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GPDD - Guia Prático de Desenvolvimento de Doutrinadores 1

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GPDD - Guia Pr´

atico de Desenvolvimento de

Doutrinadores

1

Adj. Doano - Marcello Henrique Dias de Moura <faraohh@gmail.com> Adj. Juramo - Jo˜ao Augusto Aidar Silva <juramo0110@hotmail.com> Adj. Veluro - Luciano Vieira de Souza <veluro @hotmail.com>

20 de janeiro de 2010

1Alguns direitos reservados: Este livre ´e licenciado pela Creative Commons

(2)

Sum´

ario

1 Os idealizadores 3

2 Agradecimentos 4

3 Introdu¸c˜ao 5

4 Primeira Aula 6

4.1 Boas Vindas aos M´ediuns . . . 6

4.2 Origem da Doutrina . . . 6

4.3 A for¸ca decrescente espiritual e f´ısica . . . 7

4.4 As duas proibi¸c˜oes e motivos . . . 8

4.5 A F´e e a Ciˆencia . . . 9

4.6 Conduta Doutrin´aria . . . 9

4.7 A Mediunidade . . . 12

4.8 Filosofia do Amanhecer . . . 12

4.9 Mente perceptiva . . . 13

4.10 O instrutor . . . 13

4.11 Postura e assiduidade no desenvolvimento . . . 13

4.12 Discuss˜ao sobre Doutrina . . . 13

4.13 Diferen¸ca de mediunidade . . . 14

4.14 Diferen¸ca entre Individualidade e Personalidade . . . 14

4.15 Mediuniza¸c˜ao . . . 15

4.16 Passe magn´etico . . . 16

4.17 Uniformes . . . 17

4.18 Dica . . . 18

4.19 Leitura recomendada - “Manuel Truncado.” . . . 18

5 Segunda Aula 19 5.1 Reencarna¸c˜ao . . . 19 5.2 As Entidades . . . 19 5.3 O livre arb´ıtrio . . . 21 5.4 A ioniza¸c˜ao . . . 23 5.5 Chave de prepara¸c˜ao . . . 23 5.6 O encerramento . . . 24

(3)

5.7 Entrega de modelos. . . 24

5.8 Dica . . . 25

5.9 Leitura recomendada - “Nara a suic´ıda.” . . . 25

6 Terceira Aula 26 6.1 Entidades sofredoras . . . 26

6.2 A puxada, limpeza da aura e eleva¸c˜ao . . . 27

6.3 Doutrina do esp´ırito sofredor . . . 28

6.4 Chave de prepara¸c˜ao e encerramento . . . 29

6.5 Dica . . . 29

6.6 Leitura recomendada - “Mensagens de um amigo rec´em desencarnado.”. . 29

7 Quarta Aula - Aula de Revis˜ao 30 7.1 O Mantra Mayante . . . 30

7.2 A prepara¸c˜ao e encerramento - (Pr´atica) . . . 31

7.3 Chave de eleva¸c˜ao - (Pr´atica) . . . 31

7.4 Passe magn´etico e ioniza¸c˜ao - (Pr´atica) . . . 31

7.5 Dica . . . 31

7.6 Leitura recomendada - “A noivinha desencarnada.” . . . 31

8 Quinta Aula 32 8.1 O trabalho de mesa evang´elica . . . 32

8.2 Dica . . . 33

8.3 Leitura recomendada - “O velho coronel.” . . . 33

9 Sexta Aula 34 9.1 Trabalho de Tronos. . . 34

9.2 O trabalho de cura . . . 35

9.3 A linha de passe . . . 35

9.4 Dica . . . 36

9.5 Leitura recomendada - “O pequeno pag´e.” . . . 36

10 S´etima Aula 37 10.1 Revis˜ao das t´ecnicas doutrin´arias . . . 37

10.2 Refor¸car sobre a conduta doutrin´aria . . . 37

10.3 Libera¸c˜ao para o emplacamento. . . 37

10.4 Dica . . . 37

(4)

Cap´ıtulo 1

Os idealizadores

(5)

Cap´ıtulo 2

Agradecimentos

Aqui est´a uma j´oia, n˜ao feita por nossas m˜aos mas por muitas, que merecem muito mais do que podemos lhes oferecer, hoje, neste exato momento em que vocˆe lˆe estas linhas, nossa miss˜ao se cumpre em uma fra¸c˜ao, em um peda¸co, este trabalho ´e apenas o in´ıcio dos nossos objetivos. . .

Esperamos que vocˆe aprenda, compartilhe, ensine, se machuque, se questione, se comprometa, busque, abandone ou at´e mesmo chore, por´em sofrer, depender´a unica-mente de vocˆe.

Deixaremos aqui um m´axima da espiritualidade:

“Vocˆe faz o seu pr´oprio c´eu ou o seu pr´oprio inferno.” Os agradecimentos ficam para depois. . .

(6)

Cap´ıtulo 3

Introdu¸

ao

Salve Deus!

Mestres Instrutores,

Antes de cada aula, te´orica ou pr´atica, ao ter os m´ediuns em seus lugares, forme o ambiente, buscando sintonizar as mentes com os Planos Superiores, de maneira simples e objetiva, n˜ao se esquecendo que a harmonia e o equil´ıbrio ser˜ao fatores indispens´aveis para o sucesso de sua tarefa.

(7)

Cap´ıtulo 4

Primeira Aula

4.1

Boas Vindas aos M´

ediuns

Crie um clima de descontra¸c˜ao entre os m´edium dando as boas vindas, parabenizando-os sobre a escolha de ingressar na corrente, comente sobre a felicidade dparabenizando-os mentores quando um tutelado chega para desenvolver, fale um pouco da sua vida, mas n˜ao force que falem sobre as deles.

4.2

Origem da Doutrina

A origem do vale do amanhecer iniciou-se na clarividˆencia de Tia Neiva. Em 1959, ela era uma cidad˜a comum, embora com tra¸cos de personalidade incomum. Vi´uva, com quatro filhos dedicou-se `a estranha profiss˜ao para uma mulher, de motorista, dirigindo seu pr´oprio caminh˜ao e competindo com outros profissionais. Sem nenhuma tendˆencia religiosa, nunca, at´e 1959, quando completou 33 anos de idade, revelou prop´ositos de lideran¸ca de esp´ecie alguma.

A partir dessa data, come¸caram a suceder, com ela, estranhos fenˆomenos na ´area do paranormal, da percep¸c˜ao extra-sensorial, para os quais nem a ciˆencia nem a religi˜ao locais forneceram explica¸c˜ao. O ´unico amparo razo´avel foi encontrado na ´area do es-piritismo, uma vez que as manifesta¸c˜oes se pareciam com a fenomenologia habitual dessa doutrina.

Os problemas foram se acentuando contra a sua vontade, e o acanhamento das concep¸c˜oes doutrin´arias que a cercavam a levaram a uma inevit´avel solid˜ao. N˜ao havia realmente quem a entendesse, e isso a obrigou `a aceita¸c˜ao das manifesta¸c˜oes de sua clarividˆencia. Incompreendida pelos Homens, ela teve que se voltar para o que lhe diziam os esp´ıritos. S´o neles ela come¸cou a encontrar a coerˆencia necess´aria para n˜ao perder o ju´ızo e ter se tornado apenas mais uma doida a ser internada. A partir da´ı ela deixou de obedecer aos “entendidos” e se tornou d´ocil `as instru¸c˜oes dos seres, invis´ıveis aos olhos comuns, mas para ela n˜ao s´o vis´ıveis como tamb´em aud´ıveis.

Desde ent˜ao, ela teve que abandonar parcialmente sua vida profissional e se dedicar `

(8)

adapta¸c˜ao e aprendizado, embora, desde o come¸co, seu fenˆomeno obrigasse a uma atitude pr´atica de presta¸c˜ao de servi¸cos. Isso garantiu, sempre, a autenticidade da Doutrina do Amanhecer, desde seus prim´ordios. Tudo o que foi e ´e recebido dos planos espirituais se traduz em aplica¸c˜oes imediatas e ´e testado na pr´atica.

Logo que Neiva dominou a t´ecnica do transporte consciente, isto ´e, a capacidade de sair do corpo conscientemente, deix´a-lo em estado de suspens˜ao, semelhante ao sono natural, e se deslocar em outros planos vibrat´orios, ela come¸cou seu aprendizado ini-ci´atico.

O transporte ´e um fenˆomeno natural h´a todos os seres humanos o fazem quando dormem mas o que h´a de diferente na clarividˆencia de Tia Neiva ´e o registro claro do que acontece, durante o fenˆomeno, na sua consciˆencia normal. Todos n´os transportamos durante o sono, mas as coisas que vemos ou fazemos s´o ir˜ao se traduzir na a¸c˜ao em nossas vidas inconscientemente, ou seja, n´os n˜ao sabemos que fazemos coisas em nossa vida com base nesse fenˆomeno.

Nesse per´ıodo, que durou de 1959 at´e 1964, ela se deslocava diariamente at´e o Tibete e l´a recebia as instru¸c˜oes inici´aticas de um mestre tibetano. Esse mestre, desencarnou em 1981, chamava-se, traduzido em nossa linguagem, HUMAH ˜A. Dadas as condi¸c˜oes es-pec´ıficas que isso exigia de seu organismo f´ısico, ela contraiu uma deficiˆencia respirat´oria que, em 1963, a levou quase em estado de coma para um sanat´orio de tuberculosos, em Belo Horizonte.

Trˆes meses depois, ela teve alta e deu prosseguimento `a sua miss˜ao, embora portadora de menor ´area respirat´oria, que limitava sua vida f´ısica.

Esse, entretanto, ´e apenas um aspecto das manifesta¸c˜oes de sua clarividˆencia. Ela se transportava para v´arios planos, tomava conhecimento do passado remoto dela e do grupo espiritual a que pertencia, recebia instru¸c˜oes de Seta Branca e de seus Ministros e as transmitia praticamente para as a¸c˜oes do grupo. A comunidade da Serra do Ouro chamava-se “Uni˜ao Espiritualista Seta Branca” (UESB).

