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MELRYLENE TROVO DE CAMARGO LIMA EVOLUÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO: UM ESTUDO COM MULHERES NAS REDES SOCIAIS

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MELRYLENE TROVO DE CAMARGO LIMA

EVOLUÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO:

UM ESTUDO COM

MULHERES NAS REDES SOCIAIS

Assis/SP

2017

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MELRYLENE TROVO DE CAMARGO LIMA

EVOLUÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO:

UM ESTUDO COM

MULHERES NAS REDES SOCIAIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Administração do Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis – IMESA e a Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA, como requisito parcial à obtenção do Certificado de Conclusão.

Orientanda: Melrylene Trovo De Camargo Lima Orientadora: Danielle Cristina Ferrarezi Barboza

Assis/SP

2017

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FICHA CATALOGRÁFICA

L732e LIMA, Melrylene Trovo de Camargo

Evolução feminina no mercado de trabalho: um estudo com mulheres nas redes sociais / Melrylene Trovo de Camargo Lima. -- Assis, 2017.

51p.

Trabalho de conclusão do curso (Administração). – Fundação Educacional do Município de Assis-FEMA

Orientadora: Esp. Danielle Cristina Ferrarezi Barboza 1.Mulheres-trabalho 2.Mercado-trabalho

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EVOLUÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO:

UM ESTUDO COM MULHERES NAS REDES SOCIAIS

MELRYLENE TROVO DE CAMARGO LIMA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis, como requisito do Curso de Graduação, avaliado pela seguinte comissão examinadora:

Orientador:

Danielle Cristina Ferrarezi Barboza.

Examinador:

David Lucio De Arruda Valverde

Assis/SP 2017

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que iluminou todo o meu caminho, durante esta caminhada e me trouxe até aqui. A minhas filhas, que iluminam a minha vida de uma forma especial, e me dão motivos para continuar sempre buscando o melhor. Ao meu esposo, que sempre me deu força, principalmente nos momentos mais difíceis, a minha mãe e minha irmã que tanto me apoiaram e se dedicaram junto comigo nesta caminhada, ao meu pai que torce por mim mesmo de longe. A professora Danielle por toda a paciência do mundo, na orientação deste trabalho. Enfim aos amigos, familiares que torceram por mim.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradecer a Deus, porque sem ele nada disso podia ser feito, só ele sabe o quanto foi árduo e duro chegar até aqui, mais ele me deu força para caminhar com sabedora e serenidade, e superar as dificuldades e concluir este trabalho.

A professora Danielle, pela orientação e paciência que sempre teve comigo, não mediu esforços em me ajudar, diante de todas as minhas dificuldades. Sempre muito atenciosa, disposta e dedicada para que eu pudesse realizar com segurança e confiança este trabalho.

Aos amigos, e família abençoada Verenna, Bethania, Dona Sueli e seu Hamilton, porquê se não fosse vocês, talvez isso não estaria acontecendo, pois colaboraram diretamente com os meus quatro anos de curso.

A minhas filhas Nathaly e Maria Eduarda, que me iluminam a minha vida, a Nathaly sempre minha companheira, minha amiga aquela mais me incentivou, principalmente nesses dois últimos anos, com os cuidados com a irmã que acabou de nascer, a minha pequena Maria Eduarda que eu precisei deixa-la com poucos meses de vida, para viajar todos para os dias para Assis e concluir este curso, pois é por elas que busquei esse melhor na minha vida. Ao meu esposo, meu companheiro, amigo que nunca mediu esforços para me ajudar, e como me ajudou apesar das dificuldades de ser pai de primeira viagem, não hesitou em momento algum em ficar com a nossa Maria quando precisei voltar a estudar, nas horas difíceis estava aqui me segurando, e me apoiando para ter força e concluir este trabalho. A minha mãe que sonhou comigo que um dia eu chegaria a este momento, se dedicou a sua vida para isso e quando mais precisei foi minha parceira, principalmente em relação as minhas filhas, minha irmã que me socorria com minha duvidas de faculdade, e que sempre que precisei está ali prontamente para me ajudar e me apoiar, como minha mãe foi essencial para minhas meninas, enquanto não estava presente. E ao meu pai, de longe me ligou todos os dias nesses 4 anos no horário de viajar para Assis, que torceu por mim, mesmo sabendo de todas as dificuldades me incentivou a chegar até aqui.

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Enfim agradeço a todos os meus familiares, tios primos e minha avó que lá do céu me abençoou, e me protegeu nesta jornada. Aos meus amigos que indiretamente contribuirão para realização deste sonho.

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RESUMO

A mulher vem a cada dia conquistando seu espaço no mercado de trabalho. Não foi fácil e até hoje, muitas ainda enfrentam certos preconceitos. Dotadas de atitudes emocionais, a mulher mostrou ao mundo do trabalho que é possível ser mãe, esposa e ainda profissional competente. Habilidosas com os relacionamentos interpessoais a mulher ganhou espaços antes dominados pelo homem e se encontram em altos cargos administrativos. Apesar desses avanços, existem indícios de que ser do sexo feminino ou masculino altera a opinião na contração ou promoção de algumas empresas. Sendo assim, este trabalho propôs compreender como a mulher está no mundo de trabalho, através de uma pesquisa básica de abordagem quantitativa e qualitativa, com objetivos descritivo e exploratória. Para a coleta de dados utilizou-se de um questionário com respostas de única escolha e escala tipo Likert de 5 pontos de concordância/discordância. Os resultados obtidos foram que a maioria das mulheres que estão atuando no mercado são jovens, ganham acima de 1.000,00 reais, cursam ou pelo menos iniciaram o Ensino Superior e estão hoje atuando em um cargo dentro das organizações. E também a grande maioria concorda que homens ainda ganham mais que as mulheres e que há ainda preconceitos por conta de gênero, mais que hoje elas têm a oportunidade de crescer nas empresas onde atuam, estão satisfeitas com seus trabalhos e acreditam que em um futuro melhor com igualdade entre homens e mulheres dentro das organizações.

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ABSTRACT

The woman comes every day conquering her space in the labor market. It was not easy and to this day, many still face certain prejudices. Endowed with emotional attitudes, the woman showed the world of work that it is possible to be a mother, wife and even a competent professional. Skilled with interpersonal relationships women have gained spaces previously dominated by men and are in high administrative positions. Despite these advances, there are indications that being female or male alters opinion in the contraction or promotion of some companies. Therefore, this work proposes to understand how the woman is in the world of work, through a basic research of quantitative and qualitative approach, with descriptive and exploratory objectives. For the data collection, a questionnaire with answers of single choice and Likert type scale of 5 points of agreement / discordance was used. The results obtained were that the majority of women who are working in the market are young, earn over 1,000.00 realis, attend or at least started Higher Education and are currently working in a position within the organizations. And the vast majority also agree that men still earn more than women and that there are still gender biases, but that today they have the opportunity to grow in the companies where they work, are satisfied with their jobs and believe that in the future with equality between men and women within organizations.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Porcentagem de mulheres economicamente ativas por faixa etária. (Dados do IBGE, 2011) ... 35 Tabela 2- Mulheres economicamente ativas grupo ocupados anos de estudo (In: IBGE, 2011)... 36 Tabela 3- Nível de concordância/ discordância das entrevistadas (elaborada pela autora). ... 38

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LISTA DE GRÁFICOS

Figura 1- Faixa etária das mulheres pesquisadas (elaborada pela autora com dados da pesquisa) ... 34 Figura 2- Formação escolar em porcentagem (elaborada pela autora) ... 35 Figura 3- Média salarial das mulheres pesquisadas em porcentagem. (Pesquisa elaborada pela autora) ... 37 Figura 4- Situação Profissional em porcentagem (elaborada pela autora). ... 37

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS.

