• Nenhum resultado encontrado

TF Projeto Políticas para o Cerrado e Monitoramento do Bioma Iniciativa Cerrado Sustentável - MMA TERMO DE REFERÊNCIA N

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "TF Projeto Políticas para o Cerrado e Monitoramento do Bioma Iniciativa Cerrado Sustentável - MMA TERMO DE REFERÊNCIA N"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

TF096767 – Projeto “Políticas para o Cerrado e Monitoramento do Bioma” Iniciativa Cerrado Sustentável - MMA

TERMO DE REFERÊNCIA N° 2012.1221.00010-9

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA PESSOA FÍSICA PARA ELABORAÇÃO DE DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO E FUNDIÁRIO PARA

CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO NO BIOMA CERRADO

1. Contextualização

O cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando cerca de 25% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além de enclaves no Amapá, Roraima e Amazonas.

O clima predominante é o Tropical Sazonal, de inverno seco. A temperatura média anual fica em torno de 22-23ºC, sendo que as médias mensais apresentam pequena estacionalidade. A precipitação média anual varia entre mm 1200 e 1800. No período de maio a setembro, os índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante e a umidade relativa do ar permanece entre 10 e 30%, podendo ocorrer secas prolongadas.

Do ponto de vista da diversidade biológica, o cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando nos diversos ecossistemas uma flora com mais de 11.000 espécies de plantas, das quais 4.400 são endêmicas.

Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. A crescente pressão para a abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, está provocando um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão.

Estudos têm mostrado que atualmente este bioma está seriamente ameaçado. Em recente monitoramento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis – IBAMA, fundamentado em imagens de satélite de 2009-2010, concluiu-se que 49,16% da cobertura vegetal original do cerrado encontra-se suprimida. Entre 2009 a 2010, foram suprimidos 6.469Km² de cobertura vegetal nativa. Os índices de desmatamento continuam altos, e aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados de vegetação nativa foram já convertidos. Segundo o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC 2012), o bioma cerrado possui apenas 8,2% de sua área em unidades de conservação, de domínio federal, estadual e municipal. Dentre todos os

hotspots1 do mundo, o cerrado possui a menor percentagem de área afetada por UC de proteção

integral dos recursos naturais (3,1%).

Visando a promover o aumento da conservação da biodiversidade e melhorar o manejo dos recursos ambientais e naturais do bioma cerrado, lançou-se a Iniciativa Cerrado Sustentável fruto de acordo entre o Governo Brasileiro e o Banco Mundial, financiada pelo Global Environmental

Facility – GEF. Essa iniciativa, dentre outros componentes, apoia a criação e ampliação de

unidades de conservação no cerrado, de forma a ampliar a abrangência do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. No âmbito dessa iniciativa, é apresentada proposta de contratação de serviços especializados de pessoa física visando a elaboração de diagnóstico socioeconômico e fundiário para subsidiar processo de criação de Unidade de Conservação de proteção integral no bioma Cerrado, nos municípios de Ponte Branca e Araguainha, (MT)

1 Hotspots: Áreas que apresentam uma concentração excepcional de espécies endêmicas e que sofreram uma

excepcional perda de habitat (N. Myers et al. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403: 853-858.).

(2)

2. Justificativa

A área de estudo proposta para a criação da unidade de conservação localiza-se nos municípios de Ponte Branca e Araguainha, no estado de Mato Grosso, em região conhecida como Domo de Araguainha. Segundo a Portaria nº 9, de 23/01/2007, do MMA, que estabelece as Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira, a área de estudo definidas como Ce107, Geoparque Araguainha e

Ce111, Guiratinga-Alto Garças estão classificadas como, de importância extremamente alta e

prioridade alta, com indicação para criação de unidade de conservação, aquela e, , de importância muito alta e prioridade alta, também com indicação para criação de unidade de conservação, esta.

Segundo a avaliação dos geocientistas, entre os quais o Prof. Alvaro P. Crósta2, a região do Domo de Araguainha é resultado do impacto de um corpo celeste na superfície da terra, há cerca de 245 milhões de anos, abriu-se uma cratera de 40 quilômetros de diâmetro. Com o impacto houve soerguimento do centro da cratera com consequente formações anelares ao redor do centro cobrindo uma extensão de Km21.300.constituindo-se o maior astroblema conhecido na América do Sul.

