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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

Missão: “Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras”

OS EFEITOS DA QUALIDADE DAS SEMENTES DE MILHO NA PRODUÇÃO DE GRÃOS

EVANDRO CLAUDIO BRAUN

FOZ DO IGUAÇU - PR 2017

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EVANDRO CLAUDIO BRAUN

OS EFEITOS DA QUALIDADE DAS SEMENTES DE MILHO NA PRODUÇÃO DE GRÃOS

Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca examinadora do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Agronômico.

Profª. Orientadora: Dra. Edneia S. O. Lourenço

FOZ DO IGUAÇU - PR 2017

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TERMO DE APROVAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

OS EFEITOS DA QUALIDADE DAS SEMENTES DE MILHO NA PRODUÇÃO DE GRÃOS

TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

Acadêmico: EVANDRO CLAUDIO BRAUN

Orientadora: DRA. EDNEIA S. O. LOURENÇO

_________ Nota Final

Banca Examinadora:

___________________________________________ Prof. Dr. JOSE LUIS SOTO GONZALES

___________________________________________

Profª. Ma. ANA GABRIELA CEQUINATO CORVALAN DARONCH

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AGRADECIMENTOS

À Deus: pela sua considerável bondade e por oferecer tantas possibilidades de crescer

À Professora Orientadora Dra. Edneia S. O. Lourenço os mais sinceros agradecimentos com prova do reconhecimento de seu grande profissionalismo e de sua dedicação.

A professora Dra. Thais Schwarz Gazzini, com quem muito aprendi e pelo valioso auxílio em todos os momentos de dúvidas.

Aos meus pais Maria Dolores e José Urbano Braun que não apenas deram-me vida, mas também os ensinaderam-mentos necessários para a compreensão do significado de responsabilidade e de virtude para a vida humana.

À minha esposa Bárbara Clara que esteve sempre presente para manter o meu espírito sereno durante as dificuldades e sem a qual não haveria inspiração para a produção de conteúdo algum.

Aos meus irmãos: Dionei Marcelo pelo apoio e infraestrutura cedida para o experimento e Luiz Carlos pela torcida e amizade...

Aos demais familiares e amigos pela compreensão, amor e pela paciência que tiveram comigo ao longo desta caminhada.

E aos colegas de turma Cristian, Amanda, Alan, Júlio e Juliana parceiros de tantos desafios aos quais devo gratidão pelo companheirismo e aprendizados compartilhados…

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LISTA DE ABREVIATURAS

BOD Biochemical Oxygen Demand

cm Centímetro

CONAB Companhia Nacional de Abastecimento CV Coeficiente de Variação

DBC Delineamento de Blocos Casualizados

DP Desvio Padrão

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

IMEA Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária K2O Óxido de Potássio

Kg Quilograma

kg ha-1 Quilograma por hectare

m Metro

ml Mililitros

m2 Metro quadrado

N Nitrogênio

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Estrutura do grão de milho ... 15

Figura 2: Local da Pesquisa ... 28

Figura 3: Croqui de disposição de parcelas no experimento para análise de produtividade no milho ... 29

Figura 4: Esquema do Experimento ... 30

Figura 5: Envelhecimento acelerado da semente de milho 30A37PW ... 31

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Resultados das variáveis Comprimento de espiga, Grãos por carreira,

Peso por espiga, Peso dos grãos por espiga, Peso do sabugo ... 34

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BRAUN, Evandro Claudio. Os efeitos da qualidade das sementes de milho na

produção de grãos. Foz do Iguaçu, 2017. Trabalho Final de Graduação – Centro

Universitário Dinâmica das Cataratas.

RESUMO

A qualidade da semente de milho afeta diretamente os processo fisiológicos das plantas, quanto mais vigorosas mais eficientemente acontecem os processos relativos à emergência e crescimento uniforme das plântulas proporcionando vantagens no aumento da produção. O objetivo foi analisar os efeitos da qualidade das sementes de milho em relação ao vigor e germinação, verificando como estes fatores afetam a planta e consequentemente, os resultados finais da produtividade da cultivar. O experimento foi conduzido em propriedade rural no na propriedade rural na Linha Boa Esperança, no município de Missal – PR, entre os meses de fevereiro e julho de 2017. Foram realizados 3 tratamentos e 7 repetições seguindo delineamento de blocos casualizados com sementes da variedade de milho 30A37PW. O T1 recebeu sementes sem processo de envelhecimento acelerado, T2 com sementes submetidas ao envelhecimento acelerado por 48 horas à temperatura de 40ºC e T3 com 96 horas à mesma temperatura. Os resultados demonstraram que o tratamento T1 em que as sementes não foram submetidas ao envelhecimento acelerado demonstrou incremento no comprimento de espiga (16,99 cm) quando comparado com o T2 (15,55 cm) e T3 (14,96 cm) e em relação ao número de grãos por carreira T1 apresentou uma média de 51,13 grãos, enquanto a média de grãos por carreira de T2 foi de 27, 92 e para T3 média de 25,2. A variável carreira por espiga não demonstrou diferenças significativas, o aumento deste parâmetro entre os tratamentos foi de apenas 0,0039, sendo a menor do experimento. Conclui-se que envelhecimento acelerado das sementes de milho afetaram os resultados da produção neste experimento.

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BRAUN, Evandro Claudio. The effects of corn seed quality on corn crop. Foz do Iguaçu, 2017. Trabalho Final de Graduação – Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

ABSTRACT

The quality of the corn seed directly affects the physiological processes of the plants, the more vigorous the more efficient the processes for the emergence and the uniform growth of the seedlings, giving advantages in the increase of productivity. The objective was to analyze the effects of maize seed quality on vigor and germination, verifying how these factors affect the plant and, consequently, the final results of the cultivar productivity. The experiment was carried out in rural property at the Boa Esperança Line, in the municipality of Missal - PR, between February and July 2017. Three treatments and seven replications were carried out in a randomized block design with seeds of the variety 30A37PW corn. T1 received seeds without accelerated aging process, T2 with seeds submitted to accelerated aging for 48 hours at 40ºC and T3 with 96 hours at the same temperature. The results showed that T1 treatment in which the seeds were not subjected to accelerated aging demonstrated an increase in ear length (16.99 cm) when compared to T2 (15.55 cm) and T3 (14.96 cm) and Regarding the number of grains per career T1 presented a mean of 51.13 grains, while the average grains per career of T2 was 27, 92 and for T3 average of 25.2. The spike-to-spike variable did not show significant differences, the coefficient of variation among the treatments was only 0.0039, being the smallest of the experiment. It concludes that accelerated aging of corn seeds affected the production results in this experiment.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 11

