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2011.02.09HistoriaDaArte-Aula2

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História da Arte

História da Arte

Aula 2 – A arte pré-histórica e a

Aula 2 – A arte pré-histórica e a

arte antiga

arte antiga

 S   S   a  a l   l    ã   ã   o  o  d   d   o  o  s   s  B  B   ú   ú  f   f    a  a l   l    o  o  s   s  . .  C   C   a  avv  e  e n n  a  a  d   d   e  e L  L   a  a  s   s   c   c   a  a  u  uxx  ,  , F  F  r  r   a  ann  ç   ç   a  a..  c   c .. 1  1   5   5 ..  0   0   0   0   0   0 - -1  1   3   3 ..  0   0   0   0   0   0   a  a..  C   C  . . P  P  i   i   n n  t   t   u  u  a  a r  r   u  u  p  p  e  e  s   s   t   t   e  e..  (   (   G  G  O  O M M B  B  R  R  I  I   C   C  H H  ,  , 1  1   9   9   9   9   9   9  4  4  2  2   )   ) 

(2)
(3)

Linha do Tempo

Linha do Tempo

+/- 40.000 a.C. +/- 40.000 a.C. Pré-História: Pré-História: q

q Paleolítico: (3 milhões a 10.000 a.C.)Paleolítico: (3 milhões a 10.000 a.C.)

§

§ Período da Pedra LascadaPeríodo da Pedra Lascada

§

§ Se divide em Inferior e SuperiorSe divide em Inferior e Superior

§

§ NomadismoNomadismo

§

§ Habitação de sobrevivência – abrigo contra as forças da naturezaHabitação de sobrevivência – abrigo contra as forças da natureza

q

q Neolítico: (10.000 – 5.000 a. C.)Neolítico: (10.000 – 5.000 a. C.)

§

§ Período da Pedra PolidaPeríodo da Pedra Polida

+/- 4.000 a.C. +/- 4.000 a.C. Aparecimento da Aparecimento da escrita escrita

22

22

+/- 8.000 a.C. +/- 8.000 a.C. Fim da Era do Fim da Era do Gelo, iniciada em Gelo, iniciada em 70.000 a.C. 70.000 a.C.

(4)

A arte pré-histórica

A arte pré-histórica

As primeiras representações

As primeiras representações

preservadas de homens e

preservadas de homens e

animais datam do final do

animais datam do final do

Paleolítico, entre 40.000 e

Paleolítico, entre 40.000 e

10.000 anos a.C., e

10.000 anos a.C., e

mostram tal perfeição que

mostram tal perfeição que

se poderia supor tratar de

se poderia supor tratar de

uma prática milenar, da

uma prática milenar, da

qual, entretanto, nada

qual, entretanto, nada

conhecemos.

conhecemos.

Mapa da Europa. (STOKSTAD, 1995: 35)

Mapa da Europa. (STOKSTAD, 1995: 35)

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Segundo nível

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Terceiro nível

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● Quarto nívelQuarto nível ●

(5)

No Limiar da História

 – Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada  – c. de 3 milhões a 10.000 anos

 – Tem origem com criaturas semelhantes ao homem que habitaram a África Central

 – Caçadores e coletores de alimentos

 – Moravam em cavernas a princípio e depois, também, em abrigos feitos de ramos e gravetos

 – Nomadismo

 – Representa cerca de 99% da História da Humanidade

 – Andavam em bandos: aprenderam a planejar, organizar, cooperar, confiar e compartilhar

 – Aprenderam como fabricar e usar instrumentos feitos de ossos, madeira e pedra

 – Desenvolveram a linguagem falada  – Descobriram como controlar o fogo

 – Possuíam crenças mítico-religiosas, que explicavam os mistérios da

(6)

No Limiar da História

 – Neolítico ou Idade da Pedra Polida  – c. de 10.000 a 5.000 anos a.C.

 – Agricultura, domesticação de animais  – Surgimento de povoações permanentes  – Desenvolvimento de novas habilidades

 – Surgimento da “troca” e povoamentos de comércio  – Inaugura-se a noção de “propriedade privada” 

 – Nasce a “elite governante” que juntou riqueza e controla o poder  – Grandes avanços tecnológicos:

§ Modelaram e cozinharam o barro § Inventaram a roda do ceramista

§ Aprenderam a amolar a pedra na rocha § Descobriram a roda

§ Desenvolveram o arado e atrelaram aos bois

 – Uso dos metais:

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No Limiar da História

 – Neolítico ou Idade da Pedra Polida  – c. de 10.000 a 5.000 anos a.C.

 – Religião foi formalizada e estruturada

 – Espíritos naturais foram convertidos em deuses

 – Construíram altares, realizaram cerimônias e nasceu a figura do sacerdote

 – Inauguraram uma sociedade mais organizada e complexa  – Duas raças sobressaíram-se:

§ Os povos indo-europeus – sudeste europeu ao Mar Cáspio

§ Povos: Grego , Romano, Ásia Menor, Mesopotâmia, Pérsia e Índia § Língua: grega, latina, germânica, eslava, persa, sânscrita

§ Os povos semitas: nômades do deserto

§ Povos: ácades, hebreus, babilônios, fenícios, cananeus, assírios e arameus § Língua: árabe e hebraico

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A arte pré-histórica

A arte pré-histórica

Em paredes de cavernas, do Norte da Espanha

Em paredes de cavernas, do Norte da Espanha

e do Sudoeste da França, foram encontradas

e do Sudoeste da França, foram encontradas

pinturas pré-históricas, as quais se deu o nome

pinturas pré-históricas, as quais se deu o nome

de PINTURAS RUPESTRES.

de PINTURAS RUPESTRES.

Os

Os bisões,bisões, de Altamira, na Espanha, aproveitade Altamira, na Espanha, aproveita

a conformidade do teto da caverna para o

a conformidade do teto da caverna para o

desenvolvimento do corpo e dos movimentos

desenvolvimento do corpo e dos movimentos

do animal.

do animal.

Este realismo evidencia uma apurada

Este realismo evidencia uma apurada

capacidade de observação e profunda intuição

capacidade de observação e profunda intuição

da natureza do animal, provavelmente, devido

da natureza do animal, provavelmente, devido

a relação do caçador com sua presa, da qual

a relação do caçador com sua presa, da qual

era dependente.

era dependente.

