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ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMA NO APH. O que todo profissional de APH precisa saber

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Academic year: 2021

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ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMA NO APH

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

Mais detalhada (da cabeça aos pés);

Realizada após avaliação primária;

O objetivo é identificar lesões ou problemas não identificados durante

a avaliação primária.

Paciente com trauma crítico é transportado assim que possível após a

avaliação primária (não perder tempo na cena para instalar

acesso IV nem para avaliação secundária).

(4)

A ESSÊNCIA DO PROCESSO-PHTLS

• Estar atento para hemorragia externa ou interna

• Examinar toda a pele

• Observar todas as lesões de tecidos moles

• Observar qualquer coisa que não “pareça bem”

• Observar quaisquer sons respiratórios incomuns • Observar os sons anormais auscultados • Verificar se os sons respiratórios estão presentes e se são iguais • Palpar todas as regiões do corpo • Observar quaisquer achados anormais

Enxergar, não apenas olhar.

Escutar, não apenas ouvir.

Sentir, não apenas tocar.

(5)

Sinais Vitais

Primeira etapa da Avaliação Secundária;

O “número” exato da FC (pulso), FR, PA não tem importância crítica no manejo inicial

(avaliação primária) do paciente com trauma

.

Conjunto completo de SSVV inclui: PA, frequência e qualidade do pulso,

frequência e profundidade da ventilação, saturação de oxigênio

(oximetria de pulso) e cor e temperatura da pele e do corpo.

▪ Trauma crítico, avaliar e registrar a cada 3 a 5 minutos e no momento de qualquer alteração na condição ou de um problema médico.

A PA inicial deve ser medida manualmente.

Dispositivos automatizados podem não ser acurados em hipotensão significativa.

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

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História SAMPLE

História rápida sobre o paciente.

Deve ser documentada no registro de cuidados.

Usada na transferência dos cuidados.

S

intomas: De que se queixa o paciente? Dor? Dificuldade para respirar?

Dormência? Formigamentos?

A

lergias: O paciente tem alguma alergia conhecida, particularmente a

medicamentos?

M

edicamentos: Quais fármacos o paciente usa regularmente? Que substâncias

recreacionais ele usa regularmente e, em particular hoje?

P

assado clínico e cirúrgico: Algum problema médico? Alguma cirurgia?

L

anches/Último período menstrual: Quanto tempo faz que comeu pela última vez?

Mulheres em idade gestacional, quando foi o ultimo período menstrual?

Gestação?

E

ventos: Quais eventos precederam a lesão? Imersão na água (afogamento ou

hipotermia) e exposição a materiais perigosos devem ser incluídos.

(7)

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

Avaliação de Regiões Anatômicas

Cabeça

Exame visual: contusões, abrasões, lacerações, assimetria óssea,

hemorragia, defeitos ósseos da face e do crânio. Anormalidades nos olhos, pálpebras, orelha externa, boca e mandíbula.

Palpação: lesão de tecidos moles por baixo do cabelo do paciente.

Pupilas: reatividade, igualdade, acomodação, formato e irregularidade

no formato.

Palpar cuidadosamente os ossos da face e crânio (dor focal, desvio, depressão).

Cuidado ao abrir os olhos de pacientes inconscientes com evidência de lesão facial.

• Fratura facial (entre o lábio superior e a órbita), se houver necessidade de inserção de sonda gástrica, deve ser inserida pela boca.

(8)

Avaliação de Regiões Anatômicas

Pescoço

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

• Exame visual com contusões, abrasões, lacerações, hematomas,

deformidades alerta para lesões subjacentes.

Palpação: enfisema subcutâneo de origem laríngea, traqueal ou pulmonar.

Crepitação sobre a laringe, rouquidão e enfisema subcutâneo, tríade

clássica indicativa de fratura de laringe.

Palpação do coluna vertebral com dor pode indicar fratura, luxação ou lesão

ligamentar.

