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FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 5 BOLSA DO BOVINO 6 PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 7

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

N Nºº 2222//22001166 S Seemmaannaa:: 2244aa3300//0055//22001166 PÁG: FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 5 BOLSA DO BOVINO 6

PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 7

COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 9

LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 11

RECORTES DA IMPRENSA 12

PORTUGAL AGRO 2016 17

Av. 5 de Outubro, 21-2º Esqº - 1050-047 LISBOA

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

Página 1

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

INFORMAÇÃO

SEMANAL

FLASH INFORMATIVO

 OGM: Eurodeputados opõem-se a novas autorizações de eventos geneticamente modificados

para importação, apesar do parecer científico positivo da EFSA

 GLIFOSATO: Pressão da Comissão Europeia para uma aprovação por um período de 2 anos

pode conduzir a maioria qualificada; produtores, europeus e nacionais, consideram inadmissível toda esta situação

 CARNE DE BOVINO: Bruxelas reconhece dificuldades no setor e que impacto do TTIP e

Mercosul é negativo para o mercado europeu

 CARNE DE PORCO: Sinais da Rússia para eventual levantamento do embargo até finais de

junho podem ser contrariados por contrapartidas que nada têm que ver com o setor agroalimentar

 CEREAIS: Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade foi criado para adequar a

produção nacional às necessidades da Indústria

 BOLSA DO PORCO (26/05/16): Tendência de subida (+0.065 €/Kg carcaça)

 BOLSA DO BOVINO (27/05/16): Manutenção, por unanimidade, em todas as categorias

P

REÇOS

M

ÉDIOS DE

P

RODUTOS

P

ECUÁRIOS (semana de 23/05/16 a 29/05/16):

AVES:Subida no frango (Ribatejo Oeste), estabilidade nos ovos e no peru

BOVINOS:Tendência geral de manutenção

SUÍNOS:Tendência de subida em todos os mercados

OVINOS:Estabilidade na maior parte dos mercados de referência; Cova da Beira e

Estremoz em contraciclo

C

OTAÇÕES

I

NTERNACIONAIS DAS

M

ATÉRIAS

-P

RIMAS

L

EGISLAÇÃO

:

Decisão de Execução (UE) 2016/857 da Comissão de 27 de maio de 2016, que altera o Anexo da Decisão de Execução 2014/709/EU relativa a medidas de polícia sanitária contra a peste suína africana em determinados Estados-membros, no que diz respeito às entradas da Letónia; Regulamento de Execução (UE) 2016/831 da Comissão de 25 de maio de 2016, que altera o Regulamento (CE) nº 1484/95 no que respeita à fixação dos preços representativos nos setores da carne de aves de capoeira e dos ovos, bem como para a ovalbumina

R

ECORTES DE

I

MPRENSA: Destaques para as perdas que decorrem do embargo russo no setor agroalimentar e para o impacto do fim das quotas leiteiras, que o Comissário reconhece, ter contribuído para a degradação dos preços à produção

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

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NOTÍCIAS DE MERCADOS

OGM

– Eurodeputados opõem-se a autorizações de novos eventos para

importação na União Europeia

A Comissão de Ambiente do Parlamento Europeu adotou duas resoluções, não vinculativas, solicitando à Comissão que não aprove quaisquer novos eventos geneticamente modificados, sejam de milho, colza ou soja, reiterando as posições anteriores, agora ainda mais acentuada devido ao problema do glifosato.

As razões, para a maioria dos eurodeputados desta Comissão são evidentes: por um lado, a resistência ao glifosato, numa altura em que a segurança da substância ativa é posta em causa por países como a França e dúvidas em muitos outros, pondo em causa a existência de uma maioria favorável para a reautorização; por outro lado, o facto dos responsáveis europeus ainda não terem alterado a legislação sobre aprovações de OGM.

Como sabemos, a proposta sobre este dossier também divide os Estados-membros, embora o “opt-out” tenha sido recusado pelo Parlamento e a maior parte dos países a terem rejeitado, bem como organizações como a nossa ou os ambientalistas, embora por razões diferentes. Apesar de tudo isto, a Comissão não retira a proposta nem apresenta uma outra, nem dá sinais claros do que pretende fazer. É possível que venham a ser autorizadas estas novas variedades por não ter existido maioria qualificada (nem a favor, nem contra) e contarem com o parecer científico positivo da EFSA.

