• Nenhum resultado encontrado

Colheitas dos trigos 2016

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Colheitas dos trigos 2016"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)
(2)

Colheitas dos trigos

2016

(3)

1. Trigo mole

(4)

Uma vontade sempre maior dos produtores em produzir qualidade

4

No outono de 2015, os agricultores franceses

semearam

95%

de variedades com potencial

(5)

Fim do inverno/início d primavera fresco/frio:

Abrandamento das fases

• Deservagens tardias difíceis

Biomassas e afilhamentos normais a elevados

• Algumas geadas tardias, consequências muito limitadas

Outono suave (+ início do inverno):

Crescimento rápido

• Presença de pulgões

Sem estragos de gelo invernal • Infestantes desenvolvidos • Inóculos de doenças (ferrugens) Saída Última folha 2 nós espiga 1 cm Floração 1 nó Preenchimento

Sementeira afilhamento Enchimento Espigamento

Episódios de chuvas em março e em abril:

Azoto frequentemente bem valorizado

Boa subida da espiga

• Subida da septoriose

Reservas de água dos solos bem recarregadas e maio

• Excepções: sudeste muito seco, fachada oeste mais seca

Todos os indicadores eram muito favoráveis para a produção até maio

(6)

Todos os indicadores eram muito favoráveis à produção até ao mês de maio

6

Saída do inverno em

condições muito boas, com muita vegetação

Bom afilhamento, boa subida até à espiga.

Sortie dernière

feuille 2 nós

espiga 1 cm 1 nó Floraison Remplissage Semis afilhamento Gonflement espigamento

(7)

Todos os indicadores eram bastante favoráveis para a produção até maio

7

Finais de maio, a situação é favorável para a produção com bons estados de nutrição das plantas graças às contribuições de azoto bem valorizadas Sortie dernière feuille 2 nós

espiga 1 cm 1 nó Floraison Remplissage Semis afilhamento Gonflement espigamento

(8)

Tudo muda a partir de finais maio

8

Chuvas fora do comum em

QUANTIDADE e em DURAÇÃO no momento da floração

 O final de ciclo é fortemente perturbado

Sortie dernière

feuille 2 nós

espiga 1 cm 1 nó Floraison Remplissage Semis afilhamento Gonflement espigamento

(9)

Chuvas ANORMAIS!!!

9

Chuvas fora do comum em QUANTIDADE e m DURAÇÃO no momento da floração e durante todo o preenchimento

(10)

Até situações extremas

10

Cheias que marcarão muito tempo a nossa memória …

(11)

Uma ausência de radiação que se junta às chuvas 11 0 100 200 300 400 500 600 700 Cal/cm²/j

Moyenne décadaire de rayonnement - Campagne 2016

Rayonnement 2016 Décile 2

Mediane Décile 8

BOIGNEVILLE(91) 2016

Station météo Freq: BOIGNEVILLE Source : Arvalis et MétéoFrance

Défices de radiação anormais, em absoluto em comparação com o histórico

Sortie dernière

feuille 2 nós

espiga 1 cm 1 nó Floraison Remplissage Semis afilhamento Gonflement espigamento

(12)

12

Acumular de chuvas anormais e radiações

deficitárias que se sobrepõem nas zonas

mais afectadas

Os 2 fenómenos acumularam-se em algumas zonas

(13)

Níveis de PS historicamente baixos e totalmente inabituais para o trigo francês

Sem radiação, sem PS

13

Fonte : FranceAgriMer / Inquérito entrada colectores 2016

0% 0% 1% 4% 15% 30% 50% 9% 15% 14% 16% 21% 16% 9% 0% 10% 20% 30% 40% 50% <68kg/hl 68-70kg/hl 70-72kg/hl 72-74kg/hl 74-76kg/hl 76-78kg/hl ≥78kg/hl Moyenne quinquennale 2011-2015 2016

em % dos volumes colectados

(14)

Baixas radiações + excesso de chuva =

as componentes do rendimento são fortemente afectadas

14

(15)

Fracas radiações + excesso de chuva =

as componentes do rendimento são fortemente afectadas

15

(16)

