FACULDADES LEGALE
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CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o
imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa
indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real,
resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja
utilização será definida em lei.
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu,
por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a
cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela
sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
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CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros
quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de
outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou
a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
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CONDOMINIO EM LOTES
Art. 1.358-A. Pode haver, em terrenos, partes designadas de lotes que
são propriedade exclusiva e partes que são propriedade comum dos
condôminos.
§ 1º A fração ideal de cada condômino poderá ser proporcional à área
do solo de cada unidade autônoma, ao respectivo potencial
construtivo ou a outros critérios indicados no ato de instituição.
§ 2º Aplica-se, no que couber, ao condomínio de lotes o disposto
sobre condomínio edilício neste Capítulo, respeitada a legislação
urbanística.
§ 3º Para fins de incorporação imobiliária, a implantação de toda a
infraestrutura ficará a cargo do empreendedor.
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CAPÍTULO V
DO DIREITO REAL DE LAJE
Art. 55. A
Lei n
o
10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil), passa
a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1.225. ...
...
XII -
a concessão de direito real de uso; e
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DIREITO DE LAJE
‘
Art. 1.510-A.
O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície
superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha
unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.
§ 1
o
O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos
públicos ou privados, tomados em projeção vertical, como unidade imobiliária
autônoma, não contemplando as demais áreas edificadas ou não pertencentes
ao proprietário da construção-base.
§ 2
o
O titular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que
incidirem sobre a sua unidade.
§ 3
o
Os titulares da laje, unidade imobiliária autônoma constituída em matrícula
própria, poderão dela usar, gozar e dispor.
§ 4
o
A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal
de terreno ao titular da laje ou a participação proporcional em áreas já
edificadas.
§ 5
o
Os Municípios e o Distrito Federal poderão dispor sobre posturas edilícias e
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§ 6
oO titular da laje poderá ceder a superfície de sua construção para a instituição de um sucessivo
direito real de laje, desde que haja autorização expressa dos titulares da construção-base e das demais
lajes, respeitadas as posturas edilícias e urbanísticas vigentes.’
‘
Art. 1.510-B.
É expressamente vedado ao titular da laje prejudicar com obras novas ou com falta de
reparação a segurança, a linha arquitetônica ou o arranjo estético do edifício, observadas as posturas
previstas em legislação local.’
‘
Art. 1.510-C.
Sem prejuízo, no que couber, das normas aplicáveis aos condomínios edilícios, para fins do
direito real de laje, as despesas necessárias à conservação e fruição das partes que sirvam a todo o
edifício e ao pagamento de serviços de interesse comum serão partilhadas entre o proprietário da
construção-base e o titular da laje, na proporção que venha a ser estipulada em contrato.
§ 1
oSão partes que servem a todo o edifício:
I - os alicerces, colunas, pilares, paredes-mestras e todas as partes restantes que constituam a estrutura
do prédio;
II - o telhado ou os terraços de cobertura, ainda que destinados ao uso exclusivo do titular da laje;
III - as instalações gerais de água, esgoto, eletricidade, aquecimento, ar condicionado, gás,
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IV - em geral, as coisas que sejam afetadas ao uso de todo o edifício.
§ 2
oÉ assegurado, em qualquer caso, o direito de qualquer interessado em promover reparações urgentes na
construção na forma do parágrafo único do art. 249 deste Código.’
‘
Art. 1.510-D.
Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, em igualdade
de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa ordem, que serão cientificados por escrito
para que se manifestem no prazo de trinta dias, salvo se o contrato dispuser de modo diverso.
§ 1
oO titular da construção-base ou da laje a quem não se der conhecimento da alienação poderá, mediante depósito
do respectivo preço, haver para si a parte alienada a terceiros, se o requerer no prazo decadencial de cento e oitenta
dias, contado da data de alienação.
§ 2
oSe houver mais de uma laje, terá preferência, sucessivamente, o titular das lajes ascendentes e o titular das lajes
descendentes, assegurada a prioridade para a laje mais próxima à unidade sobreposta a ser alienada.’
