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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

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(1)

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO

ORÇAMENTO DO ESTADO

ANO 2012

(2)

______________________________

3. Receitas do Estado

4. Financiamento do Défice

5. Despesas do Estado

5.1. Despesas de Funcionamento

5.1.1. Despesa de Funcionamento por Âmbitos e Fonte de Recursos

5.2. Despesa de Investimento

5.2.1. Despesa de Investimento por Âmbitos e Fonte de Recursos

5.3. Despesa dos Sectores Prioritários

5.4. Despesa Total Segundo a Classificação Funcional

5.5. Operações Financeiras

QUADROS DO RELATÓRIO

Quadro 1 – Equilíbrio Orçamental

Quadro 2 – Receitas do Estado

Quadro 3 – Contribuição dos Mega Projectos

Quadro 4 – Desembolsos de Financiamento Externo, por Donativos e Créditos

Quadro 5 – Financiamento do Défice

Quadro 6 – Despesas do Estado

Quadro 7 – Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica, em comparação com a

dotação orçamental anual e a realização em igual período do ano anterior

Quadro 8 – Despesa de Funcionamento, por âmbito e fonte de recursos

Quadro 9 – Despesa de Funcionamento por âmbitos em comparação com a dotação orçamental e a

realização do ano anterior

Quadro 10 – Despesa de Investimento, segundo a origem do financiamento, em comparação com a

dotação orçamental anual e a realização em igual período do ano anterior

Quadro 11 – Componente Externa de Investimento, por origem e modalidade de financiamento

Quadro 12 – Despesa de Investimento por âmbito e fonte de recursos

Quadro 13 – Componente Interna do Investimento por Âmbitos, em comparação com a dotação

orçamental e a realização do ano anterior

Quadro 14 – Componente Externa do Investimento por Âmbitos, em comparação com a dotação

orçamental e a realização do ano anterior

Quadro 15 – Despesa dos Sectores Prioritários

Quadro 16 – Despesa Total Segundo a Classificação Funcional

Quadro 17 – Operações Financeiras, em comparação com a dotação orçamental e a realização do ano

anterior

Quadro 18 – Empréstimos por Acordos de Retrocessão, por Fonte de Financiamento e Beneficiário

Quadro 19 – Amortização de Dívida Pública

(3)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

2

Mapas Globais

Mapa I – Receitas do Estado, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão

Mapa I-1 – Receitas Próprias previstas e cobradas

Mapa II – Desembolsos/Entradas de Financiamento Externo

Mapa II-1 – Financiamento do Défice, segundo a classificação económica, em comparação com a

previsão

Mapa III – Resumo da Despesa segundo a classificação funcional, em comparação com a dotação

orçamental

Mapas de Despesa de Funcionamento

Mapa IV-1 – Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica, em comparação com a

dotação orçamental - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico

Mapa IV-1-1 – Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em

comparação com a dotação orçamental – âmbito provincial

Mapa IV-1-2 – Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em

comparação com a dotação orçamental – âmbito distrital

Mapa IV-1-3 – Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em

comparação com a dotação orçamental – âmbito autárquico

Mapa IV-2 – Despesa de Funcionamento, segundo as classificações económica e de fonte de recursos,

em comparação com a dotação orçamental – âmbitos central, provincial, distrital e autárquico

Mapa IV-3 – Despesa de Funcionamento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em

comparação com a dotação orçamental - âmbito central, provincial, distrital e autárquico

Mapa IV-4 – Despesa de Funcionamento, segundo as classificações orgânica e económica, em

comparação com a dotação orçamental - âmbitos central, provincial e distrital

Mapas de Despesa de Investimento

Mapa V-1 – Despesa de Investimento, segundo a classificação económica, em comparação com a

dotação orçamental - âmbitos central, provincial e distrital

Mapa V-1-1 – Despesa de Investimento (Componente Interna), segundo a classificação económica e

territorial, em comparação com a dotação orçamental – âmbito provincial

Mapa V-1-2 – Despesa de Investimento (Componente Externa), segundo a classificação económica e

territorial, em comparação com a dotação orçamental – âmbito provincial

Mapa V-1-3 – Despesa de Investimento (Componente Interna), segundo a classificação económica e

territorial – âmbito distrital

Mapa V-1-4 – Despesa de Investimento (Componente Externa), segundo a classificação económica e

territorial – âmbito distrital

Mapa V-2 – Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em

comparação com a dotação orçamental – Financiamento Interno - âmbitos central, provincial, distrital e

autárquico

Mapa V-2-1 – Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em

comparação com a dotação orçamental – âmbito central

(4)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

3

Mapa V-2-3 – Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em

comparação com a dotação orçamental – âmbito distrital

Mapa V-2-4 – Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em

comparação com a dotação orçamental – âmbito autárquico

Mapa V-3 – Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em

comparação com a dotação orçamental - Financiamento Externo - âmbitos central, provincial, distrital e

autárquico

Mapa V-4 – Despesa da componente externa do investimento, segundo as classificações orgânica e de

fonte de recursos e por projectos, em comparação com a dotação orçamental - âmbito central, provincial e

distrital

Mapa das Despesas dos Sectores Prioritários

Mapa VI – Despesas dos Sectores Prioritários, segundo a classificação orgânica, em comparação com a

dotação orçamental

Mapa de Operações Financeiras

Mapa VII – Operações Financeiras, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação

orçamental

ANEXOS INFORMATIVOS

Anexo Informativo 1 – Cobrança do Crédito Mal Parado do Banco Austral

Anexo Informativo 2 – Movimento dos Créditos do Estado

(5)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

4

O presente Relatório apresenta a execução do Orçamento do Estado e o resultado da actividade

financeira no período de Janeiro a Junho de 2012, nos termos estabelecidos pela Lei n.º 9/2002, de 12 de

Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE) e pelo Decreto n.º

23/2004, de 20 de Agosto, que aprova o Regulamento do SISTAFE.

Na primeira parte deste Relatório apresenta-se a análise dos dados da execução orçamental, organizada

e estruturada da seguinte forma:

Equilíbrio Orçamental apurado no período, em comparação com o orçamentado para o ano;

Receitas do Estado, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão anual

e a cobrança em igual período do ano anterior, evidenciando as Receitas Próprias dos diversos

serviços e administrações distritais;

Financiamento do Défice, em comparação com a previsão anual, bem como os respectivos

desembolsos, por origens e naturezas;

Despesas de Funcionamento, em comparação com a dotação orçamental e a realização em

igual período do ano anterior, distribuídas pelos diferentes âmbitos e segundo as classificações

económica, orgânica, de fonte de recursos e territorial;

Despesas de Investimento, nos mesmos moldes das despesas de funcionamento, incluindo a

componente externa do investimento por projecto;

Despesas dos Sectores Prioritários, segundo a classificação orgânica, em comparação com a

dotação orçamental;

Despesas Segundo a Classificação Funcional, em comparação com a dotação orçamental;

Operações Financeiras, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação

orçamental; e

Adiantamentos por Operações de Tesouraria, segundo classificações orgânica e económica.