Não se tinha conhecimento dessas pinturas

Não se tinha conhecimento dessas pinturas

pré-históricas nas cavernas até 1879, quando

pré-históricas nas cavernas até 1879, quando

uma garotinha explorando com o pai a caverna

uma garotinha explorando com o pai a caverna

de Altamira, rastejou por uma pequena

de Altamira, rastejou por uma pequena

abertura e encontrou uma câmara, cujo teto

abertura e encontrou uma câmara, cujo teto

estava coberto por pintura de animais.

estava coberto por pintura de animais. O paiO pai

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Segundo nível

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Terceiro nível

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● Quarto nívelQuarto nível ●

● Quinto nívelQuinto nível

B  B  i   i    s   s   o  o n n  ,  , n n  o  o  t   t   e  e  t   t   o  o  d   d   a  a  c   c   a  avv  e  e n n  a  a  d   d   e  e A  A  l   l    t   t   a  amm i   i   r  r   a  a  ,  , E  E   s   s   p  p  a  ann h  h   a  a..  c   c .. 1  1   5   5 ..  0   0   0   0   0   0 - -1  1   0   0 ..  0   0   0   0   0   0   a  a..  C   C  . . P  P  i   i   n n  t   t   u  u  a  a r  r   u  u  p  p  e  e  s   s   t   t   e  e.. 2  2   ,  ,  5   5 mm  d   d   e  e  c   c   o  omm  p  p i   i   m m  e  enn  t   t   o  o..  (   (   S   S  T  T   O  O K  K   S   S  T  T  A  A  D D  ,  , 2  2   0   0   0   0  :  :  4  4   3   3   )   ) 

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A arte pré-histórica

A arte pré-histórica

O sentido desta representação não está na

O sentido desta representação não está na

necessidade de adorno, mas sim na

necessidade de adorno, mas sim na

capacidade mágica das pinturas.

capacidade mágica das pinturas.

Essas pinturas encontram-se, geralmente,

Essas pinturas encontram-se, geralmente,

em locais inacessíveis das cavernas;

em locais inacessíveis das cavernas;

acredita-se que tais locais não tinham o

acredita-se que tais locais não tinham o

caráter de permanência, mas eram

caráter de permanência, mas eram

utilizados como um espaço de culto.

utilizados como um espaço de culto.

As representações significavam, portanto,

As representações significavam, portanto,

a tentativa de organizar e dominar um

a tentativa de organizar e dominar um

mundo cujas forças amedrontadoras e

mundo cujas forças amedrontadoras e

benéficas se personificavam nos animais.

benéficas se personificavam nos animais.

T

Tendo em vista que, endo em vista que, nem todo homenem todo homemm

pré-histórico possuía esta capacidade de

pré-histórico possuía esta capacidade de

representação, os assim dotados podem

representação, os assim dotados podem

ter desempenhado um papel importante

ter desempenhado um papel importante

na época, como por exemplo de um mago

na época, como por exemplo de um mago

ou invocador.

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Terceiro nível

Terceiro nível

● Quarto nívelQuarto nível ●

● Quinto nívelQuinto nível

B  B  i   i    s   s   o  o n n  ,  ,nn  o  o  t   t   e  e  t   t   o  o  d   d   a  a  c   c   a  avv  e  e n n  a  a  d   d   e  e A  A  l   l    t   t   a  amm i   i   r  r   a  a  ,  , E  E   s   s   p  p  a  ann h  h   a  a..  c   c .. 1  1   5   5 ..  0   0   0   0   0   0 - -1  1   0   0 ..  0   0   0   0   0   0   a  a..  C   C  . . P  P  i   i   n n  t   t   u  u  a  a r  r   u  u  p  p  e  e  s   s   t   t   e  e.. 2  2   ,  ,  5   5 mm  d   d   e  e  c   c   o  omm  p  p i   i   m m  e  enn  t   t   o  o..  (   (   G  G  O  O M M B  B  R  R  I  I   C   C  H H  ,  , 1  1   9   9   9   9   9   9  4  4  1  1   )   ) 

(10)

A arte pré-histórica

A arte pré-histórica

Existem alguns indícios que comprovam a

Existem alguns indícios que comprovam a

existência de algo similar a uma oficina,

existência de algo similar a uma oficina,

onde produziam as tintas a partir de

onde produziam as tintas a partir de

carvão e ocre e as armazenavam na forma

carvão e ocre e as armazenavam na forma

de bastões de giz.

de bastões de giz.

Descoberta em 1949 e aberta ao público

Descoberta em 1949 e aberta ao público

depois da IIGM, o “museu” pré-histórico

depois da IIGM, o “museu” pré-histórico

de Lascaux, logo se tornou o mais popular

de Lascaux, logo se tornou o mais popular

entre os visitados na França.

entre os visitados na França.

A visitação acarretou a destruição das

A visitação acarretou a destruição das

pinturas, por causa

pinturas, por causa do calordo calor, umidade , umidade ee

dióxido de carbono exalado pelos

dióxido de carbono exalado pelos

visitante, além de fungos agressivos

visitante, além de fungos agressivos

trazidos do

trazidos do mundo emundo exteriorxterior..

Em 1963, a caverna foi fechada ao público

Em 1963, a caverna foi fechada ao público

e os problemas foram tratados. As

e os problemas foram tratados. As

autoridades decidiram que, ao invés de

autoridades decidiram que, ao invés de

re-Salão dos Búfalos,

Salão dos Búfalos, Caverna Lascaux, França. c. 15.000-Caverna Lascaux, França. c.

15.000-13.000 a.C. Pintura rupestre. (STOKSTAD, 2007: 44)

13.000 a.C. Pintura rupestre. (STOKSTAD, 2007: 44)

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● Quarto nívelQuarto nível ●

(11)

A arte pré-histórica

Não existem representações humanas entre as pinturas rupestres mais antigas. Algumas vezes, encontraram-se a

escultura em rocha de uma figura feminina nua, para a qual eram

aproveitados, também, as protuberâncias e reentrâncias naturais da pedra.

Acreditasse que tais esculturas estavam associadas à idéia da magia da fertilidade, a segunda função mais importante da vida humana naquele momento, ficando atrás somente da alimentação.

A estatueta de calcário pintada da Vênus de Willendorf , deixa clara esta

representação da fertilidade; os seios, o ventre e o sexo foram excessivamente realçados, enquanto a cabeça não tem rosto e os braços e as pernas são apenas apresentados. V   ê  n  u  s   d   e W i   l   l    e n  d   o r  f    ,  u  s   t  i    a.  c . 2  2  .  0   0   0  -2  1  .  0   0   0   a.  C  . P   e  d   a. 1   0   ,  5   c m . V  i    en  a K   un  s   t  i    s   t   o i    s   c   e  s  M  u  s   e  um – M  u  s   e  u  d   e H i    s   t   ó  i    a N  a  t   u  al    d   e V  i    en  a  (   S  T   O K   S  T  A  D  , 2   0   0  :   3   9   ) 

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● Quarto nível ● Quinto nível

A arte pré-histórica

Tais figuras – que ainda não representam uma deusa-mãe, podemos considerá-las suas precursoras – foram produzidas por toda parte na pré-história da humanidade através de milênios.

No Período Neolítico, as estatuetas foram estilizadas (assumem caráter mais

simbólico). O ídolo feminino de argila de

Strehlitz, encontrado em Mähren, está mais distante do natural que o exemplar anterior; entretanto, quadris e cochas continuam bem marcados e rosto e membros são bem mais desprezados. Em toda a parte, a estilização é um sinal de fases pré-históricas tardias. Pode ser observada também, nas pinturas

rupestres do Neolítico, quando o homem aparece caçando, lutando ou em cenas de rituais.