Na UESB, no plano f´ısico, o que existia era, apenas, um grupo de m´ediuns atendendo a pessoas doentes e angustiadas, tendo sempre `a frente a figura de Tia Neiva. Havia um templo inici´atico e algumas constru¸c˜oes r´usticas, tudo feito em madeira e palha.

A primeira comunidade funcionou na Serra do Ouro, pr´oximo da cidade de Alexˆania, Goi´as. De l´a mudou-se para Taguatinga, cidade sat´elite de Bras´ılia, e, em 1969, foi instalada no atual local, que passou a se chamar Vale do Amanhecer, na zona rural da cidade sat´elite de Planaltina.

4.3

A for¸

ca decrescente espiritual e f´ısica

Os esp´ıritos evolu´ıdos que ajudaram Tia Neiva em sua miss˜ao s˜ao: Pai Seta Branca (mentor respons´avel pela doutrina do amanhecer) e sua alma gˆemea M˜ae Iara, Ti˜aozinho e sua alma gˆemea Justininha, Pai Jo˜ao de Enoque e M˜ae Tildes, Pai Z´e Pedro e M˜ae Zefa, Pai Joaquim das Almas, e centenas de outros esp´ıritos evolu´ıdos que tem como miss˜ao evoluir este planeta por ordens de Jesus.

(9)

Trino Tumuchy (Mario Sassi) - J´a desencarnado foi respons´avel pela parte intelectual, por´em a doutrina ainda disp˜oe dessa for¸ca.

Trino Arak´em (Nestor Sabatovicz) - J´a desencarnado foi o executivo da doutrina tinha responsabilidade do andamento dos trabalhos, bem como escalas dos comandos de cada trabalho, exceto da estrela candente cuja responsabilidade ´e do Adjunto Janat˜a (Mestre Jos´e Luiz).

Trino Suman˜a (Michael Hanna) - Representa a for¸ca ligada `as grandes organiza¸c˜oes, curadoras e desobsessivas. ´e uma Legi˜ao de Iniciados que se dedicam `as grandes curas.

Trino Ajar˜a (Gilberto Chaves Zelaya) - Primeiro Doutrinador do Amanhecer, ´e o re-spons´avel pela Coordena¸c˜ao dos Templos externos, com poderes para abrir ou fechar Templos, dispondo sobre a sua organiza¸c˜ao f´ısica e jur´ıdica, bem como avaliar e autorizar a realiza¸c˜ao de consagra¸c˜oes, trabalhos e Sandays de acordo com as condi¸c˜oes do mestrado de cada local. Filho f´ısico de Koatay 1081 foi por ela designado seu representante moral.

Outros - Arcanos, presidentes, centuri˜oes, elevados, iniciados e aspirantes.

4.4

As duas proibi¸

oes e motivos

Existe duas proibi¸c˜oes na nossa doutrina que s˜ao:

Uso de bebidas alco´olicas e t´oxicos - Lembrar ao m´edium em desenvolvimento que a bebida alco´olica apesar de ser legalizada, os efeitos s˜ao nocivos de mesma intesi-dade ao uso de t´oxicos ou qualquer substˆancia que tira a lucidez.

Cruzamento de corrente - Que significa a participa¸c˜ao do m´edium do Amanhecer da intimidade de outras religi˜oes, lembrar que n˜ao se deve jugar nem falar mal de outras religi˜oes por quest˜ao de respeito, a nossa doutrina n˜ao ´e uma doutrina de demanda ´e uma doutrina cr´ıstica onde impera o amor e o perd˜ao.

A pessoa que decide participar da doutrina do vale do amanhecer como m´edium ´

e porque busca o equil´ıbrio da sua vida em toda sua extens˜ao, por´em se transgredir essas recomenda¸c˜oes poder´a acarretar preju´ızos imensur´aveis ao seu desenvolvimento. ´

E prefer´ıvel que continue a frequentar como paciente a ingressar na corrente. Essas recomenda¸c˜oes tˆem motivos puramente t´ecnicos. Uma gota de ´alcool na corrente san-gu´ınea demora 08 horas para ser dissolvida, contaminando assim o ectoplasma2 que o m´edium deve fornecer em seu atendimento.

Se a pessoa faz uso de bebidas alco´olicas ou t´oxicos n˜ao tem credibilidade junto `a comunidade em que vive, tira completamente a lucidez e deixa a pessoa em estado depri-mente. O uso acima especificado causa a morte de c´elulas do c´erebro, como os neurˆonios,

1

Clarividente Neiva Chaves Zelaya, conhecida como Tia Neiva

(10)

que s˜ao tamb´em c´elulas espirituais. Aquele que participa da intimidade de outras doutri-nas, fica acess´ıvel a outro tipo de energia que acaba formando um emaranhado de for¸cas em sua aura, tornando dif´ıcil de manipul´a-la, causando assim s´erios preju´ızos ao seu desenvolvimento medi´unico.

4.5

A F´

e e a Ciˆ

encia

O m´edium do amanhecer aprende a conhecer e desenvolver gradativamente estes dois grandes fatores que s˜ao: a f´e (religi˜ao) e a ciˆencia (raz˜ao).

Tia Neiva 4.5.1 “A f´e que nega a ciˆencia ´e t˜ao in´util quanto a ciˆencia que nega a f´e.” Na Doutrina do Amanhecer o m´edium aprende a distinguir a diferen¸ca entre a f´e (religi˜ao) da supersti¸c˜ao e do fanatismo, entendendo que n˜ao ´e poss´ıvel evolu¸c˜ao espiri-tual, sem utilizar a raz˜ao, isto ´e, analisando e raciocinando sobre o tipo de informa¸c˜ao que recebe, enfim, tudo que acontece ao seu redor, jamais dando vaz˜ao ao fanatismo e a supersti¸c˜ao, sempre com os p´es no ch˜ao.

4.6

Conduta Doutrin´

aria

Koatay 108 nos disse que o nosso conhecimento ´e a nossa disciplina, que nos obriga a uma maneira correta de nos conduzirmos na vida, n˜ao s´o quando estamos no Templo, mas, sim, em qualquer lugar, a qualquer hora, em nossa jornada.

O modo como indicamos nosso n´ıvel de evolu¸c˜ao espiritual, nossa atitude em rela¸c˜ao aos que est˜ao ao nosso redor, ´e a conduta doutrin´aria, com a qual temos que nos pre-ocupar, pois, fora dela, n˜ao podemos trilhar nosso caminho evolutivo na Doutrina, n˜ao h´a evolu¸c˜ao individual do m´edium.

Pela conduta doutrin´aria vamos adaptando nosso temperamento constitucional `as condi¸c˜oes ambientais, familiares, pedag´ogicas e sociais, certos de que somos o que pen-samos, e o que pensamos se reflete em nossas palavras e em nossas a¸c˜oes.

Dentro da correta conduta doutrin´aria e por sua percep¸c˜ao, o m´edium considera tudo de forma isenta de simpatias ou antipatias, transformando seus conceitos em a¸c˜ao, pautando pela verdade, honestidade e sensatez, pelo uso correto de seu discernimento, dentro das situa¸c˜oes em que foi colocado pelo seu transcendental, enfrenta a sua sombra, procurando se harmonizar, buscando o conhecimento, o conceito verdadeiro de tudo que o cerca e se disciplina, trabalha com mais precis˜ao na Lei do Aux´ılio, e se aperfei¸coando na express˜ao das palavras corretas, manipula um grande potencial de energia e faz proveitosa utiliza¸c˜ao das for¸cas de que disp˜oe.

Sabe que existe uma necessidade, tanto fisiol´ogica como psicol´ogica, para intera¸c˜ao com outras pessoas. N˜ao s˜ao suficientes as impress˜oes sensoriais transmitidas pelo plano f´ısico, mas sim as que est˜ao ligadas aos campos vibracionais gerados pelo conjunto de indiv´ıduos.

O m´edium do Amanhecer ´e consagrado, tem seu plexo inici´atico, pelo desenvolvi-mento penetra nos segredos da vida e da morte, tem consciˆencia de sua miss˜ao, de seu

(11)

carma, das leis que o regem. Tem todas as condi¸c˜oes para fazer o tra¸cado de sua jor-nada, dentro do seu conhecimento universal, discernindo, pela inteligˆencia, o verdadeiro significado de tudo que lhe chega pela sensibilidade, usando seu entusiasmo pela vontade de ser ´util e seu interesse pela pr´opria evolu¸c˜ao.

Mas, existe o livre arb´ıtrio. O Jaguar sabe o que ´e certo, mas, por vaidade, ambi¸c˜ao, preconceitos e desamor, deixa-se levar por outros caminhos, desobedecendo a leis sociais, morais e doutrin´arias, deixando prevalecer sua sombra. Alguns pensam que as Leis do Amanhecer s˜ao para serem cumpridas apenas em seus trabalhos no Templo. E quando chegarem a Pedra Branca, forem se encontrar consigo mesmo e com a realidade de suas vidas, ter˜ao grandes choques ao ver o quanto deixaram de fazer por estarem fora da conduta doutrin´aria.

Tia Neiva 4.6.1 “O Templo ´e um lugar onde os esp´ıritos est˜ao `a vontade.”

Ali, tudo ´e poss´ıvel. O comportamento do m´edium pode lhe ser prejudicial, pois numa conversa, com gesticula¸c˜oes, abre sua guarda e fica com seu plexo exposto, podendo captar uma for¸ca esparsa ou algum esp´ırito que, por alguma afinidade, possa estar pr´oximo, e seguir o m´edium.

Tamb´em nos disse para tomar cuidado para n˜ao importunarmos os outros, princi-palmente os m´ediuns, pois ningu´em tem o direito de aborrecer ningu´em, chamando a aten¸c˜ao ou dizendo “n˜ao deves fazer isso, n˜ao deves fazer aquilo. . . ”.

Na Doutrina do Amanhecer somos preparados, desde o condicionamento do sono cultural, quando nos prepar´avamos para esta reencarna¸c˜ao, para o cumprimento de uma miss˜ao sim´etrica3, dentro do poder dos Tumuchys que, gradativamente, chega at´e n´os, com o objetivo unicamente da cura desobsessiva. N˜ao temos miss˜ao de realizar fenˆomenos f´ısicos nem de curar pessoas. N˜ao temos motivos para exibicionismo nem vaidade. Temos, sim, que ter o maior cuidado com o nosso comportamento, com atos e palavras, para n˜ao criar choques com nossos irm˜aos, encarnados e desencarnados, gerando conflitos e fazendo desaparecer a sintonia com a Espiritualidade Maior, que nos acompanha passo a passo, e que n˜ao pode ser enganada.