No que se refere a despesas de investimento e operações financeiras activas com financiamento externo

que não transita pela Conta Única do Tesouro (CUT), o procedimento utilizado para a sua incorporação

na execução orçamental e, consequentemente, a forma como aparece neste Relatório é o seguinte:

(6)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

5

SISTAFE, com base nessa comunicação (investimento ou operações financeiras activas,

consoante o caso) e receitados com a devida classificação económica;

Os desembolsos de donativos externos, para pagamento directo aos fornecedores de bens e

serviços para projectos de investimento do Orçamento do Estado, quando comunicados à

Contabilidade Pública pelo sector beneficiário e inscritos no Orçamento do Estado, são também

incorporados e receitados, como referido anteriormente;

A despesa de investimento realizada com donativos externos, depositados em contas bancárias à

ordem do utilizador, isto é, ordenada pela instituição responsável pela execução do projecto,

quando inscrita no Orçamento do Estado, é incorporada com base na informação processada

pelo sector, segundo o modelo estabelecido pela Direcção Nacional da Contabilidade Pública, e

receitada, como nos outros casos.

Por força deste procedimento, nem toda a informação sobre o financiamento externo pode ser

processada e liquidada no e-SISTAFE dentro do período a que se refere, mas, dado que o Relatório é

publicado até 45 dias após o fim desse período, a mesma é integrada como despesa por liquidar,

procedendo-se à sua incorporação no sistema no período seguinte.

Para facilitar a compreensão, a seguir se explica o significado de algumas rubricas e classificações

utilizadas no Relatório:

Adiantamento de Fundos é a concessão de fundos aos órgãos e instituições que não executam

os respectivos orçamentos por via directa, para a realização das despesas programadas para um

determinado período, a qual obedece à classificação económica por agregados de despesa;

Adiantamento por Operações de Tesouraria é o adiantamento de fundos para a realização de

despesas de carácter urgente e inadiável, quando não seja possível liquidá-la de imediato;

Contravalores Consignados a Projectos correspondem aos valores dos fundos externos

utilizados para a realização de projectos de investimento inscritos no Orçamento do Estado;

Contravalores não Consignados são os contravalores dos donativos e créditos externos

transferidos para a CUT;

Despesa Liquidada é a despesa efectuada pelo valor definitivo da prestação de contas, com a

devida classificação orçamental desagregada;

Serviço da Dívida é o valor adiantado para o pagamento de juros e amortização da dívida. Este

difere do efectivamente pago pelo Banco de Moçambique, na medida em que este retém numa

(7)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

6

moeda externa, transferências, recepção da confirmação de pagamento, etc.

Na segunda parte apresentam-se os Mapas de Execução Orçamental, subdivididos em Mapas Globais,

Mapas de Defesas de Funcionamento, Mapas de Despesas de Investimento, Mapas de Despesas de

Sectores Prioritários, Mapas de Operações Financeiras e Mapas de Adiantamento de Fundos por

Operações de Tesouraria.

Na terceira e última parte do Relatório apresentam-se o Anexo Informativo sobre a Cobrança do Crédito

Mal Parado do Banco Austral, o Anexo Informativo sobre o Movimento dos Créditos do Estado e o Anexo

Informativo sobre as Alterações Orçamentais.

2. EQUILÍBRIO ORÇAMENTAL

O Orçamento do Estado para 2012, aprovado através da Lei n.º 1/2012, de 13 de Janeiro, estabeleceu os

seguintes montantes globais:

a) Receitas do Estado 95.538,0 milhões de Meticais;

b) Despesas do Estado 163.035,4 milhões de Meticais; e

c) Défice 67.497,4 milhões de Meticais.

Os limites das Despesas do Estado foram fixados em 84.462,0 milhões de Meticais para as Despesas de

Funcionamento, 65.517,8 milhões de Meticais para as Despesas de Investimento e 13.055,6 milhões de

Meticais para as Operações Financeiras.

Para a cobertura do Défice Orçamental foi prevista a mobilização de donativos externos no valor de

34.718,6 milhões de Meticais e a contracção de créditos no valor de 32.778,9 milhões de Meticais, sendo

3.150,1 milhões de Meticais de créditos internos e 29.628,8 milhões de Meticais de créditos externos.

A execução do Orçamento do Estado foi feita na base do preceituado nos artigos 6 e 7 da lei orçamental

e em obediência aos limites orçamentais estabelecidos. Assim, nos termos do número 1 do artigo 6 da Lei

n.º 1/2012, de 13 de Janeiro, o Governo foi autorizado a usar os recursos extraordinários para a cobertura

do défice, pagamento da dívida pública e financiamento de projectos de investimento prioritários. O

número 2 do mesmo artigo estabelece que em caso de ocorrência de excesso de arrecadação ou

transição de saldos financeiros do exercício anterior, os órgãos e instituições do Estado que possuam

receitas próprias e/ou consignadas, devidamente inscritas no Orçamento do Estado podem,

excepcionalmente, requerer ao Governo o alargamento da sua receita e despesa. Por seu turno, o artigo

7 da mesma lei autoriza o Governo a proceder a transferências de dotações orçamentais dos órgãos e

instituições do Estado.

(8)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

7

Classifi-cação

Orçamento Realização

%

%

Económica

Anual

Jan-Jun

Realiz.

Inicial

Actual % Peso

Valor

% Peso Realiz.

