• Nenhum resultado encontrado

IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO AMBIENTAL EM ÁREAS CLASSIFICADAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO AMBIENTAL EM ÁREAS CLASSIFICADAS"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

_________________________________________ISSN 1983-4209 – Volume 09 – Número 04 – 2013

1 Graduada em farmácia, Faculdades Nilton Paiva, Belo Horizonte – MG, Brasil. Especialista em atenção farmacêutica, mestranda em biotecnologia- Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brasil.

meryxavier@yahoo.com.br; 2 Graduada em farmácia, Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros – MG, Brasil.

ninemedeiros@hotmail.com;3 Graduada em farmácia, Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros –MG, Brasil.

ninesheila@hotmail.com; 4Graduado em farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.

Mestre e doutor em biologia molecular. Docente do curso de mestrado em biotecnologia, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros- MG, Brasil. mauroxavier_mxav@yahoo.com.br. 5Graduada em ciências biológicas, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis-GO. Doutora em biologia molecular. Docente do curso de mestrado em biotecnologia, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros- MG, Brasil. ericsson_aerc@unimontes.com.br.

IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO AMBIENTAL EM ÁREAS CLASSIFICADAS

Meryele Patrícia Xavier1, Aline Aparecida Rodrigues Medeiros Vieira2, Aline Sheila Souza Silva3, Mauro Aparecido de Sousa Xavier4, Alessandra Rejane Ericsson de Oliveira Xavier5

RESUMO: O monitoramento microbiológico no ambiente de produção de produtos estéreis é atividade regulamentada em normas. Os resultados deste monitoramento indicam as condições microbiológicas durante a sua produção e são significantes na decisão de aprovação e liberação do produto para o mercado. Nas salas limpas, a concentração de partículas em suspensão no ar é controlada, para minimizar a introdução, geração e retenção de partículas naquele ambiente. O monitoramento do ar pode ser realizado por amostragem passiva ou ativa. O monitoramento de pessoal em salas limpas é realizado por amostragem de luvas e roupas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema monitoramento ambiental e de pessoal em áreas classificadas. Para tal foi realizada uma busca sobre o tema em questão, em fontes secundárias de livros, artigos científicos e sítios de agências regulatórias nacionais e internacionais. Os descritores utilizados foram “monitoramento ambiental de áreas classificadas e salas limpas”. Um total de 25 documentos foi explorado, dos quais 17 documentos acadêmicos e oito documentos regulatórios que atenderam aos critérios estabelecidos na pesquisa. Os autores dos documentos aqui pesquisados enfatizaram a importância da instituição e avaliação dos programas de monitoramento ambiental devendo estes estar em conformidade com padrões regulatórios nacionais e internacionais. As pessoas (recursos humanos) mostraram ser a principal fonte de contaminações em um ambiente estéril, sendo necessários treinamentos, além de uma sanitização eficiente da área. Programas de Monitoramento Ambiental dentre outros, são importantes e necessários para garantir a qualidade do produto estéril.

Unitermos: Monitoramento ambiental, salas limpas, partículas viáveis e não viáveis.

ENVIRONMENTAL MONITORING OF CLASSIFIED AREAS AND ITS IMPORTANCE

ABSTRACT: Environmental microbiological monitoring is carried out during production of sterile products and it is regulated by rules and laws. The result of the environmental monitoring indicates the microbiological conditions and it has significant role in the decision to approve and release the

(2)

2 product to market. In the clean room, the concentration of particulate in the air is controlled to minimize the introduction, generation and retention of particles into the environment. The air monitoring can be carried out by active or passive sampling. The personnel monitoring in clean rooms is done by sampling of gloves and clothing. The aim of this study was to conduct a literature review on the topic of personnel and environmental monitoring in classified areas. Then, the search was conducted on the interested topic using secondary sources of books, scientific articles and sites of national and international regulatory agencies. The used keywords "environmental monitoring of classified areas and clean rooms" resulted in 25 documents, divided in 17 academic articles and eight regulatory papers that met the established criteria. The common topic among all documents was the importance of the implementation and evaluation of environmental monitoring programs which must be in accordance with national and international regulatory standards. The personnel was considered to be the major source of contamination in a sterile environment, then training and an effective are sanitization were required. Environmental Monitoring Programs among others are important and needed to ensure the quality of the sterile product.

Uniterms: Environmental monitoring, clean rooms, viable and non-viable particles.

INTRODUÇÃO

A indústria farmacêutica busca fabricar e oferecer produtos com a qualidade exigida. Por isso, os medicamentos de administração parenteral, oftálmicos e alguns correlatos, exigem a esterilidade (Amaral, 2004). O monitoramento e o controle microbiológico em salas limpas e demais áreas criticas do processo de produção de medicamentos fazem parte da garantia da qualidade nas indústrias farmacêuticas mundiais. Os principais cuidados estão no controle das partículas suspensas no ar. No processo de produção de medicamentos parenterais, partículas indesejáveis podem infectar o produto e acabar injetadas na corrente sanguínea do paciente (Couto, 2011).

