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Aula n 3. I SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO x RELAÇÃO DE TRABALHO. Vejamos: A) Empregado (relação de emprego)

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Academic year: 2021

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Aula n° 3

I – SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO x RELAÇÃO DE TRABALHO

A relação de trabalho tem caráter genérico, referindo-se a todas as relações jurídicas caracterizadas por terem sua prestação em uma obrigação de fazer, consubstanciada em trabalho humano. A expressão engloba a relação de emprego, a relação autônoma de trabalho, a relação de trabalho eventual, de trabalho avulso, trabalho temporário e contrato de estágio.

A relação de emprego é apenas uma das modalidades específicas de relação de trabalho juridicamente configuradas. Corresponde a um tipo legal próprio e específico inconfundível com as demais modalidades de relação de trabalho ora vigorantes.

Vejamos:

A) Empregado (relação de emprego)

Para se caracterizar o empregado, que é uma das partes do contrato de trabalho e da conseqüente relação de emprego, nos moldes da CLT, são necessários alguns requisitos, previstos no art. 3° da CLT:

“Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”

1) pessoalidade: em primeiro lugar, empregado é a pessoa física. Não é possível empregado pessoa jurídica. A proteção da lei é destinada ao ser humano que trabalha. Em segundo lugar, o contrato de trabalho é firmado em função de uma pessoa, intuitu personae, ou seja, o trabalho com o qual o empregador tem direito a contar é de determinada e específica pessoa e não de outra. Por isso não pode o empregado, por sua iniciativa, fazer-se substituir por outro, sem o consentimento do empregador. 2) Não-eventualidade (Continuidade): o pacto laboral é um ajuste de duração, envolvendo prestações sucessivas, não eventual. O trabalhador não eventual é aquele que exerce a atividade de forma permanente.

3) Onerosidade: empregado é um trabalhador assalariado, portanto, alguém que, pelo serviço que presta, recebe uma retribuição. O contrato de trabalho não é gratuito.

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Por outro aspecto, a onerosidade significa a reciprocidade de deveres das partes, ou seja, o dever do empregador é pagar o salário e o do empregado é prestar os serviços. 4) Subordinação: embora a CLT empregue a palavra dependência, atualmente a doutrina moderna sugere a expressão “subordinação jurídica”, pois decorrente da lei e do contrato de trabalho. A subordinação é o principal elemento para caracterização da relação de emprego, e decorre do poder diretivo de empregador, estando sujeito, o empregado, a receber ordens. O empregado se insere na organização estrutural do empregador, recebe ordens, é fiscalizado e pode ser punido.

Em suma, o EMPREGADO é o SUJEITO que presta serviços ao EMPREGADOR com: P Pessoalidade (não pode se fazer substituir por pessoa estranha à empresa)

O Onerosidade (o trabalho é realizado em troca de um pagamento)

N Não

E Eventualidade (deve haver habitualidade)

S Subordinação Jurídica (recebe ordens de seu empregador)

Para alguns autores, há outro requisito, da alteridade, que significa que o empregado trabalha por conta alheia e não por conta própria. Mas este requisito, na minha opinião, decorre da subordinação jurídica, pois o empregado opta em trabalhar para outrem e a receber ordens deste, mediante um salário.

Não são requisitos da relação de emprego a exclusividade, pois o empregado pode ter mais de um emprego, e nem a profissionalidade, dado que não se exige qualquer grau de escolaridade para que o empregado possa trabalhar.

B) Trabalhador Autônomo (relação de trabalho)

Esse trabalhador não é subordinado. Logo, ainda que preste serviço de forma pessoal, onerosa e não eventual, não é considerado empregado.

Trabalha por conta própria, assumindo os riscos do negócio. Vale dizer, o trabalhador autônomo não transfere para terceiro o poder de organização de sua atividade, pois a desenvolve com discricionariedade, iniciativa e

organização própria, escolhendo o lugar, o modo, o tempo e a forma de execução dos serviços. É o que ocorre com os profissionais liberais, como o médico em seu consultório, o advogado em seu escritório, o vendedor, o

representante comercial ou qualquer outro profissional que trabalho por conta própria.

