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RELATÓRIO DE GESTÃO AVONPREV

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO DE GESTÃO

AVONPREV

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Nos EUA, o Federal Reserve (Fed) reconheceu que a normalização de seu balanço começará em breve. Em sua última reunião de política monetária, o Fed manteve a taxa básica de juros entre 1,00% e 1,25% ao ano, conforme esperado. E indicou que a redução do seu balanço patrimonial se dará relativamente em breve desde que a economia evolua em linha com suas projeções. O PIB dos EUA avançou 2,6% em termos anualizados no segundo trimestre, após alta de 1,2% nos três meses anteriores e contando com maior contribuição do consumo das famílias no período.

Na Europa, o Banco Central (BCE) manteve inalterada a política monetária e o discurso de cautela a respeito da revisão do pacote de estímulos. Acreditamos que em setembro o BCE anunciará a continuidade dos estímulos na região, porém, as compras mensais a partir de janeiro devem ser reduzidas de €60 bilhões para €40 bilhões.

Na China, o PIB do segundo trimestre avançou 6,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, mantendo assim o ritmo de expansão do primeiro trimestre. O resultado ficou ligeiramente acima da expectativa do mercado. O bom desempenho da economia chinesa no primeiro semestre coloca um viés de alta na nossa projeção para o ano, atualmente em 6,5%. No Brasil, o Copom decidiu reduzir em 100 pontos base a taxa Selic, levando-a para 9,25%, e ressalvou que o ritmo adicional de flexibilização continuará dependente das condições econômicas. No comunicado após a decisão, a autoridade admitiu que os impactos da maior incerteza política sobre a atividade econômica e a inflação doméstica têm se mostrado limitados até o momento e, além disso, o cenário externo permanece favorável. Sobre as projeções oficiais, o cenário de mercado — simulado com a taxa básica de juros em 8,00% —, aponta para 3,6% e 4,3% para o IPCA deste ano e do próximo, respectivament. Nesse contexto, avaliamos que tanto a dinâmica da atividade como o balanço de riscos para a inflação nos próximos trimestres validarão uma queda adicional de 100 pontos base na próxima reunião, seguida por ajustes de 50 p.b. e -25 p.b. nas reuniões seguintes, levando a taxa Selic para 7,50% ao fim deste ano.

Na Renda Fixa, o FI Target rendeu 0,91% o equivalente a 114% do CDI (0,80%). O FI Avonprev apresentou retorno de 2,49%, acima do seu benchmark IMA-Geral que rendeu 2,34% no mês. As taxas dos contratos futuros de juro registraram a maior queda mensal desde janeiro e os ativos pré-fixados apresentaram retornos excepcionais em julho. Já os ativos indexados à inflação, após alguns meses de retornos abaixo do CDI ou até negativos, obtiveram ganhos igualmente elevados. A queda nas taxas reais curtas e médias foi ainda maior que as nominais, por conta da alta da inflação implícita decorrente da expectativa de aumento nos preços da gasolina e energia elétrica. A taxa do Jan/19 encerrou julho em 8,11% vs 8,89% em junho. A taxa do Jan/20 encerrou julho em 8,72% vs 9,52% em junho. A taxa do Jan/21 encerrou julho em 9,30% vs 10,06% em junho. E a taxa da NTN-B 2022 encerrou julho em 4,79% vs 5,58% em junho. Em ambos os casos, em níveis inferiores aos pré-vazamento da JBS. Como resultado obtivemos ganhos através das posições aplicadas em ativos pré-fixados e indexados à inflação.

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Na Renda Variável o índice IBrX teve retorno expressivo de +4,91%, acumulando valorização de +10,59% no ano. O fundo FIA IBrX Alpha apresentou rentabilidade de 5,43%, no mês de julho, e acumula 10,12% no ano. O investidor estrangeiro aumentou sua exposição em ações brasileiras em R$ 3,1 bilhões no mês, aumentando o saldo positivo para R$ 8,0 bilhões no ano. O investidor institucional local reduziu sua exposição em R$ 1,0 bilhão no mês, aumentando o saldo negativo no ano para R$ 2,0 bilhões.

Os destaques positivos do mês foram nossa seletividade combinada com o overweight nos setores de Varejo e Saúde, além da seletividade no setor de Serviços Financeiros. Os negativos foram nossa seletividade no setor de Educação e Serviços Públicos.

O resultado de julho foi positivamente impactado pela estratégia de concentrar nossas posições em empresas com capacidade de se beneficiar da continuidade dos cortes na SELIC e de entregar resultados em um cenário de recuperação gradual da economia, onde podemos destacar Arezzo ON, BM&F Bovespa ON, CVC ON, Energisa e Localiza ON.

Nossa estratégia de intensificar a seletividade nos portfolios, privilegiando empresas com

resultados resilientes e caracterizadas por se beneficiar da queda da taxa de juros, proporcionou e, acreditamos que continuará proporcionando resultados positivos.

Investimentos no exterior: A robustez do crescimento global tem surpreendido positivamente em

2017, de forma que projetamos o PIB global crescendo 3,5% este ano. Apesar dos sinais positivos e a expansão sincronizada das economias globais, os mercados internacionais vivem um ambiente “morno” refletido, por exemplo, em taxas de inflação bem comportadas e (ainda) sem causar pressões sobre as principais economias do mundo.

