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INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA JURÍDICA

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Academic year: 2021

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INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA

JURÍDICA

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O que é Psicologia Jurídica?

 É um campo de investigação/ação do psicólogo

especializado, cujo objeto de estudo é o comportamento dos atores do fato jurídico, no âmbito do Direito, da Lei e da Justiça (Jesus, 2001).

 Especialidade que desenvolve um grande e

específico campo de relações entre o mundo do Direito e da Psicologia, nos aspectos teóricos, explicativos e de pesquisa, aplicação, avaliação e tratamento ( Colégio Oficial de Psicólogos, 1997).

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Psicologia Jurídica - Histórico

Antecedentes:

 O sentimento jurídico do estabelecimento de

normas para o convívio comum conforme às regras e normas de conduta.

 Hausen (1792): A necessidade de

conhecimento psicológico para julgar os delitos.

 Schaumann (1792): A idéia de uma Psicologia

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Psicologia Jurídica - Histórico

 Munch (1799): Influência da Psicologia

Criminal sobre um Sistema de Direito Penal.

 Hoffbauer (1808): A Psicologia e suas

principais aplicações à administração da Justiça.

 Em 1835 surgiu o Manual Sistemático de

Psicologia Judicial.

 No final do séc. XIX o Direito se aproxima

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Psicologia Jurídica - Histórico

Mead (1917) publica The Psychology of Punitive

Justice.

 Laswell (1956): os juízes não são tão livres em

suas decisões, sendo influenciados por componentes inconscientes.

 Na virada para o séc. XX a aproximação da

Psicologia com a Fisiologia produz obras como: Psicopatologia Judicial e Psicologia

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Psicologia Jurídica - Histórico

 Lombroso (1876) transformou a Psicologia

Criminal em Psicopatologia criminal, defendendo a relação entre as características físicas e a criminalidade.

 Mustenberg (1907) lançou a idéia de um teste

de associação de palavras para ajudar a estabelecer a culpabilidade ou a inocência de acusados.

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Psicologia Jurídica - Histórico

 Campos de investigação: sistemas de interrogatórios,

os tipos de fatos delitivos, a detecção de falsos testemunhos, as amnésias simuladas, os testemunhos de crianças.

 Exames psicológicos legais, sistemas de justiça

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Psicologia Jurídica - Histórico

Na década de 50 o Psicólogo Forense é incorporado no sistema, como aquele que

testifica utilizando os conhecimentos da Psicologia nos Tribunais.

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Grandes Articulações da PSI e do JUR

1. Avaliação da fidedignidade dos testemunhos

estudos sobre memória, sensação e percepção

aperfeiçoamento de métodos de exame e instrumentos de medida

2. Perícia psiquiátrica (psicodiagnóstico: dados matematicamente

comprováveis para orientação dos operadores dos direito)

3. A partir de 90: Varas de Família, Juizados da Infância e da

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Psicologia Jurídica - Histórico

 Os juristas utilizam os conhecimentos da Psicologia para:

Traduzir os conceitos abstratos das leis em termos empíricos, operacionais.

Apresentar, por meio de seus conceitos e técnicas, a realidade psicológica e social das decisões da justiça.

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Objetivos da Psicologia na área Jurídica

1. Discutir, analisar e informar os profissionais

sobre a prática da Psicologia Jurídica no Brasil em suas diversas aplicações:

- Nos sistemas de justiça (Penal, Cível, Família e

Sucessões e Infância e Juventude);

- No sistema prisional (prisões, hospital de

Custódia, serviço de acompanhamento aos egressos);

- No sistema de atendimento à criança, ao

adolescente e à família (Conselhos Municipais de Direitos da criança e do adolescente,

Conselhos Tutelares, Febem, SOS Criança, Abrigos);

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2. Refletir e orientar sobre o uso de

instrumentos de avaliação psicológica nas diversas situações judiciais e institucionais (abrangência, limites e implicações éticas e sociais);

3. Instrumentalizar os psicólogos para

elaboração de laudos, relatórios e pareceres considerando as implicações sociais

decorrentes da finalidade do uso destes documentos no âmbito jurídico;

4. Oferecer subsídios teóricos práticos para

atuação interdisciplinar, crítica,

comprometida com os direitos humanos e com a construção social da cidadania.

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As psicologias aplicadas à Justiça

Psicologia Forense Criminologia

Psicologia Penitenciária

Psicologia Judicial (juízes, jurados e testemunhas)

Psicologia Policial e Militar Mediação Familiar

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Funções do Psicólogo Jurídico

 Avaliação e diagnóstico;

 Assessoramento como perito a órgãos

judiciais;

 Intervenção: planejamento e realização de

programas de prevenção, tratamento, reabilitação e integração de atores jurídicos na comunidade, no meio penitenciário – individualmente ou em grupo.

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 Formação e educação: seleção e treinamentos de

profissionais do sistema legal;

 Comunicação: planejamento de campanhas de

prevenção social contra a criminalidade;

 Pesquisa;

 Vitimologia: pesquisa e atendimento às vítimas de

violência;

 Mediação: apresentar soluções negociadas para

conflitos como alternativa à via legal, como meio de reduzir os danos emocionais dos envolvidos.

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Psicologia e mercado

a área da psicologia jurídica desponta com um mercado de trabalho promissor, carente por absorver profissionais graduados devidamente

capacitados.

O psicólogo poderá atuar nos âmbitos cível e criminal, realizando intervenções em perícias

criminais, em varas de família e conflitos de casais, acompanhamento de cumprimento de penas alternativas e medidas socioeducativas,

trabalho em ONGs em projetos sobre a violência e criminalidade, entre outros

Referências

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