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GUIA COMPLETO PARA ENTENDER O QUE SÃO FALTAS JUSTIFICADAS E NÃO JUSTIFICADAS

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Academic year: 2021

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GUIA COMPLETO

PARA ENTENDER

O QUE SÃO FALTAS

JUSTIFICADAS E

(2)

INTRODUÇÃO ...3

O QUE SÃO E QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE FALTAS JUSTIFICADAS E NÃO JUSTIFICADAS...5

REFLEXOS DAS FALTAS NÃO JUSTIFICADAS NA REMUNERAÇÃO E DIREITOS DO TRABALHADOR...8

ENTENDA QUAIS OS AFASTAMENTOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E SUAS REGRAS...11

ENTENDA AS REGRAS PARA ACEITAÇÃO DO ATESTADO MÉDICO...17

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS QUE O ESTADO ASSUME EM CASO DE INCAPACIDADE LABORATIVA...21

CONCLUSÃO...25

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4

Existe muita dúvida sobre o que fazer com o empregado que não comparece ao trabalho. Pode descontar do salário? Pode reduzir os dias de férias? Essas e outras perguntas dependem do conhecimento acerca das faltas justificadas e não justificadas. A legislação trabalhista brasileira prevê essas alternativas, bem como os benefícios que o Estado concede ao funcionário que se torna incapaz. Nosso eBook é sobre tudo isso! Vamos lá?

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O QUE SÃO E QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE

FALTAS JUSTIFICADAS E NÃO JUSTIFICADAS

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6

As faltas justificadas são aquelas que ocorrem quando o empregado deixa de comparecer ao serviço sem que isso afete sua remuneração e outros direitos trabalhistas. São situações em que a lei autoriza a falta ou em que há acordo entre a empresa e o empregado.

O que são e quais

as diferenças entre

faltas justificadas e

não justificadas

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O QUE SÃO E QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE FALTAS JUSTIFICADAS E NÃO JUSTIFICADAS

Elas estão descritas, em sua maioria, na CLT — Consolidação das Leis Trabalhistas. Entretanto, encontramos previsões também em outras leis ordinárias e na ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) da Constituição Federal. Por analogia, entendemos que as faltas não justificadas são aquelas que comprometem a remuneração do trabalhador e alguns de seus direitos, por não serem desculpáveis.

Além de interferir no salário, reflete, por exemplo, nas férias, no descanso semanal remunerado e no décimo terceiro salário.

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REFLEXOS DAS FALTAS NÃO JUSTIFICADAS NA

REMUNERAÇÃO E DIREITOS DO TRABALHADOR

(9)

9

Quando o trabalhador, sem motivo justificado, faltar ao trabalho caberá o desconto do respectivo dia de sua remuneração.

Reflexos das faltas

não justificadas

na remuneração e

direitos do trabalhador

Da mesma forma, não será devida a remuneração referente ao descanso semanal remunerado (DSR) ou feriado que recair na mesma semana, visto que a jornada de trabalho não foi cumprida integralmente.

Porém, uma observação importante: se a empresa segue o critério de não descontar o DSR do funcionário por acordo, convenção ou contrato individual de trabalho, não poderá alterá-lo, porque acarretaria prejuízo ao empregado (art. 468 da CLT).

Como vimos anteriormente, as faltas podem refletir na perda do direito ao décimo terceiro salário, e

consequentemente haverá a interferência no seu valor. O décimo terceiro salário é a soma de 1/12 (um doze avos) do salário de cada mês (ou fração igual ou superior a 15 dias). Se o trabalhador não comparece ao serviço por mais de 15 dias em um mês, perde o 1/12 correspondente. No que diz respeito às férias, as faltas podem também causar redução no período de gozo. Os empregados com jornada normal de trabalho podem ter:

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REFLEXOS DAS FALTAS NÃO JUSTIFICADAS NA REMUNERAÇÃO E DIREITOS DO TRABALHADOR

» Entre 6 e 14 faltas, terá 24 dias de férias;

» Entre 15 e 23 faltas, 18 dias de férias;

» Entre 24 e 32 faltas, 12 dias de férias;

» Acima de 32 faltas, o empregado perde o direito a férias.

Além de interferir nos direitos do trabalhador, as faltas injustificadas podem ser consideradas como faltas graves, constituindo base para a demissão por justa causa. O empregador pode encaixar a falta do empregado nas hipóteses previstas no art. 482 da CLT, tais como a desídia no desempenho das funções, abandono de emprego (faltas injustificadas pelo prazo igual ou superior a 30 dias, embriaguez habitual ou em serviço, ato de indisciplina ou insubordinação.

(11)

ENTENDA QUAIS OS AFASTAMENTOS PREVISTOS

NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E SUAS REGRAS

(12)

12

As faltas justificadas são os afastamentos previstos em lei que não acarretam desconto na remuneração do empregado.