A fabricação de produtos seja de uso humano ou veterinário, principalmente medicamentos, qualquer falha que possa surgir implica em sérios prejuízos ao nome da indústria e à saúde dos consumidores. O monitoramento ambiental é um conjunto de medidas que garantem a qualidade do ambiente onde são fabricados os medicamentos com os padrões de qualidade exigidos. Estas medidas vão desde o controle do ar que circula na área limpa, utensílios e materiais que interagem com a fabricação do medicamento até os operadores que participam de todo o processo (Brasil, 2003). A limpeza das áreas de trabalho numa indústria farmacêutica faz parte das operações essenciais no processo de produção de um produto farmacêutico (Cozzolino, 2002).

Brasil (2010a) determina que a produção de preparados estéreis deva ser feita em áreas limpas. As áreas devem ser mantidas dentro de padrões de limpeza determinados e, devem conter sistemas de ventilação que utilizem filtros de eficiência comprovada. As indústrias estabelecem limites de alerta e de ação para a detecção de contaminação microbiológica, e para o monitoramento de tendência da qualidade do ar nas suas instalações. Os limites são expressos em unidades formadoras de colônia (UFC), sendo que os limites adotados levam em consideração o grau de limpeza da sala. Para aquelas classificadas como “A”, onde estão localizadas zonas de alto risco operacional e são realizados envases e conexões assépticas, o limite de UFC por metro cúbico nas amostras de ar deve ser menor que um (1); em ambientes com grau “B”, que circundam as de grau

“A”, para preparações e envases assépticos, esse número pode chegar a 10; e nas áreas limpas onde são realizadas etapas menos criticas da fabricação de produtos estéreis os limites podem atingir 100 UFC/m3 (grau C) e 200 UFC/m3 (grau D).

A qualidade do produto e o atendimento às exigências legais são determinados pela excelência no cumprimento das Boas Práticas de Fabricação (BPF), que são aplicáveis a todas as operações envolvidas na fabricação do medicamento e devem ser passíveis de atualização a fim de

(3)

3 acompanhar a evolução de novas tecnologias (Brasil, 2010a). A fabricação de medicamentos com um padrão definido de qualidade é necessário para o seguimento de diretrizes e o cumprimento das BPF, que requer uma unidade fabril provida de área limpa e cujo controle ambiental é definido em termos de contaminação por partículas viáveis e não viáveis (Eudralex, 2008).

Sala limpa é a sala na qual a concentração de partículas em suspensão no ar é controlada, para minimizar a introdução, geração e retenção de partículas dentro da sala (Eudralex, 2008). O monitoramento do ar pode ser realizado por amostragem passiva ou ativa. O teste passivo consiste na exposição ao ar de placas com meio de cultura, enquanto que na amostragem ativa o ensaio é feito pela passagem de um determinado volume de ar por placas contendo meio de cultura apropriado. Para o monitoramento de superfícies são empregadas placas Rodac cujo tempo de contato com a superfície deve ser padronizado, ou ainda a utilização de swabs, que é a técnica mais adequada para amostragem de superfícies irregulares. São avaliados pisos, paredes e superfícies de equipamentos, preferencialmente aqueles próximos às áreas de maior exposição do produto e áreas adjacentes (Estados Unidos, 2012)

O controle da contaminação microbiana associada com as pessoas é um dos elementos mais importantes do programa de controle ambiental, pode ocorrer a partir da disseminação de microrganismos por indivíduos, particularmente aqueles com infecções ativas e, portanto, apenas indivíduos saudáveis devem ser autorizados a acessar ambientes controlados. A boa higiene pessoal, atenção cuidadosa nos procedimentos, e funcionários apropriadamente paramentados, é de grande importância para a manutenção da integridade dos ambientes controlados.

Por se tratar de um tema de grande relevância na indústria farmacêutica, já que a apresentação de qualquer microrganismo vivo pode causar prejuízos potencialmente sérios ao paciente, essa revisão teve por objetivo pesquisar o monitoramento ambiental e de pessoal em áreas classificadas em artigos de revisão e originais ao tema abordado em sítios de agências regulatórias e bancos de dados disponíveis na internet.

Metodologia

Trata se de uma revisão de literatura objetivando fornecer uma compreensão mais detalhada sobre o monitoramento ambiental de áreas classificadas.

Os sujeitos da pesquisa foram os principais trabalhos científicos e documentos regulatórios publicados nos últimos dezesseis anos (1997 a 2013) sobre o monitoramento ambiental de áreas classificadas. Foi realizada a busca sobre o tema em questão, em fontes secundárias de livros e em dados eletrônicos, dentro os quais LILACS, SciELO e Pubmed, sociedade brasileira de controle de contaminações (SBCC) e sítios de agências regulatórias nacionais e internacionais.

Foram encontrados um total de 25 publicações sendo desconsideradas aquelas que não se relacionaram com o objetivo desse trabalho. Os critérios estabelecidos para inclusão foram: artigos de pesquisas quantitativas e qualitativas, boletins técnicos e documentos regulatórios publicados entre os anos de 1997 a 2013 disponibilizados eletronicamente sobre o tema o monitoramento ambiental de áreas classificadas. Os descritores utilizados na busca dos sujeitos da pesquisa foram os seguintes em português e inglês: monitoramento ambiental de áreas classificadas e salas limpas.

