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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS IRISLANE DA COSTA MOREIRA MARCELO AGUIAR FERREIRA CAMINHA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS IRISLANE DA COSTA MOREIRA MARCELO AGUIAR FERREIRA CAMINHA

ISOSTRETCHING NAS LOMBALGIAS CRÔNICAS

Porto Velho – RO 2017

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IRISLANE DA COSTA MOREIRA MARCELO AGUIAR FERREIRA CAMINHA

ISOSTRETCHING NAS LOMBALGIAS CRÔNICAS

Artigo apresentado no curso de graduação, em Fisioterapia do Centro Universitário São Lucas, como requisito para aprovação para obtenção do Título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientador: Prof. Afrodite Oliveira de Azevedo Portela Co-Orientador: Prof. Esp. Laurise Sousa Oliveira

Porto Velho – RO 2017

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IRISLANE DA COSTA MOREIRA MARCELO AGUIAR FERREIRA CAMINHA ISOSTRETCHING NAS LOMBALGIAS CRÔNICAS

Artigo apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário São Lucas, como requisito de aprovação para obtenção do Título de Bacharel em Fisioterapia. Orientador: Prof. Afrodite Oliveira Azevedo Portela Co-Orientador: Prof. Esp. Laurise Sousa Oliveira

Data: ______/_______/________ Resultado: __________________

BANCA EXAMINADORA

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Titulação e Nome Nome da instituição

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Titulação e Nome Nome da instituição

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ISOSTRETCHING NAS LOMBALGIAS CRÔNICAS 1

Afrodite Oliveira de Azevedo Portela ¹ Laurise Sousa Oliveira¹ Irislane da Costa Moreira 2

Marcelo Aguiar ferreira Caminha 3

RESUMO: Introdução: A fisioterapia possibilita recursos e técnicas para minimizar as queixas de lombalgia, a técnica de isostretching, desenvolvida por Bernard Redondo que consiste na manutenção de posturas de alongamento durante a expiração prolongada, realizando uma contração isométrica excêntrica da musculatura vertebral profunda. Objetivo: Avaliar os efeitos da técnica isostretching na dor em portadores de lombalgias crônicas. Metodologia: Os atendimentos ocorreram três vezes por semana, com duração de 1 hora e 30 minutos para palestras educativas a cada 2 sessões, foram selecionados 25 posturas do método de isostretching. Foi utilizado instrumento de escala visual analógica (EVA) numa avaliação inicial e uma após as 10 sessões. Resultado: Foram selecionados 23 voluntários, dentre 6 foram excluídos, com média de idade 36,5, e 71% (n=12) obtiveram melhoras e 29% (n=5) mantiveram sua dor através da avaliação de EVA. Conclusão: A técnica isostretching é um recurso fisioterapêutico que apresenta melhoras consideráveis ao que se era esperado relacionado às dores crônicas.

Palavras Chaves: Isostretching, Lombalgia e Coluna Vertebral.

ABSTRACT: Physiotherapy allows resources and techniques to minimize complaints of low back pain, the technique of isostretching, developed by Bernard Redondo, which consists of maintaining stretching postures during prolonged expiration, performing an eccentric isometric contraction of the deep vertebral musculature. Objective: To evaluate the effects of the isostretching technique on pain in patients with chronic low back pain. Methodology: The sessions occurred three times a week, with duration of 1 hour, and 30 minutes for educational lectures every 2 sessions, 25 postures of the isostretching method were selected. A visual analogue scale (EVA) instrument was used in an initial evaluation and one after the 10 sessions. Results: Twenty-three volunteers were selected, 6 were excluded, mean age 36.5, and 71% (n = 12) improved, and 29% (n = 5) maintained their pain through VAS evaluation. Conclusion: The technique isostretching is a physiotherapeutic resource that presents considerable improvements to what was expected related to chronic pain.

Keywords: Isostretching, Low Back Pain and Vertebral Column.

1 Artigo apresentado no curso de graduação em Fisioterapia do Centro Universitário São Lucas, 2017, como requisito para conclusão do curso, sob orientação do professora Afrodite Oliveira Azevedo Portela, E-mail: afroditeoap@gmail.com e co - orientação Laurise Sousa Oliveira, E - mail: laurise.oliveira@saolucas.edu.br.

