• Nenhum resultado encontrado

A rota dos grandes projetos no maranhão: a dinâmica entre o local, o regional e o transnacional

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A rota dos grandes projetos no maranhão: a dinâmica entre o local, o regional e o transnacional"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

GT 4. Imperialismo, nacionalismo e militarismo na América

Latina

A rota dos grandes projetos no

maranhão: a dinâmica entre o

local, o regional e o transnacional

Zulene Muniz Barbosa

1

Desni Lopes Almeida

2

Resumo: Este artigo examina como que no bojo do atual processo de transnacionalização

do capitalismo o regional, e o transnacional se articulam e se materializam numa formação social concreta como Maranhão. O foco da análise é o Maranhão e a estruturação de um capitalismo “moderno” impulsionado pela força dos grandes projetos que se desenvolveram no bojo do Projeto Grande Carajás a partir dos anos 1980 (projetos mineros- metalúrgicos, agropecuário e de reflorestamento e seus polos industriais instalados em vários municípios do Estado Rosário, Santa Inês, Açailândia e Imperatriz) e que permitiram um tipo de capitalismo que engendrou a combinação de formas modernas (tecnologia avançada e trabalho manual).

Palavras-chave: Grandes Projetos; Exploração; Desenvolvimento.

Introdução

No final década de 1960, a decisão de modernizar o Maranhão implicava para o então governo Sarney dispor de recurso que o Estado tinha em abundância, “terras” devolutas. Segundo Asselin (2009) incorporar as" terras livres" do Maranhão ao modelo de propriedade da sociedade capitalista tornou-se uma tarefa urgente a ser executada. Luna (1985) ressalta que o Maranhão possuía grandes extensões de terras livres que permaneceram ás margens do processo de exploração na época colonial. Estas terras é que foram ocupadas pela pequena produção logo após a libertação dos escravos .

1 Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Socioespacial e Regional, da Universidade

(2)

Na década de 1920 uma grande extensão de terras foi ocupada espontaneamente por camponeses nordestinos que fugiam da seca. Esta corrente migratória de nordestino para o Maranhão segundo Manuel Correia de Andrade (1998) foi responsável pela formação da "frente pioneira agrícola" nas áreas controladas ou parcialmente ocupadas pelo processo anterior de colonização . A partir de 1950 o Maranhão torna-se centro de um processo mais geral de abertura de frentes de expansão agrícola - ocupação privada da terras por empresários e pecuaristas e especuladores que avançavam sob as terras já trabalhadas pelos camponeses. Esse processo desencadeou diversos conflitos (roça x gado) que ao se politizar culminou com a formalização legal e não mais o trabalho incorporado a terra.

No final dos anos 1960, a questão da terra assumia termos radicais, na medida em que o confronto com o campesinato põe em jogo algumas forças institucionais manipuladas para a efetivação da política agrária do Estado (..) estes impasses eram originados das contradições entre a implantação de um tipo de estrutura fundiária voltada primordialmente para os interesses da ocupação racional das terras devolutas (pelas grandes empresas ) aos quais a política oficial subordina a questão da ordenação da ocupação espontânea), conceituando, a partir dos interesses das grandes empresas, as regras institucionais criadas para dar conta das tensões em torno da terra (LUNA, 1985, p. 6)

A instituição da Lei de Terras em 1969 foi o suporte legal que reforçava a expropriação do campesinato uma vez que destinava terras publicas do estado para fins de exploração agropecuária e florestal, transformando estas terras em foco de interesse de grupos econômicos que podiam se apoiar nos incentivos fiscais concedidos pela SUDENE e SUDAM ( Luna, 1985, p. 6). A combinação terra e capital tornava-se o fio condutor da expansão capitalista no Maranhão pela incorporação de grandes extensões territoriais. No rastro desse projeto chamado "Maranhão novo" foi criada a infraestrutura que possibilitou a entrada desses capitais médios e grandes, oriundo do Sul do país.

Essa política instituiu , também, a grilagem de imensas áreas camponesas com a conivência dos cartórios que forneciam títulos de propriedade (ARCANGELIS, 1987). Da grilagem de pequenas propriedade agrícolas, áreas devolutas, formavam-se grandes fazendas

(3)

na encosta das principais rodovias federais e estaduais. A paisagem geográfica se modificou com os cercamentos das áreas destinadas ao cultivo agrícola.

