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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA CNA Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Filiada na Coordenadora Europeia Via Campesina Sede em Bruxelas

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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA – CNA Pessoa Colectiva de Utilidade Pública

Filiada na Coordenadora Europeia – Via Campesina – Sede em Bruxelas

Sede: Rua do Brasil, 155 – 3030-175 Coimbra · tel. 239708960 · fax 239715370 · e-mail: cna@cna.pt · site: www.cna.pt Delegação em Lisboa: Rua Jardim do Tabaco, 90 – 1º Dtº - 1100-288 Lisboa · tel. 213867335 · fax 213867336 - cna.lisboa@cna.pt

Delegação em Bruxelas: Place Bara, 18 · Entresol – 1070 Bruxelas/Bélgica · tel. 003225273789 · fax 003225273790

Plano de Actividades da Direcção da C N A para 2017

I – INTRODUÇÃO

Em 2017, a CNA e Filiadas vão continuar a luta pela reversão de algumas das principais situações criadas ao Sector nos últimos anos, em especial devido: - ao fim das “Quotas Leiteiras” - à “tomada de assalto” da Casa do Douro - a muita legislação com destaque para a má Lei dos Baldios (e, agora, também com a recente e controversa proposta de “Reforma da Floresta”). Devido, ainda, aos “cortes” orçamentais de incidências várias – às baixas continuadas dos preços à Produção e ao baixo rendimento das pequenas e médias Explorações Agro-Florestais, a começar pelas da Agricultura Familiar.

Com a sua luta, com as propostas e reclamações a apresentar perante as políticas concretas, a CNA e Filiadas também procuram valorizar o contexto que hoje temos, do ponto de vista político-institucional, para se melhorar as condições de trabalho e de vida dos nossos Agricultores.

Temos pois que continuar a dar todos os contributos para garantir a efectiva mudança das políticas agro-rurais, tendo também em vista a defesa da Soberania Alimentar do País.

CNA e Filiadas têm ainda que combater a discriminação das nossas Estruturas Associativas e da Agricultura Familiar.

Ainda no contexto da organização e da direcção internas da CNA e das suas Filiadas, importa avaliar e direccionar esforços e iniciativas que produzam a recuperação e a melhoria do funcionamento activo das nossas Estruturas, enquanto condição básica à defesa dos pequenos e médios Agricultores e da Agricultura Familiar.

Também por isso, se impõe o nosso maior esforço, embora contando-se, à partida, com grandes dificuldades financeiras para o nosso Movimento Associativo.

É pois necessário encarar a realização de iniciativas de protesto e reclamação – incluindo uma grande iniciativa nacional - como afirmação clara das propostas e reclamações da CNA e Filiadas, da Agricultura Familiar e da maioria dos Agricultores.

Ao mesmo tempo, a CNA e Filiadas devem manter as suas actividades diversificadas no âmbito da prestação de Serviços Técnico-Profissionais e de Formação Profissional a

Agricultores, Técnicos, e a outros intervenientes do mundo rural.

De igual forma, devem manter-se a Representação Permanente da CNA em Bruxelas e a actividade internacional da Confederação.

Outros importantes vectores são o reforço da unidade com outras Organizações Associativas em torno de objectivos concretos, e o contacto institucional com Entidades Oficiais, de entre outras.

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II - PRINCIPAIS INICIATIVAS

A nossa actividade deve dar luta aos principais problemas dos Agricultores e às políticas que não interessam ao País de entre as quais políticas concretas no âmbito da PAC, do PDR 2020 e, também, de múltiplos outros acordos internacionais.

-- Já em Janeiro, realizar uma “Jornada Nacional de Informação”, em conjunto com as Filiadas, para denúncia do desequilíbrio de valor que há na cadeia alimentar em especial as diferenças, especulativas, que há entre Preços na Produção e Preços no Consumo de Bens Agro-Alimentares muito devido à hegemonia dos Hipermercados.

-- Meados de Janeiro (Coimbra) debate interno em torno da “Reforma da Floresta”.