Estamos sendo preparados para as horas de desespero da humanidade, para a liber-ta¸c˜ao de esp´ıritos, para a ajuda de pessoas que est˜ao perdidas em suas desesperan¸cas. Temos que ter equil´ıbrio, firmeza e, o principal, amor incondicional. Para isso, ´e preciso ter a mente equilibrada e a consciˆencia esclarecida, o que s´o conseguiremos por meio da correta conduta doutrin´aria. Por ela, respeitamos e nos fazemos respeitar em um mundo conturbado.

Pela conduta doutrin´aria podemos superar nosso carma, caminhando com a Ciˆencia e com a F´e, complementando com a Lei de Deus, a lei dos homens, para ter um conjunto completo de normas e diretrizes que far˜ao com se cumpra `a parte do Mantra Universal, o Pai Nosso, onde emitimos: “Seja feita a Tua vontade assim na Terra como nos c´ırculos (planos) Espirituais. . . ”.

3

Correspondˆencia em grandeza, forma e posi¸c˜ao relativa de partes que est˜ao em lados opostos de uma

linha ou plano m´edio . . . harmonia resultante de certas combina¸c˜oes e propor¸c˜oes regulares, Segundo

(12)

Com isso, estaremos equilibrando nossas vidas, tanto na parte f´ısica como na espir-itual, trabalhando materialmente, executando nossas fun¸c˜oes biol´ogicas, sociais e psi-col´ogicas, em sintonia com os nossos Mentores4, criando para n´os mesmos condi¸c˜oes ideais para o trabalho na Lei do Aux´ılio.

Temos que ter nossa percep¸c˜ao consciente ligada a uma bem desenvolvida sensibil-idade, de modo que possamos ver cada coisa, cada pessoa do universo que nos cerca, com os olhos, com a mente, com a consciˆencia e com a alma.

Nossa personalidade transit´oria, sujeita a problemas, tanto sentimentais como f´ısicos, nos levam a insatisfa¸c˜oes, dores, ang´ustias, sofrimentos e irrealiza¸c˜oes, que devem ser avaliados e entendidos por nossa individualidade transcendental, depois de analisados por nossa consciˆencia.

Vamos evitar palavras que criem disc´ordias, conflitos ou confus˜ao; vamos evitar mentiras e boatos; vamos deixar que cada um leve a vida que quiser; vamos evitar cr´ıticas ou julgamentos; vamos nos preocupar em n˜ao ser nossa presen¸ca uma vibra¸c˜ao pesada e desagrad´avel. Vamos, sim, nos cuidar para que estejamos sempre bem, com a vibra¸c˜ao positiva, esfor¸cando-nos para conciliar e resolver conflitos, ajudar e equilibrar os que est˜ao ao nosso redor. Vamos cuidar do nosso corpo e de nossa sa´ude f´ısica e mental, preservando nossa energia vital, que ´e a ferramenta que nos foi dada para cumprimento de nossa miss˜ao.

N˜ao vamos fazer algo ilegal ou danoso a algu´em porque ningu´em nos est´a vendo! Lembre-se daqueles dois Olhos em seu colete5: nos alertam para que saibamos que a Es-piritualidade nos contempla, penetrando esse Olhar nos nossos pensamentos, nos nossos cora¸c˜oes, sabendo exatamente a realidade de nossas inten¸c˜oes, o que pretendemos com nossas palavras e a¸c˜oes a cada momento, nos avaliando, nos observando, nos julgando, nos entendendo e... nos amando!

Sabemos que a Espiritualidade ´e, sobretudo, justa. De acordo com nosso mereci-mento, dela recebemos tudo o que precisamos. E nosso merecimento depende de nossa conduta doutrin´aria. N˜ao se deixar levar pelos caminhos floridos que levam aos negros abismos; n˜ao desafiar as leis f´ısicas e sociais; n˜ao contrariar sua consciˆencia levado pelas paix˜oes ou pelo falso brilho das tenta¸c˜oes e da vaidade; n˜ao largar seus compromissos materiais, a vida no lar, a fam´ılia, enfim, estar sempre alerta para o cumprimento das leis. cumprir e fazer cumprir as leis, eis o segredo da conduta doutrin´aria.

Mesmo aquele que relega seus compromissos materiais e se dedica quase que exclu-sivamente a seu trabalho na Doutrina, est´a fora da conduta doutrin´aria, n˜ao aumentar´a seu merecimento.

Tia Neiva 4.6.2 “S´o sabemos que estamos evoluindo quando deixamos de nos preocu-par com a vida dos outros. . . ”

Isto ´e a base para uma perfeita conduta doutrin´aria.

Nosso cuidado dever´a ser maior em tudo que envolva a¸c˜oes doutrin´arias, quando estamos trabalhando no Templo ou realizando qualquer outro trabalho na Lei do Aux´ılio.

4Amigos espirituais

5

Se referindo aos olhos de Pai Seta Branca estampados nos coletes usados pelos m´edius do Vale do

(13)

A seriedade e concentra¸c˜ao nos permitem agir plenamente, obedecendo `as Leis que nos regem. Aquele que leva inova¸c˜oes ou desconhece as Leis, que brinca ou n˜ao respeita os m´ediuns em um trabalho, est´a fora da conduta doutrin´aria.

´

E triste ver o que acontece com muitos instrutores que, esquecidos de suas respon-sabilidades sociais e doutrin´arias, deixam-se levar pelos encantos de ninfas em desen-volvimento, aumentando seus carmas.

Especialmente em qualquer trabalho na Doutrina do Amanhecer, Pai Seta Branca exige a conduta doutrin´aria, isto ´e, al´em do comportamento do m´edium, a perfeita obediˆencia ao estabelecido no Livro de Leis e Chaves Ritual´ısticas e no Manual de Unifica¸c˜ao.

“N˜ao me contem, n˜ao venham me contar os desatinos dos mestres! N˜ao venham me contar que um mestre bebeu; que um mestre fez trabalhos (em outras linhas); que um mestre deixou a fam´ılia; que um mestre fez isso ou aquilo. . . N˜ao venham me contar! N˜ao gosto de saber! Eu sou como uma m˜ae que recebe reclama¸c˜oes de um filho. N˜ao venham me contar porque, al´em de eu n˜ao ter nada com a vida particular do m´edium, acho que, tamb´em, quem me conta, muito menos. Salve Deus! N˜ao me contem que eu n˜ao gosto de saber! Se o mestre est´a errado para vocˆe, que est´a me contando, ele n˜ao est´a errado para mim, e `as vezes vocˆe entra em conflito comigo. Vamos cuidar de nossa vida, pois temos grandes fenˆomenos a realizar” (Tia Neiva, 27.6.76)

4.7

A Mediunidade

A mediunidade ´e normal no ser humano. Todos os seres s˜ao m´ediuns, portanto n˜ao ´

e privilegio de uma minoria. Contudo existem aquelas pessoas que geram energias vi-tais, fluidos magn´etico animal ou ectoplasma em maior quantidade. Esse excesso de energia vital nas pessoas provoca uma s´erie de problemas, que se apresentam de diver-sas maneiras, tais como: doen¸cas f´ısicas, problemas ps´ıquicos, etc. inclusive come¸cam a surgir, tamb´em, problemas materiais, sentimentais. . . enfim, conduzem o indiv´ıduo paulatinamente ao desequil´ıbrio.

Estes problemas s˜ao pass´ıveis de serem resolvidos, mediante o aprendizado de uma t´ecnica de manipula¸c˜ao dessa energia, dentro de um principio evang´elico, na doutrina Cr´ıstica, praticada na Lei de Aux´ılio, prevalecendo sempre o amor, a tolerˆancia e a humil-dade. Princ´ıpios esses difundido por Jesus “O caminheiro”. Portanto esse aprendizado chamamos de desenvolvimento medi´unico.

4.8

Filosofia do Amanhecer

A filosofia do Amanhecer ´e a seguinte: “O m´edium trabalha espiritualmente para o seu bem estar e as entidades, atrav´es dele, fazem a caridade a todos aqueles que o procura”. Simples, claro e objetio assim como a espiritualidade quer que sejamos. Tia Neiva 4.8.1 “Seja manso como uma pomba e sagaz como uma serpente”

(14)

Assim dizia nossa m˜ae clarividente para que sejamos mansos de cora¸c˜ao e espertos com o mundo invis´ıvel, esperto no sentido de percep¸c˜ao, de sabedoria que prov´em de nosso esp´ırito, a esta frase cabe muitas formas de pensamento onde cada um tira para s´ı um aprendizado, sempre pensando e analizando pelo lado positivo, ou seja sustent´avel na base de humildade, tolerˆancia e amor.

4.9

Mente perceptiva

Nossa Doutrina ´e inici´atica e seus ensinamentos seguem uma ritual´ıstica deixada por nossa M˜ae Clarividente, trazida diretamente do Astral Superior. As energias s˜ao diferentes das demais doutrinas ou religi˜oes, portanto o m´edium em desenvolvimento deve evitar de ler livros esp´ıritas de outras doutrinas ou de outras religi˜oes por um per´ıodo m´ınimo de 06 (seis) meses, para que sua mente fique livre e perceptiva aos ensinamentos e conhecimentos que ora est˜ao recebendo.

4.10

O instrutor

´

E um mestre preparado para repassar os ensinamentos de forma correta e na medida certa com a capacidade de assimila¸c˜ao e manipula¸c˜ao dos m´ediuns em desenvolvimento. Portanto as d´uvidas que por ventura os m´ediuns tiverem devem ser sempre esclarecidas pelo seu mestre instrutor de cada etapa de desenvolvimento ou seu adjunto maior. N˜ao procurem outros mestres, que por n˜ao estarem acompanhando seu desenvolvimento pode trazer informa¸c˜oes que n˜ao ser˜ao ben´eficas ao atual est´agio de desenvolvimento que se encontra.

