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PCCR_Educação-Tailandia-Pa.pdf

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Janeiro - 2012 Janeiro - 2012 Tailândia - Pará Tailândia - Pará

Plano de Cargos, Carreiras e

Plano de Cargos, Carreiras e

Remuneração dos Profissionais da

Remuneração dos Profissionais da

Educação

-

PCCR/PED

da

Educação

-

PCCR/PED

da

Prefeitura Municipal de Tailândia.

Prefeitura Municipal de Tailândia.

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Prefeitura Municipal de Tailândia Prefeitura Municipal de Tailândia GILBERTO MIGUEL SUFREDINI GILBERTO MIGUEL SUFREDINI Vice- Prefeitura Municipal de

Vice- Prefeitura Municipal de TailândiaTailândia EDSON AZEVEDO

EDSON AZEVEDO

Secretaria Municipal de Administração Secretaria Municipal de Administração

LUIZ CLÁUDIO BONEMANN LUIZ CLÁUDIO BONEMANN Departamento de Recursos Humanos Departamento de Recursos Humanos

PAULO EDUARDO SOUZA PAULO EDUARDO SOUZA Secretaria Municipal de Educação Secretaria Municipal de Educação MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA

MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA MEDEIROSMEDEIROS Diretoria de Recursos Humanos - SEMED Diretoria de Recursos Humanos - SEMED

DÁRIO SOUSA DOS SANTOS DÁRIO SOUSA DOS SANTOS

Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará -

Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará - SINTEPPSINTEPP MARIA GLACILLEYDA SOUZA E SILVA

MARIA GLACILLEYDA SOUZA E SILVA FRANCISCA RAMOS PRADO

FRANCISCA RAMOS PRADO

______________________________________ ______________________________________

Assessoria Técnica da SEMED: Dorvalina Bastos da Silva Assessoria Técnica da SEMED: Dorvalina Bastos da Silva Consultoria Jurídica: Amarildo da Silva Leite.

Consultoria Jurídica: Amarildo da Silva Leite.

João Antônio Oliveira Fernandes. João Antônio Oliveira Fernandes.

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LEI Nº _______DE_____/______ DE 2011. LEI Nº _______DE_____/______ DE 2011.

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Profissionais da Educação

-Profissionais da Educação - PCCR/PEDPCCR/PED da Prefeiturada Prefeitura Municipal de Tailândia e dá outras

Municipal de Tailândia e dá outras proviprovidências.dências. A CÂMARA MUNICIPAL DE TAILÂNDIA

A CÂMARA MUNICIPAL DE TAILÂNDIA, estado do Pará, estatui e eu Prefeito Municipal, em, estado do Pará, estatui e eu Prefeito Municipal, em nome do povo, considerando o diálogo democrático entre a gestão municipal e os profissionais da nome do povo, considerando o diálogo democrático entre a gestão municipal e os profissionais da educação, através da sua representação

educação, através da sua representação legal - SINTEPP -sanciono a seguinte Lei.legal - SINTEPP -sanciono a seguinte Lei. TÍTULO I TÍTULO I CAPÍTULO I CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DISPOSIÇÕES PRELIMINARES SEÇÃO I SEÇÃO I CONSIDERAÇÕE

CONSIDERAÇÕES S INICIAISINICIAIS Art.1º

Art.1º. Esta Lei institui e estrutura os princípios e as normas estabelecidas no Plano de Cargos,. Esta Lei institui e estrutura os princípios e as normas estabelecidas no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Profissionais da Educação - PCCR/PED da Rede Pública de Ensino de Carreiras e Remuneração dos Profissionais da Educação - PCCR/PED da Rede Pública de Ensino de Tailândia, estado do Pará, nos termos das legislações

Tailândia, estado do Pará, nos termos das legislações vigentes.vigentes. Art.2º.

Art.2º. O Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações dos Profissionais da Educação - PCCR/PEDO Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações dos Profissionais da Educação - PCCR/PED da Prefeitura de Tailândia será implementado, respeitando-se os seguintes pressupostos:

da Prefeitura de Tailândia será implementado, respeitando-se os seguintes pressupostos: I.

I. garantia da autonomia gerencial de cada órgão, assegurando a organicidade e a governabilidadegarantia da autonomia gerencial de cada órgão, assegurando a organicidade e a governabilidade exigida pelo poder público municipal;

exigida pelo poder público municipal; II.

II. investidura em cargo de provimento efetivo, mediante a aprovação em concurso público deinvestidura em cargo de provimento efetivo, mediante a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos;

provas ou de provas e títulos; III.

III. avaliação do desempenho funcional como pressuposto básico para o processo deavaliação do desempenho funcional como pressuposto básico para o processo de desenvolvimento dos servidores municipais, realizada mediante critérios objetivos decorrentes da desenvolvimento dos servidores municipais, realizada mediante critérios objetivos decorrentes da fixação de metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do trabalho, na participação fixação de metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do trabalho, na participação individual dos servidores e nas expectativas dos

individual dos servidores e nas expectativas dos usuários dos serviços públicos;usuários dos serviços públicos; IV.

IV.garantia de desenvolvimento no cargo, garantia de desenvolvimento no cargo, com a adoção de perspectiva funcional que tenha presentecom a adoção de perspectiva funcional que tenha presente o planejamento estratégico, o desenvolvimento organizacional e a motivação dos servidores públicos o planejamento estratégico, o desenvolvimento organizacional e a motivação dos servidores públicos municipais;

municipais; V.

V. cumprimento da função social do poder público municipal e a garantia dos direitos de cidadaniacumprimento da função social do poder público municipal e a garantia dos direitos de cidadania dos servidores municipais e da população;

dos servidores municipais e da população; VI.

VI. elevação dos índices de qualidade do trabalho, no interior de cada setor educacional,elevação dos índices de qualidade do trabalho, no interior de cada setor educacional, particularmente da interação entre as atividades desempenhadas pelos diversos servidores;

particularmente da interação entre as atividades desempenhadas pelos diversos servidores; VII.

VII. garantia da oferta em programas de formação (inicial e continuada) e capacitação necessários aogarantia da oferta em programas de formação (inicial e continuada) e capacitação necessários ao desenvolvimento institucional e do servidor, que contemplem aspectos técnicos, especializados e a desenvolvimento institucional e do servidor, que contemplem aspectos técnicos, especializados e a formação geral;

formação geral; VIII.

VIII. dinâmica do processo de trabalho, em consonância com as competências específicas que cadadinâmica do processo de trabalho, em consonância com as competências específicas que cada área exige, no cumprimento da atividade fim, na assimilação permanente de inovações tecnológicas, área exige, no cumprimento da atividade fim, na assimilação permanente de inovações tecnológicas, na produção de novas linguagens de comunicação e no exercício cotidiano de interações

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SEÇÃO II SEÇÃO II DOS CONCEITOS

DOS CONCEITOS OPERACIONAOPERACIONAISIS Art. 3º.

Art. 3º. Para os fins desta Lei, considera-se:Para os fins desta Lei, considera-se: I. Cargo:

I. Cargo: conjunto de atividades e responsabilidades atribuídas ao servidor em razão de seu contratoconjunto de atividades e responsabilidades atribuídas ao servidor em razão de seu contrato de trabalho.

de trabalho.

