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LOGÍSTICA DO DIA DA ELEIÇÃO

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Academic year: 2021

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II Encontro de Estudos Eleitorais – eleições 2014 Período: 05 a 07/06/2014

Local: Mariana/MG

Público alvo: juízes eleitorais Oficina: Logística do Dia da Eleição

Formador: Euder Monteiro – Chefe de Cartório da 140ª ZE

LOGÍSTICA DO DIA DA ELEIÇÃO Eleições:

1º turno – 1º domingo de outubro 2º turno – Último domingo de outubro

ÍNDICE:

1. Vistoria prévia - seções eleitorais;

2. Urnas Eletrônicas – preparação (audiências de carga, lacração, verificação pré-pós e verificação de data e hora) e funcionamento no dia das eleições (após as 7h);

3. Distribuição e recolhimento das urnas eletrônicas e dos demais documentos e materiais para as seções eleitorais;

4. Mesários, Coordenadores de Prédio, Motoristas, Auxiliares de Transporte e demais colaboradores;

5. Substituição de Urnas Eletrônicas e mídias que apresentarem defeito no dia das eleições; 6. Fiscalização das eleições;

7. O “Ato de Votar” e o “Encerramento da Votação” – Impedimentos e demais situações específicas

8. Crimes eleitorais no dia das eleições – procedimentos

9. Junta Eleitoral (ou Junta Apuradora) – arts. 36 e seguintes do Código Eleitoral 10. Ambiente para recebimento das urnas e documentos após as eleições; 11. Sistema de Apuração

12. Ata Geral das Eleições;

13. Votação paralela – procedimentos a serem realizados pelo cartório eleitoral cuja urna eletrônica foi sorteada – dia anterior à eleição.

14. Atuação do Gabinete Institucional;

LEGISLAÇÃO:

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1. Vistoria - seções eleitorais:

Os locais de votação onde funcionam as seções eleitorais precisam ser visitados com antecedência pelos servidores dos cartórios eleitorais para:

a- Verificar as condições físicas do local e sua infraestrutura básica (banheiros, telefone, acesso, segurança, instalações elétricas para ligar as urnas, etc.) e, se for o caso, solicitar reparos (art. 17 da Resolução-TSE 23.399/2013);

b- Acertar os detalhes com o responsável pelo local (dia da eleição: abertura e fechamento do prédio, liberação de telefones para contato, etc.);

c- Recomenda-se a impressão de relatórios prévios no sistema ELO, para verificar a quantidade de seções, o eleitorado e o número de seções de cada local de votação (para comparar com o número de salas disponíveis). Sugerimos o relatório “Vagas por local/seção”;

d- Alguns locais de votação possuem seções especiais para portadores de necessidades especiais, que também devem ser vistoriadas de forma específica.

2. Urnas Eletrônicas – preparação (audiências de carga, lacre, verificação pré-pós e verificação de data hora) e funcionamento no dia das eleições (após as 7h);

As urnas eletrônicas devem ser programadas em duas audiências públicas marcadas com antecedência (edital – 5 dias), com a convocação da OAB, Ministério Público e partidos políticos (art. 62, §3º da Resolução-TSE n. 23.339/2013).

São necessárias, pelo menos, 2 audiências: a primeira, para geração das mídias, carga (programação) das urnas, lacração (os lacres devem ser assinados, pelo menos, pelo Juiz e pelo Promotor) e verificação pré-pós (votação simulada - art. 72 da Resolução-TSE 23.399/13). A geração das mídias poderá ser realizada em audiência prévia, nos moldes do §4º do art. 62 da Resolução-TSE 23.399/13. É necessário fazer a verificação de autenticidade dos programas (VAP), antes da geração das mídias.

A segunda (ou terceira) audiência (art. 68 da resolução supracitada) será realizada para confirmação da data e da hora da urna (ligar, verificar a data/hora e desligar as urnas). Essa última audiência é realizada no dia anterior à eleição ou na antevéspera.

Devem ser redigidas atas de todas as audiências (arts. 63 e 69 da resolução citada). As urnas ficam travadas e só poderão funcionar a partir das 7h do dia das eleições, quando será possível imprimir a zerésima. A votação somente será permitida a partir das 8h.

