Bolívar Lamounier é bacharel em sociologia e política pela UFMG (1964) e PhD em ciência política pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles (1974). Foi membro da Comissão de Estudos Constitucionais (Comissão Afon-so Arinos), nomeada pela Presidência da República em 1985 para preparar o anteprojeto da Constituição. É atualmente assessor acadêmico do Clube de Madri, entidade integrada por ex-chefes de Estado e de governo, criada em ou-tubro de 2002 com o objetivo de desenvolver esforços internacionais de apoio à democracia. Em 1997 foi eleito para a Academia Paulista de Letras. Seus últi-mos livros são Conversa em família (2004) e Da independência a Lula (2005). Charles Pessanha é doutor em ciência política pela Universidade de São Pau-lo, professor de ciência política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e editor de Dados – Revista de Ciências Sociais. Atualmente, desenvolve projeto de pesquisa na área de política comparada no Programa de Pós-Gra-duação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento, da UFRJ. Cláudio de Moura Castro é mestre em economia pela Universidade de Yale e doutor pela Universidade de Vanderbilt. Ensinou nos programas de mestrado da PUC-Rio, Fundação Getulio Vargas, Universidade de Chicago, Universida-de Universida-de Brasília, UniversidaUniversida-de Universida-de Genebra e UniversidaUniversida-de da Borgonha. Foi dire-tor-geral da Capes, secretário executivo do CNRH/Ipea, chefe da Divisão de Políticas de Formação da OIT (Genebra), economista do Banco Mundial e chefe da Divisão de Programas Sociais do BID. Atualmente é presidente do Conselho Consultivo da Faculdade Pitágoras. Autor de quase 40 livros e mo-nografi as e cerca de 300 artigos científi cos, é articulista da revista Veja. Elisa Reis, doutora em ciência política pelo MIT e membro da Academia Bra-sileira de Ciências, é professora titular de sociologia política da UFRJ e coorde-nadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Desigualdade (Nied). Suas atividades de pesquisa contemplam questões teóricas e empíricas e
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se voltado para as mudanças que se processam nos padrões de interação do Estado com o mercado e com a sociedade civil, bem como as implicações des-sas para a implementação de políticas distributivas. É autora de mais de uma centena de trabalhos publicados no Brasil e em outros países.
Eunice Ribeiro Durham é professora emérita da Faculdade de Filosofi a, Le-tras e Ciências Humanas da USP há quase 20 anos, pesquisando o ensino su-perior. Fundou, com Simon Schwartzman, o Núcleo de Pesquisas sobre Ensi-no Superior da USP. Foi presidente da Capes, secretária nacional do EnsiEnsi-no Superior. Atualmente é responsável pela área de políticas educacionais do Nú-cleo de Pesquisas de Políticas Públicas da USP e membro do Conselho Estadu-al de Educação do Estado de São Paulo.
Francisco Vidal Luna é professor aposentado da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. Livros publicados: Brasil desde
1980 (2007) e Evolução da sociedade e economia escravista de São Paulo, 1750 a 1850
(2006), ambos em coautoria com Herbert S. Klein; Minas Gerais: escravos e
senho-res (1981) e Minas colonial: economia e sociedade (1982), em coautoria com Iraci
del Nero da Costa.
Helena Bomeny é socióloga, professora titular de sociologia da Uerj, pesqui-sadora do Cpdoc e coordenadora da Escola Superior de Ciências Sociais da FGV. É autora, entre outros, de Tempos de Capanema (coautoria com Simon Schwartzman e Vanda Ribeiro Costa, 1984), Guardiães da razão: modernistas
mi-neiros (1994) e Darcy Ribeiro: sociologia de um indisciplinado (2001).
Herbert S. Klein é professor emérito da Universidade de Colúmbia e diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Stanford. É au-tor de vários livros, incluindo Escravidão africana: América Latina e Caribe (1987);
Bolívia: do período pré-incaico à independência (1991), A imigração espanhola no Bra-sil (1994) e O tráfi co de escravos no Atlântico (2006). É coautor, com Francisco
Vi-dal Luna, dos livros Evolução da sociedade e economia escravista de São Paulo, 1750
a 1850 (2006) e Brasil desde 1980 (2007). É também coeditor, com Edmar Bacha,
do livro Transição incompleta: Brasil desde 1945 (1986, 2vs.).
João Batista Araújo e Oliveira, PhD em educação, foi professor em todos os níveis do ensino e lecionou em universidades no Brasil e no exterior. Possui extensa experiência internacional, tendo trabalhado no Banco Mundial, em Washington, e na OIT, em Genebra. Foi secretário executivo do MEC. É autor
de dezenas de artigos científi cos e de mais de 30 livros técnicos e didáticos. Atualmente dirige o Instituto Alfa e Beto, uma instituição não governamental dedicada à alfabetização de crianças e programas para a primeira infância. Jorge Balán é um sociólogo argentino formado nas universidades de Buenos Aires e Texas. Ensinou em várias universidades do continente, incluindo a Universidade Federal de Minas Gerais e as universidades de Chicago e Nova York, e foi o primeiro diretor executivo da agência argentina para avaliação da qualidade universitária, Coneau. Entre 1998 e 2006 foi senior program offi cer da Fundação Ford, em Nova York, onde era responsável pela área de educação superior. Entre suas publicações mais recentes, coeditou o livro World-class
worldwide: research universities in Asia and Latin America, publicado pela Johns
Hopkins University Press em 2007.
