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Eletrônica 1. Aula 04 (Introdução ao transistor) CIN-UPPE

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(1)

Eletrônica 1

Aula 04

(Introdução ao transistor)

CIN-UPPE

(2)

Transistor

■ O transistor é um dispositivo semicondutor que tem como função principal amplificar um sinal elétrico, principalmente pequenos sinais, tais como:

– Sinal de TV – Sinal de rádio – Sinal biológico – ...

(3)

Transistor

O transistor substituiu as válvulas, anteriormente utilizadas como

dispositivos amplificadores de sinais, as quais apresentavam

desvantagens, tais como:

– Alto aquecimento

– Pequena vida útil (alguns milhares de horas)

– Ocupa mais espaço que os transistores

– Fragilidade

A invenção do transistor permitiu uma revolução na integração

de funções em um único componente, o circuito integrado.

(4)

Transistores

Válvula

Primeiro transistor de germânio

John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley at Bell Laboratories.(1947)

PDP-8 Primeiro Microcomputador Em transistor(1965) Primeiro transistor comercial em silício(1954) 4004 Primeiro Microcomputador Em CI (1971)

(5)

Evolução da

complexidade

dos CIs

(6)

Transistor

Tipos

– BJT – Transistor de junção (bipolar) • Bipolar (elétrons e lacunas)

– MOS – Metal Óxido Silício • Unipolar (elétrons)

(7)

Transistor de Junção (BJT) - NPN

E C

(8)

Transistor de Junção (BJT) - PNP

E C

(9)

Correntes no transistor

■ IE = IB + IC Modelo convencional IC IE IB Modelo Real IC IE IB

(10)

■ O que torna o transistor interessante e útil é o fato de que a corrente de coletor é bem maior que a corrente de base.

■ Para um transistor típico, 95% a 99% dos portadores da carga do emissor são coletados pelo coletor e constituem-nos quase toda a corrente de coletor.

Transistor

α @ 0,95 α = IC / IE

I

C

é ligeiramente menor do que I

E

O ganho de corrente de um transistor é definido como a corrente

do coletor dividida pela corrente da base

(11)

Transistor - característcas

Transistores de baixa potência têm ganho de corrente da ordem

de 100 a 200.

Transistores de alta potência têm ganho de corrente da ordem

de 20 a 100.

(12)

Características EC CC BC

Ganho de potência sim sim sim

Ganho de tensão sim não sim

Ganho de corrente sim sim sim

Resistência de entrada 10 -100 KW 100KW - 1MW 10 -100 W Resistência de saída 200KW 50W - 5KW 100KW - 1MW Mudança de fase da tensão sim não não

Transistor - Configurações

(13)

Transistor – Emissor comum -

características

I

E

= I

B

+ I

C

V

CE

= V

C

– V

E

= V

out ■

V

CB

= V

C

– V

B

I

B

= (V

IN

- V

BE

)/R

B 0,7V

Curva da base

Out (VCE)

V

BE VCE VCB

(14)

Transistor – Curvas do coletor

Tensão (região) de ruptura, deve ser evitada, pois

danificará o transistor

Joelho da curva

Região de saturação

VBE ≥ Vg IB > 0 IC/IB < b

Região de corte

VBE < Vg IB = 0 IC IE  0

Corrente I

C

constante

(região ativa)

VBE =Vg IB > 0 IC/IB = b  constante 0.7V Curva da base C E B Curva de carga

(15)

Transistor – regiões de operação

Modo de operação Junção EB (emissor-base) Junção BC (emissor-coletor) Aplicações

Zona ativa Polarização direta Polarização inversa

Amplificadores

Zona de corte Polarização inversa Polarização inversa Interruptores, Portas Lógicas, Circuitos TTL, etc. Zona de saturação

(16)

Transistor – Região de saturação

■ Região de saturação

– Esta região representa a região no qual a corrente do coletor cresce bastante com a redução da tensão entre o coletor e emissor (VCE < 1 V)

– Nesta região o diodo coletor base está (levemente) diretamente polarizado. – O valor de resistência da carga deve ser pequena bastante para levar o

transistor para a saturação, de forma que quase toda a tensão da fonte é aplicada na carga. carga VBE ≥ Vg IB > 0 IC/IB < b VB=0,6V VC=0,2V VE=0V VC=0,2V VC≅9,8V IC < IB

(17)

Transistor – Região de corte

Região de corte

– Nesta região a corrente de base é nula.

