Viagem de estudo extraordinária
No dia 11 de outubro fomos a uma viagem de estudo a Alcobaça. -Primeiro fui à fábrica de cristal chamada Atlantis.Eu aprendi que as matérias-primas do cristal são: a areia, o óxido de chumbo, carbonatos e potássios. O cristal é aquecido no forno a 1.450º ou 1.800º, para se poder moldar, depois retira-se a caota que é a parte de cima, limpa-se muito bem, fazem-se desenhos com toda a
delicadeza e em último põe-se a marca. Eles colocam 30% de chumbo ou mais. É muito brilho! O cristal é um produto caro mas muito bonito!
Esta fábrica começou em 1946 mas chamava-se Crisal, depois de 14 anos começou a chamar-se Atlantis, porque era o nome de uma peça de cristal muito conhecida. Fomos ao Museu da Fábrica que tinha peças de cristal lindíssimas, como uma caravela, umas mini estátuas e também uma caixinha de licores para viagem. No fim comprei um copinho.
Depois fomos ao Mosteiro de Alcobaça.
O Mosteiro de Alcobaça foi fundado no dia 8 de Abril em 1153, e quem o mandou construir foi o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques!
Na igreja havia os túmulos de D. Pedro e Dona Inês de Castro.
D. Pedro era Português e Dona Inês de Castro era Castelhana. O pai de D. Pedro não gostava de D. Inês de Castro pois era Castelhana. Quando D. Pedro estava ausente, o seu pai mandou matar Dona Inês de Castro. D. Pedro chegou e teve uma desilusão, pois a sua amada estava morta. Procurou os homens que o tinham feito e tirou-lhes o
coração pelas costas com tanta raiva, e deu uma dentada em cada um dos corações. D. Pedro casou com Dona Inês já morta.
Nos túmulos os pés estão virados um para o outro, para que quando acordarem olhem logo para quem gostam. Lá também viviam os monges de Çister. À refeição um subia ao púlpito para ler partes da Bíblia. No mosteiro havia também um jardim lindíssimo, que tinha uma fonte ao pé para atirar moedas e pedir um desejo.
A seguir almoçámos e fomos para o Mosteiro da Batalha também conhecido por Mosteiro da Santa Maria da Vitória.
Ao pé da porta de entada vimos uma estátua do Santo Condestável, o Nuno Álvares Pereira.
O Mosteiro da Batalha foi mandado construir por causa de uma vitória numa batalha e quem o mandou construir foi D. João I.
A mulher de D. João I era Dona Filipa de Lencastre. No túmulo, eles estão os dois de mão dada. Os monges que lá viviam eram os monges Dominicanos. A roupa deles chamava-se Hábito. Também na Igreja havia vitrais lindíssimos com flores de muitas cores. Estava também o túmulo de Mateus Fernandes (o arquiteto), e de Martins Gonçalves de Maçada que salvou D. João I na batalha de Aljubarrota.
Por fim vimos a cerimónia de encerramento da tropa com soldados verdadeiros junto ao túmulo do soldado desconhecido.
Como a fome já apertava fomos jantar pizzaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
No dia 12 de Outubro fomos à Fábrica Frubaça. A Frubaça é uma fábrica de fruta.
Em primeiro fomos ver como se fazia o sumo. As maçãs são lavadas, depois trituradas, e passadas por um passador para retirar o sumo das maçãs, passava por um filtro, e depois ia para recipientes grandes e refrigerados. Por fim o sumo é engarrafado e as garrafas vão para uma máquina de pressão e só depois se põem as etiquetas. A polpa que sobra vai para os animais! De seguida fomos ver como eram tratadas as maçãs para serem vendidas. Quando vêm do pomar vão para câmaras frigoríficas. A funcionária mostrou-nos uma maçã chamada maçã reineta parda. Fomos a uma casinha onde vimos as maçãs a serem lavadas, secadas e só depois iam para uma máquina de Raio-X para ver se estavam boas por dentro. A mesma funcionária também nos mostrou uma maçã siamesa (que eram duas pegadas). As maças pequeninas vão para sumo, e as maiores vão para venda. E por fim bebemos sumo de maçã.
Depois fomos ao Museu da Cerâmica. No museu estava uma estátua de Zé Povinho que é uma personagem criado por Bordalo Pinheiro e que representa o povo. Também vimos uma flor que se chamava brincos de princesa, vimos animais a fingir no jardim que serviam de bancos.
Entrámos na casa do museu que tinha mais de 100 anos e as peças que lá estavam tinham mais de vinte anos. Vimos castiçais, pratos, jarros, estátuas etc…
Fomos almoçar ao Mc Donald’s e logo a seguir fomos ao Museu das Faianças Bordalo Pinheiro.
A funcionária mostrou-nos várias obras de Arte de Rafael Bordalo Pinheiro, como o Barrigas, várias rãs, cavalos, etc…-Tudo lindíssimo! E depois fomos comprar lembranças.
Já no Museu José Malhoa vimos estátuas da história da Paixão de Cristo, feitas por Rafael
Bordalo Pinheiro. Ele demorou 12 anos a fazê-las e já têm 100 anos.
Fomos a uma sala onde só tinha obras de José Malhoa, e a professora mandou escolher a que mais gostávamos e eu escolhi o Retrato da Menina Laura Sauvinet.
Entrámos numa sala com estátuas gigantes muito originais feitas por Francisco Franco!
Comprei uma lembrança que era um livro com a história do museu!
Fomos para o autocarro e seguimos viagem para Beja.