4.11

Postura e assiduidade no desenvolvimento

Deve ser passado para o m´edium que ele deve estar no m´ınimo trinta minutos (30 min.) antes do in´ıcio das aulas dominicais (10h) devidamente uniformizado, procurar permanecer dentro do templo se harmonizando e manter uma frequˆencia ass´ıdua nas aulas uma vez que as interrup¸c˜oes atrapalham o seu desenvolvimento.

4.12

Discuss˜

ao sobre Doutrina

Dentro do poss´ıvel o m´edium em desenvolvimento n˜ao deve discutir assuntos rela-cionados com a doutrina fora do Vale do Amanhecer, com pessoas estranhas ou mesmo com m´ediuns da corrente, para evitar poss´ıveis polˆemicas que podem trazer malef´ıcios para o seu desenvolvimento, sanar d´uvidas com os intrutores sempre ´e a melhor op¸c˜ao.

(15)

4.13

Diferen¸

ca de mediunidade

Sabemos que existem mais de 23 tipos de mediunidade catalogadas, por´em na dout-rina do amanhecer somente se desenvolve 2 tipos de mediunidades, que s˜ao:

Doutrinador - Mediunidade que funciona com base f´ısica, no sistema nervoso ativo, feita pelo processo cerebral (chacras da cabe¸ca), pela sensibiliza¸c˜ao do sistema end´ocrino, centrado na glˆandula pineal, com predom´ınio da consciˆencia e da von-tade, fazendo com que exista um transe medi´unico totalmente consciente que tra-balha de olhos abertos, atentos a tudo que est´a a sua volta, por´em concentrado no seu trabalho e com a mente voltada `as mundos espirituais a fim de ser o equil´ıbrio de qualquer trabalho.

Apar´a - A m´ediunidade de incorpora¸c˜ao est´a baseada no sistema nervoso passivo, com base no plexo solar, tendo naturezas passivas, orgˆanicas e an´ımicas, onde `a vontade e a consciˆencia pouco ou nada atuam, uma vez que o ser que se comunica entra em contato direto com seu sistema nervoso e assume parcialmente o controle mental do m´edium, fazendo a sua comunica¸c˜ao, que tanto mais perfeita ser´a quanto menor for a parcela de consciˆencia do m´edium que trabalha semi-consciente sempre de olhos fechados. ´E aparelho da espiritualidade maior e est´a sempre confiante que ao seu lado est´a um doutrinador tamb´em consciente a zelar pelo trabalho que efetuam.

4.14

Diferen¸

ca entre Individualidade e Personalidade

A individualidade ´e toda a carga transcendental e merit´oria de um esp´ırito. ´E, na sua essˆencia, o pr´oprio esp´ırito, pois ´e una e indivis´ıvel, compreendendo a natureza, caracter´ısticas, tendˆencias, preferˆencias e objetivos de cada esp´ırito, tornando-o distinto de todos os outros.

A individualidade ´e uma qualidade do esp´ırito, enquanto a personalidade ´e rela-cionada com o corpo e a alma. Enquanto a personalidade (persona, pessoa) ´e o ser humano, efˆemero, existente apenas em cada reencarna¸c˜ao com seu pr´oprio nome, suas caracter´ısticas e temperamento, resultantes da sua pr´opria individualidade e da edu-ca¸c˜ao psicossocial. Geralmente, s˜ao conflitantes, e esses conflitos ocorrem no campo consciencional e s˜ao cont´ınuos.

Temos plena consciˆencia de nossa personalidade, isto ´e, do que gostamos ou n˜ao gostamos, das necessidades de nosso corpo e dos anseios de nossa alma, que nos procuram enquadrar na sociedade em que vivemos, como atores em pe¸cas complicadas, todavia, existe a percep¸c˜ao de que nem tudo ´e de acordo com o nosso ´ıntimo, que divergimos continuamente das tendˆencias e inclina¸c˜oes de nossa personalidade, e vamos conseguindo penetrar pouco a pouco em nossa individualidade, o impulso fundamental e transcen-dente, uma energia latente que tenta romper as barreiras da personalidade.

Quando na Terra, Jesus falava perante multid˜oes, mas, na realidade, falava para a individualidade, isto ´e, para o cora¸c˜ao de cada um.

(16)

A individualidade ´e que nos permite a liga¸c˜ao com os planos espirituais, ´e a nossa verdadeira forma de ser, ´e onde se acumulam todas as experiˆencias das encarna¸c˜oes por que passamos, ´e a nossa imagem real e sem retoques, ´e a respons´avel pelo nosso livre arb´ıtrio e, por conseguinte, pelo nosso merecimento e pela nossa posi¸c˜ao na escala evolutiva.

4.15

Mediuniza¸

ao

A mediuniza¸c˜ao ´e o ato de o m´edium entrar em contato com sua individualidade, na sintonia com a Espiritualidade, preparando-se para qualquer tipo de trabalho, tanto no Templo como em qualquer outro lugar.

A melhor forma de mediunizar-se ´e fechando os olhos e se concentrando na Espiri-tualidade Maior (em seus Mentores), com isso eliminando est´ımulos visuais do exterior e se tornar mais receptivo `as for¸cas espirituais. O silˆencio tamb´em ´e importante, e as-sim deve o m´edium aprender a ser seletivo na sua sensibilidade para obter sua melhor concentra¸c˜ao.

A mediuniza¸c˜ao proporciona seguran¸ca ao m´edium, pois estabelece a liga¸c˜ao entre os planos, e deve ser feita antes de se iniciar um trabalho de qualquer natureza, uma reuni˜ao ou um encontro doutrin´ario.

O local apropriado para se processar a mediuniza¸c˜ao ´e no Castelo do Silˆencio, onde o m´edium se serve do sal e do perfume e permanece tranq¨uilo, meditando e fazendo sua mediuniza¸c˜ao. A mediuniza¸c˜ao pode ser, tamb´em, efetuada em um local tranq¨uilo, numa posi¸c˜ao confort´avel, como deveria ser feita uma mentaliza¸c˜ao ou medita¸c˜ao, por´em com a finalidade de levar o m´edium a uma experiˆencia m´ıstica. Neste caso, o m´edium deve estar muito preparado, pois a experiˆencia pode conduzi-lo a diferentes situa¸c˜oes, entre outras:

1. Percep¸c˜ao integrada do nosso planeta com o Universo, com a penetra¸c˜ao em outros planos;

2. Melhor percep¸c˜ao com vis˜ao realista das pessoas e das coisas, sem observa¸c˜oes ou julgamentos negativos ou positivos;

3. Um grande distanciamento dos fatos, com ausˆencia de sentimentos e de conflitos; 4. Altera¸c˜oes de limites de tempo e espa¸co;

5. Aceita¸c˜ao de tudo que est´a ao seu redor, porque est´a mergulhado numa onda de amor, harmonizado com o Universo, unido com as vibra¸c˜oes c´osmicas; e

6. Amplia¸c˜ao da compreens˜ao da verdade oculta nas coisas e nas pessoas, entendendo gestos, palavras e atitudes, sem receios ou incertezas.

Quanto mais apurada a mediuniza¸c˜ao, mais elevado ´e o contato com a espiritualidade, mais nos aproximamos da uni˜ao com o Divino.

(17)

Cada m´edium com o passar do tempo saber´a quando esta mediunizado, desenvol-vendo sua pr´opria maneira de mediunizar-se.

4.16

Passe magn´

etico

Alivia o plexo do receptor, dele retirando todas as impregna¸c˜oes pesadas, princi-palmente atrav´es dos chacras umerais, por onde s˜ao eliminadas as impregna¸c˜oes das incorpora¸c˜oes.

´

E um trabalho inici´atico, uma verdadeira transfus˜ao de for¸cas, e, por isso mesmo, deve ser aplicado de forma correta pelo Doutrinador:

• Posicionado de p´e, atr´as do receptor sentado (que n˜ao deve estar com as pernas cruzadas e, se poss´ıvel, deve manter suas m˜aos sobre os joelhos, com a palma voltada para cima);

• Busca a energia de seu plexo, m˜ao direita sob a esquerda, e elev´a-las juntas acima da sua cabe¸ca, logo ap´os separ´a-las e junt´a-las novamente cruzando os dedos e virando a m˜ao, nesta posi¸c˜ao se vocˆe olhar para cima poder´a ver seus dedos, nesta posi¸c˜ao leve as m˜aos com os dedos cruzados emitindo: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”, enquanto desce os bra¸cos e leva as m˜aos cruzadas `a altura do Sol Interior do receptor (plexo do receptor);

• Em seguida, `a toque testa (chacras da terceira vis˜ao, tomando cuidado para que os dedos polegares n˜ao atinjam os olhos do receptor) e, depois, `as costas, na altura da ponta das omoplatas, ´area em que se situam os chacras umerais, onde d´a trˆes toques suaves, nos quais as palmas das m˜aos tocam plenamente as costas do paciente, com firmeza, mas sem for¸c´a-las, retornado ao plexo e sem alterar as posi¸c˜oes, completando os sete toques (plexo, cruzamento das m˜aos, testa, trˆes toques nas costas e plexo).

• Em seguida, faz a descarga, estalando seus dedos na parte lateral de seu corpo, fora da aura do receptor.

Deve-se observar alguns intens importantes, leia com aten¸c˜ao:

1. Se o receptor est´a em posi¸c˜ao desfavor´avel para receber o passe, o doutrinador(a) dever´a alert´a-lo com um “Salve Deus”, e em ´ultimo caso levar as m˜aos aos seus ombros e coloc´a-lo na posi¸c˜ao correta.

2. O passe magn´etico desfaz a ioniza¸c˜ao e dever´a ser aplicado sempre que a mesma ocorrer.

3. Nos setores onde n˜ao h´a ioniza¸c˜ao, o passe magn´etico sempre dever´a ser aplicado. 4. Lembre-se n˜ao adianta aplicar o passe magn´etico sem que sua mente esteja voltada para o que vocˆe est´a fazendo ela deve estar elevada aos planos superiores para que

(18)

os mentores possam emitir as energias necess´arias para o reconforto do paciente ou m´edium.

5. O passe magn´etico poder´a ser aplicado em qualquer pessoa mesmo aqueles que n˜ao fazem parte da corrente.

4.17

Uniformes

Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por M˜ae Yara atrav´es de nossa M˜ae Clarividente, as indument´arias devem ser confeccionadas, dentro dos modelos que Tia Neiva passou `a sua filha Carmem L´ucia, para que fossem feitas fielmente de acordo com as especifica¸c˜oes exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas outras costureiras, especialmente nos Templos Externos, ap´os a indica¸c˜ao da Aponara, estejam tamb´em confeccionando indument´arias, todas tˆem que seguir o mesmo modelo, sem altera¸c˜oes nem adapta¸c˜oes, mesmo que ditadas por uma Primeira de Falange, do recebido por Koatay 108.

Uniforme das Ninfas: Usado pelas ninfas desde o in´ıcio de suas aulas de Desenvolvi-mento e por toda sua jornada na Doutrina, o chamado “branquinho” ou uniforme branco deve ser feito em tergal ver˜ao branco, com pala 5 cm abaixo da cava, saia godˆe (usualmente a metragem ´e de 3, 50 metros, com 1, 40 m de largura), mangas

3

4 com 3 cm de folga na boca da manga. As fitas brancas, do mesmo tecido, tˆem 1, 20 m de comprimento e 5 cm de largura, que se cruzam nas costas e d˜ao um n´o na frente (n´o de gravata), a direita sobre a esquerda. A ninfa deve cuidar para que esteja em perfeitas condi¸c˜oes de limpeza, uma vez que o branco sujo muito, prin-cipalmente a barra da indument´aria. Deve ter cuidado para que esteja abotoada nas costas. Deve, tamb´em, usar an´agua, porque o tecido ´e pouco denso e pode ter as formas de seu corpo sombreadas, o que indica o uso de roupas de baixo brancas, de tons bem claros ou da cor da pele. N˜ao devem ser usadas cal¸cas compridas ou bermudas por baixo do vestido branco. Outro cuidado deve ser com o cal¸cado: uma sand´alia branca ou clara. N˜ao usar tˆenis nem chinelos. N˜ao devem usar cinto nem outro qualquer acess´orio no vestido, bem como colares, pulseiras, brincos e enfeites nos cabelos, demonstrando simplicidade e, o que ´e mais importante, o despojamento de sua personalidade, dando lugar `a individualidade.

Uniforme do Jaguar: O mestre em Desenvolvimento usa cal¸ca preta ou azul marinho, com um jaleco branco, conforme modelo do sal˜ao de costura e deve ter os mesmos cuidados que a ninfa, com rela¸c˜ao a seu uniforme.

Nos templos externos as Aponaras indicam as costureiras que confeccionam os uni-formes.

(19)

4.18

Dica

Fechar com uma inje¸c˜ao de ˆanimo e esperan¸ca para a suas vidas nessa nova camin-hada.

(20)

Cap´ıtulo 5

Segunda Aula

5.1

Reencarna¸

ao

A reencarna¸c˜ao ´e o processo em que os esp´ıritos passar˜ao at´e chegar a suas evolu¸c˜oes, todo ser encarnado ou desencarnado um dia chegar´a a sua evolu¸c˜ao, uns cedo outros tarde, por´em pela miseric´ordia de Deus sempre haver´a uma nova oportunidade de bus-carem a evolu¸c˜ao j´a que Deus n˜ao se cansa nem t˜ao pouco ´e maldoso a deixar que um de seus filhos viva em eterno sofrimento.

Se existe esp´ıritos em sofrimento ´e por suas pr´oprias vontades ou carma1, d´ıvidas adquiridas no passado por n˜ao saber amar, nem perdoar os nossos irm˜aos menos es-clarecidos que o fizerem sofrer. Nessa busca o esp´ırito descobre que as leis ensinadas por Jesus de humildade tolerˆancia e amor ´e o ´unico caminho para o resgate de seus d´ebitos c´armicos.

O esp´ırito depois de longas vidas de dor, percebe que o caminho de volta a suas origens ´e o amor e perd˜ao, e ent˜ao sempre pede uma nova oportunidade aos seus mentores para voltar a Terra e dar provas de seu arrependimento, e novamente volta ao f´ısico, por´em a cada encarna¸c˜ao seu esp´ırito busca redimir das falhas de forma mais consciente. Quando da aula de pr´e-cent´uria2, este assunto ser´a abordado de forma mais minu-ciosa.

5.2

As Entidades

As entidades que tem permiss˜ao para trabalhar no Vale do Amanhecer s˜ao esp´ıritos que j´a viveram as experiˆencias reencarnat´orias atrav´es de milˆenios, libertando-se da lei de causa e efeito ou lei do carma estando, portanto totalmente libertos das leis f´ısicas deste plano. S˜ao esp´ıritos que tem hierarquia na escala evolutiva de Deus Pai-Todo-Poderoso, que se preparam no Amanhecer para cumprir as leis da doutrina. Portanto esp´ıritos a caminho ou mortinhos ou qualquer esp´ırito que tenha carma n˜ao tem a permiss˜ao de trabalhar no Vale do Amanhecer.

1

Lei de causa e efeito. 2

(21)

Os esp´ıritos de luz para descer ao nosso plano se revestem de uma roupagem que os protegem das energias densas e pesadas do nosso planos f´ısico, como s˜ao esp´ıritos de luz tem compromisso com Jesus para ajudar evoluir o planeta e a si pr´oprios vˆeem ao nosso plano auxiliar na pr´atica da lei de aux´ılio.

Uma analogia muito usada para o entendimento desse processo ´e do marinheiro e seu escafandro, para descer as profundezas do mar e suportar as altas press˜oes e falta de oxigˆenio e ele se veste do escafandro, uma roupagem espessa e pesada ligada a uma mangueira de oxigˆenio, desta forma descem e executam os seus trabalhos no fundo dos oceanos. Assim ´e o trabalho das nossas entidades. Que saem do Astral Superior, dos or´aculos, passam pela lua, se revestem de uma roupagem e chegam at´e a Terra.

S˜ao 7 princesas que regem os Doutrinadores, sendo que atualmente, somente 3 est˜ao em miss˜ao junto aos doutrinadores, sendo Jurema, Jana´ına e Iracema. As demais est˜ao em miss˜ao no mundo espiritual. Apesar dos mestres Sol e Ninfa sol terem junto a si Ministros, Cavaleiros e Guias mission´arias, as princesas que s˜ao respons´avel pelo desenvolvimento e emplacamento do doutrinador.

Pretos Velhos - Grandes s´abios que trabalham nos tronos vermelhos e amarelos, linha de passe e trabalhos inici´atico de indu¸c˜ao. Essas entidades d˜ao comunica¸c˜ao, mensagens e passes. Esta roupagem simples e humilde ´e para que o paciente se sinta em igualdade de comunica¸c˜ao.

Caracter´ısticas: Trabalham sentados, geralmente movimentam os bra¸cos e estalam os dedos, manipulando assim as energias para o trabalho, muitas vezes limpam a aura do Apar´a e saldam “Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo”, chave esta que os doutrinadores os distinguem dos esp´ıritos sofredores. No trabalho de trono ´e comuns as entidades darem passagem (incorporarem) aos nossos irm˜aos sofredores e as correntes negativas.

Cavaleiros de Oxosses e Caboclos - Tamb´em grandes iniciados, chamados esp´ıritos de lei. Trabalham na linha de passe e tronos, d˜ao pouca comunica¸c˜ao. Utilizam a roupagem de caciques e ´ındios.

Caracter´ısticas: Trabalham sentados, geralmente os caboclos batem com a m˜ao di-reita no peito fazendo com que haja a acelera¸c˜ao da corrente sangu´ınea do m´edium liberando assim energias necess´arias para a realiza¸c˜ao de seus trabalhos, que visam desempregnar e aliviar as correntes negativas(quebrar), algumas vezes trabalham estalando os dedos que ´e uma forma de manipula¸c˜ao e quebra de correntes, ou energias acumuladas que est˜ao no ambiente, nos m´ediuns de incorpora¸c˜ao e nos pacientes. As caboclas trabalham da mesma forma que os caboclos.

Entidades de Cura - Inicialmente os m´edicos que trabalhavam na cura eram da falange Alem˜a, mas como a Doutrina ´e evolutiva, outras entidades est˜ao realizando o tra-balho, mas tudo dentro das normas do Amanhecer . S˜ao entidades especializadas no atendimento na sala de cura e no trabalho inici´atico de Jun¸c˜ao.

Caracter´ıstica: Trabalham geralmente movimentando as m˜aos na altura do peito com os bra¸cos quase estendidos com as palmas voltadas para baixo e os dedos

(22)

ligeiramente entreabertos fazendo suaves movimentos circulares, pouqu´ıssima co-munica¸c˜ao e n˜ao tocam no paciente.

Sereias de Yemanj´a - Entidades que se apresentam na roupagem de sereias e partic-ipam dos trabalhos de contagem e consagra¸c˜oes na Estrela Candente.

Caracter´ısticas: Trabalham em p´e, quase sempre fazem movimentos suaves no corpo do aparelho, movimentam de v´arias formas, m˜aos estendidas como os m´ edi-cos de cura, outras em posi¸c˜ao inici´atica.

Alguns M´ediuns manipulam de forma diferente das costumeiras, o que ´e perfeita-mente normal, desde que dentro das leis do amanhecer. Casos assim requerem dos instrutores um melhor acompanhamento do m´edium.

Lembramos que as entidades trabalham sentadas por quest˜ao de ´etica e elegˆancia, exceto nos trabalhos de Estrela Candente e Contagem.

5.3

O livre arb´ıtrio

O homem estabelece suas pr´oprias condi¸c˜oes de vida tendo como base a no¸c˜ao de liberdade, exercida atrav´es do livre arb´ıtrio, que ´e a verdadeira coordena¸c˜ao do esp´ırito subordinado `a individualidade.

O esp´ırito, encarnado ou desencarnado, emite raios de vibra¸c˜ao, exteriorizando a energia de que ´e portador, superior ou inferior, conforme a forma¸c˜ao que adquire pelo seu livre arb´ıtrio, que preside todos os seus atos.