Com isso o produtor da pequena unidade camponesa passou a morar entre as rodovias e as cercas, quadro que se completou com a criação do gado bubalino desenvolvido em grande parte da baixada maranhense. A chamada “economia do gado“, no dizer Arcangelis (1987), foi modo concreto de inserção da economia maranhense no sistema nacional de trocas ou na divisão nacional do trabalho no auge da fase do “milagre” (1968-1973) e que se caracterizou pelo acirramento da luta entre o grande proprietário e os posseiros para definir o caráter da propriedade privada da terra.

Pressionada pela tal economia do gado e pelas desapropriações de terras, as fronteiras agrícolas perderam a capacidade de incorporar o pequeno agricultor, ao mesmo tempo em que proliferou a sua expulsão pelas cercas de arame farpado. Essa dinâmica criou novas categorias no campo: o meeiro, o arrendatário, o parceiro, e um extenso proletariado rural em êxodo em todo o estado. No plano estadual foi criado a Companhia Maranhense de Colonização (COMARCO), em 1971, para promover as negociações das terras do Maranhão, no mercado regional, nacional. A justificativa: "ocupar racionalmente as terras improdutivas e devolutas do Estado" (Arcangelis, 1987).

A frente de expansão caracterizada pela distribuição generosa de grandes extensões territoriais foi desse modo responsável pela ocupação dos “espaços vazios” amazônicos, acionada como política governamental de integração nacional, sobretudo a partir do II Plano Nacional de Desenvolvimento - PND. Em nome dos grandes projetos agropecuários (subsidiados por órgãos do governo) a grilagem tornou-se corriqueira na região que, mais tarde, se tornaria reconhecida como área de influência do Projeto de Ferro Carajás.

De 1975 a 1979 abriu-se um novo ciclo de desenvolvimento, onde a periferia nacional (regiões Norte e nordeste) passavam á condição de protagonistas. Nesse processo, as oligarquias regionais e locais tiveram papel decisivo articulando os interesses transnacionais, regionais e locais.

(4)

Nos anos 1980, esta política de modernização passou por transformações qualitativas, sobretudo a partir do II PND quando as regiões Norte e Nordeste, finalmente, passavam a ser o carro chefe de grandes projetos industriais (baseados na exploração e ou produção de ferro, aço, celulose e alumínio). A dinamização desse processo permitiu a instalação de mega projetos industriais hegemonizado pelo Programa Grande Carajás (PGC), no bojo do qual o Maranhão se reestrutura e volta a se inserir na dinâmica do capitalismo internacional como corredor de exportação de minério de ferro.

A partir da inauguração da Estrada de Ferro Carajás (1985) intensifica-se a instalação de vários empreendimentos ao longo do corredor de exportação numa área que cobre uma superfície de 32.242 quilômetros quadrados - faixa geográfica que se estende do oeste á parte litoral norte do estado distribuída 14 municípios - microrregiões de diversidade geológica bastante demarcada. A estrada de Ferro Carajás possui uma extensão de 890 quilômetros ( dos quais 590 estão em território maranhense)

No caso dos projetos minero metalúrgicos, a Ferrovia Carajás e o Porto do Itaqui cumprem uma função estratégica porque por meio deles é feita a exportação de commodities, tal como o ferro de Carajás e a soja no sul do estado que simbolizam o chamado Maranhão moderno. Esse processo de modernização, tem como principal desdobramento o avanço do agronegócio3, que na prática expulsa os camponeses do campo.

Em várias regiões do estado, grandes grupos se instalam para a exploração de matéria prima, visando a ampliação dos seus lucros. Nesse sentido, não é de causar espanto a presença de grandes empresas nacionais e multinacionais como a Cargill Agrícola S/A, Bunge Alimentos S/A, ABC INCO S/A, CEAGRO Agronegócios, Fazenda Parnaíba S/A, SLC Agrícola S/A, Weisil Agrícola Ltda. e empresas Joint Ventures4 como a Multigrains (Multigrain S/A e Multigrain Comércio, Exportação e Importação), serem alguns dos nomes que controlam o agronegócio no Maranhão. (CARNEIRO, 2008).

