-,.»'!.•..:; ;•<**;. - \ _»
¦*¦<-."-Anno
Rio de Janeiro — Segunda-feira <31 de Maio de 19O0
N. 141
HSSI6HATUAAS PAU A CAPITAL
M««kstiis
¦-11,0 •••••.•*
ÍâU2^
«*f«^*»*UI*>t,!\ QQPAGAMENTO ADIANTADO '
jesciui-toiuo
' |w
10 É0ÜIU CES.4BI.70. AITICA DO NTIBOB
j/S^k Y9T BmmmWW ^1 El ff^fsBB W
G A ZE rÂ
EsH ' ^H H ^%^'ASSIGNATURAS PARA CS iSTADCS
Semestre,. ,
AjunO
ifinooa
PAGAMEiSTO ADIANTADO
NUMERO AVULSO 100 RS.
©, artigos enviados I
wda-cto
nio
serio
mUtuldos sJMt ni
srjam
publicados
TYI»«i V lt AI* III A.
70 EÜA SETtJ DE SETEMBRO 70
Stereotypada e impressa nas machinas -rotativas de Marinoni, na typographia da
Sociedade anonyma f Gazeta de Noticias»
NUMERO AVULSC/ IOO RS.
As
assignaturas
«começam
e
terminam
em
qualquer
mez
GAZETA I HITICUS
COl VOS pura o HOUTKIO <51)
RS. SsOOOSOOO
-£iSi|CS TfliStSTRAES AOS SEUS LEITOStS
1 promlo «ia 0008
.
topo*}
, , Bír»^, , 10«38* •o i •> -*0* ^¦Mr-.-.r,
.
«»a
B » -» 303SlBw'^ ri
—SSHimenos depredado*-** que, por «cem-pio, os bando* d« ciganos nômades. Estão ahi os engenheiros qne se em-nrenharam nos sertões pan o pro-var. Os Índios chegam • eontractar trabalhos de picada*, abertura de es-Iradas, etc. lias. como sempre o de ¦nonstrou. ao sal • ao norte o Índio nâo é servi!, nâo tolera o domínio e a escravidão a relho. Desd* que «ão pela vio'encia, o* bogrei* per-dem a cabeça e pintam o sete. Dahi todos os horror** do* Índios perto de Blumenau talvez nio sejam senão re-presalia. -*3->-7-«r<j=
ÜNTBF.GA Cj<3S^ríf|£MJ0S
qo«Sí*ooo
SflT-W-ÒP.AS
PllFi!IOy'-í^liíit!li.ÍSÍ«S
Um 3! &MP, i.
pr-al! is'
2ÜSÍ?
i 'fiS'õ liõ .-1 jif-sie ii!7
t praáíi toMrs$M
ISpoiiifef}} «Mg
21 «Io Rlnlo de l&OO
Leiam a
Gazeta de Noticias
e guardem os «coupons»
do mez de MAIO.
Ul 66 QitiC
¦P****»**'****** ' ¦ l*~'**«*«*,,******-«*^-»*w*«***jIVffísT
'
|uupii
V-*-»»^g''w«»'-*t>,**t,^«<i^Saa>W. .BOJE - 6 FÃGiHASi
3UHHHARIO
0 caso das condecorações.
A mensagem e o commerciò.
Paiza^ensde Hespanha—Thomaz
Lr-fes.
A viagem do Sr. Affonso Penna
—na Bahia.
0 concurso das crianças
Real Centro da Colônia
Portu-pue/.a.
Greve em S. Paulo.
A inauguração da E. de F. Rio
das Lapes.
A «-•¦•ernquerie* da moda.
Sanguinária desforra.
Suburbi'>s.
•Gazeta» dos Spcrts.
eiiazet.-*)) das cFianças.
Prefeitura.
Fcibütírn—Amor Trágico.
*-....-.-,_.»^,-r,»*^ 'i1'* QC" cru ¦» — ~i
4 horas
INTERIOR
Temperatura níixima de hontem: 30.0. ás."?pioras da tardei miuima: 21.0, ás 7 3/1 da manhã.
ti.-ii-oiiieiro: 756.3, pela manhã ; 155.4 >.«. • da tarde.
Atpccto do sol.—No HroDn occidental dc sul. está prestes a dcfapparecer o grupo de rannclias asslgnalado desde o dis Im do corrente. Após a ultima obser-va./sio oe ante-hontem, apuareceu no limbo oriental uni novo grupo inda mal definido.
Temperatura média nos E.ttados : Be-Irni. iC.lii ; S. Luii. 2H.50 ; Fortaleza. Í5.«5: Natal, 2H.75 : Parahyoa. í.*i.0ô ; 'al-oeió,
2:.Tõ • Aracaju, 26,05 ; Ondlna (B^iiia), 2~>,i0 ; Victoria. 25.75 ; Barba-ceia. 16,05 | Juiz de Fóra. 21 .«35 ; São Paulo 21.Bi) Aiej-rc. í Odorr;! llberdatit usofruetc ,95. Curityba, 19,85 ; Porto
X
ngo tem duas feições Inteira-crsas, tp«r««Dclo ê pasnado em no campo, pelas praias, no dos divertimentos que a cl-dade uITerrce. («u no centro aa cidade enrir a «ensaboria armou suas tendas alr!.?es.
HíMiirm. «-rirn* ao caustlcante calor (jur firazi o o Hio, esse aspecto de-«]tie é o característico do dia *:(.uu;ri no centro cummci I. fot. talvez.rnaij. fri.sante.
i.ipecia s« Nâo se fex mais do !.. <ji..t na rua. nos botequins '«¦ çoiiservarani abertos, nos eacri-ios .indi . traliallio nunca è
lnter-lola dc dt f-u. «li <i- M-lll. IíI.i.
¦ ¦¦i. nos bairros afastados, a vida i! .va. cheia dc ri^os. de uma il.uitc- al^^riu que só acabou ao
«• ""inin^o de maio, o penúltimo ..;.ve. i areia um dia «Ie verão ,'u.n :.a (jnadra de ajiora. «jue -«•r «!«; fr:.> e rajadas liuinidus
X
r.m torno do futuro ministério do \IToiisy Penna lia uma curiosidade in. ida vel «Os Blowltz» .americanos. «-'«''..'lias. não são muitos, andam a cas-'.'.ii «|iiein õccopará a pasta dn inte •'. <r (junl o felizardo que occiifiará »«-;.i •lia ..titra qíicrn dirigirá a finança, otl a marinha. O processo dc ¦ação directa não dá muito resul-rnoi,. o sr. |>,.|ina é o próprio siiencio. Was o boato corre e as candidaturas «pparecem por probabilidade. Fulano á dlrigii tal pasta, porque está na-Irnente indicado. por«;ue é amiRo ftnuro ministério, piíique é sym-'i«'o. purijuc... até p»rcce jogo dc iiliis.
