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Academic year: 2021

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Klara Dolynay Pankovych

Klara Dolynay Pankovych

O Estudo de Escalas

O Estudo de Escalas

em Piano

em Piano

um método de aprendizagem

um método de aprendizagem

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Klara Dolynay Pankovych

O ESTUDO DE ESCALAS EM PIANO

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Ficha técnica Título:

O estudo de escalas em piano — um método de aprendizagem  Autor:

Klara Dolynay Pankovych Capa:

Frederico da Silva

Coordenação editorial: Rui Grácio

Design gráfico e paginação: Grácio Editor Impressão e acabamento: Tipografia Lousanense 1ª Edição: Setembro de 2009 ISBN: 978-989-96375-0-4 Dep. Legal: 298653/09 © Grácio Editor

 Avenida Emídio Navarro, 93, 2.º, Sala E 3000-151 COIMBRA 

Telef.: 239 091 658

e-mail: editor@ruigracio.com sítio: www.ruigracio.com Reservados todos os direitos

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Nota introdutória:

Dado serem escassos os recursos pedagógicos para o ensino das escalas em piano, procuramos apresentar, nesta brochura, um método de aprendizagem que ajude os alunos a perceber, dominar e gostar do «mundo das escalas».

O método aqui apresentado é usado há muito tempo no sistema de ensino dos paí-ses de Leste e permite desenvolver competências num curto espaço de tempo.  Ao Manuel Rocha, à Rosa Irene Ribeiro e à Beatriz Simões da Silva a minha

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 Armação de clave - sustenidos

nº de sinais

 Armação de clave - bemóis MAIOR  menor   Alterações   MAIOR  menor   Alterações Dó lá -- 0 Dó lá --Sol mi fá 1 Fá ré si Ré si fá dó 2 Si b sol si mi Lá fá # fá dó sol 3 Mi b dó si mi lá Mi dó # fá dó sol ré 4 Lá b fá si mi lá ré Si sol # fá dó sol ré lá 5 Ré b sib si mi lá ré sol Fá # ré # fá dó sol ré lá mi 6 Sol b mi b si mi lá ré sol dó Dó # lá # fá dó sol ré lá mi si 7 Dó b lá b si mi lá ré sol dó fá I. INTRODUÇÃO

O

estudo das Escalas está previsto nos programas de Piano de todas as etapas do ensino básico e secundário. Contudo, o trabalho pedagógico desenvolvido em torno deste material não é elaborado a partir de um princípio comum. No presente opúsculo pretendo dar a conhecer o método se-quencial de assimilação da digitação das Escalas das diversas tonalidades.

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 Apresentam-se no quadro anterior dados referentes a todas as escalas maiores e menores, nomeadamente, o número de alterações e sua ordenação nas respec-tivas armações de clave. Este quadro constitui uma ferramenta para a assimilação das digitações de todas as escalas, sobretudo na etapa inicial de aprendizagem, uma vez que os alunos de classes mais avançadas têm já um contacto próximo com as escalas e suas características, nomeadamente na disciplina de Formação Musical, em cujas aulas as cantam e escrevem (para além do seu estudo na aula de Piano). No entanto, nem todos, dentre estes alunos, dominam os princípios de as-similação e execução das escalas, desconhecendo os princípios teóricos de digita-ção das mesmas, razão pela qual surgem as dificuldades de execudigita-ção de escalas com as duas mãos em simultâneo. Esta dificuldade é potenciada, por um lado, pela adopção de inúmeras soluções de digitação. Por outro lado, a falta de con-fiança dos alunos na capacidade de, sem perda de tempo, assimilar a digitação das escalas explica o facto de, regra geral, o seu estudo não obedecer a regras previa-mente estabelecidas. Num tal contexto, importa assinalar que a adopção, para cada escala, de uma digitação específica, faz com que, para além de não se esta- belecer uma relação com a digitação da escala anterior, se venha a potenciar um

factor suplementar de criação de dificuldades.

No entanto, no trabalho com os alunos de idades mais avançadas é possível, num prazo curto, dominar a digitação das escalas, organizando o seu estudo em sequência e obedecendo a uma lógica determinada. O domínio de um sistema de fórmulas de digitação e das respectivas regras fundamentais da sua construção, constitui o caminho mais curto e mais consistente para a assimilação e memori-zação de todas as escalas. O conhecimento teórico e fundamentado da digitação de todas as escalas permite aos alunos a obtenção de autonomia na construção de competências da sua execução e aperfeiçoamento. A aplicação prática do sistema em seguida apresentado permite uma rápida assimilação de todas as escalas e, desde logo, com o emprego de ambas as mãos.