No entanto, a prática mostra que muitas vezes a Comissão prefere “deixar andar” e não tomar posição, prejudicando os interesses dos operadores económicos e das empresas. Já não é um problema de segurança alimentar, princípio da precaução ou impacto para o bem-estar animal ou ambiente. É simplesmente medo e falta de coragem para tomar decisões. A favor, ou contra…

Assumam os riscos e a responsabilidade!

Últimas negociações para garantir autorização do glifosato para um período de 2 anos Entretanto, para tentar sair do impasse a que se chegou sobre o dossier do glifosato, a Comissão vai agora propor aos Estados-membros a autorização do herbicida por um período de apenas 2 anos, tendo em vista os resultados dos estudos que vão ser levados a cabo pela Agência Europeia dos Produtos Químicos.

Se não for encontrada uma maioria qualificada até 30 de junho, Bruxelas ameaça não renovar a autorização da substância ativa, quer termina naquela data. Em comunicado e numa exposição dirigida ao Comissário Andriukaitis, o COPA/COGECA, que representa os agricultores e cooperativas, consideram “inaceitável” que se ignorem os estudos científicos da EFSA e os procedimentos que devem ser tomados para evitar problemas de saúde com a utilização da substância, salientando que o herbicida continuará a ser utilizado nos Países Terceiros, criando ainda mais dificuldades de concorrência aos produtores da União Europeia, cujos custos de produção tenderão a aumentar, com uma perda clara de competitividade. E que depois exportam esses produtos para o mercado europeu…regras que, infelizmente, já estamos habituados com outras questões ligadas ao ambiente e bem-estar animal.

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

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CARNE DE BOVINO

– Bruxelas reconhece dificuldades igualmente no setor

da carne de bovino

Enquanto se debate com a crise no leite e, embora mais aliviada (por enquanto?), na carne de porco, os serviços de Bruxelas reconhecem que o setor da carne de bovino se encontra em dificuldades e que precisa de medidas e soluções à escala europeia.

De facto, faz todo o sentido que este setor fique de fora das negociações com o Mercosul e a Fileira parece mobilizada ao nível europeu, com uma união dos produtores em Espanha, França e Itália.

Por outro lado, um estudo de impacto sobre o TTIP conclui que um acordo com os EUA poderá conduzir a uma quebra de 10% nos preços ao produtor na União Europeia e uma quebra nos rendimentos entre 40 a 50%, o que seria inaceitável e um desastre para a Europa.

Embargo russo, desregulação no setor do leite, baixa do consumo: os preços nos principais países produtores estão a “afundar-se” e situam-se em níveis inferiores aos custos de produção.

A situação pode complicar-se ainda mais no segundo semestre.

Em Portugal, os dados da produção de alimentos compostos mostram claramente as dificuldades, com uma quebra na ordem dos 12% em abril, devido á redução da procura. Reabertura do mercado russo, reforço das exportações nos Países Terceiros, criação de um Observatório, créditos suplementares para a promoção e uma cadeia de valor mais repartida entre os produtores, a indústria e a distribuição estão na agenda das principais reivindicações do Setor a nível europeu.

CARNE DE PORCO

– Rússia poderá levantar embargo sanitário a curto

prazo mas questões políticas podem complicar

Convidado a participar na 84ª Sessão da OIE que se realizará em Paris, o ministro russo da agricultura teve um encontro com o Comissário Europeu da Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, consagrado ao embargo sanitário que o seu País impôs aos produtos do setor da carne de porco.

De acordo com algumas informações, a Rússia pode levantar este embargo, caso a União Europeia assegure uma série de contrapartidas, não necessariamente ligadas ao setor agroalimentar, como, por exemplo, levantamento de sanções ligadas ao controlo no quadro militar.

Se nos lembrarmos das declarações mais recentes da chanceler alemão, que é favorável ao prolongamento das sanções, deverá ser difícil o levantamento do embargo sanitário. O objetivo da Comissão e dos setores é naturalmente despolitizar a questão e insistir apenas na componente sanitária, que despoletou a proibição das importações devido aos casos de peste suína.

