Ventilação Aplicada à
Ventilação Aplicada à
Engenharia de Segurança
Engenharia de Segurança
do Trabalho
do Trabalho
Prof. A
Prof. Alex
lex Maurício Araújo
Maurício Araújo
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA
ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNDE PERNAMBUCOAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA
ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNDE PERNAMBUCOAMBUCO ES
ESPPECIECIALALIZIZAÇÃO emAÇÃO em ENGENHENGENHARARIIA A dede SEGUSEGURARANNÇA do TRABALÇA do TRABALHHOO ES
ESPPECIECIALALIZIZAÇÃO emAÇÃO em ENGENHENGENHARARIIA A dede SEGUSEGURARANNÇA do TRABALÇA do TRABALHHOO COORDEN
COORDENADORIA ADORIA de PÓSde PÓS COORDEN
COORDENADORIA ADORIA de PÓS-de PÓS--GRADUAÇÃO-GRADUAÇÃOGRADUAÇÃOGRADUAÇÃO
Recife - 2010
Recife - 2010
(4ª Aula)
Ventilação Local Exaustora (VLE)
Ventilação Local Exaustora (VLE)
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(operações, processos e equipamentos)
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quantidade
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s menores de ar que VGN e
menores de ar que VGN e VGD.
VGD.
Benefícios obtidos
Benefícios obtidos
- maior controle de riscos;
- maior controle de riscos;
- bem-estar, eficiência e segurança do trabalhador retirando do
- bem-estar, eficiência e segurança do trabalhador retirando do
ambiente uma parcela do calor liberado
ambiente uma parcela do calor liberado por fontes quentes;
por fontes quentes;
- controle da poluição do ar
Exemplos de aplicações de SVLE
Exemplos de aplicações de SVLE
são sistemas bastante especializados dos ambientes industriais são sistemas bastante especializados dos ambientes industriais
CabineCabines s de de pintupintura, ra, jatos jatos de de areia, areia, granalgranalha;ha;
ApaAparelrelhos hos de de solsolda, da, forforja;ja;
FFooggõõeess;;
TanquTanques es p/ p/ trattratamentamento o químiquímico;co;
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MiMiststururadadororeses;;
EnEnsasacacadodoreres;s;
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PPeneneieiraras;s;
SSiillooss..
Não se aplica: Não se aplica:
no. de fontes muito grande; no. de fontes muito grande;
não se consegue aproximação adequada da não se consegue aproximação adequada da fonte.
Componentes básicos de um sistema de SVLE
A) Captor: dispositivo de captura do ar contaminado, instalado na origem da emissão. A qualidade do seu projeto determina o sucesso do SVLE;
B) Sistema de dutos: realizam o transporte dos gases capturados, interliga os componentes;
C) Ventilador: fornece energia necessária ao movimento dos ar;
D) Equipamento de CPAr / Coletor: retém os poluentes impedindo lançamento na atmosfera (coletores de partículas, filtros, lavadores de gases e vapores, precipitadores eletrostáticos), são instalados antes ou depois do ventilador; E) Chaminé. (Ref. 4, pg 189) A C D B E
Sistemas centrais e coletores unitários
Atende a mais de uma fonte (flexibilidade); Recirculam o ar (atenção com a sua
eficiência ! );
Não precisa projeto de engenharia.
Escolha em catálogo.
Dimensionamento de um sistema (
SVLE)
1) Captor: determinar forma, dimensões, posição relativa à
fonte, vazão e energia p/ a captura.
2) Sistema de dutos: arranjo físico, comprimento, dimensões
da seção, singularidades e energia para o fluxo.
3) EqCPAr: tipo, forma e dimensões, energia para o fluxo.
4) Ventilador: escolha da máquina mais adequada para
fornecer a energia total necessária ao processo.