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 13

2.1 ORIGEM DO MILHO ... 13

2.2 PRODUÇÃO MUNDIAL E NACIONAL ... 13

2.3 IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL DO MILHO ... 14

2.3.1 Consumo Humano... 16 2.3.2 Consumo Animal ... 16 2.4 CULTIVARES ... 17 2.4.1 Sementes crioulas ... 17 2.4.2 Sementes híbridas... 18 2.5 PRODUTIVIDADE DO MILHO ... 19

2.6 QUALIDADE DAS SEMENTES ... 20

2.7 FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES ... 21

2.8 VIGOR DAS SEMENTES ... 23

2.9 GERMINAÇÃO ... 25

2.10 TESTE DE VIGOR ... 25

2.10.1 Teste de Envelhecimento Acelerado ... 26

3 MATERIAL E MÉTODOS ... 28

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ... 28

3.2 CARACTERIZAÇÃO DAS SEMENTES ... 28

3.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 29

3.3.1 Delineamento Experimental ... 29

3.3.2 Condução do Experimento ... 30

3.3.2.1 Tratamento térmico das sementes ... 30

3.3.2.2 Semeadura das sementes ... 31

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4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 34

4.1 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ... 34

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 38

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1 INTRODUÇÃO

A qualidade da semente de milho interfere de forma significativa no potencial de produtividade, visto que as sementes passaram por avanços significativos principalmente pelas pesquisas realizadas na área agronômica com o intuito de melhorar a qualidade da espécie (MARCOS FILHO, 2005).

O milho (Zea mays L.) desponta entre as espécies mais produzidas no mundo (BARROZO et al., 2011). Contribui economicamente pela geração de renda e emprego além de fornecer alimentação humana e animal. Por isso, a espécie torna-se alvo de inúmeras pesquisas em busca de novas informações e descobertas visando aumentar a sua produtividade (LORENZETTI, 2014).

Entre as pesquisas, destacam-se as que se fundamentam no mercado das sementes em busca da melhoria da qualidade e do vigor (MONDO, 2009). A qualidade da semente de milho afeta diretamente a produtividade, por este motivo é considerada a ligação entre as novas tecnologias e o beneficiado final do melhoramento que é o produtor rural (DIAS et al., 2010).

A boa germinação e o vigor da planta são resultados do potencial fisiológico da semente, comprovados pela produção uma plântula normal (DIAS et al., 2010). A germinação é um processo que compreende a captação de água, digestão e assimilação das reservas armazenadas e a retomada de crescimento embrionário, dando origem a uma plântula.

O vigor da semente reflete a manifestação de um conjunto de características que determinam o potencial para a emergência rápida e uniforme de plântulas. Em outras palavras, vigor da semente deve ser entendido como nível de energia que uma semente dispõe para realizar as tarefas do processo germinativo. Pode ser considerado um parâmetro para a caracterização do potencial fisiológico das sementes (PERES, 2010).

Desta forma, pode-se perceber que a busca por ótima produtividade está intimamente relacionada com a qualidade e vigor das sementes, armazenamento adequado e o pleno estabelecimento da cultura durante a germinação em consonância ao adequado manejo no campo.

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sementes de milho híbrido 30A37PW em relação ao vigor e germinação, verificando como estes fatores afetam a planta e, consequentemente, os resultados finais da produtividade da cultivar.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 ORIGEM DO MILHO

O milho teve sua origem no continente americano, provavelmente no México, América Central ou sudoeste dos Estados Unidos onde é cultivado há pelo menos 5.000 anos, quando já era utilizado como alimento humano. O milho continua sendo utilizado na alimentação humana, no entanto, a maior parte da produção do milho em grãos se destina à alimentação animal (DUARTE, 2011).

O homem promoveu, ao longo do tempo, a domesticação do milho por meio da seleção visual no campo, considerando os aspectos que considerava mais importantes, tal como a produtividade, resistência a doenças e capacidade de adaptação. Por este pressuposto, o milho cultivado atualmente é resultado da seleção natural que o homem vem fazendo a centenas de anos, promovendo assim, a seleção das melhores cultivares para produção de grãos (CUNHA; CLAUDIO, 2015).

No início, os grãos estavam expostos fora da casca, que paulatinamente, foram se organizando em pequenas fileiras atraindo os astecas. Com o passar do tempo estes nativos promoveram inconscientemente o processo de seleção pelo fato de escolher as espigas mais acessíveis das plantas mais vigorosas e melhor qualidade para serem armazenadas. A evolução do processo promoveu a redução do número de espigas, com aumento das espigas e expansão do número de fileiras de grãos. A domesticação do milho foi tão acentuada que a cultura não sobrevive no campo sem a participação do homem (GUIA DO MILHO, 2010).

A intensificação da produção desta cultura e a capacidade de adaptação das cultivares de milho resultaram na seleção de cultivares com importantes características como a resistência a doenças e alta da produtividade (RODRIGUES, 2009).

2.2 PRODUÇÃO MUNDIAL E NACIONAL

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desponta em segundo lugar e o Brasil é o terceiro maior produtor da espécie. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) a produção de milho no país na safra 2016/2017 supera o montante de 84 milhões de toneladas tornando-se o grão mais produzido país (CONAB/ DERAL, 2016).

A produção do milho é considerada a segunda em representatividade na agricultura, ficando atrás apenas da soja (IMEA, 2015). No Brasil, sete estados respondem por mais de 80% de toda a produção de milho no território. O Estado maior produtor da cultura em 2016/17 é o Mato Grosso com 26,9%, seguido pelo Paraná com 19,2%, Goiás, 10,6%, Mato Grosso do Sul, 10,0%, Minas Gerais 8,4 %, Rio Grande do Sul, 6,6% e São Paulo, 4,5% (BRASIL, 2017).

O milho é uma planta de ciclo vegetativo variado, no território brasileiro pode oscilar entre 110 e 180 dias. A polinização pode ocorrer em torno de 30 dias após a germinação, podendo ser classificada de normal até super precoce no período compreendido entre a emergência e o florescimento (FORNASIERI FILHO, 2007)

A semeadura do milho é realizado em dois períodos no país: a primeira safra efetuada no período tradicional, no período chuvoso, que tem como referência para semeadura entre o final do mês de agosto na região Sul e o período até final de outubro em outras regiões produtoras e a segunda safra (também conhecida como “safrinha”) em que a semeadura é feita a partir do mês de fevereiro, logo após a colheita da soja precoce (DUARTE, 2011).

Recentemente, houve um aumento na produção da chamada safrinha, ou segunda safra, na qual o milho é plantado fora da época, em fevereiro ou março, principalmente na região Centro-Oeste e nos estados do Paraná e São Paulo. O crescente aumento do plantio nesta época é resultado dos avanços nas pesquisas e tecnologias voltadas para a melhoria das sementes (DUARTE, 2011).