Neste quadro, as portas para o leite continuariam fechadas mas na carne de porco poder-se-ia abrir uma janela de oportunidade para o nosso País. Recorde-se que as exportações europeias de carne de porco já ultrapassaram os níveis anteriores ao embargo, devido aos crescimentos nos mercados asiáticos, com a China a liderar.

No entanto, a Rússia será sempre um mercado importante, nunca devendo perder de vista que os mercados externos são vitais para a estabilidade e futuro da pecuária europeia e, consequentemente, nacional. Portugal já mostrou aliás que é perfeitamente capaz.

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

Página 4 Faltam apenas apoios e capacidade de organização e querer trabalhar em conjunto. É este o desafio que todos temos pela frente.

Aliás, aproveitamos para informar que a DGAV está a organizar para setembro, de 19 a 22, o encontro mundial da OIE, pelo que será certamente um evento da maior importância para Portugal, no quadro da saúde e proteção animal, numa altura em que, para além dos problemas sanitários dos animais e doenças emergentes, a resistência antimicrobiana está cada vez mais na ordem do dia.

Indústria europeia da Saúde Animal apela ao G7 sobre a Resistência Antimicrobiana De facto, a Indústria europeia da Saúde Animal (IFAH Europe) apelou ao Chefes de Estado e de Governo do G7, reunidos no Japão, para terem em linha de conta uma abordagem holística do fenómeno das resistências antimicrobianas e das doenças infeciosas nos animais, relembrando que se devem concentrar igualmente na saúde dos animais, para além da saúde humana e pública. Retoma-se, assim, o conceito de “Uma Só Saúde”. Nos últimos 3 anos, cerca de 75% das novas doenças infeciosas humanas emergentes foram de natureza zoonótica, o que significa uma transferência entre humanos e animais, pelo que ainda faz mais sentido aquele conceito.

Numa altura em que em Bruxelas se discute a nova legislação sobre os alimentos medicamentosos e medicamentos veterinários, esperemos que os membros do G7 possam emitir recomendações e um plano de ação comum, harmonizado á escala global, que não deixe de ter presente a inovação e o bom senso na visão que deve existir entre saúde animal e humana, uma vez que parece um dado assente que devemos reduzir, ou pelo menos, utilizar com maior prudência e de uma forma mais responsável, os antibióticos, quer em animais, quer em humanos.

CEREAIS

– Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade pode

promover valorização da produção nacional

Tal como divulgámos junto dos nossos associados, foi constituído no dia 30 de abril, pelas organizações ANPOC, ANPROMIS, IACA e INIAV, o Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade, tendo-se realizado a primeira Assembleia Geral, cujo Presidente será o atual Presidente da ANPROMIS, Dr. José Luis Lopes.

Com uma estrutura muito ligeira, sem custos de funcionamento, as Associações são apenas facilitadores de um projeto cujo objetivo consiste em adequar a produção nacional de cereais forrageiros às necessidades e especificações da Indústria, valorizando o que é nacional, circuitos mais curtos e de proximidade, com preocupações de qualidade e rastreabilidade. A intervenção do INIAV é da maior importância pelo estudo e investigação de variedades que melhor se adaptem às exigências do mercado.

A anteceder a Assembleia Geral, o grupo (produtores, técnicos, investigadores e industriais) visitaram campos de triticale e de milho de alguns produtores, bem como campos de ensaio do INIAV. Pela parte dos nossos Associados, estiveram presentes as empresas Saprogal, Raporal, Racentro, Cargill e Supervit, tendo manifestado interesse em participar as Rações Veríssimo e Rações Zêzere.

Uma iniciativa que, estamos certos, vai aglutinar ainda mais empresas e que complementa as iniciativas em prol da qualidade e mais exigência, que iniciámos com o QUALIACA.

A próxima Assembleia Geral ficou agendada para o dia 25 de novembro, na Raporal, com o compromisso das Assembleias (2 anuais) se realizarem, alternadamente, em “casa” de um produtor e um industrial, para melhor nos conheceremos.

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016 Página 5

BOLSA DO PORCO

INFORMAÇÃO SEMANAL

Sessão de 26 de maio de 2016

Subida + 0.065€

FIXADA NESTA SESSÃO

(Euros /KG/Carcaça, Classe E, 57% de músculo, entrada Matadouro)

ÚLTIMAS COTAÇÕES REGISTADAS NA U.E

PAÍS DATA EUROS Nas Condições para:

Portugal 26 maio 1.581 Carcaça, 57% de carne

Espanha 26 maio 1.143 Lérida: Euros peso/vivo

França 26 maio 1.249 Plérin: em Euros,

carcaça, TMP.