!na«rn Buenos Aires o Dr. Assis it. ao partir para aqui. foi muito imcnlado. por«|ue o seu n«.«ric •"'.'. parte d» futuro ministério. O boato riu-;i>ii alè lá. i»oati> aliás «lli;no dc on-í<¦'•'laçãii, visto as alias qualnla«les que "xoriiam
o Dr. Afsis Bra»j.l.
X
Os mdios estão fazendo t»o fnteríor
EXTERIOR
Os fndlos ándsm pintando o mete em
Santa Catharina. Os mineiros da Monte
Poni e Cagl-ari e os grevistas d« Villa
Simin*. na Itália, anilain a fazar peior.
Os mineiros destruíram os postas
tele-gra*-hi<*os. O* (-revistas nio *•
conten-taram cor- U«o, foram Incendiar os
re-gistros das reeebcdortas de rendas.
Eates ciso», se ainda o jornal fosse
um
logar para a pbilosopbia de
algi-beira,dariam.approximados, logar a
re-flezôe* amarga* sob a questão sempre
irt><ressante do ponto de vista.
Osindlos.todos os grevistas e mineiros
aertaru os primeiros a concordr.r,— são
uu* selvagens da primeiríssima. Cortar
o tclejrrapbo 1 por abaixo o poste do
progresso q.:« é o poste telegraphico I
Só meanso dessa gentt qne anda núa.
come anta. gente, capivara e cuja língua
•ó poude ser considerada Interessante
pelo poeta Gonçalves Dias • o
roman-eista Alencar I
Ponham agora o mesmo posta numa
campina, onde a civilisaçso entrou e
• onda ha socialista* e anarcblstas — o
ultimo grito da* Idéas fratei-Daes.
Com-pai!'jc'—os. ponhamos «ate posta abaixo
em nome da razãa,.«&oatra as
institui-ções.
E o poste cáha.
Esses postes sacrificados pala
buma-nidade hontem dariam qu* pensar
mes-mo a quem não está muito habituado a
isso.
Telegramma da Lisboa Informa terem
sido agraciados cavalleiro» da Ordem
de S. Tbiagodous dos directores desta
folha, os Sra. Manuel da Rocha •
Sal-vador Santos.
A Inglaterra, «em vista das daoisòe* da
commissão permanente do Congresso de
Brnxellas, resolveu eontinoar a admittir
noa seu* marcado* oa asaucarea
«atran-geiroa.
X
Cada ves mala aa radica a sensação d* que a Áustria e a Hungria se separarão dentro em muito breva. Os telegrammas de hoje dão como certa para 9 do fu-turo mez a reunião da commissão que vai estudar a situação política do» dous palzca. O velho Imperador Franr!*«n> José.que sô qner conciliara situação cada ves mai* tanta, foi a Buds-Pest assistir à abertura da Dieta húngara.
X
Da Rússia, as notleias são desoladoras par* Nicolão II. O povo. qu* o festejava no dia de seus annos. deixou passar o seu natalieio com orna lixtiffereoça es-magadora. O esar, em logar de assignar amnistias. distribuiu condecorações. tendo cumprimentado pelo» membros da Legião Negra — ao que parece muito peior do qu* a nossa fallecida Guarda Negra.
Em compensação — consta que vai coraroetter o grande erro de dissolver a Duma, e dizem de Saratoff que os cam-ponexea se sublevaram.
syg
Notas ejoticias
0 CASO DAS CONDECORAÇÕES
^ Ao caso do eancellamento daa notas lançadas nas cadernetas dos officiaes do Floriano concernentes ãs condecorações qne lhes foram dadas, por oceasião da visita daquelle vaso de guerra a diversos pslzes europeus, pa-rece-nos que se está dando importância de mais.
As informações qne hontem publi-cámos a esse respeito põem a questão nos seus devidos e justos termos. Desde a proclainação da Constituição de v"*de Fe-verei ro não ba ofticiaes do exercito nem da armada condecorados.Os papeis refe-rentes a esses officiaes não têm. pois. que fazer menção de dtstinrções dessa natureza, nem os ofliciaes precisam desse gênero de distincçôes par» serem distinetos A relevância e a excelleucia dos seus serviços são desde então re-conhecidas por outros meios Nâo in-vestignmos se são ou nâo justos os fun-darneiitòs da disposição constitucional prohibindo aos ofliciaes acceitarem con decorações estrangeiras. Se. porém. existe essa prohibição. é evidente que a tolerância não póile ir ao ponto de incluir nos papeis que são uma espécie fé de ofncio. distincçôes que por si
* j;ti'*n d-vei turiil c,. pil [.re
THEATRO RECREIO
I taaaaaaaHaaaaaalàaaaa»aasÍ»sa*aM t^jX^BBBB^K...'' bbbbbbbbbbbbbG M-L W StiaaaaHC^saa-a^BaaaBKBasBffllaV-fjBrHB^BBBBBB^^BBawH-daBBHaaur-âBB^Ul^^^K^BnnUS^IBMalDH . .aaaWl«asaalaaaafy»- *Btaaaaa»*S-aaWBaaaalaMbbbbt^^^E-^Ks W. ár^^**'^***^*-*"*™*^^****^^*!*^r—>^*>*z^^mí»J!^^KmiM^^m^^m^mÊâvw*:^Mmsm^^mewm^^^mia^1'--t BM**>jM-*«»*3K,ftftf»M|MM^^^s-L^^ ^BaB!^aÍÍT«M»t*a*sfiaaaaaaafssa IH HILH bbtIbbÍ V Wmmm\ L^Z^JI Laaai -¦ ' I itl^WH Hk^ÉB sWi W "'¦^31 H->* *'¦ ^ D^IHÉHiH sOWaaniHal
mrWyJy^m—WmmmtMm^^ej^S^l^t Ba^^^aV aBvilR . .*¦ AfSBmV- 'TrTSErlrirfÇFfLa «fc TBaBS«lKaBBl^»BB*B*»^^«*g*«*M'jM
19 Hfl ft.' BBBBBBal«aBBBBBBBBVBBBBT ^^^-^BBB^^ * ¦¦ VbbI lV^^ ¦^''>''',. ",/^^|
