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Doenças Bolhosas. Prof. Dr. Luiz Fernando Ferraz da Silva

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Academic year: 2021

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Doenças Bolhosas

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O que é uma doença bolhosa

• Acumulo de liquido no interior ou abaixo da epiderme – Clivagem entre camadas da pele

• Aspectos relevantes – Local da clivagem

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O que é uma doença bolhosa

• Subcornea – Impetigo – Infecção estafilocóccica • Intradérmica – Eczema agudo – Doenças virais

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O que é uma doença bolhosa

• Subdérmica

– Penfigóide bolhoso

– Dermatite herpetiforme – Doença da IgA linear

– Eritema multiforme – Líquen plano bolhoso – Lúpus

– Queimaduras

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Etiologia

• Inatas → Genéticas – Epidermólise bolhosa • Adquiridas – Imunomediadas

• Intra-epidermicas → Pênfigo Vulgar, foliáceo, eritematoso, etc • Subepidérmicas → Penfigóide bolhoso, IgA linear, dermatite

herpetiforme – Queimaduras – Alergias

– Inflamatórias → Lupus e reações medicamentosas – Infecciosas → Herpes, Varicela, etc

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Pênfigo

• Epidemiologia – 40 a 60 anos

– 0,5 a 3,2 casos por 100.000 habitantes • Fisiopatologia

– Produção de anticorpos anti-desmogleína 1 e 3 • 3 no pênfigo vulgar

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Pênfigo

– Apresentação Clínica

• Pênfigo Vulgar → Pele E Mucosa oral – 80% dos casos de Pênfigo

– Vesículas flácidas

– Rompem facilmente → lesões dolorosas

– Geralmente inicia na mucosa oral e pode persistir por até meses antes da lesão em pele

– Localização: tronco, áreas flexoras e couro cabeludo

– Sinal de Nikolsky – pressão de cisalhamento gera novas bolhas!

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Pênfigo

– Apresentação Clínica

• Pênfigo Foliáceo (Fogo selvagem) → Pele – Vesículas rompem ainda mais fácil

– Erosões com escamas e crostas finas

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Pênfigo

– Apresentação Clínica

• Pênfigo Vegetante → Pele – Placas vegetantes em dobras

• Axila, Inguinal, Peri-anal e dobras da face – Menos bolhas!

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Pênfigo

– Apresentação Clínica

• Pênfigo Paraneoplásico → Mucosas e Pele – Associação com Linfoma não Hodgkin e LLC – Diferencial importante do PV

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Penfigo

– Diagnóstico

• Avaliação clínica é crucial!

• Biópsia da pele na área PERILESIONAL – nunca na bolha! – HE

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Pênfigo

– Diagnósticos Diferenciais

• Penfigóide bolhoso

• Dermatite herpetiforme • Impetigo bolhoso

• Para as lesões orais – Afta

– Herpes

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Tratamento

• Esteróide sistêmico

– Prednisolona 2 a 3 mg/kg ➔ até parar de formar novas bolhas • Terapia imunossupressiva associada

– Azatioprina – Metrotrexate – Ciclofosfamida

• Imunoglobulina intravenosa • Rituximab – Anti-CD20

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Complicações

• Efeitos colaterais do tratamento • Infecção pela perda de barreira

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Penfigóide Bolhoso

– Aspectos Gerais

• Também tem componente auto-imune • Mais comum que o Pênfigo

• Envolvimento de mucosas é raro • Mais comum em idosos

• A diferença é que os anticorpos ligam-se à Membrana Basal e afetam a Junção dermo-epidérmica

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Penfigóide Bolhoso

– Fisiopatologia

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Penfigóide Bolhoso

– Fisiopatologia

• Deposição de anticorpos na membrana basal – Ativação do complemento → Inflamação

– Eosinófilos e suas enzimas → separação dermo-epidérmica – Além de: edema, vasodilatação, etc...

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Penfigóide Bolhoso

– Apresentação Clínica

• Vesículas firmes → muitas vezes íntegras

– Comum em áreas de flexão (interior da coxa, interior do antebraço, axila, abdome inferior

– Prurido é mais comum que dor! – A base das bolhas é eritematosa – Nikolsky Negativo

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Penfigóide Bolhoso

– Apresentação Clínica

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Penfigóide Bolhoso

– Diagnóstico

• Avaliação clínica é crucial – Característica da bolha

• Biópsia da pele na área PERILESIONAL – nunca na bolha! – HE

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Penfigóide Bolhoso

– Diagnósticos Diferenciais

• Epidermólise bolhosa • Dermatite herpetiforme • Pênfigo vulgar

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Penfigóide Bolhoso

– Diagnósticos Diferenciais

Pênfigo

• Idade media 40 a 60

• Agudo e não pruriginoso (+ dor) • Tronco, áreas de dobras e couro

cabeludo

• Lesão oral é comum

• Bolha superficial e flácidaIgG contra proteinas

intercelulares

Com acantólise

Penfigóide Bolhoso

• Idosos

• Crônico e pruriginoso • Não em áreas de dobras • Lesão oral é rara

• Bolha tensa e sanguinolenta • IgG contra proteinas na MB

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Tratamento

• Esteroide sistêmico

– Prednisolona 40 a 60 mg/dia ➔ até parar de formar novas bolhas

– Tópico em casos leves ou recorrência local • Terapia imunossupressiva associada

– Só em casos especiais e graves! • Média de tratamento – 2 a 3 anos

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Dermatite Herpetiforme

– Aspectos Gerais

• Lesões pápulo-vesiculares crônicas – SUBEPIDÉRMICAS

– Intensamente pruriginosas – Superfícies EXTENSORAS

– Qualquer idade – incluindo crianças – maior entre 20 e 40 anos

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Dermatite Herpetiforme

– Fisiopatologia

• Relação com doença celíaca → intolerância ao Gluten • Deposição de IgA → Disparo da resposta inflamatória

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Dermatite Herpetiforme

– Apresentação Clínica

• Vesículas firmes → muitas vezes íntegras – Intensamente pruriginosas

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Dermatite Herpetiforme

– Diagnóstico

• Avaliação clínica é crucial – História de intolerância ao gluten • Biópsia da pele!

– HE ➔ Neutrófilos!

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Dermatite Herpetiforme

– Diagnósticos Diferenciais

• Escabiose

• Eczema escoriado • Picada de Inseto • Neurodermatite

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Dermatite Herpetiforme

– Tratamento

• Restrição ao Gluten

• Dapsona ou Sulfapiridina

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Necrose Epidérmica Tóxica

– D. de Lyell

• Causas

– Reação à droga

• Sulfonamidas, barbitúricos, carbamazepina, alopurino’l – Doença do Enxerto versus hospedeiro

– AIDS

• Manifestações

– Pele avermelhada e muito dolorosa – Nikolski Positivo

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Necrose Epidérmica Tóxica

– D. de Lyell

• Evolução

– Cessa com a retirada da droga

• Há regeneração ➔ a partir dos folículos • IMPORTANTE

– É uma EMERGENCIA dermatológica → pode ser fatal • Desidratação

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Necrose Epidérmica Tóxica

– D. de Lyell

• Diagnóstico Diferencial

– Síndrome da pele escaldada → estafilococos – Síndrome de Steven-Johnson

• Tratamento

– Retirada do agente estimulador – Sintomáticos

– Plasfamerese

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Referências

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