II. Cargo Público:

II. Cargo Público: conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas ao servidor público, queconjunto de atribuições e responsabilidades cometidas ao servidor público, que tem como características essenciais à criação por Lei, em número certo, com denominação própria e tem como características essenciais à criação por Lei, em número certo, com denominação própria e pagamento pelo Município;

pagamento pelo Município;

III. Cargos de Obrigação Legal

III. Cargos de Obrigação Legal: cargos que por determinação de legislação específica e: cargos que por determinação de legislação específica e determinação ministerial, mantém a nomenclatura de registro estabelecido pelo Ministério do determinação ministerial, mantém a nomenclatura de registro estabelecido pelo Ministério do Trabalho;

Trabalho;

IV. Provimento Originário do Cargo:

IV. Provimento Originário do Cargo: conjunto de procedimentos que regulamentam oconjunto de procedimentos que regulamentam o preenchimento das vagas existentes no Quadro de Lotação da rede pública municipal de ensino de preenchimento das vagas existentes no Quadro de Lotação da rede pública municipal de ensino de Tailândia, com ato de nomeação/designação;

Tailândia, com ato de nomeação/designação; V. Cargo de Provimento em Comissão:

V. Cargo de Provimento em Comissão: é o cargo de livre designação e exoneração, que deve seré o cargo de livre designação e exoneração, que deve ser preenchido preferencialmente, por servidor de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos preenchido preferencialmente, por servidor de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos estabelecidos em lei, conforme conveniência administrativa, exceto a função de direção e estabelecidos em lei, conforme conveniência administrativa, exceto a função de direção e vice-direção escolar, que será

direção escolar, que será preenchida por meipreenchida por meio de proo de processo eleitoral.cesso eleitoral. VI. Atribuições do Cargo:

VI. Atribuições do Cargo: conjunto de tarefas e responsabilidades de natureza especializada ouconjunto de tarefas e responsabilidades de natureza especializada ou variada, que identifica uma ou mais atividades ou postos

variada, que identifica uma ou mais atividades ou postos de trabalho;de trabalho; VII. Estrutura de Cargos

VII. Estrutura de Cargos: relação de cargos apresentados de forma estruturada de acordo com a: relação de cargos apresentados de forma estruturada de acordo com a natureza das atribuições, de forma ampla e abrangente, possibilitando assim a ampliação da área de natureza das atribuições, de forma ampla e abrangente, possibilitando assim a ampliação da área de atuação do Servidor.

atuação do Servidor.

VIII. Código de Cargos:

VIII. Código de Cargos: Representação simbólica da nomenclatura do cargo, da Classe, daRepresentação simbólica da nomenclatura do cargo, da Classe, da atividade e do nível de vencimento de registro dos Servidores

atividade e do nível de vencimento de registro dos Servidores.. IX. Auditoria de Cargos:

IX. Auditoria de Cargos: análise sistemática e continuada das condições e natureza das atividadesanálise sistemática e continuada das condições e natureza das atividades para atualização do seu co

para atualização do seu conteúdo ocupacionnteúdo ocupacional;al; X. Quadro de Pessoal:

X. Quadro de Pessoal: conjunto de cargos efetivos e de cargos em comissão, integrantes daconjunto de cargos efetivos e de cargos em comissão, integrantes da estrutura da Administração Direta

estrutura da Administração Direta da Prefeitura de Tailândia.da Prefeitura de Tailândia. XI. Quadro de Pessoal Permanente:

XI. Quadro de Pessoal Permanente: quadro composto por cargos de provimento efetivo, reunidosquadro composto por cargos de provimento efetivo, reunidos em grupos e escalonados em níveis e classes

em grupos e escalonados em níveis e classes;; XII. Quadro de Pessoal Suplementar:

XII. Quadro de Pessoal Suplementar: quadro composto por cargos não compatíveis com o Sistequadro composto por cargos não compatíveis com o Sistemama de classificação instituídos por esta Lei;

de classificação instituídos por esta Lei; XIII. Emprego Público:

XIII. Emprego Público: conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a empregadoconjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a empregado público, que tem como características essenciais à criação por Lei, em número certo, com público, que tem como características essenciais à criação por Lei, em número certo, com denominação própria e pagamento pelo Município.

denominação própria e pagamento pelo Município. XIV. Salário:

XIV. Salário: retribuição pecuniária pelo exercício de emprego público, com valor fixado em Lei,retribuição pecuniária pelo exercício de emprego público, com valor fixado em Lei, nunca inferior a um salário mínimo.

nunca inferior a um salário mínimo. XV. Remuneração:

XV. Remuneração: é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes oué o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes ou temporárias estabelecidas em Lei.

temporárias estabelecidas em Lei. XVI. Vencimento:

XVI. Vencimento: retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em Lei,retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em Lei, nunca inferior a um salário mínimo, sendo vedada a sua vinculação ou equiparação, conforme o nunca inferior a um salário mínimo, sendo vedada a sua vinculação ou equiparação, conforme o disposto no inciso

disposto no inciso XIII do art. 37 XIII do art. 37 da Constituição Federalda Constituição Federal.. XVII. Amplitude de Vencimento:

XVII. Amplitude de Vencimento: é o conjunto de níveis salariais correspondentes aos vencimentosé o conjunto de níveis salariais correspondentes aos vencimentos pagos a cada cargo;

pagos a cada cargo; XVIII

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XIX. Faixa de vencimento: escala de valores dispostos dentro dos limites: mínimo e máximo, fixados para o cargo, de acordo com seu nível de complexidade/responsabilidade.

XX. Classe: é o conjunto de cargos da mesma natureza funcional e semelhantes quanto ao grau de formação e nível de responsabilidade. É ainda a divisão de cada Nível em Unidades de Progressão Funcional, estabelecendo a amplitude entre os maiores e menores vencimentos.

XXI. Carreira: é o conjunto de níveis e classes da mesma natureza que definem a evolução funcional e remuneratória do servidor, hierarquizadas segundo o grau de responsabilidade e complexidade de atribuições a elas inerentes;

XXII. Grupo Ocupacional: é o conjunto de classes isoladas ou de carreira com afinidades entre si quanto à natureza do trabalho ou ao grau de conhecimento exigido para seu desempenho.

XXIII. Grupo Ocupacional do Magistério: é o conjunto de profissionais da educação, integrado pelo cargo de docente e dos profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência: direção ou administração escolar, supervisão, orientação educacional, coordenação pedagógica, inspeção e planejamento educacional, conforme a Lei nº. 11.494 de 20 de junho de 2007 - FUNDEB;

XXIV. Educação Básica: é a educação escolar composta pela Educação Infantil (em suas modalidades) Ensino Fundamental (em suas modalidades) e Ensino Médio (em suas modalidades); XXV. Atividade: conjunto de tarefas análogas quanto ao nível de dificuldade e responsabilidade. XXVI. Hora - aula: é o tempo reservado à Regência de Classe, com a participação efetiva do aluno, realizado em sala de aula e/ou em outros locais adequados ao processo ensino-aprendizagem;

XXVII. Hora - atividade: é o tempo reservado ao docente, a ser cumprida em conformidade com as orientações do Projeto Político Pedagógico da escola (total ou parcial dentro da escola) com fins de estudo, planejamento, avaliação do trabalho didático, socialização de experiências pedagógicas, atividades de formação continuada, reuniões, articulação com a comunidade e outras atividades estabelecidas.

XXVIII. Formação Profissional: nível de escolaridade mínima exigida para o desempenho das funções definidas para determinado cargo.

XXIX. Área de Conhecimento: conjunto de informações, conhecimentos e experiências práticas, numa área de atuação profissional;

XXX. Experiência: qualificação necessária ao exercício satisfatório das atividades que compõe o cargo.

XXXI. Enquadramento Funcional: processo através do qual os servidores serão enquadrados nos cargos previstos nas carreiras criadas pelo presente PCCR/PED.

XXXII. Enquadramento Automático: é a movimentação do Servidor de um para outro cargo/atividade/vencimento, com base no Quadro Comparativo de Cargos/Atividades, instituídos no presente Plano;

XXXIII. Progressão Funcional: é a mudança de uma para outra referência de vencimento;

XXXIV. Função Gratificada: exercício de encargos e responsabilidades complementares ao cargo permanente do Servidor, em atividade de direção, coordenação, assessoramento ou gerência.

