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Projeto EcoConsumo Ferramentas de apoio para o consumo sustentável de energia e água. Relatório final

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Academic year: 2021

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Projeto EcoConsumo – Ferramentas de

apoio para o consumo sustentável de

energia e água

Relatório final

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Equipa:

Ana Rita Antunes Filipa Alves Sara Campos Susana Fonseca

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índice

1 Sumário ... 3 2 Introdução ... 4 3 Objetivos ... 5 4 Tarefas realizadas ... 7

4.1 Atualização dos simuladores ... 7

4.2 Desenvolvimento de simuladores para dispositivos móveis ... 8

4.3 Elaboração dos materiais de sensibilização ... 9

4.4 Desenvolvimento de exposição em roll up ... 13

4.5 Ações de formação ... 13

4.5.1 Planeamento e divulgação das ações de formação ... 13

4.5.2 Realização das ações de formação ... 18

4.5.3 Avaliação das sessões de formação ... 19

4.5.4 Divulgação dos resultados das ações de formação ... 24

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1 Sumário

O projeto EcoConsumo – Ferramentas de apoio para o consumo sustentável de energia e água, surgiu com o objetivo de procurar ajudar a reduzir essa pressão nos orçamentos das famílias, nomeadamente pela atuação nas áreas da água e da energia com vista à redução das faturas das famílias nestes bens. Nestas áreas existem medidas simples, quer pela alteração de comportamento, quer através de investimentos de valor reduzido, que é possível desenvolver para reduzir o seu consumo, com um impacte positivo na economia doméstica. Com este projeto pretendeu-se atingir este objetivo pela realização de trabalho em duas vertentes:

 Pela disponibilização de ferramentas que permitam aos consumidores tomar decisões informadas, em diferentes áreas, no que diz respeito à eficiência energética e hídrica.  Pela capacitação de técnicos de diferentes entidades, com contacto direto com a

população, para que possam fazer uso destas mesmas ferramentas nos processos de acompanhamento e aconselhamento aos consumidores, tirando partido do potencial multiplicador destes atores-chave.

De forma a alcançar estes objetivos realizaram-se as seguintes tarefas:

 Atualização das informações dos simuladores do portal EcoCasa (www.ecocasa.pt);  Desenvolvimento e disponibilização de dois simuladores sobre substituição de

iluminação e consumo de água para smartphone e tablet;

 Produção de materiais de divulgação/informação em diversos formatos com informação sobre os simuladores e conselhos sobre a gestão de energia e água no setor doméstico;

 Desenvolvimento de uma exposição em roll up, com dois elementos, com a disponibilização de informação sobre as áreas trabalhadas (água e energia);

 Realização de ações de formação, em todos os distritos de Portugal Continental, para técnicos de diversas entidades que fazem atendimento ou prestam auxílio ao público.

Na componente de formação foi realizado um questionário, para avaliar se os objetivos traçados foram alcançados. Pela análise dos questionários, verificou-se uma satisfação geral com a realização destas ações de formação, num total de 99,7%. Por outro lado também se ultrapassaram objetivos em termos de técnicos a alcançar: 308, quando o objetivo era 200. A tipologia de entidades a alcançar também foi suplantada, mostrando que estes temas são transversais a toda a sociedade.

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2 Introdução

A última década viu acentuarem-se mudanças no mercado da energia e da água, o que tem conduzido a um aumento significativo das despesas dos agregados familiares com a água, eletricidade, o gás e os combustíveis rodoviários.

Este facto, a par da crise financeira que Portugal tem atravessado, tem colocado uma pressão muito significativa sobre os orçamentos familiares, particularmente os das famílias com menores rendimentos.

O projeto EcoConsumo– Ferramentas de apoio para o consumo sustentável de energia e água, surgiu com o objetivo de procurar ajudar a reduzir essa pressão nos orçamentos das famílias, nomeadamente pela atuação nas áreas da água e da energia com vista à redução das faturas das famílias nestes bens.