CAGED- Cadastro Geral de Empregados e Desempregados IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MTPS- Ministério do Trabalho e Previdência Social PEA – População Economicamente Ativa

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 13

1.1 OBJETIVOS ... 14 1.1.1 Objetivos Gerais ... 14 1.1.2 Objetivos específicos ... 14 1.2 RELEVÂNCIA ... 15 1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ... 15

2. HISTÓRIA DO MERCADO DE TRABALHO ... 16

2.1 O TRABALHO DA MULHER NO BRASIL ... 18

3

ANTIGAS

CIVILIZAÇÕES

EM

QUE

AS

MULHERES

ERAM

VALORIZADAS ... 20

4. A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO 22

4.1 DIREITOS DAS MULHERES TRABALHADORAS. ... 23

4.2 O ASSÉDIO MORAL E SEXUAL, E A PROTEÇÃO PARA AS MULHERES .... 23

5. MULHERES X HOMENS NO MERCADO DE TRABALHO ... 27

5.1 DIFERENÇA SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES. ... 29

6. EXEMPLOS DE MULHERES EMPREENDEDORAS E DE LIDERANÇA

FEMININA. ... 30

7. MATERIAIS E MÉTODOS ... 32

8. DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 34

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS. ... 41

REFERÊNCIAS ... 42

ANEXO A – MODELO DO QUESTIONÁRIO ONLINE ... 47

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1. INTRODUÇÃO

As mulheres da atualidade no mundo todo possuem um perfil diferente de tempos atrás. Antes eram mais submissas aos homens, tendo como principais ocupações as atividades de cuidados com a casa e filhos. Hoje elas estão mais atuantes no mercado de trabalho e muitas possuem cargos de responsabilidades como os dos homens, e ainda, são mães, esposas e donas de casa.

Enquanto os homens parecem se preocupar mais com o poder e ascensão individual, as mulheres demonstram valorizar o coletivo. Acreditando que é possível conciliar casa e carreira.

No passado só maridos eram os provedores do lar, já as mulheres, não precisavam e não podiam ganhar dinheiro (PROBST, 2015).

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED, 2016), a população economicamente ativa (PEA) feminina, passou de 2,5 milhões para 40,7 milhões de pessoas, e um crescimento de 16,3 vezes contra 3,6 vezes que a (PEA) masculina.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2010), as mulheres também aumentaram suas responsabilidades frente aos sustentos dos seus lares, dos 50 milhões que residiam em domicílios particulares, 37,3 eram as mulheres as responsáveis. Porém, ainda existe uma desigualdade na inserção feminina no mercado de trabalho, as responsabilidades familiares se contrapõem a uma visão de “trabalhador ideal”, para algumas empresas ainda o homem e totalmente disponível para trabalho (FONTANA, 2014).

Na busca da ascensão a mulher ainda encontra discriminação, seja direta e pessoal, ou de forma generalizada e impessoal.

Mesmo com todas as dificuldades as mulheres já provaram o quanto são ótimas donas de casas, mas também podem ser grandes motoristas, mecânicas, engenheiras, advogadas, empreendedoras, não ficando atrás de nenhum homem.

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Embora exista certa discriminação em relação ao trabalho feminino, elas estão conseguindo um espaço muito grande em áreas que antes era reduto masculino, e ganhou o respeito mostrando um profissionalismo muito grande.

E hoje muitas delas ocupam diferentes cargos dentro das empresas, elas estão desde mão de obra pesada, como é o caso da construção civil, ou na Presidência da República como foi caso de Dilma Rousseff que foi presidente do Brasil.

Acredita-se que muitas mulheres ainda sofrem preconceitos dentro das organizações, ocupando cargos iguais aos dos homens e com salários menores que muitos deles, mesmo sendo profissionais com competências adequadas para as funções.

Espera-se que apesar das dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho, muitas estejam realizadas com o trabalho e com a vida familiar.

Diante desse contexto surge a seguinte questão: Como as mulheres estão no mercado de trabalho?

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivos Gerais

Mostrar como as mulheres estão no mundo do trabalho.

1.1.2 Objetivos específicos

a) Apresentar as mulheres reconhecidas na mídia como grandes líderes e suas estratégias de ascensão;

b) Apontar as principais dificuldades encontradas pelas mulheres no mercado de trabalho.

c) Identificar as estratégias realizadas pelas mulheres para conciliar os diversos papeis sociais, como os de mãe e esposa.

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1.2 RELEVÂNCIA

Foram muitos os desafios enfrentados por elas, pois, a cultura era de que as mesmas somente serviam para cuidar da casa, marido e filhos, no máximo podia somente empreender atividades artesanais.

A luta por igualdade e profissionalismo, fez com que se tornassem as melhores a onde atuam, se tornando grades empreendedoras e enfrentado desafios diários.

Retratar como as mulheres estão no mercado de trabalho, bem como mostrar, e se percebe dentro desse contexto, e como ajudar outras mulheres a encontrarem maneiras de crescerem profissionalmente.

1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO

O trabalho está dividido em 9 capítulos. No primeiro capítulo de introdução, foram apresentados os objetivos e a relevância do trabalho.

No capítulo 2 será discutido a história do mercado de trabalho, como as mulheres ingressaram para dentro das organizações, e como foi vista essa mudança dentro da sociedade. E o trabalho da mulher no Brasil.

No capítulo 3 será apontado algumas civilizações antigas, onde a mulher podia ter poder e voz e eram valorizadas.

No capítulo 4 será discutido a participação das mulheres no mercado de trabalho, quais os seus direitos e os assédios que elas vivem dentro das organizações.

No capítulo 5 será discutido mulheres X homens no mercado de trabalho e diferença salarial entre eles.

No capítulo 6 será apresentado exemplos de mulheres empreendedoras.

No capítulo 7 de materiais e métodos será apresentado a forma como foi feita a pesquisa. No capítulo 8 será de análise e discussões dos resultados obtidos.

E no 9 capítulo o de considerações finais, é onde será apontado a conclusão deste trabalho.

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2. HISTÓRIA DO MERCADO DE TRABALHO

As mulheres no passado, isso antes da segunda guerra mundial, eram as responsáveis, por cuidarem das tarefas dentro de casa. Segundo Samara(2002) no início as mulheres eram chamadas de “rainha do lar”, os homens eram os mantedores das casas, e função das mulheres eram cuidar da casa, dos filhos e do marido.

Com as guerras entre 1937- 1945 e a falta de mão de obra masculina nas indústrias, foi preciso das mulheres ocupando este espaço. De acordo com Silva (2013), durante as duas grandes guerras mundiais houve uma necessidade em massa de mão de obra feminina nas indústrias; a ocupação dos postos de trabalho pelas mulheres revolucionou de forma imediata a situação feminina no contexto social.

