Adriano Pereira de Pontes
Josefa Rosimere Figueiredo da Silva
Bruno Felipe Novaes de Souza
Visita domiciliar como estratégia de promoção
da saúde na atenção primária à saúde:
revisão integrativa
1° Edição
São José dos Pinhais
2021
2021 by Brazilian Journals Editora Copyright © Brazilian Journals Editora Copyright do Texto © 2021 Os Autores
Copyright da Edição © 2021 Brazilian Journals Editora Diagramação: Sabrina Binotti
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Brazilian Journals Editora
São José dos Pinhais – Paraná – Brasil www.brazilianjournals.com.br editora@brazilianjournals.com.br P814v Pontes, Adriano Pereira
Visita domiciliar como estratégia de promoção da saúde na atenção primária à saúde: revisão integrativa / Adriano Pereira de Pontes. São José dos Pinhais: Editora Brazilian Journals, 2021.
31 p.
Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: World Wide Web
Inclui: Bibliografia
ISBN: 978-65-86230-54-3 DOI: 10.35587/brj.ed.0000763
1. Saúde. 2. Atenção Primária a Saúde. I. Pontes, Adriano Pereira.
II. Silva,Josefa Rosimere Figueiredo. III. Souza, Bruno Felipe Novaes. IIII. Título.
AUTORES
Adriano Pereira de Pontes
Formação: Acadêmico de enfermagem pelo Centro Universitário Maurício de
Nassau.
Instituição: Centro Universitário Maurício de Nassau.
Endereço:R. Guilherme Pinto, 400 - Derby, Recife - PE, 52010-210, Brasil
E-mail: adriano6151@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3803-4527
Lattes: http://lattes.cnpq.br/8739581455905580
Josefa Rosimere Figueiredo da Silva
Formação: Acadêmica de enfermagem pelo Centro Universitário Maurício de Nassau
Instituição: Centro Universitário Maurício de Nassau.
Endereço: R. Guilherme Pinto, 400 - Derby, Recife - PE, 52010-210, Brasil.
E-mail: rosemary201023@hotmail.com
Bruno Felipe Novaes de Souza
Formação: Mestre em Enfermagem/UFPE.
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco.
Endereço: Cidade Universitária, Recife - PE, Brasil.
E-mail: brnf.novaes@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5738-3717
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0862729093101167
APRESENTAÇÃO
PONTES, A. P.e SILVA, J.R.F., são acadêmicos de enfermagem do Centro
Universitário Mauricio de Nassau
– Pernambuco (PE), de último ano, e se
propuseram em seu trabalho de conclusão de curso pesquisar sobre a visita
domiciliar enquanto estratégia para promoção da saúde no intuito de trazer para os
leitores as diversas formas de cuidados individuais e coletivo desenvolvidos na
atenção primária à saúde (APS).
A obra trata de uma revisão integrativa da literatura que combinou trabalhos
de diversas pesquisas primárias, nacionais e internacionais, avaliadas quanto aos
níveis de evidências baseadas nas recomendações da Agency for Healthcare
Research and Quality (AHRQ), sob orientação do Mestre em enfermagem pela
Universidade Federal de Pernambuco (PE), Bruno Felipe Novais.
Nesse sentido foram abordados cuidados no âmbito da APS que abrange
desde a promoção de saúde materno-infantil; promoção de saúde da criança;
promoção de saúde do idoso e, promoção de saúde da família, refletidas nas
práticas baseadas em evidências.
Dessa forma agradecemos aos autores pelo esforço e dedicação no
desenvolvimento desta obra, a qual contribuiu para o melhor esclarecimento desta
temática, bem como para atribuir aos leitores, estudantes, docentes e pesquisadores
a discussão sobre os cuidados abordados.
Júlio Cesar vila nova
Mestre em Enfermagem pela
Universidade Guarulhos UNG
RESUMO:
Objetivo: identificar as ações desenvolvidas na visita domiciliar para a
promoção da saúde no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Método: revisão
integrativa da literatura realizada entre maio e julho de 2020, nas bases de dados
LILACS, SciELO e MEDLINE/PubMed, a partir de cruzamento dos descritores visita
domiciliar, promoção da saúde e enfermeiras de saúde comunitária, com amostra de
30 artigos. Resultados: surgiram quatro categorias de análise que descreveram as
ações executadas na visita domiciliar: 1) visita domiciliar para promoção de saúde
materno-infantil. 2) visita domiciliar para promoção de saúde da criança. 3) visita
domiciliar para promoção de saúde do idoso. 4) visita domiciliar para promoção de
saúde da família. Conclusão: a visita domiciliar contribui para a efetivação da
promoção da saúde por meio de ações direcionadas às mães, crianças, idosos e
saúde dos membros da família.
