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Instituto Brasileiro de Mineração IBRAM

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(1)

Instituto Brasileiro de Mineração –IBRAM

(Brasília, 24 de Novembro de 2015)

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO, E DESENVOLVIMENTO RURAL

AUDIÊNCIA PÚBLICA “para debater a importância da exploração do potássio para a

(2)

IBRAM-INSTITUTO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO

Organização privada, sem fins lucrativos, que representa

a Indústria Mineral Brasileira;

Fundado em 1976;

Congrega 163 empresas [mineração e não-mineração];

Representa mais de 85% da Produção Mineral Brasileira

(US$ 40 bilhões em 2014);

Escritório Central: Brasília – Filiais: Estados de Minas Gerais e

Pará;

(3)

1

• Defesa de Interesses do Setor Mineral nos Níveis

Federal e Estadual

2

• Congressos de Mineração, Feiras e Eventos

• Imagem da Mineração [reputação]

3

• Programas Técnicos

• Boas Práticas para o setor mineral

Atuação do IBRAM

(4)

POPULAÇÃO MUNDIAL

Demanda por Alimentos

Aumento populacional para ±10 bilhões de habitantes em 2050

(5)

Fonte: ONU, elaboração BEMISA

(6)
(7)

Apesar de possuir as condições essenciais de clima, terra arável e água para

o cultivo da agricultura, os solos brasileiros são pobre em nutrientes.

MACRONUTRIENTES

N

P

K

Potássio Nitrogênio Fosfato

(8)

Etapa de

Mineração

(9)

CADEIA PRODUTIVA DE FERTILIZANTES

Copebras, Vale, Galvani, Profril/Roullier

(10)
(11)

IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS PRIMÁRIOS PARA

FERTILIZANTES NO BRASIL

HISTÓRICO DE 2012 A OUTUBRO/2015

Fonte: Aliceweb/MDIC, elaboração IBRAM

Va lo res em M ilh ões d e US$ F O B 500,0 1.000,0 1.500,0 2.000,0 2.500,0 3.000,0 3.500,0 4.000,0 2012 2013 2014 10/2015 Rocha Fosfática Enxofre Potássio

(12)

0,8 0,8 0,7 0,8 0,8 0,7 0,8 0,7 0,7 0,8 0,8 0,8 0,7 0,7 0,7 0,8 0,8 0,8 0,7 0,5 0,7 0,9 0,8 1,3 1,1 1,2 1,8 1,7 1,4 1,5 2,3 1,9 1,9 2,2 2,8 2,8 3,2 3,5 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 1,3 1,3 1,4 1,4 1,5 1,5 1,5 1,8 1,9 1,7 1,8 2,1 2,0 1,8 2,0 2,0 2,2 2,1 2,0 0,4 0,7 0,8 0,7 1,1 1,1 1,3 1,9 2,1 1,3 1,3 2,2 1,7 1,1 1,5 2,3 2,3 2,8 3,2 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 0,2 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,3 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 1,9 2,2 2,0 2,0 2,6 2,5 2,7 3,6 3,9 3,1 3,1 4,1 4,0 2,1 3,8 4,6 4,5 4,7 5,6 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: ANDA 71% 18% 6% 81%

Nitrogenados (Mt N)

Fosfatados (Mt P2O5)

Potássio (Mt K2O)

6% 42% Nacional Importado

EMBORA O BRASIL SEJA O LUGAR “IDEAL” PARA

PRODUZIR, SÓ TEMOS AUMENTADO A

IMPORTAÇÃO

(13)
(14)

DOS PRINCIPAIS PAÍSES CONSUMIDORES, APENAS O

BRASIL NÃO GARANTE ISONOMIA COMPETITIVA DO

PRODUTO NACIONAL EM RELAÇÃO AO IMPORTADO

 Brasil: os fertilizantes estão na lista de exceção do imposto importação de forma temporária há ~10 anos, incentivando desta forma a importação

 China: altera os impostos de importação e exportação conforme sazonalidade (ex. importa MAP e exporta NP para o Brasil)

 EUA: competitividade resultante dos custos de energia, logística e tributária, permitem política de abertura econômica, contudo aplica taxas dumping quando necessário.