2.3 IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL DO MILHO

O milho destaca-se entre os cereais mais consumidos do mundo, principalmente pelo seu potencial energético, versatilidade nas formas de utilização e pelas propriedades nutritivas que apresenta (CUNHA; CLAUDIO, 2015).

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em: duro, dentado, farináceo, pipoca e doce. O grão de milho em base seca se constitui de carboidratos (amido) e lipídeos (óleo). Sua composição em base seca é de aproximadamente 72% de amido, 9,5% de proteínas, 9% fibra e 4% de óleo (Figura 1). A estrutura do grão é formada por endosperma (82%), gérmen (11%), pericarpo ou casca (5%) e ponta (2%) (IMEA, 2015).

Figura 1: Estrutura do grão de milho

Fonte: IMEA, 2015.

A planta apresenta uma das mais eficientes formas de estocagem de energia da natureza. Isso é comprovado pelo fato de uma semente com menos de 0,3 g de peso pode originar uma planta com mais de dois metros de altura em menos de nove semanas. A produtividade varia de seiscentas e mil sementes semelhantes a aquela que a originou (SILVA et al., 2016).

Entre os minerais encontrados no milho o fósforo é o mais predominante, que se apresenta no formato de filatos de potássio e magnésio. Outro mineral encontrado em quantidade significativa na forma orgânica é o enxofre como parte dos aminoácidos sulfurados. Em quantidades menores, aparecem: cloro, cálcio, sódio, iodo, ferro, zinco, manganês, cobre, selênio, crômio, cobalto e cádmio (CUNHA; CLAUDIO, 2015).

A semente, durante seu desenvolvimento processa a remobilização, transporte e acúmulo de nutrientes de órgão vegetativos que serão utilizadas no

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processo germinativo. Este acúmulo de reservas deve ser feito adequadamente, visto que o desenvolvimento inicial das plântulas depende dessas substâncias (NERLING, 2013).

O milho é considerado um alimento energético para as dietas humanas e animal, devido à múltipla capacidade de emprego tanto na alimentação humana como para o consumo animal (GRÍGOLO, 2016).

2.3.1 Consumo Humano

O cereal apresenta grande versatilidade na alimentação humana podendo ser consumido in natura ou processado. Entre os produtos derivados do milho, amplamente comercializados podem ser destacados farinha, óleo, amido, margarina, xarope de glicose e flocos para cereais matinais (SILVA, 2015).

Segundo Cunha e Claudio (2015), o milho pode ser usado na alimentação de forma direta ou como componente do preparo sendo usados no processo de fabricação de pães, biscoitos, chocolates, sorvetes, balas, maionese e até cerveja. É componente de pratos da culinária, inclusive da gastronomia regional de algumas cidades como bolos, cuscuz, polenta, angu, canjicas, mingaus e cremes, entre outros.

O óleo presente na composição do grão de milho é constituído de ácidos graxos que podem prevenir doenças cardiovasculares e diminuir as taxas de colesterol sérico. Entre os elementos existentes na estrutura lipídica do milho, destacam-se: os tocoferóis (composto de vitamina E que atua como oxidantes e constituintes da organização dos hormônios) e os carotenoides (zeaxantina e luteína auxiliam na prevenção do câncer por suas propriedades antioxidantes e prevenção a cegueira) quando incorporadas na dieta humana (CUNHA; CLAUDIO, 2015).

2.3.2 Consumo Animal

O milho tem uma grande importância na agropecuária, sendo responsável por grande parte da alimentação dos animais dos sistemas integrados e sustentáveis de

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produção. Volta-se principalmente para abastecimento do mercado interno de consumo animal, principalmente suinocultura pecuária e avicultura (CASTOLDI et

al., 2011).

Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA, 2015) aproximadamente 70% do milho produzido no mundo é destinado para consumo animal, sendo ingrediente principal das rações utilizadas na alimentação de aves, bovinos, peixes e suínos. A proteína, principal fonte nutricional para alimentação animal, se encontra principalmente no endosperma e no gérmen.

Segundo Cunha e Claudio (2015) os carotenos (alfa e beta) existentes no milho são importantes na coloração da carne de aves e gema dos ovos. Estes componentes são fonte de fibra que possui conteúdo lignocelulósico nos grãos do milho verde e nos derivados integrais do grão seco.

2.4 CULTIVARES

A busca por novas variedades de milho na agricultura moderna volta-se para o desenvolvimento de sementes com características que visam o aumento da produtividade física da cultura, abrangendo outros aspectos de importância agronômica de maneira que respondam aos insumos utilizados na agricultura (BEVILAQUA et al., 2014).

As variedades de milho tradicionais que apresentam polinização aberta foram, paulatinamente, ao longo de três décadas, substituídas pelas cultivares híbridas. Esta substituição se deu massivamente na produção de larga escala. No entanto, a agricultura familiar preservou o segmento de variedades locais mantendo a cultura mediante o uso de sementes crioulas (EMYGDIO et al., 2008).

2.4.1 Sementes crioulas

As sementes denominadas crioulas sempre estiveram com os agricultores. Foram cultivadas e selecionadas em cada safra, ano após ano, estando adaptadas às condições edafoclimáticas da região onde são produzidas. As sementes crioulas

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possuem grande variedade entre si, que culmina numa maior resistência às pragas e doenças (LONDRES, 2011).

De acordo com Belló (2016) existem muitos produtores de milho que conservam variedades locais e crioulas que são produzidas em agrossistemas de forma mais rústica, sem uso de fungicidas, insumos e tecnologias, demonstrando capacidades de competir com cultivares comerciais. Este cultivo é realizado mediante o uso de sementes próprias, pela escolha dos melhores grãos selecionados na espiga. Este processo diminui consideravelmente os custos para a produção e a dependência de grandes empresas.

As sementes tradicionais de milho são mais ricas em nutrientes que cultivares modernas, propiciando alimentos mais saudáveis. A produção destas sementes pode tornar-se uma opção de renda aos agricultores familiares quando colocadas no mercado para serem consumidas pela população local. No entanto, percebe-se pouco aproveitamento do grande número de variedades crioulas utilizadas pela agricultura familiar (BEVILAQUA et al., 2014).

2.4.2 Sementes híbridas

Diante da evolução dos programas de melhoramento de variedades de milho nestes últimos anos surgiram no mercado uma gama de sementes híbridas, desenvolvidas para que possam produzir mais que as sementes tradicionais de variedade crioula ou local (EMYGDIO et al., 2008).