Nestas áreas existem muitas medidas simples de comportamento e de investimento reduzido que é possível desenvolver para reduzir o seu consumo, com um impacte positivo na economia doméstica. No entanto, nem sempre é simples alterar comportamentos ou identificar as melhores soluções tecnológicas que podem melhorar o desempenho energético dos consumidores. Seja por nem sempre existir capacidade para investir nas melhores soluções, ou por não ser simples identificar a melhor solução para a realidade específica de cada consumidor e do seu agregado familiar, ou ainda por falta de informação que permita aos consumidores identificar onde podem agir, são várias as barreiras que impedem um uso mais eficiente destes recursos por parte da população.

Este projeto procurou ultrapassar alguns destes obstáculos atuando em duas dimensões distintas, que se complementam: diretamente junto do consumidor e junto das entidades que dão apoio aos cidadãos, nomeadamente os que se encontram em situações mais desfavorecidas.

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3 Objetivos

Este projeto tem por objetivo a redução de consumos de água e energia por parte dos consumidores, diretamente pela utilização das ferramentas disponibilizadas ou indiretamente pela capacitação das entidades que aconselham e acompanham o público em geral e grupos de cidadãos mais desfavorecidos em particular.

Pretende-se que os consumidores consigam alcançar poupanças pela alteração de comportamentos e pela aquisição de dispositivos e equipamentos mais eficientes no consumo de água e energia.

Na componente da água, projetos anteriormente realizados pela equipa do projeto EcoCasa, indicam que se pode alcançar uma redução média do consumo diário das famílias em cerca de 16%.

Na componente da energia, estudos realizados também por esta equipa indicam a existência de um potencial de poupança de cerca de 7%, pela anulação dos consumos de standby e off-mode e a substituição de lâmpadas.

A categoria da iluminação foi identificada como aquela na qual as famílias mais facilmente investem. Quando é necessário substituírem as lâmpadas que têm, normalmente escolhem lâmpadas mais eficientes. Com base na avaliação dos dados recolhidos, a poupança potencial corresponde a cerca de 2,1% do consumo médio de energia elétrica das famílias participantes.

Com este projeto pretendeu-se atingir este objetivo pela realização de trabalho em duas vertentes:

 Pela disponibilização de ferramentas que permitam aos consumidores tomar decisões informadas, em diferentes áreas, no que diz respeito à eficiência energética e hídrica, facultando simuladores que através do acesso à Internet ou através da instalação de uma aplicação no seu smartphone, lhes permita ter acesso a ferramentas de simulação de consumos e de apoio à tomada de decisão, a par com a disponibilização de materiais de apoio à mudança de comportamentos.

 Pela capacitação de técnicos de autarquias, de juntas de freguesia, dos centros de informação e apoio ao consumidor e associações de desenvolvimento local ou de apoio social, para que possam fazer uso destas mesmas ferramentas nos processos de acompanhamento e aconselhamento aos consumidores, tirando partido do potencial multiplicador destes atores chave.

A conjugação destas duas dimensões de intervenção com o objetivo de assegurar o desenvolvimento da ação em todo o território nacional continental visou permitir abarcar a população portuguesa de forma genérica, mas dando particular atenção ao desenvolvimento de ações de capacitação de atores chave que potenciem as possibilidades de chegar às populações económica e socialmente mais vulneráveis, no futuro. Por este motivo, foi

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6 desenvolvido um enorme esforço para o envolvimento dos serviços sociais das autarquias, das juntas de freguesia, bem como de outras instituições que desenvolvam as suas ações junto destes públicos alvo.

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4 Tarefas realizadas

As ações a que o projeto se propôs foram:

 Atualização das informações dos simuladores do portal EcoCasa (www.ecocasa.pt);  Disponibilização de aplicações para smartphone e tablet com desenvolvimento de 2

simuladores sobre substituição de iluminação e consumo de água;

 Produção de 20.000 folhetos em diversos formatos com informação sobre os simuladores e conselhos sobre a gestão quotidiana da energia e água no setor doméstico (folhetos trípticos, marcadores de livro, postais e cartazes);

 Desenvolvimento de uma exposição em roll up, com dois elementos, com a disponibilização de informação sobre as áreas de água e energia;

 Realização de 18 ações de formação, uma em cada distrito de Portugal Continental, envolvendo técnicos de autarquias, juntas de freguesia ou mesmo de associações de desenvolvimento local ou de apoio social, para um total de 200 técnicos.

