Prof a. Edhelmira Lima. Banco de Dados I. Conteúdo: Modelo de Entidades e Relacionamentos (M.E.R.) - Caso prático

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Banco de Dados I

Conteúdo: Modelo de Entidades e

Relacionamentos (M.E.R.) - Caso prático Profa_{. Edhelmira Lima}

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Professora : Edhelmira Lima

Definições básicas

• Dados: fatos brutos, simples observações que podem ser

armazenados.

- Ex.: A; 3.000; 1/A; 1.000; 5/A; 5.000; 12. - Ex.: Nomes, telefones, endereços

• Informação: fatos organizados de maneira a produzir um significado através de convenções usadas em sua

interpretação, possuem relevância e propósito.

- Ex.: O produto A vendeu 3.000 unidades em janeiro, 1.000 em maio, 5.000 em dezembro;

• Conhecimento: informação valiosa da mente humana

• Ex.: Análise das informações, chegando ao conhecimento sobre tendências de procura de um produto por período.

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Definições básicas

• Bases de dados é uma coleção de dados interelacionados logicamente

• Ex.: pedido de serviço (Clientes e serviços)

• Sistema de Gerencia de Bases de Dados (SGBD) é

uma coleção de programas que permite a criação e

gerencia de bases de dados, também chamado Sistema de Banco de Dados

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Modelagem de dados

É a representação conceitual através de um modelo de dados

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Requisitos para modelagem

Para realizar a modelagem e necessário seguir algumas etapas como: Levantamento de requisitos Esquema conceitual de dados Implementação real do banco de dados Projeto físico

Realiza-se uma entrevista com o usuário do banco de dados

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Requisitos para modelagem

Para realizar a modelagem e necessário seguir algumas etapas como: Levantamento de requisitos Esquema conceitual de dados Implementação real do banco de dados Projeto físico

Descreve os requisitos de dados dos usuários e inclui descrições bem detalhadas dos tipos de

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Requisitos para modelagem

Para realizar a modelagem e necessário seguir algumas etapas como: Levantamento de requisitos Esquema conceitual de dados Implementação real do banco de dados Projeto físico Há a implementação real do BD em um SGBD, destaca-se que a grande parte dos

SGBDs utilizam o modelo relacional ou objeto relacional

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Requisitos para modelagem

Para realizar a modelagem e necessário seguir algumas etapas como: Levantamento de requisitos Esquema conceitual de dados Implementação real do banco de dados Projeto físico Os recursos físicos do banco

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Modelo Conceitual

Registra que dados podem aparecer no banco de dados, mas

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Modelo Conceitual – Entidade

Relacionamento

A técnica de modelagem conceitual mais difundida é a

abordagem entidade relacionamento (ER). Nesta técnica, um modelo conceitual é usualmente representado através de um diagrama, chamado diagrama entidade-relacionamento (DER).

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Modelo Entidade Relacionamento

• Principais conceitos: • Entidade • Atributo • Relacionamento • Cardinalidade • Generalização/especialização

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Administração de Cirurgias (1/4)

▪ No Hospital Antônio Pedro existem diversas salas no Centro Cirúrgico.

➢ As salas de cirurgia possuem recursos para grupos de especialidade

médicas.

➢ Existem salas específicas por especialidade, pois estão dotadas de equipamentos apropriados a essa especialidade médica.

▪ Os médicos precisam agendar cirurgias conforme a

disponibilidade das salas, informando datas, hora inicial e hora final prevista, ao controle do centro cirúrgico.

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Administração de Cirurgias (2/4)

▪ Os horários para controle das salas são modulados de 30 em 30 minutos, de forma a manter-se uma visão equilibradas da distribuição de horários.

➢Quando uma cirurgia é encerrada, informa-se ao controle do Centro Cirúrgico para a preparação e higienização para a próxima ocupação.

▪ Uma sala de cirurgia não pode ser utilizada

simultaneamente para mais de uma cirurgia, pois somente existe um leito cirúrgico em cada uma.

➢Uma cirurgia somente deve ser realizada em uma sala apropriada para a sua especialidade. Admitem-se urgências, porém devem ser destacadas para que se utilizem salas que não as específicas da especialidade

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Administração de Cirurgias (3/4)

▪ Um médico não pode ter cirurgias coincidentes em data e horário, mesmo que em salas diferentes.

➢ Toda cirurgia tem somente um médico responsável, que devemos registrar para o controle do sistema.

