• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 9 POLEAME, APARELHOS DE LABORAR E ACESSÓRIOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CAPÍTULO 9 POLEAME, APARELHOS DE LABORAR E ACESSÓRIOS"

Copied!
44
0
0

Texto

(1)

Prof. KOPÊ

CAPÍTULO 9

POLEAME, APARELHOS DE LABORAR E

ACESSÓRIOS

278

POLEAME

• Poleame: conjunto de todas as peças que servem para fixar ou dar retorno aos cabos do aparelho de um navio.

• Madeira ou de metal, de acordo com o material da caixa.

A ROLDANA E O EIXO SÃO SEMPRE DE METAL.

(2)

Prof. KOPÊ

• DUAS CLASSES (CADA CLASSE TERÁ TIPOS):

POLEAME SURDO: peças são formadas de um só bloco, sem

roldanas, mas dispondo de furos, ou aberturas, denominados olhos, e de um rebaixo ou cavado no seu contorno, chamado

goivado.

POLEAME DE LABORAR: caixa de madeira ou de metal, de

forma oval, dentro da qual uma roda com um goivado na periferia (roldana) pode girar livremente em torno de um eixo fixo (perno).

280

POLEAME

TIPOS DE POLEAME SURDO:

• Bigota: peça de madeira dura, com goivado no contorno e

três olhos (furos), onde gurnem os cabos.

Trabalham sempre aos pares, e nelas gurnem os

colhedores, cabos com que se pode dar tensão aos ovéns das enxárcias, brandais, estais etc.

As bigotas podem ser ferradas ou alceadas, conforme seu goivado receba ferragens ou alças de cabo para fixá-las.

(3)

Prof. KOPÊ

Observação: ENXÁRCIAS e OVÉNS

• Cap 7 – Cabos

Linha alcatroada – É mais comumente empregada para

engaiar e forrar os cabos, para tomar botões nos cabos grossos, para ovéns das enxárcias, degraus das escadas de quebra-peito, massame das embarcações miúdas ou para pear os objetos

282

Observação: ENXÁRCIAS e OVÉNS

• Cap 8 – Trabalhos do Marinheiro

Volta de fiel singela: É útil também para amarrar um cabo

fino em torno de um mais grosso, como por exemplo são os

enfrechates amarrados aos ovéns das enxárcias.

Badernas – São botões provisórios que se tomam,

geralmente com mialhar ou fio de carreta, nos tiradores das talhas, nos colhedores das enxárcias, nos brandais ou em

(4)

Prof. KOPÊ

• Cap 8 – Trabalhos do Marinheiro

Engaiar – Este trabalho é especialmente usado nos ovéns

das enxárcias, estais, brandais etc.

Amarração dos enfrechates – O modo correto de amarrar

os enfrechates aos ovéns das enxárcias é mostrado nas ilustrações. Os enfrechates levam pequena alça, a qual é amarrada aos ovéns por botão redondo esganado,

rematando por volta de fiel.

284

Observação: ENXÁRCIAS e OVÉNS

• Cap 9 – Poleame

Bigota – As bigotas trabalham sempre aos pares, e nelas

gurnem os colhedores, cabos com que se pode dar a tensão necessária aos ovéns das enxárcias, brandais, estais etc.

(5)

Prof. KOPÊ

Observação: ENXÁRCIAS e OVÉNS

• Cap 9 – Poleame

Caçoilos: ... caçoilos cilíndricos são colocados nas

enxárcias e têm, além do goivado em seu contorno, um rebaixo para se adaptar bem aos cabos onde são fixados; eles serviam como espalha-cabos das enxárcias, passando pelos seus olhos os cabos fixos que deviam tomar diferentes direções.

286

CAP 11 – SEÇÃO B – MASTREAÇÃO ESTAI BRANDAL MACACO ESTICADOR – lâmina 267

&%$@#*!!! E a enxárcia?

Substitui os brandais e

(6)

Prof. KOPÊ

11.12. Aparelho fixo:

Brandais são os cabos que aguentam a mastreação para as bordas do navio. Nos navios mercantes pode haver dois, três ou quatro brandais de cada bordo.

Enxárcia é o nome que se dá ao conjunto de cabos chamados ovéns, que, como os brandais, aguentam os mastros e mastaréus.