-- Vamos procurar convergir -- com outras Organizações do sector – para uma

iniciativa (conjunta) especialmente em defesa da Produção Nacional de Leite.

-- Tendo entretanto em conta o evoluir imediato da situação, a CNA deve encarar, desde já, a realização - até final do primeiro semestre de 2017 - de uma grande iniciativa nacional de proposta e reclamação.

-- Realizar outras iniciativas de proposta e reclamação, a considerar contra os problemas provocados:– pela crise do sector da Pecuária - pelo “assalto” aos Baldios e à Casa do Douro -- pelas baixas dos Preços à Produção – pela especulação com os preços dos Factores de Produção -- pela (re)abertura de Serviços Públicos em Meio Rural e pela melhoria de Serviços Sociais aos Rurais.

-- Domingo, 26 Fevereiro – assinalar o 39º Aniversário da CNA, efeméride que

também merece a realização de alguma(s) iniciativa(s) específica.

-- Realizar, em Março, a Assembleia Geral para aprovação do “Relatório e Contas de 2016 ” e, em Dezembro, a Assembleia Geral para apreciação e votação do “Plano de Actividades e Orçamento para o Ano 2018”.

-- Mediante as disponibilidades financeiras, participar nas principais “Feiras” e outros certames.

-- Manter todo o relacionamento institucional.

-- Início de Junho (em dia útil) – Feira Nacional da Agricultura – Santarém –

Debate : – Vitivinicultura.

Defender a Vitivinicultura tradicional em Portugal e Sul da Europa. Reformar a PAC.

-- Meados de Novembro:

* “Conferência Nacional”, abrangente, em torno da valorização da Agricultura Familiar, da qualidade alimentar e da promoção do “Estatuto da Agricultura Familiar Portuguesa”.

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--Deve-se, ainda, procurar dinamizar e participar noutras iniciativas, conjuntas ou convergentes, sempre que possível e em torno de objectivos muito concretos, nomeadamente no âmbito das várias “plataformas” em que a CNA participa.

--Reforçar a presença da CNA junto da Comunicação Social e da Opinião Pública, áreas em que são da maior importância os meios próprios da Confederação:- a Voz da Terra; a Página na NET; a “NewsLetter”; o “Facebook”; os Boletins e os “Volantes”.

-- A emissão dos Tempos de Antena institucionais – RTP e RDP – também deve merecer o esforço que se vem fazendo.

-- Em 2017 dever-se-ia realizar o VIII CONGRESSO DA CNA. Mas tendo entretanto em conta que em 2018 a CNA fará 40 Anos, o VIII CONGRESSO DA CNA deverá realizar-se neste ano.

III - DELEGAÇÃO PERMANENTE DA CNA EM BRUXELAS - 2017

A actividade da Delegação Permanente da CNA em Bruxelas ficará por certo marcada, em 2017, pelas seguintes questões:

-- Crise do mercado em diversas produções agro-pecuárias com a possibilidade da Comissão Europeia lançar um novo instrumento de gestão de riscos e crises para o sector do leite no âmbito da reforma intercalar da PAC;

-- Início da reforma da PAC para o pós 2020 com a Comissão a fazer, em 2017, uma 1ª comunicação e a lançar uma consulta pública;

-- VII Conferência da Via Campesina Internacional, que será realizada desta vez na Europa, mas precisamente no País Basco, entre os dias 19 a 23 de Julho;

-- Iniciativa “PAC em Português” a realizar em Abril, devendo-se voltar ao formato anterior tendo em conta as questões logísticas a envolver;

-- Manter-se-á o relacionamento institucional – PE (Eurodeputados) - REPER – DG Agri e outras - e o relacionamento associativo, nomeadamente no âmbito da CEVC, tal como já vem sendo prática;

-- No âmbito da actividade internacional, continuaremos a trabalhar na consolidação da Plataforma de Camponeses dos Países da CPLP.

-- Todavia, os objectivos aqui descritos estão dependentes dos financiamentos do Governo Português à Representação Permanente da CNA, em Bruxelas.