Resultados e Discussão

Um número limitado de artigos científicos sobre o tema monitoramento ambientais de áreas classificadas foi encontrado. Utescher et al (2007) discutem a escassez de publicações com esse tema, uma vez que embora sejam estabelecidos em instituições, poucos resultados sobre monitoramento ambiental (MA) em áreas classificadas são divulgados. Além disso, poucos artigos publicados possuem acesso livre. Documentos regulatórios nacionais e internacionais foram aqui pesquisados e comparados.

(4)

4 Avanços importantes no que diz respeito à busca pela qualidade total ocorreram nos últimos anos, tornando-se, portanto, indispensável conhecer todas as fases de um processo produtivo. No âmbito farmacêutico, seja para a fabricação de produtos de uso humano ou veterinário, mais precisamente quando se trata de medicamentos, qualquer falha que possa surgir implica em sérios prejuízos ao nome da indústria e à saúde dos consumidores (Pereira, 2009).

Desta forma, a produção de medicamentos tem sido aperfeiçoada com o passar dos anos, nos diferentes aspectos. Itens inerentes à aprovação dos procedimentos abrangem a certificação de ambientes, validação de processos, objetivando sempre a obtenção de produtos que atendam à especificação e nos quais estejam implícitos os itens de qualidade pertinentes (Abreu, 2003).

Tais itens de qualidade dos produtos são assegurados pela garantia de que o processo de fabricação é realizado segundo normas específicas para a obtenção de produtos eficientes, seguros e que satisfaçam aos anseios e necessidades do consumidor (Pereira, 2009).

Os processos farmacêuticos são altamente técnicos e operações detalhadas, que requerem pessoas especializadas e processos complexos para controlar a continuidade, reprodutibilidade e estabilidade dos diferentes sistemas, são colocadas no local para garantir a conformidade com as boas práticas de fabricação (Jimenez, 2011).

Para produtos parenterais, a esterilidade é um atributo chave para a segurança do produto (Hussong, 2012). Um grande número de produtos estéreis é fabricado por processamento asséptico, que depende da exclusão de microrganismos da linha de processamento e, portanto, a prevenção da entrada dos microrganismos em recipientes abertos durante o envase e a carga microbiana do produto e do ambiente de fabricação são fatores importantes relacionados ao nível de garantia de esterilidade destes produtos (Brasil, 2010b). A produção de produtos estéreis deve ser realizada em áreas limpas, que devem ser mantidas em um apropriado padrão de limpeza (Eudralex, 2008).

Considerando-se os processos produtivos em salas limpas, alguns fatores críticos podem influenciar a qualidade e produtividade das operações, como, por exemplo, o projeto da área física, os equipamentos, os procedimentos e os operadores. Estes fatores devem ser cuidadosamente planejados e avaliados, pois são essenciais para a manutenção da produtividade e qualidade em áreas classificadas de uma indústria farmacêutica (Pereira, 2009).

Áreas classificadas controladas – Salas limpas

De forma a não apenas controlar, mas, acima de tudo, garantir continuamente a qualidade na execução de diversas atividades industriais e de serviços, várias atividades vêm demandando sua execução em ambientes controlados (Brito 2011).

Isso não é mais uma necessidade apenas das áreas ligadas à nutrição e à saúde. Vários processos industriais, onde se requer alta precisão e garantia total da qualidade também demandam salas limpas (Brito, 2011).

Brasil (2013) define salas limpas como áreas com controle ambiental definido em termos de contaminação por partículas viáveis e não viáveis, projetada, construída e utilizada de forma a reduzir a introdução, geração e retenção de contaminantes em seu interior. Essas áreas devem ser projetadas, qualificadas e operadas de acordo com critérios rígidos de boas práticas de fabricação (BPF), incluindo desenhos, fluxos de pessoal e materiais, sistemas de tratamento de ar, utilidades, e qualificações de operadores.

Nessas salas o suprimento e a distribuição do ar, sua filtragem, os materiais de construção e procedimentos de operação visam controlar as concentrações de partículas em suspensão no ar, atendendo aos níveis apropriados de limpeza conforme definido pelo usuário e de acordo com as normas técnicas vigentes (Brito, 2011).

Um ambiente limpo que minimize os riscos de contaminação é de importância primária no ambiente de produção que requer o controle da carga microbiana no produto final, a fim de encontrar e manter a segurança e pureza do produto (Pacheco e Pinto, 2010).

As salas limpas tem se tornado requerimento essencial na produção farmacêutica. Testando a manutenção de apropriadas condições ambientais físicas e microbiológicas elas se tornam um

(5)

5 elemento integral do controle da qualidade, isso porque a validação, rotina de manutenção e o monitoramento destes sistemas são importantes para assegurar a qualidade do produto final (Almeida, 2006).

Áreas limpas para a produção de produtos estéreis são classificadas de acordo com características requeridas do ambiente. Cada operação de produção requer um apropriado nível de limpeza ambiental na condição de operação a fim de minimizar os riscos de contaminação por partículas ou contaminação microbiológica do produto (Eudralex, 2008). Diversas normas, legislações e guias de Boas Práticas de Fabricação (BPF) são normalmente utilizados para a classificação de áreas limpas. A designação da área limpa em grau A, B, C ou D está baseada na norma de Boas Práticas de Fabricação da União Européia - EU GMP - e os graus são definidos conforme descrito na Tabela 1 (Brasil, 2010a).