Holanda 20 maio 1.380 Utrechtse: em Euros,

com 56% de carne

Dinamarca 26 maio 1.260

Em Coroas DK,

convertido em Euros, carcaça, 57% de carne

Alemanha 25 maio 1.480 Em Euros, carcaça com

56% de carne

Ver também em: www.bolsadoporco.com

A próxima sessão realizar-se-á no dia 02 de junho de 2016 (quinta feira), pelas 19 horas

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

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BOLSA DO BOVINO

INFORMAÇÃO DE MERCADO

SESSÃO Nº 21 de 27 de maio de 2016

TENDÊNCIA: Manutenção por unanimidade em todas as categorias.

Nos comentários efectuados ninguém questionou a manutenção, pelo que foi esta a posição para a semana, desta vez por unanimidade.

Cotações registadas esta semana, em Euros/Kg/Carcaça R

Observações:

As cotações estabelecidas na mesa referem-se aos animais vendidos, pagos

em função do peso carcaça.

A próxima sessão realizar-se-á na sexta-feira, dia 03 de junho de 2016, pelas 12.00 horas. A Mesa de Cotações

Categoria Cotação Novilhos 3,84 Novilhas 3,84 Vitela 4,10 Vacas 2,00

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

Página 7

PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS

BOVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,40 3,40 0,00%

Entre Douro e Minho (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,20 3,20 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,20 2,20 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 250,00 250,00 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00% Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,40 3,40 0,00%

Coimbra (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,80 3,80 0,00% Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 3,00 0,00% Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 240,00 240,00 0,00%

Elvas (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00%

Guarda (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,90 3,90 0,00% Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,10 3,10 0,00%

Ribatejo (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,70 3,70 0,00% Novilho 12 a 18 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 3,00 0,00% Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/Kg. P. Carcaça 2,40 2,40 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,20 2,20 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 290,00 290,00 0,00%

Évora (Produção)

Novilho 12 a 18 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,75 3,75 0,00% Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/KG. P. Carcaça 2,10 2,10 0,00%

OVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,60 2,60 0,00%

Alentejo Norte (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,10 2,10 0,00%

Beja (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,00 2,00 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,00 3,00 0,00%

Coimbra (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,00 3,00 0,00%

Cova da Beira (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,00 3,50 16,67%

Elvas (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,40 2,40 0,00%

Estremoz (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,40 2,20 -8,33%

Évora (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,20 2,20 0,00%

Ribatejo (Produção)

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

Página 8 AVES / OVOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Dão - Lafões (Produção)

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 0,85 0,85 0,00%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,60 0,60 0,00%

Dão - Lafões (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça 1,50 1,50 0,00% Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,78 0,78 0,00% Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,68 0,68 0,00%

Litoral Centro (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça 1,40 1,50 7,14% Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,70 0,70 0,00% Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,60 0,60 0,00%

Médio Tejo

Ribatejo e Oeste

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 0,85 0,90 5,88%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,72 0,72 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,85 0,85 0,00% Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,75 0,75 0,00% Perú 80% 5,7 a 9,8 Kg. EUR/KG - P. Carcaça (Grossista) 2,10 2,10 0,00%

SUÍNOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção PORCO Classe E (57%)

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo 1,40 1,46 4,29%

Algarve 1,44 1,49 3,47%

Beira Interior 1,37 1,42 3,65%

Beira Litoral 1,37 1,41 2,92%

Entre Douro e Minho 1,44 1,49 3,47%

COTAÇÃO MÉDIA NACIONAL (*) 1,43 1,48 3,50%

* Cotação com base no volume de abate de cada área de mercado

LEITÕES - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Leitões até 12 Kg Alentejo 2,25 2,25 0,00% Algarve 2,08 2,17 4,33% Beira Litoral 2,08 2,08 0,00% Leitões de 19 a 25 Kg. Alentejo 1,80 1,80 0,00%

Unidade: EUR / TONELADA

Semana Anterior : De 16 a 22/05/2016 Semana Corrente: De 23 a 29/05/2016 Fonte: SIMA / GPP

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

Página 9

COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

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LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA

Diário da República

N.º 100 – I Série – 24 de maio de 2016 Resolução da Assembleia da República n.º 90/2016:

Recomenda ao Governo o reforço dos meios e competências da Autoridade para as Condições do Trabalho, garantindo a eficácia da sua intervenção no combate ao trabalho precário PDF

Diário da República

N.º 101 – I Série – 25 de maio de 2016 Portaria n.º 151/2016:

Criação do Sistema de Aconselhamento Agrícola e Florestal (SAAF) PDF

Portaria n.º 152/2016:

Estabelece o regime de aplicação da ação n.º 10.2, «Implementação das estratégias», integrada na medida n.º 10, «LEADER», da área n.º 4 «Desenvolvimento local», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PDR 2020 PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 140 – 27 de maio de 2016

Regulamento de Execução (UE) 2016/831 da Comissão de 25 de maio de 2016,

Que altera o Regulamento (CE) nº 1484/95 no que respeita à fixação dos preços representativos nos setores da carne de aves de capoeira e dos ovos, bem como para a ovalbumina PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 141 – 28 de maio de 2016

Decisão de Execução (UE) 2016/851 da Comissão de 26 de maio de 2016,

Que altera o anexo da Decisão 2009/719/CE no que diz respeito à autorização concedida à Croácia para rever o seu programa anual de vigilância da EEB [notificada com o número C(2016) 3097] PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 142 – 31 de maio de 2016

Decisão de Execução (UE) 2016/857 da Comissão de 27 de maio de 2016,

Que altera o anexo da Decisão de Execução 2014/709/UE relativa a medidas de polícia sanitária contra a peste suína africana em determinados Estados-Membros, no que diz respeito às entradas da Letónia [notificada com o número C(2016) 3128] PDF

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

Página 12

RECORTES DA IMPRENSA

AGROnegócios

27.maio.2016

AGRICULTURA DA UE PERDEU €2,2 MIL MILHÕES EM 12 MESES COM EMBARGO RUSSO

Num mercado globalizado, o que afeta uns, afeta todos. E os impactos do embargo russo aos produtos alimentares produzidos na União Europeia, em vigor desde 7 de agosto de 2014, demoraram pouco tempo a sentir-se.

Os dados mais recentes confirmam uma trajetória de perda: entre abril de 2015 e março de 2016 as vendas de bens agrícolas e alimentares da UE para a Rússia somaram um total de 5,5 mil milhões de euros, menos 29% face ao que tinha sido registado um ano antes.

Contas feitas, perderam-se 2,2 mil milhões de euros em 12 meses.

No final do ano passado, um relatório do Parlamento Europeu que citava, entre outros, dados do Banco Mundial, estimava perdas potenciais de 130 mil postos de trabalho no setor.

A Comissão Europeia desdramatiza e no último balanço que fez sobre consequências económicas do embargo sublinhou que «a maioria dos setores afetados conseguiu encontrar mercados alternativos quer dentro, quer fora da Europa».

Contudo, os apelos ao fim do embargo têm-se repetido entre os agricultores, já que foi no setor agroalimentar que os efeitos da decisão política de Moscovo mais se fizeram sentir.

As sanções russas foram estendidas até agosto de 2016, mas não se sabe se o prazo será novamente alargado.

A resposta da Rússia às penalizações económicas e financeiras impostas pela União Europeia, Noruega, Estados Unidos, Austrália e Canadá (na sequência do conflito na Ucrânia) atingiu diretamente os agricultores, sobretudo, os que se dedicam à produção de fruta, leite e suinicultura, que em Portugal enfrenta uma das suas maiores crises.

Em termos gerais, o embargo está na base de uma quebra de rendimentos de 1,7% na agricultura europeia e Portugal não foi exceção. Não porque tenha sofrido diretamente com a perda de um cliente de peso (as exportações de produtos agrícolas para a Rússia valiam apenas 24 milhões de euros num bolo total de mais de dois mil milhões de euros em 2014), mas pelos efeitos indiretos.

A Rússia era o segundo maior comprador de produtos agrícolas da União Europeia e 73% dos bens embargados eram fornecidos pelos Estados-membros da UE.

Sem poderem vender para aquele mercado, os produtores olharam para outros clientes, a começar pelos próprios parceiros da União. Um exemplo concreto: a Polónia, maior exportador de maçãs do mundo, produz anualmente três milhões de toneladas e vendia cerca de um terço à Rússia.