288

Observação: ENXÁRCIAS e OVÉNS

Os ovéns são seguros entre si por meio dos enfrechates, que se amarram como foi dito no art. 8.149 (volta do fiel). Enfrechadura é o conjunto de enfrechates.

O último ovém de ré, quando não é compreendido na enfrechadura, isto é, quando só é amarrado de 5 em 5 enfrechates, chama-se cupês.

A enxárcia permitia o acesso aos mastros, mas foi abolida nos navios modernos de propulsão mecânica.

(7)

Prof. KOPÊ 290

Observação: ENXÁRCIAS e OVÉNS

Os ovéns eram fixados aos olhais no

convés por meio de bigotas e colhedores

ou por meio de macacos. Logo acima

dos colhedores (ou dos macacos), os

ovéns (inclusive o cupês) são amarrados

a um vergalhão de ferro horizontal

chamado malhete; este tem por fim

manter os ovéns em posição, afastados

uns dos outros. No alto também pode

(8)

Prof. KOPÊ 292

Amarração dos enfrechates

(9)

Prof. KOPÊ 294

Observação: ENXÁRCIAS e OVÉNS

CUIDADO COM A PEGADINHA !!!

• NORMAN-12 - NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA

PARA O SERVIÇO DE PRATICAGEM

0110 – ENXÁRCIA - estrutura fixa instalada na proa da

Lancha de Prático para auxiliar o embarque/desembarque do Prático.

0303 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DAS LANCHAS

e) Dispositivo para auxiliar nas fainas de embarque e desembarque de pessoal da lancha-embarcação-lancha: • 1)

(10)

Prof. KOPÊ 296

A.N., fig 2-5 NORMAN-12, anexo 3-A

POLEAME

TIPOS DE POLEAME SURDO: Bigota: peça de madeira dura,

com goivado no contorno e

três olhos (furos), onde gurnem os cabos.

Trabalham sempre aos pares, e nelas gurnem os

colhedores, cabos com que se pode dar tensão aos ovéns

das enxárcias, brandais, estais etc.

As bigotas podem ser ferradas ou alceadas, conforme seu goivado receba ferragens ou alças de cabo para fixá-las.

(11)

Prof. KOPÊ

POLEAME

TIPOS DE POLEAME SURDO:

Sapata – Tem um goivado em seu contorno e um só olho

bastante largo e com caneluras que servem de berços aos cabos. Serve para o mesmo fim das bigotas e pode também ser ferrada ou alceada.

Bigotas e sapatas são, nos navios modernos, substituídas por macacos.

298

POLEAME

TIPOS DE POLEAME SURDO:

Caçoilo – pequena peça de madeira, de forma esférica ou

cilíndrica, com um, dois ou três furos no sentido longitudinal, os quais servem de guia aos cabos.

Caçoilos de forma esférica

- um furo, sem goivado externo, p/ chicotes de cabo. - sem furos, dois goivados externos  são alceados dois

(12)

Prof. KOPÊ

TIPOS DE POLEAME SURDO: Caçoilo

- Caçoilos cilíndricos - nas enxárcias. Além do goivado,

um rebaixo para se adaptar bem aos cabos. Serviam como espalha-cabos das enxárcias, passando pelos seus olhos os cabos fixos que deviam tomar diferentes

direções.

300

POLEAME

ENTÃO,

DENTRO DA CLASSE DE POLEAME CHAMADA DE

“POLEAME SURDO”, TEMOS OS SEGUINTES TIPOS: - Bigota - Sapata - Caçoilo

(13)

Prof. KOPÊ

POLEAME

TIPOS DE POLEAME DE LABORAR

Moitão – caixa de madeira ou de metal, de forma oval,

dentro da qual trabalha uma roldana. É usado em teques e

talhas, e para retorno de um cabo.

302

POLEAME

TIPOS DE POLEAME DE LABORAR

Moitão de dente: para fixar a um cabo.

Moitão duplo: os gornes podem estar em planos diferentes e as roldanas podem ter diâmetros dferentes.

(14)

Prof. KOPÊ

TIPOS DE POLEAME DE LABORAR

Lebre – tipo de moitão. É um aparelho constituído por dois

ou mais moitões ligados por um mesmo estropo.

Moitão de dente Moitão duplo Lebre

Veleiros antigos, desuso.

304

POLEAME

TIPOS DE POLEAME DE LABORAR

Cadernal – caixa semelhante à de um moitão, dentro da qual

trabalham duas ou mais roldanas em um mesmo eixo. Os cadernais são designados como cadernais de dois

gornes ou cadernais de três gornes, de acordo com o número de roldanas que contêm.