XXXV. Grau da Função Gratificada: corresponde ao nível de complexidade e responsabilidade das respectivas funções e atribuições a elas inerentes, sendo o referido grau proporcional à hierarquia da estrutura organizacional, assim, quanto maior o grau, maior a complexidade da respectiva Função. XXXVI. Gestão (atividade): conjunto de atividades correlatas quanto à natureza ou processo de trabalho de caráter administrativo.

XXXVII. Jornada de Trabalho: carga horária estabelecida para o pleno desempenho das funções definidas no cargo.

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XXXVIII. Nível: é a divisão da carreira, com atribuição de símbolo, segundo o grau de escolaridade exigido para o desempenho das atribuições dos cargos, de acordo com o grau de formação ou níveis de titulação, visando determinar a faixa de vencimentos a ela correspondente.

XXXIX. Nível de vencimento: posição na tabela de vencimento que identifica o valor do Vencimento percebido pelo Servidor.

XL. Interstício: lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o servidor se habilite à progressão ou à promoção.

XLI. Evolução Funcional: é o crescimento do servidor na carreira, no cargo que ocupa, em razão de aquisição de conhecimentos, através de procedimentos de progressão;

XLII. Efetividade: prerrogativa exclusiva do servidor ocupante do cargo de caráter permanente, admitido por meio de concurso público e aprovado em estágio probatório;

XLIII. Implementação do PCCR/PED: tempo determinado para a implantação do presente plano. TÍTULO II

CAPITULO I SEÇÃO I

DOS GRUPOS OCUPACIONAIS

Art.4º. Para efeitos desta Lei, o Quadro da Rede Pública Municipal de Ensino de Tailândia é formado pelos trabalhadores da educação, lotados nas Unidades de Ensino - Escolas e/ou na Secretaria Municipal de Educação - SEMED, que exercem as funções inerentes aos Grupos Ocupacionais de:

I - Apoio Operacional;

II - Apoio Técnico - Administrativo e Pedagógico; III - Magistério: Docência e Suporte Pedagógico;

Art. 5º. Os grupos ocupacionais de que trata o Art. 4º desta Lei, constituirão as Classes dos Cargos de Carreira com formação de nível Fundamental, Médio e Superior; dos grupos ocupacionais relativos aos objetivos finalísticos da Secretaria Municipal de Educação, implementado por uma gestão de pessoas, compatível com o atual contexto político - econômico e legislações vigentes, visando à consecução da missão social da gestão municipal, de modo a ofertar ao munícipe, serviços educacionais públicos de qualidade, capazes de atender às necessidades e os anseios da população, com a garantia do exercício pleno de seus direitos e deveres.

SEÇÃO II

DA ESTRUTURA, DOS CARGOS E DAS NOMENCLATURAS

Art.6º. A estrutura de cargos e carreira do Quadro de Pessoal da Rede Pública Municipal de Ensino de Tailândia é composta dos Quadros PERMANENTE E SUPLEMENTAR.

Parágrafo Único: O quadro Suplementar será constituído dos cargos e funções, cujos ocupantes não apresentem a qualificação prevista na legislação vigente e exigida neste Plano, bem como por servidores temporários que estejam atuando nas diversas áreas até a extinção da vacância.

CAPÍTULO II

DA COMPOSIÇÃO E NOMENCLATURA DO QUADRO PERMANENTE DOS GRUPOS OCUPACIONAIS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO

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Tailândia, os grupos ocupacionais de Apoio Operacional; de Apoio Técnico, Administrativo e Pedagógico; de Magistério (docentes e suporte pedagógico), com suas respectivas carreiras.

SEÇÃO I

DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE APOIO OPERACIONAL SUBSEÇÃO I

DA COMPOSIÇÃO/ESTRUTURA E NOMENCLATURA DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE APOIO OPERACIONAL

Art.8º. O grupo ocupacional de Apoio Operacional assim estruturado é composto pelos cargos de: I. Auxiliar de Serviços Educacionais - AOP/ASE - merendeira/servente.

II. Auxiliar de Vigilância Escolar - AOP/AVE - vigia.

III. Motorista de Transporte do Escolar - AOP/MTE - motorista. IV. Inspetor de Ônibus Escolar - AOP/IOE - fiscal de ônibus. V. Agente de Disciplina Escolar - AOP/ADE - inspetor escolar.

Art.9º. Os cargos ocupados e vagos de Servente e Merendeira ficam transformados no cargo de Auxiliar de Serviços Educacionais - AOP/ASE, devendo a Diretoria de Recursos Humanos enquadrar neste grupo Ocupacional os servidores - Servente e Merendeira - efetivos do C-001/2007, lotados nas Unidades Municipais de Ensino e na SEMED;

Parágrafo único: Fica criado o cargo de Auxiliar de Serviços Educacionais - AOP/ASE no quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de Tailândia.

Art.10. O cargo ocupado e vago de Vigia fica transformado no cargo de Auxiliar de Vigilância Escolar - AOP/AVE, devendo a Diretoria de Recursos Humanos enquadrar neste grupo Ocupacional os servidores - Vigia - efetivos do C-001/2007, lotados nas Unidades Municipais de Ensino e na SEMED;

Parágrafo Único: Fica criado o cargo de Auxiliar de Vigilância Escolar - AOP/AVE no quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de Tailândia.

Art.11. O cargo ocupado e vago de Motorista fica transformado no cargo de Motorista do Transporte do Escolar - AOP/MTE, devendo a Diretoria de Recursos Humanos, enquadrar neste grupo Ocupacional os servidores - efetivos do C-001/2007, lotados na Secretaria Municipal de Educação - SEMED;

Parágrafo Único: Fica criado o cargo de Motorista do Transporte do Escolar - AOP/MTE no quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de Tailândia.

Art. 12. O cargo ocupado e vago de Inspetor de Ônibus fica transformado no cargo de Inspetor de Ônibus Escolar - AOP/IOE, devendo a Diretoria de Recursos Humanos, enquadrar neste grupo Ocupacional os servidores efetivos do C001/2007, lotados na Secretaria Municipal de Educação -SEMED.

Parágrafo Único: Fica criado o cargo de Inspetor de Ônibus Escolar - AOP/IOE no quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de Tailândia.

Art. 13. O cargo ocupado e vago, de Inspetor Escolar fica transformado no cargo de Agente de Disciplina Escolar - AOP/ADE, devendo a Diretoria de Recursos Humanos enquadrar neste grupo Ocupacional os servidores - Inspetor Escolar - efetivos do C-001/2007, lotados nas Unidades Municipais de Ensino.

Parágrafo único: Fica criado o cargo de Agente de Disciplina Escolar - AOP/ADE no quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de Tailândia

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Vigilância Escolar será exigida a formação em nível de Ensino Fundamental - Anos Iniciais (3º. ano ou equivalente) ou Ensino Fundamental - Anos Finais Completo.

II.para o ingresso e exercício no cargo de Inspetor de Ônibus Escolar e Agente de Disciplina Escolar será exigida a formação em nível de Ensino Fundamental Completo.

III.para o ingresso e exercício no cargo de Motorista do Transporte do Escolar - AOP / MTE será exigida a formação em nível de Ensino Médio Completo e apresentação da Carteira de Habilitação, categoria“D”.

SUBSEÇÃO II

DAS ATRIBUIÇÕES DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE APOIO OPERACIONAL

Art.14. São atribuições do quadro permanente do Grupo Ocupacional - Auxiliar de Serviços Educacionais - AOP/ASE - que atua na limpeza, conservação, manutenção, preservação, segurança escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino:

I.zelar pela limpeza do ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II.zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à direção; III.auxiliar na vigilância e na movimentação interna dos alunos na escola, em horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes;

IV.controlar a entrada e saída de pessoas no prédio escolar, zelando pelo patrimônio físico e bens da escola;.