A transição do naturalismo para a

I   d   o l    o f    e m i   n i   n  o  d   e  a r   g i   l    a  d   e  S   t   e l   i    t   ,  em M  ä  r   en  , A  l    em  an h   a.  c .  3 .  5   0   0  -2  .  9   0   0   a.  C  . A   gi   l    a. 2  1   c m . B  r   ü n  , M  u  s   e  u M  o  av  s  i   .  (  A   U M  G A  R  T   , 1   9   9  :   6   ) 

Na África do Sul e na Austrália podemos observar esta forma de representação até 10.000 anos atrás.

(13)

A arte pré-histórica

Outro dois exemplos evidenciam este contraste, ou melhor, evolução, entre o naturalismo primitivo e a estilização posterior.

O bisão entalhado em chifre de rena,

encontrado na caverna La Madeleine, em Dordogne, pertence às figurações do período de c. de 15.000 a.C. O chifre da rena foi escolhido, provavelmente, por causa de seu formato, que facilitou a representação do animal com exatidão, A virada abrupta da cabeça, que parece responder a um ataque inesperado, é de suprema vitalidade formal e expressiva.

Bisão, de La Madeleine, Dordogne. c. 15.000-10.000 a.C.

Chifre de rena. 09 cm. Museu das Antiguidades Nacionais, St. Germain-em-laye, França. (JANSON, 1992: 29)

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Terceiro nível

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A arte pré-histórica

O cervo de Kostromskaya do século VI

a.C., de ouro amalgamado e cinzelado, é a obra mais impressionante dos cavaleiros citas, vindos da Ásia; este povo acabou se submetendo à outras culturas, como as culturas elevadas do oriente e a própria cultura grega, e criaram o seu próprio estilo pré-histórico tardio.

O material não forneceu motivo algum para a forma especial; corpo, chifres e pernas poderiam ter sido representados naturalisticamente.

A escolha da estilização e a expressão de um rigor único nas formas, ajuda na crença de que a desorganização da natureza pode ser vencida.

Para os nômades citas, o animal possuía ainda, a importância tão grande quanto para os caçadores do Paleolítico, embora a relação se tenha tornado muito diferente,

Cervo de Kostromskaya, do povo Cita. Século VI a.C.

Ouro. 31 cm. Hermitage, S. Petersburgo. (BAUMGART, 1994: 7)

(15)

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A arte pré-histórica

F  i    b   u l    a  c   o m n  á   s   c   a r   a .  S   é   c   ul    o V   a.  C  . B  r   on z   e.  8   ,  9   0   c m . N  ü   b   e  g  ,  G  e m  an i    s   c   e  s  N  a  t i    on  al   m  u  s   e  um .  (  A   U M  G A  R  T   , 1   9   9  :   8   ) 

A arte dos povos celtas encontrada ao longo da

Europa Central e datada do século V a.C., possibilitou um mergulho profundo em tempos históricos.

A fíbula com máscaras em bronze, de Parsberg, na

Bavária, apresenta cabeças humanas nas

extremidades do arco com enormes olhos fixos e dentes à mostra, que nos parecem assustadoras; além disso os fabulosos seres animalescos que

complementam a placa ornamental, não nos lembram nada de amistosos.

É evidente que a intenção aqui não era simples ornamentação, mas que estava associada à ela um significado de afugentar infortúnios; um amuleto de proteção.

Esses amuletos – assim como os encontrados com os povos citas – foram achados em túmulos e nos

mostram novamente, o caráter mágico dos objetos. As formas de estilização e de suas intenções de magia e culto à fertilidade, aos mortos e aos

(16)

A arte pré-histórica

Os recipientes Neolítico encontrados nas câmaras funerárias, continham alimentos e

bebidas para os falecidos, e destinavam ao culto aos mortos.

A cerâmica, inicialmente moldada a mão, surgiu  juntamente com a maior revolução da

humanidade, a transição da caça para

agricultura, do nomadismo para o sedentarismo. Essa transição iniciou-se em cerca de 8.000 a.C., e realizou-se durante um longo período de

tempo, no Oriente Próximo. Não é nenhuma coincidência o fato de as primeiras culturas elevadas, do Egito e da Mesopotâmia, terem se desenvolvido a partir do 4º milênio em suas proximidades, permanecendo a Europa por muito mais tempo, ainda, na pré-história. A taça em funil (inferior a esquerda), vem da

cultura nórdica de megalíticos na Dinamarca. Com uma haste de madeira foram gravados os

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Vasos, da Dinamarca. c. 3.000 a.C.

Cerâmica. Alturas entre 14,5 e 31 cm. Museu Nacional, Copenhagen.

(17)

A arte pré-histórica

As linhas verticais confirmam a

convexidade da parte inferior, dando a esta uma certa dinâmica.

Já a ornamentação superior da borda acentua a forma circular e oferece equilíbrio horizontal

 juntamente com uma terminação ascendente.

Aqui se faz presente o prazer em ornamentação estruturante de superfícies vazias sem atribuir ao ornamentos significado mágico, que entretanto, poderia existir.

Para entender melhor as linhas e forças numa obra de arte, veja:

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Segundo nível

Terceiro nível

● Quarto nível ● Quinto nível

Taça em funil . c. 3.000 a.C. Cerâmica

(18)

A arte pré-histórica

A taça de argila pintada de Sternberg, em

Baden-Württemberg, mostra a que

riqueza de formas ornamentais e colorida, a cerâmica pré-histórica tardia, c. 750-620 a.C., pode se desenvolver.

Para a pesquisa pré-histórica, a cerâmica é de grande valor. Grupos podem ser reunidos de acordo com formas e

ornamentos, e colocados em uma ordem cronológica aproximada, com a utilização de outros meios de determinação. Porém, muito continua sem ser elucidado.

Isto é valido até mesmo para objetos que  já estão próximos da época histórica do

Ocidente.

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Segundo nível

Terceiro nível

● Quarto nível ● Quinto nível

Taça de argila. c. 750-620 a.C. 55 cm de diâmetro.

(19)

A arte pré-histórica

O carro de culto, em bronze, encontrado

em uma urna funerária nos arredores de Strettweg, não nos possibilitou uma

interpretação inequívoca.

A obra pertence a mesma fase tardia da idade do bronze, que a taça de argila anterior. Um conteúdo ritual é certo, embora não seja possível determiná-lo. Sem dúvida, trata-se de um culto à fertilidade, que pode estar associado ao culto aos mortos, pois sabemos que as cenas de sacrifícios de cervos,

representadas nas figuras menores, pertencem aos dois cultos.

A figura grande, ao centro, segurando a taça, é a própria divindade ou então uma figura do ritual. Ela encontra-se sobre uma roda do sol, responsável pela vida na terra.

Percebemos como as forças da natureza gradualmente se transformam em

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Segundo nível

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Carro de culto. c. 750-620 a.C. Bronze. 22,60(h) x 35(c) cm.

(20)

Linha do Tempo

+/- 4.000 a.C.

q

Mesopotâmia:

§

Sumérios

§

Assírios

§

Babilônios

§

Ramurab

§

Nabucodonoso

r

q

Egito

q

Grécia

476 d.C.