As sementes híbridas são as cultivares melhoradas, desenvolvidas a partir de estudos realizados por órgãos de pesquisa financiados pelo governo. Estas pesquisas tem como foco o aumento da produtividade e incremento de características importantes em relação às respostas aos insumos e tecnologias (BEVILAQUA et al., 2014).

Na atualidade, as sementes híbridas dominam o mercado sendo utilizadas pelos agricultores, principalmente os híbridos simples e triplos que possuem maior potencial produtivo. O uso de forma generalizada ocorre porque estas sementes demonstram um potencial produtivo bastante elevado. Em contrapartida, exigem o emprego de tecnologias como adubação, defensivo e fungicida (EMYGDIO et al.,

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2008).

Grígolo (2016) destaca as vantagens das sementes híbridas: seu uso linear permitiu que o melhoramento fosse feito de forma mais rápida e precisa que a seleção ao acaso das mutações, não transmite o vigor para os seus descendentes, não revela suas origens o que assegura à indústria a propriedade sobre as qualidades da inovação. Estes fatores fazem com que o agricultor compre as sementes a cada safra para obter os mesmos resultados.

2.5 PRODUTIVIDADE DO MILHO

A grande produtividade é consequência da integração de vários fatores. A massa ou peso dos grãos, a quantidade de grãos por planta e a fração por unidade de área são os elementos mais relevantes para a determinação do rendimento da cultivar. A busca pela maior produtividade está relacionada com a aquisição de um número maior de grãos por espiga e o aumento da quantidade de espigas por planta (SILVA, 2015).

Atualmente, a cultivar passa por processos de modificações tecnológicas que resultaram em considerável aumento da produtividade. Entre as principais evidencias aponta-se a utilização de sementes com melhoramento dos genótipos e criação de cultivares híbridas (NERLING, 2013).

Para Fornasieri Filho (2007), a cultura do milho no Brasil vem passando por modificações tecnológicas relevantes, resultando em aumentos significativos da produtividade bem como na produção total. Entre as adotadas, destaca-se a utilização de sementes de cultivares melhoradas, alterações no espaçamento, densidade de semeadura, além de materiais geneticamente modificados.

De acordo com Possa (2009) a alta produtividade do milho está diretamente relacionada com o sucesso do estabelecimento das plantas no campo que depende do manejo racional e da qualidade das sementes do milho. Por este motivo, o produtor rural deve utilizar sementes de qualidade, que apresentem vigor expressando o máximo do potencial genético garantindo um ótimo crescimento e produção da cultivar.

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expressão esta que abrange outros conceitos, como qualidade fisiológica, qualidade física e qualidade genética. O termo qualidade de sementes abrange o valor para atender ao principal objetivo de sua utilização (MARCOS FILHO, 2005). Os atributos que compõem o potencial de desempenho apresentam relevância similar.

Portanto, para uma boa produção e estabelecimento adequado da lavoura de milho é imprescindível a utilização de sementes de alta qualidade que possam oferecer suporte para o desenvolvimento adequado da plântula e, consequentemente, proporcionar boa produção (PERES, 2010).

2.6 QUALIDADE DAS SEMENTES

A produtividade do milho é resultado da integração de vários fatores integrados que estão relacionados à qualidade das sementes. A qualidade das sementes é constituída pelo conjunto de características e atributos que interferem significativamente na capacidade de originar plantas com produtividade aumentada (CASTRO, 2011).

Estas características imprimem valor para semeadura, indicado pelo potencial de desempenho da semente. O potencial de desempenho formado por fatores que resultam da capacidade das sementes originarem plântulas normais, com boa germinação e crescimento uniforme. Estas características são alvo da atenção das pesquisas referentes à melhoria da tecnologia (MARCOS FILHO, 2005).

A qualidade das sementes é representada por um conjunto de caracteres que denotam o potencial de desempenho das sementes somente pode ser verificado quando são considerados todos os aspectos de interação: atributos físicos; atributos fisiológicos; atributos genéticos e atributos sanitários (NERLING, 2013).

Para Silva (2016) as sementes que apresentam melhor qualidade são consideradas mais vigorosas. Teoricamente, as plantas originadas por estas sementes possuem maior potencial de tolerância a fatores como exposição no campo, temperatura, deficiência hídrica e características adversas do solo.

O crescimento inicial torna-se uma característica muito importante na definição da capacidade de produção das sementes de milho. O crescimento inicial adequado privilegia o melhor aproveitamento da radiação solar necessário para o

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desenvolvimento da cultura intensificando o crescimento vegetativo (DIAS et al., 2010).

Na fase de desenvolvimento e maturação da semente os cuidados devem estar diretamente ligados com a sanidade da semente, sendo os fatores mais importantes a manutenção da saúde da planta mãe e a influência do ambiente sobre esta planta. Outras condições que interferem na qualidade da semente são as atividades inerentes ao processo de colheita, debulha, secagem, beneficiamento e armazenamento que podem afetar negativamente a manutenção da qualidade física das sementes (PERES, 2010).

O máximo do potencial fisiológico de sementes é influenciado pelo genótipo, sendo atingido no ápice da maturação da planta, ou seja, quando cessa o acúmulo da matéria seca. A partir da maturação, alterações degenerativas começam a ocorrer. Este evento pode manter ou diminuir a qualidade fisiológica conforme as condições do ambiente em fase anterior à colheita, dos cuidados dispensados na execução da colheita, secagem, beneficiamento e finalmente, pela condição de armazenamento (MARCOS FILHO, 2005).

A interação genótipo ambiente apresenta efeitos variados em relação a eficiência de translocação de nutrientes na semente com diferenças genéticas na absorção de nutrientes e na eficiência de conversão dos elementos assimilados em produção de grãos de milho. Também são notadas discrepâncias na síntese de acúmulo dos principais componentes de reserva das sementes. Estes fatores são essenciais para o melhoramento genético e indicativos de manejo a determinado sistema agrícola (NERLING, 2013).

A boa qualidade das sementes interfere positivamente no resultado final, gerando maior produtividade mediante o estabelecimento de alto vigor das plantas, ausência de doenças que podem ser transmitidas pelas sementes e pela uniformidade de crescimento e produção da cultivar (CASTRO, 2011).

2.7 FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES

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Assim, as respostas no campo são resultado dos cuidados dispensados desde o plantio, emergência, desenvolvimento, colheita, processamento e armazenamento das sementes (PERES, 2010).

Em relação à saúde da planta mãe, pode-se afirmar que a semente, apesar de ser extremamente dependente da planta mãe, possui capacidade múltipla de biossíntese. A biossíntese é um processo de assimilação de compostos essenciais para a semente e sua transformação em substâncias de reserva. Esse processo comprova que a semente não é recipiente passivo das reservas originadas pela planta mãe. Segundo Marcos Filho (2005) a semente pode sintetizar moléculas complexas em quantidade relativamente precisas, a partir de substâncias simples. Esta capacidade possibilita a regulação de seu crescimento, influenciando decisivamente a produtividade.