Diagrama de variação das energias em uma instalação de (
VL
E)
(Ref. 1, pg 200)
Funcionamento da instalação (
VL
E) com lavador de gases
1) Ar com vapores é sugado para a boca de entrada do captor (A);
2) Em (A) atua pressão negativa (inferior à atmosférica = - 40
mmH
2O) causada pela depressão (-140
mmH2O) da entrada do
ventilador (linha verde - pressão estática);
3) A p
atmque atua no ambiente fornece a energia para o transporte
do (ar + vapores) vencendo as perdas de carga ao longo do duto,
curvas e dentro do lavador até (E)-boca de entrada do ventilador;
4) Ao entrar no ventilador por (E) o ar recebe das suas pás a
energia cinética e potencial de pressão para sair em (F);
5) Esta energia mecânica vai fazer o ar escoar no duto de recalque
(F ± G) até à saída da chaminé (G), onde volta a atuar a p
atm,
ainda com uma energia residual de saída devida à velocidade do
fluxo no trecho (F ± G).
Princípios do SVLE
Regras básicas na captação de poluentes na fonte:
-Enclausuramento de operações ou processos
-A direção do fluxo de ar
Exemplos:
- descarregamento de correias transportadoras;
CAPTORES (COIFAS)
Locais de captura de poluentes dimensionados por fonte poluidora que com um mínimo de energia promove a entrada destes poluentes para o sistema de exaustão.
Induzem na zona de emissão de poluentes, correntes de ar em velocidades tais que assegurem que os poluentes sejam carregados pelas mesmas para dentro do captor.
As dimensões do processo ou operação determinam as dimensões do captor e sua forma.
CAPTORES
Forma e Tipos
CAPTOR ENCLAUSURANTE (ideal)
CABINE (permite acesso ao processo industrial)
(Ref. 4, pg 191)
CAPTORES EXTERNOS
CAPTOR RECEPTOR
(politrizes e esmeris)
(Ref. 4, pg 192)
(Ref. 1, pg 202) (Ref. 4, pg 191)
Requisitos de Q dos captores
obter a Q
minde exaustão (aliviar o ventilador) que permita uma
eficiente captura dos poluentes emitidos pela fonte;
Q
mintal que induza em todos os pontos de geração de poluentes
uma velocidade de captura maior que a do ar ambiente, e dirigida
para o captor;
os valores de ³V´ de captura são determinados com base em
experiências anteriores, ou seja, valores recomendados.
Velocidade de captura
É o valor da velocidade do ar a uma distância do captor que induz as partículas contaminantes a deslocarem-se na sua direção.
Distribuição das velocidades de captura
O ar se dirige para a boca de aspiração vindo de todas as direções;
A velocidade de captura decresce com a distância das partículas em relação à boca do captor;
As flanges ou abas laterais evita a captura do ar que fica atrás da boca.
Definição das velocidades de captura
Elas são definidas com base em experiências anteriores ou valores recomendados:
Vazão (Q) de ar necessária à obtenção da velocidade de captura
Sejam: V ± velocidade de captura em M (m/s)S ± área do tubo (m2)
x ± distância do ponto de captação à boca (m) ( x e 1,5D)
Q ± vazão no tubo (m3/s)
1) Boca circular sem flange Q = (10x2 + S)V
2) Boca circular com flange Q = 0,75(10x2 + S)V
3) Boca retangulares largas (Ref. 1, pg 209)
Verificação experimental da velocidade de captura
A velocidade de captura necessária para uma operação específica pode ser obtida experimentalmente usando um ³captor explorador´.
Com a pE e a curva de calibração pode-se obter a Qar induzida pelo captor.
Aproximando o captor explorador de geração (G), pode-se medir a distância x para a
qual ocorre a captura do contaminante. Com x pode-se verificar a velocidade de captura
recomendada para o tipo de captor.