Com a fronteira comercial encerrada, exportou a produção para outros países europeus, aumentando a oferta fazendo, por isso, descer os preços. Outro exemplo é a pera. A descida de preços sentida pelos produtores portugueses foi de 30 a 40%, escassos dias após o anúncio do embargo.

A descida de preços afetou sectores sensíveis como o leite (que, ao mesmo tempo, assistiu ao fim das quotas leiteiras) e a produção de carne de porco, deteriorando as margens e o negócio dos produtores.

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IS 22/2016 – Semana de 24 a 30/05/2016

Página 13 A busca de mercados alternativos tem sido apontada como uma solução, mas não terá efeitos práticos imediatos. Além do tempo necessário para encontrar clientes, há países onde não está autorizada a venda de produtos.

A Rússia é atualmente o 15.º maior cliente de Portugal no que toca a produtos agrícolas e só mantém esta ligação porque o vinho e o azeite ficaram de fora da lista de produtos banidos. De acordo com os dados mais recentes, em 2015 as exportações para aquele país (excluindo os bens alimentares produzidos pela indústria) caíram 23% para 18 milhões de euros.

As armas políticas disparadas no conflito da Ucrânia Resposta europeia

• Congelamento dos bens e vistos de alguns cidadãos russos, incluindo empresários, altos funcionários públicos e pessoas do círculo de Vladimir Putin. O congelamento de bens foi também estendido a algumas dezenas de empresas.

• Proibição de importar bens da Crimeia e de Sevastopol, bem como de investir ou prestar serviços àquelas regiões.

• Proibição de fazer empréstimos de longo prazo, ou vender instrumentos financeiros, a vários bancos estatais russos, bem como a empresas do setor da energia e defesa.

• Proibição da venda de material, equipamento e tecnologia para uso militar ou para exploração de petróleo.

• Os EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Noruega e Japão também impuseram sanções semelhantes.

Resposta russa

• Proibição de entrada no país de algumas dezenas de cidadãos americanos (entre os quais o senador John McCain e dois conselheiros de Barack Obama), canadianos e de cidadãos de países da União Europeia (nenhum português consta da lista). A restrição afeta sobretudo políticos.

• Embargo às importações de carne, peixe, vegetais, fruta e laticínios provenientes dos países que aderiram às sanções.

Fonte: ANIL/Público

AGROnegócios

30.maio.2016

PORTUGAL ESCAPA AO DESAPARECIMENTO GLOBAL DAS ABELHAS

Morreram quase metade das colmeias nos Estados Unidos ao longo do último ano e em boa parte da Europa a situação também é preocupante. Mas por cá há cada vez mais abelhas, apesar das múltiplas ameaças.

«Se as abelhas desaparecem, o Homem sobreviverá apenas mais quatro anos». Esta citação atribuída a Albert Einstein está cada vez mais presente na cabeça dos apicultores norte-americanos, que no último ano voltaram a sofrer uma perda massiva de colmeias, desta vez na ordem dos 44%, bem acima do valor considerado aceitável nos Estados Unidos (até 20%). A preocupação com o desaparecimento das abelhas estende-se à Europa, com a França a registar em 2015 uma produção de mel de 17 mil toneladas, contra as 32 mil que era habitual conseguir antes de 1995.

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Página 14 Além da França, também Bélgica, Inglaterra e os países da Escandinávia apresentam números elevados de mortes nas colónias de abelhas (todos na casa dos 20 ou 30%), mas Portugal surge em contraciclo.

Segundo os dados mais recentes do programa EPILOBEE, da Comissão Europeia, entre o outono de 2013 e o verão de 2014 o nosso país registou uma taxa de mortalidade nas colmeias inferior a 10%, a sétima mais baixa entre os 16 países da União Europeia analisados.

«O efetivo nacional passou de 566 mil colónias de abelhas em 2013 para 619 mil em 2015», adianta Manuel Gonçalves. O presidente da Federação Nacional de Apicultores de Portugal destaca a importância dos mais de 50 milhões de euros investidos no setor através de apoios comunitários, o que impulsionou «a chegada à atividade de um grande número de jovens apicultores».