DESCRITORES:
Visita Domiciliar; Promoção da Saúde; Atenção Primária à Saúde;
Saúde Pública; Enfermagem.
ABSTRACT:
Objective: to identify the actions developed in the home visit for health
promotion in the scope of Primary Health Care. Method: integrative literature review
carried out between May and July 2020, in the LILACS, SciELO and MEDLINE /
PubMed databases, from crossing of the descriptors home visit, health promotion
and community health nurses, with a sample of 30 articles. Results: four categories
of analysis emerged that described the actions performed in the home visit: 1) home
visit to promote maternal and child health. 2) home visit to promote the child's health.
3) home visits to promote the health of the elderly. 4) home visit to promote family
health. Conclusion: home visits contribute to effective health promotion through
actions directed at mothers, children, the elderly and the health of family members.
KEYWORDS:
Home Visit; Health promotion; Primary Health Care; Public health;
Nursing.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 01 ... 1
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 02 ... 3
MÉTODO
CAPÍTULO 03 ... 6
RESULTADOS
CAPÍTULO 04 ... 13
DISCUSSÃO
CAPÍTULO 05 ... 17
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS ... 18
1
CAPÍTULO 01
INTRODUÇÃO
Historicamente, a Declaração da Carta de Alma Ata em 1978 atribuiu ao setor
saúde a responsabilidade de desenvolver e aplicar cuidados primários em todo o
mundo e, sobretudo nos países em desenvolvimento. Aspectos como a promoção e
proteção da saúde foram considerados essenciais para a progressão econômica e
social dos países
(1). Em 1986, a Carta de Ottawa ratificou estas recomendações e
apontou a importância da promoção à saúde como instrumento de mudança de
aspectos sociais para melhoria de saúde da coletividade
(2).
A Atenção Primária à Saúde (APS) é entendida como o primeiro nível de
atenção individual e coletiva, sendo caracterizada por um conjunto de intervenções
que envolvem ações desde a promoção até a reabilitação da saúde. A APS é
considerada a principal porta de entrada para o acesso das pessoas ao Sistema
Único de Saúde (SUS), que busca uma distribuição mais equitativa da saúde
entre populações
(3).
No Brasil, a criação do SUS pela Constituição Federal de 1988 conferiu o
caráter de universalidade, integralidade e equidade enquanto princípios doutrinários
do sistema de saúde, favorecendo avanços consistentes para o cumprimento da
cobertura universal em território nacional, principalmente a partir da efetivação da
Estratégia Saúde da Família (ESF) como política nacional para implantação
da APS
(4-5).
Com o crescimento de 2 mil para 43 mil equipes na ESF entre 1998 e 2018,
pode-se dizer que são atendidas na APS cerca de 130 milhões de pessoas, o que
compreende aproximadamente 62,5 % da população brasileira
(6-7). A ESF reorganiza
as práticas assistenciais de saúde, das quais priorizam ações de prevenção,
promoção e recuperação da saúde das pessoas, trazendo como proposta uma nova
estruturação para a atenção básica, centrada no estreito relacionamento dos
profissionais com a comunidade
(8).
Nesse sentido, dois elementos principais apresentam-se como eixos
norteadores para ESF: a promoção da saúde e a saúde das famílias. A promoção da
saúde é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na
melhoria de sua qualidade de vida, saúde e ambiente, incluindo maior participação
2
no controle deste processo
(9). A saúde das famílias representa a modificação do
modelo assistencial hegemônico, individual, curativo e hospitalocêntrico para o
modelo pautado nos princípios do SUS, onde a assistência está direcionada à
família e é fundamentada no espaço físico e social em que se encontra
(10).