‘
Art. 1.510-E.
A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje, salvo:
I - se este tiver sido instituído sobre o subsolo;
II - se a construção-base não for reconstruída no prazo de cinco anos.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não afasta o direito a eventual reparação civil contra o culpado pela ruína.’”
Art. 56. A
Lei n
o6.015, de 31 de dezembro de 1973
, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 167. ...
I - ...
...
39. (VETADO);
...
43.
da Certidão de Regularização Fundiária (CRF);
44. da legitimação fundiária.
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“
Art. 171.
....
Parágrafo único. A requerimento do interessado, o oficial do cartório
do registro de imóveis da circunscrição a que se refere o caput deste
artigo abrirá a matrícula da área correspondente, com base em planta,
memorial descritivo e certidão atualizada da matrícula ou da
transcrição do imóvel, caso exista, podendo a apuração do
remanescente ocorrer em momento posterior.” (NR)
“Art. 176. ...
...
§ 9
o
A instituição do direito real de laje ocorrerá por meio da abertura
de uma matrícula própria no registro de imóveis e por meio da
averbação desse fato na matrícula da construção-base e nas
matrículas de lajes anteriores, com remissão recíproca.” (NR)
“
Art. 195-A.
...:
...
IV -
...
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§ 6
o
Na hipótese de haver área remanescente, a sua apuração poderá ocorrer em
momento posterior.
§ 7
o
O procedimento definido neste artigo poderá ser adotado para abertura de
matrícula de glebas municipais adquiridas por lei ou por outros meios legalmente
admitidos, inclusive para as terras devolutas transferidas ao Município em razão de
legislação estadual ou federal, dispensado o procedimento discriminatório
administrativo ou judicial.
§ 8
o
O disposto neste artigo aplica-se, em especial, às áreas de uso público utilizadas
pelo sistema viário do parcelamento urbano irregular.” (NR)
“
Art. 195-B.
A União, os Estados e o Distrito Federal poderão solicitar ao registro de
imóveis competente a abertura de matrícula de parte ou da totalidade de imóveis
urbanos sem registro anterior, cujo domínio lhes tenha sido assegurado pela
legislação, por meio de requerimento acompanhado dos documentos previstos nos
incisos I, II e III do caput do art. 195-A, inclusive para as terras devolutas, dispensado
o procedimento discriminatório administrativo ou judicial.
§ 1
o
Recebido o requerimento na forma prevista no caput deste artigo, o oficial do
registro de imóveis abrirá a matrícula em nome do requerente, observado o disposto
nos §§ 5
o
e 6
o
do art. 195-A.
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§ 3
o
O procedimento de que trata este artigo poderá ser adotado pela União
para o registro de imóveis rurais de sua propriedade, observado o disposto
nos §§ 3
o
, 4
o
, 5
o
, 6
o
e 7
o
do art. 176 desta Lei.
§ 4
o
Para a abertura de matrícula em nome da União com base neste artigo, a
comprovação de que trata o inciso II do caput do art. 195-A será realizada, no
que couber, mediante o procedimento de notificação previsto nos
arts. 12-A e
12-B do Decreto-Lei n
o
9.760, de 5 de setembro de 1946, com ressalva quanto
ao prazo para apresentação de eventuais impugnações, que será de quinze
dias, na hipótese de notificação pessoal, e de trinta dias, na hipótese de
notificação por edital.” (NR)
Art. 57. O caput do art. 799 da
Lei n
o
13.105, de 16 de março de 2015
(Código
de Processo Civil), passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos X e XI:
“Art. 799. ...
...
X -
requerer a intimação do titular da construção-base, bem como, se for o
caso, do titular de lajes anteriores, quando a penhora recair sobre o direito
real de laje;
XI - requerer a intimação do titular das lajes, quando a penhora recair sobre a
construção-base.” (NR)
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Perguntou-lhe Abrão: "Ó Soberano Senhor, como posso saber que
tomarei posse dela?"