Recursos Internos

81,776.6

39,137.8

47.9

98,688.1

98,688.1

60.5

43,567.3

74.3

44.1

Receitas do Estado

79,158.0

39,137.8

49.4

95,538.0

95,538.0

58.6

43,567.3

74.3

45.6

Empréstimos Internos

2,618.6

0.0

0.0

3,150.1

3,150.1

1.9

0.0

0.0

0.0

Recursos Externos

59,980.6

24,811.9

41.4

64,347.3

64,347.3

39.5

15,084.1

25.7

23.4

Donativos

35,284.5

20,405.3

57.8

34,718.6

34,718.6

21.3

9,128.9

15.6

26.3

Créditos

24,696.1

4,406.6

17.8

29,628.8

29,628.8

18.2

5,955.2

10.2

20.1

Total de Recursos

141,757.2

63,949.7

45.1

163,035.4 163,035.4 100.0

58,651.3

100.0

36.0

Despesas de Funcionamento

74,968.9

36,665.8

48.9

84,462.0

84,968.9

51.9

39,164.0

66.7

46.1

Despesas de Investimento

66,424.5

17,786.4

26.8

65,517.8

65,775.1

40.2

17,383.5

29.6

26.4

Componente Interna

22,254.5

8,100.7

36.4

24,261.0

24,518.3

15.0

9,423.8

16.0

38.4

Componente Externa

44,170.0

9,685.7

21.9

41,256.8

41,256.8

25.2

7,959.7

13.6

19.3

Operações Financeiras

6,694.3

1,865.3

27.9

13,055.6

13,055.6

8.0

2,178.3

3.7

16.7

Activas

4,455.8

980.4

22.0

10,239.5

10,239.5

6.3

832.8

1.4

8.1

Passivas

2,238.5

884.9

39.5

2,816.1

2,816.1

1.7

1,345.5

2.3

47.8

Total de Despesa

148,087.7

56,317.5

38.0

163,035.4 163,799.6 100.0

58,725.9

100.0

35.9

Variação de Saldos

-6,330.5

7,632.2

0.0

-764.2

-74.5

Total de Aplicações

141,757.2

63,949.7

45.1

163,035.4 163,035.4

58,651.3

36.0

Quadro 1 - Equilíbrio Orçamental

(Em Milhões de Meticais)

Realiz. Jan-Jun

Ano 2011

Orçamento Anual

Ano 2012

Os valores negativos relativos a variação de saldos, nas colunas dos orçamentos anuais, correspondem a

reforços de dotações orçamentais das despesas associadas a Receitas Próprias e Receitas Consignadas,

efectuados nos termos do disposto no artigo 6 da Lei n.º 1/2012, de 13 de Janeiro, anteriormente

mencionado.

Os recursos mobilizados atingiram o montante de 58.651,3 milhões de Meticais, correspondente a 36,0%

do orçamento anual, tendo os recursos internos atingido 43.567,3 milhões de Meticais e os externos

15.084,1 milhões de Meticais, correspondentes a 44,1% e 23,4%, respectivamente.

A arrecadação de recursos internos representa 74,3% do total dos recursos mobilizados, tendo os

recursos externos atingido o equivalente a 25,7%, sendo 15,6 em donativos e 10,2% em créditos. O nível

de realização dos recursos externos corresponde a 23,4% da meta anual, facto que se explica pelo baixo

nível de desembolso tanto de donativos como de créditos.

(9)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

8

As aplicações atingiram no período em análise o montante de 58.725,9 milhões de Meticais,

correspondente a 35,9% do orçamento anual, tendo as Despesas de Funcionamento atingido 39.164,3

milhões de Meticais, as Despesas de Investimento 17.383,5 milhões de Meticais e as Operações

Financeiras 2.178,3 milhões de Meticais, correspondentes a 46,1%, 26,4% e 16,7%, respectivamente. As

despesas totais realizadas no período ultrapassaram o total dos recursos mobilizados em 74,5 milhões de

Meticais, tendo a diferença sido financiada pelos saldos transitados do exercício anterior.

O nível de realização das Despesas de Funcionamento representa 66,7% das despesas totais, tendo as

Despesas de Investimento atingido o equivalente a 29,6% e as Operações Financeiras 3,7%, conforme

mostra o gráfico seguinte:

Receitas do Estado

74.3%

Donativos Externos

15.6%

Créditos Externos

10.2%

Gráfico 1 - Estrutura de Recursos

Despesas de

Funcionamento

66.7%

Despesas de

Investimento

29.6%

Operações

Financeiras

3.7%

(10)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

9

As receitas cobradas no período em análise atingiram o montante de 43.567,3 milhões de Meticais,

correspondente a 45,6% da previsão anual e a um crescimento nominal de 11,3% em relação a igual

período do exercício anterior, conforme se apresenta no Mapa I e se resume no Quadro 2, por grupo de

receitas, em comparação com a previsão e a cobrança em igual período do ano anterior:

Variação

Classificação Económica

Orçamento Cobrança

%

Orçamento

Anual

Cobrança

%

2011/12

Anual

Jan-Jun

Realiz

Anual

Jan-Jun

Realiz

(%)

RECEITAS CORRENTES

77,187.0

38,128.2

49.4

92,998.5

42,806.1

46.0

12.3

Receitas Fiscais

66,775.0

32,797.1

49.1

80,441.7

37,193.9

46.2

13.4

Impostos s/ o Rendimento

22,687.2

11,565.2

51.0

27,854.4

15,330.9

55.0

32.6

Impostos s/ Bens e Serviços

41,417.1

19,819.7

47.9

49,327.4

20,382.1

41.3

2.8

Nas operações internas

15,274.0

7,704.6

50.4

18,369.4

8,163.9

44.4

6.0

Nas operações externas

26,143.1

12,115.1

46.3

30,958.0

12,218.1

39.5

0.9

Outros Impostos

2,670.7

1,412.2

52.9

3,259.9

1,480.9

45.4

4.9

Receitas Não Fiscais

5,533.0

2,397.2

43.3

6,530.9

2,810.9

43.0

17.3

Sendo: Receitas Próprias

3,114.8

1,408.0

45.2

3,122.1

1,565.1

50.1

11.2

Receitas Consignadas

4,879.0

2,933.9

60.1

6,025.9

2,801.3

46.5

-4.5

Sendo: Taxas sobre os Combustíveis

2,764.0

1,624.4

58.8

3,465.4

1,694.2

48.9

4.3

RECEITAS DE CAPITAL

1,971.0

1,009.7

51.2

2,539.5

761.2

30.0

-24.6

Alienação de Bens

0.5

86.8

17420.2

8.4

25.5

302.8

-70.6

Alienação do Património do Estado

0.5

86.8

17420.2

8.4

25.5

302.8

-70.6

Outras Receitas de Capital

1,970.5

922.9

46.8

2,531.1

735.7

29.1

-20.3

Dividendos

1,208.0

160.3

13.3

239.1

49.1

Outras

762.5

762.5

100.0

2,531.1

496.6

19.6

-34.9

Total

79,158.0

39,137.8

49.4

95,538.0

43,567.3

45.6

11.3

Fonte: Autoridade Tributária de Moçambique

Quadro 2 - Receitas Cobradas

Ano de 2011

(Em Milhões de Meticais)

Ano de 2012

O desempenho das Receitas do Estado está associado ao comportamento observado nos grupos de

Receitas Fiscais, Receitas Não Fiscais e Receitas Consignadas, os quais atingiram taxas de realização

de 46,2%, 43,0% e 46,5%, respectivamente.