José Francisco Soares é pós-doutorado em educação pela Universidade de Michigan, em Ann Arbor, e professor titular da Universidade Federal de Mi-nas Gerais. É membro do Conselho Consultivo do Inep (Pesquisas Educacio-nais Anísio Teixeira), da comissão técnica do Todos pela Educação e do Con-selho Técnico do Instituto Nacional para la Evaluación de la Educación (Inee), do México. Sua atuação acadêmica está concentrada na área de avaliação de sistemas, instituições, planos e programas educacionais, com ênfase em medi-das de resultados educacionais e cálculo e explicação do efeito medi-das escolas de ensino básico brasileiras.
José Joaquín Brunner, sociólogo, realizou seus estudos de graduação na Fa-culdade de Direito da Universidade Católica do Chile e seus estudos de pós-graduação na Universidade de Oxford e na Universidade de Leiden, onde ob-teve seu doutorado. Atualmente dirige o Centro de Políticas Comparadas de Educación (CPCE) da Universidad Diego Portales, em Santiago do Chile, onde também coordena a Cátedra Unesco de Políticas Comparadas de Edu-cação Superior.
Maria Helena Guimarães de Castro, mestre em ciência política pela Uni-camp, é docente nessa universidade desde 1984. No Ministério de Educação do governo Fernando Henrique Cardoso, presidiu o Instituto Nacional de Es-tudos e Pesquisas Educacionais, a Secretaria Nacional de Educação Superior e a Secretaria Executiva. No governo do estado de São Paulo, foi Secretária de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (2003-05), Secretária de
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do de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico (2006) e Secretária Estadual de Educação (2007-09). Atualmente preside o Conselho Superior de Responsabilidade Social da Federação de Indústrias de São Paulo (Fiesp). Maria Helena de Magalhães Castro é doutora em ciência política pela Duke University (1993) e professora associada do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofi a e Ciências Sociais da UFRJ. Foi assistente de pesquisa de Simon Schwartzman no Iuperj (1979-84) e colaboradora em diferentes fun-ções e projetos no Nupes-USP (1990-94) e no IBGE (1996-97). Integrou o Fellows Program on Latin American Higher Education, em Harvard (1995), fez estudos para o BID sobre a experiência de autonomia da USP e da Uni-camp (1996) e sobre o sistema de ensino superior da Nicarágua (2000); inte-grou a Consup, comissão que desenvolveu o sistema Sied-SUP para o Inep, e a Comissão de Coordenação do Programa de Avaliação Institucional (CCAV) do Conselho de Reitores (Crub).
Nelson de Castro Senra é doutor em ciência da informação pela Escola de Comunicação da UFRJ, mestre em economia pela EPGE, da Fundação Getulio Vargas, e economista pela Universidade Candido Mendes (Ucam). É pesquisa-dor no Centro de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE e professor de sociologia das estatísticas do Mestrado em Estudos Populacio-nais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence), do IBGE. É autor de O saber e o poder das estatísticas: uma história das relações dos
“esta-ticistas” com os Estados nacionais e com as ciências (2005), e dos quatro volumes da
coleção História das estatísticas brasileiras: 1822-2002, editada pelo IBGE.
Sônia Rocha é economista, doutora pela Université Paris I (Panthéon-Sorbon-ne), trabalhou no IBGE, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e na FGV. Vem realizando estudos sobre conceitos, medidas e caracterização da pobreza no Brasil, assim como avaliações de políticas públicas compensatórias e de transferência de renda, tendo publicado uma vasta gama de textos sobre esses assuntos no país e no exterior.
Vanda Maria Ribeiro Costa é doutora em ciência política pelo Instituto Uni-versitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj) e professora adjunta do Depar-tamento de Política Social da FSS, da Uerj. É autora, entre outros, de A
Felipe Farah Schwartzman é bacharel em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre pela London School of Economics and Political Scien-ce. No momento é doutorando em economia pela Universidade de Princeton. Sua pesquisa foca primordialmente a interface entre fi nanças e macroeconomia. Isabel Farah Schwartzman é bacharel em sociologia e história social e eco-nômica pela Universidade de York e mestre em development management pela Ruhr-Universität Bochum e em development studies pela Universidade de Wes-tern Cape. Atualmente é gerente de inovação e pesquisa na editora Moderna. Luisa Farah Schwartzman é bacharel em economia pela Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro, mestre em estudos latino-americanos pela Universidade de Stanford e doutora em sociologia pela Universidade de Wisconsin-Madi-son. Sua tese de doutorado é sobre classifi cação racial, desigualdade e ações afi rmativas no Brasil. Atualmente é professora assistente de sociologia na Universidade de Toronto.
Michel Lent Schwartzman é bacharel em desenho industrial pela PUC-Rio e mestre em telecomunicações interativas pela Universidade de Nova York. Pio-neiro no mercado de comunicação interativa, foi professor de pós-graduação da ESPM e palestrante em diversas instituições acadêmicas no Brasil e no ex-terior. Atualmente é gerente geral da unidade brasileira da agência Ogilvy In-teractive, do grupo WPP.