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Campanhas para a Avaliação Preliminar da Qualidade do Ar em Portugal O3 Tubos de Difusão

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Campanhas para a Avaliação Preliminar da

Qualidade do Ar em Portugal – O3 – Tubos de

Difusão

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Título: Campanhas para a Avaliação Preliminar da Qualidade do

Ar em Portugal – O3 – Tubos de Difusão

MAOT / DGA – Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território / Direcção Geral do Ambiente

UNL/ FCT / DCEA - Universidade Nova de Lisboa / Faculdade de Ciências e Tecnologia / Departamento de Ciências e Engenharia do

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Índice

1. RESUMO 2

2. INTRODUÇÃO 3

3. METODOLOGIA DAS CAMPANHAS 5

3.1. INTRODUÇÃO 5

3.2. PRINCÍPIOS DO MÉTODO 7

3.3. BREVE DESCRIÇÃO DOS APARELHOS 7

3.4. DEFINIÇÃO DOS PERÍODOS DE EXPOSIÇÃO DOS TUBOS E DAS CAMPANHAS 8 3.5. DEFINIÇÃO DA MALHA E SELECÇÃO DOS LOCAIS PARA AMOSTRAGEM 9 3.6. MEIOS LOGÍSTICOS E HUMANOS PARA A REALIZAÇÃO DAS CAMPANHAS 11

4. GARANTIA E CONTROLO DE QUALIDADE 13

5. RESULTADOS 17

5.1. CAMPANHAS NACIONAIS 18

5.2. CAMPANHA REGIÕES NORTE E ALGARVE E INTERIOR DO PAÍS 20

6. INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS 21

6.1. CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS OBSERVADAS DURANTE O PERÍODO DAS CAMPANHAS 21 6.2. MECANISMOS DE FORMAÇÃO E DEPLECÇÃO DO OZONO TROPOSFÉRICO 25

6.3. O3 VS NO2 29

6.4. ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS NÍVEIS DE O3– IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE MAIOR CONCENTRAÇÃO 29 6.5. COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DAS CAMPANHAS COM OS LIMIARES PREVISTOS NA PORTARIA N.º 623/96 E

PROPOSTA DE DIRECTIVA DO OZONO 30

7. CONCLUSÕES 33

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 34

9. AGRADECIMENTOS 35

ANEXO 1 – Meta-informação da estação de Monte Velho e valores de ozono

registados durante os períodos das campanhas

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1. Resumo

Com o objectivo de constituir um elemento de suporte para a “Avaliação Preliminar da Qualidade do Ar em Portugal”, tendo em vista o cumprimento do estipulado no artigo 6º do Decreto-Lei nº 276/99, de 23 de Julho, foram efectuadas campanhas de medição das concentrações de fundo de ozono recorrendo para o efeito à utilização do método de amostragem por difusão passiva (tubos de difusão):

- 1ª campanha (Continente e Regiões Autónomas) recorrendo a uma malha sistemática

de 20 por 20Km, realizada de 17 a 31 de Julho de 2000;

- 2ª campanha (Continente e Regiões Autónomas) recorrendo a uma malha sistemática

de 20 por 20Km, realizada de 7 a 21 de Maio de 2001;

- 3ª campanha (Regiões Norte e Algarve e interior do país) recorrendo a uma malha

sistemática de 40 por 40Km, realizada de 21 a 29 de Junho de 2001.

As duas primeiras campanhas decorreram em simultâneo com as campanhas de amostragem de SO2 e NO2.

Este trabalho foi desenvolvido pelo Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (DCEA/FCT/UNL) no âmbito dos Protocolos de Colaboração estabelecidos anualmente entre a Direcção Geral do Ambiente (DGA) e esta entidade. A realização das campanhas contou com a colaboração de técnicos das Direcções Regionais do Ambiente e Ordenamento do Território (DRAOT) do Continente e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e ainda de alguns estagiários finalistas de Engenharia do ambiente da FCT/UNL.

Com estas campanhas foi possível através da interpolação dos pontos obter uma imagem dos níveis e da distribuição das concentrações de fundo do poluente medido no território nacional.

(5)

2. Introdução

A Directiva 1996/62/CE, de 27 de Setembro de 1996, relativa à avaliação e gestão do ar ambiente, também denominada Directiva-Quadro da qualidade do ar, veio definir um novo quadro legislativo e estabelecer as linhas de orientação da política de gestão da qualidade do ar ambiente no seio da União Europeia (UE). Em Portugal este documento foi transposto para a ordem jurídica interna através do Decreto-Lei nº 276/99, de 23 de Julho.

Um dos princípios base da nova filosofia introduzida com a Directiva 1996/62/CE assenta no estabelecimento de objectivos de qualidade do ar ambiente na UE, os quais visam evitar, prevenir ou limitar efeitos nocivos sobre a saúde humana e sobre o Ambiente, decorrentes da degradação desta. O diploma estabelece também que a avaliação da qualidade do ar se faça com base em métodos e critérios comuns em todos os Estados-membros. Esta avaliação deverá dotar todo e cada Estado-membro de informações adequadas sobre a qualidade do ar ambiente, por forma a que o público seja delas informado.

No seu artigo 5º (Avaliação preliminar da qualidade do ar ambiente), a Directiva-Quadro estabelece a necessidade “...dos Estados-membros que não disponham para todas as zonas e aglomerações de medições representativas dos níveis poluentes, procederem a campanhas de medição representativas, inquéritos ou avaliações...” que lhes permitam dispor desses mesmos dados.

A qualidade do ar pode ser avaliada através da monitorização contínua com recurso a estações fixas, de campanhas efectuadas com estações móveis, da utilização de modelos com base nas emissões dos diferentes poluentes e nas condições meteorológicas, ou ainda do recurso a outras metodologias que proporcionem a informação necessária a uma adequada gestão.

Em Portugal a qualidade do ar é conhecida, principalmente, a partir dos dados recolhidos em diversas estações de monitorização localizadas, predominantemente, nas grandes áreas urbanas (áreas de influência de tráfego) ou nas áreas industriais mais relevantes. De uma forma geral, a informação actualizada relativa a concentrações em localizações de fundo, fora das principais áreas industriais e aglomerações urbanas do país e ilhas é escassa, resultando apenas da aplicação de modelos de dispersão de poluição atmosférica a situações muitos específicas de estudo de fontes pontuais, ou da realização de campanhas que incidiram quase sempre sobre zonas urbanas.

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Neste sentido, e por forma a efectuar a avaliação preliminar das concentrações de ozono no ar ambiente, em todo o território nacional, procedeu-se à realização de três campanhas utilizando amostragem por difusão (tubos de difusão).

Estas campanhas foram levadas a cabo por um grupo, constituído por elementos do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e da Direcção Geral do Ambiente, entidades que coordenaram as campanhas, bem por elementos das Direcções Regionais do Ambiente e Ordenamento do Território do Continente e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A definição da metodologia adoptada foi acompanhada pelo Dr. Emile DeSaeger do Joint Research Center - ISPRA.