Reavaliação pode indicar um hematoma em expansão previamente identificado ou um desvio traqueal.

(9)

Avaliação de Regiões Anatômicas

Tórax

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

• Exame visual: deformidades, áreas de movimentação paradoxal,

contusões e abrasões, imobilizações e defesas, desigualdade da expansibilidade torácica bilateral, abaulamentos ou retrações intercostais, supraesternais ou supraclaviculares.

Contusão sobre o esterno (lesão cardíaca subjacente).

Trauma penetrante (transição toracoabdominal).

Ausculta: ruídos respiratórios diminuídos ou ausentes (pneumotórax, pneumotórax

hipertensivo, hemotórax). Estertores posteriores ou laterais (contusão pulmonar).

Tamponamento cardíaco (sons cardíacos abafados).

Palpação: enfisema subcutâneo, Fraturas costais (contusão pulmonar).

(10)

Avaliação de Regiões Anatômicas

Abdome

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

• Inspeção: abrasões, equimoses (lesões subjacentes), equimoses

periumbilicais e em flancos (hemorragia retroperitoneal). Cinto de

segurança (lesão do intestino delgado, fratura lombar).

Palpação: dor, defesa muscular abdominal e massas. Após descoberta a

hipersensibilidade não há necessidade de palpar novamente.

Ausculta do abdome não acrescenta praticamente nada na avaliação do paciente.

(11)

Avaliação de Regiões Anatômicas

Pelve

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

Observação e palpação.

Inspeção:

abrasões,

contusões,

hematomas,

lacerações,

fraturas abertas e sinais de distensão.

Palpação no APH fornece poucas informações que afetem o

manejo.

Quando examinada é palpada apenas uma vez (pode mover segmentos

fraturados, deslocar coágulos).

Palpação com pressão suave antero-posterior sobre a sínfise púbica e depois

pressão pressão medial sobre as cristas ilíacas bilateralmente (dor e

movimentos anormais).

(12)

Avaliação de Regiões Anatômicas

Genitália

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

Em geral não é avaliada de forma detalhada no APH.

Inspeção: sangramento pela genitália externa (meato uretral), priapismo em

homens.

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Avaliação de Regiões Anatômicas

Dorso

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

Avaliado durante o rolamento em bloco.

Sons respiratórios devem ser auscultados no tórax posterior.

Inspeção: contusões, abrasões e deformidades.

Coluna deve ser palpada para presença de dor.

(14)

Avaliação de Regiões Anatômicas

Extremidades

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

• Avaliar a partir da clavícula a extremidade superior e da pelve a extremidade inferior.

Cada osso e articulação é inspecionado para deformidade, hematoma ou

equimose.

Cada osso e articulação é palpado para crepitação, dor, hipersensibilidade ou

movimentação anormal.

Fraturas suspeitas devem ser imobilizadas.

Verificar circulação e funções nervosas motoras e sensoriais nas

extremidades.

Verificar pulsos, movimentos e sensibilidade antes e depois da imobilização.

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

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Exame Neurológico

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-PHTLS

Mais detalhes que na avaliação primária.

Escala de Coma de Glasgow, funções motoras e sensoriais e

observação das respostas pupilares.

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-ITLS

Exame Mais Detalhado

Avaliação das lesões não só as de risco à vida.

Execução

Vítimas críticas- durante o transporte.

Curto espaço de tempo- pode não ser executado.

Vítimas não críticas- no local (ambulância).

Componentes

1.

Abordagem Inicial (repetir periodicamente)

2.

Sinais Vitais (Monitorização, repetir periodicamente)

3.

Exame Detalhado (

Head-to-toe

, DCAP-BLS-TIC)

Deformidades

Contusões

Abrasões

Penetrações

Burns (Queimaduras)

Lacerações

Swelling (Edema)

Tenderness (Hiperssensibilidade)

Instabilidade

Crepitações

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-ITLS

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA-ITLS

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Preparo para o transporte

Quando indicada, a estabilização da coluna é um componente integral

do preparo para o transporte.