Idade Média

Idade Antiga

Queda do

Império

Romano do

Ocidente e

invasão dos

povos do

norte

1.350 d.C.

Renascimen

to Italiano

1919

(21)

A arte do Oriente Antigo

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Terceiro nível

Quarto nível

Quinto nível

M  a  p  a  d   o  O r  i    en  t   e P  r   ó  xi   m  o  (   S  T   O K   S  A  D  , 2   0   0  :   6   ) 

(22)

Civilização

Mesopotâmica

 –

Introdução Histórica

 –

Surgimento da primeira civilização, fundada pelos

sumérios, nos pantanais do Baixo Eufrates, c.

4.000-3.200 a.C.

 –

Desenvolvimentos e conquistas:

 –

 Transformaram o pântano em campos de cevada e

pequenos bosques

 –

Desenvolveram-se gradualmente de aldeias de

cabanas para 12 cidades-estados independentes

 –

Criaram um sistema de escrita com símbolos em

tabletes de argila, conhecido como cuneiforme

 –

Construíram casas-palácios e templos funerários

sofisticados de tijolo cozido

 –

Desenvolveram ferramentas e armas de bronze

 –

Criaram obras de irrigação

(23)

A arte do Oriente Antigo

A cabeça feminina em alabastro, de c.

3.500-3.000 a.C., foi encontrada no

Templo Branco de Ur, atual Warka, Iraque. Trata-se na verdade de uma máscara, colocada, provavelmente, sobre uma estátua de madeira, pois desta nada restou. Sobrancelhas e olhos eram incrustados com material colorido e o cabelo coberto com lâminas de ouro. A figuração é, surpreendentemente realística, na suave modelação do rosto que quase respira, contrastando com os enormes olhos que representam a força da magia.

Vamos ver que o Oriente associa a

estilização e imitação da natureza de uma maneira completamente diferente da

desenvolvida no Egito.

Aqui não ocorre a fusão das duas

possibilidades, vemos acontecer a mais

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Segundo nível

Terceiro nível

● Quarto nível ● Quinto nível

Cabeça feminina, de Ur, atual Warka,

Iraque. c. 3.500-3.000 a.C. Alabastro. 20 cm de altura. Museu do Iraque,

(24)

A arte do Oriente Antigo

Uma associação semelhante de estilização e realismo encontra-se em inúmeros selos cilíndricos do final do 4º milênio; cortados de calcário, alabastro, esteatita ou ardósia, têm uma altura média de 4 a 5 cm.

O exemplo de Bagdá representa dois quadrúpedes em posição antagônica, cujos

pescoços em forma de serpente e com cabeças de leão se entrelaçam, ornamentalmente. As superfície livre entre as caudas, é preenchida por uma águia com cabeça de leão. A modelação viva das formas sobre espaço tão reduzido, recortadas em negativo (a

imagem mostra uma impressão que poderia continuar infinitamente), revela notável percepção da natureza, a disposição mostra excelente domínio da estruturada superfície. As combinações de diferentes animais em uma figura, herdada de épocas pré-históricas, possuem significado religioso.

Esses celos cilíndricos eram usados pela administração do templo para marcar mercadoria e outras coisas; sua produção durou até a invasão persa.Molde de selo. c. 3.200 a.C. Museu do

Louvre, Paris. . (BAUMGART, 1994: 27)

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Segundo nível

Terceiro nível

● Quarto nível ● Quinto nível

(25)

A arte do Oriente Antigo

No período dinástico inicial, ainda

influenciado pelos sumérios, c. 3.000-2.340 a.C., os elementos formais

separaram-se.

Uma série de estátuas de mármore do Templo de Abu, em Tell Asmar, na região fluvial média dos rios, nos mostra rigorosa estilização.

A maior das figuras com 75 cm de altura representa Abu, o deus das plantas ou do cultivo; a divindade materna é a segunda maior, as outras figuras menores

representam sacerdotes e fiéis.

Vamos ver que a imobilidade destas imagens aproxima-as das esculturas egípcias, porém, a forma construída a partir de cilindros aqui, se contrapõe à exatidão dos blocos retangulares, daquela. Os enormes olhos, mais realçados nas

Estátuas do Templo de Abu, em Tell

Asmar, Iraque. c. 2.900-2.600 a.C. Mármore. 75 cm de altura a maior. Museu do Iraque, Bagdá e Instituto Oriental da Universidade de Chicago, Chicago. (STOKSTAD, 2007: 70)

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(26)

A arte do Oriente Antigo

O lado oposto desta arte se manifestou em objetos encontrados nos túmulos reais em Ur, também do período dinástico inicial de 2.600 a.C.

Trata-se aqui, de um dos raros casos, na Mesopotâmia, de ricas oferendas aos mortos.

A harpa com cabeça de touro é constituída

por madeira com incrustações de ouro. A cabeça do touro é completamente

folheada em ouro, a barba é de lápis-lazúli. O efeito permite falar aqui de realismo mágico.

Harpa com cabeça de touro, do túmulo da Rainha

Puabi, Ur (atual Muqaiyir), Iraque. c. 2.685 a.C. Madeira com ouro, lápis-lazuli e conchas. Museu da Universidade de da Pensilvania, Filadélfia.

(STOKSTAD, 2007: 72)

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(27)

A arte do Oriente Antigo

Ao período dinástico inicial sucede-se o período dos acádios (c. 2.340-2.180 a.C.); povos

semitas imigrados do Norte da Mesopotâmia, que trouxeram consigo uma outra língua e uma outra cultura, causando uma transformação política ao tentar, pela primeira, vez unificar as cidades-estados em impérios maiores.

Com essa transformação, surge a figura do soberano, que a partir de então se denominava rei, e à sua figura estava associada a adoração divina.

Tal acontecimento é apresentado na estela da vitória de Naramsin, de 2.254-2.218 a.C.

O rei é caracterizado como deus pelos chifres de touro, e é maior que todas as outras figuras representadas; somente ele está próximo ao cume da montanha, trono dos deuses que surgem acima como sóis.

E   s   t   e l    a  d   a v i    t   ó  r  i    a  d   e N  a r   a m  s  i   n .  c . 2  .2   5  -2  .2  1   8   a.  C  . A  r   en i    t   o v  e m  el   h   o. 1   ,  9   5 m  d   e  al    t   u  a. M  u  s   e  u  d   o L   o  u vr   e  , P   a i    s .  (   S  T   O K   S  T  A  D  , 2   0   0  :  7  4   ) 

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(28)

A arte do Oriente Antigo

Enquanto o império dos acádios ruía, a cidade-estado suméria de Lagash (Tello), ao sul da Mesopotâmia, permanecia independente e produziu, em c. 2.150-2100 a.C., sob o

comando de Gudea e seu sucessor, uma série de notáveis esculturas em diorito, a rocha dura freqüentemente utilizada pelos egípcios.

A cabeça de Gudea revela novamente o poder

da herança suméria. O material, difícil de ser trabalhado, recebeu uma modelação delicada e móvel que lembra novamente a cabeça feminina de Warka, um milênio mais antiga.