Ainda segundo o autor, em um momento a mulher se dedicava somente aos afazeres domésticos, em outro se viu obrigada a ocupar o lugar dos homens nas fábricas, no comércio bem como ainda em outros setores.

O primeiro país a reconhecer a necessidade de obter a mão – de – obra feminina foi a Inglaterra, pois assim o pais poderia se manter na guerra. Muitos países ficaram apreensivos e com medo, de que com o fim da guerra o trabalho feminino permanecesse ativo, pois para eles o homem era o provedor do seu lar. Porém mesmo com medo, muitos seguiram o exemplo da Inglaterra, e as mulheres passam a ser voluntarias na construção e produção de aviões, navios, armamentos de guerras, e outras atividades, e com tempo viu-se necessidade de mais mão- de- obra, e o que era voluntario passou ser convocação, e então mulheres casadas com filhos maior de 16 anos eram recrutadas para tal tarefa. (NOGUEIRA, 2015).

Segundo Probst (2015), isso começou de fato com as I e II Guerras Mundiais (1914 – 1918 e 1939 – 1945, respectivamente), quando os homens iam para as frentes de batalha e as mulheres passavam a assumir os negócios e a posição dos homens no mercado de trabalho.

Ainda de acordo com autor, a guerra acabou, e com ela a vida de muitos homens que lutaram pelo país. Alguns dos que sobreviveram ao conflito foram mutilados e impossibilitados de voltar ao trabalho.

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Com o sistema capitalista a mulheres também migraram para as fábricas. De acordo com Probst (2015), no século XIX, se consolidou o sistema capitalista e mudanças ocorreram com a mão- de- obra feminina. Com o crescimento tecnológico e intenso crescimento maquinário, boa parte das mulheres foi transferida para as fabricas.

Nesta época porem houve um marco na história da evolução da mulher no mercado de trabalho. De acordo com Ávila (2014), o que marcou esse dia foi um episódio trágico da morte de operárias norte-americanas, em 1857, vítimas de repressão brutal, quando reivindicavam condições dignas de trabalho.

De acordo com Probst (2015), o que justificou este ato foi o fato do homem ter que sustentar a família, então não havia a necessidade de a mulher ganhar um salário igual ou superior aos homens.

Em 1910, no Congresso das Mulheres Socialistas, esse dia foi promulgado como o Dia Internacional da Mulher. É relacionado à luta de mulheres trabalhadoras o fato histórico que está na origem do 8 de março, como Dia Internacional da Mulher, (ÁVILA, 2014). Segundo Probst (2015), algumas leis surgiram para beneficiá-las. E ficou estabelecida a constituição de 32, onde todo tralho é igual sem distinção de sexo, também proíbe que mulheres trabalhem das 22 horas as 5 da manhã, mulheres grávidas não podem ser despedidas, pelo mesmo. Contudo mesmo com essas conquistas muitas mulheres ainda sofriam algumas explorações.

Porém ainda nos dias de hoje mulheres sofrem preconceitos e explorações em algumas organizações. A expansão do trabalho feminino não foi acompanhada pelo valor dos salários, por serem mulheres muitas organizações ainda propõem nível de salários diferentes para homens e mulheres.

Vale também ressaltar que as mulheres ainda são as donas de casas, pois praticam jornadas duplas, depois do trabalho ainda são mães e as responsáveis pelos afazeres domésticos.

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2.1 O TRABALHO DA MULHER NO BRASIL

No século XX, um dos fatos mais marcantes foi à inserção das mulheres no mercado brasileiro, em razão do avanço e crescimento da industrialização no país, (CAMARGO, 2017).

Souza (1991) aborda que, o que impulsionou a sua entrada no mercado de trabalho foi a necessidade de contribuir com a renda familiar, que veio diminuindo, o crescimento e o desenvolvimento do Brasil, que precisou de mais mão – de -obra minuciosa, ágil e desenvoltura, característica forte nas mulheres.

Nos dias atuais, as mulheres estão ocupando cargos que no passado eram somente direcionadas para os homens. Segundo Lemos (2012), as mulheres estão em ascensão no mundo corporativo, ocupando cargos respeitados e com grau superior.

Segundo Ribeiro (2012), a população feminina estuda mais que os homens e ganham menos que os mesmos, quando ocupam o mesmo cargo nas empresas. O indicador que reflete a maior precariedade do emprego feminino é a posição na ocupação: enquanto as mulheres estão concentradas nas posições sem carteira assinada, os homens têm um peso relativamente maior nos empregos estáveis com melhores benefícios.

Hoje no Brasil as mulheres ocupam no mercado profissões que são ditas femininas, mesmo chegando ao poder como foi o caso da presidência da república. É recorrente a concentração de ocupações das mulheres no mercado de trabalho, sendo que 80% delas são professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde (CAMARGO, 2017).

Ainda segundo o autor, o contingente das mulheres trabalhadoras mais importantes está concentrado no serviço doméstico remunerado; no geral, são mulheres negras, com baixo nível de escolaridade e com os menores rendimentos na sociedade brasileira.

Segundo Cajano (2016) as mulheres são maioria nas funções ainda consideradas femininas e que pagam menos. No trabalho doméstico, por exemplo, são seis milhões de trabalhadoras, 92% do total das pessoas que exercem essa profissão.

O número de mulheres com trabalho precário é alto, e segundo Camargo (2017), o total das mulheres no trabalho precário e informal é de 61%, sendo 13% superior à presença

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dos homens (54%). A mulher negra tem uma taxa 71% superior à dos homens brancos e 23% delas são empregadas domésticas.

As mulheres deixaram de ser parte da família, para se torna a “comandante” dela em algumas situações. Segundo Probst (2015), as famílias comandadas por mulheres passaram de 18% do total para 25%. A média de escolaridade dessas “chefas de família” aumentou em um ano de 4,4 para 5,6 anos de estudos. A média salarial passou de R$ 365 para R$ 591 em 2000. Uma dificuldade a ser vencida é a taxa de analfabetismo, que ainda está 20%.

Ainda de acordo com o autor, a mulher representa a maior parcela da população, e viu aumentar seu poder aquisitivo, o nível de escolaridade e conseguiu reduzir a defasagem salarial que ainda existe em relação aos homens.

Segundo Silva (2013), a mulher não para, elas estão cada dia assumindo mais cargos e funções de importância nos setores da economia, comercio indústrias e administração pública. Neste último exemplo podemos citar como exemplo ex-presidente do Brasil, a Sra. Dilma Roussef.

Para Miranda (2006), o papel da mulher na sociedade tem sido essencial, pois cada vez mais ela desempenha diversas atividades profissionais e produtivas fora de casa, e ao mesmo tempo segue sendo responsável pelas atividades domesticas e pelos cuidados dos filhos.

No Brasil a população feminina vem conquistando muitos postos de trabalho dominados pelos homens, mesmo com toda a dificuldade ainda enfrentadas por elas e sendo baixo ainda o índice de mulheres em autopoder nas empresas.

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20

3

ANTIGAS

CIVILIZAÇÕES

EM

QUE

AS

MULHERES

ERAM

VALORIZADAS

Nas civilizações passadas, existe muitos exemplos de mulheres que influenciaram e ou fizeram parte da sociedade como um todo. A civilização que sem dúvida, melhor tratou as mulheres foram os Egípcios.