V.atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação, bem como, na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;

VI.coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino, conforme as exigências sanitárias;

VII.informar ao diretor do estabelecimento de ensino a necessidade de reposição do estoque da Material de Limpeza;

VIII.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias, mantendo postura ética e moral nas relações de trabalho;

IX.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

X.auxiliar nos demais serviços prestados pela escola, sempre que se fizer necessário, fortalecendo o espírito de colaboração;

XI.cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias.

XII.participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEMED e da Unidade de Trabalho.

Art.15. São atribuições do Auxiliar de Serviços Educacionais - AOP/ASE que atua na confecção, distribuição e armazenamento de alimentos do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino:

I.zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações, equipamentos e utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II.selecionar e preparar a alimentação do escolar, observando padrões de qualidade nutricional; III.servir a merenda do escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

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IV.informar ao diretor do estabelecimento de ensino a necessidade de reposição do estoque da Alimentação do Escolar;

V. conservar limpo o local de preparação, manuseio e armazenamento da Merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

VI.receber, armazenar e prestar contas de todo equipamentos, utensílios e material adquirido para a cozinha, bem como da Merenda escolar;

VII.respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

VIII.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias, mantendo postura ética e a moral nas relações de trabalho;

IX.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

X.cumprir integralmente seu horário de trabalho, respeitado o seu período de férias;

XI.auxiliar nos demais serviços prestados pela escola, sempre que se fizer necessário, fortalecendo o espírito de colaboração;

XII.participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEMED e da Unidade de Ensino. Art.16. São atribuições do Grupo Ocupacional de Apoio Operacional - Motorista de Transporte do Escolar - AOP/MTE e Inspetor de Ônibus Escolar - AOP/IOE, sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino:

I.fazer o transporte dos estudantes das escolas municipais, de acordo com as demandas da matrícula apresentada pela direção das escolas à Coordenação de Transporte, garantindo qualidade e segurança;

II.zelar pelos veículos que estão sob a sua responsabilidade;

III.comunicar ao Coordenador de Transporte sobre qualquer necessidade de manutenção percebida nos veículos;

IV.conduzir os veículos com segurança, respeitando as leis do trânsito;

V.tratar com urbanismo e respeito os alunos conduzidos, velando pela sua segurança no trajeto escolar.

VI.adotar postura de colaboradores da escola, garantindo a freqüência dos estudantes, transportando-os ntransportando-os horário correto e com a máxima segurança;

VII.orientar os alunos quanto às normas de segurança e utilização do transporte escolar, acompanhando-os e prezando sempre pelo bom andamento do transporte, para que haja tranqüilidade durante todo o percurso;

VIII.os motoristas e os Inspetores devem zelar pelos princípios éticos e morais, fazendo com que os alunos se portem de maneira adequada, evitando riscos à sua segurança.

Parágrafo único. Em caso de multa por desrespeito às leis de trânsito, o valor da multa será descontado do salário do motorista e o mesmo deverá assumir a responsabilidade pelos pontos da infração em sua carteira de habilitação, salvo se a motivação decorrer de problemas diretamente ligados ao veículo como: documentação vencida, falta de equipamento, etc.

SUBSEÇÃO III

DOS NIVEIS DO GRUPO OCUPACIONAL DE APOIO OPERACIONAL

Art.17. Os níveis da Carreira do Grupo Ocupacional de Apoio Operacional constituem a linha de elevação funcional em virtude da maior habilitação ou Formação dentro dos Cargos de Auxiliar de Serviços Educacionais, Auxiliar de Vigilância Escolar, Motorista de Transporte do Escolar, Inspetor de Ônibus Escolar e Agente de Disciplina Escolar, cuja Tabela de Vencimentos encontra

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-se acostada no ANEXO I deste Plano:

I. NIVEL I: com formação no Ensino Fundamental - Anos Iniciais - Completo. II. NIVEL II: com formação no Ensino Fundamental - Anos Finais - Completo. III. NIVEL III: com formação no Ensino Médio Completo.

IV. NIVEL IV: com formação em Pós Médio, de Nível Técnico em curso profissionalizante na área de atuação profissional;

V. NIVEL V: com formação de Nível Superior em área de conhecimento relacionada à sua área de atuação Profissional;

VI. NIVEL VI: com formação de Nível Superior acrescido de pós-graduação em nível de especialização, em área de conhecimento relacionada à sua área atuação Profissional;

§1º. Os níveis de que trata o Art.17 desdobram-se em Classes de A a J, associadas a critérios de avaliação de desempenho e a participação em programas de desenvolvimento para a carreira.

§2º. A progressão entre os Níveis descritos nos Incisos do Art. 17 ocorrerá na forma a seguir: a). 10% (dez por cento) do Nível I para o Nível II;

b). 15% (quinze por cento) do Nível I e II para o Nível III; c). 10% (dez por cento) do Nível III para o Nível IV;

d). 15% (quinze por cento) do Nível IV para o Nível V. e). 10% (dez por cento) do Nível V para o Nível VI.

§3º. O vencimento inicial no NÍVEL I corresponde ao valor de 01(um) Salário Mínimo Nacional vigente, acrescido da gratificação de 15%(quinze por cento) assegurado reajuste anual nesta mesma ordem, em conformidade com o índice de reajuste do Salário Mínimo do País.

§4º. Em um mesmo Nível haverá uma diferença percentual de 5% (cinco por cento) entre uma Classe e outra, de modo que a Classe B de cada Nível corresponda ao valor da Classe A acrescido de 5% (cinco por cento), e assim sucessivamente até a Classe J.

§5º. A Secretaria Municipal de Educação definirá através de Portaria, os parâmetros para de Lotação dos servidores dos Grupos de Apoio Operacional Auxiliar de Serviços Educacionais AOP/ASE; Auxiliar de Vigilância Escolar AOP/AVE; Motorista de Transporte do Escolar -AOP/TEM; Inspetor de Ônibus Escolar - AOP/IOE; Agente de Disciplina Escolar - AOP/ADE.

CAPITULO III

DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO - ATAP

SEÇÃO I

DA COMPOSIÇÃO/ESTRUTURA E NOMENCLATURA DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE APOIO TÉCNICO - ADMINISTRATIVO E

PEDAGÓGICO

Art.18.O grupo ocupacional de Apoio Técnico - Administrativo e Pedagógico, com suas respectivas Carreiras, assim estruturadas é composto pelos cargos de:

I. Assistente Administrativo Educacional - ATAP/AAE; II. Assistente de Sala de Aula - ATAP/ASA;

III. Operador de Informática - ATAP/OPI; IV. Secretário Escolar - ATAP/SEE

Art.19. O cargo ocupado e vago de Agente Administrativo fica transformado no cargo de Assistente Administrativo Educacional - ATAP/AAE, devendo a Diretoria de Recursos Humanos enquadrar neste Grupo Ocupacional os servidores - Agente Administrativo - efetivos do C-001/2007, lotados nas Unidades Municipais de Ensino e na SEMED;

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Parágrafo único: Fica criado o cargo de Assistente Administrativo Educacional - ATAP /AAE no quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de Tailândia.

Art.20. O cargo ocupado e vago de Educador Social fica transformado no cargo de Assistente de Sala de Aula - ATAP/ASA, devendo a Diretoria de Recursos Humanos enquadrar neste grupo Ocupacional os servidores - Educador Social - efetivos do C-001/2007, lotados nas Unidades Municipais de Ensino.

Parágrafo único: Fica criado o cargo de Assistente de Sala de Aula - ATAP/ASA no quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de Tailândia.

Art.21. Fica mantido o cargo de Operador de Informática - ATAP/OPI no quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de Tailândia.