(7)

3. Metodologia das campanhas

3.1. Introdução

A metodologia seguida (medições preliminares ou indicativas com recurso à amostragem por difusão passiva) teve por base as indicações dadas no Guia para a Avaliação Preliminar (Guidance Report on Preliminary Assessment under EC Air Quality Directives) publicado, em Janeiro 1998, pela Agência Europeia, para apoiar os Estados-membros na realização das suas avaliações preliminares da qualidade do ar.

Relativamente às medições preliminares é referido, no Guia, que estas não têm por objectivo demonstrar o cumprimento dos valores-limite, mas sim fornecer informação sobre a qualidade do ar em áreas, em que esta é desconhecida e/ou onde as informações sobre emissões são insuficientes, de forma a permitir ajudar na definição da futura estratégia de avaliação.

A definição da estratégia de medição, depende dos objectivos da monitorização e dos poluentes a avaliar. Deste modo, os factores a ter em conta na definição do número de pontos a amostrar, quando e com que frequência deverão ser feitas as medições, são:

• a variação espacial e temporal do poluente a amostrar; • a disponibilidade de informação suplementar;

• a exactidão exigida para a estimativa.

A amostragem recorrendo a tubos de difusão permite calcular as concentrações médias, verificadas no ar ambiente, durante o período de exposição dos tubos. Este tipo de equipamento permite amostrar simultaneamente uma extensa área, sendo assim possível criar mapas da distribuição espacial das concentrações dos poluentes medidos recorrendo a técnicas de interpolação dos dados (geoestatística).

Esta técnica é especialmente indicada para a verificação dos valores-limite de longo prazo (anuais). Para a verificação de valores-limite de curto prazo (diários e horários), este não é o método mais adequado, uma vez que o período de exposição dos tubos varia entre alguns dias e algumas semanas. No entanto, também é possível fazer uma extrapolação dos resultados, através da comparação de longas séries de dados, medidos em estações fixas, localizadas em áreas com características idênticas às dos locais amostrados com tubos de difusão.

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As vantagens e desvantagens da utilização deste tipo de método de medição encontram-se sumariadas na Tabela 1.

Tabela 1: Principais vantagens e desvantagens do uso de amostragem por difusão passiva

Vantagens Desvantagens

Baixo custo, dispensando inclusive o consumo de energia eléctrica

Não fornecem dados em tempo real, fornecendo apenas uma concentração média para o período de exposição Especialmente indicados para avaliações em

áreas ou períodos largos

Método com uma margem de erro absoluta significativa

Possibilidade de reutilização de alguns componentes

Tubos são, por vezes, roubados/vandalizados Operação simples

Não necessitam de calibração no terreno

De acordo com a metodologia do Guia para a Avaliação Preliminar foram seguidos os seguintes passos na realização da campanha:

1. localização das principais fontes de emissão dos poluentes a amostrar, dentro da área que se pretende caracterizar;

2. construção de uma grelha que cubra a área em investigação;

3. selecção para cada quadrícula da grelha de uma localização representativa da poluição de fundo, que não esteja directamente influenciada por fontes de poluição locais;

4. instalação dos tubos nas localizações seleccionadas e recolha após o período de exposição considerado adequado;

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8. comparação dos resultados obtidos com os valores limite da directiva e seleccionar o regime de acompanhamento futuro adequado.

3.2. Princípios do método

O princípio do método utilizado para a amostragem do ozono assenta no facto deste poluente atmosférico reagir com o 4,4’-dipiridiletileno (substância existente no tubo de colheita da amostra). Durante o período de exposição a sua ozonólise produz 4-piridilaldeído, o qual reage com o 3-metil-2-benzotiazolinohidrazona (MBTH) para produzir a correspondente quantidade de hidrazida amarela. A sua absorvância é, em seguida, medida a 430 nm. A reacção de produção de 4-piridilaldeído é específica, logo não existem quaisquer interferências por efeito de óxidos de azoto, nem por compostos orgânicos.

3.3. Breve descrição dos aparelhos

A amostragem por difusão é feita através da utilização de tubos, os quais se colocam por um tempo determinado nas áreas a amostrar. Estes tubos contêm no seu interior um cilindro de material adsorvente específico que fixa o poluente (Figura 1). Durante o período de amostragem o ar flui para o interior do tubo, a uma taxa controlada por difusão molecular, e o poluente é adsorvido no cilindro interior fornecendo assim um valor médio de concentração desse poluente para o período de exposição.

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Nas campanhas descritas neste relatório optou-se pela utilização dos tubos de difusão Radiello da última geração (Figura 2), na medida em que a entidade que os comercializa - a Fondazione Salvatore Maugeri, sediada em Pádova (Itália) - possui já bastante experiência em medições deste tipo e assegura uma série de procedimentos de controlo e garantia de qualidade das análises (laboratório acreditado).

Figura 2: Tubos de difusão standard da Radiello. Fonte: Radiello

3.4. Definição dos períodos de exposição dos tubos e das campanhas

A realização de duas campanhas a nível nacional, uma num período mais quente, no Verão de 2000, e outra em período mais frio, realizada na Primavera de 2001 (e não no Inverno, como inicialmente previsto por atrasos relacionados com aspectos logísticos e de meios humanos para a realização das campanhas), teve como objectivo amostrar duas alturas diferentes do ano.

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Para este tipo de campanhas, recorrendo a medições indicativas, o período de amostragem, recomendado pelo Guia para a Avaliação Preliminar, é de 20% do ano. Apesar do período de amostragem não corresponder ao recomendado, considerou-se que as campanhas efectuadas (em duas épocas distintas do ano) permitiram fazer uma adequada caracterização da distribuição das concentrações destes poluentes ao longo do ano.

Embora o período de exposição de cada tubo tenha sido de uma semana, a grande quantidade de pontos a amostrar obrigou a um desfasamento máximo de uma semana na colocação dos tubos, tendo cada uma das campanhas decorrido num período de duas semanas:

• 17 a 31 de Julho de 2000 (1ª campanha) • 7 a 21 de Maio de 2001 (2ª campanha) • e 21 a 29 de Junho de 2001 (3ª campanha).

3.5. Definição da malha e selecção dos locais para amostragem

Tendo em consideração os objectivos da campanha e as recomendações do Guia para a Avaliação Preliminar, foi definida, para as campanhas a nível nacional, uma malha dividida em quadrículas de 20 por 20 km, em que o ponto escolhido para a amostragem foi o centróide de cada uma destas. A questão da dimensão de cada quadrícula foi bastante relevante, dado que era fundamental assegurar um compromisso satisfatório entre uma série de factores:

custos associados às campanhas;

possibilidade de colocar todos os tubos sensivelmente no mesmo período de tempo (escala temporal) para que os valores fossem comparáveis entre si;

consideração da variação espacial do ozono.

O centróide foi, no entanto, uma localização preliminar dado ser fundamental que os locais seleccionados, para instalação dos tubos, correspondessem a localizações de fundo (sem influência directa de fontes de poluição local), representativas de toda a quadrícula.