Assim, a visita domiciliar (VD) é evidenciada como um dispositivo estratégico
para a promoção da saúde no contexto familiar. A VD tem como função básica a
identificação de informações pessoais e orientação da população adstrita, de forma
que ao adentrar nos domicílios, seja possível reconhecer os determinantes de saúde
que mais incidem sobre aquela família
(11). É também uma ferramenta biopolítica de
rastreamento e intervenção na APS para ampliar o leque de conhecimentos sobre
determinado sistema familiar sob o aspecto de determinantes de saúde-doença, de
forma a favorecer à assistência com dados relevantes para os cuidados necessários
aos membros da família
(12-13).
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) preconiza a implementação da
promoção da saúde como princípio para o cuidado, que deve ter um olhar para o
perfil territorial e valorizar os determinantes de saúde no planejamento de
intervenções, contribuindo assim para o processo de qualificação do cuidado
(14).O
enfermeiro, enquanto parte da equipe, atua na VD desenvolvendo ações em direção
ao atendimento educativo e assistencial, por meio do reconhecimento dos
problemas sociais, culturais, biológicos e econômicos envolvidos na dinâmica
familiar
(15).
Ante exposto e considerando a incipiência de estudos realizados no Brasil
que problematizam o domicílio como espaço potencial para a promoção da saúde
populacional
(16), a presente pesquisa apontou para a necessidade de ampliar as
discussões acerca da visita domiciliar para além dos cuidados voltados aos usuários
portadores de doenças crônicas. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi identificar as
ações desenvolvidas na visita domiciliar para a promoção da saúde no âmbito da
Atenção Primária à Saúde.
3
CAPÍTULO 02
MÉTODO
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que teve como finalidade
sintetizar resultados de pesquisas concluídas, bem como revisar e combinar estudos
com diversas metodologias. A presente pesquisa obedeceu ao referencial
metodológico de Whittemore e Knalf
(17), que designa as seguintes etapas: 1)
elaboração da questão de pesquisa; 2) busca na literatura; 3) avaliação dos dados;
4) análise dos dados; 5) interpretação dos resultados.
A questão de pesquisa foi realizada com base na estratégia PICo
(18)(P-
População: ações da Atenção Primária à Saúde; I- Interesse: visita domiciliar, Co-
Contexto: promoção da saúde), resultando na seguinte questão norteadora: "Como a
visita domiciliar atua enquanto estratégia para a promoção da saúde na Atenção
Primária à Saúde?". A busca da literatura ocorreu no período de maio a julho
de 2020.
A revisão aconteceu a partir de buscas nas seguintes bases de dados:
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific
Electronic
Library
Online
(SciELO)
e
National
Library
of
Medicine
(MEDLINE/PubMed), com uso de descritores consultados no DesCs e suas
respectivas traduções no MeSH. Foi adotada a estratégia de busca com uso do
operador booleano AND na realização de dois cruzamentos padronizados dos
descritores. No Cruzamento I“House Calls/Visita Domiciliar” AND “Health
Promotion/Promoção da Saúde” e noCruzamento II:“House Calls/Visita Domiciliar”
AND “Nurses, CommunityHealth/Enfermeiras de Saúde Comunitária”.
Foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: artigos originais que
respondessem à pergunta de pesquisa, com disponibilidade de resumo e texto
online publicados na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, sem recorte
temporal. Foram excluídos artigos encontrados em duplicidade, permanecendo na
amostra a primeira localização. Após a aplicação dos critérios de busca, foi iniciada
leitura exploratória de títulos e resumos sob parâmetros de identificação da resposta
à pergunta de pesquisa. Aqueles artigos que atenderam tais exigências foram lidos
na íntegra, com o propósito de seleção para amostra final.
4
A coleta de dados fez uso de formulário validado
(19)com adaptação para a
presente pesquisa, incluindo as ações desenvolvidas e realizadas durante a visita
domiciliar, público-alvo, profissionais de saúde envolvidos e instrumentos e/ou
indicadores utilizados nas visitas domiciliares. A composição de artigos da amostra
final foi baseada no modelo do fluxo de seleção de artigos sugerido pelo PRISMA
(20)para estudos de revisão.
Os estudos foram avaliados quanto ao nível de evidência conforme
abordagem metodológica baseada nas recomendações da Agency for Healthcare
Research and Quality (AHRQ)
(21). A combinação dos descritores identificou 403
produções e, após aplicação dos critérios de elegibilidade, a amostra final foi
composta por 30 artigos, conforme demonstrado na Figura 1.