Gênesis 15:8
Que ele dê a você e a seus descendentes a bênção de Abraão, para que
você tome posse da terra na qual vive como estrangeiro, a terra
dada por Deus a Abraão".
Gênesis 28:4
Eu os expulsarei aos poucos, até que vocês sejam numerosos o suficiente
para tomarem posse da terra.
Êxodo 23:30
Apoderem-se da terra e instalem-se nela, pois eu dei a vocês a terra para
que dela tomem posse.
Números 33:53
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LOCUÇÃO ANTIGA
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TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXII - é garantido o direito de propriedade;
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Art. 6º São direitos sociais a educação, a
saúde,
a
alimentação,
o
trabalho,
a
moradia, o transporte, o lazer, a segurança,
a
previdência
social,
a
proteção
à
maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados,
na
forma
desta
Constituição.
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ARTIGOS 182 E 183
– CF
POLÍTICA SOCIAL
URBANA E RURAL
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Art. 1.225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;
XII - a concessão de direito real de uso; e
XIII - a laje.
Art. 1.226. Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos,
só se adquirem com a tradição.
Art. 1.227. Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem
com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos (
arts. 1.245 a 1.247
), salvo os casos
expressos neste Código.
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DECRETO MUNICIPAL Nº 49.498, DE 16 DE MAIO DE 2008 SP/SP
Regulamenta a Lei nº 13.514, de 16 de janeiro de 2003, e a Lei nº
14.665, de 8 de janeiro de 2008, que dispõem sobre desafetação de
áreas públicas municipais da classe dos bens de uso comum do povo
e destinação de áreas públicas municipais da classe dos bens
dominiais para promover o Programa de Regularização Urbanística e
Fundiária; autoriza o Executivo a outorgar concessão de uso especial
para fins de moradia ou concessão de direito real de uso, bem como
doar áreas a órgãos ou entidades da Administração Publica, direta ou
indireta, para a construção de habitações de interesse social.
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Lei Federal n. 11.977/2009, no âmbito da regularização fundiária de interesse social, veio para possibilitar que
os beneficiários da regularização venham a ser proprietários do imóvel que ocupam. Para tanto, a lei prevê
que dentre as providências relativas à regularização fundiária, o poder publico, após efetuar um
levantamento social (cadastramento) dos ocupantes da área irregular, emita títulos de legitimação de posse
a cada um dos ocupantes, conforme dispõem os artigos 58 e 59 da lei 11.977/2009, expedindo-os
preferencialmente em nome da mulher. Sem prejuízo dos direitos decorrentes da posse exercida
anteriormente, o detentor do título de legitimação de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá
requerer ao oficial de registro de imóveis a conversão desse título em registro de propriedade, tendo em
vista sua aquisição por usucapião, nos termos do art. 183 da Constituição Federal. O Poder Público não
pode emitir títulos de legitimação de posse em favor de pessoas que serão removidas em razão da
implantação do processo de regularização fundiária; concessionários, foreiros ou proprietários de outro
imóvel urbano ou rural, os beneficiários de legitimação de posse concedida anteriormente; e os ocupantes
de lotes ou fração ideal superiores ou equivalentes a mais de 250m² (duzentos e cinquenta metros
quadrados).
LEI Nº 15.720, DE 24 DE ABRIL DE 2013
(Projeto de Lei nº 318/10, dos Vereadores José Police Neto - PSD, Chico Macena - PT, Claudio Prado - PDT e Claudio
Fonseca - PPS)
Regulamenta a Regularização Fundiária de Interesse Social no Município de São Paulo, de acordo com a Lei Federal
nº 11.977, de 7 de julho de 2009.
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz
saber que a Câmara Municipal, em sessão de 26 de março de 2013, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A regularização fundiária de interesse social consiste no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais
e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e a titulação de seus ocupantes, de modo a garantir
o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado.