Os olhos não possuem mais aquele tamanho, embora ainda sejam fortemente acentuados; o que nos faz acreditar que o caráter mágico, tenha sido diminuído, mas ainda exista.

A expressão tornou-se mais profana, ou seja mais humana, correspondendo ao caráter

individual do soberano, presente desde as Cabeça de Gudeade altura. Museum of Fine Arts, Boston.. c. 2.150 a.C. Diorito. 23 cm

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(29)

A arte do Oriente Antigo

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c. 3.500-3.000 a.C. Alabastro. 20 cm

(30)

A arte egípcia

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A cultura egípcia desenvolveu-se no decorrer do 4º milênio a.C., a partir de concepções e formas pré-históricas; e, já no início do 3º milênio havia atingido suas características essenciais.

A escrita, cujas origens em meados do 4º milênio remontavam à Mesopotâmia, contribuiu

decisivamente para que a pré-história se tornasse história.

O que sabemos do Egito e o que se conservou de sua cultura baseia-se, exceto por testemunhos escritos, quase que, exclusivamente, nos achados dos templos e no conteúdo dos túmulos.

Também sobre a vida do povo temos informações somente a partir das oferendas colocadas junto aos mortos nos túmulos e representações em relevos e pinturas de túmulos dos nobres.

Nada sabemos de concreto sobre o aspecto das moradias dos faraós e de sua corte.

M  a  p  a  d   o  C  r   e  s   c   en  t   e F   é   t i  l    d   o R  i    o N i   l    o  , E   gi    t   o.  (   S  T   O K   S  A  D  , 1   9   9   5   9   ) 

(31)

Civilização Egípcia

 –

Introdução Histórica

 –

Desenvolveu no fértil Vale do Rio Nilo, ao

aprenderem controlá-lo

 –

Rio Nilo foi o meio de transporte entre o Alto e o

Baixo Egito: permitiu a unificação do Império

 –

Barreiras naturais: montanhas, deserto, cataras no

Nilo e o Mediterrâneo

 –

Antigo Império: 2.686-2.181 a.C.

 –

Essência: governos centralizados, construção de

grandes pirâmides e crença religiosa no faraó

 –

Médio Império: 2.040-1.786 a.C.

 –

Essência: reis fortes unificam o império

reafirmando o domínio faraônico, crescem para o

sul (atual Sudão) e comércio lucrativo com a

(32)

Civilização Egípcia

 –

Religião

 –

Crença religiosa era a base da arte, medicina,

astronomia, literatura e governo

 –

Grandes pirâmides eram túmulos para os

faraós,considerados homens deuses

 –

Politeísmo extensivo: adoração aos animais

 –

Crença na vida após a morte: mumificação dos

mortos e arte funerária

 –

Governo

 –

Realeza divina

 –

Poder do faraó abrangia todos os setores da

sociedade

 –

Faraó governava segundo o MA’AT: justiça, lei,

direito e verdade

(33)

A arte egípcia

A paleta do Rei Narmer , de c. de

3.000 a.C., pode ser considerada a primeira obra perfeita da arte egípcia.

A reprodução do soberano mostra o princípio válido para todas as representações planas: cabeça, ventre e membros são vistos de perfil; olhos, ombros e peitos são vistos de frente, estabelecendo-se, assim, uma ordem retangular que assegura o rigor absoluto. À representação do povo e dos inimigos, eram concedida uma maior liberdade, mas esta nunca chegou ao naturalismo completo. Esta paleta, esculpida em seus dois lados, não se destinava ao uso pessoal do faraó, mas ao culto.

Paleta de Narmer , de Hierakonpolis. Dinastia 1,

c. 3.150-3.125 a.C. Ardósia. 63,5 cm de altura. Museu do Egito, Cairo. (STOKSTAD,

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(34)

A arte egípcia

O inimigo vencido, que Narmer segura pelos cabelos, é o Baixo Egito, como também, o arbusto de papiro à direita, sobre o qual está entronizado o falcão Hórus, o deus do Alto Egito.

Escritas de figuras e representação

real-simbólica fundem-se na paleta, que também, em conseqüência desta associação deve

sempre permanecer estilizada.

Percebe-se aqui, como a estilização das fases pré-históricas tardias, tornou-se agora, um princípio artístico consciente, que pressupõe completo domínio dos recursos estilísticos.

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Paleta de Narmer , de Hierakonpolis. Dinastia 1,

(35)

A arte egípcia

Esta estilização pode ser observada em um dos inúmeros baixos-relevos pintados no túmulo de Ti, em Sacara, de c. 2.500 a.C. O baixo-relevo apresentado ao lado

representa Ti observando uma caçada a hipopótamos.

Embora Ti, seja um construtor, e não

pertença a família real, cabe-lhe como alto funcionário do faraó a mesma forma de representação do soberano: maior estatura em relação ao povo, representação de perfil da cabeça, ventre e membros, e vistos de frente: olhos, ombros e peito.

Apesar de sua mobilidade, as pequenas

figuras adaptam-se à estilização da gravura, como também o fazem os animais do rio e a vegetação de papiro, representadas pelas densas estrias paralelas, animadas somente na parte superior por arbustos que se

curvam, com pássaros esvoaçantes e

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● Quarto nível ● Quinto nível T  i    o  b   s   e r  v  a n  d   o  u m  a  c   a  ç   a  d   a  a h  i    p  o  p  ó   t   a m  o. T   ú m  ul    o  d   e T  i    ,  S   a  q  q  a  a. D i   n  a  s   t i    a  5   ,  c . 2  .  5   0  -2  .4   6   0   a.  C  .  C   al    c   á  i    o  pi   n  t   a  d   o. 1   ,1   5  m  d   e  al    t   u  a. T   ú m  ul    o  d   e T  i    ,  S   a  q  q  a  a.  (   S  T   O K   S  T  A  D  , 1   9   9   5  1   0   8   ) 

(36)

A arte egípcia

Este princípio de conformação, oriundo completamente da vontade de ordenação da vida e da morte, e dos poderes terrenos e divinos, ofereceu a vantagem de dar uma base por quase três milênios.

A desvantagem foi o perigo de uma estagnação, com freqüência, injustamente, atribuída à arte egípcia, como característica essencial.

Certamente ela ocorreu, principalmente na improdutiva fase tardia a partir do séc. XI

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● Quarto nível ● Quinto nível  J   u l    g  a m  e n  t   o  a n  t   e  O  s  í   r  i    s   , i   l    u  s   t   a  ç   ã   o  d   o L  i   v r   o  d   o  s  M  o r   t   o  s . D i   n  a  s   t i    a 1   9   ,  c . 1  .2   8   5   a.  C  . P  i   n  t   u  a  em  p  a  pi   r   o.  3   9   ,  8   c m  d   e  al    t   u  a. B  r  i    t i    s  M  u  s   e  um  , L   on  d   e  s .  (   S  T   O K   S  A  D  , 1   9   9   5  1  2   5   ) 

(37)

A arte egípcia

Osíris, deus do submundo, aparece à direita, entronado em um rico e

ornamentado pavilhão ou capela, no “Hall das Duas Verdades”. Aqui as almas dos falecidos serão submetidas ao último  julgamento para determinar se eles têm

direito ou não, à vida eterna.