(15)

Prof. KOPÊ 306 MOITÃO E CADERNAIS DE MADEIRA MOITÃO E CADERNAIS DE FERRO GALVANIZADO

POLEAME

TIPOS DE POLEAME DE LABORAR

Patesca – charneira. Serve para retorno de um

cabo, p.e., no tirador de um aparelho de laborar.

Polé – patesca aberta, sem charneira

Catarina – moitão especial, de aço, para trabalhos

de grande peso; a roldana tem a bucha de bronze e é autolubrificada.

(16)

Prof. KOPÊ

ENTÃO,

DENTRO DA CLASSE DE POLEAME CHAMADA DE

“POLEAME DE LABORAR”,

TEMOS OS SEGUINTES

TIPOS:

- Moitão (de dente, duplo, lebre)

- Cadernal (com duas ou mais roldanas) - Patesca, Polé e Catarina

308

CONEXÃO DO POLEAME DE LABORAR

• Gatos:

simples fixo; gato simples móvel; gato de tornel; gato de tesoura; gato de tesoura em tornel;

com manilha; com olhal; fechado com barbela;

(17)

Prof. KOPÊ

POLEAME

NOMENCLATURA DE UM MOITÃO OU CADERNAL DE MADEIRA: - Caixa - Roldana - Perno Orelha: para a

arreigada fixa dos aparelhos de laborar.

310

POLEAME

TIPOS DE ROLDANA – classificadas de acordo com sua

bucha. (Bucha: aguentar o movimento giratório do eixo contra a caixa).

Roldana comum – uma só peça fundida ou duas faces unidas. Roldana de bucha com redutor de atrito – furo central

guarnecido de pequenos cilindros de bronze muito duro.

Roldanas de buchas autolubrificadas – possuem

buchas de bronze, com cavidades cheias de lubrificante especial de grafite.

(18)

Prof. KOPÊ

Poleame alceado – quando a caixa, em seu goivado externo,

recebe alça ou estropo de cabo de fibra ou de cabo de aço.

Poleame ferrado – Diz-se que um poleame é ferrado quando à

sua caixa é fixada uma ferragem.

312

POLEAME

RESISTÊNCIA E DIMENSÕES DO ESTROPO a. Estropo singelo de cabo de fibra

A circunferência de um estropo simples de cabo de fibra é igual à circunferência do cabo que labora no poleame, multiplicada pela raiz quadrada da metade do número de pernadas deste cabo.

Do cap. 7 (7.19), se cabos diferentes apenas nas bitolas -

(19)

Prof. KOPÊ

POLEAME

RESISTÊNCIA E DIMENSÕES DO ESTROPO b. Estropo dobrado de cabo de fibra –

C= 5/7 c

c. Estropo de cabo de aço – circunferência do cabo deverá

ser igual à metade do valor achado anteriormente para o estropo de cabo de fibra.

314

POLEAME

RESISTÊNCIA DA FERRAGEM DO POLEAME

Quando o aparelho iça um peso, as trações nas pernadas não são iguais, diminuindo do tirador para a arreigada fixa. Determina-se a tração em cada pernada e se soma os resultados.

Num aparelho de laborar, o poleame, não pode suportar o mesmo peso que o cabo novo indicado para ele, pois aplica-se grande fator de segurança ao cabo

O gato é a parte mais fraca do aparelho, e limita, portanto, a resistência do poleame. Por isso, usa-se manilhas para os

(20)

Prof. KOPÊ

DIMENSÕES DO POLEAME

O poleame é medido pelo comprimento de sua caixa. O comprimento do poleame geralmente usado a bordo varia de 7,6 a 30,5 cm (3 a 12 pol.), para moitões e cadernais, e 15,2 a 41 cm (6 a 16 pol.), para as patescas.

A roldana é medida pelo seu diâmetro exterior, o qual é aproximadamente 2/3 do comprimento da caixa.

No poleame de tipo comum, a espessura da roldana é igual a cerca de 2/5 da circunferência do cabo indicado para ela.

316

POLEAME

ESCOLHA DO POLEAME

As características dos moitões e cadernais de tipo comum, usual/ empregados a bordo, são apresentadas na tabela 9-1. Dimensões da roldana: diâmetro exterior da roldana, espes-sura da roldana e diâmetro do perno.

(21)

Prof. KOPÊ

POLEAME

ESCOLHA DO POLEAME

Depende, principalmente, do cabo que nele vai ser gurnido, e nas tabelas o comprimento da caixa é referido a determinado cabo.

O modo de fixação do poleame (gato, olhal ou manilha) é indicado pelo local e pelo tipo de aparelho.

Mortise: moitões e cadernais de madeira, mais robustos que os

do tipo comum, de gornes largos.

Quer uma figura, né? Nem no A.N., nem no Google, nem no Bing ... Se achar um mortise, manda prá mim.

318

POLEAME

ESCOLHA DO POLEAME

Poleame de madeira é empregado com cabos de fibra nos teques e nas talhas para pequenos pesos, e nos aparelhos dos turcos das embarcações miúdas que devem ser içadas alando-se à mão.

Poleame de ferro é desenhado para cabos de fibra ou para cabos de aço.

(22)

Prof. KOPÊ

ESCOLHA DO POLEAME

Cabo de maior bitola que indicado será coçado pelas arestas da caixa e fará, na roldana, uma curva muito pronunciada.

Cabo de menor bitola que indicado provoca perda de rendimento e o cabo fica folgado demais dentro do goivado, podendo galear, mudando de direção durante o movimento.

Poleames de aço - cabo de aço que deve ser usado é

geralmente do tipo 6 x 37.

320

APARELHOS DE LABORAR

DEFINIÇÕES – sistema composto de:

• moitões ou cadernais, um fixo e outro móvel • um cabo neles aparelhado  beta

• Um chicote é fixo à orelha de um dos cadernais ou moitões  arreigada fixa • O outro chicote, por onde se ala o cabo 

(23)

Prof. KOPÊ

APARELHOS DE LABORAR

• O objetivo é multiplicação de potência.

• Retorno - qualquer peça que sirva apenas para fazer mudar a direção de um cabo fixo ou de laborar, sem haver multiplicação de potência.

• TIPOS DE APARELHOS DE LABORAR

No aparelho de um navio usam-se diversas espécies de aparelhos de laborar; o que define o tipo do aparelho de laborar é o número de gornes do poleame empregado.

322

APARELHOS DE LABORAR

TIPOS DE APARELHOS DE LABORAR

• Teque – 1+1 – x 2 (tirador no fixo) – x 3 (tirador no móvel). • Talha Singela – 1 + 2 – x 3 / x 4.

• Talha Dobrada – 2 + 2 – x 4 / x 5. • Estralheira Simples – 2 + 3 – x 5 / x 6.

(24)

Prof. KOPÊ 324

TALHA

TEQUE SINGELA TALHA ESTRALHEIRA

(tirador no móvel) DOBRADA DOBRADA

POLEAME

Não se confunda!!!

CLASSES DE POLEAME: SURDO E DE LABORAR.

 TIPOS DE POLEAME SURDO: bigota, sapata e caçoilo.

 TIPOS DE POLEAME DE LABORAR:

moitão (dente, duplo, lebre), cadernal (duas ou + roldanas), patesca, polé e catarina.

(25)

Prof. KOPÊ

APARELHOS DE LABORAR

APARELHO DE LABORAR COM QUALQUER NÚMERO DE GORNES

Relações entre peso e força / entre velocidades

Passa-se um plano imediatamente acima do cadernal – ou moitão – ao qual está fixado o peso; o número de partes do cabo cortadas por esse plano exprime a relação entre o

peso e a força aplicada e também entre as velocidades de movimento do ponto de aplicação desta força e daquele

peso.

326

TALHA

(26)

Prof. KOPÊ 328 4 3 1 1 6 5 1 1

APARELHOS DE LABORAR

RENDIMENTO

Rendimento de um aparelho de laborar à relação entre o peso a içar e a potência, isto é, a força que realmente é aplicada para içá-lo multiplicada pelo número n de partes de cabo que vão ter ao cadernal móvel:

R = P

nF

(27)

Prof. KOPÊ

APARELHOS DE LABORAR

RENDIMENTO

Num cálculo rigoroso do rendimento de um aparelho de laborar, deve-se levar em conta a rigidez do cabo e o atrito do cabo sobre as roldanas e das roldanas sobre o perno.

O rendimento depende, então, da bitola do cabo e dos diâmetros das roldanas e do perno respectivo.