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LEI Nº 15.720, DE 24 DE ABRIL DE 2013
CAPÍTULO III
DO TÍTULO DE LEGITIMAÇÃO DE POSSE E DA
AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE
Art. 15. Após o registro do parcelamento de que trata o art. 14 desta lei, o Poder Público concederá título de legitimação
de posse aos ocupantes cadastrados.
§
1º O título de que trata o “caput” deste artigo será concedido preferencialmente em nome da mulher e registrado na
matrícula do móvel.
§ 2º Não será concedido título de legitimação de posse aos ocupantes a serem relocados em razão da implementação
do projeto de regularização fundiária de interesse social, devendo o Poder Público assegurar-lhes o direito à moradia.
Art. 17. Sem prejuízo dos direitos decorrentes da posse exercida anteriormente, o detentor do título de legitimação
de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá requerer ao oficial de registro de imóveis a conversão desse
título em registro de propriedade, tendo em vista sua aquisição por usucapião, nos termos do art. 183 da Constituição
Federal.
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A Concessão de direito real de uso (CDRU) pode ser conceituada como um direito
real tipificado pela legislação nacional, instrumentalizado por meio de um
contrato; trata-se de um direito real resolúvel sobre coisa alheia, a qual pode ser
bem público ou privado, onde o bem é destinado à utilização privativa, devendo
sua utilização se enquadrar nas hipóteses específicas estabelecidas pela
legislação.
A expressão uso especial é empregada porque, consoante será tratado adiante,
os usos para os quais a concessão de direito real de uso poderá ser destinada são
legalmente especificados, restringindo as hipóteses de utilização deste
instrumento.
Ademais, por ser qualificado como direto real pelo Código Civil, a concessão de
direito real de uso apresenta características próprias a este gênero jurídico: a
tipicidade, a necessidade de registro no ofício de registro de imóveis e a
possibilidade de ser oferecido em garantia em negócios jurídicos.
Fonte – Enciclopédia Jurídica da PUCSP – Rosangela Luft
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Lei 13.465 de 11 de julho de 2017
Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de
créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização
fundiária no âmbito da Amazônia Legal; institui mecanismos para aprimorar a
eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União; altera as
Leis
n
os
8.629, de 25 de fevereiro de 1993
,
13.001, de 20 de junho de 2014
, 11.952,
de 25 de junho de 2009, 13.340, de 28 de setembro de 2016, 8.666, de 21 de
junho de 1993, 6.015, de 31 de dezembro de 1973,
12.512, de 14 de outubro de
2011
, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 13.105, de 16 de março
de 2015 (Código de Processo Civil), 11.977, de 7 de julho de 2009, 9.514, de 20
de novembro de 1997, 11.124, de 16 de junho de 2005, 6.766, de 19 de
dezembro de 1979, 10.257, de 10 de julho de 2001, 12.651, de 25 de maio de
2012, 13.240, de 30 de dezembro de 2015, 9.636, de 15 de maio de 1998,8.036,
de 11 de maio de 1990, 13.139, de 26 de junho de 2015, 11.483, de 31 de maio
de 2007, e a 12.712, de 30 de agosto de 2012, a Medida Provisória n
o
2.220, de
4 de setembro de 2001, e os Decretos-Leis n
os
2.398, de 21 de dezembro de
1987, 1.876, de 15 de julho de 1981, 9.760, de 5 de setembro de 1946, e 3.365,
de 21 de junho de 1941; revoga dispositivos da Lei Complementar n
o
76, de 6
de julho de 1993, e da Lei n
o
13.347, de 10 de outubro de 2016; e dá outras
MINISTÉRIO DAS CIDADES
SECRETARIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS FUNDIÁRIOS URBANOS
Regularização Fundiária Urbana
Lei Federal 13.465/17
Fontes distintas: entre 40% e 70% da população urbana
nas grandes cidades dos países em desenvolvimento
vivem em imóveis informais.