Na lavoura, as sementes são submetidas às condições adversas do ambiente como stress hídrico, compactação do solo, ataque de insetos e microrganismos (PERES, 2010).

Outros fatores relacionados ao ambiente são apontados por Marcos Filho (2005) que podem interferir no desenvolvimento da semente como a fertilidade do solo, disponibilidade de água, posição da semente na planta, temperatura e luminosidade. Estes fatores podem variar o tamanho, peso, potencial fisiológico e sanidade da semente. Entretanto, existe uma estabilidade do desenvolvimento das sementes em diferentes ambientes, pela capacidade da planta em ajustar ou compensar o número de sementes produzidas, mantendo constante a disponibilidade de compostos assimilados para as sementes.

O fornecimento de nutrientes é essencialmente importante durante o período de acúmulo de matéria seca, pois a semente requer plena disponibilidade de elementos essenciais para seu desenvolvimento. A fertilidade do solo é elemento preponderante na geração e plantas bem nutridas e, consequentemente, sementes maiores e mais pesadas convertendo em melhor qualidade (NERLING, 2013).

A deficiência de água afeta o metabolismo e o crescimento da planta, acarretando na redução da área foliar e da taxa fotossintética com a formação de menor quantidade de assimilados que podem provocar o abortamento ou redução do desenvolvimento das sementes. Este stress hídrico afeta processos bioquímicos, fisiológicos e morfológicos nas plantas. Nestas condições, há aumento da

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resistência difusiva ao vapor de água mediante a vedação dos estômatos, minimizando a transpiração e o crescimento celular (VETORASSI, 2016).

A temperatura adequada pode ser considerada como possibilidade de combinação mais eficiente entre a percentagem e a velocidade de germinação, ou seja, a máxima germinação no menor período de tempo, em geral, a temperatura em que se observa a máxima velocidade é geralmente superior à correspondência à máxima percentagem (PERES, 2010).

O rendimento de grãos depende da quantidade de sol incidente, da interceptação eficiente e da conversão dos raios solares na fitomassa. Estes fatores variam de acordo com a região geográfica e do período de semeadura. A luz solar atua diretamente no processo de desempenho vegetal, arquitetura da planta, florescimento e transferência de matéria seca para as sementes (PINOTTI, 2013).

A temperatura interfere diretamente na qualidade de armazenamento de grãos. Por isso cresce a utilização do resfriamento artificial de grãos pela estocagem silos com sistema semi-hermético, visando manter a qualidade do produto por longos períodos reduzindo a deterioração dos grãos. A redução da temperatura dos grãos diminui a velocidade das reações bioquímicas e metabólicas. Estes processos regulam o desdobramento, transporte, re-sintetização e armazenamento de reservas no tecido de sustentação no eixo embrionário (PARAGINSKI et al., 2015).

O armazenamento, independente das condições, deterioram as sementes. A deteriorização origina a queda paulatina do vigor e da viabilidade de germinação, conhecida como envelhecimento da semente. Isso pode ser comprovado pelas características que apresenta em relação ao percentual de germinação, velocidade, uniformidade da emergência das plântulas (MARCOS FILHO, 2005).

Por este motivo, existem estudos na busca pela metodologia mais sensível que possa estimar precisamente a qualidade dos lotes de sementes. Os testes de vigor são cada vez mais utilizados por empresa de sementes visando a precisão e reprodutibilidade de resultados (SENA, 2015).

2.8 VIGOR DAS SEMENTES

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sucesso após a semeadura em campo ou mesmo durante o armazenamento em condições ambientais diferenciadas. O vigor reúne um conjunto de características independentes, como a velocidade de germinação, o crescimento das plântulas e a habilidade da germinação sob temperaturas variáveis (MARCOS FILHO, 2005).

O vigor de uma semente é representado por processos fisiológicos organizados na estrutura celular que abrange hidrólise, alocação e translocação de assimilados para o embrião. O vigor pode ser avaliado pela capacidade de reorganização de membranas celulares, que pode ser comprovada visualmente por testes de emergência de plântulas (SILVA, 2014).

Diante deste pressuposto percebe-se que as sementes de baixo vigor podem provocar reduções na porcentagem de germinação e na velocidade de emergência de plântulas, no tamanho inicial, na produção de matéria seca, na área foliar e nas taxas de crescimento das plantas podendo afetar o estabelecimento da cultura, o seu desempenho ao longo do ciclo e a produtividade final (DIAS et al.; 2010).

O efeito do vigor da semente pode ser notado na habilidade de concentrar massa de matéria seca. No entanto, quando a planta cresce e os estádios da planta avançam, verifica-se uma diminuição no seu desempenho, dependendo mais coercitivamente dos fatores ambientais. Esta situação desencadeia efeitos negativos na produtividade (MONDO, 2009).

Existem diversos fatores que afetam negativamente e promovem o decréscimo do vigor das sementes. Entre estes, destacam-se as condições climáticas no desenvolvimento da semente, o genótipo, a nutrição da planta mãe e o manejo durante a colheita, a secagem, o beneficiamento, a embalagem e o armazenamento (NERLING, 2013).

Também devem ser observadas as temperaturas extremas durante a maturação, flutuações das condições de umidade ambiente, tais como secas, ocorrência de pragas, deficiências na nutrição das plantas e ainda a adoção de técnicas inadequadas de colheita, secagem e armazenamento (FERREIRA; SÁ, 2010).

Sob a perspectiva bioquímica, o vigor envolve a biossíntese de compostos do metabolismo assimilados como proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucléicos, referentes à atividade celular e a energia, os quais são responsáveis pela unidade das membranas celulares e pelo transporte e utilização de substâncias de reserva. A

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falta ou diminuição desta atividade bioquímica pode acarretar na redução do percentual de germinação (SILVA, 2014).

2.9 GERMINAÇÃO

A germinação representa inteiramente o potencial fisiológico das sementes, que é comprovado pela capacidade de produzir uma plântula normal (DIAS, 2010). A boa saúde e robustez da semente proporciona uma germinação rápida numa considerável variação das condições de ambiente ou dos níveis de energia que a própria semente dispõe e que utiliza no processo germinativo (NERLING, 2013).