5 Figura 1. Fluxograma de representação do processo de seleção dos artigos incluídos na revisão. Recife, PE, Brasil, 2020.
Fonte: Os autores.
Na análise dos dados verificou-se que a PubMed/Medline apresentou o maior
número de artigos selecionados. De acordo com a data de publicação, a partir de
1998, a produção sobre a temática foi ampliada com oscilações nos anos seguintes
e só em 2016 houve maior publicação, com 6 produções. Quanto ao nível de
evidência, houve predominância do nível 2.
Referências identificadas
através da busca nas
bases eletrônicas (n =403)
LILACS (n= 13)SciELO (n=36)MEDLINE/PUBMED
(n=354)
Leitura dos Títulos
(n=403) Excluídos (n= 354) Não
respondem à pergunta: 309 Repetidos: 45
Selecionados para leitura dos resumos (n=49)
Leitura dos Resumos (n = 49)
Excluídos (n=17)
Não respondem à pergunta:14 Outros tipos de estudo: 3 Selecionados para leitura
na íntegra (n=32)
Artigos analisados na íntegra (n=32)
Artigos lidos na íntegra e excluídos da amostra (n = 2)
Estudos incluídos na
amostra final (n=30) SciELO (n=2)
MEDLINE/PUBMED (n=28) Ide nti fic a ção Sel eç ão Ele gi bi lidade Inc lu sã o
6
CAPÍTULO 03
RESULTADOS
No Quadro 1 são apresentados os artigos dessa revisão com código de
identificação (ID), nível de evidência, público-alvo, temática de promoção/prevenção,
profissionais envolvidos, recursos, indicadores e instrumentos utilizados na VD e
possibilidades da VD.
7 Quadro 1 – Produção científica acerca das ações desenvolvidas na visita domiciliar para a promoção da saúde no âmbito da Atenção Primária à Saúde segundo critérios de elegibilidade do estudo. Recife, PE, Brasil, 2020.
ID NE Público-alvo Promoção/Prevenção Temática de Profissionais envolvidos
Recursos, indicadores e
instrumentos utilizados Possibilidades da VD
1(22) 2 Visitas para crianças e adolescentes Comportamento antissocial de crianças e adolescentes Enfermeiras
Autorrelato das crianças sobre fugas, prisões, condenações, correções juvenis, iniciação sexual, uso de substâncias ilegais, registros escolares de suspensões e relatórios dos professores.
Reduzir o comportamento antissocial grave relatado e o uso emergente de
substâncias por parte de adolescentes nascidos em famílias de alto risco.
2(23) 2 Visitas para avaliação geriátrica Demência Enfermeiras Histórico de internação
hospitalar, realização de exame físico com foco na audição, visão, estado nutricional, saúde bucal, uso de medicamentos, acessibilidade e apoio social.
Reduzir os agravos decorrentes das
demências entre idosos.
3(24) 2
Visitas pré-natais e na primeira infância
Comportamento dos pais acerca do cuidado e futuro de seus filhos.
Enfermeiros Guia epidemiológico e teoria do desenvolvimento.
Aumentar o cuidado com famílias em maior risco de vulnerabilidade social, onde há abuso e
negligência com crianças.
4(25) 2 Visitas na primeira infância Prevenção da prematuridade e seus determinantes. Enfermeiros, acadêmicos de enfermagem e equipe multidisciplinar da Atenção Básica. Escuta qualificada, encaminhamento médico e nutricional. Aplicabilidade do Healthy Start Program (HSP), Havaí, modelo para visita domiciliar amplamente replicado para famílias em risco de abuso e negligência infantil.
Contribuir para ações de fortalecimento da redução do parto prematuro.
5(26) 7 Visitas
pré-natais
Rede social de apoio à
gestante Enfermeiros
Teoria das Relações Interpessoais de Peplau.
Ofertar suporte psicoemocional às gestantes.
8 6(27) 2 Saúde da
Família
Avaliação com orientação de pontos fortes e recursos para resolução de desafios diários da família
Enfermeiros de saúde pública
Triagem abrangendo
funcionamento dos pais e da família, incluindo idade dos pais, apoio social, planejamento da gravidez, uso de substâncias pelos pais, situação financeira da família e violência familiar.