Art.22. Fica mantido o cargo de Secretário Escolar no quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de Tailândia.

§ 1º. Para o ingresso e exercício no cargo de Assistente Administrativo Educacional - AAE e Assistente de Sala de Aula - ATAP/ASA será exigida a formação em Nível de Ensino Médio. § 2º. Para o ingresso e exercício no cargo de Operador de Informática será exigida a formação em Nível de Ensino Médio, com apresentação de Certificação de Cursos na área de Informática, com carga horária mínima de 160 (cento e sessenta) horas.

§ 3º. Para o ingresso e exercício no cargo de Secretário Escolar será exigida a formação em Nível de Ensino Médio Magistério ou Equivalente , e apresentação de Certificação de cursos na área, com carga horária mínima de 40(quarenta) horas, bem como Certificados de Cursos de Informática com carga horária mínima de 40(quarenta) horas.

SUBSEÇÃO I

DAS ATRIBUIÇÕES DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE APOIO TÉCNICO - ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO

Art.23. São atribuições do quadro permanente do Grupo Ocupacional de Apoio Técnico -Administrativo e Pedagógico, sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

§ 1º. Ao Secretário Escolar compete:

I.coordenar, planejar, ordenar, controlar e supervisionar as atividades da secretaria do estabelecimento de ensino em que atua;

II.conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino em que atua;

III.organizar e manter atualizados a escrituração escolar, coleção de leis, pareceres, resoluções, ordem de serviços, circulares e outros documentos, relativos à legislação educacional;

IV.organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares, responsabilizando-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

V.realizar levantamentos referentes à movimentação e vida escolar do aluno e o cadastro dos servidores da Unidade Escolar em que atua;

VI.redigir memorandos, ofícios, atas e executar serviços de digitação;

VII.prestar informações e atender com urbanidade e respeito a comunidade escolar sobre assuntos pertinentes à secretaria e a escola;

VIII.elaborar o relatório sobre a movimentação escolar anual a ser encaminhado ao setor competente;

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IX.assinar conjuntamente com o Diretor, os documentos escolares dos alunos, bem como toda a documentação pertinente aos trabalhos de secretaria, pondo na mesma o número de seus registro ou a autorização do órgão competente;

X.responder, em caráter excepcional, pela unidade de ensino na ausência do diretor, vice-diretor e/ou coordenador pedagógico;

XI.participar ou se fazer representar nas reuniões do Conselho de Classe;

XII.distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais assistentes administrativos;

XIII.orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Diário de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento bimestral (escolar) dos alunos;

XIV.organizar o Livro-Ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio, com a anuência do diretor;

XV.exercer as demais atribuições de ordem administrativa e as que lhe forem conferidas pelo diretor, desde que compatíveis com sua função.

XVI.zelar pelos princípios éticos e morais, garantindo a otimização do ambiente de trabalho. § 2º. Ao Assistente Administrativo compete:

I. realizar sob a coordenação do Secretario Escolar, as atividades relacionadas às competências da Secretaria da Escola;

II.tramitar entrada e saída de correspondência;

III.receber solicitação de transferência e/ou demais documentos. IV.atender chamadas telefônicas.

V.atender com urbanidade e respeito o público. VI.arquivar documentos.

VII.manter atualizada a agenda, tanto telefônica como de pendências.

VIII.ter conhecimento de uso de máquinas e equipamentos, como calculadoras, fotocopiadoras, computadores, com seus respectivos programas.

IX.zelar pelos princípios éticos e morais, garantindo a otimização do ambiente de trabalho. § 3º. Ao Assistente de Sala de Aula compete:

I. auxiliar o aluno nas tarefas de recorte, colagem e no caderno;

II. acompanhar os alunos quando apresentarem a necessidade de ir ao banheiro;

III.orientar e acompanhar o aluno no manuseio de seus materiais escolares, e no momento da alimentação escolar;

IV.atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandem apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

V.auxiliar o professor titular nas atividades pedagógicas, em especial nas atividades lúdicas e de Educação Física.

VI.zelar pelos princípios éticos e morais, garantindo a otimização do ambiente de trabalho.

Parágrafo Único: não se integra às atribuições definidas para o Assistente de Sala de Aula a substituição do professor titular em suas ausências.

§ 4º. Ao Operador de Informática, compete:

I. saber operar com computadores e seus programas - em rede ou fora dela;

II. conhecer e executar procedimentos operacionais e de atualizações em Softwares e aplicativos utilizados pela escola e/ou pela SEMED;

III.executar pequenos reparos nos equipamentos existentes na escola e/ou SEMED;

IV.manter registros de controle do uso dos equipamentos e seus programas na escola e/ou SEMED; V.saber digitar com produtividade;

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VII.saber executar procedimentos de segurança de dados (backup);

VIII.conhecer bem os Softwares mais usados(Word;Excel;Power Point e Outlook);

IX.manter espírito de colaboração com a equipe de trabalho da Secretaria da escola e/ou SEMED; X. realizar atividades de digitação dos trabalhos encaminhados pelos professores.

XI.zelar pelos princípios éticos e morais, garantindo a otimização do ambiente de trabalho. SUBSEÇÃO II

DOS NIVEIS DO GRUPO OCUPACIONAL DE APOIO TÉCNICO - ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO - ATAP

Art.24. Os níveis da Carreira de Apoio Técnico - Administrativo e Pedagógico - ATAP constituem a linha de elevação funcional em virtude da maior habilitação ou Formação dentro dos Cargos de Assistente Administrativo Educacional ATAP/AAE; Assistente de Sala de Aula -ASA; Operador de Informática - OPI e Secretário Escolar - SEE, cuja Tabela de Vencimentos encontra - se acostada no ANEXO II deste Plano:

I. NIVEL I: com formação em Ensino Médio;

II. NIVEL II: com formação de Nível Técnico em curso profissionalizante em sua área correlata ou os correspondentes a 21ª área Profissional do PARECER Nº CNE/CEB nº16/2005, aprovado em 3/8/2005;

III. NIVEL III: com formação de Nível Superior em área de conhecimento com relação direta a sua área de atuação Profissional;

IV. NIVEL IV: com formação de Nível Superior acrescido de Pós - graduação, em nível de especialização, em área de conhecimento com relação direta a sua área de atuação Profissional.

V. NIVEL V: com formação de Nível Superior acrescido de Pós - graduação, em nível de Mestrado, em área de conhecimento com relação direta a área sua atuação Profissional.

§1º. Os níveis de que trata o Art.24 desdobram-se em Classes de A a J, associadas a critérios de avaliação de desempenho e a participação em programas de desenvolvimento para a carreira.

§2º. A progressão entre os Níveis descritos no caput deste artigo ocorrerá na forma a seguir: a). 10% (dez por cento) do Nível I para o Nível II.

b). 15% (quinze por cento) do Nível I e II para o Nível III; c). 10%(dez por cento) do Nível III para o Nível IV.

d). 10%(dez por cento) do Nível IV para o Nível V.

§3º. O vencimento inicial no NÍVEL I para os Cargos de Assistente Administrativo Educacional -ATAP/AAE; Assistente de Sala de Aula - ASA; Operador de Informática - OPI, corresponde ao valor de 01 (um) Salário Mínimo Nacional vigente, acrescido da gratificação de 30%(trinta por cento) assegurado o reajuste anual nesta mesma ordem, em conformidade com o índice de reajuste do Salário Mínimo do País.

§4º. O vencimento inicial no NÍVEL I para os Cargos de Secretário Escolar - SEE corresponde ao valor de 01 (um) Salário Mínimo Nacional vigente, acrescido da gratificação de 40%(quarenta por cento) assegurado o reajuste anual nesta mesma ordem, em conformidade com o índice de reajuste do Salário Mínimo do País.