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O contrato de prestação de serviços do trabalhador autônomo é regulado pelo Código Civil (art. 593 do CC).

C) Trabalhador Eventual

Eventual é o trabalhador subordinado atípico, que presta serviços em caráter transitório, acidental, isto é, não há exigência permanente dos seus serviços pelo tomador. Os serviços por ele prestados não são essenciais aos fins da empresa. Exemplos: a) o bóia fria – vai a cada dia trabalhar nas fazendas, ganhando por dia, sem se fixar. b) o chapa, que faz carga e descarga de mercadorias de caminhões de um motorista diferente ou de empresa

diferente. c) Diarista, que vai de vez em quando fazer a limpeza na residência da família. Adverte, que qualquer desses trabalhadores podem virar autênticos empregados, basta trabalhar de forma seguida.

D) Trabalhador Avulso

Avulso é o trabalhador subordinado atípico que, de forma descontínua, presta serviço essencial e complementar à atividade da empresa, mas sem inserir-se na sua organização. Algumas características do trabalhador avulso são: 1) intermediação do sindicato profissional na intermediação da mão de obra OGMO – Órgão de Gestão de Mão de Obra 2) curta duração dos serviços prestados c) remuneração paga, em regra, através de rateio procedido pelo sindicato.

E) Estagiário

O contrato de estágio é regulado pela Lei 11.788/2008.

O Estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. Ademais, o estágio visa o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização

curricular.

O artigo 3 da Lei 11.788 menciona que o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, DESDE QUE OBSERVADOR OS SEGUINTES

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I – matriculo e frequência regular em curso de educação superior, profissional de ensino médio, de educação especial etc...

II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino

III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.

IV – acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios de atividades

Aula n° 4

I – SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Introdução:

Segurança e medicina do trabalho é o segmento do direito do trabalho incumbido de oferecer condições de proteção à saúde à saúde do trabalhador no local de trabalho e de sua recuperação quando não se encontrar em condições de prestar serviços ao empregador.

Âmbito internacional temos a convenção n. 155 da OIT de 3 de Junho de 1981.

Art. 157 - Cabe às empresas: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

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Art. 158. Os níveis de iluminamento serão fixados de acordo com o gênero de trabalho executado e levando em conta luminosidade exterior habitual na região.

Art. 158. Cabe especialmente ao Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho: (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 229, de 28.2.1967) I - estabelecer normas referentes aos princípios constantes dêste Capítulo; (Incluído pelo Decreto-Lei nº 229, de 28.2.1967) II - orientar a fiscalização da legislação concernente à segurança e higiene do trabalho; (Incluído pelo Decreto-Lei nº 229, de 28.2.1967) III - conhecer, em segunda e última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho em matéria de segurança e higiene do trabalho. (Incluído pelo Decreto-Lei nº 229, de 28.2.1967)

Art. 158 - Cabe aos empregados: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

Com base no artigo 200 da CLT, foi expedida a Portaria 3214/78, que trata de uma série de normas complementares sobre as condições de segurança no trabalho, são as conhecidas NR, quais sejam:

Norma Regulamentadora Nº 01 - Arquivo PDF (93kb) Disposições Gerais

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Norma Regulamentadora Nº 02 - Arquivo PDF (78kb) Inspeção Prévia

Norma Regulamentadora Nº 03 - Arquivo PDF (9kb) Embargo ou Interdição

Norma Regulamentadora Nº 04 - Arquivo PDF (181kb)

Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

Norma Regulamentadora Nº 05 - Arquivo PDF (184kb) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Norma Regulamentadora Nº 06 - Arquivo PDF (41kb) Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Norma Regulamentadora Nº 07 - Arquivo PDF (287kb) Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional

Norma Regulamentadora Nº 07 - Despacho SSST (Nota Técnica) - Arquivo PDF (55kb)

