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Locais do inóspito: perspectivas de alunos dos Açores sobre grutas

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Locais do inóspito: perspectivas de

alunos dos Açores sobre grutas

Rosalina Gabriel1(rgabriel@uac.pt)

Milene Faria1, Nídia Homem1,2, Berta Martins3, Cristina M. M. Silva4, Helena Correia5 &

Ana Moura Arroz1

PTDC/AMB/70801/2006

II Encontro Ibérico de Biologia Subterrânea

Universidade de Aveiro - Aveiro, 3 de Setembro de 2011

1 – Universidade dos Açores – Grupo da Biodiversidade dos Açores

2 – Escola Francisco Ornelas da Câmara (Terceira) 3 - Escola Tomaz de Borba (Terceira)

4 – Escola das Lajes do Pico (Pico)

(2)

APRESENTAÇÃO

Açores

-região eminentemente vulcânica,

com 271 cavidades identificadas até

ao momento

Açorianos

-Desconhece-se qual a relação dos

açorianos com as suas grutas

Vertente educativa do projecto

“Compreender a biodiversidade subterrânea

-Apreciar as perspectivas dos

açorianos acerca de grutas - para

(3)

QUESTÕES DE

INVESTIGAÇÃO

-Que PERSPECTIVAS têm os açorianos acerca das grutas?

-Que SIGNIFICADOS assumem estes espaços na sua memória colectiva?

-Que CONHECIMENTOS revelam ?

(4)

METODOLOGIA

OBTENÇÃO DE DADOS:

“Associação Livre de Palavras”

- Teste criado por Jung (1905) com o objectivo de diagnosticar

psicologicamente a estrutura da personalidade dos indivíduos

- Não foi concebido para saber o que está certo ou errado, mas sim

para revelar as PERSPECTIVAS das pessoas.

- Apresenta uma palavra estímulo, à qual o inquirido responde com as

primeiras palavras que lhe vierem à mente

- Rápido, objectivo, com um mínimo de interferência do entrevistador /

de quem pergunta.

(5)

METODOLOGIA

OBTENÇÃO DE DADOS:

- ESTÍMULO

-Foram usadas 2 palavras estímulo -AMBIENTE e GRUTAS

-CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

-Algumas questões de resposta fechada para caracterização da amostra

-TEMPO DE EXECUÇÃO -Livre -(de 5 a 10 minutos) -LOCAL e DATA -Escolas -Dezembro de 2010 a Março de 2011

(6)

METODOLOGIA

INTERPRETAÇÃO DIRECTA DAS PALAVRAS / USADAS

Teoria das Representações Sociais – (Moscovicci , 1978)

- Modelo teórico possível para

entender a forma como as pessoas percebem o ambiente e com ele se relacionam

Organização das palavras / expressões:

-Núcleo Central e

-Regiões Periféricas (Abric, 1994)

Organização relacionada com

- Frequência - nº de vezes que cada palavra surge

- Ordem de evocação

- Software: EVOC 2000

INTERPRETAÇÃO APÓS CATEGORIZAÇÃO DAS PALAVRAS EVOCADAS

Análise de agrupamentos (CLUSTERS) Análise de Correspondências

Software: CAP - 3

Ordem de evocação <=3.5 Ordem de evocação >3.5 Freq >= 10 Núcleo central 1º limite Freq < 10 1º limite (zona de contraste) Zona periférica

(consideram-se apenas palavras de frequência igual ou superior a 5)

(7)

PARTICIPANTES

- 419 jovens -231 sexo feminino -188 sexo masculino -Idade e escolaridade - 9-18 (20) anos -(4º) 5º ao 12º ano de escolaridade -Ilha de residência -112 Ilha do Pico -307 Ilha Terceira -Identidade com o lugar

- 79% gostam ou gostam muito de viver na ilha

-Conhecimento directo de grutas

(8)

ANÁLISE DA REDE DE PALAVRAS DO GRUPO

N=419

GRUTAS

AMBIENTE

Palavras diferentes

378

436

Palavras únicas

170

193

Total de palavras citadas

2482

3329

(9)

NUVEM DE PALAVRAS – GRUTAS

(N=419)

(10)

)

Semantic weight. The semantic weight is a quantitative

measure of the hierarchical

order of importance of the definers listed. It is expected that the first definers listed by participants would have a higher psychological meaning, and therefore a higher

hierarchical importance, in relation to the stimulus word than definers listed

subsequently.