Os fatores ambientais que interferem diretamente na germinação são: luminosidade, temperatura e umidade. No início da germinação a semente sobrevive pelas reservas de nutrientes que possui, as quais são degradadas pela respiração que é intensificada pela reidratação. A absorção de água, que varia de acordo com as sementes, possibilita reativação de atividades metabólicas. A falta de água pode ocasionar o aumento na conversão de solutos, alteração no pH da solução intracelular, desnaturação de proteínas, antecipação de reações degenerativas e ainda a perda da integridade das membranas (BUSS et al., 2016).

A diminuição da taxa de germinação dos grãos provém de alterações que acontecem na estrutura das membranas das sementes. Quando temperatura e umidade são elevadas, as alterações são mais significativas resultando em perda da qualidade final do produto em curtos períodos de tempo. Em decorrência estas perdem sua força de germinação, tendo uma eclosão mais lenta que sementes novas. Além disso, estão mais predispostas a doenças acumulando desequilíbrios cromossômicos e produzindo uma proporção maior de plântulas com alguma anormalidade (PARAGINSKI et al., 2015).

2.10 TESTE DE VIGOR

Testes de vigor são considerados eficientes por representar o que acontece com a emergência das plântulas originadas das sementes avaliadas (MARCOS

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FILHO, 2005). Para Peres (2010) o interesse pelo estudo das tecnologias, principalmente por parte das empresas produtoras de sementes se deve pelo conhecimento do vigor e divulgação de ideias sobre o desempenho das sementes tornando-se um assunto cada vez mais importante na área da agricultura.

Os testes de vigor são práticas cada vez mais frequentes nas indústrias de sementes para a determinação do potencial fisiológico. São comumente utilizados o teste de envelhecimento acelerado e o teste de condutividade elétrica (SANTOS et

al., 2012).

Há que se ressaltar que os testes de vigor contribuem significativamente para a detectar informações e definir a tomada de decisões para um lote de sementes. No entanto, os resultados dos testes de vigor são comparativos, visto que não há como quantificar o vigor da semente pelo fato de ser uma característica não mensurável. Esta impossibilidade de quantificação do vigo gera dificuldades para a compreensão do significado e comparação de informações. As pesquisas tentam traduzir e estabelecer índices que possam facilitar a interpretação de resultados (PERES, 2010).

Os testes de vigor podem ser classificados pela metodologia empregada como diretos (procuram simular as condições que ocorrem em campo) e indiretos (avaliam os atributos físicos, biológicos e fisiológicos que se relacionam indiretamente com vigor das sementes) os quais podem ser realizados tanto em condições laboratoriais como no campo (SENA, 2015).

2.10.1 Teste de Envelhecimento Acelerado

O teste de envelhecimento se fundamenta na análise da taxa de deterioração das sementes pelo fato das sementes serem expostas a níveis adversos de temperatura e umidade relativa. Quando isso acontece, as sementes de menor qualidade podem apresentar avarias mais precocemente do que as mais vigorosas. Isso interfere na germinação das plântulas em fase posterior ao envelhecimento acelerado (MARCOS FILHO, 2012). O teste de envelhecimento acelerado é o teste de vigor mais utilizados no Brasil e no mundo, particularmente para sementes de milho e soja (SILVA, 2014).

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O teste de envelhecimento acelerado é uma alternativa para avaliar o potencial relativo de armazenamento das sementes (KIKUTI et al., 2003). De acordo com Peres (2010), estes testes visam reproduzir eventos passíveis de acontecer no campo durante o desenvolvimento da cultura. Trata-se de uma oportunidade de analisar características das sementes com relação ao desempenho no campo ou no período de armazenamento.

O envelhecimento acelerado é um teste que é muito difundido em programas de controle de qualidade, realizadas por empresas que produzem as sementes. São executados para a obtenção de informações sobre o potencial de armazenamento dos lotes processados com maior segurança, podendo indicar diferenças entre os diferentes tipos de sementes (ROSA et al., 2002).

Rossi (2012) em estudo executado com o uso de teste de envelhecimento acelerado com sementes de soja, visando avaliar o desempenho e a qualidade das sementes produzidas em diferentes densidades populacionais, em função do nível de vigor das sementes utilizadas, observou a influência do vigor das sementes na produção de soja. O vigor das sementes influencia diretamente a emergência das plântulas, quanto mais vigorosas mais eficientemente acontecem os processos relativos à emergência, proporcionando vantagens no aumento da produção.

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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

A pesquisa foi realizada durante a safra de inverno 2017, em nível de campo na propriedade rural na Linha Boa Esperança, no município de Missal – PR, situada na região Oeste do Estado do Paraná com latitude de 25º 03' 07" S e longitude 54º 17' 30" W. O município apresenta clima subtropical úmido e solo classificado como Latossolo Vermelho Eutroférrico com relevo plano a levemente ondulado (EMBRAPA, 2009).

A área é utilizada para cultivo de milho e soja, com safras intercaladas. Para a realização do experimento foi designada uma área de 160 m² da propriedade, com a utilização efetiva de 11,34 m2, sob as condições de campo (Figura 2).

Figura 2: Local da Pesquisa

Fonte: Autor (2017).

3.2 CARACTERIZAÇÃO DAS SEMENTES

As sementes do híbrido de milho 30A37PW apresentam a tecnologia PowercoreTM com diferencial de inserção de três proteínas que minimizam a possibilidade de ataque de pragas alvo desenvolvendo a resistência do milho.

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Trata-se de um híbrido super precoce que permite a antecipação da colheita e maior segurança na safrinha. A sanidade dos grãos atende às exigências do mercado com grande defensividade em relação às principais doenças.

Para a semeadura a indicação de espaçamento é de 50 a 90 cm, densidade no verão entre 50 e 70 mil plantas por hectare e safrinha de 50 a 60 mil plantas por hectare. A qualidade do grão e do colmo são considerados moderadamente resistentes. A umidade adequada para a colheita deve estar entre 20% e 25%. A espiga apresenta formato cilíndrico, entre 14 e 16 fileiras de fácil debulho, coloração amarelo alaranjado, textura semi-dura e com bom empalhamento (MORGAN SEMENTES, 2017).

3.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.3.1 Delineamento Experimental

O experimento foi realizado a campo utilizando Delineamento de Blocos Casualizados (DBC) com três tratamentos e 7 repetições totalizando 21 parcelas.

T1= sementes em condições normais de venda a balcão das empresas de

insumos;

T2= sementes que passaram por um tratamento térmico de 48 horas a 40 ºC

(± 0,5 ºC) em uma câmara de BOD;

T3= Sementes que passaram por um tratamento térmico de 96 horas a 40 ºC

(± 0,5 ºC) em uma câmara de BOD. A disposição dos tratamentos estão apresentados na Figura 3.

Figura 3: Croqui de disposição de parcelas no experimento para análise de

produtividade no milho B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 T2 T3 T1 T3 T2 T1 T3 T1 T2 T3 T1 T3 T2 T1 T3 T1 T2 T2 T1 T3 T2 Fonte: Autor (2017).