A cobrança dos Impostos sobre o Rendimento atingiu o montante de 15.330,9 milhões de Meticais,

equivalente a 55,0% da previsão anual e a um crescimento nominal 32,6% em relação a igual período de

2011, tendo concorrido para este bom desempenho:

Recuperação de receita por via de análise de processos de contas de anos anteriores;

Verificação e correcção pontual das Declarações Anuais de Rendimento e de Informação

Contabilística e Fiscal (Modelos 10, 20 e 22);

(11)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

10

Pagamentos por conta efectuados por empresas com período de tributação diferente;

Tributação de rendimentos dos não residentes;

Fiscalização de contratos de arrendamento; e

Controlo dos faltosos.

A cobrança dos Impostos sobre Bens e Serviços situou-se em 20.382,1 milhões de Meticais, o

equivalente a 41,3% da meta fixada para o ano, tendo registado um crescimento nominal de 2,8%

relativamente a igual período de 2011, influenciado pelo IVA e pelo Imposto sobre Consumos Específicos

de Produtos Importados.

A cobrança de Outros Impostos atingiu o montante de 1.480,9 milhões de Meticais, representando 45,4%

da previsão anual e um crescimento de 4,9%, em termos nominais, relativamente a igual período de 2011.

O bom desempenho registado neste grupo de impostos está associado ao imposto sobre a produção,

justificado pelo seguinte:

Aumento no valor de pagamento da Taxa de Licenciamento para a actividade Mineira, cobrado

através do Imposto de Superfície;

Regularização de valores dos anos anteriores do Imposto de Produção do Petróleo; e

Início da exportação do carvão pela Vale Moçambique, que implicou o aumento do imposto sobre

a produção mineira.

A cobrança das Receitas Não Fiscais, que compreendem as Taxas Diversas de Serviços, Compensação

de Aposentação e Outras Receitas não Fiscais, alcançou o valor de 2.810,9 milhões de Meticais,

representando 43,0% da previsão anual e um crescimento nomial de 17,3%, em relação a igual período

de 2011.

As Receitas Consignadas atingiram o montante de 2.801,3 miilhões de Meticais, equivalentes a 46,5% da

previsão anual e a um decréscimo de 4,5% relativamente ao período homólogo do exercício anterior,

facto que se explica pela entrega irregular das receitas cobradas pelos órgãos e instituições do Estado às

Direcções de Área Fiscal.

As Receitas de Capital registaram uma realização de 761,2 milhões de Meticais, correspondente a 30,0%

da meta anual, tendo registado um decréscimo de 24,6% em termos nominais quando comparado com

igual período de 2011, o que se explica pelo facto de no primeiro trimestre de 2011 ter havido uma receita

extraordinária no valor de 494,2 milhões de Meticais, resultante da taxa de concessão da licença de

exploração da terceira operadora de telefonia móvel.

(12)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

11

Fiscais, as Receitas Consignadas, os Outros Impostos e as Receitas de Capital contribuído

respectivamente com 6,5%, 6,4%, 3,4% e 1,7% da receita total, conforme se mostra no gráfico seguinte:

A contribuição dos Mega Projectos no período em análise foi de 2.432,6 milhões de Meticais, equivalente

a 5,6% da receita total cobrada, tendo registado um crescimento nominal de 92,5% relativamente a igual

período do exercício anterior, conforme se pode observar na nota b/ ao Mapa I e se resume no Quadro 3:

Megaprojectos

Jan-Jun 2011 Jan-Jun 2012

Variação

Produção de Energia

297.6

505.0

69.7%

Exploração de Petróleo

379.8

765.1

101.5%

Exploração de Recursos Minerais

370.0

887.9

140.0%

Outros

216.0

274.5

27.1%

Total

1,263.4

2,432.6

92.5%

Receita Total

39,137.8

43,567.3

11.3%

Contribuição dos Megaprojectos

3.2%

5.6%

Fonte: Autoridade Tributária de Moçambique

(Em Milhões de Meticais)

Quadro 3 - Contribuição dos Megaprojectos

O nível de realização alcançado nos Mega Projectos resultou do trabalho de recuperação de receitas de

anos anteriores, do aumento do imposto sobre a produção mineira, bem como do aumento de dividendos

e da taxa de concessão.

Imposto s/ o

Rendimento

35.2%

Imposto s/ Bens e

Serviços

46.8%

Outros Impostos

3.4%

Receitas Não Fiscais

6.5%

Receitas

Consignadas

6.4%

Receitas de Capital

1.7%

(13)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

12

Os desembolsos em donativos e em créditos externos para o Financiamento do Défice atingiram o valor

de 15.084,1 milhões de Meticais, equivalente a 23,4% da previsão anual, com a composição que se

mostra no Mapa II e se resume no Quadro 4 abaixo, por fontes e modalidades:

Previsão

Reali-

% de

Previsão

Reali-

% de

Previsão

Reali-

% de

Anual

zação

Realiz.

Anual

zação

Realiz.

Anual

zação

Realiz.

Apoio ao Orçamento a/

9,698.8

4,467.3

46.1

3,553.1

3,123.6

87.9

13,251.9

7,591.0

57.3

Financiamento Via CUT

10,416.0

2,551.3

24.5

3,936.9

158.1

4.0

14,352.9

2,709.4

18.9

Financiam. Fora da CUT

14,603.8

2,110.3

14.5

12,299.9

1,971.7

16.0

26,903.7

4,082.0

15.2

Acordos de Retrocessão

0.0

0.0

9,838.7

701.7

7.1

9,838.7

701.7

7.1

Total

34,718.6

9,128.9

26.3

29,628.6

5,955.2

20.1

64,347.1

15,084.1

23.4

a/ - Inclui Reembolsos e Ajuda Alimentar no valor de 109,9 milhões de Meticais e 259,6 milhões de Meticais, respectivamente.

Fonte: DNT, MEX e Sectores

Donativos

Créditos

Desembolsos Totais

Quadro 4 - Desembolsos de Financianmento Externo

(Em Milhões de Meticais)

Os desembolsos externos em donativos atingiram o montante de 9.128,9 milhões de Meticais e em

créditos 5.955,2 milhões de Meticais, correspondentes respectivamente a 26,3% e 20,1% da previsão

anual, tendo os desembolsos para Apoio Directo ao Orçamento atingido uma realização de 57,3%, o

Financiamento a Projectos via CUT 18,9%, o Financiamento a Projectos fora da CUT 15,2% e os

desembolsos para Acordos de Retrocessão 7,1% da previsão anual.

