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VEM CANTAR GERSHWIN COM O CORO GULBENKIAN

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Academic year: 2021

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14/ 15 JUN

sexta e sábado, 21h

ANFITEATRO AO AR LIVRE

Coro Gulbenkian

JORGE MATTA MAESTRO MARTA HUGON VOZ SOLISTA PATRYCJA GABREL VOZ SOLISTA PEDRO MOREIRA SAX TENOR JOÃO MOREIRA TROMPETE ÓSCAR GRAÇA PIANO

NELSON CASCAIS CONTRABAIXO BRUNO PEDROSO BATERIA

VEM CANTAR

GERSHWIN

COM O CORO

GULBENKIAN

Programa Gulbenkian

Educação para a Cultura e Ciência

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Porque a sua música não tem fronteiras, de países ou continentes, de géneros musicais. É tocada e cantada em salas de concertos, em clubes, em todos os locais em que uma melodia consegue penetrar, ou seja, em todo o lado. Hoje, mais do que um compositor, um género ou um conjunto de obras, teremos melodias. Melodias que todos já ouvimos alguma vez e que vamos ter vontade de ouvir outra vez.

George Gershwin nasceu em Brooklin (Nova Iorque) em 1898 e morreu em Hollywood, com apenas 37 anos. Pianista de jazz e compositor de grande sucesso, Gershwin dividiu-se entre obras eruditas para orquestra (Rhapsody in Blue,

An American in Paris e outras), a ópera Porgy and Bess e a canção de cariz popular, que o tornou

num dos compositores mais interpretados de todos os tempos.

Ele juntou a linguagem do jazz à música de con-certo e, com os textos do seu irmão mais velho Ira Gershwin e a sua veia melódica inesgotável, cons-truiu uma verdadeira música popular americana, encarnando a essência nova iorquina dos anos 20. As suas canções são interpretadas em centenas de versões diferentes e cantadas por milhões de pessoas, muitas delas nunca tendo sequer ouvido falar de Gershwin.

A ópera Porgy and Bess foi estreada em Nova Iorque em 1935 e é “a primeira ópera branca a retratar o mundo negro”. Passa-se num mundo pobre e conturbado da Carolina do Sul, em que a esperança da terra prometida e de um mundo mais justo nunca morre. É uma obra sofisticada, por vezes muito complexa, com a presença constante do jazz, nos ritmos, nas harmonias e nas estruturas musicais. Quase todos os excertos desta ópera são cantados nas versões originais, apenas com um arranjo instrumental diferente.

As canções cantadas neste concerto são algumas das mais conhecidas de Gershwin: I got rhythm,

‘S Wonderful, Embraceable you, The man I love, Somebody loves me e outras. Todos as conhecemos

um pouco, porque não cantá-las também?

Porquê

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nas salas de cinema, Gershwin ambicionava, no entanto, criar um novo tipo de música que juntasse a tradição erudita clássica e romântica, com a influência da música popular norte-ame-ricana. Em 1924 compôs a Rhapsody in Blue (1924), uma obra para piano e orquestra que misturava técnicas harmónicas e orquestrais associadas à música erudita (em especial de compositores como Debussy ou Ravel) com elementos do jazz e da música popular (instrumentação, formas, ritmos). A sua produção nesse campo abarca igualmente um concerto para piano e orques-tra, os Três prelúdios para piano solo e o poema sinfónico Um Americano em Paris (apresentado no Descobrir a Música na Gulbenkian). Esta última obra foi composta em parte durante uma viagem à Europa realizada em 1928, na qual o compositor contactou com alguns dos principais composito-res da época. Em 1935, Gershwin compõe a ópera

Porgy and Bess. Esta obra, cujo enredo se passa

num bairro de pescadores negros, é uma tentati-va de criar uma ópera característica dos Estados Unidos pela mistura de elementos eruditos com as raízes musicais afro-americanas. Gershwin morreu a 11 de julho de 1937.

Coro Gulbenkian

Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta actualmente com cerca de 100 cantores. Actua a cappella, em grupos reduzidos, ou em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou outros agrupamentos. Apresenta-se com regularidade na Fundação Gulbenkian e tem realizado com frequência digressões em Portugal e no estrangeiro, sendo convidado para colaborar com prestigiadas orquestras mundiais. Gravou para várias editoras discográficas, registando, ao longo dos anos, um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa do século  ao século . Algumas destas gravações receberam prémios internacionais como o

Prémio Berlioz da Academia Nacional Francesa

do Disco Lírico, o Grand Prix International du

Disque da Academia Charles Cros e o Orphée d’Or.

Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro Adjunto desempenhadas por Fernando Eldoro e as de Maestro Assistente por Jorge Matta.

George

Gershwin

(1898-1937)

Programa

Um dos compositores norte-americanos mais relevantes da primeira metade do século  foi George Gershwin. Descendente de judeus russos, estudou piano na infância e mais tarde teve formação em composição. Na década de 1920 trabalhava como pianista em diversos espaços de entretenimento e gravava rolos para pianola. As suas primeiras canções (Swanee) depressa alcan-çaram sucesso popular e formou com o irmão, o letrista Ira Gershwin, uma dupla que se destacou por uma série de grandes sucessos na autoria de peças de teatro musicado para as salas de espec-táculos da Broadway, em Nova Iorque. Entre estas peças destacam-se Lady be Good (1924), Oh, Kay! (1926), Funny Face (1927), Strike Up the Band (1927, 1930) ou Girl Crazy (1930). Destas obras faziam parte canções que rapidamente se transforma-ram em êxitos, como Fascinating Rhythm, The Man

I Love ou I Got Rhythm, e em breve Gershwin era

convidado a compor música de filmes para os grandes estúdios cinematográficos de Hollywood. Sem se contentar com este êxito nos teatros e

I got rhythm ‘S Wonderful Embraceable you

Love is here to stay (It’s very clear) The man I love

Somebody loves me Someone to watch over me They can’t take that away from me But not for me

Porgy and Bess

Summertime I got plenty o’nuttin

Leaving for the promised land Bess you is my woman now Oh I can’t sit down

It ain’t necessarily so Summertime

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Jorge Matta

Maestro

Maestro Assistente do Coro Gulbenkian desde 1976, doutorou-se em Musicologia Histórica pela Universidade Nova de Lisboa, onde ensina actualmente no Departamento de Ciências Musicais. Investigador, editor e intérprete, apresentou em primeira audição moderna numerosas obras vocais e instrumentais de compositores portugueses – a última das quais a ópera Zaira, de Marcos Portugal – além de estreias absolutas de obras de Constança Capdeville, Jorge Peixinho, Fernando Lopes-Graça, Filipe Pires e Miguel Azguime. Com o Coro Gulbenkian, o grupo Cantus Firmus e a Orquestra de Câmara de Lisboa gravou os discos Canções Corais de Filipe Pires, Libera me de Constança Capdeville, Opera Omnia de Diogo Dias Melgás, Música Sacra de Joaquim Casimiro

Júnior, Vilancicos negros de Santa Cruz de Coimbra,

Música Sacra de Pero de Gamboa e Lourenço Ribeiro

e Fernando Lopes-Graça – Música Coral. Em 2000- -2001 foi director do Teatro Nacional de S. Carlos.

Marta Hugon

Voz Solista

Nasceu em Lisboa. Teve aulas de canto com Norma Winstone e Nancy Marano no Conservatório de Amesterdão, tendo posteriormente ingressado na Escola do Hot Clube de Portugal. Aqui formou a sua banda com Bernardo Moreira (contrabaixo), Filipe Melo (piano) e André Sousa Machado (bateria) com quem lançou o CD Tender Trap em 2005 e

Story Teller em 2008. Atualmente é professora na

Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal.

Marta H u go n – ©D ani el Bla ufuk s Jo rg e Ma tta – ©D R S il v a d e si g n e rs i lu st ra ç ã o d a c a p a A nd d a L ob a

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Patrycja Gabrel

Voz Solista

Patrycja Gabrel iniciou a sua educação musical aos sete anos de idade, tendo ingressado aos onze na Schola Cantorum Bialostociensis, um dos melhores coros femininos da Polónia. Diplomou-se em Canto pelo Conservatório de Música Fryderyk Chopin em Varsóvia, e prosseguiu a sua formação na Escuela Superior Reina Sofia em Madrid, sob orientação do professor Tom Krause, tendo ainda tido

oportunidade de estudar com Riri Griest, Tereza Berganza, Charles Kellis e Alina Garanca. Bolseira do Ministério da Cultura Polaco e da Escuela Superior Reina Sofia, foi vencedora do prémio “Melhor Jovem Músico da Catedra de Canto Alfredo Krause” e do prémio da Rádio Polónia Antena Dois da competição “Arte da Canção Contemporânea”.