§5º. Em um mesmo Nível haverá uma diferença percentual de 5% (cinco por cento) entre uma Classe e outra, de modo que a Classe B de cada Nível corresponda ao valor da Classe A acrescido de 5% (cinco por cento), e assim sucessivamente até a Classe J.

§6º. A Secretaria Municipal de Educação definirá através de Portaria, os parâmetros para de Lotação dos servidores dos Grupos de Apoio Operacional; Apoio Técnico - Administrativo e Pedagógico.

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CAPITULO III

DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE MAGISTÉRIO SEÇÃO I

DA COMPOSIÇÃO/ESTRUTURA E NOMENCLATURA DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE MAGISTÉRIO

Art.25. O Grupo Ocupacional do Magistério é integrado pelo cargo de DOCENTE e de TÉCNICO que oferecem Suporte Pedagógico direto ao exercício da docência: direção ou administração escolar, supervisão, orientação educacional, coordenação pedagógica, inspeção e planejamento educacional, em conformidade com a Lei nº. 11.494 de 20 de junho de 2007 - FUNDEB.

SUBSEÇÃO I

DO GRUPO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL MAGISTÉRIO -PROFESSOR/DOCENTE - MAG. A

Art.26. Os cargos de Professor Pedagógico, Formação de Professor e Professor de áreas Específicas, ocupados e vagos ficam transformados em um ÚNICO CARGO DE PROFESSOR, devendo a Diretoria de Recursos Humanos enquadrar neste grupo Ocupacional, os servidores - Professor Pedagógico, Professor Formação de Professor e Professor de áreas Específicas - efetivos do C-001/2007, lotados nas Unidades Municipais de Ensino e na SEMED.

Parágrafo Único - Fica criado o cargo de PROFESSOR - MAG. A - no quadro de Pessoal Permanente da Rede Pública Municipal de Ensino de Tailândia, decorrente de cada etapa de Ensino, em consonância com as legislações vigentes para o cargo, definido segundo o grau de Formação, Habilitação e Titulação.

I. para o ingresso e exercício na docência de Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental será exigida a formação de Professor Licenciado Pleno em Pedagogia, nos termos da Resolução CNE/CP nº. 01/2006 e Resolução 001/2010 do Conselho de Educação Estadual de Educação do Pará - CEE/PA, bem como os de licenciaturas plenas específicas para essa etapa de ensino.

II. para o ingresso e exercício na docência nos Anos Finais do Ensino Fundamental será exigida a formação de Professor com Licenciatura Plena em cada uma das disciplinas específicas da Grade Curricular desse nível de ensino, ou detentores de formação específica dos programas especiais de formação pedagógica, previstos no Inciso II do artigo 63 da LDBEN e disciplinados pela Resolução CNE/CP nº. 02/1997, assim compreendidos os cursos de complementação pedagógica oferecidos para portadores de diplomas de nível superior em cursos relacionados à habilitação pretendida, que ofereçam sólida base de conhecimentos na área de estudo dessa habilitação, de acordo com a Resolução 001/2010 de 14 de janeiro de 2010 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Pará - CEE/PA.

III. para o exercício em classes comuns com alunos que apresentem necessidades educacionais especiais será exigida a formação constante dos Incisos I e II, acrescidos de formação/qualificação que comprovem a inclusão de conteúdos sobre educação especial, bem como, formação em cursos de Licenciatura em Educação Especial ou em uma de suas áreas preferencialmente de modo concomitante e associado à Licenciatura para a Educação Infantil ou o Ensino Fundamental ou ainda, complementação de estudos ou Pós - Graduação em áreas específicas da Educação Especial.

§1º. Excepcionalmente, conforme estabelece o artigo 62, da Lei n.º 9.394 de 20/12/96, em caráter temporário poderá ser admitida como formação mínima para o exercício da docência, na Educação

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Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em suas modalidades, a obtida em Nível Médio com formação de Magistério, sem se constituir matéria de Concurso.

§2º. A Progressão Vertical não motivará a mudança de Cargo, conforme prevê o Artigo 37 da CF, o que deve ser assegurado por meio de Concurso Público, havendo apenas a alteração no vencimento base do servidor que atingir as referidas progressões, mediante apresentação da documentação comprobatória do nível de elevação da formação.

SUBSEÇÃO II

DAS ATRIBUIÇÕES DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE PROFESSOR/DOCENTE(EM REGÊNCIA)

Art.27. São atribuições do quadro permanente do Grupo Ocupacional de Professor em Regência, sendo coordenado e supervisionado pela direção e o Especialista de Suporte Pedagógico do estabelecimento de ensino em que atua:

I.participar da elaboração, com a equipe pedagógica da implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

II.elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais, Estadual e Municipal.

III.participar, juntamente com a equipe pedagógica, do processo de escolha dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

IV.elaborar, conjuntamente com a Equipe Pedagógica o Plano de Trabalho Docente;

V.desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno;

VI.proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno; VII.proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

VIII.promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;

IX.participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento da equipe pedagógica, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

X.participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento dos processos ensino e aprendizagem;

XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

XII.assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XIII.viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

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XV.participar ativamente dos Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

XVI.propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

XVII.zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica;

XVIII.cumprir o calendário escolar, garantindo o cumprimento dos dias letivos, das horas-aula e horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XIX.manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e a Secretário(a) Escolar, deixando-os disponíveis na Secretaria do estabelecimento de ensino, respeitando o prazo de entrega que lhe foi estabelecido. O não cumprimento implicará em sansões previstas em Lei.

XX.participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

XXI.comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXII.cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. SUBSEÇÃO III

DOS NIVEIS DO GRUPO OCUPACIONAL DE MAGISTÉRIO - MAG A DO CARGO DE PROFESSOR/DOCENTE

Art.28. Os níveis constituem a linha de elevação funcional em virtude da maior habilitação dentro do Cargo de Professor/docente, assim considerada, cuja Tabela de Vencimentos encontra - se acostada no ANEXO III deste Plano:

I. NIVEL I: com formação em Nível Médio - Modalidade Normal.

II. NIVEL II: com formação em nível superior em Curso de Licenciatura, de Graduação Plena;

III. NÍVEL III: formação em nível superior em curso de Licenciatura, de Graduação Plena, acrescida de pós-graduação obtida em curso de especialização na área de Educação com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas;

IV. NIVEL IV: formação em nível superior em curso de Licenciatura, de graduação plena, acrescida de Mestrado na área de educação.

V. NIVEL V: formação em nível superior em curso de Licenciatura, de Graduação Plena, acrescida de doutorado em educação, áreas objeto ou afins de sua atuação.

§1º. Os níveis de que trata o caput deste artigo desdobram-se em Classes de A a H, associadas a critérios de avaliação de desempenho e a participação em programas de desenvolvimento para a carreira;

§2º. O vencimento inicial no NÍVEL I corresponde ao valor estabelecido no Piso Salarial Nacional vigente - Lei nº. 11.738 de 16/07/2008, para docentes com formação em Ensino Médio Magistério, acrescidas as vantagens concedidas ao Grupo Magistério em docência.

§3º. O vencimento inicial do Nível II corresponde ao valor do vencimento inicial do Nível I, acrescido de 50%(cinqüenta por cento).

§4º. O vencimento inicial do nível III corresponde ao valor inicial vencimento do Nível II, acrescido de 20% (vinte por cento).

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acrescido de 30% (trinta por cento).

§6º. O vencimento inicial do Nível V corresponde ao valor do vencimento inicial do Nível IV acrescido de 40% (quarenta por cento).

§7º. Em um mesmo Nível haverá uma diferença percentual de 5% (cinco por cento) entre uma Classe e outra, de modo que a Classe B de cada Nível corresponda ao valor da Classe A, acrescido de 5% (cinco por cento), e assim sucessivamente até a Classe H.