(14)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

13

pelo doador/credor foram utilizados 19.157,2 milhões de Meticais, com a composição que se mostra no

Mapa II-1 e se resume no Quadro 5:

Valor

Peso

Valor

Peso

Valor

Peso

Contravalores Não Consignados

5,745.2

46.2%

2,646.8

39.4%

8,391.9

43.8%

Apoio ao Orçamento

5,696.6

45.8%

2,587.3

38.6%

8,283.9

43.2%

Apoio à Balança de Pagamentos

48.6

0.4%

59.4

0.9%

108.0

0.6%

Contravalores Consignados

6,701.3

53.8%

4,064.1

60.6%

10,765.3

56.2%

FC-PROAGRI

21.3

0.2%

0.0

0.0%

21.3

0.1%

FC-FASE

1,364.6

11.0%

0.0

0.0%

1,364.6

7.1%

FC-PROSAÚDE

677.9

5.4%

0.0

0.0%

677.9

3.5%

FC-HIV/SIDA

18.1

0.1%

0.0

0.0%

18.1

0.1%

FC-Apoio ao Tribunal Administrativo

21.3

0.2%

0.0

0.0%

21.3

0.1%

FC-INE

308.2

2.5%

0.0

0.0%

308.2

1.6%

FC-UTRAFE

75.5

0.6%

0.0

0.0%

75.5

0.4%

FC-ATM

59.2

0.5%

0.0

0.0%

59.2

0.3%

FC-PPFD

25.4

0.2%

0.0

0.0%

25.4

0.1%

FC-PESCAS

0.0

0.0%

0.0

0.0%

0.0

0.0%

FC-PRONASA

125.0

1.0%

0.0

0.0%

125.0

0.7%

Outros Fundos via CUT

443.1

3.6%

205.6

3.1%

648.7

3.4%

Diversos Projectos/Sectores a/

3,424.1

27.5%

1,690.5

25.2%

5,114.6

26.7%

Diversos Projectos/Fontes b/

137.4

1.1%

1,466.2

21.8%

1,603.6

8.4%

Acordos de Retrocessão

0.0

0.0%

701.7

10.5%

701.7

3.7%

Empréstimos Internos

0.0

0.0%

0.0

0.0%

0.0

0.0%

Total

12,446.4 100.0%

6,710.8 100.0%

19,157.2 100.0%

Peso

65.0

35.0

100.0

a/- Financiamento através de contas bancárias dos sectores.

b/- Pagamentos directos pelo doador/credor.

Fonte: DNT, MEX e Sectores

Quadro 5 - Financiamento do Défice

Donativos

Créditos

Total

(Em Milhões de Meticais)

Do total dos recursos utilizados, 65,0% foram constituídos por donativos e 35,0% por créditos, tendo os

Recursos Externos Consignados contribuído com 56,2% e os Recursos Externos Não Consignados com

43,8% dos recursos totais.

Comparando os totais dos Quadros 4 e 5 constata-se que os desembolsos ocorridos no período em

análise, 15.084,1 milhões de Meticais, foram inferiores ao valor do Financiamento do Défice, 19.157,2

milhões de Meticais, o que se explica pela utilização de saldos financeiros transitados do exercício

anterior.

(15)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

14

As Despesas de Funcionamento atingiram, no período de Janeiro a Junho de 2012, o montante de

39.164,0 milhões de Meticais, correspondente a 46,1% da dotação orçamental actualizada e a um

crescimento real de 4,7% em relação ao período homólogo do exercício económico anterior, conforme se

apresenta no Quadro 7:

Variação

Classificação Económica

Orçament

o

Realização

%

%

(%) a/

Anual

Jan-Jun Realiz

Incial

Actual

Jan-Jun Realiz

2011/12

Despesas c/ o Pessoal

36,694.7

17,190.9

46.8

41,353.4

41,590.0

20,802.8

50.0

18.0

Salários e Remunerações

34,388.7

16,213.0

47.1

38,611.8

38,610.0

19,491.5

50.5

17.3

Outras Despesas c/ Pessoal

2,306.0

977.9

42.4

2,741.6

2,980.0

1,311.3

44.0

30.8

Bens e Serviços

12,524.9

5,761.1

46.0

14,006.9

14,411.4

7,217.5

50.1

22.2

Encargos da Dívida

3,501.0

1,803.4

51.5

4,626.4

4,626.4

2,264.5

48.9

27.6

Juros Internos

2,507.2

1,210.0

48.3

3,552.1

3,552.1

1,607.4

45.3

29.6

Juros Externos

993.8

593.3

59.7

1,074.3

1,074.3

657.1

61.2

23.6

Transferências Correntes

12,271.5

5,499.3

44.8

13,709.2

13,711.3

6,236.7

45.5

12.2

Transfer. a Admin. Públicas

2,316.9

1,041.7

45.0

2,287.3

2,309.6

1,103.6

47.8

9.1

Autarquias

1,002.7

449.7

44.9

1,207.8

1,207.8

611.5

50.6

32.6

Embaixadas

1,150.9

542.5

47.1

948.1

962.0

428.8

44.6

-11.8

Outras

163.3

49.5

30.3

131.4

139.8

63.3

45.2

24.6

Transfer. a Admin. Privadas

861.0

310.4

36.0

488.8

489.7

202.2

41.3

-36.5

Transferências a Famílias

8,826.6

3,981.9

45.1

10,584.3

10,563.1

4,740.4

44.9

16.1

Pensões

6,853.6

3,211.3

46.9

2,285.9

7,913.1

3,809.8

48.1

15.7

Despesas Sociais

776.0

371.7

47.9

5,627.2

1,353.4

541.4

40.0

42.1

Outras

1,197.1

398.9

33.3

2,671.2

1,296.7

389.2

30.0

-4.8

Transferências ao Exterior

266.9

165.3

61.9

348.8

348.9

190.6

54.6

28.7

Subsídios

5,573.6

4,090.3

73.4

5,240.9

5,240.9

1,607.5

30.7

-61.7

Sendo:

Subs. aos Combustíveis

3,591.1

1,140.5

-69.0

Subs. à Farinha de Trigo

196.0

39.8

-80.2

Subs. ao Transportado

0.0

62.7

Outras Despesas Correntes

3,969.0

2,206.8

55.6

5,201.7

5,064.1

915.6

18.1

-59.5

Exercícios Findos

46.4

27.6

59.5

0.0

0.0

0.0

-100.0

Despesas de Capital

387.8

86.4

22.3

323.5

324.8

119.4

36.7

34.7

Total

74,968.9

36,665.8

48.9

84,462.0

84,968.9

39,164.0

46.1

4.7

c/- Variação em temos reais, com inflação a 2,53% e variação cambial a -10,4%.