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de comprimento e com distância de 0,45 m entrelinhas e 35 cm entre covas, conforme esquematizado na Figura 4:

Figura 4: Esquema de cada parcela do Experimento

Fonte: Autor (2017).

Foram utilizadas 21 parcelas com área equivalente a 7,56 m2, que somou uma área total destinada para o experimento de 158,76 m2.

3.3.2 Condução do Experimento

3.3.2.1 Tratamento térmico das sementes

O experimento teve início no Laboratório de Química do Centro Universitário Dinâmico das Cataratas no município de Foz do Iguaçu, onde na preparação das sementes do T2 e T3 foram utilizados 2 Kg de sementes. Colocados 50 ml de água destilada dentro de cada caixa de gerbox, uma tela separadora e por fim as sementes, observando que as mesmas não tivessem contato direto com a água. Ao final as caixas foram fechadas com suas tampas. Após a conclusão desta etapa, as sementes foram levadas para a câmara de BOD.

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O primeiro lote de sementes T1 não foi submetido a processo de envelhecimento acelerado. O segundo lote de sementes foi colocado na câmara o dia 22 de fevereiro de 2017 e permaneceu por 48 horas à temperatura de 40ºC, denominado de T2. O terceiro lote de sementes permaneceu na câmara pelo tempo de 96 horas, sendo colocado na câmara no dia 20 de fevereiro de 2017, sendo o tratamento T3. A Figura 5 demonstra a disposição das amostras de sementes dos tratamentos T2 e T3 devidamente separadas em lotes para o processo de envelhecimento acelerado na câmara de BOD:

Figura 5: Envelhecimento acelerado de sementes de milho 30A37PW

Fonte: Autor (2017).

3.3.2.2 Semeadura das sementes

Na área do experimento foi riscado o sulco das linhas do gabarito com aproximadamente 160 m2, ao qual foi incorporado o adubo químico NPK de formulação 14-18-18, na quantidade de 289 kg ha-1.

Neste local também foi instalado um sistema de irrigação por gotejamento, porém não chegou a ser utilizado, pois não houve estresse hídrico significativo que pudesse afetar a cultura neste período de tempo. Sendo este desprezado dentro do experimento.

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ml-1 sementes) e o enraizador bioativador (dose de 2 ml-1 sementes).

A semeadura foi efetuada no dia 25 de fevereiro de 2017, mediante a utilização de plantadeira manual tipo matraca, respeitando o alinhamento do gabarito, espaçamento entre covas de 35 cm e espaçamento entre linhas de 45 cm. Em cada cova foram depositadas três sementes.

Após a germinação das sementes, realizou-se o raleio em duas etapas sendo o primeiro no dia 7 de março e o segundo no dia 12 de março de 2017, com a finalidade de deixar apenas uma planta por cova (Figura 6):

Figura 6: Raleio da cultura de milho 30A37PW

Fonte: Autor (2017).

Os tratos culturais ocorreram de forma em paralelo com o restante da área de 24 ha, sendo cultivada com milho da mesma variedade, atendendo todas as recomendações técnicas sugeridas por agrônomos capacitados e atuando na região, onde foi aplicada uma dose de inseticida sendo utilizado o inseticida Tiametoxam na dosagem de 0,3 l ha-1 juntamente com lambda-cialotrina na dosagem de 0,05 l ha-1.

Também foi aplicado o fungicida Glifosato na dosagem de 2 l ha-1 juntamente com Trifloxistrobina-Tebuconazol na dose de 0,643 l ha-1 e Trifloxistrobina-Tebuconazole na proporção de 0,083 l ha-1. Outra aplicação de inseticida foi realizada com Imidacloprido-Bifentrina na dosagem de 0,4 l ha-1, Teflubenzuron na proporção de 0, 0,05 l ha-1, Atrazina com 3 l ha-1.

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manual entre os dias 29 e 30 de julho, após 153 dias da semeadura.

3.3.3 Análises das variáveis

As variáveis do milho consideradas ao final do ciclo representam duas linhas centrais de cada bloco correspondendo a área útil, desprezando as bordaduras. Foram avaliadas os seguintes parâmetros: número de carreiras de grão por espiga, número de grãos por carreira, peso da espiga sem palhada, peso dos grãos e peso do sabugo.

As variáveis avaliadas foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro Wilk, apresentando distribuição normal, foram expostos à Análise de Variância (ANOVA). Os dados foram submetidos a comparação de médias utilizando o teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.1 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Os resultados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro Wilk, sendo que os parâmetros comprimento de espiga, grãos por carreira, peso por espiga, peso do grão por espiga e peso do sabugo por espiga apresentaram distribuição normal (p>0,05) e por isso foram avaliados utilizando Análise de Variância (ANOVA), considerando o delineamento em blocos casualizados.

Os dados foram submetidos a comparação de médias utilizando o teste de Tukey a 5% de probabilidade (Tabela 1).

Tabela 1: Resultados das variáveis Comprimento de espiga, Grãos por carreira,

Peso por espiga, Peso dos grãos por espiga, Peso do sabugo

Parâmetros de produtividade TRATA-MENTO Comprimento de espiga (cm)* Grãos por carreira (nº)*

Peso por espiga (g)*

Peso dos grãos por espiga (g)* Peso do Sabugo (g)* T1 16,99 a ± 1,68 51,13 a ± 4,05 174,19a ± 30,92 149,99 a ±28,05 24,2a ± 6,78 T2 15,55 a ± 2,71 27,92 b ± 8,03 159,2ab ± 49,1 135,84 ab ±46,11 23,36ab ± 6,98 T3 14,96b ± 2,67 25,2 b ± 8,52 144,47b ± 54,91 121,07 b ±49,56 23,4b ± 9,00 CV 0,019 0,04 0,003 0,003 0,839

Letras diferentes na mesma linha indicam que houve diferença significativa;

* Valores apresentados como Média ± Desvio Padrão. CV: Coeficiente de Variação;

Fonte: Autor (2017).

Em observação a Tabela 1, percebe-se que no experimento não foram detectadas grandes diferenças estatísticas referentes às variáveis analisadas nos tratamentos.

Em relação ao comprimento de espiga notou-se que o híbrido apresentou incremento do comprimento no tratamento T1 que apresentou média de comprimento um pouco superior (16,99 cm) quando comparado com os tratamento T2 (15,55 cm ) e T3 (14,96 cm).