De seguida será descriminado o trabalho realizado no âmbito destas ações.

4.1 Atualização dos simuladores

No âmbito desta atividade foram realizadas atualizações nos diversos simuladores que estão disponíveis no site do projeto EcoCasa (www.ecocasa.pt). Os simuladores que precisaram de atualizações mais profundas foram:

 Substituição de iluminação, em que passaram a existir quatro simuladores em vez de apenas 1, devido à evolução que se verificou neste setor em que atualmente existe mais tecnologia mais eficiente para substituir a ineficiente presente nas habitações das famílias;

 Consumo de água, com a disponibilização de informação sobre as poupanças que as famílias podem ter nas suas casas se tomarem determinadas medidas, como boas práticas no uso da água e a aquisição de dispositivos mais eficientes;

 Comparação tarifa simples, bi-horária e tri-horária, em que devido à liberalização do setor energético, se deu a possibilidade aos utilizadores de inserirem os preços dos vários fornecedores, de forma a se poder analisar as tarifas específicas que se pretende;

 Comparação de máquinas na aquisição, em que, com a alteração da informação que é disponibilizada nas etiquetas energéticas das máquinas de lavar loiça e roupa, foi necessário ajustar o simulador a essa informação.

A visualização das páginas dos simuladores representa cerca de 10% da visualização de páginas do site EcoCasa. Em dezembro de 2014 verificou-se um pico nas consultas ao site, onde as consultas aos simuladores representaram 41% das páginas visitadas ao site.

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4.2 Desenvolvimento de simuladores para dispositivos móveis

Cada vez os dispositivos móveis são mais usados pelos cidadãos na consulta de informação na internet, em detrimento dos computadores. Por esta razão, considerou-se pertinente desenvolver os simuladores para as novas plataformas móveis, através da adaptação dos simuladores da água e iluminação. Esta adaptação foi realizada de forma a que os utilizadores do site EcoCasa, que o consultem nestes dispositivos tenham uma melhor experiência na utilização dos simuladores, com a otimização da sua funcionalidade para estes equipamentos (Figura 1, Figura 2).

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Figura 2 - Visualização de simulador num tablet

4.3 Elaboração dos materiais de sensibilização

Apesar de atualmente os diversos meios tecnológicos serem importantes para a consulta de informação, a sua disponibilidade em papel continua a ser muitas vezes preferida pelos consumidores. Por um lado, porque a informação digital é cada vez em maior quantidade, sem muitas vezes existir a capacidade de acompanhar e discernir toda a informação que é veiculada pelos meios digitais não temáticos. Por outro lado, a informação em papel permite selecionar a informação que se pretende receber e orientar para sites e meios de informação específicos, onde aí se pode aprofundar o conhecimento sobre determinado tema.

Desta forma, no âmbito deste projeto, foram concebidos e produzidos diversos materiais de sensibilização:

Tipo Objetivo Quantidade Figura

Cartaz Divulgação do site EcoCasa e dos seus simuladores

5.000 Figura 3

Postal Apelo à poupança e à redução de consumos, com divulgação do site EcoCasa

10.000 Figura 4

Marcadores de livro

Conselhos de poupança sobre água e energia

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Figura 5 - Marcadores de livro com conselhos

Estes materiais foram distribuídos nas 20 sessões que decorreram no âmbito do projeto, em grande quantidade por cada formando para levarem para as entidades onde trabalham e os fazerem chegar aos cidadãos. De forma a conseguir chegar por outros meios aos cidadãos e interessados, os materiais foram distribuídos noutros eventos em que o Grupo de Energia e Alterações Climáticas participou, tais como feiras e palestras em escolas. Os 18 núcleos regionais da Quercus também receberam estes materiais para distribuírem em iniciativas próprias junto da população em geral.