A localização dos pontos de amostragem teve por base os critérios EUROAIRNET para estações de fundo:

o afastamento a grandes fontes emissoras como centrais termoeléctricas, autoestradas e cidades, deverá ser de pelo menos 3Km;

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afastamento mínimo de 100m de pequenas fontes poluentes, como aquecimentos domésticos e de vias com mais de 50 veículos por dia e de 500m de vias até 500 veículos por dia;

e ainda:

a máxima proximidade possível do centróide definido em cada quadrícula constante da malha indicada na Figura 3, recusando as localizações situadas a mais de 3km do centróide respectivo;

a fácil acessibilidade, dado a necessidade de instalar os tubos numa mesma escala temporal, de modo a permitir a comparação dos resultados.

A metodologia seguida nos arquipélagos dos Açores e Madeira foi similar, mas dada a especificidade dos seus territórios, a dimensão da malha estatística serviu unicamente para o cálculo do número de pontos a amostrar e não para determinar a sua localização.

Para a 3ª campanha, e por forma a confirmar os resultados das campanhas anteriores no interior do País, Regiões Norte e Algarve (onde se verificaram as concentrações mais elevadas), optou-se por uma malha sistemática de 40 por 40 Km, assumindo as localizações já anteriormente definidas.

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Arquipélago dos Açores

Arquipélago da Madeira

Figura 3: Representação esquemática da malha estatística adoptada para Portugal Continental e Regiões Autónomas da Madeira e Açores

3.6. Meios logísticos e humanos para a realização das campanhas

Para a realização das campanhas foram constituídas sete equipas para cobrir todo o território continental, quatro equipas para a Região Autónoma dos Açores e uma equipa para a Região Autónoma da Madeira, todas elas dotadas de veículos automóveis.

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Paralelamente e por forma a verificar uma série de pré-requisitos que foram impostos por questões de representatividade estatística cada uma das equipas utilizou um GPS (Garmin® GPS-II Plus), para localizar de cada um dos pontos seleccionados.

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4. Garantia e Controlo de Qualidade

A Garantia e Controlo de Qualidade (QA/QC) foi um dos factores decisivos na escolha quer dos tubos de difusão Radiello quer do laboratório onde se efectuaram todas as análises (Fondazione Salvatore Maugeri, em Itália - laboratório acreditado para a análise do tubos).

Durante cada uma das duas primeiras campanhas realizadas, foi ainda efectuado um pequeno exercício de intercomparação para validação dos resultados. O objectivo foi calcular a incerteza associada às medições de ozono pelos tubos, durante as campanhas. Este exercício consistiu em colocar cinco tubos de difusão (medições em teste) junto a uma estação rural de fundo (medição de referência), neste caso, a estação de Monte Velho, mantida e gerida pela Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território do Alentejo. No Anexo 1 é possível consultar a meta-informação desta estação e os resultados verificados durante os períodos das duas campanhas.

O período de exposição destes 5 tubos, tal como aconteceu com todos os tubos da malha nacional, em ambas as campanhas, foi de 7 dias (tabela seguinte).

Tabela 2: Data e hora de colocação e recolha dos 5 tubos do ensaio

Colocação Recolha

Hora Data Hora Data

1ª campanha 8.20 18/7/2000 8.25 25/7/2001 2ª campanha 8.15 7/5/2001 8.05 14/5/2001

Na Tabela 3 é possível verificar a média dos resultados obtidos na estação de Monte Velho correspondente aos 7 dias de exposição dos tubos na 1ª e 2ª campanhas, salientando-se a baixa taxa de eficiência, sobretudo no período correspondente à 1ª campanha, devido a cortes de corrente eléctrica. Por este facto, para efeito de análise dos resultados do exercício de intercomparação e cálculo da incerteza associada às medições, apenas se considerou o exercício realizado na 2ª campanha.

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Tabela 3: Resultados da estação de Monte Velho. 1ª Campanha 2ª Campanha Parâmetro Eficiência (%) Máximo horário (µg/m3) Média (µg/m3) Mínimo horário (µg/m3) Eficiência (%) Máximo horário (µg/m3) Média (µg/m3) Mínimo horário (µg/m3) O3 14 69 55 26 76 124 83 28

Os resultados obtidos em cada um dos 5 tubos instalados junto à estação de monitorização da qualidade do ar de Monte Velho, em cada uma das duas primeiras campanhas, a sua média e desvio padrão, encontram-se indicados na tabela seguinte. Constata-se que as diferenças de concentração entre os tubos, tanto na 1ª como na 2ª campanhas, não são muito significativas, o que demostra a consistência do método.

Tabela 4: Resultados das concentrações de ozono nos 5 tubos colocados em Monte Velho

1ª Campanha 2ª Campanha M.Velho 1 73.1 107.9 M.Velho 2 64.4 106.5 M.Velho 3 63.9 101.5 M.Velho 4 61.3 104.8 M.Velho 5 65.5 109.0 Média 65.6 105.9 Desvio padrão 4.45 2.96

Na figura 4 apresenta-se a comparação entre a média das concentrações da estação de Monte Velho (concentrações reais) obtida para o período de exposição da 2ª campanha e a média dos

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0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 2ª campanha O3 (µg/m3) Média dos 5 tubos Média da estação

Figura 4: Comparação entre a média das concentrações de O3 obtidas pelos tubos de

difusão e a média das concentrações medidas na estação de Monte Velho.

Aplicando a este exercício de intercomparação o cálculo da incerteza associada, que segundo a proposta de norma europeia prEN 13528-1, de Abril de 1999, é dada por:

( )

%

=

|

|

+

2

×

100

ref ref

x

S

x

x

Incerteza

x - é o valor da média dos resultados das repetições das medições

ref

x

- é o valor da concentração verdadeiro ou aceite como tal S – é o desvio padrão das medições

obteve-se para a 2ª campanha uma incerteza da ordem dos 35%, valor muito próximo dos 30% exigidos para as medições indicativas prevista no Guidance on Preliminary Assessement, publicado pela Comissão Europeia.

Tabela 5: Calculo da incerteza associada a cada uma das duas primeiras campanhas

Média dos 5 Tubos (µg/m3) (x) Desvio Padrão dos 5 tubos (µg/m3) (S) Média da estações de Monte Velho (xref) Incerteza (%) 2ª campanha 105,9 3,0 83 34,8

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Os resultados deste ensaio de intercomparação fizeram demonstrar que as medições feitas através dos tubos de difusão encontram-se sobreavaliadas em relação aos valores registados pelo método de referência. Tal facto deverá ser tido em consideração aquando da análise a realizar aos resultados das campanhas.

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5. Resultados

Os resultados obtidos para cada um tubos colocados em localizações de fundo, 236 pontos no Continente e 23 tubos nas Regiões Autónomas para as campanhas nacionais (1ª e 2ª campanha) e 36 tubos no interior do país, Regiões Norte e Algarve (3ª campanha), encontram-se indicados no Anexo 2.

Estes resultados são apresentados na fig. 5 sob a forma de mapas de pontos e mapas de curvas de isoconcentração para as duas primeiras campanhas e na fig. 8 para a 3ª campanha. As curvas de isoconcentração foram obtidas através do tratamento dos teores medidos pelo algoritmo de interpolação Kriging, usando para o efeito o programa Arcview 8.1 - extensão Geostatistical Analyst.