Contribuir no equilíbrio entre abordagens centradas na criança e centradas na família com apoio intervenções precoces. 7(28) 6 Saúde da Família Avaliação da estrutura habitacional, como saneamento básico das famílias. Agentes Comunitários de Saúde (ACS)
Coleta de dados a partir da
realização de entrevistas aplicadas nos domicílios dos usuários, tendo como roteiro um questionário semiestruturado aleatório estratificado em diferentes microáreas de saúde.
Identificar determinantes sociais de saúde para a promoção da saúde por meio da educação em saúde. 8(29) 2 Visita domiciliar para a pessoa idosa Avaliação da pessoa idosa e prevenção dos riscos à saúde.
Enfermeiros de saúde pública
Questionário EasyCare,
instrumentos de diagnóstico para queixas depressivas e problemas de mobilidade.
Fornecer saúde e auto cuidado para
funcionamento
independente das pessoas idosas reduzindo os cuidados ambulatoriais e as internações hospitalares e em casas de repouso. 9(30) 4 Visita para mulheres no puerpério Atuação em saúde mental para mulheres com depressão pós parto. Intervenção, com apoio,
psicoeducacional na educação materna.
Enfermeiras Instrumento de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-26)
Produzir efeitos positivos e significativos na qualidade de vida a fim de identificar precocemente os sintomas de depressão. 10(31) 2 Visitas para adolescentes Cuidados de enfermagem a jovens adolescentes fugidos e explorados sexualmente. Enfermeiros
Teoria da resiliência para orientar as intervenções de promoção da saúde.
Reduzir o comportamento de risco a fugitivos mais jovens e a se
reconectarem à escola e à família.
9 mulheres no puerpério vítimas de violência por parceiro íntimo diretos às mulheres e encaminhamento para serviços de saúde.
multiprofissional vitimização e perpetração de violência por parceiro íntimo em anos anteriores; uso da escala de Táticas de Conflito.
decorrentes da violência e suas repercussões na primeira infância do recém-nascido. 12(33) 6 Visita materno-infantil na gravidez de adolescentes Desenvolvimento da saúde mental materna e infantil Monitoras da comunidade vinculada à pastoral social. Questionário de Goldberg, escala de tomada de decisão, escala de avaliação do
desenvolvimento psicomotor.
Melhorar a saúde mental e a integração social das mães adolescentes
13(34) 4 Saúde da
Família
Estruturação de dados clínicos de enfermeiros para descrever o risco dos membros da família, bem como intervenções da família e avaliação de
riscos.
Enfermeiros
Sistema Omaha de pesquisas, uma das 12 terminologias padronizadas reconhecidas pela American Nurses Association.
Promover a pesquisa de qualidade em saúde, bem como avaliar programas de desenvolvimento de políticas e resultados de saúde da população. 14(35) 2 Visitas às mães primigestas Oferecer avaliação familiar, com intervenções terapêuticas.
Enfermeiras Programa de vigilância da saúde infantil baseado em Hall.
Desenvolver e a aplicar um conteúdo eficaz de visitas domiciliares baseadas em evidências. 15(36) 2 Visita para crianças Avaliação comportamental infantil, identificação de sistemas comunitários existentes às necessidades da criança. Enfermeiros
Revisão dos registros hospitalares e realização de entrevistas pessoais com as mães.
Fortalecera rede social de apoio a fim de estimular condutas educativas e reduzir maus-tratos. 16(37) 2 Visita para idosos Avaliação funcional e psicossocial. Realização de intervenções a idosos nas atividades diárias
Enfermeiras, gerentes de assistência e assistentes sociais
Escala de Depressão Geriátrica, Escala de Suporte Social, desenvolvida por Noguchi.
Apoiar o status funcional e psicossocial dos idosos frágeis em geral.
10 sob aspectos gerais.
17(38) 7 Visita para mulheres no puerpério vítimas de violência por parceiro íntimo Prevenção de doenças e aconselhamento no ambiente doméstico. Enfermeiras Parceria Enfermeira-Família (PNF) e National Service Office (NSO), dos EUA, para
desenvolver uma intervenção de violência por parceiro íntimo.
Apoiar pacientes e identificar a necessidade de modificações no programa de proteção às mulheres. 18(39) 2 Visita de desenvolvimento infantil Avaliação e coordenação dos problemas de saúde, bem como educação em saúde.