*bHsbBH 9ftSBl •»*•»¦"**¦*»•-• bbbbbbb«9ebH^3PHjs^''' :^| Scj HH9<^^ Sws] WP*t *iHl *bbbWs::* VB3Db*bSh^w>'a ^mUES H. -¦-¦.' «taBsl Lw^S aW-ClaC BMCJí/S bV^ ¦¦ít^M; -? W flaBBBBsIlBBBBv''' J] RhSV ¦r^^O las^fl^EaBaV •i*a5fi VlaBll LaaBBBamtàL j fiB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBSBBBBBBs/ ^ ^99 K>»v!l R •>'''> '^ *> ».«¦•« ^•BBBBBBBBaRfe-aB^ ^MBSmmmmlÊÊÍÊ" **UmW '"-Ei ¦.«
¦»-¦'»*&¦' Al aaaPStÇ^***»^ Jím: BBfaB lllaa^JÍ-^^g^^£««Lai aaaasrS^f^aaB mmm\WtâimkWÍ%Ú&-t&-.fjfl iML^^ff^^^-v^jílfe^lW LaaaBaasaaaaasf^Bai <*- ^T ¦9*HB' "^ ^*^&-Mm£3mmmm\
BBBBBBBUBBBBBBB»P^V'lVaa^é^aBBBBBBP9 IH -^^SMBS BBBBB>âV.^liS^Pasai NWK^ f~ ÜBH
SaaaaaaaaaaaaaC^aaaaaW^^^-aB
WSfSaWr' .?y^'} - ' ^Bl^P^ ffiSl M.B-^^SaaS"'*\fe!'"-™Ésl •"^Mi -vÊ^YmvtmmlmmT^vt^^ «sMl- «aaaaRs* «lav^aB aaaW^-JwffpHÍ JYfcl^aãafj^^^Taaf \\wtW^'''^': ' ^^bbbbbbTI I BV"v^É!l'« A& TSV*!^^ jV^H ¦9p*^l^l,l^-">--*>1MM>"^ifl^^^x:'ÍaaHl BaKs-^S^^Sak^^ii-^aBBBV 5*1 Bj-^^JPI BiW^-H sWb^MH^^ >¦ WnVT s+ *à_ '^P«.*l
aasa^ '''•'*^'**»'' ''^"^bT^^-^TM*^^ x^^'^^^^bbbT^^'¦-'•¦'• '-:'• ^^^BaaT^»'''- :;-'-.v- ^^Sa» - - ¦¦^ámwrZ'^
BI mmmW'' mfâ + ^m^Xí^^^^mmZtmlE&^^Si^^ -*Bg^«l»^aa»l^aaW«V^"'Í''. "* ^^^BBSsf *f' m\ " ^." ^É *«*C*k- *>** '^
""'-Âmmf^tmJ-S«JfyHMH HÉaV' ' \ ^^BBBbSÍ?Íb»S BBBSBBBt»V^-Íi*^ **- •"* M^mmV^^ ''''^ \mmW^^^è!a^^^^^^^WT\Y\f -*^ '.. .."JMt| • ^S|
Anda
*m «rtiitt
CZS«oxx3L*-pek.xx1lii
TkO0±x-i
reconhecidas condecorações, dessppara-ceram todas a* insígnias e todo* os distinetivos.
No antigo regimen «ara nm dellcto afixar uma Insígnia ou nm dlstinctivo de uma condecoração «om qne se não havia sido agraciado. Hoje. tanto os qu* mereceram essa graça como aquei-lea que nunca a tiveram, podem encher o peito com quantas insígnias lhes dér na cabeça.
«Quanto aos militaras.ha, porém, uma restricção que tem a sua origem na ex-tarioridade do uniforme.
O uniforme é regulado por lei. a quem o usa não pode alteral-o. nem com uma flor, nem com uma fita, nem com uma insígnia. A ornamentação qu* é per-mittida ao paisano é probiblda ao mi-Utar. qu* aõ pode ostentar as Insígnias de distincçôes legaes.
Parece, poia. que. reduzido o caso aos aens termo* mais simples, a raxiio e a justiça estão do lado do ministro da marinha, embora seja para lamentar o conflicto levantado pelo seu acto.
Em resposta i consulta dó Sr. ministro ds marinha, a congregação ds Escola Naval, em se sâo de 11 do «vnrrente e presentes 12 de seus membros. J»! d<- pa-r««c**T. por voto unanime, qu- o 1* ie-nente Dr. Mario de Andrade ilamns, lente MlhMilijto interino d* 4" «••«•io, podia a<-r provido eflectlvamenW.dP accordo
com o art. 53 do código de ensino.
Além de ser reputado o melhor re-médio para cal los o calçado Walk-Over. de que a Casa Colombo é a única recebedor». è o da maior durabilidade que se conhece.
CConflanç*». Seguros Marítimos e Terrestres, rua Gen. (.amara 3.
Pelo paquete S. Salvador partiram hon-tem. aflm de assumir os caruos- iwra os quafts Ioram ultimamente nomeados, os Srs capitão de mar e guerra Francisco Mirques Pereira e Souza, capitão do porto do Par* : rapitâe» de rorv<*ta Frederico da Cruz Sèccò. commandante do porto de A lagoa*; Joaquina Barros Barreto, com-mandante, da «-scola de aprendizes mari-nheiros de Pernambuco.
.- - ¦¦***¦
Mercúrio—Seuuros—1» deMarçoil.
O terremoto de S. Francisco teve,
en-tr» outros elTeitos. o ne multiplicar os caj
ssmento*.
Aiem-iisado** com a catastrophe •
o-m«-u.lo qu
outros exlranrdln; ri««*
acon-lecimentos viessem perturbar os sea-.
pro-Jectos e retardar a felicidade
que lhe*
sorHa, muitos
noivos se
fizeram
Pinto ; 1* secretario. Orlando Josí
Fer-nsndes; V dito, major Zoroastro Amador
de Vascoocellws.
¦ ¦ ¦ ¦ .-aie-iti ¦¦ ¦ ¦BREVEMENTE
«.ber-tar*
d» CONFEITARIA
CA8TELLÕC8, Avenida
Ceot-rati lot).
Estiveram
bontem em conferência, na
residência do Sr. conselheiro Ruy
Bar-bosa, o* Srs. general Pinheiro Machado,
Augusto de Fr ita* e Pedreira Franco.
Nio (oi alheio á palestra o convênio
do café.
Londres Restanrant. onde ae passa
bem. Preços na carta. Assembléa 113.
Houve nm visionário, aquelle
extra-vagante Jacques Lebaudy, que fundou o império do Sabara.
A imprensa de todo o mundo troçou o novo príncipe e mais os seus doml nio*. O assumpto foi uma scU univer-sal Depois passou de moda. Vieram outras cousaa interessantes e o eaque-cimento cahiu sobre o sonhador.
Aproveitando essa Interregno na sua popularidade, Lebaudy lembrou-se de expandir os seus areiaes. lançados ao ridículo por toda gente. Não se sabe ao certo •* foi política expanslonista ou propaganda dos produeto» caracterlsti-cos das suas terras o que' Jacques ten-tou faser. Talvez ambas as cousas.