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4.4 Desenvolvimento de exposição em roll up

Na presença em eventos e exposições ou feiras, os roll ups são sempre uma forma apelativa de chamar a atenção e mostrar informação sobre determinado assunto.

Neste âmbito, foram elaborados dois roll ups subordinados aos temas da água e da energia. Com estes roll ups pretendeu-se, à semelhança dos marcadores de livro, chamar a atenção para as poupanças que se consegue alcançar com diversas medidas simples nas áreas em causa.

Estes roll ups foram utilizados nas formações no âmbito do projeto e continuarão a ser utilizados no futuro, nas iniciativas em que estes temas sejam abordados (Figura 6).

Figura 6 - Roll ups do projeto

4.5 Ações de formação

4.5.1 Planeamento e divulgação das ações de formação

No âmbito deste projeto estava previsto a realização de uma ação de formação em cada distrito do território do continente para técnicos de diversas entidades, num total de 19 sessões (duas no distrito de Lisboa). O planeamento das sessões foi o seguinte:

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Tabela I - Planeamento das ações de formação

Data Hora Local Espaço

18/9 15h00 Arruda dos Vinhos Auditório Municipal

24/9 15h00 Vila Real Museu da Vila Velha

25/9 10h00 Macedo de Cavaleiros Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros

7/10 15h00 Évora Salão Nobre da Câmara

Municipal

9/10 10h30 Braga Junta de Freguesia da Sé

9/10 15h00 Viana do Castelo

Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo

14/10 10h30 Aveiro

Auditório da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro

14/10 15h00 Porto Casa do Infante

28/10 15h00

Setúbal

Auditório do NNIES – Ninho de Novas Iniciativas Empresariais de Setúbal

(Mercado do Livramento – 1º Piso)

30/10 10h30 Castelo Branco Biblioteca Municipal 30/10 15h00

Guarda Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço - sala Tempo e Poesia

5/11 10h00 Beja Auditório da Biblioteca Municipal

5/11 15h00 Faro Auditório da Biblioteca Municipal

18/11 10h30 Coimbra Museu da Água

18/11 15h00 Viseu Sala da Assembleia Municipal

4/12 10h30 Santarém Casa do Ambiente

4/12 15h00 Leiria Centro de Interpretação

Ambiental de Leiria 11/12 15h00

Portalegre Museu da Tapeçaria de

Portalegre

16/12 15h00 Oeiras Sede da AERLIS

Durante o período de realização das sessões foram surgindo diversas solicitações para realizar ações em outros concelhos, que não os selecionados. No entanto, com o orçamento disponível não foi possível, neste projeto, regressar aos distritos onde já tinham sido realizadas sessões, à exceção de uma sessão solicitada pelo Museu da Água da EPAL, em Lisboa.

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15 Estas ações de formação foram pensadas e desenhadas para técnicos de diversas entidades, que prestam apoio aos cidadãos, nomeadamente das câmaras municipais, dos serviços de distribuição de água, das juntas de freguesia e das entidades particulares de apoio social locais, entre outros.

De forma a que a informação chegasse a estes técnicos, procurou-se veicular a informação por estas entidades em cada região, bem como solicitar o apoio de todas as câmaras municipais nessa divulgação. Foi realizada também a divulgação junto de meios de comunicação regionais e locais, através de divulgação à imprensa.

Ainda que a formação tenha sido pensada para técnicos que trabalham com o público em geral, considerou-se importante também divulgar estas ações junto dos professores do ensino básico e secundário, pois estes temas são trabalhados com os alunos em diversos anos letivos e em diversas disciplinas. Desta forma a sua capacitação foi considerada uma mais valia, tendo sido realizada a divulgação do projeto também junto das escolas. Esta medida foi bastante positiva, tendo sido os professores o 3º grupo mais representado nas sessões.

Apesar das sessões não terem sido dirigidas ao público em geral, houve também manifestação de interesse de vários cidadãos em nome individual e havendo disponibilidade de sala, a sua participação foi também aceite.