330

APARELHOS DE LABORAR

RENDIMENTO

Entretanto, para um cálculo aproximado, a bordo, as resistências passivas parciais são avaliadas em 10% do peso a manobrar, para cada roldana em que o cabo labora. Isto é, não se leva em conta o tamanho do poleame ou a bitola do cabo, mas somente o tipo do aparelho.

(28)

Prof. KOPÊ 332

Tabela considerando 10% de resistência por perna. - Se o cabo é novo ou está molhado - 10 a 15%

- Se o cabo é novo, de grande bitola e suporta um esforço fraco - rigidez tem uma influência preponderante – 20%.

APARELHOS DE LABORAR

Rendimentos, cabos de fibra novos e usados, valores obtidos pela prática.

(29)

Prof. KOPÊ

APARELHOS DE LABORAR

DISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS NUM APARELHO DE LABORAR

• Regra: “Quando se iça, a tensão máxima será no tirador da talha, diminuindo deste para a arreigada fixa; quando se arria, a tensão máxima está na arreigada fixa.”

• O cadernal onde está feita a arreigada fixa suporta uma

pernada a mais que o outro cadernal. Desfazer essa arreigada fixa e fazê-la num ponto vizinho do cadernal, faz com que ele sustente um esforço diminuído da tensão naquela pernada.

334

APARELHOS DE LABORAR

DISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS NUM APARELHO DE LABORAR

• As grandes velocidades de movimento aumentam muito a tensão em cada pernada do aparelho.

APS. DE LABORAR CONJUGADOS

• De modo geral, indicando por n e m o número de pernadas que partem do

cadernal móvel de cada aparelho, teremos:

(30)

Prof. KOPÊ

MODO DE APARELHAR UMA ESTRALHEIRA DOBRADA

• Em teques e talhas, como regra geral, a arreigada fixa é feita no mesmo poleame onde gurne o tirador, quando os poleames são iguais, e no outro poleame, quando eles são desiguais. Uma estralheira dobrada é mais difícil de aparelhar, porque não segue a lógica aparente, pois o tirador tem que sair do meio. Porquê?

336

APARELHOS DE LABORAR

MODO DE APARELHAR UMA ESTRALHEIRA DOBRADA (2)

• O tirador deve gurnir no gorne central do cadernal, porque, em caso contrário, quando a força for aplicada no tirador, o cadernal de onde ele sai poderá virar, e o cabo ficará mordido na caixa, furando a estralheira. E, se o esforço for grande, o tirador, quando gurnindo em um dos gornes laterais, poderá, deste modo, exercer sobre a parede do cadernal uma força suficiente para quebrar a caixa.

(31)

Prof. KOPÊ

APARELHOS DE LABORAR

CARGA DE TRABALHO DOS APARELHOS DE LABORAR

• As cargas de trabalho indicadas em tabelas são referidas às cargas de trabalho dos moitões e cadernais, e não ao cabo. • Considerando que um moitão ou cadernal não suporta o

mesmo esforço que é capaz de aguentar o cabo novo a ser usado nele (art. 9.9), ENTÃO, as tabelas concedem ótima reserva de segurança para o cabo.

338

APARELHOS DE LABORAR

CARGA DE TRABALHO DOS APARELHOS DE LABORAR

• Por isto é que, nas tabelas, é dada a mesma carga de trabalho, por exemplo, para um teque (dois moitões) e uma talha singela (um moitão e um cadernal).

Porquê?

• Porque a carga de trabalho foi calculada para o cadernal fixo, que normalmente aguenta o peso total.

(32)

Prof. KOPÊ

REGRAS PRÁTICAS

(1) aplicar, sempre que for possível, o cadernal onde gurne o tirador no peso que se deseja alar (mais uma roldana será móvel);

(2) para diminuir o esforço sobre o cadernal fixo, fazer, se possível, a arreigada fixa fora do mesmo cadernal; e

(3) içando um peso, o tirador suporta a tensão máxima e a arreigada fixa a tensão mínima; arriando, será o contrário;

340

APARELHOS DE LABORAR

REGRAS PRÁTICAS

(4) a passagem do tirador por uma patesca, para retorno, aumenta de 5 a 10% a força a aplicar, conforme a bitola do cabo, para um ângulo de 90°; de 10 a 20%, para um ângulo de 180°;

(5) para os aparelhos de manobra das embarcações, pode-se usar, praticamente, a seguinte multiplicação de potência:

- Talha dobrada: 3

(33)

Prof. KOPÊ

APARELHOS DE LABORAR

REGRAS PRÁTICAS

(6) o que se ganha em força, perde-se em tempo, pois tem-se um comprimento maior que alar no tirador;

(7) um homem pode alar, por um cabo singelo que labora em um retorno, sem atrito:

- 12 kg caminhando em passo natural; - 24 kg caminhando devagar;

- metade do seu peso ou, em média, 34 kg alando por lupada;

342

APARELHOS DE LABORAR

REGRAS PRÁTICAS

(8) o melhor modo de engatar uma talha em um cabo que não tenha alça é pela boca-de-lobo.

(34)

Prof. KOPÊ

TALHAS MECÂNICAS OU TALHAS PATENTES

• Função – Içar ou arriar grandes pesos com uma força relativamente pequena.

• Vantagens:

(1) possuem grande multiplicação de potência; (2) podem ser manobradas por poucos homens; (3) atrito mínimo;

(4) ocupam menos espaço que outro aparelho de mesma potência; e

(5) mantêm os pesos suspensos quando se deixa de exercer esforço no tirador.

344

APARELHOS DE LABORAR

TALHAS MECÂNICAS OU TALHAS PATENTES

• Desvantagens:

(1) são aparelhos pesados;

(2) são lentos (ganha em força, perde em velocidade); e (3) pequeno curso do gato (limita altura para içar).

• Aplicação –onde seja necessário içar grandes pesos. Pelas desvantagens , não são empregadas nos serviços usuais do convés

• Tipos – talha diferencial, talha de parafuso sem fim e talha de engrenagens.

(35)

Prof. KOPÊ

APARELHOS DE LABORAR

TALHAS MECÂNICAS OU TALHAS PATENTES

346

Diferencial

de Parafuso sem Fim

de Engrenagem

APARELHOS DE LABORAR

Talha Diferencial

A relação da fórmula se mantém substituindo raio por número de dentes de cada roldana.

(36)

Prof. KOPÊ 348

Talha de Parafuso sem Fim

A talha de parafuso é a que toma menos espaço, trabalha bem em qualquer posição e é mais leve que a de engrenagens.

As duas roldanas são perpendiculares entre si. A multiplicação de potência depende da engrenagem.

A talha não se movimenta com o peso, porque o movimento do parafuso sem fim é irreversível.

APARELHOS DE LABORAR

Talha de Engrenagem (ou epicíclica)

A talha de engrenagem é mais rápida.

O reduzido atrito torna possível trabalhar com grande velocidade sem reduzir multiplicação de potência. Assim, o rendimento mecânico é praticamente o dobro do que nas outras talhas.

(37)

Prof. KOPÊ

APARELHOS DE LABORAR

350

Talha de Engrenagem (ou epicíclica)

TALHAS DIFEREN-CIAL PARAFUSO S.F. ENGRE-NAGEM

TALHA PARA CURSO DE GATO

1/4 ton. inglesa 1,40 m 1/2 ton. inglesa 1,50 m 2,11 m 2,11 m 1 ton. inglesa 1,78 m 2,05 m 2,05 m 1 1/2 ton. inglesa 1,78 m 2 ton. inglesas 1,75 m 2,21 m 2,21 m 5 ton. inglesas 2,80 m 2,80 m 10 ton. inglesas 2,54 m 2,54 m

(38)

Prof. KOPÊ

Tipos

• Os acessórios do aparelho do navio são: sapatilhos, gatos, manilhas, macacos, terminais, grampos e prensas.

• Sempre que possível, eles são fabricados de aço forjado, mas algumas partes podem ser de aço fundido.

• Geralmente são galvanizados.

352

ACESSÓRIOS DO APARELHO DO

NAVIO

• Sapatilhos – são peças de metal, de forma circular ou aproximadamente oval, cuja periferia é uma superfície em forma de meia-cana, adequada para servir de berço e proteção das mãos que se fazem nos cabos.

• Cabos de fibra - sapatilhos redondos.

• Cabos de aço - sapatilhos de bico, podendo este bico ser arredondado, e assim o o sapatilho é quase elíptico.

(39)

Prof. KOPÊ

NAVIO

• Sapatilhos 354

ACESSÓRIOS DO APARELHO DO

NAVIO

• Gatos – ganchos de aço forjado, com olhal, geralmente constituídos numa peça única. • Partes: cotovelo (parte curva) e bico(ponta).