Tabela 1: Definição dos quatro graus de classificação das salas limpas Grau Definição da Classificação

A Zona de alto risco operacional, por exemplo, envase e conexões assépticas. Normalmente estas operações devem ser realizadas sob fluxo unidirecional. Os sistemas de fluxo unidirecional devem fornecer uma velocidade de ar homogênea de aproximadamente 0.45m/s ± 20% na posição de trabalho.

B Áreas circundantes às de grau A para preparações e envase assépticos.

C e D Áreas limpas onde são realizadas etapas menos críticas na fabricação de produtos estéreis.

Fonte: Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 17, da ANVISA, de 16 de abril de 2010 (Brasil, 2010a) A distinção dos quatro graus de salas limpas é feita de acordo com o número máximo permitido de partículas por metro cúbico (m3) de ar. Os limites para as partículas em suspensão no ar, nos estados ocupacionais “em repouso” e “em operação”, estão apresentados na Tabela 2 (Brasil, 2010a).

Cada etapa de fabricação requer uma condição ambiental apropriada "em operação" para minimizar o risco de contaminação microbiológica e por partículas do produto ou dos materiais utilizados (Brasil, 2010a).

Para alcançar as condições "em operação", as áreas devem ser desenhadas para atingir certos níveis especificados de pureza do ar na condição "em repouso". A condição "em repouso" é definida como aquela onde a instalação está finalizada, os equipamentos de produção instalados e em funcionamento, mas não existem pessoas presentes. A condição "em operação" é definida como aquela em que a área está em funcionamento para uma operação definida e com um número especificado de pessoas presentes (Brasil, 2010a).

Tabela 2: Limites para as partículas em suspensão no ar

Número máximo permitido de partículas por m3 igual ou maior que o tamanho especificado

Grau Em repouso 0.5µm 5.0 µm

Em operação 0.5µm 5.0 µm

A 3 520 20 3 520 20

B 3 520 29 352 000 2 900

C 352 000 2 900 3 520 000 29 000

D 3520 000 29 000 Não definido Não definido

Fonte: EU Guidelines to Good Manufacturing Practice Medicinal Products for Human and Veterinary Use, Annex 1- Manufactured of Medicinal Products. Novembro 2008) (Eudralex, 2008).

A classificação de limpeza do ar de salas e zonas limpas, por meio da análise de concentração de partículas em suspensão no ar, é regulada pela norma ABNT NBR ISO 14644-1 –

(6)

6 Salas limpas e ambientes controlados associados – Parte 1: classificação da limpeza do ar. Esse documento se aplica a partículas suspensas no ar dentro de um ambiente controlado, mas não pretende caracterizar a natureza viável ou não viável das partículas (Brasil, 2005; Brasil, 2010b).

Não somente a ABNT NBR ISO 14644-1, mas as Boas práticas de fabricação (RDC 17), o EU GMP, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Pharmacopoeia Americana (USP 30) estabelecem sistemas de classificação das áreas limpas. A Tabela 3 mostra uma comparação entre os diferentes sistemas de classificação de áreas limpas por meio da análise de concentração de partículas em suspensão no a (Eudralex, 2008; Brasil, 2003).

Tabela 3: Comparação entre os diferentes sistemas de classificação de áreas limpas (considerando partículas de 0,5µm ou maior) em repouso.

OMS - BPF Estados Unidos (USP 30) ABNT NBR ISSO 14644-1 EU GMP

Grau A Classe 100 ISO 4.8 Grau A

Grau B Classe 100 ISO 5 Grau B

Grau C Classe 10.000 ISO 7 Grau C

Grau D Classe 100.000 ISO 8 Grau D

Fonte: EU Guidelines to Good Manufacturing Practice Medicinal Products for Human and Veterinary Use, Annex 1- Manufactured of Medicinal Products. Novembro 2008) (Eudralex, 2008).

A indústria farmacêutica se preocupa com a contagem de partículas viáveis e, no caso de produtos injetáveis, há preocupação adicional com a contagem de partículas totais. A justificativa de que, quanto menor o número de partículas presentes em uma sala limpa, menos provável que microrganismos carreados pelo ar estejam presentes, é aceitável e norteadora no projeto, na construção e na operação de salas e zonas limpas (Brasil, 2010b). A tabela 4 indica os limites recomendados para monitoramento microbiológico de áreas limpas durante a operação de acordo com o especificado pelo EU GMP.

Tabela 4: Limites recomendados para monitoramento microbiológico de áreas limpas durante operação Limites recomendados para contaminação microbiológica

Grau Amostra de ar

UFC/m3

Placas de sedimentação (diâmetro 90 mm)

UFC/4 horas

Placas de contato (diâmetro 55 mm)

UFC/ placa

Teste de contato de luva 5 dedos

UFC/luva

A < 1 < 1 < 1 < 1

B 10 5 5 5

C 100 50 25 -

D 200 100 50 -

Fonte: EU Guidelines to Good Manufacturing Practice Medicinal Products for Human and Veterinary Use, Annex 1- Manufactured of Medicinal Products. Novembro 2008) (Eudralex, 2008)

Um compreensivo programa de monitoramento ambiental deve incluir rotina de monitoramento de partículas viáveis e não viáveis no ar (Pacheco e Pinto, 2010).