NUVEM DE PALAVRAS – AMBIENTE

N=419

(11)

ANÁLISE DE EVOCAÇÕES – Ambiente

(12)

ANÁLISE DE EVOCAÇÕES – Grutas

(N=419)

(13)

NUVEM DE PALAVRAS – GRUTAS

(13 aos 15 anos; N=419)

(14)

ANÁLISE DE EVOCAÇÕES – Grutas

(13 aos 15 anos; N=111)

(15)

NUVEM DE PALAVRAS – Grutas

(16 aos 20 anos; N=56)

(16)

ANÁLISE DE EVOCAÇÕES – Grutas

(16 aos 20 anos; N=56)

(17)

CATEGORIZAÇÃO

ASSOCIAÇÃO LIVRE

- GRUTAS

Categorização dos

termos associados a

GRUTAS na nossa

amostra

CATEGORIAS SUB-CATEGORIAS

1_O que são?

2_Como são?

3_Como se

formaram?

4_O que têm?

fauna flora

matéria inerte

5_Quais são?

6_Onde estão?

contexto territorial contexto climático

7_O que

valem?

património imaterial

património material (extractivo; turismo; “uniqueness”) Conservação e sustentabilidade

8_Como são

vivenciadas?

a_emoções b_experiências

c_fantasia (fantasmagórica ou não) d_intelecções

e_juízos de avaliação f_risco

(18)

O QUE SÃO?

(19)

GRUTAS – análise de correspondência

Axis 1 Axis 2 Axis 3 Axis 4 Eigenvalues 0.35 0.22 0.20 0.18

RA Ordination Plot - CAP_ama_n389

Axis 1 400 380 360 340 320 300 280 260 240 220 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 -20 -40 A x is 2 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 -10 -20 -30 -40 -50 -60 -70 -80 -90 -100

1_O que são

2_Como são 3_Como se formaram

4_O que tem

5_Quais são 6_Onde estão

7_O que valem

8_Como são vivenciadas

(20)

QUAIS SÃO?

(21)

RA Ordination Plot - CAP_ama_n389 Axis 1 400 380 360 340 320 300 280 260 240 220 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 -20 -40 A x is 2 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 -10 -20 -30 -40 -50 -60 -70 -80 -90 -100

1_O que são

2_Como são 3_Como se formaram

4_O que tem

5_Quais são 6_Onde estão

7_O que valem

8_Como são vivenciadas

GRUTAS – análise de correspondência

Axis 1 Axis 2 Axis 3 Axis 4 Eigenvalues 0.35 0.22 0.20 0.18

Apropriação individual -

Como são –como as sentimos e experimentamos Caracterização mais objectiva

(22)

O QUE VALEM?

(23)

GRUTAS – análise de agrupamentos

Caracterização das grutas

O que significam as grutas para os seres humanos

Caracterização dos componentes do ecossistema GRUTA

O QUE SÃO COMO SE FORMARAM ONDE ESTÃO QUAIS SÃO COMO SÃO O QUE VALEM VIVÊNCIAS O QUE TÊM

(24)

O QUE TÊM?

(25)

Análise preliminar

As grutas não são completamente desconhecidas para

estes jovens

Três quartos já visitaram pelo menos uma gruta nos Açores

- Existem grutas visitáveis nas duas ilhas onde o estudo foi realizado

- A rede de palavras é de tamanho respeitável e está

ajustada

A visão dominante envolve espaços inóspitos: de

origem vulcânica, formados por rocha, escuros,

húmidos, habitados por morcegos.

(26)
(27)
(28)

Análise preliminar

… no entanto a rede de palavras pode considerar-se pobre

em elementos típicos dos ecossistemas cavernícolas

insulares

Os elementos mais característicos das grutas dos Açores são

pouco mencionados

- Bióticos: musgos, artrópodes, bactérias

- Geológicos: lavas ah-ah , basalto, diatomites

Tendência para olhar para os elementos ecossistémicos de

modo separado

(29)
(30)

Parece existir uma

dissociação entre o

ecossistema e a gruta

Trechus terceiranus

(31)

Terceira, Gruta do Natal

Análise preliminar

Preocupação com as

grutas (tal como

com o ambiente em

geral)

(32)

Echinodium renauldii

Único musgo endémico

dos Açores presente na

lista vermelha mundial

- Presente em três grutas

no Pico

(33)

Fundação para a Ciência e Tecnologia

-Projecto FCT PTDC/AMB/70801/2006, (Maria de Lurdes Enes Dapkevicius)

Associação “Os Montanheiros –

Sociedade de Exploração

Espeleológica”

A todos quantos preencheram o

questionário

A todos quantos estudam e gostam

de grutas

Agradecimentos

Autores das

Imagens

LJ – Laura Jennings

PAVB – Paulo A. V. Borges

PHS – Paulo Henrique Silva

PC – Pedro Cardoso

RG – Rosalina Gabriel

JCN – João Carlos Nunes

NF – Nuno Farinha

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Referências

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