No caso dos arquipélagos (figuras 6 e 7) não foi aplicado o algoritmo de interpolação citado, uma vez que o reduzido número de pontos por ilha não o justificava, sendo apenas apresentados apenas os valores obtidos em cada ponto.

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5.1. Campanhas nacionais

1ª Campanha

2ª Campanha

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# # # # # # 43.3 61.4 49.4 68.3 65.4 49.6 96.1 86.7 101.1 98.3 96.0 *

Madeira

10 0 10 20 Kilometers ug/m3 1ª Campanha 2ª Campanha

Figura 6: Concentrações de ozono obtidas no Arquipélago da Madeira na 1ª e 2ª campanhas. # # 48.3 55.0 92.9 67.7

Grupo Ocidental

9 0 9 Kilometers Flores # # # # # # 48.3 26.3 60.4 60.1 63.0 63.5 86.8 89.7 112.6 95.1 93.0 88.5 30 0 30 60 Kilometers

Grupo central

Faial Terceira ug/m3 1ª Campanha 2ª Campanha # # # # # # # 58.0 62.3 63.0 47.1 63.2 49.3 100.1 80.9 103.8 100.3 93.2 104.3 79.1 S. Miguel

Grupo Oriental

20 0 20 40 60 Kilometers

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5.2. Campanha regiões Norte e Algarve e interior do País

3ª Campanha

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6. Interpretação de Resultados

As condicionantes meteorológicas, na medida em que estão relacionadas directamente com os fenómenos de dispersão e transferência dos poluentes atmosféricos, são factores essenciais a ter em conta na análise interpretativa dos resultados obtidos nas campanhas.

Nos pontos seguintes é apresentada uma análise dos factores que influenciam os teores de ozono na atmosfera bem como a discussão dos resultados obtidos.

6.1. Condições meteorológicas observadas durante o período das

campanhas

Os principais parâmetros meteorológicos, observados nas estações meteorológicas, para os períodos das campanhas., são apresentados de forma sucinta na tabela 7.

A análise desta tabela, permite-nos constatar uma diferença significativa entre as condições meteorológicas observadas durante cada uma das campanhas de amostragem, o que poderá explicar algumas das diferenças observadas nos resultados, quer em termos de distribuição relativa das concentrações de ozono, quer mesmo em termos dos níveis de concentrações registados.

De facto, parâmetros como a nebulosidade média e a precipitação sofreram uma variação muito significativa entre as duas primeiras campanhas e a 3ª campanha, sendo que os valores mais baixos ocorreram durante esta, o que poderá ter propiciado a ocorrência de valores mais elevados em termos das concentrações de fundo do ozono troposférico. Também, de uma forma geral, os valores da temperatura máxima revelaram-se mais elevados durante a 3ª campanha.

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Tabela 6: parâmetros meteorológicos observados durante os períodos das campanhas, nas principais estações meteorológicas do território nacional.

Estação Campanha N med DVP VV (nós) PP (mm) Tmin (ºC) Tmed (ºC) Tmax (ºC) V. Castelo 4.4 n nw w SW s se e ne 4.0 30.8 15.6 20.2 24.7 2ª 4.8 n nw w sw s se e ne 5.1 103.4 10.9 15.5 20.1 Interior 2.7 N nw w sw s se e ne 3.6 0.0 13.9 20.1 26.2 Bragança 1ª 3.4 n nw w sw s se e ne 4.5 13.2 14.1 21.1 28.1 2ª 5.9 N nw w sw s se e ne 5.1 58.7 7.1 12.8 18.5 Interior 1.5 n nw W sw s se e ne 4.6 0.0 13.8 22.7 31.6 V. Real 1ª 7.8 N nw w sw s se e ne 4.3 11.3 13.6 20.5 27.3 2ª 4.5 N nw w sw s se e ne 3.9 80.6 8.4 13.5 18.5 Interior 0.9 n nw W sw s se e ne 4.1 0.0 14.1 21.7 29.2 Porto 1ª 4.7 n nw w sw s se e ne 6.2 33.7 16.2 19.5 22.7 2ª 4.8 n nw w sw s se e ne 7.0 77.5 11.4 15.1 18.8 Interior 3.8 n nw w sw s se e ne 5.5 0.5 14.6 18.5 22.4 Viseu 1ª 2.8 n nw W sw s se e ne 5.4 64.5 14.1 20.2 26.2 2ª 4.7 n nw w sw s se e NE 7.6 146.6 8.7 13.2 17.6 Interior 1.7 n nw w sw s se e ne 4.7 0.0 14.7 21.5 28.2 P. Douradas 1ª 3.1 n nw w sw s se e ne 5.8 28.2 12.4 16.9 21.4 2ª 6.2 n nw w sw s se e ne 6.5 53.8 5.1 8.7 12.3 Interior 1.7 n nw w sw s se e ne 7.9 0.0 15.3 19.7 24.1 Coimbra 1ª 4 N nw w sw s se e ne 4.5 22.1 15.6 21.1 26.6 2ª 5.5 n nw w sw S se e ne 5.4 42.2 10.8 15.3 19.7 Interior 3.1 n nw w sw s se e ne 4.6 0.2 14.4 20.6 26.8 C. Branco 1ª 1.6 n nw W sw s se e ne 6.6 4.0 16.4 23.5 30.5 2ª 4.3 N nw w sw s se e ne 4.7 67.2 10.7 15.5 20.2 Interior 0.5 n nw w sw s se e ne 5.8 0.0 16.2 24.4 32.6 Portalegre 1ª 2 n nw W sw s se e ne 6.3 8.1 17.3 23.5 29.7 2ª 5.1 n nw W sw s se e ne 5.3 47.9 10.5 15.0 19.4 Interior 0.7 n nw w sw s se e ne 6.0 0.0 17.8 24.6 31.4 Lisboa 1ª 2.5 n nw w sw s se e ne 6.7 5.0 17.8 22.7 27.6 2ª 4.5 n nw w sw s se e ne 6.6 28.8 12.9 16.5 20.1 Interior 1.3 n nw w sw s se e ne 7.1 0.0 17.0 22.3 27.6 Évora 1ª 2 n nw W sw s se e ne 7.6 2.8 14.9 23.9 32.8 2ª 4.9 n nw W SW s se e ne 5.7 28.3 9.5 15.6 21.7 Interior 1 n nw w sw s se e ne 8.1 0.0 14.1 23.7 33.3

(25)

Lages 5.3 n NW w sw s se e ne 10.4 57.2 18.4 21.0 23.6 2ª 5.8 n NW w sw s se e ne 9.9 58.2 13.5 16.4 19.2 P. Delgada 1ª 5.1 n nw w sw s se e ne 7.8 63.8 18.3 20.7 23.1 2ª 5.8 n nw W sw s se e ne 8.3 67.4 14.0 16.4 18.7 S. Maria 1ª 5.2 n nw W sw s se e ne 9.8 19.7 19.2 21.9 24.6 2ª 6.3 n nw W sw s se e ne 10.8 47.5 14.2 17.5 20.7 Funchal 1ª 4.1 n nw w sw s se e ne 9.0 1.0 18.7 22.0 25.2 2ª 4.5 N nw w sw s se e ne 9.4 6.4 16.0 18.8 21.5

Notas: N med – nebulosidade média; DVP – direcção do vento predominante; VV – média das

velocidades dos ventos registados; PP – precipitação; Tmin – média das temperaturas mínimas registadas; Tmax média das temperaturas máximas registadas; Tmed – média entre Tmin e Tmax.