Fonte: MEX

Ano 2011

Ano 2012

Orçamento Anual

Quadro 7- Despesa de Funcionamento, Segundo a Classificação Económica

(Em Milhões de Meticais)

Realização

As Despesas com o Pessoal tiveram uma realização de 20.802,8 milhões de Meticais, correspondente a

50,0% do orçamento anual, tendo superado o nível de realização do ano anterior em 3,2 pontos

percentuais e registado um crescimento real de 18,0%, o que se explica pelo facto do pagamento do

aumento salarial em 2011 ter sido efectuado no segundo semestre, contrariamente ao presente ano em

(16)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

15

Os Bens e Serviços tiveram uma realização de 7.217,5 milhões de Meticais, equivalentes a 50,1% do

orçamento anual, tendo ficado acima do nível de realização do ano anterior em 4,1 pontos percentuais e

registado um crescimento de 22,2% em termos reais, como resultado, por um lado da realização de

algumas despesas que não tiveram cobertura orçamental em 2011 e por outro, da recuperação do poder

de compra.

Os Encargos da Dívida tiveram uma realização de 2.264,5 milhões de Meticais, representando 48,9% do

orçamento anual, tendo ficado abaixo do nível de realização de igual período do ano anterior em 2,6

pontos percentuais e registado um crescimento real de 27,6% em relação a igual período do ano anterior,

por influência dos Juros Internos que cresceram em 29,6%, devido ao aumento do capital em dívida.

As Transferências Correntes atingiram o montante de 6.236,7 milhões de Meticais, ou seja, 45,5% do

orçamento anual, tendo ficado acima do nível de realização do ano transacto em 0,7 pontos percentuais e

registado um crescimento real de 12,2%, influenciado por uma maior disponibilização de recursos para as

autarquias.

Os Subsídios absorveram 1.607,5 milhões de Meticais, correspondentes a 30,7% do orçamento anual,

nível inferior ao alcançado no período homólogo do exercício anterior em 42,7 pontos percentuais, tendo

registado um decréscimo de 61,7% em termos reais.

As Outras Despesas Correntes tiveram uma realização de 915,6 milhões de Meticais, equivalentes a

18,1% da dotação orçamental, tendo ficado abaixo do nível de realização de 2011 em 37,5 pontos

percentuais e registado um decréscimo real de 59,5%, como resultado da desaceleração no ritmo de

pagamento de reembolsos do IVA, IRPS e IRPC.

As Despesas de Capital registaram uma realização de 119,4 milhões de Meticais, equivalentes a 36,7%

do orçamento anual, tendo superado o nível de realização de igual período de 2011 em 14,4 pontos

percentuais e registado um crescimento real de 34,7%.

(17)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

16

As Despesas com o Pessoal absorveram o equivalente a 53,1% da Despesa de Funcionamento, seguidas

pelos Bens e Serviços e pelas Transferências Correntes com 18,4% e 15,9%, respectivamente, tendo os

restantes agregados de despesas registado níveis de absorção inferiores a 5,8%.

5.1.1. Despesa de Funcionamento por Âmbitos e Fonte de Recursos

A repartição das Despesas de Funcionamento, segundo os diferentes âmbitos mostra que o âmbito

central absorveu o equivalente a 50,4% da despesa total, o provincial 27,7%, o distrital 20,4% e o

autárquico 1,6%. Em termos de desempenho destacam-se os âmbitos distrital e autárquico com uma

realização correspondente a 55,4% e 50,7% do orçamento anual, respectivamente, tendo os âmbitos

provincial e central atingido 48,7% e 41,9%, respectivamente, conforme se observa do Quadro 8:

Taxa

Âmbito

Âmbito

Âmbito

Âmbito

Realiz.

Valor

Peso (%)

Central

Provincial

Distrital

Autárquico

Valor

Peso (%)

(%)

80,697.3

95.0

18,924.7

10,769.7

7,942.4

611.5

38,248.3

97.7

47.4

1,380.8

1.6

540.4

17.8

1.5

0.0

559.7

1.4

40.5

2,890.9

3.4

278.4

50.6

27.0

0.0

356.0

0.9

12.3

Despesa

Valor

84,968.9

100.0

19,743.5

10,838.1

7,970.9

611.5

39,164.0

100.0

46.1

Total

Peso (%)

50.4

27.7

20.4

1.6

100.0

Valor

47,112.1

22,249.9

14,400.3

1,206.6

84,968.9

Peso (%)

55.4

26.2

16.9

1.4

100.0

Taxa de Realização (%)

41.9

48.7

55.4

50.7

46.1

Fonte: MEX

Recursos do Tesouro

de

Recursos

Orçamento

Quadro 8 - Despesa de Funcionamento por Âmbito e Fonte de Recursos

(Em Milhões de Meticais)

Total

Receitas Consignadas

Realização

Orçamento

Anual

Fonte

Receitas Próprias

Despesas com o

Pessoal

53.1%

Bens e Serviços

18.4%

Encargos da Dívida

5.8%

Transferências

Correntes

15.9%

Subsídios

4.1%

Outras Despesas

Correntes

2.3%

Despesas de Capital

0.3%

(18)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

17

constata-se que os Recursos de Tesouro tiveram uma realização correspondente a 47,4% da previsão

anual, tendo as Receitas Consignadas e as Receitas Próprias atingido o equivalente a 40,5% e 12,3%,

respectivamente.

A distribuição das Despesas de Funcionamento pelos diferentes âmbitos orçamentais, no período em

análise, em comparação com as dotações e a realização no ano anterior, mostra que os órgãos e

instituições de âmbito central tiveram uma realização de 41,9% do orçamento anual, tendo os de âmbito

provincial e distrital e as autarquias atingido 48,7%, 55,4% e 50,7%, respectivamente, conforme ilustra o

Quadro 9:

Classifi-

Variação

cação

Orçam.

Realiz.

% de

Realiz.

% de

2011/12

Territorial

Anual

Jan-Jun

Realiz.

Inicial

Actual

Jan-Jun

Realiz.