 Índia: proteção da indústria local que importa insumos e produz fertilizantes, bem como geração de caixa para subsídios aos agricultores

 Zona do Euro: proteção da indústria local de fertilizantes

(15)
(16)
(17)

DOS PRINCIPAIS PAÍSES CONSUMIDORES, APENAS O

BRASIL NÃO GARANTE ISONOMIA TRIBUTÁRIA

ENTRE O PRODUTO NACIONAL E O IMPORTADO

 Brasil:

ICMS sobre insumos utilizados na produção e nas vendas de

fertilizantes entre 4% e 8,4% aplicado apenas ao produto nacional,

retirando a competitividade frente ao produto importado que

normalmente ou é isento ou diferido

 China: 13% p

ara fertilizantes nacionais e importados com exceção da

Nitrato de Amônio com alíquota de 17%, ambos de forma isonômica

 EUA: 0%

 Índia: entre 4,0% e 12,3% conforme região de comercialização, tanto

para fertilizantes nacionais como importados de forma isonômica

 Zona do Euro: entre 5,0% e 27,0% dependendo do país, sendo

aplicado tanto para fertilizantes nacionais como importados de forma

isonômica

(18)

CONSIDERAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO IGUALDADE

NA COMERCIALIZAÇÃO DO PRODUTO NACIONAL

EM RELAÇÃO AO IMPORTADO

Igualdade na carga tributária de ICMS para operações internas, interestaduais e

importações (isonomia)

Vedação da concessão do diferimento na importação , garantindo desta forma

isonomia ao produto nacional

O aumento de custo para o agronegócio pode ser compensado através de:

Redução do ICMS sobre frete, preferencialmente para a mesma carga tributaria do produto

Desoneração do PIS/COFINS sobre fretes

Políticas Estaduais de liberação de crédito acumulado de ICMS pelo agricultor para compra de

insumos (inclusive fertilizantes) e máquinas e equipamentos, incentivando o aumento de

produtividade no agronegócio

Redução de custos logísticos para entrega de fertilizantes, eliminando a “logística tributária”

Encontra-se em andamento pelo Sinprifert um estudo econômico tributário

detalhado, o qual poderá servir de base para elaboração de alternativas para

mitigar os impactos para o agronegócio

(19)

A SEGUIR, LOCALIZAÇÃO DOS MAIORES

DEPÓSITOS DE MACRONUTRIENTES DO BRASIL

MACRONUTRIENTES

N

P

K

Potássio Nitrogênio Fosfato

(20)

LOCALIZAÇÃO DOS MAIORES DEPÓSITOS DE

FOSFATO DO BRASIL

Catalão/Ouvidor-GO Copebrás/Anglo e Vale Anitápolis-SC Vale Patrocínio-MG Vale e Galvani Santa Quitéria-CE Galvani Maicurú-PA Vale Arraias-TO MBAC Araxá-MG Vale Cajati-SP Vale Iperó-SP Vale Tapira-MG Vale Legenda:

Estados com depósitos conhecidos

Patrocínio-MG: sem produção

Tapira-MG: em produção

Patos de Minas/Lagamar-MG

Vale e Galvani

Angico dos Dias-BA

Galvani

Fonte: DNPM

P

(21)

MG 63% GO 16% SP 9% SC 6% CE 3% 2% TO 1% BA

Total contido reservas Medida+Indicada:

315Mt

85% oriundos de rochas ígneas, que quando

comparados com os depósitos de origem

sedimentar, possuem:

Teores menores – 5 a 15%

Corpo de minério com maiores variações

laterais e verticais, geometria do corpo mais

irregular e de mais difícil concentração.

RESERVAS DE FOSFATO DO BRASIL

Entre 2008 e 2013 houve um incremento de quase 70 Mt nas reservas brasileiras

(reservas aprovadas e reavaliações).