Segundo Tavares (2016), as mulheres egípcias, podiam se torna o mais alto cargo que existia na época, Faraó em determinadas circunstancias especiais. E eram consideradas iguais aos homens, podiam ter propriedades, fazer um pedido de divórcio, assinar contratos e etc., tudo claro com responsabilidade.

Ainda segundo o autor, elas eram consideradas “donas de casa”, porém tinham o total controle de seu lar, pois o homem não precisava intervir nesses assuntos. As egípcias das classes mais alta não precisavam trabalhar, elas somente supervisionavam seus “servos” e eram eles que faziam tudo por ali. Já as que trabalhavam podiam atuar ao lado do marido no campo, e estas quando os mesmos se ausentavam conseguiam formar fazendas e empresas. Também podiam escolher trabalhar nas fabricas de perfumes, serem médicas, acrobatas, dançarinas, musicas, cantoras (profissões para classe alta), podiam até ser membros sacerdotais ligadas a um Deus ou uma Deusa.

No alto cargo do governo, eram comuns mulheres Faraós, pois os egípcios preferiam pessoas de sangue real independente de sexo, ou mulheres com a essência divina transmitida pelo marido, como nos casos de Nefertiti esposa de Akhematon, Tuyi esposa de Amenhotep e Nefertari esposa de Ramsés. Outro meio delas se tornarem faraós eram quando em meio a uma crise tomavam o poder, uma curiosidade sobre isso é que, quando isto acontecia, elas adotavam todos os símbolos masculinos, inclusive a barba faraônica, muitos acreditam que existiram casos duvidosos quanto ao sexo de alguns faraós. Um exemplo de tomar para si o poder foi a de Hatshepsut, que tomou o trono de seu sobrinho Tutmés III. Outro exemplo e a mais famosa dos faraós, Cleópatra VI (69 a.C. a 30 a. C.), conhecida por sua beleza e por seus amores (TAVARES, 2016).

Outro exemplo de civilização onde a mulher exercia o mesmo poder que o homem principalmente na política, era o Reino de Kush, localizado no sul do Egito, na região da Núbia. As mulheres ocupavam igualmente importantes posições, o título mais

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considerável era o de Candece, mãe do rei, quando ele se casava ela adotava a nora com sua filha e passava influenciar o poder através de ambos. Muitas vezes estivaram no poder político, a mais conhecida foi Amanishaketo, que esteve à frente do povo cuxita no ataque do poderoso Império Romano, ela conseguiu negociar um acordo de paz e os cuxitas não precisaram mais pagar impostos aos romanos (AGUIAR, 2015).

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22

4. A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO

A participação feminina aumentou significativamente ao longo do tempo, de acordo com, Silva (2013), a escalada da mulher no mercado de trabalho se observa dentro das mais diversas profissões, trazendo um aumento significativo no número de mulheres dentro da população economicamente ativa.

Ainda de segundo o autor, esse processo iniciou-se por uma necessidade, no qual se transformou em desejo pessoal. A mulher com sua paciência buscou seu lugar, uma profissão e construiu uma carreira.

Com o decorrer do tempo, o mundo presenciou um acréscimo muito grande da participação da mulher no mercado de trabalho. Ela passou a procurar o mercado como seu destino principal, e deixou de ser a dona do seu lar apenas, e passou a atuar as duas funções (STEENBOCK, 2007).

O número de mulheres no mercado de trabalho com nível superior aumento, um pouco acima do número homens, segundo Silva (2013), um levantamento da Relação Anual de Informações Sociais de 2010, a participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu 7,5 %, enquanto a dos homens foi de 6,6%. Dentro desse crescimento o destaque foi para as profissões que exigem nível superior completo.

De acordo com Probst (2015), é grande o número de mulheres assumindo postos diretivos dentro das organizações. Curiosamente está ascensão se dá em vários países ao mesmo tempo e de maneira semelhante.

Ainda segundo o autor, as mulheres são 41% da força do trabalho, mas ocupa somente 24% dos cargos de gerencia. Com 36 anos em média, mulheres conquistam cargos de direção enquanto homens chegam lá depois dos 40 anos.

Elas estão cada dia mais conquistando o seu espaço no mercado, hoje não estão mais somente em profissões ditas como femininas ou masculinas. Vão de faxineiras, caminhoneiras até Presidente da República.

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4.1 DIREITOS DAS MULHERES TRABALHADORAS.

A primeira Constituição Brasileira a se preocupar com a gestante foi a de 1934, garantindo-lhe assistência médica e sanitária, assegurando-lhe também descanso antes e após o parto, sem prejuízo do salário e do emprego, (COSTA, 2001).

O art. 396 da CLT estabelece que para amamentar o próprio filho, durante a jornada de trabalho, terá direito a dois descaço de meia hora cada, até o bebê completar seis meses. Segundo a Constituição Federal – Lei 9.029/95 de 13 de abril 1995: a referida lei surgiu para acabar com a pratica de discriminação com as gestantes, e garantir sua estabilidade. Tornando proibida a exigência do atestado de negativo de gravidez.

Lei A Lei 9.799/99 esta lei, promulgada em 26 de maio de 1999, inseriu novos artigos no capítulo III da CLT, que trata da proteção ao trabalho da mulher. Ela garante a mulher igualde de gênero, proibindo anúncios onde o texto faça referência a sexo, idade cor ou situação familiar. E também condena considerar os mesmos citados a cima como critério para a aprovação em concursos e remunerações.

Na seção que diz sobre a maternidade, ela garante a mulher durante a gravidez, nenhum prejuízo do salário, sua transferência de função, quando a saúde da mesma assim exigir e retomar suas funções anteriormente exercidas.

Já a lei 10.421, de 15 de abril de 2002, que inseriu o artigo 392-A na CLT, da às mães adotivas o direito de licença – maternidade garantida pela Carta Magna. A referida lei escalonou o tempo de licença-maternidade em relação direta à idade da criança adotada: assim, no caso de crianças até um ano, a mãe adotiva terá direito a 120 dias de licença; crianças entre 1 e 4 anos geram o direito a 60 dias; e crianças entre 4 e 8 anos, 30 dias de licença.

Com igualdade, não ganham só as mulheres, mas todos. Quando o mercado de trabalho faz com que elas saiam perdendo, os efeitos também serão de derrota serão para todos.

4.2 O ASSÉDIO MORAL E SEXUAL, E A PROTEÇÃO PARA AS MULHERES

Segundo dados do Ministério do Trabalho e da Previdência Social (MTPS), a parti do momento em que a mulher ingresso no mercado de trabalho, vários atos discriminatórios

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pela questão de gênero se manifesta dentro das organizações. Dois exemplos desta violência no ambiente de trabalho é o assédio moral e o assédio sexual, infelizmente muito recorrente no Brasil e no mundo. Ambos causam danos psicológicos e laborais com consequências, até grave na vida de quem sofre esses tipos de abusos, e as principais vítimas são as mulheres.