§8º. A Secretaria Municipal de Educação definirá através de Portaria, os parâmetros de Lotação dos servidores dos Grupos Magistério em docência.

SEÇÃO II

DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL MAGISTÉRIO MAG B -TÉCNICO DE SUPORTE PEDAGÓGICO

Art.29. O cargo de Pedagogo - ocupado e vago fica transformado no cargo de TÉCNICO DE SUPORTE PEDAGÓGICO - MAG. B, devendo a Diretoria de Recursos Humanos enquadrar neste grupo Ocupacional os servidores - Pedagogo - efetivos do C-001/2007, lotados nas Unidades Municipais de Ensino e na SEMED.

§1º. Fica criado o cargo de TÉCNICO DE SUPORTE PEDAGÓGICO no quadro de Pessoal Permanente da Rede Pública Municipal de Ensino de Tailândia.

§2º. Para o ingresso e exercício de Suporte Pedagógico será exigida a formação de Licenciado Pleno em Pedagogia e/ou Licenciados Plenos em outras áreas, portadores de certificado de curso de pós-graduação especialmente estruturado para este fim, nos termos no disposto na Resolução CNE/CP nº. 01/2006 bem como, pedagogos ou Licenciado Pleno em Pedagogia, sob a égide de legislações anteriores, que comprovem ter habilitação para uma ou mais das funções do cargo, conforme o que determina a Resolução nº. 001/2010 de 14 de janeiro de 2010 do Conselho Estadual de Educação do estado do Pará - CEE/PA.

SUBSEÇÃO I

DAS ATRIBUIÇÕES DO QUADRO PERMANENTE DO GRUPO OCUPACIONAL DE TÉCNICO DE SUPORTE PEDAGÓGICO

Art.30. A Secretaria Municipal de Educação manterá de acordo com as normas deste Regimento, os serviços de Supervisão Escolar, Orientação Educacional ou Coordenação Pedagógica por profissionais lotados nas Unidades de Ensino e na SEMED para serviços de apoio pedagógico com as seguintes atribuições:

I.coordenar, implantar e implementar nas Unidades Escolares as Diretrizes Didáticas, Curriculares e Pedagógicas, definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Unificado Escolar, em consonância com a política educacional do país e as orientações emanadas das Secretarias Municipal e Estadual e do Ministério de Educação.

II.orientar a comunidade escolar na construção do processo pedagógico numa perspectiva democrática, no sentido de realizar a função social da educação escolar;

III.orientar o processo de elaboração do Plano de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

IV.promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico, visando à elaboração de propostas de intervenção para a melhoria da qualidade de ensino;

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V.coordenar o processo de formação dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

VI.subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas na escola e interescolares;

VII.organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico, destinada ao planejamento, a avaliação, aos estudos e o preenchimento de instrumentais relacionados ao Diário de Classe e a avaliação;

VIII.proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

IX.participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura e a todas as formas de aprendizagem;

X.coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas, de forma a cumprir a carga horária de cada disciplina do desenho curricular aplicado ao nível e modalidades de ensino ofertado pela escola, bem como do uso dos espaços pedagógicos;

XI.orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão, conforme legislação em vigor;

XII.organizar, junto ao grupo docente, as reposições de dias letivos, horas e conteúdos, garantindo o seu cumprimento de acordo com as legislações vigentes;

XIII.orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro das Atividades realizadas em Classe, a Ficha Individual e o controle da nota e da freqüência do alunado,organizando os registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;

XIV.coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,

XV.acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;

XVI.acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XVII.acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos;

XVIII.elaborar seu Plano de Ação, apresentando-o bimensalmente à direção da Unidade de Ensino; XIX.cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

SUBSEÇÃO II

DOS NIVEIS DO GRUPO OCUPACIONAL DE MAGISTÉRIO CARGO DE TÉCNICO DE SUPORTE PEDAGÓGICO

Art.31. Os níveis constituem a linha de elevação funcional em virtude da maior habilitação dentro do Cargo do TÉCNICO DE SUPORTE PEDAGÓGICO, assim considerada, cuja Tabela de Vencimentos encontra - se acostada no ANEXO IV deste Plano:

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II. NÍVEL II: formação em nível superior em curso de licenciatura, de graduação plena, acrescida de pós-graduação obtida em curso de especialização na área de Educação com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas;

III. NIVEL III: formação em nível superior em curso de licenciatura, de graduação plena, acrescida de Mestrado na área de educação.

IV. NIVEL IV: formação em nível superior em curso de licenciatura, de graduação plena, acrescida de doutorado na área de educação.

§1º. Os níveis de que trata o caput deste artigo desdobram-se em Classes de A a H, associadas a critérios de avaliação de desempenho e a participação em programas de desenvolvimento para a carreira;

§2º. O vencimento inicial no NÍVEL I corresponde a 3,5(três e meio) do valor do Salário Mínimo Nacional vigente, acrescido da gratificação de 40%(quarenta por cento) assegurado reajuste anual nesta mesma ordem, em conformidade com o índice de reajuste do Salário Mínimo do País.

§3º. O vencimento inicial do NÍVEL II corresponde ao valor inicial vencimento do Nível I, acrescido de 20% (vinte por cento).

§4º. O vencimento inicial do NÍVEL III corresponde ao valor do vencimento inicial do Nível II, acrescido de 30% (trinta por cento).

§5º. O vencimento inicial do NÍVEL IV corresponde ao valor do vencimento inicial do NÍVEL III, acrescido de 40% (quarenta por cento).

§6º. Em um mesmo Nível haverá uma diferença percentual de 5% (cinco por cento) entre uma Classe e outra, de modo que a Classe B de cada Nível corresponda ao valor da Classe A acrescido de 5% (cinco por cento), e assim sucessivamente até a Classe H.

§7º. A Secretaria Municipal de Educação definirá através de Portaria os parâmetros para de Lotação dos servidores do Grupo Ocupacional Técnico de Suporte Pedagógico.

CAPÍTULO IV

DO GRUPO OCUPACIONAL DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMED

SEÇÃO I

DA ORGANIZAÇÃO BÁSICA

Art.32. Para desempenhar eficientemente sua finalidade institucional, a Secretaria Municipal de Educação terá seu modelo organo-funcional básico constituído das funções abaixo-relacionadas (organograma constante do ANEXO V), cujas atribuições serão regulamentadas em regimento próprio.

I. Secretário Municipal de Educação; II. Secretaria da SEMED;

III. Assessoria Técnico - Administrativo e Pedagógica; IV. Assessoria de Referência I

V. Diretorias;

VI. Coordenações de Área; VII.Coordenações de Pólos; VIII. Unidades Escolares; IX. Direção e Vice - direção.

§1º. O provimento das funções em Comissão da SEMED deverá ser feito mediante DECRETO do Chefe do Poder Executivo Municipal.

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§2º. Os valores relativos à remuneração dos Cargos em Comissão serão definidos em escala de Direção e Assessoramento - DAS - de “05 a 01”, conforme ANEXO V do presente Plano.

§3º. Os valores, as quantidades e as nomenclaturas dos Cargos Comissionados, poderão ser alterados através de Decreto emitido pelo Prefeito do Município de Tailândia, respeitados os limites legais estabelecidos.

§4º. Para efeito deste Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações nenhum servidor efetivo ou servidor ocupante de cargo comissionado poderá perceber remuneração superior a 90% do subsídio do Chefe do Poder Executivo do Município.

§5º. Fica definida a tabela de valores constantes do ANEXO V deste Plano a serem atualizados em conformidade com a disponibilidade orçamentária do Município de Tailândia.