Brasil: possui mais de 50% dos seus imóveis urbanos com
alguma irregularidade fundiária.
Resultado: aproximadamente 100 milhões de pessoas
moram em imóveis irregulares e estão privadas de algum
tipo de equipamento urbano ou comunitário.
A primeira ação do Ministério das Cidades foi a
criação, do Grupo de Trabalho "Rumos da
Política Nacional de Regularização Fundiária",
com a finalidade de:
Debater propostas de alteração da legislação
federal existente sobre regularização fundiária;
Definir diretrizes e metas para a Política Nacional
de Regularização Fundiária
Lei Federal 13.465 de 11/07/2017
Desburocratiza,
simplifica, agiliza e
destrava
os procedimentos da
regularização fundiária urbana;
Amplia a possibilidades de acesso à terra
urbanizada pela população de baixa renda;
•Desenvolvimento de novas ferramentas para auxilio aos municípios;
•Capacitação dos atores responsáveis pela política de regularização;
•Apoio técnico, jurídico e administrativo a Estados e Municípios;
•Repasse de recursos;
•Trabalho conjunto para melhorias habitacionais e implantação de
infraestrutura nos núcleos urbanos regularizados;
•Formação de parcerias e acordos de cooperação técnica,
•Ações conjuntas.
Amplia-se o alcance da
Regularização ao se
considerar todos os núcleos
informais com usos e
características urbanas,
ainda que situados em zonas
rurais;
Altera-se o conceito de assentamento
irregular para núcleo urbano informal,
contemplando os núcleos clandestinos,
irregulares ou aqueles nos quais, atendendo à
legislação vigente à época da implantação ou
regularização, não foi possível realizar a
titulação de seus ocupantes, sob a forma de
parcelamentos do solo, de conjuntos
habitacionais ou condomínios, horizontais,
verticais ou mistos.
SIMPLIFICA A CLASSIFICAÇÃO DA REURBANIZAÇÃO E PERMITE AOS MUNICIPIOS
A COMPETENCIA PARA DELIMITAR A MODALIDADE REQUERIDA.
São isentos de custas e emolumentos os atos registrais
relacionados à Reurb-S;
Os cartórios que não cumprirem a gratuidade, que retardarem ou
não efetuarem o registro de acordo com as normas previstas nesta
Lei ficarão sujeitos às sanções previstas no art. 44 da Lei nº
11.977/2009, sem prejuízo da extinção da delegação, observado o
disposto no art. 30, §§ 3º-A e 3º-B da Lei nº 6.015/ 73.
registro da CRF e do projeto de regularização fundiária , com
abertura de matrícula individualizada para cada unidade imobiliária
regularizada;
primeiro registro da legitimação fundiária;
primeiro registro do título de legitimação de posse e sua conversão
em título de propriedade;
o primeiro registro do direito real de laje; e
o primeiro registro da aquisição do direito real aos beneficiários,
através de outros instrumentos previstos.
Instrumento criado pela nova legislação, que
a critério
do ente público possibilita a
aquisição de direito de propriedade, àquele
que detiver área pública ou possuir
área
privada, integrante de núcleo urbano informal
existentes até 22 de dezembro de 2016.
Por ser ato único de registro e aquisição
originária, a unidade imobiliária restará livre e
desembaraçada de quaisquer ônus, direitos
reais, gravames, não incidindo
tributos de
transferência como o ITBI e ITCMD.
As alterações da lei ampliam os limites trazidos
pela usucapião urbana (250m² e 05 anos de
posse – imóvel residencial).
Imóveis residenciais ou não, com áreas
superiores à 250m²,
deverão seguir os
requisitos
das
demais
modalidades
da
usucapião, não estando mais excluídos da
legitimação de posse;
Simplifica o procedimento existente, retirando a
obrigação prévia da demarcação urbanística.
Em suma: permitiu-se o reconhecimento
administrativo da usucapião.
Regulamenta o artigo 1.276 do Código Civil, que trata do abandono de
imóvel urbano.