O assédio moral é aquele que expõe o trabalhador a situações humilhantes e constrangedoras, é de forma abusiva, repetitiva e prolongada, causa ofensa à personalidade, à dignidade e a integridade psíquica. Já o assédio sexual, parte para o contato físico forçado, há convites inconvenientes, tenta influenciar o ato com promoções e ou manter o emprego da vítima, humilha e intimida quem sofre (FIGUEIRA, 2017). Ainda de acordo com autor, ambos os assédios tem sido um dos maiores problemas enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho, perdendo somente para os baixos salários. Muitas vezes esses dois tipos de violência andam juntas, ou seja, acontecem ao mesmo tempo, como exemplo quando a vítima não aceita as investidas, e parti daí, começa a surgir ameaças com possibilidade de dispensa.

Segundo Lima (2013), o que acontece com as mulheres nas empresas, quando o assédio sexual é malsucedido ele se torna então um assédio moral, ou seja, revoltado com a recusa da vítima, o agressor passa persegui-la com torturas psicológicas, humilhando e constrangendo a mesma, fazendo com que está desista do emprego.

As mulheres sofrem muito mais assédio que os homens, elas são 70% dos assediados enquanto os homens não passam de 30%. E as mulheres casadas e com filhos é quem sofre mais com este tipo de abuso. Nesta situação as mulheres passam a apresentar no seu cotidiano uma tristeza profunda, está sempre mais ansiosa, choram com frequência, não dorme, quando a vista o agressor tente a ter um medo terrível e muitas vezes buscam na bebida uma solução para esquecer o ocorrido. (SANTOS, 2012).

A diferença entre os dois assédios é que no caso do assédio sexual ele poder ser caracterizado por uma única conduta, já no assédio moral, ele precisa ocorrer repetidas vezes, de uma forma duradoura. (LIMA, 2013).

Porém já existem leis nas quais as mulheres podem se proteger diante deste tipo de agressão.

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Segundo Lima (2013), no caso de assédio moral não existe lei aprovada no âmbito federal, apenas projetos de leis, mais em Brasília, há lei n º 2949 de 19 de abril de 2002 que configura prática de assédio moral no seu artigo 2º.

Art. 2º Pratica de assédio moral

I. desqualificar o subordinado por meio de palavras, gestos ou atitudes; II. tratar o subordinado por apelidos ou expressões pejorativas;

III. exigir do subordinado, sob reiteradas ameaças de demissão, o cumprimento de tarefas ou metas de trabalho;

IV. exigir do subordinado, com o intuito de menosprezá-lo, tarefas incompatíveis com as funções para as quais foi contratado.

Segundo a Constituição Federal, ao estabelecer princípios gerais, e, portanto, também aplicáveis ao Direito do Trabalho, consagra em seu art. 1º, inciso III, como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, “a dignidade da pessoa humana”.

O art. 3º, além de outros objetivos fundamentais, prevê “a construção de uma sociedade livre, justa e solidária”.

No art. 5º e incisos V e X, é taxativa ao afirmar que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: […] V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; […] X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

O art. 7º dispõe especificamente sobre “os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais”.

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26 Art. 186. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direto e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

Art. 187. “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”.

E a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que:

em situações de rompimento unilateral de contrato de trabalho quando houver uma falta grave de uma das partes. O art. 482 refere-se aos empregadores e dispõe sobre a rescisão por justa causa, ao passo que o art. 483 dispõe sobre a rescisão por iniciativa do trabalhador. Como o assédio moral se constitui numa falta grave por parte da empresa, o trabalhador pode recorrer a esse dispositivo para pleitear a rescisão do contrato de trabalho, necessitando para isso constituir um advogado.

No assédio moral o que dificulta a formulação de leis é consequentemente a penalização por assédio, ou seja, é muito difícil provar que o adoecimento foi causado por conta do assédio, quando chega este tipo de ação na justiça, a vítima além de provar que sua saúde foi debilitada por conta do ato abusivo, ela ainda precisa apresentar provas.

No caso de assédio sexual, a Lei Nº 10.224 de 15 de maio de 2001 incorporou ao Código Penal que: “constranger alguém no intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual prevalecendo-se o agente da sua condição se superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício, emprego, cargo ou função, a pena prevista é de detenção e 1 a 2 anos. ”

Já o assédio sexual pode ser identificado por um bilhete, palavras impróprias para o ambiente de trabalho, piadas ou brincadeiras machistas, comentários que constrangem a figura feminina e ou comentários ou ações com objetivo de obter vantagens sexuais. Mas apesar da lei muitas mulheres ainda se calam por medo de denunciar e à agressão se tornar pior.

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5. MULHERES X HOMENS NO MERCADO DE TRABALHO

A divisão sexual existe desde os primórdios da humanidade, enquanto os homens iam caçar e pescar, atividades relacionadas a masculinidade, as mulheres eram incumbidas de cuida da casa, preparar o alimento e cuidar das crianças (TORRES, 2006).

Há muita discriminação com as mulheres no mercado de trabalho, principalmente na igualde salarial. De acordo com Silva (2013), nem tudo são glórias, houve um avanço muito grande na participação das mulheres no mercado, mas ainda existe uma discriminação grande quanto ao sexo perante a sociedade.

Ainda segundo o autor em muitas empresas ainda quando a mulher tem condições iguais a do homem, ela geralmente recebe remuneração menor do que a dele, outra maneira de discriminar a mulher é a exigência no ato da admissão o atestado de gravidez ou de esterilização.

Segundo Luciana (2015), há muito a ser feito para diminuir a desigualdade de gênero, pois ainda existe a exclusão feminina na distribuição de cargos de liderança e ainda recebem 30% menos que homens no mesmo cargo.

Mesmo com todas as conquistas já realizadas, ainda é auto o número de discriminação em relação às mulheres no mercado de trabalho, pois as mesmas são submetidas a cargos mais baixos ditos femininos e quando conquista seu espaço o piso salarial e diferenciado para homens e mulheres, e esse hoje é o grande desafio das mulheres no mercado de trabalho, pois já está mais que provado que mulheres são capazes de cuidar de si, e de outros afazeres.

Em um ranking global, feito por um Fórum Econômico Mundial, que divulgou as diferença e oportunidades para homens e mulheres em 144 países, o Brasil ficou em 79ª em igualdade de gênero, isso no ano de 2016, pois no ano de 2015 essa posição era de 85ª. Subimos marginalmente 0.687, mas para um desempenho ideal teríamos que subir 1 ponto. Segundo mesmo estudo, o Brasil se continuar nesse ritmo, levara 95 anos para que homens e mulheres tenham as mesmas oportunidades (WENTZEL, 2016).

Ainda segundo o autor, o índice de desigualdade de gênero leva em conta as condições que as mulheres têm enfrentado nas áreas de saúde, educação, paridade econômica e

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participação política. No mundo essa desigualdade de gênero levara 170 anos para ser preenchida. O Brasil é o pior colocado entre as grandes economias do continente. Ficando atrás da Argentina (33ª), e a frente do Uruguai (91ª). Pois as brasileiras sofrem com falta de representação política e salários baixos. Porém o desempenho em relação a saúde e educação, elas mostraram ser melhores que os homens, vivem em média cinco anos a mais que os brasileiros. A sua expectativa de vida é de 68 anos, frente a 63 anos masculina.