(26)
(27)

6.2. Mecanismos de formação e deplecção do ozono troposférico

Dado o seu mecanismo de formação, o ozono troposférico é fortemente influenciado pela existência de níveis elevados de radiação solar. Efectivamente e, ao contrário de outros poluentes, o ozono não é emitido directamente por nenhuma fonte poluente particular mas é antes o resultado de uma série de reacções que ocorrem entre os seus poluentes percursores por acção da radiação solar.

O ozono é produzido por intermédio de uma série de reacções fotoquímicas que envolvem numerosos elementos, entre os quais se contam os compostos orgânicos voláteis (COV), os hidrocarbonetos não metânicos (HCNM), o monóxido de carbono (CO), o metano (CH4), os radicais peroxilos ou outros hidrocarbonetos. Fundamental é a presença de óxidos de azoto (NOx) na formação de ozono. Segundo Blankinship, o mecanismo dominante para a produção de ozono a partir dos óxidos de azoto é a fotólise do dióxido de azoto, o que leva a que acompanhando a produção de O3 se produza igualmente NO, o qual poderá reagir com O3 existente e fazer com que, na globalidade, não haja produção de ozono. Este mecanismo é traduzido pelas equações seguintes:

NO2 + h νu --> NO + O(3P) O(3P) + O2 + M --> O3 + M

O3 + NO --> NO2 + O2

Porém se o NO for oxidado a NO2 sem o envolvimento de uma molécula de O3, por exemplo entrando na reacção um radical peroxilo, então será formado ozono. Neste caso a série de reacções que ocorrerão serão do tipo:

NO2 + h νu --> NO + O(3P) O(3P) + O2 + M --> O3 + M

OH + CO --> H + CO2 H + O2 + M --> HO2 + M HO2 + NO --> OH + NO2

Blankinship cita ainda Heicklen and Weinstock que propuseram o seguinte mecanismo de formação de ozono:

(28)

RH + OH --> R + H2O R + O2 --> RO2 RO2 + NO --> RO + NO2

NO2 + h νu --> NO + O O + O2 + M --> O3 + M

Existem ainda diversos mecanismos adicionais de aumento da concentração de ozono ao nível do solo, entre os quais se poderá citar a transferência deste da estratosfera (que existe a este nível na chamada “camada de ozono”) para a troposfera, mecanismo este que é particularmente importante nas camadas mais altas da troposfera.

Por outro lado, as reacções que determinam a “destruição” do ozono troposférico são também variadas, sendo a mais importante a deposição à superfície. Existem, contudo, outros significativos processos de remoção em fase gasosa tais como:

O3 + h νu --> O(1D) + O2 O(1D) + H2O --> 2OH OH + O3 --> HO2 + O2 HO2 + O3 --> OH + 2O2 (ou)

HO2 + HO2} --> H2O2 + O2

e

O

3

+ oleafinas --> produtos

e

NO2 + O3 --> NO3 + O2, NO_{3} --> perda NO3 + NO2 --> N2O5, N2O5 --> perda

O balanço entre as muitas reacções de formação de ozono e as muitas reacções de consumo de ozono é, contudo, complexo de efectuar, dado que a produção/destruição do ozono troposférico se dá num período de tempo alargado e a circulação das massas de ar transporta, frequentemente, as concentrações de ozono e dos seus compostos intermédios para distâncias afastadas (da ordem das centenas de quilómetros) do local onde foram emitidos os poluentes percursores.

(29)

Figura 10: Valores médios anuais da radiação solar para o continente. Fonte: Atlas do Ambiente, 2000

Como se pode constatar pela observação da figura, os valores médios mais elevados ocorrem nas regiões interior e sul do país.

Outro factor que se tem constatado ser importante nos níveis de ozono troposférico é o efeito da altitude. Este efeito é basicamente resultado “da mistura vertical entre a camada limite atmosférica e a troposfera livre” (Barros, 1999) e tem sido registado numa série de casos estudo um pouco por todo o mundo. Num desses estudos Blankinship propõe outro factor explicativo para este fenómeno, afirmando relativamente à avaliação de onze estações de monitorização espalhadas pelo Colorado (E.U.A.) que “é notório o rápido aumento das concentrações de ozono e a igualmente célere diminuição na humidade relativa em altitude. O aumento do ozono está associado com a maior produção fotoquímica a altas altitudes”. O aumento da concentração de ozono com a altitude deverá ser o resultado de diferentes factores, entre os quais se contam:

(30)

a maior intensidade de radiação solar nas altitudes mais elevadas;

o transporte dos percursores de ozono provenientes de áreas urbanas e industriais, que nas zonas de maior altitude encontram condições propícias à formação deste poluente;

o estreitamento da camada de mistura que os acidentes de relevo impõem conduz a que o volume parcial do ozono troposférico seja distribuído numa faixa atmosférica mais estreita levando a um aumento de concentração.

Neste contexto apresenta-se na Figura 11 a carta da orografia de Portugal continental, na qual se identificam como zonas de maior altitude as que estão situadas no interior Norte e Centro do país.

(31)

6.3. O

3

vs NO

2

Valores máximos de O

3

Valores máximos de NO

2

Figura 12: Concentrações máximas de ozono e dióxido de azoto obtidas na 1ª e 2ª campanhas.

A Figura 12 mostra os mapas de isoconcentração com os resultados máximos obtidos na 1ª e 2ª campanhas de medição de ozono e dióxido de azoto, sendo que a sobreposição dos dois mapas evidencia a relação entre os dois poluentes.

O dióxido de azoto, emitido principalmente ao nível dos grandes centros urbanos, onde o tráfego rodoviário é mais intenso, e sendo um poluente estável a nível da troposfera, é transportado a grandes distancias na direcção dos ventos predominantes. Sendo um dos principais poluentes primários percursores do ozono troposférico o dióxido de azoto reage, em ambiente de fundo (longe da influência de grandes fontes de poluição), com os compostos orgânicos voláteis (emitidos por fontes de origem natural), tendo como resultado o aumento das concentrações de ozono a nível da troposfera.

6.4. Análise da distribuição dos níveis de O

3

– identificação das áreas de

maior concentração

Da observação dos mapas de isoconcentração para Portugal Continental e dos mapas de valores absolutos para o caso das ilhas foi possível identificar quais as zonas do país em que as concentrações são mais elevadas.