Atuou nos principais palcos da Polónia, como o Teatro de Ópera de Varsóvia e a Filarmonia de Varsóvia, e noutros palcos de vários países europeus, como o Auditório Nacional em Madrid e o Palau de la Musica em Barcelona. Em Portugal, estreou-se em Março de 2011 no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, representando o papel de Solveig na Suite Peer Gynt de Edward Grieg, com a Orquestra Gulbenkian.

João Moreira

Trompete

Nasceu em 1970. Licenciou-se em Jazz e Música Contemporânea pela New School for Social Research de Nova Iorque (1999). É professor da escola de Jazz do Hot Clube de Portugal, do curso de Jazz do Conservatório de Música da Madeira e da

P atry cja Gab rel – ©D R Joã o M o reir a – ©D R

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licenciatura em Música do Instituto Piaget. Integra atualmente o Septeto de Pedro Moreira e o Sexteto de Bernardo Moreira, e dirige também o seu próprio quarteto, com o qual executa as suas próprias composições.

Pedro Moreira

Saxofone Tenor

Saxofonista, compositor, maestro e pedagogo, tem uma Licenciatura em Jazz e um Mestrado em Composição pelo Mannes College of Music, de Nova Iorque. Tem-se apresentado com o seu grupo em vários países, na Europa, América e África. É atualmente diretor da Escola Superior de Música de Lisboa, onde coordenou desde 2008 a variante de Jazz da Licenciatura em Música. Foi diretor da Escola Luis Villas-Boas e maestro da Big Band do Hot Clube de Portugal. Trabalhou com várias orquestras e conta com

peças suas interpretadas por vários grupos de jazz e de música erudita.

Óscar Graça

Piano

Nasceu em Aveiro em 1980. Licenciou-se em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa e foi bolseiro do Berklee College of Music (piano). Faz parte de diversos projetos de jazz nacionais e estrangeiros. Participou na gravação de CLQ e de Last

Minute Experience de Carlos López, de (...)

de Nuno Costa, de Raça de Paula Oliveira e de The Golden Fish de Nelson Cascais. É atualmente professor de Piano-Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa.

P edr o M o reir a – ©D R Ós car Gr aç a – ©D R

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Nelson Cascais

Contrabaixo

Nelson Cascais nasceu em Lisboa em 1973. Estu-dou na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal (HCP) e no Conservatório Nacional de Lisboa. Em 1994, como finalista do curso de jazz do HCP, representou Portugal no encontro anual da International Association of Schools of Jazz, em Nova Iorque. Em 1995 inicia uma ativa carreira como sideman, o que lhe permitiu preencher a sua agenda com colaborações em estúdio e atuações ao vivo, em Portugal e no estrangeiro, com algu-mas das mais importantes figuras do jazz nacional e internacional. Em 1999 forma o Nelson Cascais 5teto, com o qual gravou os cds Ciclope, Nine

Stories, Guruka, The Golden Fish. Em 2002 é nomeado

Músico de Jazz do Ano pelo site www.jazzportugal. net. Atualmente lidera o Mingus Project e o Nelson Cascais Decateto. Co-lidera o No Project Trio com

o pianista João Paulo Esteves da Silva e o baterista João Lencastre. Integra o André Fernandes Super Trouper, Víctor Zamora “Influencia”, Jeffrey Davis Quartet, Luís Figueiredo Trio e Maria Anadon Latin Quartet. Colabora ainda com Maria João e Mário Laginha. Leciona no curso de jazz da Escola Superior de Música de Lisboa.

Bruno Pedroso

Bateria

Nasceu em 1969. Estudou na Academia dos Amadores de Música e na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal prosseguindo os seus estudos com Allan Dawson e mais recentemente no Drummers Collective de Nova Iorque. Toca regularmente com figuras de primeiro plano do jazz português e internacional.

É atualmente professor da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal.

N els o n Cas cais — © S er gi o Calsanillas Brun o P edr o so – ©D R Pa ra M /6 a n os . O s ac om p an h an te s d e cr ia n ça s d e id ad e in fe ri or à r ec om en d ad a d ev er ão z el ar p el o b om c om p or ta m en to d as m es m as , n o se n ti d o d e n ão p er tu rb ar o s re st an te s es p ec ta d or es .

Referências

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