Monitoramento ambiental

O monitoramento são observações feitas por medições em acordo com um método definido e planejado para provar evidência do desempenho de uma instalação. Ele é normalmente executado durante a operação real da fábrica. Com base nestas informações podem-se detectar tendências e agir antes que ocorra prejuízo ao processo (Genebra, 2000).

O monitoramento e o controle microbiológico em salas limpas e demais áreas críticas do processo de produção de medicamentos fazem parte da rotina de garantia da qualidade nas indústrias farmacêuticas de todo o mundo. O objetivo é medir e avaliar sistematicamente a

(7)

7 quantidade de microrganismos vivos presentes nesses ambientes e orientar medidas preventivas e corretivas para eliminar possíveis focos de contaminação (Couto, 2011).

Outro objetivo de um programa de monitoramento ambiental é prover uma indicação diariamente da qualidade microbiana em um ambiente de produção farmacêutica e justificar a liberação dos produtos (Hertroys, Vught, Donk, 1997). Além disso, o programa de monitoramento permite ser avisado, em tempo, de inconvenientes tendências nas áreas de produção que eventualmente influenciarão adversamente a qualidade dos produtos (Eudralex, 2008).

O monitoramento do ambiente para partículas não viáveis e microrganismos é importante porque ambos são necessários para alcançar as exigências relativas ao material particulado e a esterilidade estabelecida para os produtos (Brasil, 2010b).

O objetivo pretendido com o programa de monitoramento ambiental é obter estimativas representativas da carga microbiana do ambiente e, uma vez compilados e analisados, quaisquer tendências devem ser avaliadas por pessoas treinadas. É importante rever resultados ambientais com base em frequência especificada, bem como rever resultados por períodos prolongados para determinar se há tendências presentes. Tendências podem ser visualizadas por meio de quadros de controle estatístico que incluem níveis de alerta e de ação. O controle microbiológico de ambientes controlados, também, pode ser avaliado com base nos dados de tendência. Relatórios ou resumos periódicos devem ser emitidos para alertar o responsável pela área (Brasil, 2010b).

Brasil (2013) enfatiza que o monitoramento ambiental (MA) cuidadosamente planejado e executado pode fornecer uma maior garantia de qualidade de um produto, principalmente quando este e fabricado por processo asséptico. No entanto, ressalta que a avaliação dos dados de controle ambiental é apenas uma de uma serie de medidas utilizadas para indicar o estado do controle de um processo de fabricação.

O monitoramento ambiental é considerado uma ferramenta adequada para se avaliar a eficácia das medidas de contaminação e identificação de ameaças específicas para a qualidade e segurança dos produtos fabricados. Assim, os resultados do MA devem ser considerados pra a decisão de se aprovar ou reprovar um lote. O MA fornece dados do perfil microbiano existente nas áreas limpas e dados que permitem identificar novas tendências de contagens microbianas e crescimento de uma microflora dentro das salas limpas ou ambientes controlados (Brasil, 2013).

Os resultados obtidos com o MA fornecem informações sobre a construção física da sala, o desempenho do sistema AVAC, procedimentos de parametrização e limpeza dos operadores, equipamentos e as operações de limpeza (Brasil, 2013).

Programas de monitoramento microbiológicos em ambientes controlados devem avaliar a eficácia dos procedimentos de limpeza e sanitização e das pessoas que os executam. O monitoramento microbiológico, independentemente do grau de sofisticação, não e capaz de identificar e quantificar todos os contaminantes microbianos presentes nesses ambientes controlados. No entanto, o monitoramento de rotina deve fornecer informações suficientes para determinar que o ambiente controlado esta operando dentro de um estado de adequado (Brasil, 2013).

Amostragem do ar

A amostragem do ar é a primeira técnica de monitoramento usada para determinar a qualidade do ambiente. Com o conhecimento da quantidade e tipos de microrganismos no ar e sabendo-se o que estava acontecendo na área no momento em que o teste foi realizado, pode-se avaliar o efeito potencial dos microrganismos terem sido transportados pelo ar (Oliveira, 2010).

O monitoramento microbiológico do ar de ambientes de salas limpas pode ser realizado usando dois métodos básicos geralmente referenciados como monitoramento ativo e passivo do ar (Andon, 2006).

O monitoramento ativo envolve a deposição de partículas viáveis em uma placa de Petri preenchida com ágar. Geralmente o instrumento de amostragem ativa de viáveis no ar usa um vácuo para puxar um volume conhecido de ar sobre uma placa com meio de cultura. O usuário deste

(8)

8 instrumento pode selecionar um volume de amostra apropriado baseado nos requerimentos específicos de amostragem. As partículas viáveis no ar que são coletadas nas placas com ágar nutriente são incubadas a temperaturas pré-definidas para suportar o crescimento. Após o período de incubação as colônias recuperadas são contadas e registradas. O número de unidades formadoras de colônias (UFC) é expresso como número de UFC por volume de ar amostrado (Andon, 2006).