(22)

PRINCIPAIS NOVOS PROJETOS DE FOSFATO

Fonte: DNPM, adaptação IBRAM

Patrocínio, 730 Mt de minério com 10% de P2O5.

Santa Quitéria, 93 Mt, com 11% de P2O5.

Mirassol D`Oeste, 400 Mt de minério com 5% de P2O5.

P

(23)

Produção por Estado - 2013

Produção por Empresas - 2013

Vale 71% Anglo 20% Galvani 7% Outras 2% MG 48% GO 36% SP 11% BA 4% TO 1%

PRODUÇÃO BRASILEIRA

CONCENTRADO COM 35% DE P

2

O

5

Quase 85% da produção nacional provém de MG e GO

95% oriundos de depósitos de origem ígnea

2011

2012

2013

Produção

6.738

6.740

6.715

Consumo Aparente

7.917

8.006

8.342

Dependência

14,9%

15,8%

19,5%

10

3

t

Fonte: DNPM

(24)

Reservas Oficiais de Potássio (silvinita e carnalita)

(Unidade t. 103)

PRINCIPAIS DEPÓSITOS DE POTÁSSIO

Fazendinha-Arari Petrobras

Taquari-Vassouras: Petrobras-Vale

MEDIDA INDICADA TOTAL TOTAL

UF MINÉRIO CONTIDO (K2O) MINÉRIO CONTIDO (K2O) MINÉRIO (MEDIDA+INDICADA) CONTIDO (MEDIDA+INDICADA) TOTAL 9.446.315 935.466 3.592.920 308.138 13.039.235 1.243.605 Fonte: DNPM

K

Potássio

(25)

Ano Produção K2O (t) Entregas K2O (t) Dependência (%) 2008 383.257 3.688.611 90% 2009 452.698 3.149.322 86% 2010 417.990 3.894.088 89% 2011 395.002 4.430.526 91% 2012 346.509 4.843.592 93% 2013 310.892 5.094.069 94% 2014 285.566 5.394.660 95%

Mina de Taquari-Vassouras: única produtora de cloreto de potássio no Brasil

1991- Contrato de arrendamento com a PETROBRAS – 25 anos, prorrogável por igual período 2006 – Conclusão Projeto Expansão

Lavra por câmaras e pilares Vida útil estimada: 2016

PRODUÇÃO NACIONAL DE CLORETO DE

POTÁSSIO E CONSUMO APARENTE

(26)

Carnalita: Petrobras-Vale

São Gotardo, Quartel Geral, Tiros, Poços de Caldas:

Diversas empresas

NOVOS PROJETOS DE POTÁSSIO

Fonte: DNPM

K

(27)

Exportador

Global

Player

Exportador

Auto-Suficiente

Importador/

Produtor

Dependência

Externa

Nióbio (1°)

Min.Ferro (3°)

Vermiculita (3°)

Estanho

Níquel

Magnesita

Manganês

Calcário

Diamante Indust.

Cobre

Enxofre

Titânio

Carvão

Metalúrgico

Potássio

Grafita (3°)

Bauxita (3°)

Caulim (5°)

Cromo

Ouro

Rochas

Ornamentais

Tungstênio

Talco

Fosfato

Diatomito

Zinco

Terras Raras

Minerais Estratégicos

para a Balança Comercial Brasil

IMPORTÂNCIA DO BRASIL NA PRODUÇÃO

MINERAL MUNDIAL EM 2014

Fonte: USGS 2014 Elaboração IBRAM 2015

(28)

PRODUÇÃO DE ENXOFRE NO BRASIL

Metalurgia

Petrobras

Grupo Paranapanema – Pólo Industrial de Camaçari

- Cobre

Votorantim Metais – Unidades Juiz de Fora e Três

Marias – Zinco

Anglo Gold Ashanti - Ouro

(29)

2010 2011 2012 2013

Produção (t) 485.450 510.034 518.660 560.313

Consumo Aparente (t) 2.518.375 2.767.981 2.748.170 2.761.501

Dependência % 80,7% 81,5% 81,1% 79,7%

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE ENXOFRE NO

BRASIL, POR FONTE (EM%)