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II. DIVISÃO DAS ESCALAS

É tarefa da Formação Musical, também, a formação de competências de cons-trução da armação de clave das escalas. A metodologia aqui apresentada permite aos alunos em fase inicial da aprendizagem musical a aquisição de tais compe-tências. Iniciado o trabalho com um aluno, o professor coloca-o perante uma ta-refa concreta: a da assimilação da digitação de todas as escalas. Ao mesmo tempo, sublinha a importância da observância de determinadas regras de construção da digitação das escalas, da necessidade da sua assimilação e da importância do tudo de cada detalhe. Logo a seguir, deve ser referido que a escala, enquanto es-trutura organizada de sete sons, pode ser executada com os cinco dedos, mudando a posição do dedo recorrendo à transferência (por “baixo”) do 1º dedo, a recolo-cação do 3º dedo ou a recolorecolo-cação (por “cima”) do 4º dedo. Tomando como prin-cípio geral o da transferência do 1º dedo, todas as escalas podem ser divididas em dois grandes grupos:

• grupo A – escalas cujo primeiro grau coincide com tecla branca • grupo B – escalas cujo primeiro grau coincide com tecla preta

Dado que a tarefa que se nos coloca é a da assimilação das digitações das esca-las com as duas mãos em simultâneo, e para facilitar a compreensão do que aqui se expõe, denominaremos da seguinte forma a colocação das mãos em movimento paralelo: “mão guia” e “mão satélite”. No movimento ascendente a “mão guia” será a mão direita; no movimento descendente a “mão guia” será a esquerda, ou seja — a “mão guia” será aquela em que ocorrer a transferência (por “baixo”) do 1º dedo. Assim sendo, a “mão satélite” será aquela em que ocorra a recolocação (transferência) de dedo.

Dispersar a atenção relativamente ao movimento simultâneo das mãos é um dos principais erros do estudo da digitação de escalas. Por essa razão é de reco-mendar ao aluno que, em situação de observação do movimento das suas mãos em

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movimento paralelo, se concentre no movimento da “mão guia”, a qual, em todo o conjunto de escalas, vai “indicando” qual o dedo da “mão satélite” que deverá ser recolocado.

 Analisando e comparando as fórmulas de digitação de todas as escalas, conclui-remos que a sua variedade é constituída por duas regras de transferência e duas re-gras de recolocação. Assim, a recolocação nas escalas do grupo A obedece à seguinte regra de alternância dos dedos: 1, 2, 3/1, 2, 3, 4. Já no grupo B, a alternância ocor-rerá na mudança das teclas pretas para as teclas brancas. O ponto de orientação para a recolocação dos dedos é, numas escalas, o dedo da “mão guia”, noutras – a disposição do teclado relativamente à qual ocorre a recolocação do dedo, isto é, a pertença da escala ao grupo de duas teclas pretas (dó#, ré#) ou de três (fá#, sol#, lá#). Estas noções básicas da digitação das escalas deverão ser transmitidas ao aluno, perante o instrumento, antes do início do trabalho de assimilação.

III. ESCALAS DO GRUPO A  1. Regra de Dó Maior

O estudo da digitação deve iniciar-se pelo grupo A num total de catorze esca-las: sete escalas maiores e sete escalas menores. Neste grupo, às escalas maiores e menores homónimas aplica-se a mesma digitação, o que facilita duplamente a ta-refa de assimilação destas escalas. Em resultado da afinidade das fórmulas de di-gitação, poder-se-á agrupar as escalas do grupo A em dois subgrupos: um, composto por dez escalas (Dó, Sol, Ré, Lá e Mi, maiores e menores); outro, por quatro escalas (Si e Fá, maiores e menores). Todas as escalas do primeiro sub-grupo têm as mesmas fórmulas de digitação, bastando assimilar o princípio de construção de uma destas escalas para construir as restantes (condicionalmente damos o nome de “Digitação em Dó maior” ou “Regra de Dó Maior”).

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 A “Digitação em Dó maior” é construída do seguinte modo: a “mão-guia” exe-cuta sucessivamente a sequência de digitação do 1º dedo ao 3º dedo e do 1º dedo ao 4º dedo; e a “mão satélite” segue (juntamente com a “mão guia”) a sequência do 5º dedo ao 1º dedo até surgir a necessidade de recolocação. O dedo que neste momento deve ser recolocado – 3º ou 4º - será ditado pela “mão guia”: ao 3º dedo da “mão guia” corresponde o 3º dedo da “mão satélite”; ao 2º (“mão guia”) o 4º (“mão satélite”). O estudo dessa fórmula de digitação inicia-se com o treino de re-colocação alternada e seguida dos dedos 1, 2, 3 / 1, 2, 3, 4.