E" positivo, porém, que o Rio de Ja-neiro foi o pedaço do planeta" escolhido para essa dupla e nefasta experiência. «Que produeto» poderia ter Lebaudy exportado de seu vasto Império ? Ape-na* um. característico da região : o po
O Rio tam fllbote* do Slmoun. Optima idéa, de resultados bri-lhantes.
Nas faixa* de terra promptas da Ave-nida Beira-Mar o Simoun pegou admi-ravelmente. E graças a que 7 graças ao automóvel lançado a toda velocidade, como se estivesse percorrendo estradas despovoadas
A' noite, ahi vão elles. despejando-se entre o povo como animaes fabulosos, levantando uma tal quantidade de pó.
BEAl mm 01 SOLOilA POailüEíi
Hevesiiu-se de extraordinário brtlban-tlsmo K festa realisada bontem no Beal Ontro, ru|o nome encima estas linhas.
0 s:?!So de honra do brilhante Centro achava e ricamente, adornado de flores, e*c!i!ib«-rantemente llluminado.
A's ~ horas da noite foi aberte.pelo pre-sldentr.Antonio André Pess«!*a a sessío so-lemne. em homenagem ao 8* anno do re-surgimento do Centro, e como um preito so ¦*|..rk»o leito da travessia dos m-ir.-s das índias, cujo c-nten-irio Ioi eomine-morado a ?0 de maio «ie 1>-<9S.
Anerta a -.«-ssão. •> Sr. Antônio André Pessoa, depois de expor os fln> daquella reunião, convidou para presidil-a o Sr. barão de Petxoto Serra.
0 estimado titular convidou para ser-virem como I" srcretarlo o Sr. Xavier de Carvalho e como 2* o Sr. Nogueira da Silva, convidando a tomar assento junto i mesa os rei>res«'ntantes do Jornal do Comntereio, Gazeta, Correio da Manhã, O Pais « Portugal Moderno, e o presi-dente Antônio An«lr<VPessoa, e, depois de aarad-cer o comparecimento das passõas alli. presentes e representantes da Ira-prensa, d*u a palavra ao orador official, Sr. Eíig.-íiio da Silveira.que se referiu aos f:ratiiIio*os
eraprehendinvntos devidos ft nb-füllva dos lusitanos, quaes sejam a traves- a doa mares das índias e desço-hriíhfeKÍo do Brasil, e, d«*pois de salien-tar o valor dos nossos briosos antepas-sa«i>*3. '. uio animo nunca se alqueiirtintou diante das vicissiludes que encontraram em seu anoto de propuünar a lib.-rdade, 0 proj*rps*-o e a civilisação por terras Inhnspitas, refere-se â solicitude com que o< sócio*, aos quaes se ia conceder a in«-dallia dn ouro da Cruzada das Imitas, itlenlend" ao apello do Real Oniro da . olonia Pirtugueza, trabalharam e con-s-gui ram dos poderes públicos a liberdade de sus compalricios que se achavam presos, para sestnir para o Acre. por mo-tivo dos lamentáveis acontecimentos de 14 d«> n>)v-mbro «le 19^4 e convida a ba-ronexa de Peixoto Serra para lazer a dis-tribuii,'io das medalhas de ouro.
E-sas medalhas têm a lõrin* de ernx, len«io no verso a inscripção Centro da Colônia Pnrtugutza, Bio e uo reverso a de Criiiiida da Indi*.
0 Sr BarSo «le Peixoto 8«rra convidou Mme. P-ssna par* jogar flores sobre os sócios cundee/irados.
Foi fi'itn p«-la baronesa de Peixoto Serra s Inauguração'dos retratos do» Srs : so-cio honorário. S«Horlo de Castro e digna-tanos -.nlonlo Andr* Pessoa. Manuel íío-mes Soares, Anlonio Goíío-mes Soares. João Manoel F#r«ai«des da Silva, Ad*llno José Rodrigues, Anto iio Coelho de Oliveira, BaJdomefo Chci «eja de Fuent--s, Florlo de Abílio «••ndes. Eugênio da *»llv«lra
Pela Sr.i. baroneza de P«ix«.tn Sem foi feila a 1UtriInii«*áo das medalhas «cruza-la que não ba olhos capazes de penetrarem d» índia», em ouro, aos ---rs. A.l-lin^ J«>sA -.,-,„._». ! Ro.tH-í!ie5, Antônio Cl«i Loureiro.
Baldo-suuocame ,
mnQ Q >•-.„•,.-„; u,ionio André Pessoa, Ma-nu I «ioines Soares e Antônio Gomis
pelos laços matrlmoniaes. lançan.to mão do primeiro pastor que encontravam nas
ruas. nos parques, cm menos cerimonia
ainda do que a exij-ida pelas leis
ame-ri ca nas.
-i -mom ¦
Os jornae* americanos recommen-dam ãs senhoras o uso do calçado Ford. pelo grande conforto que oflfe-rece. Deste calçado a Casa Colombo é única recebedora.
a massa densa e
Naturalmente. Lebauby tem aqui um aeu representante que o Informará do unir I resultado completo da experiência
ar-Rr;lS ."1)1(1!
de
s.ò alTirmam uma transgressão da lei. E deveras para sentir que o inci-dente que se acaliá de dar no mlniste-rio da marinha afastasse do posU. em que estava prestando os mais relevantes serviços um dos mais brilhantes orna-na mentos da n«>ssa armada. Mas se é de nosso de ver respeitar melii.dres esusce-píibiíidades pessoaes. é ijjnalmente da nos*sa obrigação confessar queoSr.minla-triTÍla marinha não podia.sem transgredir - lei. aquiescer a que na» caderuetas fl
Acaba de ser publicada p>«la livraria do p.v«>, desla r.apibil. a nova ediçã.' «Ia Lym Popular. .-X-ellente colleccfio «l<> p««*sias dos melhores e mais apnlaullilf**- p-'elas brasileiro--, aiiligns' e coitl-miMiraneo--, iii-clusiv.- nnasi to»!» a ohrjs \m- lica de Fran-cisco Oclaviano. Jos"4 B«.iiifi«*>io e Pwlro Luiz. que se conservava in-dita.
K-sa n«>va ediçãn lot inleiram-nte re-luniida revisla. melhorada •• au «nietitada em mais do dobro, e os edilore- Qnares-ma & C, .«apricharam publicando um bello volume. Illiistraiio com uma rapn á cores, de Itaul. e com relracto dos poetas mais conhecidos e estimados do pu-blico.