▪ Urgência é considerada uma qualificação da cirurgia,

mas não tem restrição de especialidade, podendo utilizar qualquer uma das salas.

▪ Os medicamentos, materiais e remédios consumidos pela cirurgia devem ser computados para cobrança posterior.

➢ São considerados materiais gastos em uma cirurgia as agulhas de sutura, algodão, sangue, gaze.

➢ Como medicamentos temos produtos como analgésicos em geral, antissépticos, soro, etc. e remédios diversos com aplicação

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Administração de Cirurgias (4/4)

• O paciente é identificado pelo hospital, inclusive com o seu leito de internação e datas. Não existe nenhum

controle pré-cirúrgico.

• O sistema deve controlar cirurgias marcadas , assim como as já realizadas.

• Para centro cirúrgico:

➢ Especialidade é um dado do tipo Cardiorrespiratória, Nefrologia, Ginecologia e Obstetrícia, Transplantes, Gastrenterologia,

Oftalmologia, Traumatologia, Cirurgia Plástica, Oncologia, etc.

• Os médicos são todos registrados como habilitados no hospital, sendo suas especialidades também controladas, podendo realizar cirurgias em somente uma especialidade

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Identificando Entidades

➢Entidade: Conjunto de objetos da realidade modelada sobre os quais deseja-se manter informações na base de dados

Cirurgia Médico

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Identificando Entidades

➢Entidade: Conjunto de objetos da realidade modelada sobre os quais deseja-se manter informações na base de dados

Cirurgia

Médico Paciente

Cirurgia é uma entidade ou uma relação?

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Identificando Entidades

Cirurgia

Entidade?

Se analisarmos que um médico realiza uma cirurgia, parece mais

com uma entidade, pois médico relaciona-se com ela.

Relacionamento?

Se analisarmos a realidade como médico opera paciente, este mesmo objeto passa a ser um relacionamento entre médico e

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Modelo conceitual de dados

1 1

N N

• Começamos a modelar este caso com as entidades identificadas inicialmente:

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Modelo conceitual de dados

• Identificação de mais entidades:

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Modelo conceitual de dados

➢Sala é um objeto do sistema?

- SIM

➢Sala é uma entidade, pois possui atributos / características específicas dela como: nro de sala, pode estar localizada em uma ala, em um andar, tem uma especialidade que pode atender, etc.

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Modelo conceitual de dados

➢Sala é um objeto do sistema?

- SIM

➢Sala é uma entidade, pois possui atributos / características específicas dela como: nro de sala, pode estar localizada em uma ala, em um andar, tem uma especialidade que pode atender, etc.

➢Sala se relaciona com quem?

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Modelo conceitual de dados

1 N 1 N N 1

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Modelo conceitual de dados

➢Especialidade é uma entidade ou é um atributo de sala e médico?

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Modelo conceitual de dados

- Observe que no mundo real especialidade é um dado qualificativo de

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Modelo conceitual de dados

- Observe que no mundo real especialidade é um dado qualificativo de

sala e do médico, pois complementa a descrição desses dois objetos - Se especialidade é um atributo comum a duas entidades, podemos

otimizar essa informação tabulando-a na forma de um objeto externo às duas entidades

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Modelo conceitual de dados

1 N 1 N N 1 1 N N

➢Um médico possui uma

especialidade

➢Uma especialidade

qualifica muitos médicos

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Modelo conceitual de dados

1 N 1 N N 1 1 N N

➢ Uma sala tem muitas

especialidades

➢ Uma especialidade tem

muitas salas

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Modelo conceitual de dados

➢“Os medicamentos, materiais e remédios consumidos pela

cirurgia devem ser computados para cobrança posterior”. - São considerados materiais gastos em uma cirurgia:

Remédios com aplicação intravenosa Agulhas de sutura, algodão, sangue, gaze... Produtos como analgésicos em geral, antissépticos, soro, etc. Produtos

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Modelo conceitual de dados

• Este bloco de modelo deve estar relacionado com que entidade?

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Modelo conceitual de dados

N 1 1 N N N N 1 1 N N ➢ Um produto é consumido em muitas cirurgias

➢ Uma cirurgia consome muitos produtos

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Referências

• Parte do conteúdo exposto nestas transparências foi retirado dos livros:

✓Projeto de Bancos de Dados, de Carlos A. Heuser

✓Projeto de Banco de Dados, Uma visão prática , de Felipe Machado e Mauricio Abreu.