No monitoramento passivo, partículas viáveis do ar são coletadas naturalmente em placas de Petri abertas preenchidas com ágar nutriente. Este método consiste na deposição de partículas viáveis nas placas através da força da gravidade. O resultado é expresso como o número de UFC por placa por tempo (horas) expostas (Andon, 2006).

Amostragem de superfície

A amostragem de superfícies é o segundo aspecto do programa de monitoramento ambiental de viáveis e inclui amostragem de chão, paredes, máquinas, equipamentos e pessoas.

Deve-se escolher a melhor maneira para realizar estas amostragens para se obter as informações mais específicas sobre o processo (Andon, 2006).

A amostragem de superfície é realizada como parte de muitos programas para o controle de salas limpas (Rubio et al., 2010). As amostragens de superfície podem ser realizadas pela técnica de contato – amostragem realizada diretamente sobre a superfície do local desejado, principalmente nos pontos críticos, utilizando pequenas placas contendo meios de cultura sólidos apropriados, também conhecidas como placas Rodac (Replicated Organisms Detection and Counting) – e pela coleta com hastes flexíveis com pontas de algodão produzidas para esta finalidade (swabs), onde o material é semeado diretamente - ou após suspendê-lo a uma suspensão e/ou diluição – em placas de Petri ou caldos padrão (Couto, 2011).

Amostragem de pessoas

Desde que foram desenvolvidas as primeiras salas limpas, durante os anos de 1950, é sabido que as pessoas são a principal e, em muitos casos, também as mais críticas fontes de contaminantes (isto é, partículas mortas, assim como microrganismos). Ambos os tipos de partículas são de grande interesse, principalmente quando a finalidade é de proteger o trabalho executado em salas limpas (Ramstorp, 2007).

O controle da contaminação microbiana associada com as pessoas é um dos elementos mais importantes do programa de controle ambiental. A contaminação pode ocorrer a partir da disseminação de microrganismos por indivíduos, particularmente aqueles com infecções ativas e, portanto, apenas indivíduos saudáveis devem ser autorizados a acessar ambientes controlados. A boa higiene pessoal e atenção cuidadosa nos detalhes dos procedimentos de paramentação asséptica são itens importantes. Os funcionários apropriadamente paramentados devem ser cuidadosos em manter a integridade de suas luvas e aventais durante todo o período de permanência nos ambientes controlados (Brasil, 2010b).

Frequencia do Monitoramento de Rotina de Microrganismos

Brasil (2013) estabelece que quando uma área não for utilizada por curtos períodos de tempo, como por exemplo, finais de semana, o monitoramento ambiental poderá ser suspenso. No entanto, antes do início do trabalho após longa parada (semanas ou meses), deverá ser realizadas amostragens intensivas que garantam que a área ainda atenda os requisitos de limpeza previamente estabelecidos. Caso aconteçam paradas por manutenção periódica na planta, manutenção do sistema de ventilação, ou alterações significativas em funções de equipamentos ou de procedimentos, uma série de curtas amostragens repetidas deverá ser realizada (Brasil, 2013).

(9)

9 A tabela 5 mostra a frequência de monitoramento de rotina de contaminantes microbianos conforme recomendado por Brasil (2013). As empresas podem utilizar freqüências mais altas ou baixas de monitoramento com exceção em classes A e B. O monitoramento de rotina estático (em áreas sem operações) é recomendado para garantir os mesmos níveis de limpeza são mantidos quando a área não estiver em uso por curtos períodos de tempo ou para se avaliar a eficácia dos procedimentos de limpeza antes das operações (Brasil, 2013).

Tabela 5: Frequencias de monitoramento de rotina de microrganismos (em operação) Classificação Amostra de Ar

cfu/m3

Placas (diâmetro

de 90mn) cfu/4horas

Placas de contacto de

55mn) cfu/placa

Impressão de luva de 5 dedos

cfu/luva Grau A

(operações de envase asséptico)

Uma vez por turno Por todo tempo que a atividade de produção for realizada

Uma vez por turno Uma vez por turno

Grau B Diariamente Diariamente Diariamente Diariamente

Grau C Semanalmente Semanalmente Semanalmente Não se aplica Grau D Mensalmente Mensalmente Não se aplica Não se aplica Estações de fluxo

De ar

unidirecional Em áreas grau B

Uma vez por turno Uma vez por turno Uma vez por turno Uma vez por turno

Estações de fluxo

De ar

unidirecional Em áreas grau C

Semanalmente Semanalmente Semanalmente Semanalmente

Estações de fluxo

De ar

unidirecional Em áreas grau D

Mensalmente Mensalmente Mensalmente Não se aplica

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia da qualidade para sistemas de tratamento de ar e monitoramento ambiental na indústria farmacêutica (Brasil, 2013).

Limites de alerta e limites de ação

Devem ser estabelecidos limites de alerta e de ação para o monitoramento microbiológico e de partículas (Brasil, 2010a).

O nível de alerta é o nível definido pelo usuário no contexto do ambiente controlado, dando um alarme de uma variação da condição normal, que, quando excedida, deve resultar em um aumento da atenção no processo (Genebra, 2003).

O nível de ação é o nível definido pelo usuário no contexto do ambiente controlado que, quando excedido, requer imediata intervenção, incluindo investigação de causa e ação corretiva29.