ó>- • ma C:«tharin* varias tror.clias i-''nc lelcgrapliica, os
bo.-Contra a
".eus., «>s c.nallos t os soldütlos.'K' ü 'i'1' no.- dia nm tctegramma dc Flo-*i:.iii:|xi]iv
c n<JS, nesta época «le ve li^Mssiino
progresso, seriamos ríui<ide-nidi... ilelestaveliúeiitc. se os Kstados' l iii«!.>5 do Norte e a Argentina não tivessem também disso.
Cin os índios da parte sul do
Bra-•ü.
«Io
Paraná
e dé
Santa Catha-,
mia
c preeso di/.cr que os coitados
•ão
mais ou
menos
bons e .muito
gurassem notas em coniradicçao com a lei do paiz de cujo governo fa» parte E. demais, o eancellamento das nulas nào amiutla a distincção.nem tão pinico a correspondência trocada enlre o chefe do Estailo aa Allem»ntia_e o do Brasil A drstlncçáo resultante de.«^.a:
évrre-Spomichcia, ninguém¦¦ a ' pôde a^inul lar. mas nem a cÒFi-espt.nÜenc.fi*- nem a distineção c«>nstituem. por assim di-; /.cr, elemento* otnciaes, que devam ou possam ser lançados na fé de oflicio d«>s officiaes d» armada ou do exercito. Pará o Brasil, para o seu governo. nâ„ lia contlccorados, senão os que recebi.-, ram as distincçôes que a lei reserva para recompensa de certos serviços. -Ainda mais:- os paizanos podvin eiu feitar aí casacas cour. as insígnias «l«-quantas condecorações lhes aprouver
nóraue desde aue. não ha e não
sã-Pastilhas linyctátiynm Werneck. O depniado sr. Davld Camnista. mem-bro da commissão «le finanças, ja recebeu os papeis relereutes ao Convênio de Tau-bale.
S. Exa. estuda o Importante assumpto liara emilllÍNt) seu parecer.
Talv<-z sô depois do dia 10 do próximo mez. comece na Câmara a discussão do Convênio.
CASA GUIMARÃES
Accumuladora de sortes grandes para o* seus rreguezes diários: Loteria «le S.Paulo, pa.a 1 de pinho. lOO.eontps.
3-» IlUA I>t> »«<•*< VE^K». 33 O Cenlro «lo Bslãdn do Mo de Irneiro einposM.u o sími n»vo pr-sldeiite, o R.«vd. ,.««!«• Olynípio ü> Castro, ho «lia 1S«U) corrente. !'or .gsa oceasião lallartiin os '«3».
«;.irrêa «1c S,1 e. A Riheir.) iN-ys, f íí«*ttan.loa<|iiell:i associa *.*io p««r ler «ll'*a-i.idu ao seu «eio lão pr.sti.iiiiso cldãilâp! ,iNtÍji<:lò pílos -'•»- ''*'¦••* ml 11 cliiat'.--; ...elo seu .aiac.lcie .-ouio «mi dus «rna-HièntüS Io elerti br. siletr... _ «i padre OlVmpio de Ca«tro ¦¦ prolvrrn. utn bello discurso., na forma e n» f.m.lo, •>\a!land'i a lerra qu- Ine «I.mi ú b' rc e ,.iiil«; «^1»- aprn.l.-n a amar a sua j.alria. Km siia p-çj«raçáõ- peilii i*o's"llti >iii.**us s
iiie' s«; aiígreiiiiâs-em" p-rase jir Iflíi.r.-i.n n nle e para faz r«*m daipi *li=. boa
rojada qne consistia na transplantação do Slmoun.
Mas emquanto Jacques exulta, os ca-riocas que não vão de automóvel para a Avenida Beira-Mar evitam o Sabara na-cional, e deixam-se ficar em casa, re-gressando aos velhos hábitos patriar-chaéa.
Em casa. ao menos, nâo ha quem possa exercitar-se no delirante tpnrt de infringir as posturas municipaes. E quem está em sun casa, fea livre de Lebaudy e mais de suas experiências.
Hotel ••«ri**-Reabriu-se. Uru-guaraná 37.
ATTBNUÃfl — LOTEM DES. PAIO
Devido á * greve • no Estado de São Paulo, o Sr. Dr Silva Pinto, thesou-reiro das loterias de S. Paulo, obteve do Exmo. Sr. governador do Estado auctorisaçâo para transferir a extra-cção da loteria qu«í devia correr boje. Qualquer deliberação, com referencia á dita loteria, será npporlunamente pu-blicada.—F. Giii»>">'iir< Á Irmão.
Roupinhas para crianças a preços ex-tremamente ba-ratos, nos armazéns da
Casa Colombo.
Procedentes de Honorio Bicalho, foram hontem recolhidos an rolre forte da es-tação Central seis caixotes com ouro em barra no valor de llVt OOOgnOO.
lUlIllin • - i .,
(«•ra. Ic-rçii de taiit..s heroes.- um d«.s -Es-Jjtao e muni lados mais digno- <!«> B -i>il- j
« dir-clorla do Onl « com.o.-s.-d.s Piíiíinlp- Srs. : pr^i i nle, pa ire (.lyiiir I. .te Càslri ;vi«r pn;si l ut.-, J..si Piiit.»
Siieir.» JariÜ =¦ ; I" Itu-ioii :«•!«*«>, C.onra.lo .
laia- 'Z' dilo, i«iâõ; Washington Soares I mudou-se para Avenida Central lüb
RàUNIER & C.
tltliaioi «einnna «la venda e»in -fennile»» nlitttlnienlim i-cti «»»iiM«i*<|»eiitrlM «In ntuditiiv» provbutriii, r»i» «II» a». |»«- » •>¦*»» |Mift«» do «<>ii «»«llllolo.«»t»r coiiHlrni«eà«> «*« r*M»»» í»i»*»-l«il«»»*. rriie.ia.vnna e travessa «lo Koaiaa-lo.
.136 um. irnrni m
Conform*- notl«-loii a C«i*:«*<n^d',lxou na mãiifúiãilà de h.«nlem ú iio*-so porto o •¦ruzâ.Ior liarro+o. Ao c-mmian.lj) <!<> «-apir tão de mar e gu«*rra J»ão P- re.|ra Leite.
Esse navio d.*"'"guerra p •ruiaiiecerà em Santos durante o tempo em que persisti-rem as j*r vs em„S. Paulo.
0 cfnzail .r Ti-ndeiilei ji n-cebeu .cai-- ' ÍM.cr««.e «b*. I"}t<>. il»; Ven lOj em n SO p rl«». proniptii.agua' • «irtlem de pur Z-,Z qual<|U«T mom-nlu. .
Soares.