PMG historicamente baixos e totalmente inabituais para o trigo francês

16 0% 0% 1% 1% 2% 9% 17% 24% 26% 13% 7% 5% 9% 11% 22% 21% 16% 12% 3% 1% 0% 0% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% < 32 32-34 34-36 36-38 38-40 40-42 42-44 44-46 46-48 48-50 >=50 Moyenne triennale 2013-2015 2016

em % dos volumes colectados

(17)

Falta de grãos/espigas + baixos PMG = rendimentos historicamente baixos

17

Níveis de rendimento do trigo mole observados em 2016 por Agreste (fundo de mapa departamental) e nos

nossos observatórios de ensaios Ecofisiologia (círculos de cor), expressos em % da média plurianual

(2006-2015 para Agreste)

Fontes : Agreste, estimativa agosto-setembro 2016, e ARVALIS - Institut du végétal

(18)

- Défice de radiação nunca visto - Cúmulo de chuvas nunca visto

Um cenário estatisticamente improvável!

18

Uma conjugação dos 2

fenómenos estatisticamente improváveis

(19)

Baixo rendimento = forte percentagem de proteínas

(20)

Proteínas historicamente elevadas e totalmente inabituais para o trigo francês

20

Em contrapartida, o teor de glúten húmido é elevado

Média de 25,3

média = 25.6 %

Fonte : FranceAgriMer / ARVALIS - Institut du végétal / Inquérito qualidade colectores 2016 33% 34% 23% 7% 2% 0% 1% 3% 5% 11% 19% 28% 19% 15% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% <11% 11-11,5% 11,5-12% 12-12,5% 12,5-13% 13-13,5% ≥13,5% Moyenne quinquennale 2011-2015 em % dos volumes 12% 34% 42% 12% 1% 3% 11% 85% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% <19 19-21 21-23 >=23 Moyenne triennale 2013-2015 2016 em % dos volumes Teor de proteínas Média de 12,6

(21)

Felizmente, as chuvas interromperam-se antes da colheita: os trigos são secos

21

Fonte : FranceAgriMer / Inquérito entrada colectores 2016

Teor de água dos grãos na entrada dos silos :

13,6 % em média 20% 30% 32% 18% 16% 26% 33% 25% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% <12,5% 12,5-13,5% 13,5-14,5% ≥14,5% Moyenne quinquennale 2011-2015 2016 em % dos volumes

(22)

Felizmente, as chuvas interromperam-se antes da colheita: os índices de queda de Hagberg são bons

22 9% 11% 7% 73% 2% 10% 12% 76% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% <170s 170-220s 220-240s ≥240s Moyenne quinquennale 2011-2015 2016

em % dos volumes colectados

Fonte : FranceAgriMer / Inquérito entrada colectores 2016

Indice de queda de Hagberg :

(23)

0% 17% 65% 18% 1% 2% 74% 23% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

soft medium soft medium hard hard

Moyenne triennale 2013-2015 2016

en % des volumes collectés

< 25

25-50

50-75

>75

Fontes : FranceAgriMer / Inquérito qualidade colectores 2016, US Wheat Associates

A Dureza está também conforme com o carácter Médium-Hard do trigo francês

(24)

A força de panificação aumenta seguindo a proteína 24 18% 23% 37% 22% 3% 5% 35% 57% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% <150 150-170 170-200 ≥200 Moyenne quinquennale 2011-2015 2016 em % dos volumes 22% 33% 22% 13% 10% 16% 36% 35% 10% 3% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% <0,6 0,6-0,8 0,8-1 1-1,2 >=1,2 Moyenne quinquennale 2011-2015 2016 em % dos volumes média W = 205 média P/L = 0.8

(25)

As proteínas são extensíveis o que pode penalizar a panificação francesa este ano

25 Valor de panificação

(/300)

Volume (cm3)

Fonte : FranceAgriMer / ARVALIS - Institut du végétal Inquérito qualidade colectores 2016