2 Irislane da Costa Moreira, graduando em Fisioterapia do Centro Universitário São Lucas, 2017. Email: irislane.iris@hotmail.com

3Marcelo Aguiar ferreira Caminha, graduando em Fisioterapia do Centro Universitário São Lucas, 2017. Email: Marcelo.caminha@outlook.com

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1 INTRODUÇÃO

A coluna vertebral é o principal eixo do corpo humano, está constantemente submetida a diversas forças que atuam sobre a mesma, podendo agravar-se devido às mudanças posturais que deslocam o centro de gravidade do corpo, comprometendo a estrutura óssea esquelética1.

A dor lombar constitui uma causa frequente de morbidade e incapacidade, sendo sobrepujada apenas pela cefaleia na escala dos distúrbios dolorosos que afetam o homem2.

Lombalgia é usualmente definida como dor localizada abaixo da margem das últimas costelas (margem costal) e acima da linha glútea inferior com ou sem dor nos membros inferiores. Podendo ser causada por doenças inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, debilidade muscular, predisposição reumática, sinais de degeneração da coluna ou dos discos intervertebrais e outras3,4.

A lombalgia pode evidenciar síndromes de uso excessivo, compressivas ou posturais, relacionadas a desequilíbrios musculares, fraqueza muscular, diminuição na amplitude ou na coordenação de movimentos, aumento de fadiga e instabilidade de tronco5.

O diagnóstico diferencial das doenças da coluna vertebral é muito amplo, porém, o grupo principal de afecções está relacionado a posturas e movimentos corporais inadequados e às condições de segurança e higiene do trabalho, que determinam atividades laborativas antiergonômicas, capazes de produzir agravos à coluna vertebral6.

Os agravos podem ser minimizados ou eliminados com recursos da fisioterapia, podendo ser um deles o uso das posturas do isostretching. O isostretching foi criado em 1974 por Bernard Redondo e preconiza na continuidade das posturas de alongamento ao longo de uma expiração extensa, no tempo em que o sujeito executa uma contração isométrica excêntrica dos músculos vertebral profundos7.

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Esta é considerada uma técnica global porque as posturas utilizadas objetivam manter posicionamento vertebral de engrandecimento, favorecem o alongamento simultâneo dos músculos posteriores da coluna e membros e, ao mesmo tempo, mantêm os paravertebrais profundos com uma tonicidade que favorece a manutenção da postura correta adquirida que objetiva preparar e proteger a musculatura de uma retração que possa vir a sofrer por falta de atividade física adequada, sendo indicada para todas as idades e capacidades físicas7, 8, 9.

Os controles respiratórios, o domínio das sensações, da posição, são a base do isostretching, acrescentando um intenso trabalho muscular10.

Esta ginástica dita ereta não vai transformar sua coluna em um bastão rígido, bem ao contrário, porque o isostretching e as contrações vão aperfeiçoar a atividade muscular, acrescentar força, mobilidade e assim harmonizar as curvaturas naturais do corpo, evitando o aparecimento de curvaturas patológicas, consequência das retrações e do envelhecimento9.

Portanto, o objetivo deste presente estudo foi avaliar os efeitos da técnica isostretching na dor em portadores de lombalgias crônicas.

2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1Lombalgias

As doenças crônicas que afetam a condição musculoesquelética representam um dos principais problemas para a saúde da população brasileira, principalmente a fase produtiva da vida. Entre essas doenças, destacam-se os problemas crônicos de coluna, como as dores lombares, e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT)12.

As pesquisas feitas por Barreto e Grando e Pignati e Machado, onde descreveram a maior incidência de DORTs nas regiões de coluna lombar e membros superiores em trabalhadores de diferentes áreas, sendo a maioria dos sintomas se manifestando, nos últimos, de forma crônica13

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Os trabalhadores que mantêm a postura sentada durante longos períodos também demonstraram uma maior predisponente ao desenvolvimento dos sintomas dolorosos13.

A lombalgia pode resultar de uma só causa ou, ou de várias, e podem existir significativas correlações entre elas. A maioria das lombalgias é frequentemente atribuída a fatores mecânicos, ou seja, relacionados com posições inadequadas, repetitivas, assumidas no dia-a-dia, associados às deficiências musculares14.

Músculos fracos associados ao uso inadequado no dia-a-dia expõem as estruturas da coluna a agravos; o fortalecimento da musculatura do tronco pode proporcionar maior proteção nas atividades diárias14.