O Município poderá arrecadar e transferir para seu patrimônio os imóveis
urbanos privados abandonados quando o proprietário, cessados os atos de
posse sobre o imóvel, não adimplir os ônus fiscais, por 05 anos.
O instrumento permite que o Município dê uma destinação
para aqueles
prédios abandonados e terrenos baldios que,
muitas vezes, causam
problemas de saúde e segurança pública.
Requerimento dos legitimados;
Elaboração do projeto de regularização
fundiária;
processamento administrativo do requerimento,
Classificação da modalidade e notificações;
análise e saneamento do processo
administrativo;
Aprovação do projeto de regularização;
expedição da Certidão de Regularização
Fundiária - CRF;
Registro da CRF e projeto aprovado com
abertura de matrículas individualizadas.
Levantamento planialtimétrico cadastral com
georreferenciamento;
Planta do perímetro com demonstração das matrículas ou
transcrições atingidas, quando possível;
Projeto urbanístico de regularização e memoriais técnicos;
Estudo técnico para situação de risco, quando for o caso;
Estudo técnico ambiental, quando for o caso;
Cronograma físico de obras e serviços de implantação da
infraestrutura
essencial e compensações urbanísticas e ambientais,
Termo de compromisso assinado pelos responsáveis, públicos
Sistema de abastecimento de água potável,
coletivo ou individual;
Sistema de coleta e tratamento do
esgotamento
sanitário, coletivo ou individual;
Rede de distribuição de energia elétrica
domiciliar;
Sistema de drenagem, quando necessário
Outros equipamentos
a serem definidos pelos
Municípios
em função das necessidades locais e
Documento expedido pelo Município quando da aprovação
da Reurb, constituído de:
Projeto de regularização fundiária aprovado
Cronograma físico de implantação da infraestrutura essencial e
compensações urbanísticas e ambientais;
Termo de compromisso relativo a execução do cronograma;
No caso de Legitimação Fundiária e da Legitimação de Posse, a
listagem dos ocupantes do núcleo urbano com a devida
Os Municípios poderão criar câmaras de
prevenção e resolução administrativa de
conflitos, no âmbito da administração local,
com competência para dirimir conflitos
relacionados à Reurb, mediante solução
consensual;
O modo de composição e funcionamento
das câmaras
será estabelecido em ato do
Ficam a União, as suas autarquias e
fundações autorizadas a transferir aos
Estados, aos Municípios e ao Distrito
Federal as áreas públicas federais
ocupadas por núcleos urbanos informais,
para que estes promovam a Reurb nos
termos desta Lei, observado o regulamento
quando se tratar de imóveis de titularidade
Uma alteração que causa grande impacto é a
previsão expressa da dispensa de
desafetação, da autorização legislativa,
da avaliação prévia e de licitação para
alienação de unidades imobiliárias
provenientes da Reurb executada sobre área
pública.
Alienação de unidade imobiliária pela administração pública
diretamente aos seus ocupantes
, dispensados os
procedimentos exigidos pela Lei 8.666/93;
Na Reurb–S a aquisição de direitos reais pelo particular
poderá ser feita de forma gratuita, a critério do ente
público titular do domínio,
Na Reurb-E, a aquisição de direitos reais pelo particular
ficará condicionada ao pagamento do justo valor da
unidade imobiliária, a ser apurado na forma estabelecida
em ato do Poder Executivo titular do domínio.
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DECRETO Nº 9.310, DE 15 DE MARÇO DE 2018
Institui as normas gerais e os procedimentos
aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana e
estabelece os procedimentos para a avaliação e
a alienação dos imóveis da União.