SEÇÃO II

DAS COMPETÊNCIAS BÁSICAS

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED

Art.33. A Secretaria Municipal de Educação - SEMED é órgão mantenedor, executor e propositor das políticas educativas nacionais e do município de Tailândia, estado do Pará, integrante política e administrativamente do Poder Público Municipal, tomando por base a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996.

Art.34. São competências básicas da Secretária Municipal de Educação:

I. definir, implantar e operacionalizar o Sistema Educacional do Município, com foco na valorização da ciência, da cultura regional e da contextualização do saber;

II. auxiliar o prefeito na implementação da política educacional do município;

III. viabilizar a realização de estudos, com vistas a assegurar a universalização gradativa da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, nas suas modalidades, promovendo a política educacional por intermédio do pluralismo intercomplementar com a União, o(s) Estado(s) e os Municípios, bem como com o setor privado e organizações não governamentais;

IV. estudar, planejar e executar o controle e a avaliação dos assuntos relativos à política educacional da União e do Estado, zelando pelo cumprimento das decisões dos Conselhos Federal e Estadual de Educação e acompanhar sua execução nas instituições que compõem sua área de competência;

V.regulamentar, quando for o caso, a aplicação de normas e diretrizes emanadas dos órgãos estaduais e federais e locais, legitimamente habilitadas por competência própria ou delegação;

VI. sugerir ações que contribuam para elevar o índice da qualidade do ensino público no município de Tailândia, estabelecendo parcerias com a União, o(s) Estado(s) e os Municípios e Organizações nacionais e/ou internacionais, na forma da lei, a fim de criar mecanismos que garantam a promoção da educação municipal com qualidade;

VII.decidir pela oferta de atividades de formação continuada aos trabalhadores da educação vinculados às unidades escolares e/ou outras instituições que compõem a rede municipal de ensino; VIII. realizar a avaliação da rede municipal de ensino, por meio de acompanhamento, controle e fiscalização do funcionamento dos estabelecimentos que pertencem à Secretaria Municipal de Educação.

Art.35. As vacâncias das funções desenvolvidas na SEMED devem ser preenchidas, preferencialmente por servidor do quadro efetivo, com a anuência da gestão municipal e em consonância com a conveniência administrativa, em regime de dedicação exclusiva.

Art.36. O regime de dedicação exclusiva implica na obrigação de prestar quarenta horas semanais de trabalho em dois turnos completos, e quando convocado pelo superior direto.

(22)

Parágrafo Único. O servidor designado para desempenhar funções em provimento de Comissão receberá adicional de até 50%(cinqüenta por cento) pelo trabalho em regime de dedicação exclusiva, mediante autorização do titular da SEMED.

SUBSEÇÃO I

DAS COMPETENCIAS DA ASSESSORIA TÉCNICA, ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMED

Art.37. A Assessoria Técnica, Administrativa e Pedagógica - ASTAP, subordinada diretamente ao titular da SEMED, compete:

I.assessorar ao titular e demais setores, no desempenho das atividades inerentes à educação do município;

II.planejar, coordenar, supervisionar, executar e controlar as atividades de comunicação, destinadas a promover a integração entre a titular da SEMED, demais setores e as diversas unidades escolares, por meio dos serviços de comunicação em geral;

III.avaliar a execução das atividades inerentes aos setores da SEMED;

IV.analisar, orientar e/ou elaborar documentos técnicos e relatórios diretamente subordinados ao titular da SEMED;

V.instruir, analisar e emitir parecer em processos e documentos de assuntos inerentes a sua área de atuação;

VI.oferecer alternativas para maior eficiência e eficácia nas decisões a serem tomadas pelo titular da SEMED.

VII.exercer outras atividades inerentes a sua área de abrangência, desde que permitam a inovação e a melhoria da qualidade dos serviços prestados.

SUBSEÇÃO II

DAS COMPETENCIAS DA ASSESSORIA DE REFERÊNCIA I DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED

Art.38. A Assessoria – referência I, subordinada diretamente a Assessoria Técnica, Administrativa e

Pedagógica - ASTAP, compete:

I - assessorar aos titulares da ASTAP e da DRH/SEMED, bem como aos demais setores, no desempenho das atividades inerentes à educação do município;

II.colaborar com a Assessoria Técnica, Administrativa e Pedagógica e com a Diretoria de Recursos Humanos, tendo em vistas a otimização do andamento e funcionamento das ações desenvolvidas por esses setores.

III.coordenar as competências que lhe forem delegadas pela Assessoria Técnica, Administrativa e Pedagógica e pela Diretoria de Recursos Humanos.

IV. instruir, analisar e emitir parecer em processos e documentos de assuntos inerentes a sua área de atuação;

V. digitalizar a Folha de Pagamento do pessoal lotado nas escolas e na SEMED, observando as informações encaminhadas mensalmente pelos setores responsáveis.

VI.elaborar manuais, textos informativos e slides sob a orientação do solicitante, subsidiando em suas áreas de atuação, os profissionais que desenvolvem ações na SEMED.

VII.trabalhar em conjunto com os outros técnicos, quando necessário, na preparação de encontros/reuniões ou eventos do Gabinete e demais ou outros que lhe forem delegados.

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VIII. exercer outras atividades inerentes a sua área de abrangência, desde que permitam a inovação e a melhoria da qualidade dos serviços prestados.

SUBSEÇÃO III

DAS COMPETENCIAS DA DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMED

Art.39. A Diretoria de Recursos Humanos - DRH, subordinada diretamente ao titular da SEMED, compete:

I. desenvolver, organizar, e controlar as atividades de recursos humanos, no âmbito da SEMED; II. executar as atividades, referentes ao recrutamento e a seleção dos recursos humanos admitidos, através de concurso público, contrato temporário e estágio probatório;

III.realizar levantamento de recursos humanos necessários para a SEMED, em articulação com as escolas;

IV.proceder a lotação de servidores dos diferentes grupos ocupacionais, observando as diretrizes legais quanto a formação e a habilitação exigidas para cada cargo, com objetivo de equipar com os recursos humanos necessários as escolas e a SEMED, acompanhando o processo de admissão, demissão, designação e substituição, bem como controlar a escala de férias, as licenças concedidas, e a solicitação de progressão/titulação de cada servidor no âmbito da escola e da SEMED.

V.manter atualizado o quadro geral de recursos humanos, bem como o banco de dados de profissionais lotados na educação;

VI.fazer pesquisa salarial nos municípios e nos estados, com vistas a subsidiar a valorização dos profissionais da educação;

VII. realizar análise, descrição e classificação dos cargos relativos a habilitação que compõe o quadro de cargos da SEMED;

VIII. supervisionar o processo de avaliação de desempenho em articulação com as unidades escolares, para a efetivação do servidor;

IX. coordenar o processo de encaminhamento da freqüência e do pagamento dos servidores municipais;

X .zelar pelo enquadramento do servidor de acordo com a formação exigida para cada área de atuação, conforme as determinações das legislações vigentes;

XI. elaborar relatório anual de trabalho da SEMED.

XII. exercer outras atividades inerentes a sua área de abrangência, desde que permitam a inovação e a melhoria da qualidade dos serviços prestados.

SUBSEÇÃO IV

DAS COMPETENCIAS DA COORDENAÇÃO DE CENSO E ESTATÍSTICA EDUCACIONAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMED

Art.40. A Coordenação de Censo e Estatística Educacional - COCED, subordinada, diretamente ao titular da DRH, compete:

I. coordenar as ações inerentes ao Censo Escolar do município para fornecimento de dados estatísticos ao Ministério de Educação;

II. coletar e dar tratamento estatístico-educacional aos dados recebidos do Sistema de Ensino, referentes ao Movimento Escolar Anual;

III. coordenar a elaboração de projetos de pesquisa, necessários à execução da análise e tratamento dos dados educacionais de Tailândia;

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