– Existe apenas nesta configuração uma pequena corrente de fuga do coletor. VBE < Vg IB = 0 IC IE  0 VBE<0,6V VC=10V VE=0V IC0mA

(18)

Transistor – Região ativa

Região ativa

– Está região representa a operação normal do transistor. Nesta região o diodo base-emissor está polarizado diretamente e o diodo base-coletor inversamente polarizado.

– Nesta região, o coletor captura praticamente todos os elétrons que o emissor está jogando na base.

VBE ≥ Vg IB > 0 IC/IB = b  constante VBE ≥ 0,7V VC VE=0V IC VC> VB

(19)

Transistor – Reta de carga - Polarização

A reta de carga possui todos os pontos de operação do circuito,

considerando as características do transistor.

Ponto de saturação – ponto onde a reta de carga intercepta a região de saturação das curvas do coletor.

Ponto de corrente Ic máxima do circuito

Ponto de corte – corrente Ic mínima do circuito Ponto Q(operação)

(20)

VOUT= VCE = VCC-IC.RC VBE VCE ic Entrada Saída

Transistor –

curvas características

(21)

Polarização de amplificadores

emissor comum

(22)

BJT – Polarização de amplificadores

emissor comum

Vout=VCE=VCC-IC.RC, onde IC/IB

VCE=VCC-β. IB.RC, com IB=(VIN-VBE)/RB => VCE=VCC-β.(RC /RB)(VIN-VBE)

Encontrar um ponto adequado de operação com o mínimo de instabilidade possível

Parâmetros de instabilidade • temperatura

• o ganho de corrente β pode variar bastante entre transistores

Observe que a tensão de saída depende diretamente de b (ganho do transistor).

Neste tipo de configuração a necessidade de mudança de transistores, por exemplo, o BC547B, que pode ter ganho entre 200-450, pode acarretar mudanças significativas na amplificação do sinal.

O transistor pode ir da região ativa para a de saturação.

(23)

Transistor – Ponto de operação

(região ativa)

10 V 10 V

Cálculo do ponto de operação do circuito:

Considere o circuito acima com VBE = 0,7V ; b = 100 IB = (10-0,7)V/300KW= 31mA IC = b. IB => IC = 3,1 mA VCE = 10-IC.RC => VCE = 10-3,1= 6,9 V RB = 300KW 6,9 3,1 (mA) (V) Curva de carga VCE = VCC-IC.RC VCE

(24)

(Cálculo de IB)

(Cálculo de VCE)

Transistor - região ativa

(Cálculo do ponto de Operação)

Operação em Região ativa (Cálculo de IE)

(25)

Se IB varia, VBE também varia e conseqüentemente IC e VCE. Assim, com valor central no ponto de operação: IC + DCE = 1,0 + 0,5 cos(wt) VCE + DVCE = 5,0 – 2,5 cos(wt) 5 7.5 2.5 1.0 0.5 1.5 Se um sinal senoidal de amplitude 5mA é aplicado à base com o transistor neste ponto de operação: IB + DIB = 10 mA + 5 cos(wt) No ponto de operação: IB = 10 mA IC = 1 mA VCE = 5 V IB = 10 mA + 5 mA IB = 10 mA - 5 mA

Laboratório

(26)

Polarização – (fonte de tensão comum)

In Out

O ponto de operação do circuito (ponto Q) pode ser calculado a partir do

cálculo de R

B

, R

C

, V

CC

e ganho

b. Observamos que V

CE

depende de

b

diretamente.

• Então se b variar (mudança do transistor e/ou temperatura), I

C

muda e

portanto o ponto Q também. Próximas duas polarizações tratam disso.

Calcular Vout (V

CE

) no ponto de operação (Q) no circuito abaixo:

(27)

Polarização (realimentação no coletor)

Se ou temos:

BE

I1 = IC+IB , como IC>>IB I1 @ IC

Desde que I

C

é (quase) independente de b

o ponto de operação é estável.