Enfermeiros e Agentes
Comunitários de Saúde
Programa Medicaid EPPS, projetado para abordar a baixa participação em um programa pré-natal e pós-natal.
Realizar intervenções para problemas de saúde comuns da infância em condições crônicas diagnosticadas. 19(40) 6 Visita puerperal Avaliação do estado de saúde da mulher, do recém-nascido e a interação entre eles.
Enfermeiro, ACS, médico e fonoaudiólogo, nutricionista e fisioterapeuta. Instrumento padronizado do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento e do Programa de Atenção à Saúde da Criança. Realizar manutenção do aleitamento materno exclusivo no puerpério. 20(41) 2 Visitas para saúde materno-infantil Divulgação do pré-natal, bem como desenvolvimento da saúde infantil.
Enfermeiros
O método Kaplan-Meier: estimar as funções de sobrevivência para resultados de mortalidade por todas as causas. O teste log-rank: comparar diferenças nas funções de sobrevivência. O teste de Gray: comparar diferenças nas funções de probabilidade cumulativa.
Contribuir com a
diminuição das taxas de mortalidade materno-infantil. 21(42) 6 Visitas para saúde materno-infantil Realizar ações de avaliação geral da mãe e filho. Enfermeiras Estabelecimento de treinamento em cuidados maternos e neonatais. Desempenhar papel na melhoria de práticas de cuidados ao materno e ao recém-nascido. 22(43) 7 Saúde da Família Realizar atendimento de apoio emocional, fornecendo informação sobre saúde e bem
Enfermeiros
Apoio emocional, informações sobre desenvolvimento de bebês e crianças, cuidadores, saúde e bem-estar, encaminhamento
Realizar intervenções direcionadas a áreas de necessidade conhecidas, bem como apoiar o
11 estar. para outros serviços, contato
com advocacia e apoio prático, incluindo assistência com comida.
conhecimento emocional para promover a saúde e o bem-estar dos cuidadores e crianças. 23(44) 6 Visita para crianças com HIV Estabelecimento de contato de confiança, entrevista estruturada, e avaliação geral. Enfermeiras
Foi utilizado um programa de expansão (Future Family) para comparar a captação.
Contribuir para o aumento potencial do acesso ao teste do HIV entre crianças de alto risco por meio de iniciativas baseadas na comunidade. 24(45) 6 Visita para a pessoa idosa Estabelecimento do autocuidado Enfermeiros Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Realizar campanhas publicitárias sustentáveis para futuras visitas domiciliares preventivas priorizando conselhos e informações de parentes. 25(46) 6 Visita para a pessoa idosa Oferecer ações de saúde preventiva e acompanhamentos de comorbidades preexistentes. Enfermeiras
Curso sobre promoção da saúde e bem-estar após os 75 anos de idade. Realizar atividades de promoção da saúde, prevenindo doenças e ajudando os idosos a preservar e restaurar as funções do corpo. 26(47) 2 Visitas de não profissionais (pais e educadores domésticos sob inspeção da enfermagem). Realizar ações de bem-estar da criança e da família. Enfermeiras
Projeto federal de Evidência de Eficácia em Visita Domiciliar, Programa de Intervenção Precoce para Mães
Adolescentes e Nurse Family Partnership.
Oferecer equipe de educadores, pais e mães nos cuidados de saúde e reduzir o uso de cuidados de saúde infantil por profissionais da saúde. 27(48) 4 Visitas para crianças Realização de vacinação completa, prevenção de maus-tratos por meio da
Enfermeiras
Monitoramento de Imunizações, registro de Seguro de Saúde de dados de assistência ao
emprego e renda.
Aumentar as taxas de vacinação e contribuir para o desenvolvimento infantil sem negligência de
12 divulgação dos cuidados infantis e promoção do desenvolvimento infantil. cuidados. 28(49) 2 Visita para crianças Oferecer apoio e educação às crianças de baixo peso a fim de melhorar a saúde infantil.
Enfermeiras
Autorrelato materno e obtidos dedados a partir de certidão de nascimento de peso (<2.500g).
Reduzir o baixo peso do primeiro filho ao nascer.
29(50) 2 Visita domiciliar
às gestantes
Realizar ações voltadas aos fatores psicossociais e socioeconômicos.