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 1990 1994 1999 2004 2009 2012 76,83 71,19 72,78 70,68 64,01 52,90 23,17 28,81 27,22 29,32 35,99 47,10

Outras Formas Petróleo, Gás e Folhelho

(30)

PROPOSTAS PARA ATRAIR INVESTIMENTOS EM

FERTILIZANTES PARA O BRASIL 1/2

Fonte: Abiquim e Sinprifert

(i) Retirada dos 10 produtos intermediários para fertilizantes que integram a Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul – LETEC, visando:

Equalizar custos incorridos pelo produtor nacional, tais como sazonalidade, capital de giro, e atendimento a legislações específicas que regulam a produção e a comercialização de produtos fertilizantes, que via de regra não oneram de forma equivalente os produtos importados; e

Aumentar a atratividade de capital para investimentos no Brasil, pois garante isonomia em relação ao produto importado.

NCM Descrição TEC

2835.25.00 - Fosfatos:-- Hidrogeno-ortofosfato de cálcio (fosfato dicálcico) 10% 3102.10.10 - Ureia, mesmo em solução aquosa Com teor de nitrogênio (azoto) superior a 45 %, em peso, calculado sobre o produto anidro no estado seco 6% 3102.21.00 - Sulfato de amônio; sais duplos e misturas, de sulfato de amônio e nitrato de amônio: -- Sulfato de amônio 4% 3103.10.10 - Superfosfatos Com teor de pentóxido de fósforo (P2O5) não superior a 22 %, em peso 6% 3103.10.30 - Superfosfatos Com teor de pentóxido de fósforo (P2O5) superior a 45 %, em peso 6% 3105.20.00 - Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, que contenham os três elementos fertilizantes: nitrogênio (azoto), fósforo e potássio 6% 3105.30.10 - Hidrogeno-ortofosfato de diamônio (fosfato diamônico ou diamoniacal) Com teor de arsênio superior ou igual a 6 mg/kg 6% 3105.30.90 - Hidrogeno-ortofosfato de diamônio (fosfato diamônico ou diamoniacal) Outros 6% 3105.40.00 - Diidrogeno-ortofosfato de amônio (fosfato monoamônico ou monoamoniacal), mesmo misturado com hidrogeno-ortofosfato de diamônio

(fosfato diamônico ou diamoniacal) 6%

3105.51.00 - Outros adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, que contenham os dois elementos fertilizantes: nitrogênio (azoto) e fósforo:-- Que

contenham nitratos e fosfatos 4%

(31)

PROPOSTAS PARA ATRAIR INVESTIMENTOS EM

FERTILIZANTES PARA O BRASIL 2/2

Fonte: Abiquim e Sinprifert

(ii) Reforma tributária dos tributos ICMS, PIS e COFINS para o setor de fertilizantes considerando:

Alíquota de 4% de ICMS para todas as transações internas e interestaduais, inclusive na importação; Impossibilidade de diferimento e/ou isenção de ICMS e PIS/Cofins na importação;

Alíquotas de ICMS, PIS e Cofins que forem aplicadas ao produtos deverão ser as mesmas a serem aplicadas ao demais serviços que acompanham o produto, em especial o frete; e

Estabelecimento de políticas públicas Federal e Estaduais para garantir a recuperação de créditos de ICMS, PIS e Cofins pelo agricultor.

O resultado esperado é:

 Aumento da eficiência logística na importação e distribuição, reduzindo o custo para o agronegócio;

Transparência na carga tributária ao longo de toda a cadeia, gerando créditos recuperáveis para o agricultor; Permite ganhos de escala nos projetos, pois não penaliza com o ICMS a venda interestadual; e

Aumentar a atratividade de capital para investimentos no Brasil, pois dá segurança jurídica ao setor e garante isonomia em relação ao produto importado.

(32)

CONVITE

(33)
(34)

OBRIGADO !

Diretoria de Assuntos Minerários

Referências

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