É mais racional e mais facilmente assimilável a aprendizagem da ordem acima re-ferida executando a escala com as duas mãos simultaneamente em posição de “guias” – no movimento contrário (divergente) em escala dó maior. É útil repetir este exercício ao longo de várias aulas, executando-o nas outras tonalidades deste subgrupo de 10 escalas. A execução da mesma ordem dos dedos em duas mãos ajuda a adquirir o hábito; e a execução no modo contrário vai ao encontro de uma mais na-tural posição das mãos, pulso e dedos, facilitando a transferência (por baixo) do 1º dedo (passagem do polegar). Além disso, executando em várias tonalidades, o aluno tanto vai adquirir capacidade de controle auditivo das várias modulações, como, na etapa seguinte, vencer o receio de executar escalas no movimento contrário .

O aluno só deverá iniciar a aprendizagem da “Regra de Dó Maior” com as duas mãos em movimento paralelo quando conseguir dominar a alternância 1º-3º/1º-4º dedos em movimentocontrário. A aprendizagemdeve ser acompanhada da chamada de atenção ao aluno acerca da importância da “mão guia” (é indispensável controlar a passagem do 1º dedo). O dedo que se deverá recolocar é sempre sugerido pela “mão guia”. Para ajudar à memorização visual deste exercício deve-se colocar a palma da “mão guia” do aluno por cima da “mão satélite”. Os 2º e 3º dedos da “mão guia” de- verão coincidir com os 4º e 3º dedos da “mão satélite”. Esta ligação será memori-zada como uma das regras de transferência dos dedos, a qual, sob reserva mas com o intuito de facilitar a memorização, denominaremos de “Regra de Dó Maior”. No movimento descendente a mão esquerda assumirá o papel de “mão guia”.

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 A execução em tempo lento e a observação da importância do desempenho de transferência consciente dos dedos da “mão satélite” com ajuda da “mão guia”, ga-rantirá a clareza na orientação e a obtenção de satisfação pelo aluno relativamente à consciência do seu domínio sobre o trabalho das mãos. Daqui resultará a aqui-sição da chave para assimilação de todas as 10 escalas do subgrupo. É também fundamental educar o sentido de previsão do erro, que surge amiúde quando o aluno executa a escala em movimento descendente: esquece frequentemente que a mão esquerda assume aqui o papel de guia e faz coincidir o 2º dedo da mão di-reita com a transferência do 4º dedo da mão esquerda em vez do 1º dedo desta.

 A etapa seguinte do trabalho é o estudo das escalas do 2º subgrupo: Si maior/menor e Fá maior/menor. As fórmulas de digitação dessas escalas têm de-senhos semelhantes. No início do trabalho deve-se aconselhar o aluno a executar as escalas com cada uma das mãos seguindo a “Regra de Dó Maior”. Na escala de Fá maior (para mão direita guia) e em Si maior (para mão esquerda guia) não é possível utilizar a ordem 1,2,3 / 1,2,3,4 porque sob o 1º dedo estará uma tecla preta (fá# e sib). Por essa razão é necessário alterar a ordem dos dedos: para a mão di-reita, na escala de Fá maior, em movimento ascendente, e em movimento des-cendente, para a mão esquerda, na escala de Si maior, alterar os dedos 1,2,3 / 1,2,3,4 como em Dó maior para 1,2,3,4 / 1,2,3. Em ambos os casos esta alternân-cia é de fácil aprendizagem uma vez que a passagem por baixo do 1º dedo na tecla preta não é possível.

2. Regra de Si Maior

Iniciamos o segundo subgrupo com a escala de Si maior com as duas mãos, já que é fácil a transferência do 1º dedo (no movimento descendente, a mão esquerda utiliza o 4º dedo no 1º grau da escala). Na escala de Si maior introduz-se uma nova regra de transferência à qual, para facilitar a compreensão, atribuiremos a denomi-nação de “Regra de Si maior”. A “mão guia” vai orientar-se na posição das teclas

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onde precisa de fazer transferência do dedo: se a tecla se situa na zona de duas clas pretas transfere-se o 3º dedo; se tal acontecer na zona onde se situam três te-clas transfere-se o 4º dedo. A “Regra de Si maior” irá ser, também, utilizada na escala de Fá maior.