As ações de formação foram planeadas da seguinte forma:

 Apresentação da Quercus e do trabalho que a entidade tem realizado nas áreas da água e energia;

 Enquadramento do projeto EcoConsumo e dos seus objetivos, nomeadamente com a formação;

 Introdução a cada um dos temas e o papel que cada um de nós enquanto consumidor tem em cada caso;

 Indicação de o que ter em atenção no momento da compra para fazer escolhas mais eficientes;

 Práticas a realizar em casa para ter um menor consumo de água e energia e desta forma reduzir as despesas associadas;

 Análise das principais questões a ter em atenção no que respeita à faturação destes dois bens e de como as nossas escolhas/práticas podem contribuir para a sua redução ou aumento.

A divulgação das ações de formação foi realizada junto das diferentes entidades que se pretendia alcançar, tendo também sido solicitado aos municípios o apoio na divulgação junto das entidades da sua zona de atuação, nomeadamente IPSSs e Juntas de Freguesia. Foi realizada também a divulgação das formações junto das escolas do ensino básico e secundário, bem como de Universidades e Politécnicos que lecionem cursos associados às temáticas do ambiente e da ação social. Fez-se ainda a divulgação junto dos meios de comunicação nacionais, regionais e locais (Figura 7).

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18 4.5.2 Realização das ações de formação

No geral as sessões foram bastante participadas, com uma média de 25 participantes por sessão, num total de 495 participantes nas 20 sessões realizadas (Tabela II).

Verificou-se a presença de técnicos municipais em todas as formações, à exceção de um distrito, e a presença de técnicos de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e outras Associações nas sessões de quase todos os distritos.

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19 Dentro da tipologia de entidades que se pretendia alcançar, ultrapassou-se o número inicial de técnicos esperados, de 200 para um total de 308 alcançados (Tabela II). No total, com a abertura das sessões a professores e cidadãos em nome individual, alcançou-se um total de 495 participantes.

Tabela II - Número de participantes por tipologia de entidade

Número de técnicos por tipologia de Entidade Total

Câmaras Municipais 162 Empresas municipais 9 Juntas de Freguesia 22 Serviços Água 18 Comunidades Intermunicipais 1 Agências de Energia 2 IPSSs 86 Segurança Social 6

Professores (ensino básico e secundário) 58

Universidades 26

Associações de defesa do consumidor 2

Outros 103

Total 495

4.5.3 Avaliação das sessões de formação

No fim das sessões foi realizado um questionário aos participantes com as seguintes questões: 1. Considera que melhorou o seu conhecimento em relação aos temas apresentados?

(Resposta fechada: Sim/Não)

2. Tendo em conta o tema da formação, que outros assuntos estava à espera de ver aqui abordados?

3. Em futuras iniciativas no âmbito da formação, que assuntos gostaria que fossem abordados?

4. Como avalia a ação (Resposta fechada: Má, Insuficiente, Satisfatória, Boa) 5. Outros comentários.

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20 Obteve-se um total de 389 respostas a este questionário, o que representa resposta de 79% dos participantes nas formações.

Da análise realizada aos inquéritos conseguiu-se perceber que a generalidade dos participantes (98%) melhoraram os seus conhecimentos em relação aos temas abordados (Figura 9).

Figura 9 - Resposta à questão " Considera que melhorou o seu conhecimento em relação aos temas apresentados?"

Relativamente à questão de “Que outros assuntos estava à espera de ver abordados”, foram vários os assuntos referidos.

O assunto mais referido foi, de uma forma genérica, "Ter mais informação sobre energia" (16%), seguido por, também referido de forma genérica pelos participantes, "Ter mais informação sobre o tema da água e sobre as faturas" (13% em ambos os casos). A par destes dois temas foi referido que a informação deveria ser mais dirigida ao setor urbano, aos edifícios públicos e às instituições (13%, também). De seguida o assunto mais referido foi o das Energias Renováveis (12%), seguido da apresentação de casos práticos e/ou realização de exercícios (10%), e logo de seguida foi referido o tópico de como comunicar/motivar o público-alvo (9%) (Figura 10).

98% 2%

Sim Não

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Figura 10 - Resposta à questão "Tendo em conta o tema da formação, que outros assuntos estava à espera de ver aqui abordados?"