2% 5% 15% 78% 25% 18% 31% 26% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% <200 200-220 220-250 >=250 Moyenne triennale 2013-2015 2016 em % dos volumes 15% 43% 31% 11% 9% 31% 35% 25% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% <1500cm2 1500-1600cm3 1600-1700cm3 >=1700cm3 Moyenne triennale 2013-2015 2016 em % dos volumes

(26)

Os Glúten Index testemunham esse carácter mais extensível do que o habitual

26 13% 24% 40% 23% 29% 35% 29% 7% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% <70 70-80 80-90 >=90 Moyenne triennale 2013-2015 2016

em % dos volumes colectados

Os níveis de Gluten Index são inferiores aos valores conhecidos para o trigo francês

média = 75.3

(27)

Objectivamente, o trigo francês 2016 não é o reflexo da oferta habitual

27

(28)

1. Trigo mole

(29)

Produção de 1,6 Mt

– Superfícies de subida: + 14 %

– Declínio do rendimentos do trigo duro : 43 q/ha

Fonte: FranceAgriMer / Agreste

20 30 40 50 60 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 R end emen t (q /h a) Pr o d u ctio n ( Mt)

(30)

Oeste-Oceano 378 000 toneladas 43.2 q/ha Sudeste 256 000 toneladas 38.3 q/ha Centro 190 000 toneladas 34.3 q/ha Sudoeste 572 000 toneladas 47.8 q/ha Source : Agreste au 16/09/ 2016

Quatro regiões de produção de trigo duro

França :

1,4 M de toneladases 40.9 q/ha

(31)

Qualidade das colheitas BD 2016

Sudoeste Água : 12.8 % PS : 78.8 kg/hl Proteínas : 13.5 % Vitrosidade : 77.3 % Manchas : 4 % Grão fusariado : 0.5 % Grão germinado : 0.3 % TCH : 289 s Amarelo : 40.1 Castanho : 36.7 Sudeste Água : 10.8 % PS : 79.7 kg/hl Proteínas : 13.8 % Vitrosidade : 85.5 % Manchas : 1.4 % Grão fusariado : 0.1% Grão germinado : 0.1% TCH : 366 s Amarelo : 40.6 Castanho : 36.7 Oeste-Oceano Água : 12.4 % PS : 74.9 kg/hl Proteínas : 15.3 % Vitrosidade : 89.8 % Manchas : 11 % Grão fusariado : 1.2 % Grão germinado : 0.4 % TCH : 197 s Amarelo : 38.6 Castanho : 39.4 Centro Água : 12.4 % PS : 67.4 kg/hl Proteínas : 17.2 % Vitrosidade : 93.8 % Manchas : 23.7 % Grão fusariado: 1.5 % Grão germinado: 0.8 % TCH : 126 s Amarelo : 36.5 Castanho : 40

(32)

Referências

Documentos relacionados

Numa primeira parte, intitulada Pesquisa e Comentário, apresentam-se os resultados da pesquisa Toxicodependentes – trajectórias, perfis socio-psicológicos, padrões familiares

NO MÊS ATÉ O MÊS DESPESA ORÇADA SALDO % EXEC... DUODÉCIMO NO MÊS ATÉ

Objetivou-se investigar o perfil de internações por fratura de fêmur no Brasil, bem como realizar um levantamento sobre as principais técnicas de manejo/tratamento realizado para

Ademais, como a Universidad de Guanajuato recebeu mais de 100 alunos intercambistas, também tive a oportunidade de fazer amizades com colegas de outros países e

Para além da apresentação de muitas comunicações em conferências internacionais, tem publicados vários capítulos de livros e artigos em revistas científicas, tais

As medidas disponibilizadas pela pesquisa GEM (empreendedores iniciais, empreendedores nascentes, empreendedores novos, empreendedores iniciais por oportunidade e

Foram coletados dados de vinte e três setores indústria de transformação brasileira para estimar o modelo de Kaiser e Siegenthaler (2016), no intuito de investigar a

multímetro na escala de continuidade, faça a medição até a entrada e saída dos contatos pressionando com o auxilio de uma chave de fenda o contato para baixo, caso não