Em seguida foi feita a dtstr.hnl.-J5o dos títulos honor flcòs aos Srs. soc-o brml-i-tor Joaquim Lôos. Martins, dunalario Ju-hila.lo 'KUbíenio da Silveira, lienemerilos ] Fredi-iico J si* HodrLues, José Peruand-s p.-ri*ira, Irnd» deixado de seT f««ita a en-lr«'ga ao soe[lo honorário Evaristo de Mo-ras por n"*'i l«!r comparecido. j
Por cS-cá'««I3o de -er feita a entrega do titulo ao Sr. Engulo da Silveira, brin-; dou-o pei«» suas «-ualidades jornalísticas . e pessoa«ís o Sr. Baldomero Carqueja, iendo,
por s.-u turno, o Sr Kucenio da >ilveii-à, ! e »eguiu por Ouvidor a fora, para o pri-. «jjVj-^ j^jjg- qu para outrp grUp0 acces-pelo Centro D. Amélia Bainha de Portu-Sal;
Alfredo Antônio Gestal, p«Ia Socie-ade União Commercial dos Vareglstas ; o representantes da Imprensa.
Aspecto* do Rio.
Medida* de excepcional proveito aca-baram com quasi todos os mendigo* do Rio. Dificilmente apparecem agora, na exhibição d* deformidades e miséria*. Resta delles unicamente a classe, exigua dos que se disfarçam, isto é, daquelle* que não são pedinte* na apparencia.
São os mais interessantes.
Sem serem falsos mendigos, ostentam uma saude relativamente boa e não são maltrapilhos.
Dous desse grupo diminuto, por •caso encontrados hontem no intervallo d* um quarteirão da rua do Ouvidor, revelaram dous estranhos aspectos da existência humana, do moderno com-bate pela vida.
A' esquina da rua Sete de Setembro estava um velho de estatura mediana. tez muito clara, olhos pretos e tris-tes, barbas brancas crescendo ás soltas, com o corpo magro dentro de um terno velhíssimo de fraque. Das abas do cha-péo esverdeado fugiam fios os longos dos eabellos brancos.
Não ha transeunte que se recuse a dar a esmola que asse homem pede. Pede a todos e todos lb'a dão. Ha nos seus olhos amargurados qualquer cousa, nm fugitivo lampejo, um vago fulgor, um elemento intraduzlvel. que é o attes-tado da necessidade qu* dilacera o po-bre velho.
Sabes quem é '.'
Este homem qua ma pediu um ni-ckel ? Não. não sei.
E é uma revelação atroz I O pedinte é um bacharei em direito, que ha muitos annos passados deslumbrou o jury de Nictheroy eom as suas fulgurantes ora-çdes d* defesa. De origem fidalga, o seu nome é precedido de um f>"«-l_e se gui do de sonoros nomes de familia dol-rados...
Os olhos procuram, em' febre, o aban-donado. Lá vai elle, subin.io a rua, car-regando a sua miséria e o mysterio de
•ua negra situação. .
Passos adiante, á esquina movimen-tada da Avenida, una rapaz louro e forte. de olhos azues.calçado em largas botinas amaretlas. a calça dobrada, gravata Re-gente fluetuando fóra do paletot. tas-tpinlle de xadrez A cabeça, fsx-nos parar, estende a mão e pede :
G've-mt a penny to drink any coffee 7 O' 1 este é um mendigo inglez, é «ma prova da attracção que o Rio clviíisado já exerce. Veiu decerto procurar tra-balho aqui. o pedinte britannico.e como não o encontrasse, atirou-se á esmola, para não morrer á fome.
Guardou o nickel no bolso do collete
Alfaiataria l«Wé«"|i»©"«* Vlelrw
saula.lo ns síicíos Frederico José Rodri-gues e José Fernandes Pi-r-ira.
Km seguida o. Sr. Barão de Peixoto Ser-ra declarou què se Ia procerlèrò sorteio annual para a entrada d«« um sócio do Outr» fí-.raa Re.»! e.-B««nemerila Sn*ieda-de Píirtiii-iieza «le Ren.*fií*encia, r« informe ja se |i«m leito ha quatro «mios, sendo a r«.n!rii>uK:*Aii paga pelo Centro tia C ilouia Porniütl^za.
F.ii ro.iviijada D. Celina Padilha p-ira tirar umíVa cédulas que continham os numeros.vle 1/m'Io* os assobiados.
O nuitvTov iort<«a'lo foi o 102, com o qu») !«".'-« lns.crip.to o sócio Francisco da Fonseca Sampaio^
Sejíiiiiain-se «liversos brindes, filiando os srs. José do Patrocínio Filho, Xavier de Carvilh», Prmces e Lueiano Fataça. 0 tiie^oiir-iro «io Cenlro fez enliw cir-tulaí peto salão'Jtrna sacola, l«-vada pela denwhelle Pa(|i|lia.-afl:ii dê colher esmolas para a C.aiviT-dPíC.irl.lade Baroneza de p.-i \ ot. í'i SprraS suíiocijl nada ao Çetitrõ.
Termina ia ã c«.ll''.clà,-.fàliou novam.-nte o Sr Kucenio da Sílv-ira * que, em uma h. illian!.' aüorü;âo.' sau.lioti-.í as senhoras alli pr--«iil«-s e eni-erron a sessão uiasina o Sr. barão «léyjéixHõ ¦'erra.' %-'>.-,
Foram eitlã«>:'s>r.vidos doces e bebidas is pesseas alír presente--, s«n.lo àihda. tr..ca«lns niitrí&:brindes amlslosos.
S-!ítiiuse ãniinailjssiiuo baile, que ter-mhioll p?la
madrüí-ã.la.'*-Tnd.is" os que 'tomaram parle nessa fesla n-liraraih-^e ¦ iienjiora.i.is p.-lo fino tratam'* to g fl«lals:«»a<-!.lhiin.nto com que a «tiiecliinVji-çi-ijeu tó.ios «><'convidados. Enlre "as p-ssuas pr«-sent-s piiilemos UOtar, ai-^Ul de- sellíioras e drmnis>l2rs, os ^-«i :*ili.*rt'. a «reira da r.onc.eiçã.i. Vict.-ríuo Va?.'P.nln 'iõ Amaral, Anlonln Mo-¦irigii'** -d•* 'i'iHvS, Manoel los.1 \jit«.iii.> Braiia.; intoiiio Coelho de Oliveira, Ma u.ie3^oaí|illm Peitoto, José Fernandes da Silva. ^3|lti"*rmé Pi t>. Cardêaho: A iloilio l, ile'.IÍJÍ.«sl:i; J.a.|uiin .le M «raes |'ast >s. M.inqetaugusto It.ielio. Anlonio Aiidn* p.«s«fisií i>s>'' l,'«-'rn.'Hil.'S 1'i-reira, Bi-nja.mlii p-la S. *:. II. «I >s ! a dia
R.»lri!íu»s da Co-ta Ant"iiio ira .- «,ar«al ni A l 'iii'> B iit» üainoá r «annel da C.oslii M i;.fllii«s. p-Ia S«»i««ia.1e «Li 4*. «>, t• í.-irio. da líi«si*..ii.|t«i dó Brasil.; M-ntil Go ne-jíííki es. Hreileríi-o Jiisj.vKó lri«ít|és. Josétion
,-»|ves il?.* Fr-ilas, vltêedo tf.-dj.igíies dos Sanlos.Barãod P iv..l» - ria e_snaKxuia psposii,'Ajil'.ni.i da Silva «*' llenriq'»* «Wr
ii.«S Stilioa ! èla iieal A s-ociação S«>'*Porros Milluos ii '.). L.ii/-1. A«:to d • Carvã! ¦' X v .'i-, reppvsi-ntando ;r Asso •iai,*âo Prol"
•I nid .-j-En-ip -y««fis~d ..d ..( t'* -<*• ¦ di Silva Figueiredo, Joaquim Marinho,
sivel...