IV – PDR 2020 e Rede Rural Nacional - RRN

Passados mais de dois anos, após a aprovação do novo PDR, muitas das medidas relacionadas com a actividade do movimento associativo continuam por executar. Algumas nem sequer ainda têm enquadramento legal específico, como é o caso do aconselhamento agrícola.

A candidatura submetida em Agosto de 2015, à operação 2.1.4 - Ações de Divulgação (PDR 2020), foi contratada em 2016, e encontra-se em execução. Esta candidatura inclui a realização de mais de 150 acções de informação e divulgação aos agricultores, de onde ser prevê que mais de 1/3 seja realizada em 2017. Destas acções destaca-se a realização de reuniões com os Agricultores, Seminários de âmbito nacional e a publicação de artigos técnicos e folhetos informativos.

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Assim, tal como neste ano, em 2017 prevê-se que a CNA apresente candidaturas elegíveis em todas as medidas, e realize projectos que se enquadrem na sua actividade. Vamos assim explorar o que vierem a dar os escassos apoios do PDR 2020 que inclui a Rede Rural Nacional, o Aconselhamento Agrícola e Florestal, a Inovação e a Formação Profissional. A CNA deve ainda apoiar a realização de candidaturas e de projectos a promover pelas suas Associadas.

V – FORMAÇÃO PROFISSIONAL

-Neste ano de 2017, a CNA irá promover Formação Profissional em diferentes áreas, sempre que possível em coordenação ou com a participação das Associações filiadas:

POISE

- Tipologia 1.08 – Formação Modular para Empregados e Desempregados - Tipologia 3.01 – Formação Modular para Desempregados de Longa Duração PDR2020 – Operação 2.1.1.

Acções de Formação destinada a Jovens Agricultores

- Acções de Formação Específica destinada a Técnicos Superiores de Apoio ao Sector Agrícola e Florestal

Formação Não Financiada:

Procurando satisfazer a procura de formação em áreas não abrangidas pela formação a promover ao abrigo dos programas com financiamento total ou parcial, a CNA irá continuar a realizar formação para agricultores e técnicos, nomeadamente em APF, Podas, Produção Agrícola Sustentável e Produção Integrada, assim como noutras áreas que venham a ser necessárias.

Certificação

No sentido de satisfazer uma maior capacidade de resposta à crescente diversidade de procura, decorrente particularmente de normas cada vez mais exigentes, a CNA vai pedir a Certificação como Entidade Formadora para agricultores e para técnicos, nomeadamente em: Valorização Agrícola de Lamas, Micologia, Hidráulica Agrícola e Mecanização Agrícola e Condução de Veículos Agrícolas.

VI - SERVIÇOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS – PROTOCOLOS INSTITUCIONAIS –

Divulgação e Recepção de Candidaturas dos Agricultores, Parcelário, Pedidos de Pagamento e SNIRA

O ano de 2017 será o primeiro ano de vigência do novo protocolo de delegação de competências do IFAP na CNA. A esta data (12 Dezembro) o protocolo ainda está em negociação. No entanto as primeiras versões conhecidas deixam antever maiores dificuldades para a CNA e as suas Filiadas desenvolverem estas tarefas.

Para 2017, não se prevê qualquer aumento quer de candidaturas recepcionadas quer de agricultores atendidos no âmbito do SNIRA face a 2016, até porque continua a diminuir o número de Agricultores e Entidades Receptoras.

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Delegação de competências do IVV

Acaba de ser assinado um protocolo de delegação de competências do IVV na CNA, que entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2017, que inclui as tarefas de recolha de declarações de existências e produção e de actualização do cadastro vitícola.

Aconselhamento

A CNA entregou em 2016 o processo de reconhecimento para a prestação de serviços de aconselhamento agrícola e florestal, no entanto ainda se aguarda a definição do modelo de financiamento. Prevê-se que em 2017 estes serviços possam começar a ser prestados.

Espera-se, pois, a aprovação deste “Plano de Actividades – 2017”

12 de Dezembro de 2016 Pel´ A Direcção da CNA

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Aprovado em Assembleia Geral da CNA 18 de Dezembro de 2016

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral da C N A ____________________________________________________

Os Secretários

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Referências

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