CAPTOR ENCLAUSURANTE
CABINE
Q = Aaberta x VRec onde VRec } 1 m/s
(Ref. 4, p.192-198) Pretende-se impedir que os poluentes emitidos atinjam o ambiente saindo pelas frestas. Deve-se manter dentro do captor, pc
patm. O ar ambiente vai entrar, não
havendo escape de poluentes. Área aberta = 7 áreas das frestas
Q = Aaberta x VRec onde VRec } 1 m/s
(V
A perda de pressão total de um captor é calculada pela expressão da perda de carga em acessórios (localizada):
(p = K v2 / 2 (Pa)
K - coeficiente de perda de carga do captor;
v2 / 2 - pressão de velocidade no duto de ligação (Pa)
Em face da perda de carga ocorre uma redução na vazão do captor
caracterizada pelo coeficiente de entrada (Ce) que representa a razão entre a (Q real / Q teórica ) ;
Tabelas de coeficiente de entrada (K
e) para captores
Exemplo de cálculo de perda de carga em captor:
Calcular a vazão e a perda de carga em um captor tipo abertura circular flangeada com D = 25cm que se destina a exaurir fumos de solda. A distância de montagem é 40cm.
Usando-se a tab. 6.2 p/ vc(veloc. de captura rec.) e a tab. 6.4 p/ K (coef. de entrada) c/ ar padrão: D = 0,25m; x = 0,40m; ar = 1,2 kg/m³; V c = 0,75m/s; K = 0,49. s m A x V Q 3 2 2 2 93 , 0 ) 4 25 , 0 4 , 0 10 ( 75 , 0 75 , 0 ) 10 ( 75 , 0 ! v v v v ! ! T 2 2
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V
Captor de coifa clássica (central)
Aplicação -produtos não tóxicos- operador não se curva Usos
- fogões, mesas quentes, tanques com fervuras, etc.
Coifa Aberta
Vazão aspirada pelo captorQ2 = 1,4 P D V (cfm)
P ± perímetro do tanque (pés)
V ± velocidade de captura (pés/min)
D ± abertura (altura de montagem) da coifa acima do tanque (pés)
(Ref. 1, pg 219)
Coifa baixa D< 90cm Q1=Q2.
Coifa alta D>90cm vazão do ar induzido
Coifa com Vedação em 3 lados
Usadas quando há corrente de ar laterais
V ± velocidade de captura (50 ± 500 pés/min) W, L ± dimensões da coifa (pés)
Perda de carga na entrada - (pc = 0,25 v2 / 2g
Velocidade no duto: 1000 ± 3000 (fpm)
(Ref. 1, pg 223)
(Ref. 1, p. 220)
(Ref. 1, p. 217) (Por o captor próx. da fonte, pois Q varia c/ x2 !)
(Ref. 1, p. 224)
Captor de coifa com fenda lateral
(gases ou vapores emitidos por tanques)
Captor cônico de bancada (bico de pato ±
³Layout´ de uma instalação de exaustão
(Ref. 1, pg 259)
Captor de coifa central (ilha)
(tanque com vapores tóxicos)
Captores de coifa com fenda
lateral junto à parede (tanques de onde saem vapores tóxicos)
Captor cilíndrico sem flange
(pequena cuba c/ emissão de gases poluentes)
Captor cônico de bancada (bico
de pato) (bancada de trabalho p/ limpeza de peças de fundição)
Coifa de exaustão clássica aberta
(banho de chumbo e antimônio)
Lavador
Motor
(Ref. 1, pg 260)
Exemplo: Calcular a vazão do captor de coifa central (ilha) e a perda
de carga na entrada.
A) Dimensões do problema a = 1,20 + 2 x 0,36 = 1,92 m = 6,30 ft b = 2,40 + 2 x 0,36 = 3,12 m = 10,23 ft P = 2(1,20 + 2,40) = 7,2 m = 23,6 ft D = 0,90 m = 3 ft B) Velocidade de captura Adotando-se v = 140 fpm C) Vazão na coifa Q2 = 1,4 P D V = 1,4 x 23,6 x 3x 140 = 13880 cfm D) Perda de carga (p = K v2 / 2velocidade recomendada no duto; 2000fpm = 10,2m/s; K=1,04; =1.2kg/m3
(p = 64,9 kPa.