Durante a 1ª audiência, os partidos políticos poderão solicitar outra verificação dos arquivos por meio de sistema próprio, desenvolvido pelo partido e homologado pelo TSE (art. 36 da Res. 23.397/2013). Tal verificação deve ser feita por técnico da Justiça Eleitoral (art. 37 da Res. supracitada).

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3. Distribuição e recolhimento das urnas eletrônicas e dos demais documentos e materiais para as seções eleitorais;

O Código Eleitoral (art. 133) e a Res.-TSE 23.399/13 dispõem que as urnas e os demais materiais (relação: art. 73 da Resol.-TSE n. 23.399/13) e documentos devem ser enviados ao Presidente da Mesa Receptora (mesário-presidente) com 72h de antecedência, com entrega na residência dele. No entanto, há vários anos, tais materiais são enviados com antecedência menor, diretamente no local de votação. No TRE/SP, por exemplo, a maioria das urnas é entregue no dia anterior. Em Minas Gerais, muitas zonas eleitorais distribuem as urnas no dia das eleições, antes das 7h, sempre nos locais de votação. O importante é verificar as condições locais e adequar-se a elas. São requisitados veículos e motoristas dos órgãos públicos locais e elaboradas rotas para distribuição e recolhimento das urnas.

4. Mesários, Coordenadores de Locais de Votação, Motoristas, Auxiliares de Transporte e demais colaboradores – nomeação e impedimentos: arts. 7º e seguintes da Resol.-TSE 23.399/13 – atribuições: arts. 81 e seguintes do mesmo diploma;

Mesários: impedimentos (art. 9º, §3º da Res.-TSE 23.399/13), treinamento (art. 13 da res. em foco), casos de ausência (art. 14 da res. em foco). Recomendamos que os juízes participem dos treinamentos, fazendo a abertura. Sugerimos deixar a instrução para os técnicos da Justiça Eleitoral. Os mesários são selecionados e convocados por meio de um módulo do sistema ELO; Coordenadores de Locais de Votação: Convocados para auxiliar os mesários nos locais de votação maiores, além de orientarem os eleitores;

Motoristas: Convocados para o transporte das urnas e materiais. Também ficam a postos durante todo o dia das eleições, para o caso de pane em alguma urna eletrônica;

Auxiliares de Transporte: São nomeados para levarem o envelope principal (contém: ata, pen drive com os resultados e outros documentos) para a apuração (Junta Eleitoral) de forma mais célere. As urnas e demais documentos são enviados posteriormente ao cartório, por meio dos motoristas. Também podem levar os vale-refeição (ou o valor em dinheiro) para os mesários.

Outros colaboradores: Podem ser nomeados outros colaboradores, como telefonistas, porteiros, etc.

Técnicos de Urna: Não confundir: Os Técnicos de Urna são contratados pelo TRE para auxiliarem os servidores do cartório, meses antes da eleição.

5. Substituição de Urnas Eletrônicas e mídias que apresentarem defeito no dia das eleições – Urnas Eletrônicas de contingência – arts. 95 e 233 da Res.-TSE 23.399/13;

É importante que várias urnas de contingência sejam previamente programadas e lacradas (na mesma audiência das outras urnas) e estejam à disposição em kits de contingência (kit: urna de contingência, cartão de memória de contingência devidamente lacrados, lacres de reposição para as urnas, chave de fenda) durante todo o dia das eleições. Os procedimentos devem ser realizados

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6. Fiscalização das eleições – arts. 121 a 123 da Res.-TSE 23.399/13;

Cada partido ou coligação poderá nomear até 2 delegados para cada município e até 2 fiscais para cada seção eleitoral, atuando um de cada vez na seção (os candidatos são fiscais natos). Os partidos e coligações devem informar à Justiça Eleitoral apenas os nomes das pessoas autorizadas a credenciar tais fiscais e delegados, sendo desnecessário o visto do Juiz nos crachás. Alguns juízos entendem conveniente solicitar os nomes de todos os ficais nomeados. Os fiscais devem assinar a ata da seção e todas as suas eventuais impugnações devem ser anotadas na mesma e resolvidas no ato.