Enfermeiras e assistentes sociais
Uso de pesquisa de fator de risco psicossociais e
socioeconômicos de amplo alcance para mães e crianças de baixa renda
Melhorar os determinantes psicossociais dos pais e do ambiente doméstico das crianças. 30(51) 2 Visita de pré-natal e de bebês prematuros Realizar intervenção a exposições de substâncias tóxicas nos pré-natais e na primeira infância. Enfermeiras Protocolos baseados em
epidemiologia e teorias do apego humano, ecologia humana e autoestima ajustado às famílias.
Melhorar as habilidades cognitivas de crianças.
Legenda: NE= Nível de Evidência. Fonte: Os autores.
13
CAPÍTULO 04
DISCUSSÃO
A visita domiciliar para promoção de saúde na APS constitui-se de um
conjunto de ferramentas estratégicas onde é preciso possuir clareza para fornecer
nas ações o melhor cuidado. Assim, entende-se que a VD aponta para a prevenção
de agravos por meio dos cuidados de enfermagem bem como da equipe
multiprofissional, valorizando as ações implementadas para cada tipo de intervenção
desenvolvida
(52).
Verifica-se um conjunto diversificado de iniciativas para realização da visita
domiciliar. A organização dos serviços de saúde da APS por meio da ESF prioriza
ações de promoção, proteção e recuperação de saúde, de forma integral e
continuada. Portanto, a VD é ferramenta fundamental para execução do modelo
assistencial de saúde no Brasil, levando a crer que abre-se uma porta para o
processo evolutivo na saúde da atenção básica.
Desta forma, o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) apresenta-se como
recurso organizado a partir de uma base territorial, que faz referência à atenção
domiciliar com apoio dos demais serviços de saúde, atuando como matriciadores
dessas equipes multiprofissionais, quando necessário
(14).
A visita domiciliar está presente no contexto do processo saúde-doença como
forma de promoção de saúde, assumindo características específicas de acordo com
os diferentes cenários sociais, políticos e ideológicos. Como forma de organizar a
discussão, foram elencadas quatro categorias temáticas correspondentes aos
principais resultados evidenciados nesta pesquisa.
Categoria Temática 1: Visita domiciliar para promoção de Saúde materno-infantil
O conceito de atenção materno-infantil abrange todos os cuidados referentes a
mãe e filho no que diz respeito ao pré-natal, pós-parto, primeira infância e as ações
inerentes a essa população na APS. A visita domiciliar enquanto estratégia de
atenção primária à saúde traz a promoção de saúde como possibilidade de
melhorias para mãe e filho.
Segundo alguns autores
(22-24-26), a VD é capaz de promover melhoras
significativas com as ações de desenvolvimento socioeconômico e no
comportamento antissocial, reduzindo o uso de substâncias tóxicas, bem como no
14
desenvolvimento da criança de baixa renda e altos riscos, sendo indicado para
implementação nos serviços de saúde dos países que atuam na visita domiciliar.
Além disso, a visita também foi atuante na saúde psicossocial de gestantes, no
enfrentamento da mortalidade materna e infantil e na prevenção e nas ações de
intervenção da violência por parceiro íntimo no pós-parto. Verificou-se redução
significativa de agravos nos casos em que houve atendimento por enfermeiros nos
processos de promoção de saúde e cuidados oferecidos na VD
(27-30-32-33-35-40-42).
A violência por parceiro íntimo contra as mulheres em idade reprodutiva
constitui um problema de saúde pública grave e a visita domiciliar pode ser um
relevante método de prevenção, identificação e acolhimento às vítimas, sobretudo
nos casos de puerpério pelo potencial risco de agravo à saúde da mulher. A
necessidade dos cuidados frente a violência por parceiro íntimo no pós-parto é de
extrema importância não só para apoiar, mas também no acolhimento da melhor
forma possível às vítimas.
Categoria Temática 2: Visita domiciliar para promoção de Saúde da criança.
As ações básicas na assistência integral à saúde da criança envolvem
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, aleitamento materno, controle
de doenças diarreicas, controle de infecções respiratórias agudas e controle de
doenças por imunizações.
Nesse contexto, os problemas de saúde comuns da infância na APS tem se
concretizado através da visita domiciliar na forma de promoção de saúde, assim
facilitando as ações para o aumento potencial do acesso ao teste de HIV entre
crianças de alto risco por meio de iniciativas baseadas na comunidade, como
também aumento das taxas de vacinação, contribuindo para efeitos positivos na
qualidade de vida das famílias, bem como na redução do baixo peso do primeiro
filho
(25-39-44-50-51).