Quando o nível microbiológico especificado para um ambiente controlado for excedido, revisão da documentação e investigação deve ocorrer. A investigação deve incluir a revisão da documentação de manutenção da área; da documentação de desinfecção; dos parâmetros físicos ou operacionais inerentes, tais como, mudanças na temperatura ambiental e umidade relativa e o estágio de treinamento dos funcionários envolvidos (Brasil, 2010b).

Em seguida à investigação, as ações adotadas podem incluir o reforço no treinamento das pessoas para enfatizar o controle microbiológico do ambiente; a amostragem adicional em frequência aumentada; a desinfecção adicional; os testes adicionais de produto; a identificação do

(10)

10 contaminante microbiano e sua possível fonte e a reavaliação e revalidação dos atuais procedimentos operacionais padronizados, se necessário (Brasil, 2010b).

Com base na revisão da investigação e nos resultados dos testes, o significado do nível microbiológico excedido e a aceitabilidade das operações ou produtos processados sob aquela condição podem ser definidos (Brasil, 2010b).

Conclusão

Um dos sistemas mais críticos na fabricação de produtos na indústria farmacêutica, principalmente na fabricação de produtos em que a esterilidade é requisito de qualidade, são as salas limpas. Nessas salas, a concentração de partículas viáveis e não-viáveis no ar é controlada. Vários documentos regulatórios explorados nesta revisão enfatizaram a necessidade de se realizar um controle microbiológico das diferentes classes das áreas limpas durante a operação e em repouso. O monitoramento microbiológico deve envolver, dentre outros, a avaliação da qualidade microbiológica do ar, que pode ser feito através de amostragens passivas e ativas do ar e amostragem de superfícies, dentre elas, a amostragem de pessoal. A presença de qualquer tipo de microrganismo em produtos estéreis indica a perda do controle do processo e a perda da otimização do sistema. Sendo assim, a detecção rápida e a identificação de contaminantes microbianos fornece uma importante informação para encontrar a fonte da contaminação, a implementação de ações corretivas e o conhecimento da composição da comunidade microbiana da área amostrada. Além disso, em se tratando de fármacos estéreis, os resultados do monitoramento ambiental devem ser revisados para fins de liberação do produto terminado, por isso, a detecção e a identificação dos microrganismos devem ser feitas de forma rápida e precisa, tornando o controle mais efetivo e prevenindo falhas na liberação dos lotes – que podem representar perda da credibilidade da empresa e até mesmo provocar problemas de saúde nos pacientes.

O monitoramento ambiental é um conjunto de medidas que garantem a qualidade do ambiente limpo onde são fabricados produtos e medicamentos estéreis com padrões de qualidade exigidos. Os conceitos determinados vão desde o controle do ar que circula na área limpa, utensílios e materiais que interagem com a fabricação do produto estéril até os operadores que participam de todo o processo. A produção adequada do produto deve atender as Boas Práticas de Fabricação – BPF e as Resoluções/diretrizes que devem garantir a minimizar a contaminação microbiana por meio do gerenciamento microbiológico.

Os recursos humanos (operadores/pessoal) são fontes de contaminação em áreas limpas, pois pode ocorrer a partir da disseminação de microrganismos por indivíduos, particularmente aqueles com infecções ativas, portanto apenas indivíduos saudáveis devem ser autorizados a acessar ambientes controlados. A boa higiene pessoal, atenção cuidadosa nos procedimentos e funcionários apropriadamente paramentados, é de grande importância para a manutenção da integridade das áreas limpas. Uma sanitização eficiente do espaço e o domínio das técnicas assépticas também são fundamentais para evitar contágios por microrganismos, garantindo assim um ambiente higiênico controlando deste modo, o número de partículas viáveis e não viáveis.

Referências

Abreu, C.S.; Pinto, T. J.A.; Oliveira, D.C. (2003). Áreas limpas: estudo de correlação entre partículas viáveis e não-viáveis. Rev Bras Cienc Farm., 39, nº 2: 177-184.

Almeida, R.L (2006). Cuidados que a indústria farmacêutica deve ter ao fazer a qualificação em sistemas de hvac para salas limpas. Rev Soc Bra Con Cont., Disponível em:

(11)

11 http://www.sbcc.com.br/revistas_pdfs/ed%2006/24ArtigoTecnico_CuidadosIndustriaFarm.pdf

> Acesso em: 27 Junho ou jun 2012.

Amaral, F.D.(2004) Contaminação Microbiana em Ambiente Industrial Farmacêutico. Rev Soc Bra Con Cont nº 57:32-37.

Andon, B. (2006). Active Air VS. Passive Air (Settle Plate) Monitoring in Routine Environment Monitoring Programs. PDA J Pharm Sci Tech., 60, nº 6: 350-355.

Brasil (2005). Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT: NBR ISO 14644-1: Salas limpas e ambientes controlados associados – Parte 5: Operações, Novembro 2005. Disponível em http://www.abntnet.com.br. Acesso em 17 de novembro de 2012.

Brasil (2010a). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de diretoria Colegiada- RDC n°17, de 16 de abril de 2010, que trata das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.