FLATS
•
http://www.quatresaisons.com.br/v2/index.php
•
http://www.homegreenhome.com.br/
• Aspectos jurídicos
• Contratação
FLATS - CONTRATO
INSTRUMENTO PARTICULAR DE ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE LOCAÇÃO EM GRUPO DO EDIFÍCIO VIA MANDATO
As partes: Mandante(s): Mandatária:
1. Considerando que a Convenção de Condomínio do Edifício e prevê a criação de um Sistema de Locação em grupo; 2) Considerando que os Condôminos entendem necessária a formação do Sistema de Locação em grupo; e,
3) Considerando que, para tanto, é necessário criar um instrumento eficaz para regular o seu funcionamento.
Estipulam as condições de administração do Sistema de Locação em Grupo através do presente instrumento de mandato, de acordo com as condições a seguir ajustadas:
I – Condições gerais
4) O Sistema de Locação em Grupo do Edifício dence é composto por um conjunto de unidades autônomas do Edifício organizado com o objetivo de cessão de tais unidades a terceiros a título de locação, indistintamente em benefício comum dos Mandantes, necessariamente proprietários das unidades, e será administrado pela Mandatária por conta e ordem dos Mandantes. A Mandatária poderá, portanto, ceder as unidades em locação e prestar serviços de caráter hoteleiro sob sua inteira responsabilidade, atendendo às recomendações do Condomínio Edifício sidence através do seu Síndico.
5) Por intermédio do presente instrumento, o Mandatário estabelece as condições gerais necessárias aptas garantir condições operacionais das atividades de locação em grupo dos apartamentos dos proprietários participantes do Sistema de Locação em Grupo, para que o mandatário pratique os atos na qualidade de gestor do sistema.
6) O funcionamento do Sistema de Locação em Grupo fica limitado ao que estabelece a Convenção Condominial do Condomínio Edifício , passando, necessariamente, pela anuência do síndico na representação do Condomínio, garantindo os interesses comuns.
II – Condições específicas
7) Declara a Mandatária examinou as unidades condominiais, reconhecendo que as mesmas estão em condições de uso para o fim de locação a terceiros e as recebe por este instrumento, comprometendo-se a restituí-las aos seus respectivos proprietários por ocasião do término ou revogação do presente mandato.
8) A Mandatária se compromete a zelar pelas unidades condominiais, seus pertences, instalações, mobiliário e equipamentos, mantendo-os e preservando-os para que as unidades estejam em condições permanentes de locação.
9) A Mandatária, por força dos poderes ora outorgados, promoverá a locação das unidades integrantes do sistema de locação em grupo, nos exatos termos da legislação pertinente à atividade de locação residencial de curta duração pelo sistema “flat”.
10) As operações realizadas serão escrituradas em plano de contas específico segundo as normas de contabilidade normalmente aceitas. 11) Os recebimentos e pagamentos serão igualmente escriturados em plano de contas específico, segundo as normas de contabilidade normalmente aceitas.
FLATS - CONTRATO
12) Mensalmente a Mandatária prestará contas das operações, entregando a cada Mandante um resumo das atividades acompanhado do pagamento do crédito ou da cobrança do débito, se for o caso, até o dia 25 (vinte cinco) do mês seguinte ao de competência.
13) Simultaneamente, com a prestação de contas, a Mandatária, como gestora do Sistema de Locação em Grupo, enviará relatório consolidado das operações ao Síndico do Condomínio Edifício e se colocará a disposição para quaisquer esclarecimentos.
14) Serão objeto de prestação de contas os recebimentos e pagamentos decorrentes das atribuições em razão dos Mandatos outorgados, incluíndo, necessariamente:
todos os valores ou direitos que o Sistema de Locação em Grupo venha a receber de terceiros pela locação dos apartamentos;
importâncias recebidas ou receber, a título de indenização por danos causados aos apartamentos integrantes ou para reposição de móveis, peças do enxoval e utensílios;
resultados de aplicações financeiras de todos os saldos existentes depositados em conta especificamente aberta em Banco para essa finalidade, sendo vedada a confusão de valores do sistema de Locação em Grupo nas contas da Mandatária;
15) Como despesas do sistema de Locação em Grupo serão considerados todos e quaisquer gastos pertinentes às suas operações, tais como, exemplificativamente: Taxa condominial referente aos serviços condominiais prestados pelo Condomínio às unidades participantes do Sistema de Locação em Grupo, quando esta for paga pela gestora;
Seguros, despesas de manutenção e conserto de mobiliários e instalações das unidades participantes;
Taxas dos serviços públicos, despesas legais, IPTU e demais tributos incidentes sobre as unidades participantes do Sistema; Prestação de serviços de terceiros;
Retribuição do Mandatário (honorários); Taxas de telefone;
Cota de 1,5% sobre o bruto referente a contribuição ao condomínio.