Recomendamos a realização de reunião prévia com os representantes das agremiações partidárias (quando também poderão ser tratados outros assuntos, como a propaganda eleitoral), para que sejam sanadas eventuais dúvidas e, dessa forma, evitados dissabores no dia do pleito.

7. O “Ato de Votar” e o “Encerramento da Votação” – Impedimentos e demais situações específicas

Cada mesário terá atribuições específicas durante os trabalhos (arts. 81 a 84 da Res. TSE 23.399/13), mas sempre deverá haver um responsável pela seção – presidente (art. 79 da Resol. citada). O Presidente da seção é a maior autoridade do local e deve decidir todas as eventuais questões e dificuldades que surgirem. Em sua ausência, o 1º mesário deve assumir tal atribuição. Vale dizer que o Juiz Eleitoral é a ÚNICA autoridade superior ao presidente da seção.

Caso surjam dúvidas quanto à identidade do eleitor, os fiscais dos partidos poderão impugná-lo. A decisão caberá ao presidente da seção. Porém, caso haja recurso, o Juiz Eleitoral deverá comparecer ao local e decidir a questão imediatamente, dando a palavra final (art. 87 da Resolução).

Uma reclamação bastante comum nas eleições é aquela em que o eleitor afirma que votou, mas a foto de seu candidato não apareceu na tela da urna. Isso ocorre porque o eleitor digita o número do candidato e, antes de conferir a foto, digita a tecla confirma. Os mesários precisam ser instruídos para evitar esse tipo de problema. Recomendamos que a cartilha do TSE seja distribuída a todos os mesários e, no treinamento, os principais problemas que ocorrem na votação sejam abordados. Nessa cartilha do TSE há explicações sobre casos especiais, como, por exemplo, o que fazer quando um eleitor começa a votar na urna eletrônica, mas não termina, deixando a urna travada nas mãos dos mesários.

8. Crimes eleitorais no dia das eleições – procedimentos

Os juízes eleitorais devem ficar atentos ao direito de voto dos cidadãos presos no dia das eleições, mesmo nos casos de flagrante delito, permitindo que eles votem (sob custódia). Vale lembrar que o rito das ações penais eleitorais é o do Código Eleitoral (vide art. 13 da Resolução-TSE 23.396/13).

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Vale dizer que a Secretaria de Segurança Pública costuma baixar uma resolução proibindo a venda e a distribuição de bebidas alcoólicas no dia das eleições. Tal resolução tem sido muito questionada, tendo em vista o Princípio da Legalidade.

9. Junta Eleitoral (ou Junta Apuradora) – arts. 36 e seguintes do Código Eleitoral e arts. 136 e ss. da Resolução-TSE 23.399/2013; e

10. Ambiente para recebimento das urnas e documentos após as eleições; e

Sugerimos que, após a votação, o cartório eleitoral receba as urnas eletrônicas de forma separada dos documentos, que devem seguir para a Junta Eleitoral. As urnas geralmente são trazidas pelos motoristas. Os servidores designados devem recebê-las e, na sequência, armazená-las em ordem rigorosa de seção, para possibilitar sua rápida localização, caso seja necessária. Nenhum lacre das urnas deve ser rompido, a não ser se a Junta Eleitoral permitir (art. 235 da Res. em foco).

A primeira coisa a ser feita pela Junta Eleitoral é receber os pen-drives com os arquivos de resultado e enviá-los, após registro do recebimento (folha comum), para a transmissão e totalização. Os pen-drives chegam dentro de um pequeno envelope, que fica dentro do envelope maior.

Sobre os demais documentos, a Junta deverá SEPARÁ-LOS, LÊ-LOS com atenção para identificar possíveis nulidades, publicar uma via do Boletim de Urna (em local visível no local da apuração) e, por fim, deixar a documentação de forma organizada para arquivamento. As eventuais nulidades devem ser decididas de forma colegiada, pelo Presidente e membros titulares da Junta. Atenção: apenas os membros titulares (2 ou 4 membros nomeados pelo TRE) têm direito a voto. Os demais escrutinadores e secretários, nomeados pelo Presidente da Junta, são apenas auxiliares (vide impedimentos para nomeação no art. 139 da Res. em comento).