Uma vez aprendidas as fórmulas de digitação das escalas do grupo A, estas de- verão ser consolidadas nas aulas seguintes. Devem ser executadas as escalas

maio-res e menomaio-res homónimas; as escalas menomaio-res deverão ser executadas nas fórmulas harmónica e melódica.

IV. ESCALAS DE GRUPO B

 A etapa seguinte será a da aprendizagem de digitação das escalas do grupo B. Habitualmente os alunos têm dificuldade na abordagem dessas escalas, mas logo no início da aprendizagem da regra de digitação a dificuldade desaparece através da aplicação da regra de transição da tecla preta para a tecla branca. Este facto é tão notório que permite que logo na primeira aula, e sem qualquer preparação prévia, se possa executar, a partir da “mão guia”, qualquer uma das escalas do grupo com a digitação correcta. É necessário chamar a atenção para o seguinte aspecto: da regra de digitação das escalas do grupo B exclui-se a digitação para as escalas homónimas, porque a ordem das teclas pretas e brancas é diferente em cada escala; por isso, a digitação das escalas maiores e menores do grupo B deve ser estudada em cada uma das escalas.

1. Escalas Maiores

Iniciaremos com as escalas maiores. Visto que a regra de transição é a mesma para todas as escalas encontramos as chaves de memorização de cada escala no movimento paralelo das duas mãos em simultâneo. Podemos dividir as cinco

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es-calas maiores do grupo B em dois subgrupos: o 1º compreendendo as eses-calas Dó# e Fá#, o 2º as escalas Sib, Mib e Láb. Por ser mais fácil, abordamos primeiro as es-calas de Fá# e Dó#; para estas utilizaremos a “Regra de Si maior”.

Iniciamos cada escala com os dedos utilizados na escala de Si maior nas teclas fá# e dó#, os primeiros graus das escalas em causa. A partir desta ajuda, o aluno consegue, imediatamente, assimilar a digitação de ambas as escalas.

Examinaremos a digitação de todas as escalas do 2º subgrupo a partir da “Regra de Dó maior”:

• em Sib maior, a “Regra de Dó maior” não é aplicável: com o 3º dedo da “mão guia” transferimos o 4º dedo da “mão satélite” e com o 4º dedo da “mão guia”, o 3º dedo da “mão satélite”;

• na escala de Mib, a “Regra de Dó maior” aplica-se parcialmente: a tecla mib toca-se com o 3º dedo da “mão guia” e o 3º dedo da “mão satélite”, depois, o 4º dedo da “mão guia” com o 3º dedo da “mão satélite”;

• finalmente, na escala de Láb aplica-se a “Regra de Dó maior” na totalidade:  juntamente com o 2º dedo da “mão guia” transfere-se o 4º dedo da “mão sa-télite”, enquanto a transferência do 3º da “mão guia” corresponde o 3º dedo da “mão satélite”.

O estabelecimento de uma tal relação permite memorizar rapidamente a digi-tação das escalas do 2º grupo.

2. Escalas Menores

Por fim, estudaremos as escalas menores do grupo B: Dó#, Fá#, Sol#, Sib e Mib. Na introdução da aprendizagem da digitação destas escalas deve-se assinalar ao

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aluno que a regra de passagem do polegar (1º dedo) da tecla preta para a tecla  branca inclui uma variante de digitação, quer se trate da escala melódica, quer da escala harmónica, aquando da alteração do 6º e 7º graus. A alteração de digitação provocada pela alteração dos graus referidos surge nas escalas Fá#, Dó# e Sol# menor. As fórmulas de digitação nas escalas de Sib e Mib menores (harmónica e melódica) são idênticas. Em Sib menor melódico ascendente deve-se, consciente-mente, utilizar a digitação da escala harmónica. Mas, neste caso, a regra de passa-gem do 1º dedo da tecla preta para a tecla branca não se observa na escala harmónica descendente. A aprendizagem destas escalas deve ser iniciada pelas es-calas melódicas menores nas quais, em movimento descendente, a “mão guia” ob-serva a regra de passagem do 1º dedo da tecla preta para a tecla branca. Depois de assimilada esta fórmula poder-se-á abordar a escala harmónica.

No momento do estudo das escalas menores do grupo B os alunos já se orien-tarão nas regras de mudança dos dedos por baixo ou por cima. Será suficiente in-dicar-lhes quais as particularidades a observar e eles conseguirão construir com êxito a digitação de qualquer escala, executando-a, desde logo, com ambas as mãos em movimento paralelo. Recomenda-se orientar a atenção do aluno para o facto de, em 4 das 5 escalas menores do grupo B, no movimento ascendente, se aplica a “Regra Si maior”, isto é, Sib, Mib, Fá# e Dó#. Na escala de Sol#, no movimento ascendente aplica-se o princípio de mudança aplicável em Dó maior. Dominando esta informação, o aluno assimila antecipadamente as escalas em movimento as-cendente.