(%) a/

Âmbito Central

40,737.8

20,926.2

51.4 46,885.8

47,112.1

19,743.5

41.9

-7.1%

Âmbito Provincial

18,952.2

8,986.3

47.4 22,323.5

22,249.9

10,838.1

48.7

17.6%

Niassa

1,351.3

713.2

52.8

1,594.1

1,576.0

737.2

46.8

0.8%

Cabo Delgado

2,672.2

1,263.6

47.3

2,879.1

2,894.2

1,614.3

55.8

24.6%

Nampula

2,777.2

1,259.8

45.4

3,172.2

3,148.1

1,526.3

48.5

18.2%

Zambézia

1,486.3

705.5

47.5

1,883.9

1,663.2

835.3

50.2

15.5%

Tete

1,399.5

666.3

47.6

1,611.0

1,641.0

831.8

50.7

21.8%

Manica

1,548.0

815.2

52.7

1,849.2

1,870.4

818.4

43.8

-2.1%

Sofala

2,241.9

1,021.9

45.6

2,577.7

2,583.7

1,255.3

48.6

19.8%

Inhambane

965.0

460.5

47.7

1,160.2

1,177.3

570.6

48.5

20.8%

Gaza

1,016.9

466.7

45.9

1,242.3

1,259.1

571.3

45.4

19.4%

Maputo

1,434.9

642.7

44.8

1,900.1

1,922.8

875.7

45.5

32.9%

Cidade de Maputo

2,059.1

970.8

47.1

2,453.7

2,514.3

1,201.9

47.8

20.7%

Âmbito Distrital

14,277.2

6,303.5

44.2 14,046.1

14,400.3

7,970.9

55.4

23.3%

Distritos de Niassa

812.8

337.7

41.6

843.8

878.0

514.1

58.6

48.5%

Distritos de Cabo Delgado

1,231.8

549.8

44.6

1,259.0

1,263.3

665.7

52.7

18.1%

Distritos de Nampula

3,025.3

1,151.7

38.1

2,442.6

2,482.7

1,339.6

54.0

13.4%

Distritos de Zambézia

2,249.8

1,144.9

50.9

2,266.8

2,506.5

1,443.4

57.6

23.0%

Distritos de Tete

1,213.5

587.3

48.4

1,253.3

1,241.9

708.4

57.0

17.7%

Distritos de Manica

978.3

354.4

36.2

1,021.9

1,017.1

628.0

61.7

72.8%

Distritos de Sofala

1,212.9

535.0

44.1

1,306.1

1,348.3

668.1

49.6

21.8%

Distritos de Inhambane

1,318.9

635.6

48.2

1,407.8

1,417.9

767.8

54.2

17.8%

Distritos de Gaza

1,186.4

522.6

44.1

1,186.0

1,186.0

640.0

54.0

19.4%

Distritos de Maputo

1,047.5

484.6

46.3

1,058.9

1,058.5

595.7

56.3

19.9%

Âmbito Autárquico

1,001.6

449.7

44.9

1,206.6

1,206.6

611.5

50.7

32.6%

Total

74,968.9

36,665.8

48.9 84,462.0

84,968.9

39,164.0

46.1

4.7%

a/- Em temos reais, com inflação a 2,53% e variação cambial a -10,4%.

Fonte: MEX

Quadro 9 - Despesa de Funcionamento por Âmbitos

(Em Milhões de Meticais)

Ano 2011

Orçamento Anual

Ano 2012

Observa-se do quadro anterior que, em relação a igual período de 2011, registaram-se crescimentos nos

âmbitos provinciais, distrital e autárquico, em termos reais, sendo de destacar o crescimento médio de

(19)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

18

Nos órgãos e instituições da província de Manica registaram-se decréscimos na ordem de 2,1%,

respectivamente, os quais foram compensados pelos crescimentos registados nos órgãos e instituições

dos distritos daquela província, na ordem de 72,8%, o que se explica pela transferência da competência

de realização de algumas despesas do âmbito provincial para o âmbito distrital.

(20)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

19

As Despesas de Investimento atingiram no período em análise uma realização de 17.383,5 milhões de

Meticais, equivalente a 26,4% da dotação orçamental, tendo registado um crescimento real de 1,6%

relativamente a igual período do exercício anterior, conforme é apresentada nos Mapas V e se resume no

Quadro 10:

Financiamento

Variação

Orçamento Realização

%

%

2011/12

Anual

Jan-Jun

Realiz

Inicial

Actual

Jan-Jun

Realiz (%) a/

INTERNO

22,254.5

8,100.7

36.4

24,261.0

24,518.3

9,423.8

38.4

13.5

EXTERNO

44,170.0

9,685.7

21.9

41,256.8

41,256.8

7,959.7

19.3

-8.3

Donativos

26,274.2

6,388.9

24.3

25,019.8

25,019.8

5,729.7

22.9

0.1

Fundos Comuns

13,806.7

3,276.7

23.7

9,504.9

9,504.9

2,717.5

28.6

-7.4

FC-PROAGRI

1,143.3

309.1

27.0

317.1

317.1

113.6

35.8

-59.0

FC-FASE

5,412.9

1,234.2

22.8

4,103.8

4,070.4

935.0

23.0

-15.5

FC-PROSAÚDE

3,379.8

1,154.5

34.2

3,067.9

3,067.9

782.7

25.5

-24.3

FC-HIVSIDA

134.2

15.8

11.8

94.3

94.3

21.2

22.5

49.4

FC-UTRAFE

730.3

52.8

7.2

266.5

266.5

226.7

85.1

379.0

FC-UTRESP

188.7

48.0

25.4

0.0

11.4

11.4 100.0

-73.6

FC-Tribunal Administrativo

183.3

69.6

38.0

135.4

135.4

46.9

34.6

-24.9

FC-INE

299.5

93.4

31.2

127.7

127.7

60.9

47.7

-27.2

FC-AAT

259.9

77.3

29.7

113.3

113.3

84.1

74.2

21.4

FC-PPFD

656.4

46.0

7.0

198.8

198.8

69.9

35.2

69.7

FC-PESCAS

821.0

61.8

7.5

207.2

207.2

148.6

71.7

168.4

133FCESTRADA

0.0

0.0

497.8

497.8

0.0

0.0

FC-PRONASA

411.1

62.4

15.2

245.3

245.3

194.5

79.3

247.9

FC ASAS

186.3

51.7

27.8

0.0

22.0

22.0 100.0

-52.4

FC-IGF

0.0

0.0

129.9

129.9

0.0

0.0

Outros Fundos

12,467.5

3,112.2

25.0

15,514.9

15,514.9

3,012.2

19.4

8.0

Outros Fundos via CUT

2,880.4

189.1

6.6

911.1

911.1

360.8

39.6

113.0

Outros Fundos Fora da CUT

9,587

2,923.2

30.5

14,603.8

14,603.8

2,651.4

18.2

1.2

Créditos

17,895.8

3,296.8

18.4

16,237.0

16,237.0

2,230.0

13.7

-24.5

Outros Fundos via CUT

2,994.0

416.8

13.9

3,937.1

3,937.1

211.0

5.4

-43.5

Outros Fundos Fora CUT

14,901.8

2,879.9

19.3

12,299.9

12,299.9

2,019.1

16.4

-21.8

Total

66,424.5

17,786.4

26.8

65,517.8

65,775.1

17,383.5

26.4

1.6

a/- Em termos reais, com inflação a 2,53% e v ariação cambial a -10,4%.