Das onze crateras de impacto conhecidas na América Latina, oito se encontram no Brasil e o Domo de Araguainha, além de ser a de maior dimensão, é, possivelmente, a mais antiga, e mais detalhadamente estudada do ponto de vista geológico. Por essas razões, o Domo de Araguainha está sendo visto como área candidata ao reconhecimento como Geoparque pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Além da importância geológica, a área de estudo abriga cavernas e sítios arqueológicos, evidenciando, dessa forma, sua importância espeleológica e paleontológica.

Quanto ao aspecto da hidrografia, a região do Domo do Araguainha concentra parte relevante das nascentes de vários afluentes do Rio Araguaia. Contudo, com o avanço da ocupação agropecuária, a tendência é o desmatamento da vegetação ciliar e a gradual diminuição das vazões dos corpos d'água.

Por fim, a flora e fauna são evidências biológicas com o mesmo grau de importância dos elementos físicos presentes na área de estudo. A vegetação apresenta as fisionomias campo rupestre, campo sujo e cerrado stricto sensu. Dentre as espécies da fauna com ocorrência na área de estudo, destaque deve ser dado à arara-azul, lobo-guará, tamanduá-bandeira, onça parda e anta, todos ameaçados de extinção.

As evidências acima arroladas quanto à importância da conservação desse patrimônio natural foram constatadas também pelos relatórios elaborados pela equipe técnica do Instituto Chico Mendes para a Biodiversidade – ICMBio, resultado das incursões a campo. De fato, o estudo realizado pela equipe técnica reforçou a importância geológica, paleontológica, espeleológica, como também apontou as espécies da flora e da fauna que estão sob ameaça de extinção. A ameaça, principalmente em decorrência do desmatamento, está também colocando em risco os corpos d´agua que drenam a bacia do Rio Araguaia. Essas são as razões da relevância da área para a criação de uma unidade de conservação e que deve contar com a contratação de consultoria para a elaboração dos diagnósticos socioeconômico e fundiário.

3. Propósito da Contratação

Contratação de consultoria pessoa física para elaborar diagnóstico socioeconômico e fundiário para subsidiar a criação de Unidade de Conservação de proteção integral no bioma Cerrado. A área de estudo abrange os municípios de Ponte Branca e Araguainha, no estado do Mato Grosso. Anexo a este termo de referência, encontra-se o polígono da área de estudo.

(3)

4. Descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo contratado

O diagnóstico socioeconômico deve abranger os municípios de Ponte Branca e Araguainha, inseridos na área de estudo com análise individualizada, enquanto o fundiário deve abranger apenas a área do polígono representado em anexo, que se estende por aproximadamente ha 37.700,00. As análises, quando pertinente, devem ser feitas comparativamente com as informações em nível estadual, possibilitando a compreensão da situação da área de estudo em relação ao estado. Os dados e informações deverão ser georreferenciadas e apresentados em mapas e relatórios. Para o levantamento das coordenadas geográficas em campo deverá ser usado Sistema de Posicionamento Global – GPS de navegação.

4.1. Participar de até três reuniões programadas pelo Departamento de Conservação da Biodiversidade da Secretaria de Biodiversidade e Florestas – SBF do Ministério do Meio Ambiente – MMA e pela Coordenação de Criação de Unidades de Conservação – CCUC/Direp/ICMBio, em Brasília, conforme programação a ser estabelecida. Além das reuniões presenciais, poderão ser programadas reuniões virtuais via skype. A primeira reunião será realizada imediatamente após a assinatura do contrato para esclarecimentos e subsídios à elaboração do plano de trabalho.

4.2. Elaborar plano de trabalho, contendo: procedimento ou método, estratégias operacionais, descrição da logística e cronograma de atividades para a elaboração dos diagnósticos socioeconômico e fundiário.

4.3. Caracterização fundiária da área de estudo (polígono):

A partir das estratégias definidas no plano de trabalho, realizar levantamentos em campo, na área de estudo, nos cartórios de registro de imóveis e em órgãos, como: prefeituras, instituto de terras do estado de Mato Grosso, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, Secretaria de Patrimônio da União – SPU do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão – MPOG, e outros, considerando:

A - Levantamento da documentação das terras de domínio público (estadual e federal) e devolutas identificando em qual instituição estão arrecadadas; análise do percentual das terras públicas e privadas. Deve ser apresentada a malha fundiária da área de estudo com dados georreferenciados, mapas, memoriais descritivos, plantas, sempre que possível.