Como a maioria das atividades, hoje em dia, são executadas com os membros superiores, e devido ao fato de poucos ambientes de trabalho ser adequados para as posturas que não exercem sobrecargas em grupamentos musculares relacionados à coluna vertebral, este segmento e os membros superiores são comumente afetados pelas DORT’s. É comum que um indivíduo relata vários locais acometidos simultaneamente, dependendo da atividade que desenvolve13.

2.2 Prevalência

A estimativa é de que 70% a 85% da população apresentarão no decorrer de sua vida algum quadro álgico na região lombar, ficando atribuído tal fato às modificações corporais que o indivíduo passa ao decorrer dos anos, ao desgaste natural dos componentes de sustentação da coluna, que altera a anatomia e a fisiologia15.

Entretanto, as dores nas costas não decorrem sempre de doenças específicas ou da senilidade, mas sim de um conjunto de causas que associa fatores como: sedentarismo e obesidade, idade, sexo, escolaridade, raça, fumo, baixa atividade física, movimentos repetitivos, trabalho físico extenuante, fatores comportamentais, posturas viciosas15.

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A dor lombar tornou-se um dos problemas mais comuns nas sociedades industrializadas, afetando 80% das pessoas e é a causa mais frequente de limitação física em indivíduos com menos de 45 anos15.

As doenças do sistema osteomuscular podem ocasionar diferentes graus de incapacidade funcional, sendo os de problemas de coluna, considerados graves problemas do campo da saúde do trabalhador com a maior parte dos afastamentos do trabalho no Brasil12.

2.3 Técnicas de Isostretching

Esta técnica foi desenvolvida por Bernard Redondo em 1974 e consiste na manutenção de posturas de alongamento durante uma expiração prolongada, enquanto o indivíduo realiza uma contração isométrica excêntrica da musculatura vertebral profunda7, 9.

É uma técnica global onde as posturas utilizadas objetivam manter posicionamento vertebral de engrandecimento, favorecem o alongamento simultâneo dos músculos posteriores da coluna e membros e, ao mesmo tempo, mantêm os paravertebrais profundos com uma tonicidade que favorece a manutenção da postura correta adquirida7.

O isostretching vai demandar, a partir da escolha de uma posição de partida, uma colocação dos membros em tensão, uma mobilização da pelve no sentido de um crescimento e de estiramento das cadeias musculares dos membros inferiores, e uma alinhamento da coluna sobre ela, com um auto engrandecimento. A postura será sustentada na correção, ao tempo da expiração profunda e longa9.

3 MÉTODOS

MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo compreendeu um estudo de caso comparativo, sendo este qualitativo e quantitativo, composto de uma amostra por conveniência, sendo este realizado na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário São Lucas (UniSl)

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com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do próprio Centro Universitário com número de CAAE: 68788517.1.0000.0013 em 01 de setembro de 2017.

Inicialmente a presente pesquisa realizou uma triagem com pacientes que aguardava ser chamado da lista de espera. Os critérios de inclusão para participação na pesquisa incluíram a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) por parte dos participantes confirmando a aceitação em participar, os pacientes que apresentarem dor crônica (superior a seis meses) relacionada à coluna vertebral, ou que sua origem advinda da coluna, sendo os desconfortos presentes em qualquer uma de suas porções média ou inferior do dorso, região glútea, sendo acompanhada ou não de dores referidas nos membros superiores e inferiores. Foram critérios de exclusão pacientes com quadros inflamatórios agudos e severos, cirurgias de grande porte em menos de um ano, fraturas recentes, espondilolistese, doenças sistêmicas ou tumorais, que não tenha participado de nenhum tratamento fisioterapêutico nos últimos seis meses a fim de evitar efeitos de interferência, uso de medicamento para esta disfunção no último mês ao início do programa. Foram excluídos os voluntários que apresentaram frequência inferior a 80% dos atendimentos ou aqueles que por qualquer motivo tenham faltado às avaliações finais e os que não realizaram a assinatura do termo de consentimento.