De acordo com Delgado (2010: 50)

3 Aqui entendido conforme o conceito de Teubal (2008, p.140) como “um modelo cujo modo de funcionamento

global, com predomínio do capital financeiro, orienta-se, em grande parte, rumo a uma especialização crescente em determinadas commodities orientadas para o mercado externo e com uma tendência à concentração em grandes unidades de exploração”.

4 Refere-se a um tipo de associação em que duas entidades se juntam para tirar proveito de alguma atividade, por

um tempo limitado, sem que cada uma delas perca a identidade própria. (Andréa Wolffenbütte). Disponível em:

(5)

No estado do Maranhão a inserção e expansão do agronegócio a partir dos anos 1990 se tornou um agravante para a questão agrária, considerando o contexto histórico de expropriação e exploração vivido pelos trabalhadores camponeses desse estado. Seguindo este viés, identificamos a realidade desse estado como uma particularidade da questão agrária brasileira, que expressa a expansão do capitalismo nas regiões periféricas do país, ocorrida com a instalação do capital transnacional em um contexto sociopolítico que tem o domínio de um grupo oligárquico há mais de 40 anos. [...] Os impactos da entrada do Maranhão na rota do capital mundial incidiram sobremaneira no campo, complexificando a questão agrária. Nesse movimento, foram dinamizados e ampliados os investimentos de capital para a expansão e modernização da produção no campo visando, sobretudo, a exportação. Logo no inicio da referida fase, esses investimentos foram realizados, prioritariamente, na modernização da lavoura, na dinamização industrial e na pecuária.

Mais especificamente na região da Amazônia Legal Maranhense, a cultura do eucalipto no oeste do Maranhão se inicia nos anos 1980, principalmente nas cidades de Açailândia e Imperatriz (Pré-Amazônia maranhense), como fonte de produção de carvão vegetal, para alimentar as fábricas que produzem ferro gusa.

Nos anos 1990, com a implantação da empresa Suzano S/A5, há um aumento dessa produção que deveria ser voltada para a produção de celulose, mas que acabou por servir à produção de carvão vegetal. No entanto, o projeto de implantação de uma fábrica de celulose não foi deixado de lado pela Suzano e nem pelo governo estadual, conforme se pode confirmar no documento O Maranhão e a próxima década (2010:10) que cita a indústria de celulose como um dos maiores empreendimentos no estado, no período 2010-2020.

A Suzano Papel e Celulose é o carro-chefe do novo Polo Industrial de Imperatriz. A Suzano pretende investir R$ 4 bilhões e iniciar em 2011 a construção de sua fábrica de celulose no estado. A nova unidade terá capacidade de produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose de eucalipto por ano e deve gerar 3,5 mil empregos diretos, sendo mil na área industrial, além de 15 mil postos de trabalho indiretos. Oito mil empregos deverão ser gerados durante a fase de construção da fábrica. A produção deverá ser toda voltada para exportação. A escolha da cidade de Imperatriz para abrigar a nova unidade permitirá à Suzano a utilização da Estrada de Ferro Carajás - EFC para escoar a produção pelo terminal portuário a ser construído em São Luís. A nova fábrica deverá ser transformada na principal referência

em produção de celulose no mundo. Além disso, a Suzano criou uma nova

empresa - Suzano Energia Renovável - que já iniciou negociações para a implantação, no interior do estado, de duas unidades de produção de pellets de madeira com capacidade de 1 milhão de toneladas/ano, cada. (Grifo meu).

E importante destacar que a implantação desse tipo de empreendimento, que dá lugar a imensas áreas verdes de eucaliptos, é seguida da exploração da força de trabalho de um

(6)

grande contingente de trabalhadores com baixa qualificação e que acabam por se submeter a uma realidade degradante de trabalho, muitas vezes análoga à escravidão.

Em relação à soja, é nos anos 1990 que a produção ganha maior impulso, pois, inicialmente cultivada no sul maranhense, hoje avança no sentido do serrado leste maranhense, constituindo-se como um dos principais produtos de exportação do Maranhão, compondo a tríade de commodities que representam em torno de 90% de tudo o que é exportado no estado.