De acordo ainda com Wentzel (2016), o fator política também influencia nesses dados, em uma simulação feita no ano passado, quando até então, o presidente interino Temer, teria sobre o índice, pois não havia mulheres entre seus ministros. A simulação mostro que o Brasil cairia 89ª para 139ª no empoderamento político. Já na onde analisa saúde, educação e poder econômico ele cairia de 85ª para 107ª. Em uma democracia deveria haver mais representantes femininas, pois as mulheres são metade da população. A presença delas tem um impacto muito forte sobre o empoderamento, pois inspiram papeis as quais a novas gerações aspiram.

No topo desse ranking ficaram Islândia (1ª), Finlândia (2ª), Noruega (3ª), Suécia (4ª), Ruanda (5ª), Irlanda (6ª), Filipinas (7ª), Eslovênia (8ª), e Nova Zelândia (9ª). (WENTZEL, 2016).

Segundo dados do IBGE, em 2014 as mulheres com 16 anos ou mais desempregadas no país, teve uma redução de 10,9%. Mais elas ainda continuam sendo o segundo grupo no país com a maior taxa de desocupação (8,7%), abaixo apenas dos jovens entre 16 e 24 anos de idade (16,6%) desocupados. Com isso, são as mulheres jovens que sofrem mais para entrar no mercado de trabalho, sendo que uma em cada cinco jovens está desocupada (20,8%). Com o índice de mulheres de desempregadas no Brasil, houve uma melhora na qualidade de emprego. O número de mulheres com carteiras assinadas cresceu 60,0%, enquanto na população masculina foi de 43,6%.

Podemos ver as mulheres estão conquistando seu espaço, mas há ainda muita coisa a se mudar e que levará tempo para acontecer.

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5.1 DIFERENÇA SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES.

É gritante ainda a diferença salarial de ambos, porém é maior ainda a diferença em cargos de chefia. Onde homens com 25 anos ou mais ocupam 6,2% dos cargos de gerência ou direção para as mulheres a proporção é de 4,7%. Ainda de acordo com o IBGE em 2015, a diferença salarial em cargos de chefia, é em média pago as mulheres 68%, do valor pago aos homens. Já em 2005 esse valor era maior de 71%. (PAMPLONA, 2016).

Ainda segundo o autor a jornada de trabalho das mulheres é ainda maior que dos homens, a delas e de 55,1 horas por semanas, considerando afazeres domésticos, já a dos homens e de 50,5 horas semanais.

Há também uma desigualdade entre homens e mulheres que ganham até um salário mínimo, segundo a Pesquisa Nacional Por Amostra Domestica (Pnad), são 30,6% de mulheres ganhado um salário, enquanto os homens são de apenas 21,5%. (KHEM e GUIMARÃES, 2015).

Segundo Goldschmidt (2017), a igualdade salarial do Brasil, fica atrás de países como Iram, Iêmen e Arábia Saudita, que são criticados por violar o direito das mulheres.

É longo o caminho para chegar a igualdade de gênero e maior ainda para equiparação salarial, o que levará um século como aponta a pesquisa.

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6. EXEMPLOS DE MULHERES EMPREENDEDORAS E DE LIDERANÇA

FEMININA.

Liderar é a capacidade de motivar pessoas e influenciá-las. E hoje a liderança e vista como necessária em todas as atividades dentro das organizações, e a principal ferramenta para lidar com pessoas, (ARAÚJO, 2014).

Ainda segundo o autor, nesse novo ambiente de trabalho, a inserção da mulher no ambiente de trabalho é cada vez maior, e um diferencial hoje para as empresas é a liderança feminina, pois fazem a diferença e traz o diferencial, e maior competitividade no mercado.

Segundo Gomes (2016), os novos negócios comandados por mulheres, foram de 45% no ano de 2015, esse dado mostra que mais mulheres estão buscando sua independência. Há ainda mulheres que lutam diariamente pela igualdade de gêneros. E hoje já venceram barreiras e pode chegar, a onde quiser.

Existem inúmeras mulheres, donas de seus lares e grandes profissionais na frente empresas brasileiras importantes, um exemplo disso é: Luisa Helena Trajano, profissional a frente da empresa magazine Luiza, responsável pelo crescimento da empresa, hoje opera em mais de 16 cidades do estado de São Paulo. Segundo Gomes (2016);

Ainda segundo autor, podemos citar também, Chieko Aoki – fundadora da empresa hoteleira Blue Tree, considerada a empresaria mais poderosa do Brasil.

Segundo Rodrigues (2017), há um exemplo de força feminina negra importante no mercado, é Rachel Maia, de 45 anos, caçula de sete irmãos, formada em ciências contábeis, trabalho por 7 anos em uma empresa nos anos 90, para seu pai ela podia parar nesta empresa e seguir carreira de cantora, mais ela buscava algo mais e foi estudar no Canadá e fez MBA nos Estados unidos, hoje ela é a única CEO negra do Brasil (excluído as fundadoras de empresa), da empresa Pandora marca de joias dinamarquesa.

E em outros países há também nomes importantes de mulheres bem-sucedidas que são exemplos de mulheres importantes para o mundo, como por exemplo: Angela Merkel – chefe do governo da Alemanha desde 2005 é considerada a líder mais importante da

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Europa, e foi considerada pela revista Forbes em 2013, a segunda pessoa mais poderosa do mundo (posição mais alta obtida por uma mulher), Gomes (2016).

Ainda segundo o autor podemos citar Sara Catz – CEO da Oracle, multinacional de informática e tecnologia. Está sempre na lista de mulheres mais influentes do mundo. E Elizabeth II, considerada a monarca que está há mais tempo no poder, muito influente e conhecida e respeitada no mundo inteiro. (FERREIRA, 2016)

De acordo com Probst (2015), há belos exemplos da competência feminina em postos de direção nas grandes empresas. É o caso de Marluce Dias, na Rede Globo, e de Maria Sílvia Bastos Marques, na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

As mulheres em muitos casos realizam duplas jornadas de trabalho, pois além de trabalharem fora de seu lar e ajudar no sustento do mesmo, elas também são donas de casa, mães e esposas. E ainda encontrar tempo para cuidar de si, e ficar linda, pois a sociedade exige isso dela. (FURLANETTO, 2003).

As mulheres buscam na sua essência natural, fatores importantes, para se tornar profissionais de sucesso. Porque não usar como estratégia o poder de “A Rainha Do Lar” para virar a rainha da empresa. Com todas as dificuldades enfrentadas as mulheres estão conquistando seu espaço, como citamos a cima, o que antes era somente reduto masculino, hoje elas ganharam credibilidade e mostrando profissionalismo.

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7. MATERIAIS E MÉTODOS

Foi feita uma pesquisa de natureza básica, de abordagem qualitativa e quantitativa, com objetivos descritivo e exploratório.

Pesquisa básica, é o estudo que por finalidade aumenta o nível de conhecimento científico, na maioria das vezes ela é teórica e seu objetivo é compreender certos comportamentos ou fenômenos. Ela não necessariamente precisa chegar a uma solução. (MOURA, 2014).

Pesquisa qualitativa, é de caráter exploratório, pois estimula o entrevistado pensar e expressar livremente sua opinião sobre o assunto. Os dados são apresentados por meios de relatórios, e o mais relevante, são os comentários do público entrevistado. (DUARTE, 2011)

Pesquisa quantitativa, usa dados estatísticos, como porcentagem, média, mediana entre outros, e tem como objetivo mostrar as opiniões explicitas dos entrevistados. É forma mais eficaz de testar todas as hipóteses levantadas. São questões “fechadas”, no qual apresenta alternativas, que melhor representa o entrevistado. (DUARTE, 2011).