B - Caso a área de estudo esteja situada nas proximidades de projeto de assentamento, territórios indígenas e quilombolas, deverá ser levantado:

a) se terra indígena, qual sua situação jurídica: requerida, reconhecida, homologada ou demarcada, acompanhada de mapas e documentação pertinente;

b) se território quilombola, em qual fase se encontra o processo de titulação do território: certificação pela Fundação Palmares, regularização fundiária da terra junto ao INCRA, elaboração do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação – RTID da comunidade, titulação já concluída, entre outros, acompanhada de mapas, memoriais descritivos e documentação pertinente.

c) se projeto de assentamento, qual fase se encontra o processo ou a indicação do documento legal de criação do assentamento.

Qualquer lacuna de informação deve ser justificada e indicando medidas necessárias para complementá-las.

C - Levantamento in loco dos imóveis rurais, com coleta de dados georreferenciados apurados em campo, a serem apresentados em meio digital, arquivo em formato Shapefile das coordenadas com o uso de GPS de navegação. Neste levantamento, acompanhado de registro fotográfico, deve constar as informações que seguem: nome do imóvel rural; tipo de domínio do imóvel; nome do proprietário, posseiro ou arrendatário; número, localização e tamanho médio dos imóveis rurais;

(4)

benfeitorias existentes e tipo de moradia; forma de ocupação da terra; número de pessoas residentes no imóvel, ocupação e relação de trabalho; percentual do imóvel inserido na área de estudo, localizando a área de reserva legal se possível. Além do levantamento dos imóveis rurais in loco, deve ser feito o levantamento em cartório para obtenção de certidão de inteiro teor ou cópia do registro dos imóveis rurais inseridos no polígono conforme mapa anexo, com a indicação das situações nas quais o levantamento cartorial aponta necessidade de realizar estudos pormenorizados. Qualquer lacuna de informação deve ser justificada indicando medidas necessárias para complementá-las.

4.4. Caracterização socioeconômica dos municípios de Ponte Branca e Araguainha.

A partir das estratégias definidas no plano de trabalho, a caracterização socioeconômica deverá contemplar:

A - histórico da ocupação dos municípios; perfil atual e tendências econômicas, comparando-os com o plano diretor municipal e o zoneamento econômico-ecológico do estado; distribuição da população rural e urbana com discriminação da população economicamente ativa e evolução da população procurando identificar tendências migratórias; indicadores de emprego; Produto Interno Bruto – PIB, renda per capita e Índice de Desenvolvimento Humano – IDH (análise comparativa com o estado); valor do fundo de participação dos municípios; valor do Imposto Territorial Rural - ITR; número de pessoal empregado por setor econômico; serviço de educação e grau de escolaridade da população rural e urbana; serviço de saúde; forma de abastecimento de água (rede geral, poço ou outra forma de abastecimento); tipo de esgotamento sanitário (rede geral de esgoto ou pluvial, fossa séptica, fossa rudimentar, vala, rio ou outra forma de escoadouro e ausência de sanitário).

B - tipo da ocupação agropecuária com lavoura permanente e temporária, florestas plantadas, pastagem natural e plantada, pecuária bovina e outras; número e área dos estabelecimentos ocupados com agricultura familiar e não familiar; formas de uso e manejo tradicionais utilizados pela população local (atuais e tendências). Para este item devem ser utilizados dados microcensitários do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística – IBGE.

C - identificação de áreas culturais relevantes como: arte rupestre, cemitérios indígenas, cerâmicas; de áreas de edificações de valor histórico e arquitetônico; de atrativos turísticos, de atividades já realizadas ou com potencial ecoturístico.

D – identificação de implicações socioambientais da implantação de empreendimentos que estão em planejamento ou em implementação na área de estudo, tais como: geração de energia, exploração mineral, instalação de infraestrutura como estradas, barragens, linhas de transmissão, gasodutos. E - análise da compatibilidade do zoneamento ecológico-econômico do estado e planos diretores dos municípios com a área de estudo.