(40)

Prof. KOPÊ

Gatos

• O ponto que suporta o esforço máximo está no centro de curvatura do cotovelo. É a maior seção e onde se mede o calibre do gato.

• Gato de tesoura: pontas são cortadas em bisel. Para um mesmo calibre, resistência é cerca de 1/3 superior à de um gato simples, ou seja, um gato de tesoura substitui um gato simples com 5/6 do calibre deste. Para maior segurança, eles podem ser abotoados por um cabo fino.

356

ACESSÓRIOS DO APARELHO DO

NAVIO

Gatos

• Nos gatos de tornel, há maior inclinação do bico, para que o eixo do tornel passe pelo centro de curvatura do cotovelo.

• Os gatos para paus-de-carga são desenhados de modo que não haja perigo de o bico se prender em qualquer parte de uma escotilha de porão.

• Às vezes, dá-se uma barbela, ou então, o gato é manilhado, para evitar a tendência a abrir quando for engatado num olhal ou sapatilho.

(41)

Prof. KOPÊ

NAVIO

Gatos

• Um gato, em geral, não se parte repentinamente; o bico abre-se primeiro, indicando sobrecarga ou má colocação ao engatar.

358

ACESSÓRIOS DO APARELHO DO

NAVIO

• Manilhas – vergalhão de material recurvado em forma de U, tendo orelhas nas extremidades a fim de receber um pino que se chama cavirão. O cavirão pode ter rosca, chaveta,

(42)

Prof. KOPÊ

• a. Cavirão de rosca - manilha com cavirão deste tipo só deve ser empregada no aparelho fixo, onde não há perigo de ele desatarrachar;

• b. Cavirão com chaveta ou de contrapino - ele é seguro no U da manilha por uma chaveta ou por um contrapino. Apresenta muita segurança, e a manilha pode ser empregada em qualquer serviço onde não haja inconveniente do cavirão se projetar externamente à manilha.

360

ACESSÓRIOS DO APARELHO DO

NAVIO

• c. Cavirão com tufo – A seção do cavirão é oval e ele é preso por um contrapino especial chamado tufo, que atravessa a orelha e o cavirão.

• Empregado nas amarras e em seus acessórios (cap. 10). Não tem saliências que se projetem para fora da manilha.

(43)

Prof. KOPÊ

NAVIO

• Macacos 362

ACESSÓRIOS DO APARELHO DO

NAVIO

• Acessórios especiais para cabos de aço - Os cabos de aço não podem receber nós, como os cabos de fibra. São emendados ou amarrados por meio de costuras ou dos acessórios que podem ser adaptados a seus chicotes.

(44)

Prof. KOPÊ

Acessórios especiais para cabos de aço

• Grampos:

364

ACESSÓRIOS DO APARELHO DO

NAVIO

Acessórios especiais para cabos de aço

Referências

Documentos relacionados

A isonomia formal consiste na regra geral em que todos são iguais perante a lei, o que é importante porque garante o acesso isonômico ao judiciário, mas não é somente esse lado

É possível fazer a classificação da eficiência energética geral e dos sistemas individuais, onde na geral a classificação é feita com base do percentual de redução do consumo de

a nos identificar com a ideologia dominante. É precisamente, portanto, nesta inserção, podemos di- zer, cultural, no horizonte relacional onde o Outro é via de regra –

Os verbos irregulares não obedecem nenhuma regra fixa.. É preciso, pois, conhecer cada um deles

PRIMEIRO POSTULADO DE KEKULÉ: TETRAVALÊNCIA DO CARBONO SEGUNDO POSTULADO DE KEKULÉ: AS 4 VALÊNCIAS DO CARBONO SÃO IGUAIS O CARBONO FORMA LIGAÇÕES MÚLTIPLAS. O CARBONO LIGA-SE

• arrastador com dois parafusos: indicado para suportar esforços em usinagem de passes profundos. A luneta é outro dos acessórios usados para prender peças de grande comprimento

É uma cinta adesiva feita de alumínio puro de 30μ, de textura lisa e na superfície interior com adesivo com película protectora descartável. O acabamento da cinta é similar ao

Uma exceção a esta regra ocorre quando as matrizes envolvidas são quadradas e BBBB é uma matriz não singular (será definida na Seção 2.5). O teorema seguinte dá um caso geral e