Osíris era tradicionalmente representado como uma múmia, envolto em uma

mortalha branca de linho. Seus outros ornamentos são os de um rei egípcio.

Ele usa a coroa dupla, incorporando o Alto e o Baixo Egito, uma barba falsa, um largo colar enfeitado com contas e segura os bastões simbólicos apresentando-os em frente ao seu peito.

Ainda, aqui, é observada a exatidão de superfícies da bi-dimensionalidade

 “retangular”, e a associação com

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● Quarto nível ● Quinto nível D  e  t   al   h   e  d   o  J   u l    g  a m  e n  t   o  a n  t   e  O  s  í   r  i    s   , i   l    u  s   t   a  ç   ã   o  d   o L  i   v r   o  d   o  s  M  o r   t   o  s . D i   n  a  s   t i    a 1   9   ,  c . 1  .2   8   5   a.  C  . P  i   n  t   u  a  em  p  a  pi   r   o.  3   9   ,  8   c m  d   e  al    t   u  a. B  r  i    t i    s  M  u  s   e  um  , L   on  d   e  s .  (   S  T   O K   S  T  A  D  , 1   9   9   5  1  2   5   ) 

(38)

A arte egípcia

Rigor, vitalidade e naturalismo,

encontramos nas figuras esculturais sentadas e de pé, quase de tamanho

natural, desde o início do Antigo Império; obras plásticas, para túmulos, concebidas para nunca serem vistas e garantindo aos mortos vida eterna.

As estátuas em calcário do Príncipe Rahotep e sua esposa Nerfret, da 4ª

Dinastia, ganham vida de modo especial através da pintura, onde a cor escura do homem e a clara da mulher não são

características realistas das pessoas, mas se destinam à caracterização do sexo e são continuamente mantidas, como

acontecia de forma semelhante em outras culturas.

A retangularidade da representação bidimensional é conservada aqui, como que desmembrada na vista de frete e na vista de lado do bloco.

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● Quarto nível ● Quinto nível P  r  í   n  c  i    p  e R   a h   o  t   e  p  e  s   u  a  e  s   p  o  s   a N  e f   r   e  t  . 4  ª  D i   n  a  s   t i    a  ,  c . 1  .  6   5   0   a.  C  .  C   al    c   á   pi   n  t   a  d   o. 1   ,2   0  m  d   e  al    t   u  a. M  u  s   e  u  d   o  C   ai   r   o  , E   gi    t   o.  (  A   U M  G A  R  T   , 1   9   9  :  l    â m . 1   ) 

(39)

A arte egípcia

Do Médio Império (2.133-1.786 a.C.), que se seguiu ao Antigo Império após séculos de instabilidade e declínio, nada foi até aqui mencionado. Isto porque, dele se conservou bem menos do que dos outros impérios.

As esculturas deste período mostra que, apesar de longa interrupção, a tradição uma vez criada foi restabelecida, embora com atualizações. Há pouca indicação sobre como os antigos egípcios viam os seus artistas, cujo trabalho retratava reis e nobres, gravados com extremo detalhe em sua vida contemporânea. Mas eles devem ter sido respeitados e admirados.

Veja esta inscrição em um túmulo de pedra, de um escultor do Médio Império: “Eu sou um artista que excede em minha arte, um homem acima do comum em conhecimento. Eu conheço a atitude correta para a estatua [de um

homem]; eu conheço como uma mulher se apresenta, ... Não há nenhum homem famoso

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● Quarto nível ● Quinto nível  S   e n w  o  s  r   e  t  I  I  I  . D i   n  a  s   t i    a 1  2   ,  c . 1  .  8   8  -1   8  2   a.  C  .  G r   an i    t   o  p  e  t   o.  5   ,  8   c m  d   e  al    t   u  a. T  h   e B  r   o  o l    yn M  u  s   e  um .  (   S  T   O K   S  A  D  , 1   9   9   5  :  1  1  1   ) 

(40)

A arte egípcia

Já o Novo Império apresenta um realismo mais intenso, e sem dúvida, a mais veemente irrupção desta forma de representação,

aconteceu sob Amenófis IV (Aquenatón,

1.372-1358 a.C.), que tentou uma revoulução religiosa, imediatamente anulada após sua morte através do retorno ao antigo sistema. A cabeça da esposa de Aquenatón, a Rainha Nefertiti , de c. de 1.360 a.C., mostra em

beleza e segurança perfeitas os novos esforços.

A elegância da condução das linhas, a delicadeza da modelação e a tranqüila

vitalidade da expressão revelam a mais alta maestria.

O rigor geométrico do estilo egípcio, não é destruído, mas transformado através de sensibilidade incomparável. Esta é uma sensibilidade mais humana, diferente da percepção de forma mencionada a respeito das escultura do Antigo Império.

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● Quarto nível ● Quinto nível N  e f    e r   t  i    t  i    ,  d   e A  k  h   e  t   a  t   en  ( m  o  d   e n  a T   el   l    el   A  m  a n  a  ) . D i   n  a  s   t i    a 1   8   ,  c . 1  .  3   8  -1  .  3   3   6  - 5   a.  C   C   al    c   á  i    o  pi   n  t   a  d   o.  5   c m  d   e  al    t   u  a.  S   t   a  a  t l  i    c   e M  u  s   e  en z   u B   e l   i   n  , P  r   e  u  s   s i    s   c   e K   ul    t   u  b   e  s i    t   , Ä   g  y  p  t i    s   c   e  s  M  u  s   e  um .  (   S  T   O K   S  T  A  D  , 1   9   9   5  1  2   0   ) 

(41)

A arte egípcia

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4ª Dinastia, c. 1.650 a.C Dinastia 12, c. 1.878-1842

(42)

A arte egéia

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Mais de um milênio após o Egito e a Mesopotâmia, em c. 2.000 a.C., surge em Creta uma terceira cultura elevada, com a invenção de uma escrita aind’a não decifrada (linear A),

construções de palácios, pequenas esculturas e cerâmica pintada.

O mesmo aconteceu nas ilhas do Mar Egeu, as Cyclades, e no sul do continente, na Península do Peloponeso.

O que é conhecido, na Ilha de Creta, do 3º milênio pertence à última fase da arte pré-histórica do

Neolítico, assim como, os produtos do continente grego e das ilhas do Mar Egeu, do 3º até a metade do 2º milênio.

(43)

As Civilizações Egéias

Duas civilizações precederam a

civilização grega: a Minóica (Ilha de

Creta) e a Miscênica

q

Civilização Minóica: 2.600-1.250

a.C., apogeu de 1.700-1.450 a.C.

§

Magníficos complexos palacianos,

cuja construção atesta a riqueza e o

poder dos seus reis

(44)

A arte egéia

Os ídolos das Cyclades diferenciam-se de seus correspondentes mais antigos (Vênus de Willendorf e Ídolo feminino de argila de Strehlitz), tanto pelo seu tamanho, quanto por sua forma austera que eliminou o

realce das características sexuais (seios, quadris e coxas enormes).