Em virtude da necessidade de expandir seus espaços de exploração, grandes empresas que atuam no estado vêm ampliando os investimentos no agronegócio de modo que tanto a soja quanto o eucalipto já deixaram a área da Amazônia Maranhense e estão se espalhando por outras regiões do estado.

Esse dinamismo segundo o IMESC provoca substanciais alterações na dinâmica da economia maranhense. Instituto maranhense de estudos socioeconômico indica que na ultima década a economia maranhense cresceu em velocidade maior que a média brasileira e media do Nordeste. Os dados mostram que a expansão das exportações de commodities minerais e agrícolas (ferro, alumínio e soja) foram decisivas pois por meio delas o Maranhão se reconecta com a economia mundial .

Capturado por esta lógica, desde os anos 1980 conforme indica Barbosa (2006), é importante compreender o Maranhão como parte constitutiva de uma totalidade social - a sociedade brasileira com seus vínculos de dependência externa e de subordinação ao capitalismo internacional - o que permite verificar o modo como as políticas da esfera local articulam a realização dos interesses do capital transnacional, numa precisa articulação entre o local, o nacional e o transnacional.

Definido como meio norte por ser uma zona de transição entre o Norte e o Nordeste, o estado do Maranhão possui uma enorme diversidade e riquezas naturais. No entanto, a maioria do povo vive uma situação de miséria, que se reflete nos indicadores sociais. Segundo o IBGE, em 2003 a incidência de pobreza no Maranhão era de 56,38%; havia 64,6% dos domicílios considerados em situação de insegurança alimentar, sendo 14,8% em situação grave.

Na análise do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH é o penúltimo estado da federação com o pior índice (0, 683), ficando atrás apenas de Alagoas (0,677). Também é esta a mesma posição ocupada quando o assunto é o ranking de mortalidade infantil: com 39,6%, fica a frente apenas de Alagoas que apresenta 50% no mesmo índice. Outro aspecto relevante

(7)

na análise do estado é a questão agrária, devido a grande concentração de terras que faz do latifúndio a base social sobre a qual se firmam as oligarquias locais.

Tais indicadores sociais, em um estado que coaduna grandes investimentos (projetos de grande porte, um processo de modernização da agricultura e das indústrias), margeado por um alto índice de pobreza extrema, reflete a relação intrínseca existente entre o moderno e o arcaico, caracterizado pela influência de uma oligarquia6 que tem dominado o Maranhão nos últimos 47 anos. Com o discurso do “Maranhão Novo”, propagandeado e transformado em “Tempo Novo” e “Novo Tempo”, o Maranhão se constitui um espaço de reajustamento do capital conforme a tematização de Harvey (2005).

Com um ritmo forte de crescimento, o Maranhão detém na atualidade um dos maiores volumes de investimentos privados entre todos os estados brasileiros. Alguns desses projetos já estão em fase de conclusão, enquanto outros estão sendo implantados ou projetados. São empreendimentos nas áreas de refino de petróleo, exploração de gás e petróleo, geração de energias limpas e fabricação de celulose, biomassa, cimento, aço, alumínio, alimentos, dentre outros relevantes setores da economia, que já estão gerando emprego e renda em diversos polos distribuídos por todas as regiões do estado. Com volumes que ultrapassa a casa dos R$ 100 bilhões, entre recursos públicos e privados, o novo Maranhão já está em construção. (MARANHÃO, 2010:4).

A Refinaria Premium, cuja implantação e funcionamento será no município de Bacabeira, localizado a 60 quilômetros da Ilha de São Luís, já está promovendo alterações socioeconômicas e ambientais no cenário de sua área de abrangência, a microrregião de Rosário. Segundo o documento “O Maranhão na Nova Década", os números previstos para essa nova década são superlativos – cerca de R$ 100 bilhões em investimentos públicos e privados que irão ofertar aproximadamente 240 mil novos empregos nos próximos cinco anos. O Estado investirá ainda em infraestrutura de logística e no estabelecimento de um complexo portuário (superporto) de nível internacional para o escoamento da produção de derivados de petróleo e gás, mineral e do agronegócio.