Paulo Russo, do departamento de zootecnia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, reforça esta ideia. «Em Portugal a mortalidade global nunca foi comparável à dos Estados Unidos. Pelo contrário, o efetivo tem vindo a aumentar em parte devido à adesão de um número elevado de jovens com projetos apícolas», sublinha o professor universitário.

Por norma, o número de abelhas diminui no inverno e é reposto até ao verão, quando o bom tempo traz mais alimento e a reprodução dispara. O drama nos Estados Unidos é que, no último ano, a taxa de mortalidade na estação mais quente foi idêntica à da estação mais fria. «É normal haver mortes durante o inverno, mas o facto de os apicultores estarem a perder abelhas no verão é alarmante», comentou o cientista Dennis van Engelsdorp, que liderou o último estudo nacional realizado na América, em colaboração com o ministério da Agricultura. A utilização de pesticidas, a contaminação das abelhas pelo ácaro Varroa ou o clima são alguns dos múltiplos fatores que podem explicar o fenómeno, subsistindo muitas divergências na comunidade científica sobre o peso de cada um no colapso das colmeias.

Por cá, Manuel Gonçalves nota «uma maior dificuldade para repor as baixas» ocorridas durante o inverno, mas garante que os dados da Comissão Europeia para Portugal (taxa de moralidade de 18,1% em 2012-13 e de 9% em 2013-14) "estão em linha com a perceção dos apicultores no terreno». Ou seja: há anos mais problemáticos do que outros devido à complexidade que envolve a manutenção de uma colmeia.

Outro foco de ameaça é a Vespa velutina (ou asiática), que desde 2012 se instalou no norte litoral do país e ataca as abelhas. O combate a esta espécie predadora requer muitas vezes intervenção especializada (para aniquilar os seus ninhos), o que levou a Assembleia da República a aprovar, na semana passada, uma campanha de informação sobre o que fazer quando se detetar um ninho.

«Se algum dia esta vespa estiver presente em todo o país, pode causar prejuízos de 5 milhões de euros no setor apícola», alerta Manuel Gonçalves.

Já em relação aos pesticidas, «embora presentes», como assinala Paulo Russo, as suas implicações na morte das abelhas «não estão quantificadas» em Portugal. E entretanto, acrescenta António Murilhas, «surgem novos atores em cena, como o fungo Nosema ceranae», já identificado em várias colmeias dizimadas nos Estados Unidos e na Europa e que os cientistas suspeitam ter um efeito devastador quando interage com outro agente. Qual? Ninguém sabe ao certo.

Menos dúvidas oferecem as consequências de uma quebra acentuada da quantidade de abelhas no mundo. Sem a polinização pela qual são responsáveis, frutos como a cereja, o melão, a maçã ou o pêssego ficariam em causa, assim como muitos legumes, casos do nabo ou da abóbora. As plantas polinizadas pelas abelhas também poderiam desaparecer e, por conseguinte, os animais que delas se alimentam, interferindo assim em toda a cadeira alimentar. Daí a suposta declaração fatalista de Einstein sobre o futuro da Humanidade sem

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Página 15 abelhas – suposta porque, na mesma medida em que não existem evidências irrefutáveis dos motivos que levam ao colapso das colmeias, também não há provas concretas de que o prémio Nobel da física em 1921 tenha algum dia realizado tal profecia.

Fonte: Visão

30.maio.2016

EUROPA ADMITE IMPACTO DO FIM DAS QUOTAS LEITEIRAS

Foi discutida na passada semana, em sessão plenária no Parlamento Europeu em Bruxelas a crise no setor leiteiro, debate durante o qual o comissário europeu para a Agricultura, Phil Hogan, finalmente admitiu o impacto do fim das quotas leiteiras no agravamento do preço aos produtores.

Este encontro marcou um virar de página na atitude da Comissão Europeia em relação a esta crise que tem vindo a afetar negativamente os produtores de leite na Europa, em Portugal e, de forma especial, nos Açores.

Até agora, o comissário europeu nunca se mostrou sensível a apoiar medidas de reforço do programa POSEI no que toca à adaptação dos produtores de leite à desregulamentação e à criação de um mecanismo de transição entre o fim das quotas leiteiras e a liberalização de mercados.