PONTOS...
Em Copacabana, liontem. Alguns
depu-tados Itillain do futuro minislerio do Sr.
Affonso Penna:
—E h i sempre um ministro de Minas. —Quem 1
—O David Campista na Fazenda. Diz o correspondente telegraphico do Paulistano e todos sabem que as Informações J~ Paulistano são seguras.
do
\i.iiiiii-t-..fiig«ii
p.«si*'&*. J"*''' \|. Prinr-ez."
.iori-s.^âvar.. R.i.lrt-íu.^ di r.i-l- Lii&fpirti, losi1 i"«i\«'ii' Ita-los, fAnl «ni» M-ndes,
A VIAGEM
SR
NA BAHIA
S. Salvador, 20 — 0 Dr. AfTonso
Penna seguiu às 7 horas da manhã pela
Estrada de Ferro, não se sabendo até que
ponto da linha viajará S. Ex.
Quarta feira o Dr. AfTonso Penna
vlslla-ré, acompanhado da sua comitiva o
pes-soas do mundo olllcial, as Faculdades de
Medicina e Direlto.a Escola Polytechnica e
o Hospital da Santa
CasadeMisericordia.de-vendo por fim jantar com o Sr. Carneiro
da Rocha.
Rec>it*e, ao — 0 27* batalhão de
In-fantarta do exercito dará uma guarda de
bonra â chegada do Dr. Affonso Penna
a esta capital.
O logar designado para o desembarque
é a estação de Cinco Pontas.
O palácio do governo estado.nl está
lu-xuosamenl«i preparado para a
hospeda-gem tios Dr3. Affonso Penna,Álvaro Petina,
Aarão Reis r Aarão
Heis Junior. 0 resto
da comitiva ficara
num palaccte ã rua
Aurora.
0
Dr.
El pi dio de Figueiredo,
secrg-tarlo geral do E«t:..Io, irá até è cúiads de
União esperar o Dr. Affonso P.-iiiis.
0 illustre Sr. Dr. Augusto de Freitas
recebeu do Dr. Afloesu Peima o si.*üiilnÍ3
telegramma:
« Piogo V. Es. arcelt-ir con: dignos
co!-legas de representação a segurança dc
minha viva gratidão p«-ia delicada
mánl-feslação dn sulidaríPdailc desyanècedora 6
effusivas ptc\;is de apreço qu-: k-t.ho
ra-cebido do povo bahiano. >
IC
llISt
ifS illlS
BlrflVB«^W*^*^*4^,»'*«^»^«^*i«i>b^l«><'*«><'
0 grande êxito da «Gazeía de Noticias))
w^wi/»i»«*rf*^^«^«*««*^^i*«^«*««*
A SOSSA FESTA DE ÜMTEI
SÜCCESSOS E SÜCCESSOS
Om furor de mllitaiisação a todo o custo traistoniuu as almas de alguns cominaii-dantes de batalhões da Guarda Nacional, tia sua maioria uns honestos hom.ns de trabalho, de costumes solida.neule con-jugaes, negociantes pacatissimos, buro-cràtas exemplares.
Por to.la a parte apanha-se g^nte na rua: ordes do sen cornné t
E o liitiinador, muito mal amanha«1o dentro do farda innlo. já nada mais tem do aspecto dilig.-nt.', lallador e risonliodo copeiro do Dr. F., do coinmendador ti., do chefe de s. cção A.
Se o desgraçado trasteja e pretende re-coiliecel-o sob a blusa verim-ltia e azul, ««ile «-errap piinlio.é ivp-le,feroz, iriitaiio:
Ya siga\ São ordei de seu coronel
• •' m
NO Bar do Rotafogo, o eli-gante bar, com cadeira? de viuie laqni, a cuneurreti-«•ia hontrin Í..Í eiioriue. Cnle, mula gent.-.'automóveis, cairos. Os automóveis pa-seavaiii.de restorna Avenida com uma v««U.cidade de quem s>- prepara para o cir-c.llito das Anlfllilas.' ^
Nuinu ioda de automob.ilistas conver-sa-se solir- o exliaordiuario iitTeiiie.ilo ¦ n-sse novo sport.
— Ha quatro mezes havia meia dúzia «Ie iulom.iv.-is, apinas. Agora ha mais «!•- du--i.ailos. está a cluvar uma nova leniessa •os iábiicatiiis italianos, tu.ite aiueríca-lios.- Iranozes òst.in-abarrotii los de "ei*"-.oüiineiidas. Não ha como o Uio para pe-f.-sifr a inoda, ."¦.¦-'-..
UMA COUSA NUNCA ViSTA
NO PASS-EIO WWBtãüO
A grande victoria do Fafasixiho.—A alegria das
crianças.—O sorteio.—A anciedade da
pe-tisada.—O João
Minhoca.—Sorvetes,
coa-feitosebalas.-—Vivas á «Gazeta de Noticias?.
—O Sr. Arnaldo. — Photographias.—lia de
tirar porque queremos.—Aspecto do Passeio
Publico.—Aqui, aqui !—Go afeitos para mim !
—As festas futuras.—As surpresas.
grande
jesoar da alegri.i,
ura
forte
estremeç.io
de
estouva-mento eiri todos os
rostos.
Bra-vos !
Estava a
surpreza
desce-berta
Viva
a
Gazeta de Noticias !
lembrou-se de gritar um
peque-nito.
Aquelle gritinho
infantil
re-boou e
tudo quanto foi braçG
agitdu-se pelos ares respondendo
aoviva.
Viva o espectaculo !
Uma
campainha
retiniu.
Ia
ccm.-çaro sorteio.
A criançada que estava a
cor-rer por entre o arvoredo
desper-tou como
num vôo, e foi
voan-do, que ella veiu, com todas
as
suas
fitas,
com
todas
as
suas
plumas, para o
bar. A anciedade
sacudiu
todos.