Cálculo de VCE (verificação do ponto de operação)

BE BE

Calcular V

OUT

no ponto de operação (Q) no circuito abaixo:

VIN VOUT =VCE

(28)

BJT – Polarização de amplificadores

emissor comum

(realimentação no emissor)

Assim, no ponto Q, Vout é dado por:

Calcular V

OUT

no ponto de operação (Q) no circuito abaixo:

IB=(VIN-Vf-IE.RE)/RB

Neste modelo de polarização observamos que o valor do parametro β não

interfere significativamente se considerarmos certas relações entre R

B

e R

E

considerando

temos que:

Vf=VBE

Como

Substituindo IE em IB, temos que:

IB=(VIN-Vf)/(RB+(Bf+1)RE)

Como então:

(29)

BJT – Polarização com divisor de tensão

Equivalente Thevenin

Encontrar VBB e RBB

Calcular V

OUT

no ponto de operação (Q) no circuito abaixo:

VOUT VIN

(30)

VBB V

BE

Resistência equivalente

Considerando: IE IC  bIB

IB deve ser pequena para não afetar a polarização Tensão na base

IB Considerando que I1=I2

(31)

Polarização com realimentação

■ Em geral, devemos escolher um valor RBB << b RE para termos uma condição de realimentação efetiva, ou seja, fazer com que a corrente do coletor, e

conseqüentemente VCE, independam (muito) do ganho do transistor, assim:

considerando RBB << b RE =>

=>

Observe que V

CE

independe do ganho

Assim,

(32)

Análise CC – estabilidade do circuito

Estabilidade do circuito: utilização do resistor no emissor (R

E

)

VBB = RBBIB+VBE+IERE

constante

constante

Se IE aumenta, então VE = REIE também aumenta. Mas, desde

que VBB e RBB não mudam na malha BE, IB deveria diminuir, reduzindo assim o valor de ICpara seu valor original de projeto e o circuito tende a estabilidade.

Se ICdiminui IBaumenta.

(33)

Polarização com realimentação

■ Cálculo do valor para VE:

■ Observe que VBE pode variar (0,6 a 0,8 V) para o silício, principalmente com o aumento da temperatura.

■ Assim, para que esta oscilação em VBE não interfira no circuito de polarização, devemos fazer com que a tensão no emissor seja imune a está variação. Assim, se considerarmos a variação de 0,1 V, teríamos:

Se VBE oscila em torno e 0,1 V, VE = IE.RE >> 0,1 V;

(34)

Exemplo CC

Projete um circuito estável com um ponto Q de I

C

= 5,0 mA e V

CE

= 7,5 V. Considere

b =100.

Q (ponto de operação)

(35)

■ Análise

■ Encontrar RC, RE, R1, R2

■ Considerações

– Em geral o ponto Q é localizado no meio da reta de carga: • VCC= 2VCE= 2x7,5V = 15,0 V

■ Encontrar RC e RE

–Encontrar equação de tensão da malha CE

•VCE = VCC-IC(RC+RE ) => RC+RE = 7,5/(5,0x10-3)

RC+RE = 1,5K W

• A escolha é livre, mas devemos assegurar que VE=IE.RE ≥1V

Assim, RE ≥ 1/IE . Como IE  IC, RE = 200 W

= 200 W = 1,3 KW

+15V

(36)

Cálculo de R

1

e

R2

Como IB=IC/β => IB= 5/100=0,05mA Considerando I1 =I2 ≅ 10*IB= 0,5mA Com VBB =VBE+IERE VBB =0,7+ 0,005*200 VBB = 1,7 V R1 = (Vcc-VBB)/I1, assim, R1 = (15-1,7)/0,0005 => R1 = 26,6 KΩ R2 = (VBB)/I1, assim, R2 = (1,7)/0,0005 => R2 = 3,4 KΩ

(37)

=200 W = 1,3 KW +15V 26,6 KW 3,4 KW

Circuito polarizado

VCE = 7,5V VE = 1,0V VB = 1,7V = 5 mA

Inserção de sinal CA:

-Inserir sinal CA e 200mV (p-p), a 10KHz, que vai alimentar uma carga RL = RC.

-Calcular todos os capacitores envolvidos; ganho de tensão. -Simular o circuito e analisar resultados.

Referências

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