(32)

Face aos resultados obtidos nas 3 campanhas realçam-se os seguintes aspectos:

- O perfil de concentrações obtido na 1ª e na 2ª campanhas é semelhante e revela que os teores de ozono se encontram fortemente relacionados com a altitude e com a radiação solar. Com efeito, as maiores concentrações correspondem a pontos situados nas cotas mais elevadas (região nordeste do país), e nas zonas onde a radiação solar é mais intensa (Alentejo e o Algarve) (Figura 5).

- As concentrações de ozono presentes nas áreas urbanas são menos elevadas, como se pode constatar com alguma evidência pelos teores comparativamente mais baixos registados nas zonas com maior densidade populacional. Esta situação deve-se, parcialmente, às reacções de destruição de ozono pelo monóxido de azoto presente em maiores concentrações neste tipo de ambientes. Sendo que as principais fontes emissoras de óxidos de azoto, percursores do ozono, se situam na faixa litoral de Portugal Continental e atendendo às direcções predominantes do vento observadas, a constatação de concentrações de ozono mais elevadas no interior do país sugere um transporte dos seus percursores do litoral para o interior.

6.5. Comparação dos resultados das campanhas com os limiares

previstos na Portaria n.º 623/96 e proposta de Directiva do ozono

A comparação das concentrações obtidas durante a campanha com os limiares previstos na legislação não é possível ser feita de uma forma directa, visto que os valores estabelecidos na Portaria n.º 623/96 (tabela 7) se referem a períodos horários, octo-horários e diários, enquanto as concentrações resultantes da campanha correspondem a um período de exposição de 7 dias. A mesma situação se passa quando se confronta os resultados obtidos com os valores-alvo e limiares presentes na proposta de Directiva COM (99) 125, relativa ao ozono no ar ambiente

(33)

Tabela 7: Limiares previstos Portaria n. 623/96

Poluente

Limiar legislado

(µg/m3)

Tipo de limiar Período considerado 110 Protecção da saúde humana 8 h 200 1 h 65 Protecção da vegetação 24 h 180 Informação da população 1 h O3 360 Alerta à população 1 h

Tabela 8: Valores-alvo e limiares previstos na proposta de Directiva COM (99) 125, relativa ao Ozono no ar ambiente

Tipo de valor-alvo/limiar Parâmetro Valor-alvo/Limiar legislado (µg/m3)

VALOR-ALVO PARA

A PROTECÇÃO DA

SAÚDE HUMANA

Valor máximo das médias

octo-horárias do dia 120

Valor-alvo para a protecção da vegetação

AOT40 (*) calculado com base em valores horários medidos

de Maio a Junho

18000

Limiar de informação Média horária 180

Limiar de alerta Média horária 240

(*) AOT40 designa a soma da diferença entre as concentrações horárias superiores a 80 (µg/m3 e o valor 80 (µg/m3, num determinado período, utilizando apenas os valores horários determinados diariamente entre as 8.00 e as 20.00.

Tabela 9: Resultados das campanhas O3(µg/m

3

)

1ª campanha 2ª Campanha 3ª Campanha

Máximo 121.7 135.5 * 140.3

Média 74.4 78.9 108.4

Incerteza - 34.8% -

(34)

Na tabela anterior pode destacar-se que os valores médios verificados nas campanhas (74.4 µg/m3, 78.9 µg/m3 e 108.4 µg/m3, para a 1ª,2ª e 3ª campanha , respectivamente) são elevados, especialmente quando comparados com o limiar de protecção da vegetação (65 µg/m3

), estabelecido pela Portaria nº 623/96 de 31 de Outubro.

É também possível prever a ultrapassagem dos limiares de protecção de saúde (110 µg/m3 , média de 8h) dado que se chega a atingir níveis de 122 µg/m3, 136 µg/m3 e 140 µg/m3

para os 7 dias de exposição dos tubos (1ª, 2ª e 3ª campanhas, respectivamente).

(35)

7. Conclusões

De um modo sucinto, as campanhas de medição efectuadas permitiram retirar as seguintes conclusões:

O método e a metodologia utilizados são adequados para a avaliação preliminar das concentrações de fundo de ozono no ar ambiente;

Os mapas de isoconcentração permitem obter uma imagem dos níveis e da distribuição do ozono no território nacional;

As concentrações de ozono medidas são globalmente elevadas, especialmente no Nordeste do país, Alentejo e Algarve, podendo-se inferir que os limiares venham a ser ultrapassados em alguns locais;

A análise conjunta das variáveis meteorológicas, orografia e dos resultados obtidos permitiu encontrar uma relação entre os níveis de ozono, a altitude e a radiação solar.

(36)

8. Referências bibliográficas

Directiva 1996/62/CE ,do Conselho de 27 de Setembro de 1996

Directiva 1999/30/CE, do Conselho de 22 de Abril de 1999

Portaria 623/96 de 31 de Outubro

Proposta de Directiva Directiva COM (99) 125, relativa ao Ozono no ar ambiente

Proposta de norma europeia prEN 13528-1, de Abril de 1999

Direcção Geral do Ambiente, 2000, Atlas do Ambiente Digital, DGA – MAOT

Hangartner, M., 1996, El Muestreo Difusivo como una Alternativa para los Paises en Desarollo, Instituto Federal Suíço de Tecnologia

Instituto de Meteorologia, 17 a 31 de Julho de 2000, 7 a 21 de Maio e 21 a 29 de Junho de 2001, Boletim Meteorológico Diário – IM

Instituto Nacional de Estatística, 1991, Censos 91, INE

Van Aalst, R,, Edwards, L., Pulles. T., De Saeger. E., Tombrou. M., Tonnesen. D., Janeiro 1998, Guidance Report on Preliminary Assessment under EC Air Quality

(37)

9. Agradecimentos

Para além dos agradecimentos às entidades envolvidas, realça-se o grande contributo prestado pelo Dr. Emile De Saeger no esclarecimento de dúvidas que foram surgindo ao longo do trabalho.

(38)
(39)

Meta-informação sobre a Estação de Monte Velho

Codigo 4002

Nome Monte Velho

Data inicio 01-01-1976

Data fim

Abreviatura nome estacão MVE

Longitude gms 008°47'55"

Latitude gms 038°04'37"

Longitude X_m 141606

Latitude Y_m 123552

Altitude (m) 53

Zona Alentejo Litoral

Aglomeração Não

Nome rua Monte Velho

Freguesia Santo André

Concelho Santiago do Cacém

Tipo Fundo

Descrição Tipo Fundo/Industrial

Descrição do ambiente imediato Área ampla inserida numa zona de coníferas

Tipo de zona Rural

Característica zona Natural

Componente O3

Nome componente Ozono

Unidade componente ug/m3 Modelo equipamento 1008 PC

Marca equipamento DASIBI

Técnica Absorção Ultra-Violeta

Método calibração Lampada Ultra-Violeta Frequência calibração 1

Unidade

Frequência calibração Mês

Tempo integração 1

Unidade tempo integração Hora Localização ponto amostragem Telhado

Altura ponto amostragem 4 Comprimento

linha amostragem 4

Observações libração com tubos permeação até

(40)