A Refinaria Premium – será a maior das Américas – terá capacidade de produzir 600 mil arris/dia. Cabe ressaltar que a nova unidade da Petrobras no Maranhão, além de aumentar a capacidade de refino do país, vai adicionar valor ao petróleo nacional. A produção será

6 O termo aqui utilizado indica não um sistema de governo, uma instituição, mas serve para demarcar o fato de

que “o poder supremo está nas mãos de um restrito grupo de pessoas propensamente fechado, ligadas entre si por vínculos de sangue, de interesse ou outros, e que gozam de privilégios particulares, servindo-se de todos os

(8)

escoada pelo Terminal Portuário do Mearim, cuja construção foi iniciada em 2011. De olho nesse intenso comercio, o atual governo do estado retoma a velha política desenvolvimentista investindo na instalação de novos empreendimentos econômicos. A consequência como pode ser verificado é uma realidade contraditória. De um lado, a dinâmica econômica dos grandes projetos e, por outro, os baixos índices de desenvolvimento humano

REFERÊNCIAS

ARCANGELI. Alberto. O Mito da Terra (Uma análise da colonização Pré-Amazônia maranhense). São Luís: UFMA/PPG/EDUFMA. 1987.

ALMEIDA, Lúcio Flavio. (2001) “Corrosões da cidadania: contradições da ideologia nacional na atual fase de internacionalização do capitalismo”. In Lutas Sociais, 1.

ALMEIDA, Desni Lopes. Os trilhos do desenvolvimento na Amazônia maranhense: Conflitos e contrastes e o caso Piquiá de Baixo. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Socioespacial e Regional – UEMA. 2012.

ASSELIN, Victor. Grilagem: corrupção e Violência em terras do Carajás. Editora Ética: Imperatriz, 2009.

BARBOSA, Zulene Muniz. Maranhão, Brasil: luta de classes e reestruturação produtiva em uma nova rodada de transnacionalização do capitalismo. São Luís – UEMA/2006.

___________. As “Temporalidades” da Política no Maranhão. Disponível em

http://www.pucsp.br/neils/downloads/v9_artigo_zulene.pdf. Acesso: 27/09/2012 CARNEIRO, M. Sampaio. A expansão e os impactos da soja no Maranhão. In.: SCHLESINGER, Sergio; NUNES, S. Presotto; CARNEIRO, M. Sampaio (Org.). A

Agricultura Familiar da Soja na Região Sul e o Monocultivo no Maranhão: duas faces do

cultivo da soja no Brasil. Rio de Janeiro: FASE, 2008.

COSTA, Wagner Cabral. Do “Maranhão Novo” ao “Novo Tempo”: a trajetória da oligarquia Sarney no Maranhão. Disponível em

http://www.fundaj.gov.br/images/stories/observanordeste/cabral2.pdf . Acesso em 28/07/2009.

DELGADO, Laurinete Rodrigues da Silva. A Relação Serviço Social e Questão Agrária Na

(9)

Maranhão. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, Maranhão, 2010.

HARVEY, David, O “Novo Imperialismo”: ajustes espaço-temporais e acumulação por desapossamento. In Lutas Sociais. São Paulo, Nº 13/14 – 1º semestre. 2005.

LUNA, Regina , Celi Miranda Reis. A Terra era liberta. São Luis , EDUFMA

MARANHÃO. Secretaria de Planejamento. O Maranhão e a Nova Década - Planejamento

Referências

Documentos relacionados

Segundos os dados analisados, os artigos sobre Contabilidade e Mercado de Capital, Educação e Pesquisa Contábil, Contabilidade Gerencial e Contabilidade Socioambiental

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O presente artigo se propôs a estabelecer as bases fundamentais do Direito & Literatura e, a partir delas, examinar relevantes aspectos da obra literária “1984” de

Apesar do glicerol ter, também, efeito tóxico sobre a célula, ele tem sido o crioprotetor mais utilizado em protocolos de congelação do sêmen suíno (TONIOLLI

2 - OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é avaliar o tratamento biológico anaeróbio de substrato sintético contendo feno!, sob condições mesofilicas, em um Reator

São por demais conhecidas as dificuldades de se incorporar a Amazônia à dinâmica de desenvolvimento nacional, ora por culpa do modelo estabelecido, ora pela falta de tecnologia ou

de lôbo-guará (Chrysocyon brachyurus), a partir do cérebro e da glândula submaxilar em face das ino- culações em camundongos, cobaios e coelho e, também, pela presença

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..