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Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves

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Academic year: 2021

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Everson Scherrer Borges

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Introdução ao Linux e Instalação do

Ubuntu Linux

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História

Em 1973, um pesquisador da Bell Labs, Dennis Ritchie,

reescreveu todo o sistema Unix numa linguagem de alto

nível, chamada C, desenvolvida por ele mesmo. Por causa

disso, o sistema passou a ter grande aceitação por

usuários externos à Bell Labs.

A origem do Unix tem ligação com o sistema operacional

Multics, projetado na década de 1960. Esse projeto era

realizado pelo Massachusets Institute of Technology

(MIT), pela General Eletric (GE) e pelos laboratórios Bell

(Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T). A

intenção era de que o Multics tivesse características de

tempo compartilhado, sendo assim, o sistema mais

arrojado da época.

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Qual a relação entre o Unix e o Linux?

 O Minix é uma versão do Unix, porém, gratuita e com o código fonte disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar o Unix "em casa". No entanto, ele foi escrito do “zero” e apesar de ser uma versão do Unix, não contém nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído gratuitamente.

 Em 1991, por hobby, Linus Torvalds decidiu desenvolver um sistema mais poderoso que o Minix. Para divulgar sua idéia, ele enviou uma mensagem a um grupo pela Usenet (uma espécie de antecessor da Internet). No mesmo ano, ele disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos sistemas operacionais) 0.02 e continuou trabalhando até que em 1994 disponibilizou a versão 1.0.

 O nome Linux surgiu da mistura de Linus + Unix. Linus é o nome do criador do Linux, Linus Torvalds.

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Open Source(Código Aberto)

Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a

intenção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para

seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O

estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda

coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de

um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares

de

pessoas

contribuem

gratuitamente

com

o

desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de

fazer um sistema operacional melhor.

(6)

Significados

GPL

General Public License

GNU

Nome de Animal (parecido com búfalo) é um projeto e não uma Sigla

Distribuições Linux

(Red Hat, ubuntu, CentOS Mandriva, Fedora, Slackware, etc.)

(7)

Licença GPL

O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer

um possa usar os programas que estão sob ela, com o

compromisso de não tornar os programas fechados e

comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer

parte do Linux, modificá-lo e até comercializá-lo, mas

você não pode fechá-lo (não permitir que outros

usuários o modifiquem) e vendê-lo.

(8)

GNU

 Mas a história do Linux não termina por aqui. É necessário também saber o que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença.

 O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.

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Visão Geral do Linux

 O linux

Possui varias características que diferenciam dos outros sistemas operacionais e que aproximam do UNIX, sendo um dos motivos da sua escolha em várias aplicações nas quais são necessárias estabilidade e segurança.

 Kernel

É o nucleo do sistema operacional, a parte mais próxima do nível físico (hardware). Composta de chamadas ao sistema, de acesso aos dispositivos de entrada e saída e de gerência dos recursos da máquina.

 Shell

Shell é o nome genérico de uma classe de programas que funcionam como interpretador de comandos e linguagem de progromação script(interpretada) no Unix. Os shells mais populares são bash, csh, tcsh, ksh e zsh. O shell é a interface entre o usuario e o kernel. O usuário pode escolher qual dos shells vai utilizar. O shell-Padrão do linux é o bash.

(10)

Visão Geral do Linux

Shell Kernel

(11)

Distribuições

Raramente

o

usuário

instala

o

Linux

isoladamente, geralmente o Linux é instalado

por meio de uma distribuição.

Uma distribuição consiste em um conjunto de

programas que são acrescidos ao kernel, a

configuração básica desses programas e do

kernel e uma filosofia de uso e administração.

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A distribuição Linux mais antiga ainda em

desenvolvimento é a Slackware, surgida em

abril de 1993.

A Slackware é uma distribuição de Linux

para uso geral e que tenta se aproximar ao

máximo de outras versões de UNIX.

(13)

Uma outra distribuição de uso comum que merece

destaque é a Debian.

Baseado no Debian, o Ubuntu surgiu como uma

iniciativa do milionário Mark Shuttleworth, e seu

nome é um conceito sul-africano que significa

“humanidade para com os outros”. Sua proposta

pauta em ofertar um SO completo que possa ser

utilizado sem dificuldades e que seja baseado

totalmente em software livre.

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Instalação

O processo de instalação de um sistema Linux varia de

uma distribuição para outra.

A maioria das distribuições atuais de uso geral possuem

interface gráfica de instalação, tornando o processo

relativamente simples.

Mesmo alguns instaladores em modo texto não

oferecem dificuldade. De uma forma sintética, uma

instalação Linux consiste em três passos:

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Instalação

1.

Particionamento do disco e formatação dos

sistemas de arquivo;

2.

Seleção, por parte do usuário, de quais

aplicativos

(pacotes)

serão

instalados

inicialmente;

3.

Estabelecimento de configurações básicas,

como senha de root e informações de rede e

instalação do gerenciador de boot.

(16)

Particionamento do Disco

Temos geralmente duas interfaces IDE na placa-mãe,

onde cada uma permite a conexão de dois HDs,

configurados como master ou slave.

O primeiro HD, conectado à interface IDE primária e

configurado como master é reconhecido pelo Linux

como hda, o segundo HD, slave da IDE primária é

reconhecido como hdb, enquanto os dois HDs

conectados à IDE secundária são reconhecidos como

hdc e hdd.

(17)

Particionamento do Disco

Ao mesmo tempo, cada HD pode ser dividido em

várias partições. A primeira partição primária, do

primeiro HD (hda) é chamada de hda1. Caso o HD seja

dividido em várias partições, as demais partições

primárias são camadas de hda2, hda3 e hda4.

Caso o HD seja SATA, as partições aparecem como

sda1, sda2.

(18)

Particionamento do Disco

 Além da partição do sistema, é importante também criar a partição de swap.

 A partição swap não é obrigatória, você pode instalar o Linux sem ela, mas é importante lembrar que sem swap o sistema pode ficar sem memória ao abrir muitos programas ao mesmo tempo ou editar arquivos de imagem, som ou vídeo muito grandes. A partição swap serve justamente como uma malha de segurança para quando a memória física se esgota.

 A partição swap permite o uso da memória virtual, que possibilita que uma parte do HD seja utilizada, caso sua memória principal não seja suficiente para armazenar todos os programas em execução.

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Particionamento do Disco

O Linux pode ser instalado em partições EXT2, EXT3,

ReiserFS e XFS.

O ReiserFS era o sistema de arquivos default, pois é o mais

seguro, mais rápido e aproveita melhor o espaço do HD,

entretanto problemas com o seu criador, o faz ser visto hoje

como um sistema pouco confiável.

Desta forma, atualmente recomenda-se o uso de ext3 ou ext4.

Após a formatação e o processo de escolha da partição e

sistema de arquivos, é necessário escolher o nome do usuário

básico do sistema e da sua respectiva senha.

Após a apresentação do resumo de instalação, o processo

segue automaticamente.

(20)

Particionamento do Disco

Após particionar o disco, as partições podem ser visualizadas

com o comando cfdisk ou fdisk –l /dev/sda, sendo que

/dev/sda é o disco rígido SATA.

Já o uso da memória RAM e da partição de swap pode ser

visualizado com o comando free

O uso das partições juntamente com os seus respectivos

pontos de montagem pode ser visualizado com o comando df

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Gerenciador de Boot

 Gerenciadores de boot são softwares capazes de iniciar o processo de carregamento de sistemas operacionais em um computador.

 Por diversas razões, é comum encontrar máquinas que possuem mais de um sistema operacional instalado.

 Nestes casos, os gerenciadores de boot têm papel importantíssimo, pois cabe a eles a tarefa de permitir ao usuário o carregamento de um ou outro sistema.

 Existem vários gerenciadores de boot disponíveis no mercado capazes de inicializar o Linux.

 É possível, inclusive, usar gerenciadores de boot comerciais (como o gerenciador disponível no Windows XP ou Windows 7).

 Os mais conhecidos e utilizados no mundo Linux são, com certeza, o LILO e o GRUB.

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Lilo

LILO é a abreviação de LInux boot LOader, ou seja, é

um aplicativo responsável pela carga do sistema

operacional na máquina. O LILO apresenta a

flexibilidade de poder fazer a carga a partir de qualquer

sistema de arquivo, além de possibilitar ao usuário

escolher o sistema operacional que será carregado.

As modificações também poderão ser realizadas

manualmente,

atuando

diretamente

no

arquivo

/etc/lilo.conf (ou /etc/lilo/config para as versões mais

antigas do LILO).

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Grub

 GRUB (GRand Unified Bootloader), foi originalmente

projetado e implementado por Erich Stefan Boleyn e hoje é distribuído como software livre.

 Como características principais, podem ser destacadas as seguintes:

 Utiliza um arquivo de configuração textual;

 Interface por meio de menus;

 Possui flexibilidade mediante linha de comando;

 Suporta múltiplos tipos de sistemas de arquivos;

 A configuração manual pode ser realizada mediante a edição em um dos arquivos /boot/grub/menu.lst ou /etc/grub.conf

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