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Boas Práticas: no caminho do financiamento (Entrevista - Karina

Ruffo, consultora de Patrocínio do IN-PRÓ - Instituto Movimento

Pró-Projetos)

Data: 02/03/2011

Autor(es): Por Júlio Santos, da Agência Ambiente Energia

Empresas de vários portes, governos das três esferas e entidades da sociedade civil investiram, nos últimos anos, em projetos de responsabiliadade socioambiental. Seja por uma ação estratégica

coordenada ou por puro marketing, o fato é que o número de iniciativas cresceu. No entanto, o resultado poderia ainda ser melhor, se no Brasil fosse mais difundida a possibilidade concreta de captação de recursos internacionais para financiar os projetos.

Segundo o Guidestar UK 2010, somente no Reino Unido há 300 instituições que destinam recursos para projetos realizados no Brasil. Por exemplo, para o período 2007/2013, o Europeaid (Cooperação da União Europeia para o Desenvolvimento da América Latina) tem orçamento de 556 milhões euros (R$ 1,28 bilhão) para projetos de defesa dos direitos humanos, energia renovável, combate às drogas e redução da pobreza, dentre outras áreas.

"Muitas empresas investem com verba corporativa. Poucas aproveitam as fontes de recursos nacionais, internacionais, editais públicos e privados direcionados para projetos", comenta Karina Ruffo, consultora de Patrocínio do IN-PRÓ - Instituto Movimento Pró-Projetos. Segundo ela, são mais de cinco mil fontes. Como exemplo, ela conta que as 10 maiores fundações americanas possuem juntas um ativo de mais de 120 trilhões de dólares.

No mapeamento das iniciativas sociais de empresas dos Estados Unidos no Brasil, realizado pelo GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), identificou-se que R$ 204 milhões são investidos em atividades sociais no Brasil, beneficiando 39 milhões de pessoas. "O IN-PRÓ possui um diagnóstico de fontes nacionais e internacionais de recursos para as empresas conhecerem estas fontes de recursos, objetivando fortalecer os seus próprios projetos", diz. A lista inclui bancos e Organizações Internacionais (BID/ ONU/USAID/ Bird/KFW); programas de cooperação internacional (Embaixadas); e fundações internacionais.

"É um caminho pouco conhecido e muito pouco explorado, acredito que vamos ter um grande crescimento nos próximos 10 anos, em virtude de o Brasil estar bem posicionado perante à economia global", estima a consultora do IN-PRÓ, que fechou parceria com a Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), que pretende estimular esta cultura entre as empresas associadas. Neste entrevista exclusiva ao Ambiente Energia, a especialista em fontes internacionais de recursos traça um raio-x da questão no país.

Agência Ambiente Energia - O mercado fala muito, hoje, em responsabilidade socioambiental. Muitas empresas vendem isso no seu marketing. Mas, afinal, como definir na prática responsabilidade ambiental?

Karina Ruffo - Existem diversas maneiras de materializar ações de responsabilidade socioambiental, cada empresa busca aplicar ações de marketing junto a sua cadeia produtiva objetivando fidelização,

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cumprimento da legislação ambiental, divulgação das boas práticas, enfim esse número só irá crescer, bem como as ações de responsabilidade social e ambiental. Quando a ação socioambiental corporativa é estratégica, ela busca convergência na geração de valores e conquistas para a sociedade e dividendos para o negócio. Nesse modelo de duplo envolvimento, as necessidades da comunidade passam a ser percebidas como oportunidades para as empresas desenvolverem novas ideias e demonstrarem suas tecnologias, identificarem e atenderam a novos mercados e de solucionarem problemas intrínsecos aos negócios.

Agência Ambiente Energia - Que avaliação a senhora faz das inúmeras iniciativas existentes, nas áreas públicas e privadas?

Karina Ruffo - Todas são validas, cada vez mais práticas, mais iniciativa e com isso um novo mercado de geração de renda começa a ser construido. É importante destacar também os modelos existentes de avaliação e comunicação dessas iniciativas, como GRI (Global Reporting Initiative)/modelo do Instituto Ethos, que dá um padrão no relatório dessas iniciativas e possibilita uma melhor comparação e análise dessas iniciativas socioambientais.

Agência Ambiente Energia - Como as empresas brasileiras têm financiado as suas práticas? Karina Ruffo - Muitas com verba corporativa, poucas empresas aproveitam as fontes de recursos nacionais, internacionais, editais públicos e privados direcionados para projetos. Nós do IN-PRÓ possuímos um diagnóstico de fontes nacionais e internacionais de recursos para as empresas conhecerem estas fontes de recursos, objetivando fortalecer os seus próprios projetos.

Agência Ambiente Energia - Captar recursos internacionais ainda é um caminho pouco conhecido por aqui. Como justificar este desconhecimento?'

Karina Ruffo - É um caminho pouco conhecido e muito pouco explorado, acredito que vamos ter um grande crescimento nos próximos 10 anos, em virtude de o Brasil estar bem posicionado perante à economia global. A justificativa para esse desconhecimento são diversas, mas vamos citar as três mais importantes: O Brasil a tão pouco tempo era um país no cartório, devia para FMI e outros, hoje gozamos de modelo de economia, não devemos mais para o FMI e este fato nos leva a ser bem aceitos nas fontes de recursos. Portanto, estamos falando de um acontecimento recente que bloqueava esta prática. A falta de profissionais preparados e equipe técnica são dois itens que ainda precisamos melhorar. Agência Ambiente Energia - Quais são as principais fontes existentes no exterior? Dá para estimar o volume de recursos existentes?

Karina Ruffo - São mais de cinco mil fontes. Não temos este valor total, podemos estimar valores por fontes. Como exemplo, as 10 maiores fundações americanas possuem juntas um ativo de mais de 120 trilhões de dólares.

Agência Ambiente Energia - Quais são os caminhos para a obtenção destes recursos?

Karina Ruffo - Conhecer as fontes, visitá-las e ter um bom projeto alinhado com as premissas destas fontes, uma boa equipe para executar os projetos, resultados esperados e factiveis, enfim a cada caso é necessário uma análise melhor.

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Agência Ambiente Energia - Como anda o desenvolvimento de projetos nas áreas de energia renovável, meio ambiente, eficiência energética e sustentabilidade no Brasil?

Karina Ruffo - Em pleno crescimento, o setor energético está se preparando tecnicamente para aproveitar estas fontes de recursos, isso mostra uma certa tendência que os demais setores tambem devem

começar a fazer. O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) é uma fonte de recursos, que trabalha muito no apoio para desenvolvimento de projetos com esta temática.

Agência Ambiente Energia - No Brasil, quais são as principais fontes de financiamento?

Karina Ruffo - No Brasil existem aproximadamente 900 fontes de recursos, somando R$ 65 bilhões ao ano, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU). As principais por setor e segmento ou as mais conhecidas: Lei federal do Esporte; Lei Rouanet; Fia - Fundo da Infancia e Adolescencia; Fundo Nacional do Idoso. Nos estados temos as leis estaduais e nos municípios idem. Possuímos também uma centena de fundos não reembolsáveis.

Agência Ambiente Energia - Como é a atuação do In-Pró - Instituto Movimento Pró-Projetos?

Karina Ruffo - O IN-PRÓ - Instituto Movimento Pró-Projetos, criado em julho de 1997, é uma empresa brasileira de consultoria corporativa. O foco de seu negócio, com resultados efetivos e mensuráveis para os seus clientes, é a identificação de oportunidades para a utilização de leis de incentivos fiscais, fontes nacionais e internacionais de recursos. Eficazes soluções administrativas, econômicas e financeiras viabilizam projetos nas áreas do esporte, responsabilidade social, meio ambiente, ciência e tecnologia, geração de renda e cultura.

Além das vantagens financeiras inerentes ao uso de incentivos fiscais, a realização de programas de cidadania e responsabilidade socioambiental, principalmente quando alinhados ao core business das empresas, lhes proporciona significativo ganho de imagem institucional perante clientes, fornecedores, consumidores, setor público e toda a sua rede de relacionamento.

Agência Ambiente Energia - Como surgiu a parceria com a Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE)?

Karina Ruffo - Demanda de mercado por parte do setor, iniciativa da ABCE de procurar uma empresa especializada e muitas fontes de recursos a serem prospectadas e exploradas. WP Greet Box icon X Aprenda a elaborar um Inventário Corporativo de GEE com especialistas responsáveis pelos inventários das maiores empresas de energia do país.

Fonte: Ambiente Energia

As notícias reproduzidas pelo GVces têm o objetivo de oferecer um panorama do que é publicado diariamente no Brasil sobre sustentabilidade e não representam posicionamento da instituição.

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