Norma Regulamentadora Nº 08 - Arquivo PDF (12kb) Edificações

Norma Regulamentadora Nº 09 - Arquivo PDF (100kb) Programas de Prevenção de Riscos Ambientais

Norma Regulamentadora Nº 10 - Arquivo PDF (82kb) Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Norma Regulamentadora Nº 11 - Arquivo PDF (91kb)

Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

Norma Regulamentadora Nº 11 Anexo I, - Arquivo PDF (71kb)

Regulamento Técnico de Procedimentos para Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras Rochas

Norma Regulamentadora Nº 12

Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos

Norma Regulamentadora Nº 13 - Arquivo PDF (204kb) Caldeiras e Vasos de Pressão

Norma Regulamentadora Nº 14 - Arquivo PDF (68kb) Fornos

Norma Regulamentadora Nº 15

Atividades e Operações Insalubres

Norma Regulamentadora Nº 16 - Arquivo PDF (71kb) Atividades e Operações Perigosas

Norma Regulamentadora Nº 17 - Arquivo PDF (184kb) Ergonomia

Norma Regulamentadora Nº 17 Anexo I - Trabalho dos Operadores de Checkouts - Arquivo PDF (39kb)

Norma Regulamentadora Nº 17 Anexo II - Trabalho em Teleatendimento / Telemarketing- Arquivo PDF (68kb)

Norma Regulamentadora Nº 18

Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

Norma Regulamentadora Nº 19 - Arquivo PDF (139kb) Explosivos

Norma Regulamentadora Nº 20 - Arquivo PDF (141kb)

Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis.

Norma Regulamentadora Nº 21 - Arquivo PDF (64kb) Trabalho a Céu Aberto

Norma Regulamentadora Nº 22

Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

Norma Regulamentadora Nº 23 - Arquivo PDF (10kb) Proteção Contra Incêndios

Norma Regulamentadora Nº 24 - Arquivo PDF (143kb) Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

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Norma Regulamentadora Nº 25 - Arquivo PDF (11kb) Resíduos Industriais

Norma Regulamentadora Nº 26 - Arquivo PDF (19kb) Sinalização de Segurança

Norma Regulamentadora Nº 27 - Arquivo PDF (22kb) Revogada pela Portaria GM n.º 262, 29/05/2008

Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB

Norma Regulamentadora Nº 28 - Arquivo PDF (807kb) Fiscalização e Penalidades

Norma Regulamentadora Nº 29 - Arquivo PDF (401kb)

Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário

Norma Regulamentadora Nº 30 - Arquivo PDF (343kb)

Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário

Norma Regulamentadora Nº 30 - Anexo I - Pesca Comercial e Industrial - Arquivo PDF (115kb)

Norma Regulamentadora Nº 30 - Anexo II - Plataformas e Instalações de Apoio - Arquivo PDF (206kb)

Norma Regulamentadora Nº 31 - Arquivo PDF (979kb)

Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura

Norma Regulamentadora Nº 32 - Arquivo PDF (248kb)

Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde

Norma Regulamentadora Nº 33 - Arquivo PDF (105kb) Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados

Norma Regulamentadora Nº 34 - Arquivo PDF (128kb)

Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval.

Norma Regulamentadora Nº 35 - Arquivo PDF (31kb) Trabalho em Altura.

MEIO AMBIENTE DO TRABALHO

Nos tempos atuais duas novas tendências estão ganhando especo destacado: a preocupação com o meio ambiente vital e a busca da qualidade de vida no sentido amplo. A constituição da República Federativa do Brasil de 1988 captou esses movimentos no artigo 225.

O Meio Ambiente do Trabalho, como efeito desta tendência, igualmente está previsto no artigo 200 inciso VIII da CRFB/88.

Podemos conceituar o Meio Ambiente do Trabalho como o conjunto de regras tuitivas para a segurança, medicina e higiene do trabalho, objetivando-se primordialmente a defesa da integridade física e mental do trabalhador, com vistas à busca de um ambiente saudável para a prestação de serviços.