F – identificação de grupos sociais que poderão interferir de forma positiva e negativa no processo de criação da unidade: suas preocupações e interesses; forças e tensões sociais, lideranças comunitárias, ONG, forças políticas partidárias, sindicais e associações atuantes;

(5)

5 – Produtos e Prazos de Entrega

O valor total do contrato será pago em parcelas, após a aprovação de cada produto, confor-me programação abaixo. Todas as despesas com deslocaconfor-mento, hospedagem, aliconfor-mentação, e encar-gos trabalhistas correrão por conta do contratado.

Tabela 1: Cronograma de trabalho e pagamentos.

Produto 1 – Plano de trabalho, conforme descrito no item 4.2.

10%

Até 15 dias após a assi-natura do contrato.

Produto 2 – Relatório parcial da caracterização socioeconômica

dos municípios inseridos na área de estudo, abrangendo o item A

da atividade 4.4. 20 %

Até 45 dias após a assi-natura do contrato.

Produto 3 – Relatório preliminar da caracterização fundiária

abrangendo os itens A, B e C da atividade 4.3, com a inclusão das cópias de documentos obtidos até então e mapas impressos em tamanho A3 ou superior.

10%

Até 105 dias após a as-sinatura do contrato.

Produto 4 – Relatório consolidado da caracterização

socioeconômica conforme descrita na atividade 4.4, contendo tabelas, figuras, mapas e fotografias. Os mapas devem ser

impressos no tamanho A3 ou superior. 30%

Até 130 dias após a as-sinatura do contrato.

Produto 5 – Relatório consolidado da caracterização fundiária

conforme descrita na atividade 4.3, contendo cópias de documentos obtidos em cartórios, órgãos públicos e com proprietários, se houver, além de mapas com malha fundiária, localização das benfeitorias, outros pontos de interesse, e fotografias. Os mapas devem ser impressos no tamanho A3 ou superior.

30%

Até 160 dias após a as-sinatura do contrato.

Os pagamentos serão concretizados somente após análise e aprovação dos produtos pelo DCBio/MMA e pela COCUC/ICMBio, de acordo com o cronograma aprovado.

Observação: O consultor será responsável pela coordenação, execução e monitoramento de todas suas atividades, bem como deverá arcar com todas as despesas relativas à infraestrutura necessária para execução de todas as atividades descritas neste termo de referência, além das despesas fiscais e trabalhistas eventualmente decorrentes da consultoria, devendo ser deduzidos no ato dos pagamen-tos os desconpagamen-tos estipulados por lei. As atividades em campo poderão ser acompanhadas por servi-dor do MMA e ICMBio, de acordo com o planejamento realizado entre as partes.

(6)

6. Apresentação dos Produtos

Os produtos deverão ser apresentados em conteúdo e linguagem compatíveis com a sua des-tinação, em língua portuguesa, devidamente digitados e formatados, conforme padrão a ser disponi-bilizado pela COCUC/ICMBio.

Os produtos deverão ser entregues em versão preliminar digital para avaliação prévia da COCUC/ICMBio e do DCBio/MMA, que terão prazo de 15 dias úteis para se manifestar. Após a manifestação, o contratado deverá apresentar a versão final, onde deverão ser atendidas as reco-mendações que venham a ser feitas para o aprimoramento e a melhoria do produto.

A versão final da cada produto, deverá ser entregue em meio digital - nos formatos .doc, .pdf e shapefile compatível com o programa ArcGis - e impresso colorido, laserjet, papel A4, fonte Arial tamanho 11, no prazo máximo de 15 dias corridos após aprovação da versão preliminar pela COCUC/ICMBio e do DCBio/MMA em duas vias, encaminhado uma via ao DCBio/MMA, em Brasília/DF, e outra ao COCUC/ICMBio. Em todas as páginas impressas do produto apresentado deve constar a rubrica do responsável técnico pelo mesmo, com assinatura na página final. Deve ser listada a relação dos documentos de referência consultados, de acordo com as recomendações da ABNT e os quadros deverão especificar as fontes dos dados.