Após o primeiro contato destes participantes diretamente com os pesquisadores, foi agendado um primeiro encontro e explicado detalhadamente sobre as orientações e objetivos da pesquisa, e então as que atendiam aos critérios de inclusão assinaram o TCLE de acordo com a Resolução 466/12 concordando em participar do estudo. Desta forma, foram selecionados 23 pacientes,sendo excluídos por motivo de desistência 6 pacientes, e finalizando o tratamento apenas 17 pacientes. Os pacientes, então, foram divididos de forma aleatória em dois grupos, sendo o grupo A constituído de 13 pacientes e o grupo B foi composto de 10 pacientes submetidas à protocolo de exercícios utilizando das posturas do método de isostretching, deste método foram selecionadas 25 posturas que promovam melhora da flexibilidade, força muscular, reeducação respiratória. Como recursos utilizaram-se bolas suíça, bolas de leite, faixas elásticas, colchonetes, macas, estetoscópio e esfigmomanômetro para verificação da pressão arterial caso advisse de algum paciente reclamar de mal estar.

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Para a coleta de dados foi utilizada a ficha de triagem fisioterapêutica contendo perguntas referentes aos dados pessoais, em relação às dores pela coluna ou até mesmo membros afetados e a intensidade que essas dores estavam. Para isso, o paciente foi questionado com perguntas através da ficha de triagem, essa triagem foi aplicada em uma sala reservada. A avaliação de dor foi realizada no início do tratamento e após as 10 sessões do tratamento.

O índice de dor foi avaliado através da Escala visual analógica (EVA) para dor (Visual Analogue Scale - VAS): Instrumento unidimensional para a avaliação da intensidade da dor. Trata-se de uma linha com as extremidades numeradas de 0-10. Em uma extremidade da linha é marcada “nenhuma dor” e na outra “pior dor imaginável’’11”.

Pede-se, então, para que o paciente avalie e marque na linha a dor presente naquele momento, sem tempo predeterminado para o preenchimento do mesmo, a escala é classificada de 1 a 3 em dor leve, de 4 a 7 dor moderada e de 8 a 10 dor intensa11.

Os atendimentos ocorreram três vezes por semana, com duração de 1 hora para a aplicação do protocolo das posturas e 30 minutos para palestras educativas que aconteceram nos intervalos de cada duas sessões.

As palestras ocorreram 4 vezes, com a finalidade de incentivar este indivíduo para auto responsabilidade de manter os cuidados iniciados serão ofertadas palestras, com os seguintes temas: noções básicas da anatomia e disfunções da coluna, cuidados preventivos nas atividades de vida diárias AVD’s, a importância de manter uma boa postura e dos exercícios para manutenção de uma coluna saudável. Com estas orientações os pacientes receberão um folder com as orientações de cuidados preventivos e com exercícios simples e de fácil aplicabilidade.

4 RESULTADOS

Este estudo teve como amostra inicial de 23 voluntários, dentre eles 6 voluntários foram excluídos por desistência do tratamento onde no final terminou com

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17 voluntários. O estudo apresentou prevalência de pacientes do sexo feminino sendo 82,35% ( n=14) e do sexo masculino 17,64% (n=3).

A média e desvio padrão de idade dos voluntários incluídos no estudo foram de 36,5 ± 15,7 anos.

Na avaliação inicial da Escala Visual Analógica da Dor (EVA), teve como média e desvio padrão 6,6 ± 1,7. Após 10 sessões de isostretching a EVA foi reavaliada e seus valores corresponderam a 4,4 ± 2,3.

No quesito pacientes em relação a valores numéricos inicial e final conforme dados colhidos através da escala visual analógica de dor (eva), 29% (n=5) não apresentou melhora e se mantiveram e 71% (n=12) apresentaram melhoras.

Os valores percentuais correspondentes à avaliação inicial e final, respectivamente, são para dor leve de 0% (n=0) na inicial, e final de 23% (n=4); Dor moderada 70% (n=12) e 58% (n=10); Dor intensa 29% (n=5) e 11% (n=2); Sem dor 0% (n=0) e 5% (n=1) (Tabela 1).

Tabela comparativa de dor inicial e final:

Escala Inicial Inicial % Final Final %

Leve 0 0 4 23,52

Moderado 12 70,58 10 58,82

Intensa 5 29,41 2 11,76

Sem dor 0 0 1 5,88

* Tabela de graduação da dor inicial e final, 0 sem dor, 1 a 3 dor leve, 4 a 7 dor moderada e 8 a 10 dor intensa.