Ròstinhos
que
estavam a rir
subitamentet-«ma-ram gravidade, olhos que
esta-vam
a dansar
fitaram
um só
ponto. Er.i o sorteio,
tod;« gente
prestava
attenç.no.
O sorteio ia
ser feito no palco do theatrinho.
Foram esc .lhidas duis crianças,
as
menores, para tirar a sorte.
Ós
dous
pimpolhos
subiram
para o palco.
Era
de
ver o empòlgamento
de todos
aquelles
pequenitos,
como os seu*, corações pararam
de
súbito.
Um
silencio
de
se
ouvir
até o cahir de uma fi.lha.
Ningueta
fallava, ninguém se
movia.
Era o sorteio !
E as du is criancinhas tiravam
muito
ingenuamente as sortes.
O sorteio durou.no máximo, dez
minutos.
Quando
acabou
houve
um
franco resfolegar de quem se vé
livre de una carga. Emtim!
E
a meninada prorompeu em
vivas estridentes á Gazeta de
i\'o-licias.
O espectaculo, o
especta-culo !
Ia-se realisar o espectaculo no
Jo.âo Minhoca;
Os
r.-tos que
estavam
zangados
com
a sorte
relampejíiram satisfeitos e
sor-riram alegremente.
O espectaculo !
Cinco minutf.s depois, o panno
do theatnnho subiu.
Qiespèçta-culo ! üriTà- secção de João
Mi-nhoca, uma comedia
interess.m-Foi
um
suecesso espantoso.
A nossa festa de hontem foi um
desses suecessos para o qual nao
ha adjectivos,
nem ha
penna
que possa
descrever.
Nós
mesmos
tivemos
uma
grande surpreza.
A
festa
ex-cedeu
á
nossa espectativa.
E
ninguém poderia imaginar, nem
nós mesmos, a immensa alegria,
a forte camaradagem,
o
extra-ordinário
suecesso de hontem.
Fafasinho subiu ao céo de seu
contentamento
e
teve as
ex-pansões
mais
largas,- a mais
doida das alegrias.
Logo ao começo a festa
mos-trou o que ia ser.
A's
ii
rp
horas da manhã,
quando
Fafasinho
chegou ao
Passeio
Publico, á porta
veiu
recebel-o uni bando de crianças.
Elle
entrou
aos
abraços,
a
criançada agarrava-o pelas
per-nas,
puxava-lhe o
casaco,
fa-zia-lhe perguntas.
A
manhã
estava
deliciosa:
pouco
sol,
um
céo lindissimo
e aquelia frescura admirável do
Passeio
Publico.
Em
pouco,
as alamedas
do
jardim começaram a se
encher.
De
vez em quando, no portão,
um chapéozito enflorado
apon-tava,
outro
e mais outro, aos
grupos, e, em
bandos
garrulan-tes, a meninada chegava-se a rir,
com os lindos ròstinhos alegres,
as
mãozinhas
estendidas
em
saudações.
Seu
Fafasinho, bom dia 1
Seu
Fafasinho, falle
com-migo !
As
mais,
os pais traziam os
menores
pelas
mãos,
criadas
entravam
"com
os
pimpolhos
nos braços numa onda multicôr
de rendas e fitas.
A
festa
ia ser no bar do Sr.
Arnaldo, que fica
quasi
á
en-trada
do
Passeio.
O local não
poderia ser melhor.
Muita
ar-vore, muita frescura
e uma
in-finidade de cadeiras para a
me-ninada sentar.
,
Ao meio-dia o Fafasinho
mui-tipücou-^se.
Numa
actividade
carinhosa ia receber a petizada,
mimando
uns,
sorrindo
para
outros,
apertando
os dedinhos
de todos.
E aquelia onda florida de
cri-ancas atirava-se a elle num
an-ceiar
festivo de braços, subindo
pelas cadeiras, para
lhe atirar os
braços pelo pescoço.
Em p >ueo tempo o bar
trans-bordou. Era um
grande oceano
de rendas e fitas, de cabeças que
se agitavam, de chapéus e
plu-masque
tremiam
e ondejavam
como.vagas. E do meio de tudo
aquillo sahia
uma
musica
inti-nitae celeste,
a
musica da gar
galhada franca
de meninada que
se vinha
divertir.
As _a!amedis
coalharam-se.
Aquelles ranchos
de
crianças,
andando por aqui e por alli,
pa-reciatn
"lindas
touçes
de
flores
fiuctuantês;-que, por entre o
ar-voredõ, _ caminhavam
agitadas
pelo vento.,E o jardim
enchia-se
numa aÚnvjíão
e tomava-se de
uma poeáiâíadmiravel.
ft .uveMifirí frêmito explosivo
pela
petizããa.
O' Sr.
Arnaldo,
propi ierai to do «fur, disse
a um
inenino que havia um
especta-culo
no
theatrinho
João
Mi-nhoca. A noticia, de um passou
a outro,
desse
¦ utro a outro e,
em menos de um segundo, toda
a gente a sabia. Houve então um
ti-sima, cheia
Real-gosto
de
ditos infantis,
de cou-as de encantar a
crian-çadá. Dirigiu o João
Minhoca o
muito conhecido Esteves, o
ce-lebre Esteves que ainda hoje tem
graça e faz a gente
rir a
bandei-ias despregad.is.
A secção
do
theatrinho.
correu
admirável-mente. A
petizada gargalhou a
bom
gargalhar,
diveitiü-se de
uma
maneira
que
nos
causou
uma immensa sanstat-ã.». O Sr.
Arnaldo, dono do bar e do
thèa-trinho.
estava
radiante,
mente elle tem dedo e tem
para o ]-iSp Minhoca.
O espectaculo terminou numa
salva de palmas.
Começou ehtac a distribuição
de doces, sorvetes, refrescos etc.
A expansão de contentamento
que cot reu pela petizada
é,
sim-plesrhente, i.ndescriptivel.
Mai ->s
criados apontavam
na porta da
botequim, enxames de crianças
atiravam se
a
elles,
de
braços
palpitantese*-ten«.i
idos, gritando;
— Aqui ! Aqui !
Os criados quasi que não so
podiam mover.
—: Aqui ! Aqui!
E os enxames cresciam, agita*
vam-se.
¦â.5
t^^^^Ê^m^^^mSkyYyYyysi^^^^my^^^^
'Úmm^mmi^à^mmmi^^^iL^ki^^MmW^mt-^^^^mm^^
"-¦¦¦--¦" '..."
¦•----'¦¦ -i';" ¦ !j*a' -"^'- ¦~í.--^,y
£ÉÍIiÉÉilÍÍ<Tâl3Í