Fonte: MEX e Sectores

Quadro 10- Despesa de Investimento, por Origem e Modalidade do Financiamento

(Em Milhões de Meticais)

Ano 2011

Ano 2012

Orçamento Anual

Realização

O nível de realização das Despesas de Investimento foi influenciado pela componente financiada por

fundos externos, devido ao desembolso tardio de fundos por parte de alguns parceiros de cooperação

internacional.

A componente interna de investimento atingiu o montante de 9.423,8 milhões de Meticais, correspondente

a 38,4% do orçamento anual, tendo superado o nível de realização do ano transacto em 2,1 pontos

percentuais e registado um crescimento real de 13,5% relativamente ao período homólogo de 2011.

(21)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

20

período do ano transacto.

Observa-se do Gráfico 5 que os recursos internos tiveram uma participação de 54,2% no total da

Despesa de Investimento, tendo os donativos participado com 33,0% e os créditos com 12,8%:

O financiamento via CUT representa, em termos de distribuição orçamental, 35,4% do total da

componente externa e o fora da CUT 64,6%, conforme mostra o Quadro 11:

Variação

Financiamento

Taxa (%)

Taxa (%) 2011/12

Valor

Peso (%)

Valor

Peso (%) Realiz.

Valor

Peso (%)

Valor

Peso (%) Realiz.

(%) a/

Via CUT

12,147.8

27.5

3,786.7

39.1

31.2

14,617.5

35.4

3,284.4

41.3

22.5

-3.2

Fundos Comuns

8,389.6

19.0

3,180.8

32.8

37.9

9,129.5

22.1

2,712.6

34.1

29.7

-4.8

Outros Fundos

3,758.2

8.5

605.9

6.3

16.1

5,488.0

13.3

571.8

7.2

10.4

5.3

Fora da CUT

32,022.2

72.5

5,899.1

60.9

18.4

26,639.2

64.6

4,675.3

58.7

17.6

-11.5

Fundos Comuns

95.9

0.2

95.9

1.0

100.0

4.9

0.0

4.9

0.1

100.0

-94.3

Outros Fundos

31,926.3

72.3

5,803.1

59.9

18.2

26,634.4

64.6

4,670.5

58.7

17.5

-10.2

Total

44,170.0

100.0

9,685.7

100.0

21.9

41,256.8

100.0

7,959.7

100.0

19.3

-8.3

a/ - Em termos reais, com inflação a 2,53% e variação cambial a -10,4%. Fonte: MEX e Sectores

Quadro 11 - Componente Externa de Investimento, por Origem

e Modalidade de Financiamento

(Em Milhões de Meticais)

Ano 2011

Ano 2012

Orçamento Anual

Realização Jan-Jun

Orçamento Anual

Realização Jan-Jun

Em termos de realização, verifica-se que o financiamento via CUT teve uma participação de 41,3% da

despesa total da componente externa, sendo de destacar os Fundos Comuns, que tiveram uma

participação de 34,1%. Por seu turno, o financiamento fora da CUT, com uma participação de 58,7%.

Financiamento

Interno

54.2%

Donativos Externos

33.0%

Créditos Externos

12.8%

(22)

______________________________

Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2012

21

A repartição das Despesas de Investimento, segundo os diferentes âmbitos, mostra que o âmbito central

absorveu o equivalente a 77,7% da despesa total realizada, o provincial 10,6%, o distrital 9,1% e o

autárquico 2,6%. Em termos de desempenho destaca-se o âmbito autárquico com uma realização de

61,9% do orçamento anual, tendo os âmbitos distrital, central e provincial atingido 47,1%, 25,1% e 24,1%,

respectivamente, conforme se mostra no Quadro 12:

Taxa

Âmbito

Âmbito

Âmbito

Âmbito

Realiz.

Valor

Peso (%)

Central

Provincial Distrital Autárquico

Valor

Peso (%)

(%)

Internos

24,518.3

37.3

6,573.8

939.0

1,450.6

460.4

9,423.8

54.2

38.4

Recursos do Tesouro

18,959.8

28.8

4,570.0

928.8

1,450.6

460.4

7,409.8

42.6

39.1

Receitas Consignadas

4,938.9

7.5

1,936.1

0.5

0.0

0.0

1,936.6

11.1

39.2

Receitas Próprias

619.6

0.9

67.6

9.7

0.0

0.0

77.4

0.4

12.5

Externos

41,256.8

62.7

6,935.2

900.3

124.2

0.0

7,959.7

45.8

19.3

Donativos Ext. em Moeda

23,660.3

36.0

4,652.9

889.3

97.1

0.0

5,639.3

32.4

23.8

Donativos Ext. em Espécie

1,580.4

2.4

90.0

0.4

0.0

0.0

90.4

0.5

5.7

Créditos Ext. em Moeda

11,691.1

17.8

1,159.7

10.6

27.1

0.0

1,197.4

6.9

10.2

Créditos Ext. em Espécie

4,325.0

6.6

1,032.6

0.0

0.0

0.0

1,032.6

5.9

23.9

Despesa

Valor

65,775.1

100.0

13,509.0

1,839.3

1,574.8

460.4

17,383.5

100.0

26.4

Total

Peso (%)

77.7

10.6

9.1

2.6

100.0

Valor

54,040.0

7,647.3

3,344.4

743.3

65,775.1

Peso (%)

82.2

11.6

5.1

1.1

100.0

Taxa de Realização (%)

25.0

24.1

47.1

61.9

26.4

Fonte: MEX e Sectores

Orçamento

Quadro 12- Despesas Investimento por Âmbito e Fonte de Recursos

(Em Milhões de Meticais)

Orçamento

Anual

Realização

Total

Fonte

de

Recursos

Analisando o comportamento das diferentes fontes no financiamento da despesa, verifica-se que os

Recursos do Tesouro tiveram maior contribuição ao financiarem o equivalente a 42,6% do total das

Despesas de Investimento, seguindo-se os Donativos Externos em Moeda, com 32,4%. Por seu turno, as

Receitas Consignadas, as Receitas Próprias, os Créditos Externos em Moeda e os Créditos Externos em

Espécie financiaram o equivalente a 11,1%, 0,4%, 0,5%, 6,9% e 5,9%, respectivamente.

Em termos de desempenho constata-se que a despesa financiada por Recursos do Tesouro teve uma

realização correspondente a 39,1% da dotação orçamental, a financiada por Receitas Consignadas

39,2% e a financiada por Receitas Próprias 12,5%. Por seu turno os Donativos Externos em Moeda, os

Donativos Externos em Espécie, os Créditos Externos em Moeda e os Créditos Externos em Espécie

atingiram taxas correspondentes a 23,8, 5,7%, 10,2% e 23,9%, respectivamente.

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