Pesquisa descritiva, seu objetivo é descrever a característica de um fenômeno, uma experiência, e ou uma população. (DUARTE, 2011).

Pesquisa exploratória, o próprio nome já diz o que ela é, o seu objetivo é apresentar todos os procedimentos a serem adotados, sendo necessário um processo de sondagem para aprimorar a ideia, e construir hipótese. (DUARTE, 2011)

Pesquisa bibliográfica, é a construção do assunto ou tema que será investigado, ou seja, fazer uma revisão bibliográfica sobre o tema proposto, auxilia na escolha dos métodos mais apropriados, e na autenticidade da pesquisa.

A pesquisa qualitativa buscou compreender a evolução da mulher no mercado de trabalho através de livros, vídeos de empreendedoras de sucesso, artigos de revista voltada para a administração e artigos da internet.

A pesquisa quantitativa foi realizada com 57 mulheres das redes sociais da pesquisadora e sua orientadora (Facebook e WhatsApp), aleatoriamente, com o critério de estarem ativas economicamente (portanto, acima de 16 anos e empregadas ou em um negócio

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próprio) e que se interessaram em participar. Utilizou-se de um questionário (ANEXO A) online (plataforma http://www.survio.com/br/) composto por 4 questões de escolha única e uma escala tipo Likert1 de 5 pontos, sendo 1 o menor nível de discordância e 5 o maior

nível de concordância, com 8 afirmações para avaliar.

O questionário ficou disponível por 3 dias no mês de junho de 2017 e foi divulgado conforme o anexo B.

1 É uma escala composta por um conjunto de frases ou itens (afirmações ou negações) em que o sujeito

analisa e manifesta seu grau de concordância desde discordo totalmente (nível 1) até o concordo totalmente (nível 5). A escala pode ter graus de variância de 5, 7 ou 11 níveis. A atitude do participante é medida com o cálculo da média dos níveis apresentados em suas respostas (CUNHA, 2007).

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34

8. DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Neste capítulo serão apresentados os resultados da pesquisa de campo. A figura 1 a seguir mostra a idade das mulheres que participaram da pesquisa. Apesar da Constituição Federal permitir a possibilidade de atividade profissional a partir dos 14 anos como menor aprendiz, esta pesquisa considerou como economicamente ativas, as mulheres acima de 16 anos.

Figura 1- Faixa etária das mulheres pesquisadas (elaborada pela autora com dados da pesquisa)

A figura 1 mostra que 49% das mulheres participantes possuem idades entre 16 e 25 anos e 21% entre 26 e 35 anos. Nenhuma mulher acima de 65 anos respondeu ao questionário. A maioria, portanto, são jovens na fase inicial da vida profissional.

A tabela a seguir apresenta dados do IBGE de janeiro a maio de 2011 (último censo) sobre a quantidade de mulheres ativas economicamente por faixa etária.

0% 49% 21% 16% 7% 7%0%

Minha idade

de 16 a 25 anos de 26 a 35 anos de 36 a 45 anos de 46 a 55 anos de 56 a 65 anos mais de 65 anos

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De acordo com os dados do IBGE na tabela 1, as mulheres de maior participação na economia estão entre 25 e 49 anos. Analisando com a figura 1, percebe-se que a maioria das mulheres respondentes não faz parte da maioria das mulheres economicamente ativas pelo IBGE.

Figura 2- Formação escolar em porcentagem (elaborada pela autora)

0% 0% 0% 16% 33% 17% 9% 25%

Formação

Ensino Fundamental Incompleto/ Estudando Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Incompleto/Estudando Ensino Médio Completo Ensino Superior Incompleto/Cursando Ensino Superior Completo Pós-Graduação Incompleta/Cursando Pós-Graduação Completa

Região OPCAO Jan/11 Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11

Total das áreas 15 a 17 anos 1,4 1,4 1,4 1,5 1,5 Total das áreas 18 a 24 anos 13,6 14 13,9 13,8 13,9 Total das áreas 25 a 49 anos 64 64 64 63,9 63,3 Total das áreas 50 anos ou

mais 20,9 20,5 20,5 20,6 21

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A figura 2 mostra que, 33,3% tem Ensino Superior Incompleto ou estão cursando os mesmos, 24,6% já possui uma Pós-Graduação, 17,5% já terminaram o Ensino Superior, 15,8% já concluiu o Ensino Médio e 8,8% tem uma Pós-Graduação incompleta, ou está cursando a mesma. A maioria, portanto, tem pelo menos o ensino médio completo, ou seja, mais de 11 anos de estudo.

Segundo dados do IBGE (2011) na tabela a seguir, a maioria das mulheres ativas economicamente possuem 11 anos ou mais de estudos. Assim, a pesquisa deste trabalho vem de encontro com os dados do IBGE.

Região OPCAO Jan/11 Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11

Total das áreas 1 a 3 anos de estudo 3,1 3,2 3,2 3,2 3,2 Total das áreas 4 a 7 anos de estudo 15,2 15,1 15,2 15,7 15,9 Total das áreas 8 a 10 anos de estudo 14,9 15,2 15,2 15,2 15,2 Total das áreas 11 anos ou mais de estudo 65,3 64,9 64,9 64,2 64,2

Tabela 2- Mulheres economicamente ativas grupo ocupados anos de estudo (In: IBGE, 2011)

Em relação à média salarial, a maioria das mulheres pesquisadas, 53%, recebe de 1.001 a 2.000 reais por mês e nenhuma delas ganham menos de 1.000 reais, como mostra a figura 3 a seguir.

Segundo o IBGE (2015) o rendimento das mulheres em média em 2015 foi de R$ 1.522,00. Portanto, a maioria das participantes desta pesquisa estão dentro da média dos dados da maioria das mulheres segundo o IBGE.

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Figura 3- Média salarial das mulheres pesquisadas em porcentagem. (Pesquisa elaborada pela autora)

A figura 4 mostra que, 50 mulheres, ou seja 87,7% das entrevistadas estão ocupando algum cargo nas organizações, ou estão atuando em suas profissões, ou são donas do seu próprio negócio, já 4 mulheres, 7% das entrevistadas não estão trabalhando e apenas 3 mulheres, 5,3% das entrevistadas são aposentadas. A pesquisa mostra que a maioria das entrevistadas, estão atuando no mercado de trabalho, seja, como profissional na sua área, em algum cargo da sua empresa e ou proprietária do seu próprio negócio.

Figura 4- Situação Profissional em porcentagem (elaborada pela autora).

14% 53% 14% 11% 3% 5%

Salário

De até 1.000 reais De 1.001 a 2.000 reais De 2.001 a 3.000 reais De 3.001 a 4.000 reais De 4.001 a 5.000 reais De 5.001 a 6.000 reais Acima de 6.001 reais

7% 5%

88%

SITUAÇÃO PROFISSIONAL

Não estou Trabalhando

Sou Aposentada

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Segundo IBGE, em 2008 o número de mulheres economicamente ativa foi de, 43,1% contra 40,1%. Um crescimento de 3 pontos percentuais. Em comparativo com a pesquisa realizada podemos notar que esse crescimento só vem aumentando com os anos.