Existe toda uma programa¸c˜ao cuidadosamente feita com a aprova¸c˜ao ou consen-timento do esp´ırito que vai reencarnar. Todavia, ap´os o reencarne, em sua jornada aquele esp´ırito se recusa a aceitar as condi¸c˜oes `as quais ele mesmo se propˆos e foge do cumprimento de seu programa. Essa fuga provoca ang´ustias, sofrimento e infelicidade, transferindo suas prova¸c˜oes e reajustes para uma futura reencarna¸c˜ao. Isso torna o homem irrealizado e infeliz.

O livre arb´ıtrio ´e a vontade exercida em toda a sua plenitude. N˜ao pode o m´edium deixar se levar por seus instintos e pela sua vontade, sem atentar para suas metas c´armicas e para a correta conduta doutrin´aria, sob risco de n˜ao cumprir sua miss˜ao no plano f´ısico nem espiritual.

A Espiritualidade respeita o livre arb´ıtrio, e os Mentores sofrem ao ver um filho se perdendo nas escuras veredas da vida, mas nada podem fazer.

Mesmo ap´os o desencarne, o esp´ırito se conduz pela vibra¸c˜ao que construiu com seu livre arb´ıtrio. ´E uma constante luta que travamos em nosso c´erebro com nossas id´eias e pensamentos, julgamentos e decis˜oes, que resultam em nosso padr˜ao vibrat´orio, no que estamos sendo em nossa jornada.

Temos que usar nossa percep¸c˜ao e saber diferenciar os est´ımulos oriundos dos planos f´ısico, ps´ıquico e espiritual, ouvindo cuidadosamente nossa consciˆencia (a voz do esp´ırito) para nos mantermos em nossa caminhada dentro do que concordamos em enfrentar com a finalidade de vencer mais essa prova¸c˜ao, numa oportunidade arduamente conquistada.

(23)

Uma certeza do que queremos, do que pretendemos, nascida no ´ıntimo de nosso ser, nos ajuda em nosso livre arb´ıtrio.

Um cuidado especial deve se ter com o sentimento de culpa, que carregamos em nosso interior desde a mais antiga idade, como conseq¨uˆencia de nossa educa¸c˜ao, moral e religiosa, dada por nossos pais, dentro de um quadro de artificialidade social porque sujeita a r´otulos e julgamentos momentˆaneos da sociedade onde nascemos. Dogmas religiosos, falsos conceitos do que ´e certo ou ´e errado, a id´eia de ver pecado em tudo que nos d´a prazer, a intensa competi¸c˜ao com os irm˜aos, com os filhos dos conhecidos, nas ´areas de esportes e no resultado das aulas, no desenvolvimento f´ısico, enfim, uma intensa rede procura paralizar nossas mentes e nossos movimentos, prejudicando nossa vis˜ao interior e a percep¸c˜ao do mundo real que temos diante de n´os.

Na verdade, o que temos que aprender ´e que n˜ao temos a obriga¸c˜ao de ser isso ou aquilo, mas sim, de apenas ser o que somos! Quando viemos para esta vida, recebemos tudo o que era necess´ario para cumprirmos nossa miss˜ao.

Ao ingressarmos na Doutrina do Amanhecer, descobrimos que nosso Divino e Amado Mestre Jesus nos ensina, somente, a conhecermos o que j´a temos, o que j´a somos e o que carregamos conosco. Na Doutrina, acordamos para a verdade, sabemos que temos que caminhar para dentro de n´os mesmos, tentar retomar o verdadeiro sentido da nossa existˆencia, manipulando a energia e as for¸cas fant´asticas que nos s˜ao reveladas e trans-mitidas, temos instru¸c˜oes e leis a serem cumpridas, independentemente do livre arb´ıtrio. Se conseguirmos manter nossa mente firme e livre de preconceitos e julgamentos teremos melhores condi¸c˜oes de exercer o livre arb´ıtrio, isto ´e, nossa escolha por onde iremos caminhar.

S˜ao Francisco de Assis nos legou grandes ensinamentos, entre eles: “Senhor, dai-me for¸cas para aceitar as coisas que n˜ao podem ser mudadas, dai-me amor para mudar as coisas que devem ser mudadas e dai-me sabedoria para distinguir umas das outras”

Essa, na verdade, ´e segura orienta¸c˜ao para nosso livre arb´ıtrio, conduzindo-nos atrav´es da vida sem gerar conflitos e nos ensinando a ser ´uteis. N˜ao temos ilus˜oes de que podemos ter atos ou a¸c˜oes independentes de nossa vontade, pois tudo est´a den-tro de n´os. Todos os nossos pensamentos e nossas a¸c˜oes tˆem fatores determinantes, conscientes ou subconscientes.

Por isso, ao agir, o homem exerce o seu livre arb´ıtrio com consciˆencia difusa da sua responsabilidade, com a convic¸c˜ao de que sua vida est´a em suas m˜aos, movido pelos seus desejos ´ıntimos, suas ambi¸c˜oes, seus motivos pessoais.

Na Doutrina do Amanhecer aprendemos a direcionar nosso livre arb´ıtrio, disciplinando-o em fun¸c˜ao de um desejo real de melhorarmos a n´os mesmos, aplicando-nos na lei do aux´ılio, aliviando nosso carma e sabendo criar uma real harmonia e sintonia com os Planos Espirituais.

Para isso, temos que aprender algumas t´ecnicas:

1. Adotar uma posi¸c˜ao positiva conosco mesmos, reconhecendo que podemos melho-rar nossas condi¸c˜oes f´ısicas, emocionais e mentais;

2. Selecionar nossas for¸cas criadoras, gerando uma escala de prioridades, o que seja mais ou menos importante para realizar-nos;

(24)

3. Buscar melhorar nosso comportamento em rela¸c˜ao a n´os mesmos e aos outros; 4. Procurar ouvir nossa voz interior (nossa consciˆencia), com maior clareza e aprender

a obedecˆe-la;

5. Vencer a in´ercia, a rotina e a displicˆencia nas palavras, nos gestos e nos pensamen-tos; e

6. Aplicar nosso amor, nossos conhecimentos e nossas for¸cas a todos os momentos, dentro da correta conduta doutrin´aria.

5.4

A ioniza¸

ao

Serve para unir o plexo do doutrinador e o do apar´a e dificultar (mas n˜ao impedir) a interferˆencia de esp´ıritos sofredores durante a comunica¸c˜ao do esp´ırito de luz.

Novamente tentaremos descrever como se faz a ioniza¸c˜ao:

• Como sempre leve a m˜ao de for¸ca (direita) ao plexo e a esquerda por cima, diga um “Salve Deus” para o apar´a se n˜ao tiver posicionado, se posicionar.

• Com as m˜aos uma sobre a outra (juntas), passe-a por cima da cabe¸ca do apar´a e procure chegar `a altura dos ombros sem tocar o mesmo, quando chegar nesta posi¸c˜ao diga: “Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo”.

• Solte as m˜aos, voltando-as ao plexo. Neste momento termina a ioniza¸c˜ao. A ioniza¸c˜ao s´o se desfaz com o passe magn´etico.

5.5

Chave de prepara¸

ao

Sempre ao iniciarmos nossos trabalhos no templo devemos nos preparar, n˜ao s´o em frente `a pira mais sim nos prepararmos interiormente podendo utilizar o castelo do silˆencio ou um lugar tranquilo, assim nos desprendermos dos nossos problemas da corriqueira vida que vivemos e mergulharmos sem medo na nossa individualidade para assim nos revestirmos da essˆencia de nosso esp´ırito e podermos realizar os fenˆomenos da cura desobsessiva ou at´e mesmo f´ısica se Deus assim permitir aqueles que vˆem a nossa procura, nossos queridos pacientes. Vamos a prepara¸c˜ao na pira:

1. Esteja atento `a fila magn´etica, se estiver formada na parte evang´elica lembre-se de cruzar os punhos a frente do corpo antes de corta a fila, logo depois os descruze. 2. Quando estiver na fila para a prepara¸c˜ao procure manter uma distˆancia de pelo

(25)

3. Quando chegar a sua vez v´a at´e a presen¸ca Divina e estenda suas m˜aos paralelas aos ombros na posi¸c˜ao horizontal e afastada uns 5 a 10 cent´ımetros do tule (pano que reveste a pira) e olhando para frente emita: “Senhor, Senhor, faze a minha prepara¸c˜ao para que neste instante possa eu estar contigo!” abaixe as m˜aos e procure n˜ao tocar em nada, v´a at´e o outro lado e voltado para a pira, somente levante os bra¸cos na posi¸c˜ao “L”, n˜ao leve as m˜aos ao plexo, emita: “Meu senhor e meu Deus” ou “Salve Deus” v´a at´e o final da mesa evang´elica e de frente para o Cristo que esta dentro da elipse da mesa, fa¸ca o mesmo, levante os bra¸cos e diga “Meu senhor e meu Deus” ou “Salve Deus”. Note que vocˆe fez um “S” invertido, deste o inicio at´e o final da sua prepara¸c˜ao, terminando tome o seu lugar para participar da mesa evang´elica.

Conscientizar o m´edium que neste momento o mundo espiritual se coloca a sua disposi¸c˜ao e registra a sua presen¸ca no trabalho que hora est´a sendo aberto. Quando ausente da abertura coletiva, para participar do trabalho em andamento dever´a ter consciˆencia e que deve se harmonizar, entrar em sintonia com a espiritualidade e os mentores respons´aveis pelo trabalho e s´o assim registrar sua presen¸ca com a chave de prepara¸c˜ao.

5.6

O encerramento

Pode ser feito de duas maneiras:

1. Individual: Da mesma maneira que faz a prepara¸c˜ao, mudando somente a chave, para encerramento se emite: “Senhor, Senhor, encerro neste instante meu retiro pedindo outra oportunidade de poder estar contigo”.