Os produtos contratados e finalizados deverão ser enviados à Unidade de Execução do Projeto, no DCBio/MMA, localizada no:

Departamento de Conservação da Biodiversidade, Secretaria de Biodiversidade e Florestas MMA SEPN 505, Lote 2, Bloco B, Ed. Marie Prendi Cruz

4º andar, sala 408

CEP: 70.730-542 - Brasília - DF

7. Vigência do Contrato

O contrato terá a vigência de seis(6) meses a contar da data de sua assinatura.

Qualquer necessidade de alteração no cronograma proposto deverá ser negociada com a Coordenação de Criação de Unidades de Conservação/ICMBio e DCBio/MMA. Esta negociação deverá partir do consultor contratado, que deverá emitir um documento formal para o DCBio/MMA, solicitando alterações de prazos, justificando a necessidade e sugerindo novas datas.

A não entrega de um produto dentro do prazo estipulado, sem justificativa, poderá acarretar no cancelamento do contrato, sem quaisquer ônus para a Contratante.

8. Direitos autorais e de propriedade intelectual:

Todas as informações e materiais produzidos a partir dos trabalhos objeto deste contrato pertencerão ao MMA e ao ICMBio, e sua reprodução total ou parcial requer autorização dos mesmos, inclusive em período posterior ao encerramento do contrato, respeitando-se e reconhecendo-se a propriedade intelectual.

Para a publicação e produção de materiais bibliográficos na forma de artigos, trabalhos acadêmicos, para congressos e eventos científicos, entre outros, produzidos a partir de informações objeto da contratação pela consultoria e sua equipe técnica, deverá ser solicitada previamente autorização do MMA e do ICMBio.

(7)

9. Qualificação profissional

Será contratado um consultor com os requisitos obrigatórios abaixo relacionados:

1) Profissional com nível superior completo em Engenharia Florestal, Agronomia, Sociologia,

Antropologia, Economia, Geografia ououtras disciplinas da área de ciências humanas

2) Experiência comprovada de no mínimo 3 (três) trabalhos que envolvam a elaboração de

diagnóstico socioambiental, socioeconômico e/ou fundiário.

3) Experiência comprovada em geoprocessamento

É desejável especialização ou mestrado em disciplinas da área das ciências humanas.

10. Nome e Cargo do Supervisor

Marcelo Meirelles Cavallini

Coordenador de Criação de Unidades de Conservação – COCUC/ICMBio/MMA e

Adriana Panhol Bayma

Gerente de Conservação da Biodiversidade

Departamento de Conservação da Biodiversidade, Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Ministério do Meio Ambiente

SEPN 505 Lote 02 Bloco B, Ed. Marie Prendi Cruz, Sala 412, 70.730-542 – Brasília-DF

11. Insumos

O ICMBio ou MMA disponibilizarão:

a) arquivos em formato shape que contém a delimitação das áreas de estudo. b) documentos institucionais disponíveis no CCUC relativos à área de estudo. c) base de dados geográficos, em formato shape, disponíveis na CCUC.

d) levantamento de Reservas Particular do Patrimônio Natural – RPPNs federais nas proximidades

(8)

Referências

Documentos relacionados

todas as doenças dos centros nervosos: as myélites chronicas, as paralysias, certas doenças cancerosas, etc.; vendo os hospitaes, as casas de saúde cada vez mais repletas

Nos restantes casos, a ocorrência de materiais campaniformes é quase sempre esparsa e excepcional; é difícil, na maioria, a atribuição segura de todas as peças a um determinado

Vários autores apontam, também, a interactividade, a comunicação interpessoal e uma maior motivação para a abordagem de temas interculturais como aspectos positivos da

Promovido pelo Sindifisco Nacio- nal em parceria com o Mosap (Mo- vimento Nacional de Aposentados e Pensionistas), o Encontro ocorreu no dia 20 de março, data em que também

O presente artigo pretende discutir o exercício do controle de constitucionalidade de leis e atos normativos por de entidades e órgãos não

29 Table 3 – Ability of the Berg Balance Scale (BBS), Balance Evaluation Systems Test (BESTest), Mini-BESTest and Brief-BESTest 586. to identify fall

A empresa está legalmente estabelecida e apresentou conformidade com todos os requisitos aplicáveis do princípio 04, bem como ao princípio CoC, portanto,

Empresa Coimbra Ltda.. Assinale a alternativa que indica situação patrimonial inconcebível. O passivo exigível pode ser maior, igual, igual em módulo ou menor que