O estudo da digitação das escalas descendentes deve ser realizado pela seguinte ordem: inicialmente as escalas de Sib e Mib nas quais, tanto o movimento ascen-dente como o descenascen-dente, observam a regra aplicável em Si maior (note-se ser mais lógico iniciar o estudo pela forma melódica). Para o par constituído por Dó# e Sol# deve ser observada a regra válida para Dó maior e Si maior. Assim, a digi-tação de Dó# em movimento ascendente constrói-se pelo princípio de mudança dos dedos em Si maior, enquanto ao movimento descendente se aplica o princípio

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de Dó maior. Já na escala de Sol# verifica-se o contrário: no movimento ascen-dente observa-se a regra de Dó maior e no movimento descenascen-dente a de Si maior. Finalmente, assimilaremos a digitação da escala descendente de Fá# na qual, ape-nas parcialmente, se aplica a “Regra de Dó maior”: no grau Dó#, o 3º dedo da “mão guia” coincide com o 3º dedo da “mão satélite”, enquanto no grau Sol#, mudam, respectivamente, o 3º com o 4º dedos.

Fazendo o resumo do processo de assimilação de todas as escalas, assinalamos que das 24 fórmulas de digitação, que é indispensável saber, 3 não corresponde-ram totalmente ao sistema de mudança das duas regras expostas. Assim, são ex-cepções duas escalas maiores (Sib e Mib) e uma menor (Fá#) para as quais é recomendado proceder ao estudo individualizado.

 V. ESCALA CROMÁTICA 

Faremos agora algumas recomendações destinadas à assimilação das escalas cromáticas. Estas podem ser estudadas depois do estudo de todas as escalas an-teriormente referidas, podendo também ser abordadas antes do estudo das esca-las do grupo B, a fim de assimilar a hábito de mudança do 1º dedo da tecla preta para a tecla branca. É da maior utilidade iniciar o estudo das escalas cromáticas em movimento ascendente com as duas mãos e a partir dos graus (teclas) que ga-rantam uma mesma digitação para as duas mãos: desde a nota Dó para a mão di-reita e da nota Mi para a mão esquerda (em uma ou duas oitavas inferiores), ou da tecla Fá, na mão direita, e Si para a mão esquerda. Aplicam-se as seguintes va-riantes de digitação para a mão guia (a partir da tecla Dó): dedos 1, 2, 1, 2, 1, 2, 3,ou, 1, 3, 1, 3, 1, 2, 3.

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 VI. ESQUEMAS DAS ESCALAS

Depois de assimiladas as digitações de todas as escalas repetimos os seus grupos na ordem anteriormente estudada. Sugere-se a observação do seguinte esquema:

1. Escalas do grupo a (1º grau – tecla branca)

(Regra de mudança (por baixo): 1, 2, 3 / 1, 2, 3, 4; ou 1, 2, 3, 4 / 1, 2, 3 e Regra de mudança (por cima)):

 1. “Regra de Dó maior” - escalas Dó, Sol, Ré, Lá, Mi, maiores e menores

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2. Escalas do grupo B (1º grau – tecla preta)

2.1.Regra de mudança (por baixo): em mudança da tecla preta para a tecla  branca e Regra de mudança por cima (escalas maiores):

a) “ Regra de SI maior” - escalas de Fá# e Dó#;

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b) “ Regra de Dó maior” (da sua negação à sua afirmação) - escalas de Sib,  Mib, Láb

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 2.2. Regra de mudança por cima (escalas menores):

a) “ Regra de Si maior”: escalas Sib e Mib;

b) “ Regras de Si maior” e Dó maior numa mesma escala: Escalas de Dó# e  Sol#

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c) Escala de Fá#

• em movimento ascendente: “Regra de Si maior”

• em movimento descendente: no grau Dó# - 3º dedo com 3º dedo; no grau Sol# - do 3º mudança com 4º

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Nota biográfica

Klara Dolynay Pankovych nasceu na Ucrânia, tendo feito os seus estudos na Escola Superior de Música (piano), na cidade de Uzhgorod, e no Instuto Estatal de Pedagogia (música e canto) na cidade de Drogobych. É professora de piano desde 1986, estando actualmente a exercer em Portugal, na cidade de Coimbra.

Na sua acvidade como professora conta com alunos laureados em con-cursos nacionais e internacionais.

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