Entenda quais

os afastamentos

previstos na

legislação trabalhista

e suas regras

(13)

13

ENTENDA QUAIS OS AFASTAMENTOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E SUAS REGRAS

Ao mencionar dias “consecutivos”, pode-se interpretar que a lei menciona a sequência de dias de trabalho (sábado, domingo e feriado não entram na contagem). Apesar da palavra “consecutivo” também dar a entender que se trata de dias seguidos, contados sem qualquer interrupção, é possível dar interpretação mais favorável ao trabalhador.

São faltas justificadas, conforme a legislação brasileira art. 473:

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ENTENDA QUAIS OS AFASTAMENTOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E SUAS REGRAS

AQUELAS RELACIONADAS À SAÚDE E BEM-ESTAR PRÓPRIOS OU DE SEUS

FAMILIARES — ASCENDENTE, DESCENDENTE, IRMÃO E CÔNJUGE

» Licença-maternidade ou licença por aborto não criminoso, por 120 dias, ou 180 dias, se a empresa fizer parte do

programa Empresa Cidadã. A licença também é de direito da mãe adotante ou que obtém a guarda, e será de 120 dias (criança de até 1 ano), 60 dias (criança entre 1 e 4 anos) ou 30 dias (criança entre 4 e 8 anos).

» Licença-paternidade. O empregado tem 5 dias, no

decorrer da primeira semana a contar do nascimento do filho, ou 20 dias, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã.

» 1 dia por ano de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada.

» 1 dia por ano para acompanhar filho de até 6 anos em consulta médica.

» Até 2 dias para acompanhar consultas médicas e

exames adicionais no período de gravidez da esposa ou companheira.

» Até 2 dias seguidos quando há o falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica, desde que declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social — se o empregado for professor, até 9 dias.

» Em virtude de casamento, até 3 dias consecutivos — se o empregado for professor, até 9 dias.

» Acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo período de até 15 dias.

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15

ENTENDA QUAIS OS AFASTAMENTOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E SUAS REGRAS

FALTAS RELACIONADAS

ÀS OBRIGAÇÕES LEGAIS

» Até 2 dias consecutivos ou não, para se alistar como eleitor.

» O período de cumprimento de exigências relacionadas ao Serviço Militar.

» O tempo que se fizer necessário para comparecer a juízo (como parte ou testemunha, ou ainda como jurado em Tribunal do Júri).

» Convocação para o serviço eleitoral.

» Afastamento do serviço em razão de inquérito judicial para apuração de falta grave, julgado improcedente.

» Se for representante de entidade sindical, é concedido o tempo para a participação de reuniões oficiais de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.

» Suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido.

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ENTENDA QUAIS OS AFASTAMENTOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E SUAS REGRAS

FALTAS RELACIONADAS

AO EMPREGADOR

» Aquela justificada pela empresa, que não tiver determinado o

desconto do correspondente salário. » Os dias em que não tenha havido

serviço, por conveniência do empregador.

» Os dias de greve, desde que haja decisão da Justiça do Trabalho,

dispondo que, durante a paralisação das atividades, ficam mantidos os direitos trabalhistas.

» Os casos de licença remunerada.

OUTRAS FALTAS

JUSTIFICADAS:

» Os dias em que estiver

comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingressar no ensino superior.

» O período de frequência em curso de aprendizagem.

» Os atrasos decorrentes de acidentes de transportes, comprovados

mediante atestado da empresa concessionária.

» Outras faltas dispostas em acordos ou convenções coletivas.

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ENTENDA AS REGRAS PARA

ACEITAÇÃO DO ATESTADO MÉDICO

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18

Os casos relacionados à saúde do trabalhador demandam uma assistência médica comprovada para que a falta seja abonada. Existem regras que precisam ser obedecidas pelo empregado para que o atestado médico seja válido e aceito pelas empresas.

Entenda as regras

para aceitação do

atestado médico

A primeira regra é obedecer à ordem preferencial estabelecida na lei nº 605/49 para a consulta:

» médico da empresa ou do convênio; » médico do Sistema Único de Saúde (SUS); » médico do SESI ou SESC;

» médico a serviço da repartição federal, estadual ou municipal;

» médico de serviço sindical.

A empresa não está obrigada a aceitar atestado de médico particular, salvo se na localidade não existam médicos que estão alistados na ordem de preferência. Porém, conforme manifestações do Conselho Federal de Medicina, os atestados particulares não podem ser recusados, exceto se for reconhecido o favorecimento ou a falsidade na emissão.

Em todo caso, o empregador poderá exigir que o funcionário passe por uma nova avaliação pelo médico da empresa.

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ENTENDA AS REGRAS PARA ACEITAÇÃO DO ATESTADO MÉDICO

Em seguida, o atestado médico deve

conter informações obrigatórias a respeito da consulta e da doença. O médico

precisa informar o tempo de afastamento concedido (por extenso e por numeral) e o código internacional da doença (CID) — se o paciente expressamente concordar —, além de assinar e carimbar o atestado com seu nome completo e o número de registro no conselho profissional.

E o prazo para o trabalhador apresentar o atestado? Não há disposição legal neste sentido, restando à empresa fixar as regras em seu regulamento interno, obedecendo ao bom senso.