Em 2011, o Ministério da Saúde lançou a Rede Cegonha com o objetivo de
garantir o acesso oportuno com resolutividade e qualificação da assistência à saúde
materno-infantil, com a implementação de um novo modelo de atenção à gestação,
ao parto e ao nascimento e à criança, visando promover a saúde neste ciclo da vida
e reduzir a morbimortalidade materna, fetal e infantil, com ênfase no componente
neonatal
(53).
Assim, a Primeira Semana de Saúde Integral trata de uma estratégia voltada
aos cuidados de saúde das puérperas e recém-nascidos que podem ser aplicadas
15
na VD. Ações de promoção que ajudam na redução da mortalidade infantil e
oportunizadas nos primeiros dias faz parte de uma estratégia que objetivam os
cuidados no neonatal de triagem, bem como vacinação, orientação do aleitamento
materno aconselhamento e apoio
(54).
Categoria Temática 3: Visita domiciliar para promoção de Saúde do idoso.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o envelhecimento é um
processo diferencial, onde envolve vários aspectos biológicos, psicológicos e sociais.
Assim sendo a definição de idoso é diferenciada para países desenvolvidos e países
em desenvolvimento, pois está ligada à qualidade de vida. Por fim, a faixa etária de
idade considerável ao idoso em países desenvolvidos é de 65 anos, e em
desenvolvimento 60 anos
(55).
Ao longo dos anos, o comportamento demográfico tem se expressado com
níveis de fecundidade reduzidos e demostrando o aumento proporcional da
população idosa. Esse fato ocorre também por uma elevada melhora na condição
socioeconômica no decorrer dos anos. Em contra partida, junto a esse crescimento,
tem sido verificado o aumento de doenças crônicas não transmissíveis, impactando
a vida dos idosos menos assistidos no que diz respeito aos cuidados de saúde
(56).
Nesse sentido, se fez necessário o desenvolvimento de pesquisas onde os
resultados tratem das ações envolvendo a saúde do idoso, estes para estabelecer
um parecer positivo quanto as intervenções na VD. Segundo alguns autores, houve
um processo positivo quanto as ações de aconselhamentos, autocuidados e
prevenção para melhora nas demências e no baixo risco, bem como na fragilidade
leve levando o idoso a melhor qualidade de vida
(23-29-37-45-46-48).
Categoria Temática 4: Visita domiciliar para promoção de Saúde da família.
A Estratégia de Saúde da Família traz a proposta de substituir a forma de
pensar e praticar saúde, transformando o tradicional modelo medicamentoso,
curativo e individual em um modelo de saúde coletiva, multiprofissional, centrado na
família e na comunidade, onde o desafio que se coloca é a transformação da
atenção sanitária centrada no procedimento de atenção na pessoa e no coletivo
(8).
Nesse sentido, os estudos evidenciaram a importância do reconhecimento
dos determinantes sociais de saúde na história natural das doenças. Determinantes
que englobam fatores indispensáveis a vida humana nas questões socioeconômicas,
ambientais e culturais de uma população, bem como a relação do meio de vida
16
individual e coletivo tanto nas questões de trabalho como em serviços de educação
em saúde
(57).
Os profissionais de saúde contam com a educação em saúde para reconectar
jovens à escola e família, com apoio socioeconômico reduzindo o comportamento de
risco e criminalidade, maus-tratos, violência, aconselhamento no ambiente
doméstico e tratamento de doenças
(28-31-34-36-38-43-47-49).
17
CAPÍTULO 05
CONCLUSÃO
Ao identificar as ações desenvolvidas na visita domiciliar direcionadas às
mães, crianças, idosos e saúde dos membros da família, verifica-se que estas
contribuem para a efetivação da promoção da saúde na Atenção Primária à Saúde.
A identificação das ações de prevenção de doenças e promoção da saúde corrobora
com a compreensão da VD como estratégia de promoção da saúde, tal qual deveria
ser toda atividade característica dos serviços da atenção básica. Espera-se que este
estudo contribua para esclarecer peculiaridades acerca da visita domiciliar,
evidenciando seu potencial de aplicação de promoção de saúde na APS.
18
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