2. Em conjunto: Ao final dos trabalhos se re´unem todos perto dos trˆes comandantes que estar˜ao na pira, o primeiro de frente a presen¸ca divina, o segundo de frente a lua e o terceiro de frente o sol, ent˜ao ao toque do primeiro comandante todos emitem em conjunto o mantra noite de paz, ao t´ermino, o primeiro comandante d´a inicio as emiss˜oes para o encerramento do trabalho, logo que os trˆes emitem encerra-se os trabalhos.

Nesse momento o m´edium deve se conscientizar que ´e a hora de receber seus bonus pela sua participa¸c˜ao nos trabalhos e s˜ao depositados nas m˜aos de seus mentores.

5.7

Entrega de modelos

Entregar as seguinte cartas contendo os modelos de: 1. Chave de prepara¸c˜ao e (Mantra Mayante);

(26)

3. Chave de encerramento e (Mantra Noite de Paz); 4. Doutrina do sofredor (Modelo).

Pedir para que os m´ediuns leiam e se poss´ıvel decorem os modelos.

5.8

Dica

Fechar focalizando a simplicidade e elegˆancia na postura dos m´ediuns do amanhecer.

(27)

Cap´ıtulo 6

Terceira Aula

6.1

Entidades sofredoras

Para nossa Doutrina, o sofredor ´e um esp´ırito sem luz, desencarnado em tristes condi¸c˜oes, que n˜ao consegue seguir sua jornada e fica pairando em planos perto da Terra, por´em sem luz solar, sem sons ou quaisquer outras formas energ´eticas do plano f´ısico, influenciando esp´ıritos encarnados com suas vibra¸c˜oes pesadas, especialmente os m´ediuns de incorpora¸c˜ao, que sentem seus efeitos com sua aproxima¸c˜ao. Ele se liga ao ser humano pelo padr˜ao vibrat´orio e s´o tem acesso quando a vibra¸c˜ao do encarnado desce at´e a sua.

Geralmente o esp´ırito sofredor continua com as impress˜oes do mal que o levou ao desencarne, dores de doen¸cas terminais, de desastres e tem grande apego pelas coisas materiais que lhe pertenceram em vida. Na verdade, ele n˜ao tem consciˆencia do desen-carne, e sofrem, em sua mente, dores que lhe acometiam o corpo f´ısico.

Devemos ajud´a-los, principalmente na Mesa Evang´elica, onde s˜ao levados por seus Mentores, para que possam receber a doutrina e o choque magn´etico animal que lhes proporcionar´a condi¸c˜oes de serem elevados a outros planos, onde ser˜ao recolhidos em al-bergues, hospitais e dependˆencias de Casas Transit´orias, para poderem ser recuperados. O sofredor absorve, com nosso trabalho, nossos fluidos mais pesados, permitindo que nosso organismo f´ısico e nosso psiquismo se equilibrem.

Por isso, o m´edium de incorpora¸c˜ao deve constantemente incorporar sofredores. Como estes tˆem menos t´ecnica nas incorpora¸c˜oes, deve o m´edium ter consciˆencia disso, soltando mais ectoplasma e procurando fazer o m´ınimo de ru´ıdos e gestos.

“N˜ao h´a qualquer esp´ırito que passe por nossos trabalhos do qual n˜ao se fa¸ca a entrega obrigat´oria! Nosso trabalho ´e exclusivamente de Doutrina! N˜ao aceitamos, em hip´otese alguma, palestras, nos Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que n˜ao sejam os nossos Mentores, esp´ıritos doutrin´arios! Mesmo fora do Templo, consta-me que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois eles n˜ao se afastaram de seus caminhos. A obriga¸c˜ao do Doutrinador ´e fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o esp´ırito, procurando

(28)

esclarecˆe-lo, continuar seu amigo, por´em fazer sua entrega obrigatoriamente, com o que ressalva sua responsabilidade perante os Mentores. Outros Doutri-nadores est˜ao com suas vidas atrasadas simplesmente por sua irreverˆencia com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo fora de seu padr˜ao doutrin´ario. Entre eu e os exus h´a um la¸co de compreens˜ao e respeito m´utuo. Por´em, um Doutrinador, por n˜ao ser clarividente, n˜ao est´a em condi¸c˜oes de dialogar com eles, exceto no ˆambito da Doutrina.” (Tia Neiva, 7.5.74)

6.2

A puxada, limpeza da aura e eleva¸

ao

´

E uma sequˆencia de t´ecnicas usadas em conjunto para incorpora¸c˜ao do m´edium apar´a ou descarga energ´etica no esp´ırito sofredor que deve ser feita da seguinte maneira: A puxada - M˜ao de for¸ca no plexo e m˜ao esquerda por cima, eleva-se a m˜ao esquerda

na altura da cabe¸ca com a nuca do m´edium de incorpora¸c˜ao, com a palma voltada para o Apar´a, a direita cruza por cima da esquerda, formando uma cruz, (alguns m´ediuns usam estilos como levar a m˜ao direita at´e a altura do ouvido e depois descer para formar a cruz). A utiliza¸c˜ao desses estilos n˜ao tˆem problema algum, o importante ´e a cruz feita pelo cruzamento das duas m˜aos do doutrinador, pois nesta hora ´e feita uma descarga el´etrica no esp´ırito sofredor para que ele possa retornar a ultima forma que esteve quando encarnado. Neste momento diga “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo”, des¸ca as m˜aos para a descarga, volta-se as duas m˜aos para tr´as das costas ou para o lado afastado, das pernas e descarrega.

Limpeza da aura - Serve para desempregnar, limpar, tirar, quebrar energias ou cor-rentes negativas que est˜ao no esp´ırito sofredor, que agora est´a incorporado no apar´a. O esp´ırito ao incorporar muita das vezes n˜ao tem a forma humana, mas pela gra¸ca de Deus atrav´es da puxada e da doutrina feita pelo doutrinador junto com a incorpora¸c˜ao do apar´a o esp´ırito retorna a forma humana, pois o amor ´e o b´alsamo para todas as dores de um esp´ırito desencarnado.

O doutrinador deve como as m˜aos abertas e os dedos ligeiramente entreabertos fazer movimentos que saem da aura do apar´a e v˜ao at´e a posi¸c˜ao de descarga do doutrinador, efetuando assim a limpeza, preocupando em n˜ao fechar as m˜aos em cima da cabe¸ca do apar´a, nem t˜ao pouco toc´a-lo de forma alguma. Nesse mo-mento o doutrinador retira do esp´ırito sofredor uma gosma, lodo ou casca et´erica, tornando-o mais leve e receptivo as energias a sua volta, inclusive do ectoplasma ou fluido magn´etico animal1 que vai emitindo `a medida que vai sendo doutrinado. Quando equilibrado o Sol Interior, o m´edium tem plena capacidade de emitir seu ectoplasma portador de v´arias energias ben´eficas, seja um Apar´a ou um Doutri-nador, sentindo-se realizado em sua jornada.

1

O ectoplasma ou flu´ıdo magn´etico animal ´e produzido no organismo, sendo vari´avel em teor e

em quantidade conforme as metas c´armicas ou programas do esp´ırito na Terra. ´E universal, porque

todas as pessoas (esp´ıritos encarnados) o produzem, constituindo-se na base do padr˜ao vibrat´orio e da

(29)

Como fator de equil´ıbrio da energia medi´unica, o ectoplasma precisa ser sempre renovado. E isso se consegue pela atividade na Lei do Aux´ılio. Aquele que n˜ao d´a vaz˜ao `a carga ectoplasm´atica, tanto pela n˜ao integra¸c˜ao em qualquer linha de trabalho espiritual, pela n˜ao aceita¸c˜ao de usar sua capacidade medi´unica, como tamb´em aquele que se afasta do trabalho medi´unico por muito tempo, fica sujeito ao ac´umulo desta energia, gerando desequil´ıbrios e s´erias insatisfa¸c˜oes, bem como dist´urbios neurol´ogicos e doen¸cas f´ısicas graves.

Pelo trabalho no sistema cr´ıstico, o m´edium mant´em o equil´ıbrio de sua concen-tra¸c˜ao ectoplasm´atica e supera muitos problemas que seu programa c´armico lhe reservaria.

Doutrina - (Ver pr´oximo cap´ıtulo)

Eleva¸c˜ao - Tem como objetivo desintegrar e reintegrar o esp´ırito desse plano para o plano espiritual onde receber´a de acordo com seu merecimento a cura para suas dores e sofrimento. ´E aplicada da seguinte maneira: M˜ao de for¸ca no plexo e a esquerda por cima eleva-se `as m˜aos juntas at´e ficar na vertical, solta as m˜aos e emite “Oh! Obatal´a, Oh! Obatal´a, entrego neste instante mais esta ovelha para o teu redil.” abaixa-se `as m˜aos tomando sua postura normal. Note que durante a aplica¸c˜ao da t´ecnica n˜ao ´e necess´ario ficar olhando para cima, para os lados ou para baixo, deve-se olhar nas m˜aos do apar´a que tenta abri-las libertando-se da incorpora¸c˜ao.

ALERTAR AOS M ´EDIUNS QUE AS CHAVES N ˜AO PODEM SER MUDADAS,

QUE AS PALAVRAS QUE AS FORMAM, S ˜AO CABAL´ISTICAS E DEVEM SER

DITAS NA ´INTEGRA. O M ´EDIUM QUE MUDA UMA CHAVE OU N ˜AO FAZ DE

FORMA CORRETA CORRE O RISCO DE NADA REALIZAR.

6.3

Doutrina do esp´ırito sofredor

A primeira t´ecnica para a doutrina do esp´ırito sofredor ´e ter boa vontade e amor em seu cora¸c˜ao. Tente se harmonizar sempre antes de qualquer trabalho e busque estar em sintonia com o astral superior principalmente com sua princesa.

Nossa doutrina se diferencia das outras pela preocupa¸c˜ao que temos com os menos esclarecidos e oprimidos que sofre na incompreens˜ao ou desilus˜ao de suas vidas. N´os jaguares conhecidos por todo este universo viemos em favor desses que n˜ao s˜ao lem-brados. Somos magos do evangelho, ou seja, o evangelho vivo de Nosso senhor Jesus Cristo.