É recomendável também que o

empregado comunique ao empregador seu afastamento mesmo antes de entregar o atestado, para que ele tome as providências necessárias para suprir sua ausência. São medidas simples que reforçam a confiança entre as partes.

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ENTENDA AS REGRAS PARA ACEITAÇÃO DO ATESTADO MÉDICO

Contendo as informações e obedecida a ordem, o atestado deve ser aceito pela empresa. Não custa lembrar que o atestado odontológico obedece às mesmas regras e é válido para abonar faltas no trabalho.

Uma situação que causa dúvida é o abono de faltas mediante atestado médico

relativo às cirurgias plásticas. A legislação trabalhista é clara no sentido de autorizar o abono quando se trata de doença.

No entanto, a cirurgia plástica por mera questão de estética não é considerada justificativa plausível para o empregado deixar de comparecer ao serviço. O ideal é realizá-la em um momento oportuno combinado com o empregador.

Por outro lado, se a cirurgia plástica se destina a corrigir um problema

prejudicial à saúde da pessoa, a ausência no serviço é falta justificada.

Por isso, é indispensável que, em caso de cirurgias plásticas, o médico mencione no atestado o motivo expresso da intervenção cirúrgica.

Por fim, é importante dizer que não há limite de apresentação de atestados médicos. Existe apenas o limite de dias que a empresa custeia o afastamento, que é de 15 dias. Após esse tempo, o Estado assume os encargos da incapacidade laborativa.

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CONHEÇA OS BENEFÍCIOS QUE O ESTADO ASSUME

EM CASO DE INCAPACIDADE LABORATIVA

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CONHEÇA OS BENEFÍCIOS QUE O ESTADO ASSUME EM CASO DE INCAPACIDADE LABORATIVA

Os empregados que se afastam por motivos de incapacidade laborativa são remunerados pelo próprio empregador nos primeiros 15 dias de afastamento. Após esse prazo e obedecidas as regras para concessão do auxílio-doença, a responsabilidade passa a ser da Previdência Social.

Conheça os benefícios

que o Estado

assume em caso de

incapacidade laborativa

AUXÍLIO-DOENÇA

O auxílio-doença é um benefício previdenciário concedido ao trabalhador segurado que apresenta uma incapacidade total e temporária para realizar seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos. O segurado que já era portador da doença ou da lesão antes de se filiar à Previdência não tem direito ao auxílio, a não ser em casos em que a atividade laboral tenha agravado o problema. A condição deve ser comprovada por perícia médica e pode ser resultado de acidente de trabalho ou não. O trabalhador tem direito ao benefício apenas após o período de carência de 12 contribuições (exceto em casos de acidente de trabalho ou doenças previstas em lei). Se o empregado retoma sua capacidade laborativa e pode retornar ao trabalho, o

pagamento de auxílio-doença é encerrado. Caso o trabalhador não se recupere para exercer sua atividade habitual, poderá ser reabilitado para outra função ou aposentado por invalidez.

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CONHEÇA OS BENEFÍCIOS QUE O ESTADO ASSUME EM CASO DE INCAPACIDADE LABORATIVA

APOSENTADORIA

POR INVALIDEZ

Esse benefício é concedido ao segurado que apresenta incapacidade total e permanente para exercer suas atividades laborativas. Pode vir após o

auxílio-doença ou não, pois há casos em que a incapacidade se constata por perícia médica logo de início.

Para isso, na avaliação da perícia médica do INSS, o trabalhador deve ser atestado permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa ou que não possa ser reabilitado em outra profissão. O benefício será devido enquanto

persistir a incapacidade e pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos.

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CONHEÇA OS BENEFÍCIOS QUE O ESTADO ASSUME EM CASO DE INCAPACIDADE LABORATIVA

AUXÍLIO-DOENÇA

ACIDENTÁRIO

Benefício disponibilizado ao segurado que apresenta uma lesão que lhe causa incapacidade parcial e permanente resultando sequelas que reduzam a capacidade para o trabalho que

habitualmente exercia. A lesão deve ser decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa.

Podemos citar como principais diferenças deste benefício, para o auxílio-doença comum:

» Devido apenas para o empregado vinculado à uma empresa.

» Não possui carência para sua concessão.

» O empregador deve depositar o FGTS do empregado durante o período de afastamento. » O trabalhador ainda adquire uma estabilidade de 12 meses após o seu retorno.

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As faltas justificadas e não justificadas estão previstas na legislação brasileira e têm consequências para o trabalhador, ora conferindo, ora diminuindo direitos. Para serem abonadas pelo empregador, as

faltas devem obedecer a regras próprias, inclusive acerca da apresentação de atestado médico. Em alguns casos, como nos de incapacidade laborativa,

o Estado assume o auxílio ao trabalhador. Esperamos que este eBook tenha sanado as dúvidas mais

comuns sobre as faltas do funcionário, contribuindo para uma gestão de pessoal mais eficiente e transparente!

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Referências

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