Os trabalhos da Junta Eleitoral poderão ser fiscalizados pelos partidos (arts. 145 e ss. da Res. em comento). Sugerimos que o local de funcionamento das juntas tenha um espaço reservado para os fiscais e também para a imprensa local. Recomendamos que nenhuma outra pessoa seja autorizada a adentrar no local, exceto os candidatos que são fiscais natos. Dependendo do tamanho do local, recomendamos um controle adequado na entrada. Recomendamos, outrossim, a designação de um porta-voz da Junta. Nas eleições gerais, a junta eleitoral não proclama os eleitos.

11. Sistema de Apuração

Caso algum pen drive apresente defeito ou extravie, será necessário recuperar o arquivo de resultados por meio da urna eletrônica da seção. Utilizando-se de um outro pen drive com um

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Deve-se utilizar qualquer urna de votação (não pode ser uma urna de reserva) e inserir nela o pen drive “sistema de apuração”, para conversão dos boletins. Recomendamos que o sistema de apuração seja utilizado por técnicos treinados (a maioria das zonas treinam os escrutinadores). O sistema de apuração também deve ser utilizado quando ocorrer votação por cédulas de papel.

12. Ata Geral das Eleições

Os trabalhos de apuração devem ser encerrados apenas após:

A - transmissão completa de todos os arquivos de resultado ao TRE (com confirmação de recebimento via sistema e/ou telefonema);

B- Leitura de toda a documentação (atas, etc.), publicação de todos os boletins de urna (em local visível, no ambiente de apuração) e separação de todos os documentos para arquivamento;

C- Lavra da Ata Geral (pelo sistema), que deve ser assinada pelo Presidente e demais membros da Junta, pelo Ministério Público Eleitoral, pela OAB, pelo Chefe do Cartório Eleitoral e pelos fiscais eventualmente presentes. Recomendamos a impressão de cópias dessa ata para a imprensa e fiscais.

13. Votação paralela – procedimentos a serem realizados pelo cartório eleitoral cuja urna eletrônica for sorteada – dia anterior à eleição.

O Juiz Eleitoral e o chefe do cartório deverão obrigatoriamente estar presentes no cartório durante o sorteio, que será realizado no TRE/MG, na véspera das eleições. O cartório responsável pela urna sorteada deverá enviá-la ao TRE, de acordo com as instruções. Uma nova urna para a seção sorteada deverá ser programada (carga e lacração), utilizando-se uma das urnas de contingência. Após, a nova carga deve ser transmitida ao TRE (via sistema), por meio do cartão de memória utilizado.

A votação paralela é uma auditoria, por amostragem (sorteio), para verificar as condições de funcionamento das urnas. É nomeada uma Comissão de Votação Paralela, que receberá as urnas sorteadas no tribunal e digitará, na urna, votos previamente consignados em cédulas de papel. A audiência é realizada com fiscalização dos partidos e na presença de representantes do MPE e OAB.

Procedimentos dos cartórios previstos nos arts. 83 e 84 da Resolução 23.397/2013 (Votação Paralela).

14. Atuação do Gabinete Institucional.

O Gabinete Institucional de Segurança é instituído por meio de portaria conjunta, assinada pelo Presidente do TRE/MG, pelo Vice-Presidente e Corregedor do TRE/MG, pelo Procurador Regional Eleitoral, pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, pelo Superintendente da Polícia Federal do Estado de Minas Gerais, pelo Secretário de Estado de Defesa Social de Minas Gerais e pelo Comandante-Geral da Polícia Militar de Minas Gerais. A intenção é criar um protocolo de atuação conjunta, com o objetivo de garantir a segurança do pleito em todas as suas dimensões.

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Em todas as cidades de Minas, é preciso o apoio da Polícia Militar para escoltar a distribuição e o recolhimento das urnas eletrônicas, bem assim, para a guarda desse equipamento, quando necessário. Essa é a principal atuação da Polícia Militar na logística do dia das eleições. O Chefe do Cartório Eleitoral informa ao TRE as necessidades de sua zona eleitoral (verificar com os chefes de cartório).