16) Da prestação de contas e da apuração dos aluguéis líquidos que deverão ser entregues a cada Mandante, a Mandatária computará os valores por exercício, considerado do primeiro ao último dia do mês.
17) Os valores não disponíveis ou não vencidos no período de apuração para prestação de contas (do primeiro ao último dia do mês) ficam sob a custódia da Mandatária até sua conversão em moeda corrente ou liquidação, integrando o demonstrativo nessa ocasião (da conversão em moeda corrente).
18) As decisões sobre quaisquer retenções destinadas a fazer face às contingências de qualquer natureza são de exclusiva alçada da Mandatária, que fará constar essas retenções e sua motivação no relatório mensal.
19) A Mandatária não poderá executar, nem permitirá a execução, de qualquer obra que venha alterar as unidades integrantes do Sistema de Locação em Grupo, sem prévia e expressa autorização dos Mandantes.
FLATS - CONTRATO
20) Desde que haja disponibilidade e desde que se destine ao seu próprio uso ou ao uso de terceiros autorizados sem que haja finalidade de locação ou cessão onerosa, o Mandante, proprietário de unidade participante do Sistema de Locação em Grupo, poderá ocupar uma unidade participante do sistema, ainda que não seja a sua unidade e desde que seja equivalente, obedecendo a lista de solicitações de reservas, conforme segue:
30 dias nos finais de semana (sexta a domingo – 2 diárias) - 10 dias durante a semana (segunda a sexta)
Após atingir sua cota de utilização o proprietário terá direito ao desconto de 40% sobre as tarifas, devendo o mesmo efetuar o pagamento no check-out.
Os dias de direito de utilização, não são cumulativos para o ano seguinte.
Caso o poolista tenha interesse em utilizar seu apto nos feriados do 1º semestre, período de alta temporada (junho/ julho) e réveillon ou mesmo durante um evento pré-agendado, será concedido um desconto de 40% (quarenta por cento) sobre a diária cobrada do período (diária líquida, sem A&B e sem taxas – apenas sobre o valor da hospedagem). Tal diária será cobrada sobre a ocupação mínima do apto que corresponde a 2 (duas) pessoas;
As reservas para o mês de julho e janeiro devem de ocorrer com antecedência de 90 (noventa) dias e a Mandatária confirmará com 30 (trinta) dias de antecedência;
Durante o período de sua utilização o proprietário ficará responsável por todos os danos ocasionados, bem como por todas as despesas que vier efetuar;
Fica terminantemente proibido ao proprietário Mandante, em seu período de utilização, locar ou ceder a terceiros com objetivo de qualquer benefício financeiro; a confirmação da infração a essa obrigação acarretará penalidade de retenção dos ganhos referentes a unidade pelo período de 90(noventa) dias em benefício do sistema e posterior exclusão do faltoso após aplicação da penalidade.
22) É definida como “receita bruta” o total dos valores registrados no Relatório Diário de Situação (RDS): Hospedagem com café;
Receitas de AB (Alimentos e Bebidas) que serão cobrados do relatório do RDS; Receitas de salas de eventos, equipamentos, AB, coffee break etc.
23) Será descontado no repasse 3,5% (três e meio por cento) de taxa de administração, proporcional a cada setor ou serviços prestados por terceiros, a título de reembolso ao Sistema de Locação em Grupo, de acordo com o seguinte exemplo: