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ARMAZENAGEM NO SETOR CEREALISTA. Brasília outubro de 2012

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(1)

Brasília outubro de 2012

(2)

Agricultura e Armazenagem

Produzir

até 2050, de forma

sustentável e

ordenada

,

+ 1 bilhão de toneladas de grãos e

+ 200 milhões de toneladas de carne

, para

alimentar a população

estimada de

9 bilhões

de pessoas

.

(dados da FAO, ONU)

O Cereal é a principal fonte de alimentação

humana e animal.

(3)

Portanto a,

PRODUÇÃO >

ARMAZENAMENTO >

CONSUMO

São prioridades para a segurança alimentar das nações.

(4)

O Brasil, aparece como protagonista na produção

de alimentos (Grãos e Carne), atendendo a

demanda interna e externa.

Sua característica como produtor evoluiu:

Agricultura e Armazenagem

POPULAÇÃO RURAL URBANA PRODUÇÃO

ANOS 50 / 60 55% 45% 9,50 M/TON

(5)

 Emprego de novas tecnologias na produção,

dependência externa ao processo produtivo

(insumos e serviços), avanço das pesquisas..., as

propriedades rurais geram excedentes de

consumo,

conquistam

novos

mercados

internacionalizando a produção.

 A Agricultura deixa de ser uma economia de

subsistência e passa a ser uma economia

comercial.

(6)

 O Brasil segue numa crescente de produção,

porem a capacidade estática de armazenamento

está em déficit em relação ao recomendado pela

FAO (1,2 do total da produção).

 Segundo as informações oficiais, o Brasil tem

142 milhões de toneladas de capacidade estática

para uma produção de 165 milhões de toneladas

(0.86).

(7)

Agricultura e Armazenagem

Para uma produção estimada em 180 milhões de toneladas, o recomendado seriam 216 milhões em capacidade estática em armazenagem.

(8)

Agricultura e Armazenagem

(9)

Agricultura e Armazenagem

Apenas 14% dos armazéns estão localizados nas propriedades rurais - fazendas, a maior parte dos investimentos estão localizados em áreas comerciais.

(10)

O Armazém

O armazém tem duas características dentro

do processo:

Comercialização: auxilio no escoamento para

enfrentar a sazonalidade da produção; auxilio nos

estoques reguladores das políticas

Governamentais, alivio da logística;

Tecnológica: conservação do produto, mantendo

a integridade qualitativa e quantitativa da

produção.

(11)

 O crescimento da produção gera agravantes ao setor

armazenador:

– Descompasso entre oferta e demanda de grãos;

– Estrangulamento do inadequado sistema de escoamento das safras;

– Crescimento da produção de produtos diferenciados (segregação);

– Rapidez na colheita das propriedades para os armazéns; – Matriz centrada em caminhões para o escoamento da safra.

(12)

As características da armazenagem se diferem

pela região produtora e pelo produto

armazenado.

 Nas regiões pioneiras na produção e

investimento (RS, SC, PR, MS) alem do déficit

de capacidade, enfrentam problemas com a

obsolência

do

parque

armazenador

ineficiência

técnica

pela

baixa

capacidade

de

operacionalização.

(13)

Análise da Viabilidade Econômica e Financeira

para a instalação de uma

(14)

Análise: Características

Unidade Armazenadora

Capacidade: 36.000 toneladas

600.000 sacas comercial de 60 quilos;

(15)

Análise: Capacidade / Ocupação

SAFRA PARTICIPAÇÃO OCUPAÇÃO ARMAZEM VOLUME EM TONELADAS

VERÃO

SOJA 100% 100% 36.000

2ª SAFRA

MILHO 85% 100% 30.600

TRIGO 15% 100% 5.400

(16)

PERIODO / PRODUTO SOJA MILHO TRIGO JANEIRO 1% 7% 2% FEVEREIRO 5% 7% 2% MARÇO 25% 2% 2% ABRIL 20% 2% 2% MAIO 15% 2% 3% JUNHO 10% 7% 2% JULHO 8% 13% 5% AGOSTO 6% 25% 10% SETEMBRO 4% 12% 25% OUTUBRO 3% 8% 40% NOVEMBRO 2% 12% 5% DEZEMBRO 1% 3% 2%

Análise: Receitas

Média: histórico das empresas – Região Oeste do Paraná

(17)

Receitas Cereais:

média dos preços de venda das empresas – preço de lote –

apurado pelo ESALQ/USP em 3 regiões do Estado do

Paraná nas safras de 2009, 2010 e 2011.

Custo dos produtos Cereais:

média dos preços pagos aos produtores – preço de balcão

– apurado pelo ESALQ/USP em 3 regiões do Estado do

Paraná nas safras de 2009, 2010 e 2011.

(18)

Receitas com Cereais

Preço de Lote dos produtos

Análise: Receitas

Média de 3 Regiões do Estado nas três ultimas safras (2009,2010 e 2011).

SAFRA/PRODUTO PARTICIPAÇÃO % VALOR RECEITA

VERÃO – SOJA 100% R$ 25.613.214,51

INVERNO – MILHO 85% R$ 10.476.888,84

INVERNO – TRIGO 15% R$ 2.469.460,43

RECEITA MÉDIA TOTAL - R$ 38.559.563,77

(19)

Análise: Custos

Custos dos produtos – cereais

Preço de Balcão pago aos produtores

Média de 3 Regiões do Estado nas três ultimas safras (2009,2010 e 2011).

SAFRA/PRODUTO PARTICIPAÇÃO % VALOR CUSTOS DOS PRODUTOS

VERÃO – SOJA 100% R$ 24.234.894,59

INVERNO – MILHO 85% R$ 9.149.658,27

INVERNO – TRIGO 15% R$ 2.185.488,45

CUSTOS DOS PRODUTOS MÉDIA TOTAL - R$ 35.570.041,31

(20)

O custo financeiro total do projeto na unidade

de 36.000 toneladas foi estimado em:

R$ 14.179.770,87

Representando um custo de

R$ 393,88 por tonelada.

(21)

Análise: Investimento

ESPECIFICAÇÃO INVESTIMENTO MODALIDADE DE FINANCIAMENTO Valor Total apurado

Capital giro empresa

BNDES

-Automático BNDES - PSI

R$ % % %

1 TERRENO e TERRAPLANAGEM 360.000,00 3% 100% 0% 0%

2 CONSTRUÇÃO E OBRA CIVIL 4.258.550,00 30% 40% 60% 0%

3 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 7.801.882,09 55% 10% 0% 90% 4 OBRAS E EQUIP. COMPLEMENTARES 1.759.338,78 12% 85% 15% 0% SOMA TOTAL R$ 14.179.770,87 R$ 4.349.730,05 R$ 2.808.346,94 R$ 7.021.693,88 100% 30,68% 19,81% 49,52%

(22)

Análise: Investimento

Linha R$ inicial Juros % a.a Carência Prazo Pgto R$ final Capital Giro PJ 4.349.730,05 10,0% 24 meses 96 meses 6.906.842,32

BNDES Autom. 2.808.346,94 10,0% 24 meses 96 meses 4.459.313,37

BNDES PSI 7.021.693,88 2,50% 24 meses 96 meses 8.085.827,06

Total R$ 14.179.770,87 2 anos 8 anos 19.451.982,88

Demonstrativo do financiamento:

Linhas de créditos disponíveis, juros, carências e prazos.

Houve ajuste na carência e prazo de pagamento a todas as linhas para análise, equalizado em todas as modalidades.

(23)

Análise: Investimento

RESUMO POR ANO Juros Amortização Prestação

ANO 1 876.480,28 0,00 876.480,28 ANO 2 876.480,28 0,00 876.480,28 ANO 3 820.375,53 1.772.471,36 2.592.846,89 ANO 4 713.633,17 1.772.471,36 2.486.104,53 ANO 5 602.754,59 1.772.471,36 2.375.225,95 ANO 6 493.944,13 1.772.471,36 2.266.415,49 ANO 7 385.133,66 1.772.471,36 2.157.605,02 ANO 8 277.195,31 1.772.471,36 2.049.666,67 ANO 9 167.512,77 1.772.471,36 1.939.984,13 ANO 10 58.702,29 1.772.471,36 1.831.173,65 TOTAL 5.272.212,01 14.179.770,87 19.451.982,88 Financiamento Consolidado:

(24)

Análise: Custos e despesas Operacionais

Custos e Despesas Operacionais Unidade 36.000 toneladas

Verão: 100% Soja - Inverno: 85% Milho / 15% Trigo Média 3 anos

1. CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS 448.396,81

1.1 Energia Elétrica 126.056,77 1.2. Mão-de-obra Terceirizada (Sazonal) 139.508,12 1.3 Combustível (Lenha) 182.831,92

2. CUSTOS E DESPESAS FIXOS 630.083,07

1.1 Mão de obra fixa - Operacional 367.202,13 1.2. Mão de obra fixa - Administrativa 37.264,77

1.3 Depreciação 633.756,98

1.4 Despesas Administrativas 32.065,85 1.5 Manutenção Operacional 74.620,12

1.6 Seguros 22.190,73

1.7 Outros Custos e Despesas Fixos 96.739,48

1.7.1 Água e Esgoto 1.417,15 1.7.2 Materiais de Expediente 6.969,65 1.7.3 Materiais Diversos 5.487,88 1.7.4 Serviços terceirizados 53.730,99

1.7.5 Taxas 2.541,85

1.7.6 Tributos, impostos e contribuições 20.632,90 1.7.7 Despesas diversas do departamento cereais 5.959,06

(25)

Análise: Custos e despesas Operacionais

ITEM % Depreciação Anual Depreciação total - Anos

Terrenos 0,00% 0

Obras e Const. Civil 3,33% 30

Maquinas e Equip. 5,00% 20

Depreciação:

A Depreciação aplicada no desenvolvimento da análise, corresponde a

característica do bem, nesta não adotamos a depreciação contábil permitida pela Legislação.

(26)

Análise: Demonstração do Resultado da Unidade

Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10

Receita Vendas Produção 38.559.564 38.559.564 38.559.564 38.559.564 38.559.564 38.559.564 38.559.564 38.559.564 38.559.564 38.559.564 Custos e Despesas 37.411.043 37.411.043 37.411.043 37.411.043 37.411.043 37.411.043 37.411.043 37.411.043 37.411.043 37.411.043 Custo com aquisição da Produção 35.570.041 35.570.041 35.570.041 35.570.041 35.570.041 35.570.041 35.570.041 35.570.041 35.570.041 35.570.041 Custos Variáveis 577.162 577.162 577.162 577.162 577.162 577.162 577.162 577.162 577.162 577.162 Custos e despesas Fixas 1.263.840 1.263.840 1.263.840 1.263.840 1.263.840 1.263.840 1.263.840 1.263.840 1.263.840 1.263.840 Lucro operacional líquido 1.148.521 1.148.521 1.148.521 1.148.521 1.148.521 1.148.521 1.148.521 1.148.521 1.148.521 1.148.521 Despesas financeiras / Projeto 876.480 876.480 820.376 713.633 602.755 493.944 385.134 277.195 167.513 58.702

Lucro antes IRPJ+ CS 272.098 272.098 328.303 435.045 545.924 654.735 763.545 871.483 981.166 1.089.976 Prov. IRPJ + CS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Lucro Líquido 272.098 272.098 328.303 435.045 545.924 654.735 763.545 871.483 981.166 1.089.976 Amortização 0,00 0,00 1.772.471 1.772.471 1.772.471 1.772.471 1.772.471 1.772.471 1.772.471 1.772.471 Geração de Caixa 905.798 1.811.595 1.001.026 297.199 (295.749) (779.887) (1.155.214) (1.422.603) (1.580.309) (1.629.205)

(27)

Conclusões, considerações e sugestões

(28)

As empresas têm atividades paralelas e complementares a

atividade:

Fornecimento de insumos;

Distribuição e venda de fertilizantes e corretivos;

Assistência técnica,

Financiamento dos produtores (troca de grãos por

insumos).

Onde a armazenagem é indispensável na atividade.

(29)

Porque não há grandes investimento por parte dos

produtores:

Características das propriedades;

Fatores Climáticos;

Fatores Técnicos;

Falta de mão de obra especializada;

Volume e velocidade na colheita e plantio das safras.

(30)

Considerações e sugestões

Considerando-se que as informações constantes no banco de dados da Conab podem estar desatualizadas, seria recomendável:

• Apurar a real situação da quantidade de armazéns aptos a operacionalizarem a safra nacional;

• Realizar de forma estruturada uma análise da projeção da safra nacional versus a capacidade operacional da armazenagem – por safra e período;

• Regionalizar as informações para um melhor acompanhamento e direcionamento dos programas de incentivos a investimentos em infra estrutura;

• Direcionar os investimentos de forma a ser realizados preferencialmente ao longo dos corredores logísticos;

• Criar mecanismos adequados a cada região, resguardando a equanimidade entre os investidores;

(31)

Empresa Capacidade em toneladas INTERALLI 110.000 AGTL 150.000 CARGILL 115.000 CENTRO SUL 72.000 COAMO 100.000 LOUIS DREYFUS 100.000 COTRIGUAÇU 200.000 APPA VERTICAL 100.000 APPA HORIZONTAL 48.000 TOTAL DISPONIVEL 1.015.000

Corredor de Exportação – Porto de Paranaguá - PR

Informações da Conab, apontam para uma capacidade total de 2.821.776 toneladas em 147 armazéns.

Acima a capacidade total do Corredor, para os produtos exportados: Soja, Farelo, Milho, Trigo e Açúcar

(32)

Em relação à Modernização das unidades armazenadoras já existentes:

• Criar mecanismos possibilitando a modernização das unidades defasadas, permitindo a modernização do sistema de descarga (tombadores), elevadores, secadores mais eficientes, máquinas de limpeza de cereais com maior capacidade e menor índice de

poluição atmosférica, balanças rodoviárias modernas e instalação de sistemas de prevenção contra incêndio, entre outros itens

necessários;

(33)

Em relação aos novos investimentos em unidades de armazenagem:

• Com o diagnostico finalizado, formatar linhas de financiamento que atendam a todos os setores envolvidos: produtores rurais,

cooperativas, cerealistas, tradings e prestadores de serviço; • Manter um diferencial ao produtor rural para investimentos

visando incentivar a armazenagem nas propriedades;

• Direcionar recursos às regiões de maior carência e de maior crescimento na produção;

• Formatar programas de financiamento que resguardem a igualdade de condições (juros e prazos) a todos os agentes do setor;

(34)

Em relação às linhas de financiamento:

• Padronização das linhas existentes ou a elaboração e desenvolvimento de novas linhas que alcancem o investimento como um todo (obra civil

+ máquinas e equipamentos + instalações elétricas e obras complementares) simplificando desta forma a busca por

financiamento ao investimento;

• Propor juros condizentes com a realidade do setor, mas regionalizando sua distribuição e participação priorizando áreas de maior déficit;

(35)

Em relação às linhas de financiamento:

Situação atual:

Sugestão:

Considerações e sugestões

Capital Próprio 31% BNDES Aut. 20% BNDES PSI 49%

Capital Próprio 10%

(36)

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