São sempre longos e achatados, e não são destinados a ser colocados de pé.

Apesar disso, pode-se perceber em suas proporções e modelagens contidas, uma forma própria, que age como um primeiro germe para o desenvolvimento da

escultura grega posterior.

As duas figuras femininas, assim como

inúmeras outras semelhantes,

destinavam-se ao culto à fertilidade, talvez até, representando uma deusa-mãe.

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● Quarto nível ● Quinto nível D  u  a  s  f   i    g  u r   a  s  f    e m i   n i   n  a  s   ,  d   a  s  I  l   h   a  s   C   y  c l    a  d   e  s .  c . 2  .  5   0   0  -2  .2   0   0   a.  C  . M  á  m  o  e.  3   3   c m  d   e  al    t   u  a. M  u  s   e  u  d   a A  r   t   e  C   y  c l    a  d   e  s   , A   t   en  a  s .  (   S  T   O K   S  A  D  , 1   9   9   5  1   3   0   ) 

(45)

ditar os estilos do texto mestre

l

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● Quarto nível ● Quinto nível 22.000-21.000 a.C., 10,5cm. Áustria 3.500-2.900 a.C., 21cm. Alemanha 2.500-2.200 a.C., 33cm.

(46)

A arte egéia

O que se desenvolveu paralelamente no 2º milênio na Ilha de Creta, conduz a um mundo completamente novo.

A figura em terracota pintada da chamada

deusa com serpentes, de 1.700-1.600, está

impregnada de uma sensualidade e

profanidade, que a coloca acima de tudo o que é pré-histórico, egípcio ou mesopotâmico;

embora se possa presumir que tenham havido contatos com ambas as culturas;

principalmente com a cultura mesopotâmica: veja os olhos desproporcionais e a forma cônica da saia.

Não se sabe ao certo, se trata-se de uma deusa ou sacerdotisa, de qualquer modo está associada ao culto à fertilidade, indicado pela presença das serpente e dos seios nus. A não ser que este traje pertencia a moda da

sociedade palaciana da época.

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● Quarto nível ● Quinto nível D  e  u  s   a  c   o m  s   e r   p  e n  t   e  s   ,  d   o  c   om  pl    ex  o  p  al    a  c i    an  o  d   e  C  n  o  s   s   o  s   ,  C  r   e  t   a.  c . 1  .7   0   0  -1  .  5   5   0   a.  C  . T   e r   a  c   o  t   a  pi   n  t   a  d   a. 2   9   ,  5   c m  d   e  al    t   u  a. M  u  s   e  u A  r   q  u  e  ol    ó   gi    c   o  , I  r   a l   i    on  ,  C  r   e  t   a.  (   S  T   O K   S  T  A  D  , 1   9   9   5  1   3   ) 

(47)

A arte egéia

A forte relação com os sentidos, que não é possível sem uma percepção realista da natureza, não é despertada somente por estas figuras em terracota, mas também pelas pinturas murais de palácios e

ornamentação de vasos.

O vaso do polvo, de c. 1.500 a.C., possui

uma decoração extremamente viva que revela profunda intimidade com animais marinhos.

Não é levada em consideração, aqui, a forma do vaso, o animal cobre toda a superfície como se ela fosse água, sem limites.

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Vaso do polvo, de Palaikastro, Creta. c.

1.500-1.450 a.C. Cerâmica. 28 cm de altura. Museu Arqueológico Iraklion, Creta. (STOKSTAD, 1995: 139)

(48)

A arte egéia

É da mesma época, as taças de ouro de Valpheio, nas proximidades de Esparta,

Península do Peloponeso.

Suas paredes são amolgadas com relevos de representações de touros selvagens e

domésticos.

Animais, homens e plantas são reproduzidos com uma naturalidade que supera tudo o que é conhecido do Egito e da Mesopotâmia. Este realismo refere-se não somente a cada figura isolada, mas também, a seu conjunto, de modo que surgem cenas narrativas que inter-relacionam e produzem noções de profundidade espacial.

Não se sabe se estas taças foram trazidas de Creta, onde o culto ao touro desempenhava um papel importante, ou se foram feitas por artistas cretenses no continente grego para soberanos miscênicos; de qualquer forma,

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● Quarto nível ● Quinto nível

Taças de ouro de Valoheio, encontrado próximo a

Esparta, Grécia. c. 1.650-1.450 a.C. Ouro. 8,90 cm de altura. Museu Arqueológico Nacional, Athenas. (STOKSTAD, 1995: 138)

(49)

A arte egéia

Em Micenas foi encontrado um pequeno grupo em marfim conhecido como as três divindades,

do séc. XV; cuja expressão profundamente humana, é singular nesta época e não é

alcançada nem mesmo pela arte egípcia, sob Aquenatón, no sec. XIV, que a propósito, pode bem ter sofrido a influência da arte cretense.

O traje das duas mulheres é cretense, o que pode apenas significar que as mulheres miscênicas seguiam a moda de uma civilização mais

evoluída; no entanto, a vitalidade natural da configuração indica que também aqui se trata da obra de um artista cretense.

Partindo-se do conteúdo, que ainda não foi interpretado e não possui paralelos na cultura cretense ou miscênica, não se pode ter uma definição mais exata.

A educação dos deuses-crianças tem sua

importância na mitologia grega posterior, com um certa ligação com Creta (Zeus).

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● Quarto nível ● Quinto nível

Três divindades, encontrado em um palácio

miscênico, Grécia. c. 1.400-1.200 a.C. Marfim. 7,5 cm de altura. Museu Arqueológico Nacional, Atenas. (STOKSTAD, 1995: 148)

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A arte egéia

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Dinastia 18, c.

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A arte grega

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(52)

Grécia

q

Idade das Trevas: 1.100 – 800 a.C.

§

Era de transição entre a extinta

civilização micênica e a futura

civilização helênica

§

Migração das tribos gregas das

áreas montanhosas da Grécia para

as planícies mais férteis e do

continente para as ilhas egéias e o

litoral da Ásia Menor

(53)

Grécia

q

750 – 323 a.C.

§

Sociedade grega baseada em cidades-estados

independentes

§

Fidelidade tribal: primeira associação política

§

Surgimento da polis

§

Lei não emanava dos deuses ou governantes divinos, mas da

comunidade

§

A tradição mítico-religiosa co-existiu com o crescente

racionalismo

(54)

A arte grega

Atenas, na Ática, foi o único domínio

miscênico que não sucumbiu aos dóricos, vindo do norte; enquanto os outros gregos miscênicos evadiram para as ilhas e para a costa ocidental da Ásia Menor, Atenas

tornou-se o centro de um novo desenvolvimento.

Não se sabe até que ponto, a antiga população misturou-se com os dóricos; parece, porém que os gregos miscênicos, na Ática, nas ilhas e na Ásia Menor

(contato com os povos jônicos e etólios), tornaram-se o elemento criador de uma nova cultura.

Os gregos entraram definitivamente para a história no século VIII a.C.; com os primeiros jogos olímpicos, em 776 a.C., em Atenas, inicia-se a cronologia grega na história da arte.