A tabela 4 a seguir mostrará os resultados da escala de níveis de discordância/concordância em relação a percepção das participantes da pesquisa e o mercado de trabalho. Afirmativas Discordo totalmente Discordo parcialmente Nem discordo Nem concordo Concordo parcialmente Concordo totalmente

a) Estou satisfeita com a empresa

em que eu trabalho. 5,3% 7,0% 17,5% 40,4% 29,8% b) O mercado de trabalho

considera as competências (conhecimento habilidades e

atitudes) das pessoas na contratação e promoções, independente de sexo feminino

ou masculino.

7,0% 22,8% 22,8% 36,8% 10,5%

c) Atualmente ainda existe preconceito com as mulheres, no

mercado de trabalho.

3,5% 3,5% 8,8% 50,9% 33,3% d) Muitas empresas ainda

recompensam melhores homens do que mulheres.

3,5% 7,0% 15,8% 31,6% 42,1% e) As organizações preferem que

homens ocupem cargos de gestão (chefia, diretoria, presidência). Quanto mais alto o

cargo, menor o número de mulheres exercendo os mesmos.

10,5% 8,8% 19,3% 29,8% 31,6%

f) Hoje as mulheres possuem mais oportunidade de trabalho

do que no passado

0,0% 0,0% 10,5% 29,8% 59,6% g) Acredito que com o tempo,

melhores oportunidades de trabalho serão dadas as

mulheres.

0,0% 0,0% 3,5% 38,6% 57,9%

h) Na empresa em que trabalho percebo que posso crescer

profissionalmente.

21,1% 5,3% 12,3% 19,3% 42,1% Tabela 3- Nível de concordância/ discordância das entrevistadas (elaborada pela autora).

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Na afirmação a) identifica-se que 29,8% + 40,4% = 70,2% de concordância, quanto as mulheres estarem pelo menos parcialmente satisfeitas com seu trabalho. Por isso, posso concluir que a maioria das mulheres estão satisfeitas com o seu trabalho.

De acordo com a afirmação b) 36,8% + 10,5% de concordância quanto ao mercado de trabalho pelo menos parcialmente considera as competências independente de sexo feminino ou masculino. Por isso, posso concluir que a maioria das mulheres afirma que o mercado de trabalho considera as competências (habilidades, conhecimento e atitudes), independente de sexo feminino ou masculino.

Segundo a afirmação c) 29% + 19% = 48% de concordância, quanto as mulheres afirmarem pelo menos parcialmente que ainda existe preconceito ou discriminação com as mesmas. Por isso, posso concluir que a maioria das mulheres afirmam que, ainda há preconceito ou discriminação com as mulheres no mercado de trabalho.

Na afirmação d) identifica-se 18% + 24% = 42% de concordância, quanto as empresas recompensarem pelo menos totalmente melhor os homens. Por isso, a maioria das mulheres afirmam que as empresas recompensem melhor os homens do que as mesmas. De acordo com a afirmação e) 17% + 18% = 35% de concordância, quanto as organizações preferir pelo menos totalmente homens em cargos, do que mulheres. Por isso, posso concluir que a maioria das mulheres afirmam que as organizações prefiram os homens em cargos (chefia, liderança, gerência, diretoria e ou presidência). Quanto mais alto o cargo, menos mulheres os exercendo.

Na afirmação f) temos 17% + 34% = 51% de concordância, quanto as mulheres hoje pelo menos totalmente possuírem melhores oportunidades de trabalho. Por isso, poso concluir que a maioria das mulheres afirmam que hoje há mais oportunidade de trabalho para elas, do que no passado.

Segundo a afirmação g) 22% + 33% = 55% de concordância, quanto as mulheres acreditarem pelo menos totalmente, que haverá melhores oportunidades de trabalho. Por isso, posso concluir que as mulheres, acreditam que com o tempo haverá melhores oportunidades para elas.

Na afirmação f) identifica-se 11% + 24% = 35% de concordância, quanto as mulheres afirmarem, pelo menos totalmente que nas empresas em que trabalham há possibilidade de crescimento. Por isso, posso concluir que a maioria das mulheres, afirmam que pode crescer nas empresas em que atuam.

Como um comparativo de pesquisa, como já apresentada na fundamentação teórica em relação a cargos e salários de chefia, do IBGE, ainda é grande a diferença salarial para

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quem ocupa um cargo, em 2015 a diferença em média pago as mulheres eram de 6,8% em relação aos dos homens. E homens com idade de 25 anos ou mais ocupam cargos de gerência ou direção para as mulheres a proporção é de 4,7%. (PAMPLONA, 2016).

Como também já apresentada na fundamentação teórica, em relação a acreditar que com o tempo melhores oportunidades de trabalho serão dadas as mulheres, podemos dizer que isso já está acontecendo, mais de uma forma lenta, O Brasil levará 95 anos para conquistar essa igualdade, pois temos muita coisa ainda para melhor. (WENTZEL, 2016).

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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Com o objetivo de analisar a ascensão das mulheres no mercado de trabalho, este estudo partiu de dados históricos e análise de pesquisa no mercado de trabalho.

O estudo pode mostrar como a mulher veio para o mercado de trabalho, e como o período de guerra teve uma importância enorme nesta fase, no qual a mulher deixou de ser somente dona do seu lar, para também ser mantedoras dos mesmos. Sofreram e sofrem ainda muito preconceito e diferença salarial, e assédios dentro do seu cotidiano nas empresas. Porém com o tempo, algumas leis surgiram para melhorar a qualidade de vida delas no mercado.

Ainda existe discriminação, muita desigualdade salarial e cargos de gerência e presidência ainda são ofertadas para os homens. Como vimos na pesquisa realizada por meio das redes sociais a maioria das mulheres ainda ganham até R$2.000,00, entretanto acreditam em um futuro melhor. Mesmo estudos apontando que para a igualdade de gênero o Brasil levará 95 anos para alcançar essa conquista.

Sua participação ativa aumento também com o tempo, e mulheres buscaram carreiras e seu lugar em suas profissões. Passaram a buscar mais conhecimentos, para assim assumir um lugar de diretriz nas organizações. Pois elas não param cada dia mais estão assumindo um papel essencial na sociedade.

Precisamos de mais representantes na política, pois mulheres em posição de liderança influenciam positivamente uma sociedade, ou seja, são mais solidarias.

O estudo também mostro que mesmo com as diferenças há mulheres no mercado de trabalho que fazem o seu nome, são grandes empreendedoras e líderes, conhecidas até mundialmente. No caso do Brasil temos mulheres que pegam no pesado como ajudante em obras, e mulheres em alto escalão como o do governo, um exemplo, a ex. presidenta Dilma Roussef.

Sendo assim pode-se concluir que, as mulheres no mercado de trabalho estão buscando a tão sonha ascensão, e o tempo vem mostrando que elas têm muita capacidade e um olhar mais atento para a situação em que elas vivem. Possuem uma jornada maior de trabalho, no qual inclui ser mãe, esposa e cuidar de sua casa, e com muita força de vontade. Hoje as mulheres vêm ganhando um mercado mais amplo, onde no futuro espera-se melhores oportunidades para elas e um mundo igual para todos independente de sexo, cor religião e etc.

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REFERÊNCIAS

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Referências

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