Da reunião, que contou com a presença de Phil Hogan e o ministro holandês dos Negócios Estrangeiros, Bert Koenders, em representação do Conselho Europeu, não saíram medidas concretas para aliviar a pressão sobre os produtores. Porém, a Comissão Europeia reconheceu que há realmente um problema com o mercado do leite, admitindo ainda que o nível de oferta continua a aumentar mercê da ação de países como a Holanda, Alemanha, Polónia e Irlanda. Ricardo Serrão Santos, eurodeputado socialista eleito pelos Açores, na sua intervenção referiu o problema da oferta, afirmando que este “é um problema europeu que exige um forte incentivo europeu para comprometer toda a produção europeia no processo de controlo de oferta. De contrário haverá sempre os que continuarão a aumentar a produção e a agravar a situação dos que não têm as mesmas vantagens competitivas”.

O eurodeputado pelo PS/Açores apelou ainda à urgência em “investir em mecanismos europeus para proteger o rendimento dos produtores de leite e reforçar os apoios a regiões onde o setor leiteiro assume uma importância crucial em termos económicos, sociais e ambientais (...) como é o caso dos Açores”, onde esta atividade económica representa cerca de 46% da economia regional.

Por seu turno, Sofia Ribeiro, eurodeputada do PSD/Açores, referiu a “catástrofe” que se vive nos Açores com “60% dos produtores em falência técnica”. A social democrata apresentou três medidas estratégicas para enfrentar a crise no setor leiteiro - “controlo obrigatório e global da oferta em situação de excesso de produção e de rutura de mercados”, “uma compensação aos produtores quando o preço que lhes é pago for inferior aos custos de produção” e “a criação de uma campanha europeia de estímulo ao consumo de leite”.

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31.maio.2016

UE NÃO TEM DADO "DEVIDA IMPORTÂNCIA" AO FIM DAS QUOTAS NOS AÇORES

O presidente do grupo de trabalho de acompanhamento do fim do regime de quotas leiteiras nos Açores declarou ontem que a Comissão Europeia não tem dado a "devida importância" aos impactos desta medida na região.

“Este é problema europeu a que a Comissão Europeia e o comissário europeu [da Agricultura] não têm dado a devida importância, principalmente em regiões ultraperiféricas como os Açores, que tem na fileira do leite o seu principal setor económico e que pode gerar graves situações económicas e sociais”, afirmou Duarte Moreira, em declarações à Lusa.

O grupo de trabalho de acompanhamento do fim do regime de quotas leiteiras na União Europeia, criado pelo parlamento dos Açores a 23 de fevereiro de 2015, esteve hoje reunido, em Lisboa, com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), no âmbito dos encontros que tem vindo a promover com diversas entidades e agentes que operam no setor do leite ou estão relacionados com este.

Duarte Moreira defendeu que a Europa terá que olhar para os Açores no âmbito da liberalização das quotas leiteiras de “forma diferente”.

A conclusão resulta do que os deputados que integram o grupo de trabalho ouviram do setor. Na sequência do encontro com a ASAE, o parlamentar socialista afirmou que, ao longo de ano e meio de reuniões, foram constantemente referidos “preços de leite e de produtos lácteos anormalmente baixos na venda ao consumidor, nomeadamente através das grandes superfícies e outras”.

“Isso faz algum sentido, porque sabemos os preços a que estes produtos são vendidos na grande distribuição no continente e, se tivermos em conta o preço do leite pago ao produtor, a par do preço inerente à própria transformação, vemos que são preços no mínimo incompreensíveis que podem estar a traduzir, de facto, alguma situação de ‘dumping’”, frisou. Foram apresentadas outras situações, como a “rotulagem enganosa” perante o consumidor e questões ligadas a produtos substitutos dos produtos lácteos, designadamente de origem vegetal.

Em causa está uma identificação geradora de "alguma confusão junto do consumidor” relativa aos produtos com denominação de origem, como é o caso da marca Açores.

Após os trabalhos desenvolvidos desde 23 de fevereiro de 2015, o grupo de trabalho de acompanhamento do fim do regime de quotas leiteiras vai agora elaborar o seu relatório de conclusões para submeter ao parlamento açoriano.

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PORTUGAL AGRO 2016

O melhor de PORTUGAL regressa em Outubro à FIL, homenageando a

Produção Nacional dos sectores agrícola e agro-alimentar, contando com o

envolvimento operacional de entidades e organismos regionais e sectoriais.

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