E) Diâmetro do duto
d = (4Q / ¶ V)1/2 = 2,97 ft = 0,90m (adotou-se v=2000 fpm)
Ventilador de Telhado
Aplicações:
Os Ventil ador es d e Telhadofazem a exaustão do ar em
ambientes onde ocorrem problemas de calor, presença de fumaça ou odores indesejáveis. São instalados com facilidade em substituição a uma telha de cobertura de prédios industriais, oficinas, armazéns, depósitos, galpões, etc.
Características:
- telha e c hapéu são fabricados com resina poliéster reforçada com fibra de vidro;
- a c ar c aça do ventilador é feita em chapa de aço;
- a héli c e é construída em alumínio fundido com rigoroso balanceamento estático e dinâmico;
- o mot or é especial para exaustão, totalmente blindado, tipo
IP 54, trifásico.
Acabamento/Pintura:
- a c ar c aça do ventilador recebe duas demãos de primer e duas demãos de acabamento em esmalte sintético azul;
- telha e c hapéu são fornecidos em fibra de vidro translúcida, permitindo a penetração da claridade natural. A pintura de ambas é opcional.
JATOS PLANOS DE AR
Se originam de saídas tipo frestas c/ importantes aplicações em VI. Aplicações: ventilação sopro-exaustão e cortinas de ar.
Processos quentesevitar
Exaustores Eólicos
São SVGN, que utilizam como força motriz a energia eólica.São utilizados para combater problemas com calor, fumaça, mal cheiro, gazes tóxicos e partículas suspensas (poeiras finas).
O calor pode ser gerado de duas maneiras: internamente com irradiações de máquinas ou pessoas e externamente pela incidência do sol no telhado e paredes. O calor tem a tendência natural de subir e sua trajetória é barrada pelo forro ou telhado, a massa de ar quente e a poluição ficam então acumulados poucos metros abaixo do teto aquecendo as camadas subseqüentes.
O vento incide sobre as aletas de alumínio provocando o giro do globo móvel, este giro produz um redemoinho na base do Exaustor (logo abaixo do telhado) que succiona a massa de ar quente.
A Qar do Exaustor Eólico varia com a velocidade do vento. Ventos de 10 km/h (2,8 m/s) produz cerca de 4000 m3/h, ou seja, com uma leve brisa serão renovados cerca de 4000 m3 de ar. Aumentando a velocidade do vento, aumentará também a vazão do Exaustor, porém jamais
excederá sua capacidade máxima que é de 150 RPM.
Escala de Beaufort(1ª. Aula - s22) 1 ± (< 7 km/h) (<1,9 m/s) fumaça inclina
Características Técnicas
Globo Giratório 45 Aletas em Alumínio Naval
Anéis, Tampa e Base. Confeccionados em Chapa de Aço Galvanizado nº 24
Mancais Alumínio Fundido
Eixo Aço Trefilado (protegido com PVC)
Protetor de rolamentos Polipropileno sob pressão
Rolamentos dupla blindagem (primeira linha)
Vantagens do Exaustor Eólico
Não consome energia; Totalmente silencioso; Adapta-se a qualquer telhado (Kalhetão, Chads, Lanternins, Telhas de barro, Telhas de amianto...); Elimina odores e gases tóxicos;
Ao contrário de outros sistemas estáticos é o único que gira forçando realmente a saída do ar quente; Reduz riscos de incêndios, pois além de não utilizar energia elétrica também não produz fagulhas; Elimina condensações no inverno e retira o calor no verão; Maior
aproveitamento da luminosidade natural; Não entra água, totalmente imune a vazamentos; Baixíssimo custo de manutenção e instalação; Sua manutenção consiste em trocar esporadicamente os dois rolamentos que compõem sua parte móvel; Nos Exaustores Eólicos estes rolamentos duram em média 05 anos, em Exaustores Eólicos 100% em alumínio (à prova de corrosão) foi constatado vida útil de 06 anos.