Resultados da estação de Monte Velho, durante os ensaios de

intercomparação, da 1º e 2ª campanhas

Fonte: DRAOT - Alentejo

Estação : Monte Velho Poluente : O3µg/m 3 Mês 7 Ano 2000 0 H 1 H 2 H 3 H 4 H 5 H 6 H 7 H 8 H 9 H 10 H 11 H 12 H 13 H 14 H 15 H 16 H 17 H 18 H 19 H 20 H 21 H 22 H 23 H 18 63 63 63 65 69 61 65 67 63 53 55 53 51 49 51 51 19 47 26 39 53 53 53 55 20 21 22 23 24 25

Estação : Monte Velho Poluente : O3µg/m 3 Mês 5 Ano 2001 0 H 1 H 2 H 3 H 4 H 5 H 6 H 7 H 8 H 9 H 10 H 11 H 12 H 13 H 14 H 15 H 16 H 17 H 18 H 19 H 20 H 21 H 22 H 23 H 7 85 96 102 110 114 110 110 110 112 118 118 108 102 100 100 102 8 96 94 94 94 96 94 87 77 94 96 98 106 110 114 116 108 110 106 102 92 63 45 9 47 37 49 49 53 65 87 94 98 36 102 112 106 114 112 114 114 124 10 124 102 83 11 100 100 96 90 88 92 92 94 88 71 51 41 37 12 49 55 51 51 55 61 59 71 73 81 77 73 87 88 87 87 87 92 96 79 49 41 30 30 13 32 30 28 45 43 43 59 67 77 87 92 92 94 96 94 92 92 92 90 83 83 73 73 75 14 77 79 77 83 79 77 77 79

(41)
(42)

Resultados obtidos nas três campanhas

O3 (µg/m 3 ) Região Número do ponto de amostragem 29S UTM

1ª Campanha 2ª Campanha 3ª campanha (Interior) Norte 1 534714 4651908 70,9 104,7 Norte 2 554802 4654154 82,9 97,9 Norte 3 572980 4653613 87,6 69,9 Norte 4 514027 4634922 65,6 92,5 Norte 5 537468 4634070 65,2 98,5 88 Norte 6 554365 4634847 74,1 95,2 Norte 7 572186 4628977 53,4 76,1 94 Norte 8 595019 4634549 71,9 89,1 Norte 9 614335 4634253 71,0 88,7 109,9 Norte 10 634537 4632880 66,8 83,1 Norte 11 654836 4635107 109,8 73,7 74,4 Norte 12 674976 4635466 114,2 77,5 Norte 13 694939 4635681 94,2 67,4 91,6 Norte 14 515703 4613851 48,1 61,9 Norte 15 535257 4613874 59,6 83,7 Norte 16 555016 4614135 52,5 63,2 Norte 17 575421 4614909 72,3 84,5 Norte 18 595265 4614204 95,3 Norte 19 615432 4614821 66,3 83,0 Norte 20 635662 4615458 59,4 91,2 Norte 21 655148 4615107 97,9 63,3 Norte 22 675164 4615551 104,7 83,1 Norte 23 695035 4615962 102,3 84,4 Norte 24 715042 4615546 101,6 59,3 Norte 25 518208 4593940 65,0 78,0 Norte 26 535464 4593930 54,7 75,6 56,5 Norte 27 555928 4594642 36,0 52,4 Norte 28 575636 4594143 60,3 80,7 96,7 Norte 29 594204 4593368 70,4 70,5 Norte 30 615192 4594976 61,9 91,6 136,5 Norte 31 635966 4595481 81,9 80,8 Norte 32 655268 4595342 115,9 73,2 103,5 Norte 33 675386 4595326 107,7 91,1 Norte 34 695396 4596243 91,8 68,5 101,8 Norte 35 715066 4596108 107,4 77,1

(43)

Norte 47 575514 4554289 84,0 84,2 91,5 Norte 48 595867 4555101 102,9 81,3 Norte 49 615726 4554510 96,4 78,7 114,6 Norte 50 635298 4555223 107,6 98,0 Norte 51 655784 4555152 121,7 105,8 140,3 Norte 52 675525 4556152 118,6 83,1 Norte 53 535831 4534220 46,4 61,6 Norte 54 555759 4533641 50,8 67,2 Centro 55 575765 4533658 94,8 82,5 Centro 56 595940 4534420 107,9 99,5 Norte 57 616027 4534989 85,3 83,2 Norte 58 635522 4534873 93,6 88,4 Norte 59 656001 4535068 117,1 100,1 Centro 60 674952 4535028 102,1 100,2 Centro 61 536321 4514169 62,1 61,7 Centro 62 555349 4514829 61,3 34,6 Centro 63 576629 4513787 63,3 71,7 100,1 Centro 64 594860 4513296 82,6 81,4 Centro 65 615739 4514121 86,7 98,8 127,7 Centro 66 636241 4515091 98,7 94,3 Centro 67 656310 4514582 102,7 97,9 133,5 Centro 68 676165 4512359 100,3 100,3 Centro 69 535841 4494498 55,0 15,7 Centro 70 556498 4493275 64,3 67,1 Centro 71 575278 4494402 48,2 72,8 Centro 72 596347 4494878 60,7 77,0 Centro 73 616302 4496318 83,9 84,5 Centro 74 636472 4491571 105,7 97,7 Centro 75 656496 4494268 80,6 86,6 Centro 76 677412 4496197 99,4 98,9 Centro 77 516752 4478185 76,8 92,9 Centro 78 536574 4473989 74,3 68,0 Centro 79 557023 4473786 63,5 85,7 Centro 80 576524 4474262 64,4 71,4 77,8 Centro 81 596525 4475135 67,6 68,3 Centro 82 616400 4474076 97,3 104,7 129,7 Centro 83 636025 4474647 79,5 82,1 Centro 84 656191 4476342 87,7 84,7 105,5 Centro 85 676705 4473508 76,5 69,5 Centro 86 517346 4453805 65,2 74,9 Centro 87 537654 4454126 67,0 72,8 Centro 88 557755 4454339 51,3 60,2 Centro 89 576717 4454605 66,1 96,2 Centro 90 596089 4454986 83,1 Centro 91 616135 4456666 94,6 48,5 Centro 92 636835 4456929 85,6 86,1 Centro 93 657258 4453859 84,6 84,3 Centro 94 516927 4434345 50,5 70,4 Centro 95 538053 4434667 45,8 62,2 Centro 96 557424 4434323 63,4 82,9 Centro 97 577898 4434232 68,0 86,4 120,4

(44)