Apesar da aparente calmaria dos mercados, deve-se ter anotado alguns pontos de atenção para os próximos trimestres: 1) desconforto quanto aos níveis das bolsas globais próximos aos máximos históricos; 2) atuação do Fed no processo de aperto monetário e de redução do seu balanço (impacto relevante nos mercados de um montante total superior a US$ 4 trilhões em títulos); 3) a China como um risco potencial em função da alta alavancagem das províncias e empresas estatais locais o que poderia culminar em desvalorização mais acentuada da moeda; 4) o mercado financeiro chinês, por outro lado, conectado e se expandindo nos mercados

internacionais de bonds e de equities (inclusão das A-Shares no MSCI Emerging Markets em 2018); 4) instabilidade do preço do petróleo; 5) e novas surpresas nos campos político e geopolítico.

Neste mês, o MSCI AC World fechou em -3,1% em reais; os mercados desenvolvidos registraram retornos de -3,5% em reais, enquanto os mercados emergentes obtiveram rentabilidade de -0,1% em reais. A valorização do Real frente às moedas globais teve impacto importante no mês (o Real se valorizou em -5,8% em relação ao dólar).

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Estados Unidos: no mês, a bolsa americana registrou queda de -3,8% em reais devido a efeito

cambial. Os dados econômicos continuam indicando expansão guiada por consumo doméstico, confiança em alta, mercado de trabalho aquecido e, mesmo assim, uma inflação bem

comportada, o que abre espaço para novas altas de juros pelo Fed. Por outro lado, o mercado financeiro não coloca estas altas de juros em suas estimativas de curva de juros, e ainda

demonstra pessimismo na capacidade de aprovação das reformas do governo Trump, o que deve colocar pressão sobre o próprio presidente e seu partido republicano. No mercado de ações, apesar de dúvidas quanto ao cenário político e econômico, permanecemos construtivos em um cenário doméstico: 1) o aperto monetário tende a fortalecer o dólar; 2) perspectiva de impulso econômico na área de infraestrutura; 3) consumo suportado pelo mercado de trabalho e

promessa de corte de impostos; 4) repatriação de recursos e menores impostos para as empresas americanas; 5) alerta de inflação mais alta, porém para um prazo mais longo. No

acompanhamento setorial, os setores de Tecnologia e de Energia foram os destaques positivos no mês, e por outro lado, um desempenho mais fraco dos setores Industrial e de Consumo Básico.

Europa: neste mês, as bolsas europeias apresentaram uma rentabilidade de -2,9% em reais no

mês. Do lado da economia, os dados de atividade, em especial da indústria, confirmam o

movimento gradual e consistente de recuperação; e o Banco Central Europeu permanece com sua política pautada em juros baixos e estímulos monetários, mas já sinaliza uma redução do ritmo dos estímulos para 2018. Os setores europeus de destaque no mês foram: do lado positivo, os setores Financeiro e de Materiais Básicos; e, do lado negativo, desempenhos mais fracos nos setores Industrial e de Consumo Básico.

Japão: no mês, o MSCI Japan registrou -3,8% em reais, retorno abaixo do desempenho médio das

small caps de -2,8%. Dados de atividade continuam saindo melhores que o esperado e reduzem a pressão sobre o Banco Central do Japão para a adoção de novas medidas de estímulo. Meses atrás, o BoJ havia feito uma reavaliação de seu programa monetário mudando seu foco da política de juros negativos para um maior controle sobre a curva de juros ao estabelecer a meta de

manter a taxa de 10 anos em 0%, além do objetivo de inflacionar a economia. Por outro lado, o governo japonês, com objetivo de reanimar a economia, voltou-se para estímulos fiscais

englobando gastos em infraestrutura e incentivos à atividade doméstica no montante total de 28 trilhões de ienes (aprox. US$270 bilhões). Este pacote deve favorecer o segmento doméstico de infraestrutura e, em especial, empresas small caps (industriais, serviços, etc.) serão beneficiadas em geral.

Ásia ex-Japão: as bolsas da região apresentaram um forte desempenho no mês de -0,9% em

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América Latina: neste mês, a América Latina apresentou o melhor retorno regional de +2,1% em

reais desta vez puxado pelo Brasil (em especial, devido à valorização do Real). No entanto, a situação política brasileira continua delicada apesar de vitórias recentes do presidente Temer. Os próximos passos das operações da Lava-Jato e as decisões do Supremo Tribunal Federal vão definir a capacidade de governo do presidente e, consequentemente, a continuidade das reformas estruturais na economia brasileira.

A Carteira Conservadora rendeu 1,64% no mês, acima da meta de 0,37% e acumulou no ano retorno de 8,09%.

A Carteira Moderada rendeu 2,09% no mês, acima da meta de 0,37% e acumulou no ano retorno de 8,49%.

A Carteira Agressiva rendeu 2,32% no mês, acima da meta de 0,37% e acumulou no ano retorno de 8,58%.

A Carteira Agressiva II rendeu 2,49% no mês, acima da meta de 0,37% e acumulou no ano retorno de 8,19%.

A Carteira Agressiva III rendeu 2,66% no mês, acima da meta de 0,37% e acumulou no ano retorno de 9,43%.

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