13% 16% 12% 13% 4% 1% 13% 2% 1% 1% 1% 2% 9% 2%

10% Mais sobre água

Mais sobre energia Energias renováveis Faturas

Construção

Soluções mais técnicas

Setor urbano/Instituições/Edifícios Públicos Mercado livre de eletricidade

Combustíveis

Politicas nacionais e atuação da Quercus Resíduos

Alimentação

Comunicação/motivação do publico-alvo Dados de estudos

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22 No que respeita à questão sobre “Que outros temas gostaria de ver abordados em formações futuras” o tema mais referido foi o dos Resíduos (21%) e depois as Energias Renováveis (18%). Os tópicos seguintes foram os mais referidos: Energia e Água a nível mais macro (respetivamente 8% e 7%), bem como sobre Poupar em empresas e entidades (7%). Destaca-se ainda o tema da Construção (5%) e formações sobre Ambiente no geral (5%). (Figura 11)

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Figura 11 - Resposta à questão "Em futuras iniciativas no âmbito da formação, que assuntos gostaria que fossem abordados?"

21% 18% 8% 7% 7% 5% 5% 3% 3% 3% 3% 2% 2% 2%1% 8% Resíduos Energias renováveis Energia Poupar em empresas/entidades Água Ambiente no geral Construção Mobilidade/Combustíveis Poupanças várias Consumo sustentável Biodiversidade/ecossitemas Mercado livre de energia Alimentação

Químicos

Alterações Climáticas Outros

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24 Para a avaliação da formação, foram dadas 4 possibilidades de resposta aos formandos: Má; Insuficiente; Satisfatória e Boa. A generalidade dos participantes gostaram da sessão, em que 73,8% consideraram a ação Boa, 25,9% Satisfatória e apenas um caso de um participante que considerou a ação Insuficiente (0,3%) (Figura 12).

Figura 12 - Resposta à questão " Como avalia a ação?"

Este questionário tinha ainda uma área reservada a comentários. A maioria dos comentários foram para louvar a iniciativa e afirmar que esta tinha sido útil (53 comentários). Algumas das observações prenderam-se com o formato da sessão (7 comentários), maioritariamente referindo que devia ter um intervalo. Outros formandos referiram ainda que a formação devia ter sido complementada com exercícios práticos (3 casos). Destaca-se também algumas observações para se realizarem mais iniciativas/formações (8 comentários), nomeadamente no interior do país, e em outras zonas dentro do mesmo distrito, realizar ações orientadas diretamente para o público em geral e também em outras áreas temáticas. Destaca-se ainda a indicação para se fazerem estas ações nas escolas (4 comentários).

4.5.4 Divulgação dos resultados das ações de formação

Conjuntamente à divulgação da última sessão do projeto, realizada em Oeiras, foi realizada a divulgação dos resultados provisórios alcançados com as sessões. Esta divulgação foi realizada através de um comunicado de imprensa, tendo sido divulgado por diversos meios de comunicação (Figura 13).

73,8% 25,9% 0,3% Boa Safisfatória Insuficiente

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Figura 13 - Notícias sobre os resultados do projeto

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5 Conclusão

A Quercus, nomeadamente através do projeto EcoCasa, tem um trabalho permanente de sensibilização, informação e esclarecimento para as questões associadas às eficiências hídrica e energética. No entanto, nem sempre se verifica a capacidade para realizar ações pelo país de forma a levar a informação mais perto de outras entidades e também do público em geral.

A realização deste projeto veio demonstrar a importância de dar formação aos profissionais que estão em contacto com o público em geral, e em particular com os cidadãos com menos recursos financeiros.

Pode considerar-se que este projeto foi um sucesso, pois alcançou todos os objetivos a que se propôs. No caso das ações de formação, os objetivos foram mesmo ultrapassados com mais 148% de formandos.

No futuro, há espaço para estas sessões de formação continuarem, pois existe esse interesse por parte dos técnicos. Estas ações de formação devem acontecer preferencialmente no interior do país e fora das capitais de distrito.

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Projeto ao abrigo do Fundo para a Promoção dos Direitos dos

Consumidores

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