É na arte geométrica do séc. VIII a.C., que encontramos a base da formação do ESTILO GREGO.

Aos motivos abstratos são adicionadas representações figurativas. Além da cerâmica, que está em primeiro plano, surgem pequenas esculturas, também. Neste momento, não vemos esculturas monumentais ou arquitetura em pedra. O vaso do cemitério de Dipylon, em

Atenas, com mais de 1m de altura, é um excelente exemplo deste gênero,

(55)

A arte grega

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Os dois frisos figurativos, acima com um morto no ataúde e pessoas lamentando e abaixo com um grupo de guerreiros sobre carros e a pé, parecem ter surgido a partir de ornamentos abstratos e inserem-se com sua austeridade na decoração claramente articulada.

O momento narrativo é fortemente reprimido parra dar lugar a uma

representação atemporal de lamento e celebração.

Quando se pensa nas epopéias de Homero do mesmo período, na descrição do

escudo de Aquiles, por exemplo, torna-se nítida a enorme distância entre poesia e arte figurativa nesta época, que só

diminuiu muito mais tarde.

A palavra descreve com uma vitalidade que lembra a taça de ouro de Valphio,

aqui, nesta cerâmica, vemos a abreviatura

Vaso, do Cemitério de Dipylon, Antenas. c. 750

a.C. Terracota. 1,08cm de altura. The Metropolitan Museum fo Art, New York.

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Antenas. c. 750 a.C. Terracota. 1,08cm de

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A arte grega

Na segunda metade do século VIII, os gregos começaram a fundar colônias em quase toda a costa do Mediterrâneo, de modo que o estilo geométrico, ainda como que enraizado no pré-histórico, logo se desfez, e entre 725 e 650, deu lugar ao chamado estilo orientalizante.

Na ânfora proto-ática, de c. 670 a.C., os

ornamentos geométrico estão limitados às bordas, enquanto agitadas faixas trançadas se destinam à articulação principal, e pequenas palmetas, rosetas e espirais ao preenchimento. As representações figurativas ocupam agora, a maior parte do espaço; o “cegamento de

Polifemo” no gargalo e a “perseguição de Perseu pelas Górgonas” no corpo.

O caráter narrativo foi, significativamente,

acentuado; no movimentos das figuras torna-se perceptível o despertar de uma dinâmica natura, que tensiona superar o esquematismo

geométrico.

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● Quarto nível ● Quinto nível   n f    o r   a  d   e  g  a r   g  a l    o  p r   o  t   o - á   t  i    c   a.  c .  6   0   a.  C  . 1   ,4  2  m  d   e  al    t   u  a. M  u  s   e  u E  l    e  u  s i    s .  (  A   U M  G A  R  T   , 1   9   9  :  4   6   ) 

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A arte grega

Elementos do Oriente Próximo fazem-se notar ainda mais fortemente na cerâmica

protocoríntia do séc. VII; pequenos vasos eram modelados para bálsamo em forma de animais, ou com cabeças de animais ou homens.

A austeridade do estilo geométrico foi diluindo-se.

O corpo deste jarro foi ornamentado com

animais: temos os leões com crinas de cavalos, entremeados por cobras e dois pássaros com a cabeça única de um leão.

Os frisos, que separam estas faixas, são linhas simples e na base do jarro encontramos

decorações que se assemelha a flores estilizadas.

Além do verniz, foram utilizados também,

vermelho e branco opacos, tornando o aspecto colorido mais rico, e ao mesmo tempo, mais agitado e menos sistemático.

 J   a r  r   o  (   o l    p  e  ) .  c .  6   0   0   a.  C  .  C   e  â m i    c   a  d   e  c   o  a  d   a  c   om f   i    g  u  a  s  n  e  g  a  s .  3   0   c m  d   e  al    t   u  a. T  h   e B  r  i    t i    s  M  u  s   e  um  , L   on  d   e  s .  (   S  T   O K   S  A  D  , 2   0   0  :  1   6   ) 

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A arte grega

O caminho a partir de agora, claro de se acompanhar, é trilhado com segurança; e no campo da cerâmica, encontramos uma grande quantidade de obras.

O vaso François de Chiusi , de c. 570 a.C., foi

modelado pelo Oleiro Ergotimos e ornamentado pelo pintor Kleitias. Seus artistas deixaram suas assinaturas na obra, o que nos revela uma nova consciência em relação a obra de arte.

O conteúdo, cada vez mais narrativo, trata das lendas associadas a Aquiles e Teseu.

O mundo mítico que tomou forma nas epopéias de Homero, encontram agora uma

correspondência gráfica.

Apesar deste vaso ter sido feito e decorado por artistas ateniense, ele foi encontrado num cemitério etrusco.

Os etruscos , viviam na Etrúria, Itália Central, no

ERGOTIMOS E KLEiTIAS , Vaso de François,

figuras em negro decorando uma taça em forma de voluta. c. 570 a.C. Cerâmica. 66 cm de altura. Museo Archeològico Nazionale,

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A arte grega

A pintura de figura s vermelhas sobre fundo preto, que por volta do final do séc. VI começou a substituir a de figuras negra, trouxe consigo não somente a supressão das silhuetas de efeito sopre austero, mas também permitiu um desenho interno mais rico, associado a maior mobilidade.

Por isso, puderam surgir composições figurativas que não evitavam torções do corpo e reduções perspectiva, de modo a surgir também em pequena escala o elemento espacial.

A expressão emocional associada à

vitalidade física, alcançou a totalidade do ser humano sem incorrer no realismo observado nas obras cretenses.

PAN PAINTER , Artemis matando Actaeon,

figuras vermelhas decorando um taça em

forma de sino. c. 470 a.C. Cerâmica. 37 cm de altura. Museum of Fine Arts, Boston.

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A arte grega

No período geométrico arcaico antigo, do séc. IX até meados do séc. VII, não faltaram esculturas.

Em argila, bronze, mármore ou marfim, eram sempre

pequenas e demonstravam, ainda, insegurança em relação a percepção de um estilo seguro.

Somente o encontro com a escultura monumental egípcia, no período “orientalizante”,permitiu que surgisse a partir da metade do séc. VII a escultura grega monumental em pedra, conduzindo rapidamente a um perfeito domínio da tipologia figurativa realista.

O que foi atingido, podemos ver em Kouros da Ática, em

tamanho natural. Esta estátua tumular, de um jovem nu de pé e com o pé esquerdo à frente, apresenta extrema

rigidez e uma composição estruturada na geometria das partes.

O que a diferencia das estátuas egípcias, é um novo tipo de tensão; aqui a expressão da vida orgânica dos corpos foi evidenciada. Apesar de todo o retraimento da forma

K   o  u r   o  s   ,  en  c   on  t   a  d   o n  a Á   t i    c   a.  c .  6   0   0   a.  C  . M  á  m  o  e. 1   ,  9   3  m  d   e  al    t   u  a. T  h   e M  e  t   o  p  ol   i    t  M  u  s   e  um  of   A  r   t   , N  ew Y   o k  .  (   S   O K   S  T  A  D  , 2   0   0  :  1   6   9   ) 

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