Uma doutrina deve atingir cinco pontos essenciais que s˜ao: 1. Dar boas vindas ao esp´ırito sofredor. (Sauda¸c˜ao)

2. Dizer o local onde se encontra. (Local f´ısico)

(30)

4. Dizer o que ele pode fazer para sair dessa situa¸c˜ao. (atrav´es da humildade, tol-erˆancia e amor).

5. Dizer para onde ele vai. (Prontos socorros espirituais) Praticando essa t´ecnica temos o seguinte exemplo de doutrina.

“Salve Deus, Meu irm˜ao, seja bem vindo a este pronto socorro, casa de Pai Seta Branca, aproveite esta feliz oportunidade para compreender que j´a desencarnastes e que s´o atrav´es do amor e do perd˜ao, encontrar´as o equil´ıbrio da tua mente e a harmonia do teu cora¸c˜ao. Vamos pedir aos seus mentores que te conduza daqui para um pronto socorro espiritual para cura do seu esp´ırito, siga e boa sorte”.

N˜ao h´a doutrina decorada, pois ningu´em ´e robˆo e n˜ao queremos que ningu´em o seja, queremos que sejam mestres conscientes de sua miss˜ao e que consiga formular sua pr´opria doutrina usando suas pr´oprias palavras bastam atingir os cinco pontos por n´os propostos.

6.4

Chave de prepara¸

ao e encerramento

Explicar na pr´atica.

Convidar para o desenvolvimento avan¸cado as 14 hs. (Pr´atica da teoria ensinada). Repetir o passe magn´etico e ioniza¸c˜ao.

6.5

Dica

Fechar focalizando que atrav´es da lei do aux´ılio que encontramos nossas evolu¸c˜oes.

6.6

Leitura recomendada - “Mensagens de um amigo rec´

em

(31)

Cap´ıtulo 7

Quarta Aula - Aula de Revis˜

ao

7.1

O Mantra Mayante

Mayante ´e uma Casa Transit´oria, regida por Simiromba, de onde chega toda a for¸ca desobsessiva para os trabalhos do Templo.

Existiam sobre os panˆos, no Templo, antenas met´alicas - que o povo chama “chifrin-hos” ou “morceguin“chifrin-hos” - na Parte Evang´elica e na ´area dos Tronos que captavam a energia emitida por Mayante e a espalhavam, como se fossem pulverizadores, fazendo com que ela chegassem at´e aos nossos irm˜aos, encarnados e desencarnados, que se en-contram no Templo. ´E uma energia pura e muito clara, luminosa mesmo, que faz com que as trevas sejam rompidas, fazendo com que muitos que est˜ao perdidos na escurid˜ao passem a ver a Luz!

O deslocamento de for¸cas se faz na medida exata, necess´aria aos trabalhos. ´E proje-tada em cada m´edium nas morsas (cruzes) que trazem em seus bra¸cos, de acordo com a capacidade de cada um. Mayante n˜ao tem liga¸c˜ao com a Pira. Ao fazer sua prepara¸c˜ao, o m´edium faz sua liga¸c˜ao com a Corrente Mestra, que vem diretamente de Tapir. A for¸ca de Mayante ´e complementar a essa. Enquanto Tapir ´e a energia geral, que alimenta os Sandays, a energia de Mayante se desloca de acordo com a individualidade dos m´ediuns, ajudando-os na realiza¸c˜ao de cada trabalho.

Na abertura dos trabalhos, quando se emite o Mantra de Mayante, enquanto a energia da Corrente Mestra flui pela Pira, a energia vinda de Mayante se espalha atrav´es das antenas met´alicas.

“Naquela tarde, mais do que nunca, um misto de sonho e de realidade, uma coisa esquisita, parecia comprimir a minha cabe¸ca. Sa´ı caminhando, fui at´e o meu trono, no pico da serra. Visitei todos os pequenos grupos. Comecei a pensar que aquela coisa estranha fosse um aviso, uma mensagem de algu´em do al´em, que estivesse me avisando. Sim, realmente, era uma mensagem, mais que uma mensagem! Recebi MAYANTE, o rico MANTRA DE ABERTURA, que tamb´em se afirmou em todo o meu ser, fazendo-me encontrar comigo mesma, harmonizando o meu Sol Interior. Por´em, n˜ao ficou somente nesta tarde. Dali parti e fui decidir, com amor, a minha vida,

(32)

no quadro sentimental, emocional. Parti dali. Fui, fisicamente, seguindo o meu destino, e fui decidida na continua¸c˜ao do meu sacerd´ocio, da minha miss˜ao!... Era 9 de novembro de 1959. . . ” (Tia Neiva) No dia 9 de novembro de 1959, recebi o primeiro mantra - Mayante. Minha cabe¸ca se encheu de sons, e apareceu um lindo general, da ´epoca da queda da Bastilha, dizendo chamar-se Claudionor de Plance Ferrate e que, ap´os me contar sua hist´oria, ditou a letra da melodia que eu estava ouvindo, a que chamou Mayante, o mantra de abertura dos nossos trabalhos. (Tia Neiva - Anota¸c˜oes Diversas)

7.2

A prepara¸

ao e encerramento - (Pr´

atica)

Dedicar a refor¸car as t´ecnicas da doutrina e conscientizar o m´edium de sua for¸ca e poder que tem em suas m˜aos para a lei de aux´ılio.

7.3

Chave de eleva¸

ao - (Pr´

atica)

7.4

Passe magn´

etico e ioniza¸

ao - (Pr´

atica)

7.5

Dica

Refor¸car sobre a elegˆancia e postura nos trabalhos.

Abrir espa¸co para que os alunos tirem suas d´uvidas, incentivando-os a perguntarem. Fechar focalizando que a dor do nosso paciente sempre ´e maior que a nossa.

(33)

Cap´ıtulo 8

Quinta Aula

8.1

O trabalho de mesa evang´

elica

Foi trazida do kardecismo, sendo assim paga-se um pre¸co por us´a-la nos trabalhos no vale do amanhecer, ela n˜ao ´e feita da mesma maneira que ´e feita no kardecismo. A mesa evang´elica ´e formada por:

1. Trˆes far´ois doutrinadores. (Jaguar Sol) 2. No m´ınimo de sete apar´as.

3. Podem ser todas ninfas luas.

4. Pode fazer com menos de sete doutrinadores, mas n˜ao ´e recomend´avel. (caso de necessidade)

5. Como todos os far´ois s˜ao doutrinadores devem ficar aos seus lados uma ninfa lua, sendo assim a melhor maneira de se formar a mesa evang´elica ´e, ao lado de cada doutrinador uma ninfa lua e no meio delas um ajan˜a.

Os doutrinadores(as) devem ir girando na mesa em sentido hor´ario doutrinando os apar´as que se encontram descobertos. Se o esp´ırito n˜ao desincorporar ap´os a eleva¸c˜ao, deve seguir para o pr´oximo, se encontrar um j´a incorporado, fa¸ca a limpeza da aura e doutrina, logo a entrega ´e obrigat´oria.

Quando um doutrinador(a) chegar ao final de cada lado da mesa, limpa-se a aura do farol por trˆes vezes emitindo a cada vez “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo”, quando estiver um m´edium limpando a aura do farol, n˜ao h´a necessidade de ficar esperando para a limpeza. Quando a mesa em funcionamento n˜ao h´a a necessidade de fazer reverˆencia no final da mesa, ao cruzar a metade do templo na linha imagin´aria que vai do Pai Seta Branca a imagem do Jaguar. Durante a execu¸c˜ao da mesa a energia termina na mesma. Se necess´ario for solicite a ajuda dos mestres elevados e centuri˜oes para a participar da forma¸c˜ao da mesma.

(34)

8.2

Dica

Fechar focalizando a importˆancia do farol na mesa evang´elica.

(35)

Cap´ıtulo 9

Sexta Aula

9.1

Trabalho de Tronos

Os tronos vermelhos e amarelos como s˜ao conhecidos, ´e o primeiro contanto que os nossos pacientes tem no templo do vale do amanhecer. Antes os tronos amarelos eram ocupados por pretos velhos que davam mais comunica¸c˜ao e os vermelhos por pretos velhos que trabalham mais com a desobssess˜ao, hoje se perdeu essa caracter´ıstica gra¸cas ao bom desenvolvimento dos m´ediuns e dinamismo de nossa doutrina.

Podemos considerar este um dos trabalhos onde o doutrinador deve ter muita aten¸c˜ao, deve estar ao m´aximo em sintonia com os planos evolu´ıdos e principalmente com sua princesa.

O m´edium que deseja trabalhar nesse setor se dirige ao comandante e pede a per-miss˜ao para trabalhar, em mente o apar´a j´a tem escolhido o seu trono, devem entrar o doutrinador pelo lado direito e apar´a pelo lado esquerdo, logo fazem o cruzamento por detr´as dos tronos e sentam-se. O doutrinador aguarda o mestre de incorpora¸c˜ao fazer a sua prece, ao sinal do apar´a o doutrinador faz a ioniza¸c˜ao e o convite, senta-se e aguarda a entidade limpar a aura do aparelho e identifica a entidade, neste setor n˜ao se trabalha sem identifica¸c˜ao, em caso de d´uvida pe¸ca ao preto(a) velho(a) que repita “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo” por trˆes vezes, para melhor seguran¸ca do trabalho. O doutrinador se identifica dizendo seu nome completo e sua idade e pede a permiss˜ao do trabalho.

Geralmente h´a algumas incorpora¸c˜oes de esp´ıritos sofredores antes do atendimento dos pacientes e ´e recomendado para dar ainda mais seguran¸ca ao trabalho.

Quando o paciente chegar aos tronos trate-o com amabilidade dizendo para se sentar e colocar as m˜aos espalmadas para cima e dizer seu nome completo e idade, se ele n˜ao quiser dizer a idade n˜ao o aborre¸ca insistindo. Logo depois diga a ele qual entidade que ir´a atendˆe-lo.

O doutrinador deve escutar tudo o que a entidade diz, atentar para que n˜ao haja receita de ch´as, interrup¸c˜ao de tratamento m´edico, receita de rem´edios, dizer a mediu-nidade das pessoas ou entrar no livre arb´ıtrio do paciente, somente ´e permitido que as entidades receitem ´agua fluidificada ou procure o m´edico do plano f´ısico. Por quest˜oes de

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