O parâmetro número de grãos por carreira foi a varável que demonstrou maior diferença entre os resultados dos tratamentos sendo que o T1 apresentou uma média de 51,13 grãos, enquanto a média de grãos por carreira de T2 foi de 27, 92 e para T3 média de 25,2. Indicando que o T3 e o T2 obtiveram um resultado significativamente inferior ao T1, que teve sua característica fisiológica preservada.

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Em relação ao peso de grãos por espiga não foram notados efeitos muito diferentes entre os três tratamentos, no entanto, houve pequeno acréscimo no tratamento T1.

Resultados semelhantes foram encontrados em relação ao peso dos grãos por espiga, em que o tratamento T1 mostrou maior vantagem em relação aos tratamentos T2 e T3 respectivamente.

Em estudo executado por Paraginski et al. (2015) para avaliar a qualidade de grãos de milho armazenados em diferentes temperaturas indicam que os resultados para o peso de mil grãos diferem entre os tratamentos realizados. Sendo que as sementes armazenadas a temperatura de 35 ºC houve redução do peso de mil grãos e comprovaram o aumento para o peso de mil grãos em sementes armazenadas a temperatura de 5 ºC. Os autores atribuíram estes resultados às alterações nos teores de água dos grãos, provocados pelo armazenamento.

Referente ao peso do sabugo percebe-se índices discrepância entre os tratamento sendo o sabugo que apresenta maior massa do tratamento T1, seguido do tratamento T2 e T3.

Resultados semelhantes foram encontrados por Rosa et al. (2002) em estudos de secagem de sementes de milho em espiga em relação às variáveis peso de espiga, peso de sementes por espiga e peso de sabugo, que não apresentaram incremento de produtividade com parâmetros dentro dos limites aceitáveis dos resultados agrícolas de campo.

Por esta análise, os resultados demonstraram que não houveram diferenças significativas nos resultados e vigor das sementes entre os tratamentos em relação às variáveis comprimento de espiga, grãos por carreira, peso por espiga, peso dos grãos por espiga e peso do sabugo pelos baixos coeficientes de correlação apresentados.

O que pode ser notado é que há uma pequena diferença nos valores dos resultados para as variáveis analisadas entre os tratamentos T1 em que as sementes não sofreram o processo de envelhecimento acelerado e os demais tratamentos T2 e T3. Isso pode ser comprovado pelos baixos coeficientes de correlação apresentados. Observou-se que o tratamento mais afetado pelo testes de envelhecimento acelerado das sementes foi o T3, que foi induzido ao envelhecimento acelerado por 96 horas.

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Já Rossi (2012), em estudo similar executado mediante uso de teste de envelhecimento acelerado com sementes de soja, visando avaliar o desempenho e a qualidade das sementes produzidas em diferentes densidades populacionais, em função do nível de vigor das sementes utilizadas, observou a influência do vigor das sementes na produção de soja. Plantas originadas de sementes com vigor médio e alto apresentaram elevação da produção e sementes de baixo vigor tiveram menor produtividade.

Também em estudos de Peres (2010) o teste de envelhecimento acelerado em sementes de milho, apresentou baixa capacidade indicar resultados de campo, pois o processo de deterioração foi muito acentuado pela exposição da semente a alta temperatura e umidade.

A variável carreira por espiga não apresentou distribuição normal no teste Shapiro Wilk (p=0,041) e por isso foi submetida ao teste de Friedman.

Os dados foram avaliados utilizando o programa Action versão 2.8, conforme podem ser visualizados na Tabela 2:

Tabela 2: Resultados das variáveis carreira por espiga

T Parâmetro de produtividade

Carreira por espiga

1 2 3 DV

T1 15,1 15,75 16 (15,63) a

T2 14,5 15,4 16 (15,12) ab

T3 13,2 14,8 15,2 (14,55) b

CV 0,0039

a, b – Letras em colunas diferentes indicam diferença significativa. Dados demonstrados por valor mínimo – mediana – máximo (média);

DV – Desvio Padrão; CV - Coeficiente de Variação. Fonte: Autor (2017).

Para o parâmetro de produtividade carreira por espiga de milho a interação não demonstrou diferenças significativas, sendo que o coeficiente de variação entre os tratamentos foi de apenas 0,0039, isso significa que a diferença entre o número de carreiras por espiga foi tão pequeno que não pode ser considerado fator influenciado pelo envelhecimento acelerado neste experimento.

Resultado equivalente em relação à variável carreira por espiga foi encontrado por Mondo (2012) em estudo sobre os efeitos da utilização de lotes constituídos por sementes de milho de alto ou de baixo vigor sobre o crescimento

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inicial e produtividade das plantas, verificou quanto ao número de carreiras por espiga, que não houveram diferenças entre os diferentes tipos de plantas, demonstrando que para esse fator não houve influência do vigor das sementes.

A apesar de não significativos, foi evidenciado que as sementes submetidas ao processo de envelhecimento acelerado tanto no T2 (48 horas) como no T3 (96 horas) apresentaram vigor reduzido nos parâmetros de produtividade em relação ao T1 (tratamento testemunha) em que as sementes não foram induzidas ao envelhecimento acelerado.

De acordo com Rossi (2012) as sementes envelhecidas podem ser consideradas de vigor reduzidas, em comparação com sementes que não foram submetidas ao tratamento de envelhecimento acelerado. O envelhecimento acelerado diminui o vigor das sementes, este fator implica diretamente na velocidade de emergência da plântula no campo. Consequentemente, a rapidez e uniformidade de emergência das plantas no campo podem ser visualizadas como fatores positivos, porque reduzem a exposição das sementes à fatores adversos.

A neutralidade de diferenças nos resultados deste experimento para a produtividade de sementes submetidas ao teste de envelhecimento acelerado podem ser devidos ao diferencial apresentado pela semente do híbrido de milho 30A37PW com tecnologia PowercoreTM que possui três proteínas que diminuem a possibilidade de ataque de pragas promovendo maior resistência do milho.

Portanto, os resultados do experimento não indicam efeitos claros em relação aos parâmetros vegetativos e parâmetros produtivos para a cultura do milho originada por sementes envelhecidas.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pelos resultados foi possível perceber que o envelhecimento acelerado em 48 horas e 96 horas de sementes de milhos a uma temperatura de 40ºC não demonstrou interações significativas nos resultados para as variáveis: comprimento de espiga, grãos por carreira, peso por espiga, peso dos grãos por espiga e peso do sabugo, neste experimento.

Portanto, conclui-se que sob as condições em que foi realizado o experimento, o envelhecimento acelerado não interferiu significativamente nos parâmetros avaliados para a cultura do milho.

Sugere-se para pesquisas futuras a análise de sementes de outras variedades híbridas, conduzidas em experimento semelhante para avaliação destas variáveis com o objetivo de identificar diferenças na produtividade da cultura do milho.

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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