Se houver tempo disponível...

Estabilização cuidado de fraturas de extremidades com dispositivos específicos.

Paciente crítico, imobilização de todas as fraturas na própria prancha longa.

Bandagem em todos os ferimentos conforme necessário e apropriado.

TRANSPORTE

Fonte: Emergency Care, 2012. Fonte: YouTube.

(23)

Assim que o paciente for carregado para a ambulância e as ameaças à

vida forem abordadas.

Não atrasar para fazer acesso IV ou avaliação secundária.

Avaliação continuada e reanimação adicional durante o

trajeto ao destino.

Transporte

TRANSPORTE

(24)

Triagem na Cena dos Pacientes com Lesões

Para tentar identificar os pacientes que mais se beneficiariam com o

transporte e cuidados em um centro de trauma o CDC publicou o

Guidelines for Field Triage of Injured Patients: Recommendations of the National

Expert Panel, atualizado em 2011.

Etapa I: Critérios fisiológicos: alteração do estado mental (GCS<14), hipotensão [PAS

<90] e anormalidades respiratórias [FV <10 ou >29 ou necessidade de suporte

ventilatório.

Etapa II: Critérios anatômicos relacionado as lesões.

Etapa III: Critérios de mecanismo de lesão.

Etapa IV: Considerações especiais (idade, gestação, queimaduras, uso de

(25)

Método de Transporte

O transporte aéreo pode ser apropriado por:

1.

Nível de cuidados mais elevados que as unidades terrestres para vítimas

de trauma.

2.

Pode ser mais rápido e tranquilo que o transporte terrestre.

Se houver a disponibilidade de transporte aéreo

quanto mais cedo for

tomada a decisão maior a probabilidade de benefício para o

doente

.

TRANSPORTE

Fonte: JEMS.

(26)

TRANSPORTE

Monitoramento e Reavaliação Continuada

Recomendações para o transporte (ITLS):

1- Condições de mudança:

o Vítima

o Intervenções 2- Reavaliar

o Crítico (5 em 5 minutos)

o Estável (Cada 15 minutos)

o Sempre que a vítima é mobilizada

o A cada intervenção

o Se a condição piorar

Mudanças subjetivas?

“Como se sente?”

Reavaliar Estado Mental

Nível de consciência, pupilas, GCS

Reavaliar ABC’s

SSVV, Cor e condição da pele, Temperatura, DVJ, Desvio da traqueia, Sons respiratórios, Sons cardíacos.

Reavaliar abdômen

Desenvolvimento de dor, distensão, rigidez

Verificar cada lesão identificada

Alteração do estado

Verificar intervenções

(27)

COMUNICAÇÃO

Notificação pré-chegada;

Relato verbal na chegada à beira do leito;

Relatório formal por escrito dos cuidados do paciente.

Componentes

Notificação pré-chegada:

-

Sexo e idade exata ou estimada

-

Mecanismo de lesão

-

Lesões

potencialmente

fatais,

condições identificadas e localização

anatômica das lesões

-

Sinais vitais atuais

-

Intervenções que foram realizadas

incluindo a resposta ao tratamento

(28)

Relato verbal na chegada à beira do leito:

-

Idade, sexo, mecanismo de lesão e horário do evento.

-

SSVV pré-hospitalares incluindo qualquer situação de PAS <90 mmHg.

-

Lesões identificadas

-

Intervenções pré-hospitalares.

-

Alterações na condição do paciente (neurológicas, hemodinâmicas).

-

História médica pregressa, alergias e medicamentos.

TRANSFERÊNCIA DOS CUIDADOS

MIST

Mechanism

Injuries

Symptoms

Treatment

ATMIST

Age

Time

Mechanism

Injuries

Symptoms

Treatment.

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ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMA NO APH

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