Brasil (2010b) Farmacopéia Brasileira, 5.ed., v. 1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Brasília: Anvisa, 2010. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/farmacopeiabrasileira/

index.htm > Acesso em: 20 jun 2012

Brasil (2013). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia da qualidade para sistemas de tratamento de ar e monitoramento ambiental na indústria farmacêutica.

Britto, J. Fernando B. (2011) Projeto básico de salas limpas – Parte 1. Rev Soc Bra Con Cont nº54, p. 46-61.

Couto, M. (2011). Monitoramento e controle microbiológico. Revista Sbcc, ed.55:10-14.

Cozzolino, V.S.Y. (2002) Validação de Processos Farmacêuticos, apostila da HSV Consultores Associados Ltda.

Estados Unidos (2012). The United States Pharmacopeia USP 24. Microbiological Evaluation of Clean Rooms and Others Controlled Environments<1116>.

Eudralex (2008) Volume 4 – EU Guidelines to Good Manufacturing Practice – Medicinal products for Human and Veterinary Use – Annex 1 – Manufacture of Sterile Medicinal Products – Fevereiro de 2008.

Genebra (2000). International Organization for Standandardization - ISO. International Norm ISO 14644: Cleanrooms and associated controlled environments – Part 2: Specifications for testing and monitoring to prove continued compliance with ISO 14644-1.

Genebra (2003). International Organization for Standardization (ISO). International Norm ISO 14698: Cleanrooms and associated controlled environments – Biocontamination control.

Hertroys, R.; Vught,P.A.M.V.; Donk,H.J.M.V (1997). Moving Towards a (Microbiological) Environmental Monitoring Programme that Can Be Used to Release Aseptically

pharmaceuticals: A Hypothesis, A Practical Programme, and Some Results. PDA J Pharm Sci Tech., 51, nº1: 52-59.

Hussong, D. (2012). Sterile Products: Advances and Challenges in Formulation, Manufacturing and Regulatory Aspects: A Regulatory Review Perspective. AAPS PharmaSciTech, 11,

nº3:.1482-1484.

(12)

12 Jimenez, L. (2011). Molecular Applications to Pharmaceutical Processes and Cleanroom

Environments. PDA J Pharm Sci Tech., 65, n.3: 242-252.

Oliveira, L.R.R. (2010) Validação de salas limpas com o monitoramento ambiental. Montes Claros, MG: Originalmente apresentada como dissertação de graduação, Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros.

Pacheco, F.L.C.;Pinto, T..J.(2010). The bacterial diversity of pharmaceutical clean rooms analyzed by the factty acid methyl ester technique. PDA J Pharm Sci Tech., v.64, nº.2:156-166.

Pereira, C.C. (2009) Identificação da microbiota presente em áreas classificadas de produção de uma indústria farmacêutica.Dissertação (Especialização) – Programa de Pós-Graduação em Microbiologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível em: < http://microbiologia.icb.ufmg.br/ monografias/127.PDF> Acesso em: 25 junho 2012.

Ramstorp, M (2007). Novo Método para Estudos Experimentais em Salas Limpas. Rev Soc Bra Con Cont.Disponível em:< http://www.sbcc.com.br/revistas_pdfs/ed%2027/27. data de acesso.

05 Aug. 2012

Rubio, S.; Mciver, D.; Behm, N.; Fisher, M.; Fleming, W.(2010). Evaluation of the

MicroWorks, Inc. Swab Sampling System (MSSSTM) for Use in Performing Quantitative Swab Sampling. PDA J Pharm Sci Tech.,v.64, nº2:167-168.

Utescher, C.L.A.; Franzolin, M.A.; Trabulsi, L.R.; Gambale, V. (2007). Microbiological monitoring of clean rooms in development of vaccines. Braz J Microbiol. 38:710-716.

Referências

Documentos relacionados

12 Bacharel em Direito pelo UniCEUB, Bacharel em Economia pela Católica/PUC-BSB, Mestre em Gestão Econômica do Meio Ambiente pela UnB, Técnica do Ministério

Fundos de Investimento não contam com a Garantia do Administrador, do Gestor, de qualquer mecanis- mo de seguro, ou, ainda, do Fundo Garantidor de Crédito – FGC..

Com este objetivo, este estudo busca contribuir no esforço de construção de um sistema de indicadores voltados para avaliar a salubridade ambiental de áreas de ocupação espontânea

A qualidade dos solos estudados foi avaliada pelo método proposto por Maia (2013) o qual leva em consideração a distribuição normal das características avaliadas cuja comparação

Diferenças na densidade e na riqueza dos indivíduos de Scarabaeinae de acordo com o período de recuperação ambiental das respectivas áreas demonstrou que seu

As lâmpadas fluorescentes são acondicionadas em baia fechada específica, na Central de Triagem, embaladas e empilhadas, para evitar a quebra. Esse resíduo tem

A.1.) na análise da viabilidade ambiental, o número de explorações classificadas como não viáveis aumenta em 90 explorações, diminuindo o número de explorações

Nora FS, Pimentel M, Zimerman LI, Saad EB - Anestesia Venosa To- tal com Infusão Alvo-Controlada de Remifentanil e Propofol para Ablação de Fibrilação Atrial.. JUSTIFICATIVA