Ainda, Meio Ambiente do Trabalho é o conjunto das condições, leis, influências e integrações de ordem física, química e biológica, estando aliado também aos

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fatores pessoais e suas limitações de ordem individual fatores psicológicas, ergonômicas e de acidentes.

Os princípios gerais do Direito Ambiental são importantes instrumentos para assegurar o equilibrado meio ambiente de trabalho e, consequentemente, a sadia qualidade de vida a que se refere o artigo 225 da Constituição da República de 1988.

1) Princípio do desenvolvimento sustentável: na lição de Ignacy Sachs, a combinação entre equidade, prudência ecológica e eficácia econômica da atuação empresarial, atenta ao disposto no artigo 7, inciso XXII da CF/88.

2) Princípio do poluidor-pagador: a responsabilidade civil objetiva nos acidentes de trabalho.

3) Princípio da prevenção e da precaução: adoção dos programas de prevenção de riscos ambientais e de controle médico de saúde ocupacional, com a colaboração dos empregados, por intermédio da CIPA, e dos empregadores, por intermédio do SESMT.

4) Princípio da participação: dever da empresa em informar os riscos da atividade laboratícia, com a colaboração dos próprios empregados, que devem respeitar as orientações do empregador.

5) Princípio da Dignidade da Pessoa Humana (artigo 1, III da CF/88).

Segundo Sebastião Geraldo de Oliveira, podemos constatar os seguintes problemas da saúde do trabalhador brasileiro:

a) Ausência de efetividade das normas protetoras; b) Dispersão das responsabilidades do Estado; c) Instabilidade no emprego;

d) Deficiência de formação técnica; e) Falta de conscientização;

f) Preferência pela neutralização do risco; g) Deficiente sistema de inspeção do trabalho;

h) Tendência de flexibilização dos direitos trabalhistas; i) Crescimento do mercado informal de trabalho.

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Trabalho extraordinário, noturno e em turnos.

Trabalho insalubre: Segundo o artigo 189 da CLT serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos a saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Três blocos nocivos: agentes físicos, agentes químicos e agentes biológicos. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho – NR 15, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40%, 20% e 10% do salário mínimo, segundo se classifiquem nos graus máximos, médio e mínimo.

A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:

I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância.

II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância - EPI. Com a eliminação da insalubridade pelo fornecimento de aparelhos protetores devidamente utilizado, ou eliminação do agente nocivo exclui a percepção do adicional respectivo. Todavia o simples fornecimento de aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade se ainda permanecer a nocividade, a ser apurada mediante perícia.

Da mesma forma, necessário que o empregador fiscalize e treine os seus empregados na correta utilização do equipamento de proteção, caso contrário será devido o adicional.

Trabalho periculoso: De acordo com o artigo 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado – NR 16.

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Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)

I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)

II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Base de cálculo: o trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salário contratual.

Se a empresa não paga o adicional de insalubridade ou periculosidade, o empregado pode ingressar em Juízo com ação trabalhista, seja pessoalmente, seja por meio de sindicato de classe. A prova da insalubridade ou periculosidade depende de perícia técnica, a ser designada pelo Juiz.

Aula 5

II - CONTRATO DE TRABALHO – DO EMPREGADO – DO

EMPREGADOR

1. Contrato de Trabalho

Contrato individual do trabalho é o acordo, tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego – art. 442 da CLT.

O contrato de trabalho tem natureza contratual, pois emana da vontade das partes e não por imposição legal.

Em verdade, a concepção da palavra “trabalho”, em sentido estrito, decorre da relação de emprego. Já a palavra “trabalho”, em sentido amplo, corresponde a toda prestação de serviço, sendo que a relação de emprego é protegida pela CLT. Só existe uma relação de emprego quando alguns requisitos são preenchidos, de acordo com a Legislação (artigos 2º e 3º, da CLT).

Referências

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