Recomendamos que os juízes eleitorais e os chefes de cartório eleitoral reúnam-se com os comandantes locais da polícia militar e com os delegados da polícia civil, para traçar as estratégias de atuação (logística das urnas e combate aos eventuais crimes e irregularidades no dia do pleito). Recomendamos, outrossim, que todos os policiais militares recebam treinamento específico sobre os principais crimes eleitorais e os procedimentos a serem adotados no caso de prisões. Tal treinamento poderá ser ministrado pelo juiz eleitoral ou por outro servidor preparado.

Dos juízes eleitorais e dos chefes de cartório, também é cobrado o lançamento das estatísticas sobre os crimes eleitorais e demais irregularidades (prisões, ocorrências, etc.) em sistema próprio. Tais dados devem ser informados em tempo real, no dia das eleições.

ATIVIDADE PRÁTICA: Introdução:

Nas eleições gerais, as ações cíveis eleitorais (AIME, AIJE, AIRC, RCeD, Representações, etc.) são de competência originária dos tribunais regionais eleitorais, cabendo aos juízes eleitorais, nessa esfera, apenas tomar as decisões de natureza administrativa (como o exercício do Poder de Polícia).

No entanto, o Juiz Eleitoral, na apuração das eleições, atuará como Presidente da Junta Eleitoral e, nessa função, terá atribuições específicas, além do exercício da jurisdição criminal eleitoral (as ações penais eleitorais tramitam originariamente na 1ª instância, mesmo em eleições gerais, com as exceções legais – Resolução-TSE n. 23.396/2013).

A Junta Eleitoral é um órgão colegiado (art. 169, §1º do Código Eleitoral) da Justiça Eleitoral composta por um Presidente (Juiz Eleitoral) e por outros 2 ou 4 cidadãos nomeados pelo TRE como membros titulares, após indicação do Juiz Eleitoral (arts. 136 e ss. da Resolução-TSE 23.339/2013). O Presidente e esses membros titulares decidem em conjunto as eventuais questões levantadas.

Os demais membros da Junta Eleitoral são os escrutinadores, suplentes e outros auxiliares, nomeados pelo Juiz Eleitoral. Dentre os escrutinadores, poderão ser nomeados secretários (um para cada turma – poderá ser criada uma turma para cada membro titular da Junta, exceto para o

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Além da transmissão eletrônica dos arquivos digitais ao TRE, a Junta Eleitoral deve analisar os documentos enviados pelas seções eleitorais, como a ata, os boletins das urnas eletrônicas, os formulários de justificativa e outros documentos (arts. 169 e seguintes da Resolução-TSE n. 23.399/2013). É preciso organizar os trabalhos da Junta, a fim de detectar e decidir as eventuais nulidades e/ou impugnações (as nulidades estão elencadas no artigo 219 do Código Eleitoral), permitindo-se a ampla fiscalização dos partidos políticos (arts. 145 e 146 da Resolução-TSE 23.399/2013). É recomendável permitir a participação próxima da imprensa local e transmitir os arquivos de resultado o mais rápido possível, antes das análises dos documentos.

Situação 1:

Durante os trabalhos, um fiscal impugnou uma seção, alegando que ela funcionou em um prédio pertencente a uma universidade particular e afirmando que houve interferência do reitor nos trabalhos desenvolvidos pelos mesários. O fiscal asseverou que a universidade fora pintada com cores típicas de um dos partidos políticos e que, além disso, os mesários foram visitados, de forma suspeita, pelo reitor, durante a eleição. Por fim, o fiscal alegou que a designação do local não fora impugnada à época da publicação do edital porque somente naquele momento ficaram evidentes as intervenções do reitor. Arrolou testemunhas. Os mesários não registraram essa ocorrência nas atas do local.

Situação 2:

Outro fiscal alegou que a ata de votação da seção 885 foi extraviada e, portanto, a votação na seção deve ser anulada, nos moldes do art. 221, inciso I, do Código Eleitoral. Todos os demais documentos da seção foram devidamente conferidos e estão corretos, inclusive o arquivo de resultado. Os mesários que trabalharam na seção não foram encontrados durante a apuração.

Pede-se:

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