Centro 98 597043 4434877 75,2 85,4 Centro 99 616859 4431929 76,7 60,0 109 Centro 100 636848 4432264 78,8 76,1 Centro 101 656792 4434816 79,8 84,7 128,5 Centro 102 677814 4430553 98,1 94,2 Centro 103 517695 4414041 49,7 79,7 Centro 104 537280 4414120 55,1 73,2 Centro 105 557137 4414123 62,9 Centro 106 577143 4415227 74,0 89,9 Centro 107 599255 4412305 75,0 88,1 Centro 108 617153 4411948 97,7 73,2 Centro 109 637280 4415784 80,6 Centro 110 657078 4415569 89,6 91,1 Centro 111 677265 4417232 93,0 85,1 LVT 112 497344 4394209 56,6 76,3 Centro 113 517757 4393772 59,3 219,4 LVT 114 537322 4393929 77,1 62,6 LVT 115 557576 4394214 76,0 77,8 Centro 116 579117 4394532 74,5 84,9 Centro 117 598947 4394346 77,5 87,0 Centro 118 617315 4396605 86,2 73,1 113,4 Centro 119 637645 4394743 94,5 Centro 120 657255 4397005 94,9 94,0 135,9 LVT 121 497454 4373688 46,7 46,3 Centro 122 517693 4374176 68,2 67,1 LVT 123 537639 4374313 77,4 62,9 LVT 124 557582 4374575 68,6 LVT 125 577549 4376308 66,1 LVT 126 596222 4376000 75,7 76,1 Alentejo 127 617417 4374911 63,7 75,6 Alentejo 128 637591 4374708 98,5 96,1 LVT 129 477674 4353789 53,2 LVT 130 497104 4353539 64,1 42,6 LVT 131 517680 4353135 77,5 24,8 LVT 132 537896 4354626 55,6 LVT 133 557555 4353999 70,6 65,7 LVT 134 576222 4355555 60,1 Alentejo 135 597600 4354370 73,9 77,9 Alentejo 136 617565 4355123 82,5 78,9 108 Alentejo 137 637806 4354310 70,8 78,0

(45)

LVT 149 478216 4313314 74,6 79,4 LVT 150 518352 4313168 60,8 57,8 LVT 151 538263 4314194 76,7 64,8 LVT 152 558206 4315509 76,1 63,4 Alentejo 153 578006 4314361 69,7 66,2 Alentejo 154 597867 4314640 67,8 64,1 Alentejo 155 618035 4314666 77,6 60,1 101 Alentejo 156 638182 4315205 81,9 74,8 Alentejo 157 658429 4315205 83,4 79,8 125,4 LVT 158 458324 4293269 53,1 45,1 LVT 159 478216 4294386 61,6 54,1 LVT 160 504959 4290133 77,8 73,8 LVT 161 518286 4296166 64,2 51,8 LVT 162 537455 4294013 76,3 57,7 Alentejo 163 558286 4294144 73,6 53,4 Alentejo 164 578193 4294384 71,9 66,8 Alentejo 165 598402 4294523 89,6 78,0 Alentejo 166 618548 4294388 77,1 54,9 Alentejo 167 637241 4294927 80,7 79,7 Alentejo 168 658388 4295204 76,5 79,9 LVT 169 482417 4273689 68,5 55,8 LVT 170 498639 4273677 67,9 52,0 LVT 171 518456 4273100 72,5 55,4 Alentejo 172 538653 4273756 77,5 73,6 Alentejo 173 589290 4274330 74,5 81,4 Alentejo 174 578653 4274733 79,8 84,4 Alentejo 175 598574 4274764 66,7 73,1 Alentejo 176 618166 4274956 76,8 74,2 115,1 Alentejo 177 638683 4275224 81,0 77,2 LVT 178 501133 4258117 93,9 Alentejo 179 514823 4254692 65,9 87,7 Alentejo 180 539009 4253578 67,9 71,3 Alentejo 181 558950 4254248 66,5 73,7 Alentejo 182 578764 4253947 81,7 88,8 Alentejo 183 598659 4254589 76,2 83,1 Alentejo 184 598882 4234566 69,9 85,3 Alentejo 185 638734 4255238 68,1 73,6 Alentejo 186 520061 4234355 62,2 92,6 Alentejo 187 538887 4233613 69,0 78,2 Alentejo 188 519668 4153920 61,0 72,5 Alentejo 189 579277 4234734 69,6 92,2 Alentejo 190 598885 4234562 74,6 85,2 Alentejo 191 618593 4235049 82,3 100,4 119,5 Alentejo 192 639788 4235323 84,7 89,3 Alentejo 193 658591 4235208 72,1 92,1 123,7 Alentejo 194 518975 4213794 65,7 89,1 Alentejo 195 538904 4213950 79,3 99,0 Alentejo 196 538726 4152912 65,9 70,2 Alentejo 197 578978 4214574 73,3 89,7 Alentejo 198 598957 4214439 83,1 90,4 Alentejo 199 618974 4214512 73,1 86,9

(46)

Alentejo 200 639016 4214954 73,3 87,1 Alentejo 201 658950 4115284 68,3 88,9 Alentejo 202 519119 4194202 67,0 90,9 Alentejo 203 539195 4194036 61,9 75,7 Alentejo 204 539315 4174132 65,7 85,1 Alentejo 205 579575 4194576 74,6 95,2 Alentejo 206 599205 4194470 79,5 78,3 Alentejo 207 619661 4194768 74,5 96,7 120,7 Alentejo 208 639337 4195005 85,0 88,5 Alentejo 209 519367 4173836 54,9 89,3 Alentejo 210 539315 4174132 68,4 80,4 Alentejo 211 559191 4174116 80,8 97,1 Alentejo 212 579376 4174601 70,7 87,5 Alentejo 213 599137 4175330 77,0 86,0 Alentejo 214 619325 4175397 77,9 10,6 Alentejo 215 637657 4174016 81,5 89,7 Alentejo 216 519668 4153920 63,1 109,7 Alentejo 217 538726 4152912 82,7 90,5 Alentejo 218 560016 4154080 83,7 90,0 Alentejo 219 579355 4154469 74,4 92,6 Alentejo 220 599734 4154111 77,6 99,1 Alentejo 221 619832 4154783 83,6 93,0 114,3 Algarve 222 519732 4134091 41,0 74,4 Algarve 223 540429 4133859 74,8 88,3 Algarve 224 557044 4134869 68,6 69,7 Alentejo 225 579715 4134534 93,9 Algarve 226 600046 4135913 81,5 101,2 Algarve 227 619630 4136469 84,8 96,8 Algarve 228 637979 4135547 84,9 107,5 Algarve 229 521611 4114932 81,3 87,7 Algarve 230 539008 4114270 79,1 96,6 97,1 Algarve 231 559584 4114191 75,3 78,9 Algarve 232 579862 4114613 82,6 102,1 115,2 Algarve 233 599515 4114872 92,2 77,5 Algarve 234 620324 4116030 92,6 131,9 123,7 Algarve 235 640167 4116106 95,4 135,5 Algarve 236 592006 4096270 86,1 84,8 Açores (Flores) 1FLW 55,0 67,7 Açores (Flores) 2FLW 48,3 92,9

(47)

Açores(Faial) 2FAI 48,3 86,8 Açores(Faial) 3FAI 39,4 89,6 Madeira M1 43,3 49,6 Madeira M2 96,0 Madeira M3 65,4 98,3 Madeira M4 61,4 96,1 Madeira M5 49,4 86,7 Madeira M6 68,3 101,1 Madeira M7 108,5

Referências

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