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O presente estudo procurou, através de coleta de dados, apontar se a técnica de isostretching é eficaz na diminuição dos sintomas de dor, onde pacientes com idade de 12 a 54 anos foram submetidas ao tratamento de 10 sessões.

Devido ao comportamento de resguardo pode surgir a origem de cronificação da dor lombar (PRKACHIN; SCHULTZ; HUGHES, 2007), deste modo os sinais da lombalgia possam vir de uma redução ou da não execução da ação do músculo transverso abdominal (FERREIRA; FERREIRA; HODGES, 2004)16,17.

Podendo ser também uma associação de uma modificação do músculo oblíquo interno e o acréscimo do sinal do músculo oblíquo externo gerando uma instabilidade muscular e de forças do conjunto muscular abdominal (MOSELEY; HODGES, 2005) 18.

Segundo Mann et al (2009) a técnica Isostretching baseada na ginástica postural com destaque no fortalecimento dos diferentes grupos musculares, foi aplicada a um grupo de 10 mulheres, portadoras de lombalgia crônica. Após dez sessões a técnica se mostrou eficiente para a redução da dor lombar19.

Segundo Macedo, et al (2010)em outro estudo de análise clínica composta por pacientes com lombalgia, todas do gênero feminino, sedentárias e estudantes do ensino superior, confirma-se a eficácia da técnica, em função da melhora apresentada pelas pacientes para reduzir a incapacidade e a algia, bem como ampliar a resistência dos músculos abdominais, extensores de tronco e glúteo máximo20.

Em (2001) segundo Toscano e Egyto, foi possível ser observado que foi iniciado programas de exercícios físicos em relação à promoção de saúde, a grande maioria, e esse combater agravou crônico- degenerativos, de características cardiovascular, metabólica e osteomioarticular como exemplo a lombalgia, o presente estudo pode observar dois programas de tratamento para melhorar a lombalgia, os resultado deste estudo foram satisfatórios, pois obteve redução da dor. Os resultados que foram encontrados neste estudo sugerem que o programa de Isostretching com base em fortalecimento dos grupos musculares que atuam na postura, e assim atuam no decréscimo da dor lombar21.

Bernard (1993), em seu estudo relatou os números de prevalência de lombalgia e afirmou que sempre são expressivos e que é a favor de vários segmentos da

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população, e também afirmou que talvez que seja mais importante do que prevenir o aparecimento da dor é evitar que ela volte, por isso é importante tomar providências quanto há mudança de hábitos. Entretanto, a falta de exercícios é um dos maiores fatores que causam a cronicidades das dores na coluna, sabendo disso os exercícios de Isostretching auxiliam na reabilitação e prevenção das dores lombares22. Portanto, técnicas que aparentam possuir vantagens proveitosas na intervenção da lombalgia tal como o Mckenzie (BUSANICH; VERSCHEURE, 2006) 23. A técnica Isostretching possui como fundamento, executar um aumento da força nos músculos paravertebrais profundos e acarretando a diminuição da algia, como sugerido neste estudo aqui presente.

Manchikanti et al. (2008) afirma que alcançou acréscimo da dominância de dor lombar oriundo do desgaste das facetas articulares e com o aumentativo da idade 24.

Afirma Ferreira et al. (2002),que em relação a dor é difícil determinar qual a doença gera um quadro álgico mais intenso, mas é importante observar que o nível de incômodo e sofrimento, de um paciente está relacionado às características de dor e não somente com sua intensidade 26.

Em análise com os demais estudos apresentados acima, o presente trabalho está de acordo com os protocolos utilizados na prática clínica e testados cientificamente ao utilizar escala de Eva. Contudo, este estudo não demonstrou que o método Isostretching é mais eficaz em relação ao tratamento de dor lombar. Pois ele colabora com a redução da dor, mas não elimina em 10 sessões na maioria dos casos.

6 CONCLUSÃO

Conclui – se no quesito da classificação da dor onde iniciaram o tratamento com dor moderada 70% reduzindo para 58% e a dor intensa que iniciou com 29% e finalizou com 11% e a dor leve que inicialmente não se tinha nenhum paciente e ao fim do tratamento obtivemos 5%.

O resultado deste trabalho colabora com os demais pesquisas sugerindo a melhora da lombalgia crônica com o uso do Isostretching porem o número de pacientes ainda não foi o suficiente para demonstrar este resultado estatisticamente.

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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