JO~O
WANDERLEY GERALDI
LINGUAGEM,
INTERAC~OE ENSINO
Tese a p r e s e n t a d a à Comissão
.Julga-dora do Departamento de L i n g i . i í s t i -ca do I n s t i t u t o de Estudos da L i n
-guagem da U n i v e r s i d a d e Estadual de
Campinas como r e q u i s i t o p a r c i a l
para a obte>nc;:ão do grau de Doutor em Ciências.
Orientador:
Pro~.Dr.Carlos FranchiIG3121
~
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Para CORINTA, TANIA E JOANA
pelo muito que são
na vida que compartilhamos.
Para LAUDELINO e MARIA GERALDI
porque como p a i s compreenderam
as opçÕes de todos nós
e
RESUMO
Partindo da
nc~ãode
indetermina~ãorelativa da
lingua-gem (Franchi,1977), elege-se o processo interlocutivo
como o espa'o de constitui,ão dos sujeitos
e
dalingua-gem
pelo trabalho lingüístico de ambos. Estudam-se
as
ações que se fazem com a linguagem, que se fazem sobre
a linguagem e da linguagem, retirando-se deste quadro teórico alternativas para a ensino de língua portuguesa
que contemple um trabalho pedagógico centrado no
conhe-cimento e na produção, contrapondo-o a um ensinocen-trado no reconhecimento e na reprodução. No
confronto
entre o trabalho com o resultado da pesquisa científica
e o trabalho de produção de conhecimentos, opta-se pelo
fornecendo, no que tange ao ensino de
língua
portuguesa,
elamentos
caracterizadores de
um
ensino
S U M
ÁR I O
INTRODUÇÃO
Da experiência: memor1as, aprendizagens e utopias. Notas da 1ntrodução
CAPiTULO I - LINGUAGEM E TRABALHO LINGüÍSTICO
1 .1. Sinal1zaçôes de pontos de part1da1 2 A historic1dade da linguagem.
1.3 O suJelto e suas ações lingüíst1cas
1.3.1. A propósito das ações que se fazem com a
6 20 24 30 39 linguagem. 50
1.3.2. A propósito das ações que se fazem sobre
a l1nguagem. 65
1.3.3. A propósito das ações da linguagem 1.4. Contexto social das 1nterações verbais. Notas do Capítulo I.
CAPiTULO li - A LINGUAGEM EM USO
2 1. Diferentes instancias de uso da l1nguagem
2.2 Variedades lingüísticas e ensino.
Natas da Capítulo II
CAPÍTULO li! - IDENTIDADES E ESPECIFICIDADES DO ENSINO
DE LÍNGUA
3.1. A construção do objeto científico 3 2 A construção do conteúdo de ensino
75 82 98 107 131 147 150 161
3.3. O texto como parte do conteúdo de ensino. Notas da Capítulo 111.
CAPÍTULO IV - NO ESPAÇO DO TRABALHO DISCURSIVO,
ALTERNA-TIVAS
4 1. Um discursa Ja
com
trad1~ão <ouum
exerclcia de175
194
montagem) 198
4.1' .Um discurso ji com tradi~io (a montagem com seus personagens) .
4.2. Do reconhecimento ao conhecimento: da reprodu~ão
a produção.
4.2.1 A produção de textos
4.2.2. A leitura de textos.
4.2.2.1. A perigosa entrada do texto para
a sala de aula. 205 213 217 248 251
4.2.2.2. O texto e as estrat~gias do dizer 263
4 2.3. A anál1se l1ngUística. Notas
do
CapítuloIV
CONCLUSaO
De feito, mu1to a
fazer-REFERêNCIAS
1.1. Pessoa1s e obrigatórias 1 2 Bibliográficas 272 301 311 317 321INTRODUÇÃO
DA EXPERIÊNCIA
MEMóRIAS, APRENDIZAGENS E UTOPIAS
Sei que estou contando errado, pelas altos. Desemendo. Mas não é por d1sfar~ar, não pen-se. De grave, na lei do comum, disse ao se-nhor guase tudo. A lembranca da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com
seu s1gno e sentimento, uns com as outras
acho que nem não misturam. Cantar segu1do,
alinhavado, importânc1a.
só mesmo sendo as coisas de rasa De cada v1vimento que eu real t1ve, de alegria forte ou pesar, cada vez da-quela hoJe vejo que eu era como se tosse
di-ferente pessoa. Sucedido desgovernado Ass1m
eu acho, ass1m e que eu conto. O senhor e bondoso de me ouvir. Tem horas ant1gas que f1caram mu1to ma1s perta da gente que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe
c; {a.to i:le tel" ',~:i.clo um profc;-:s,;;ol- lc·.·::i.~;JO, i:i<~n····
~::ar· :c o dava aulas numa escola 11cturn~~ do R1c1 Grande do ~:;u 1 ,
l·~nha n1arcado e ~1arque mais pro·fundamente mintla a~ao como prof~s
~cr·, hoje, ao que eu mesmo 1mas1ne.l Professor· por acaso (ou pela
<~r· r· i.',~ c <"i. r ····111 c;-:· r1a construçâo de mlnhas aulas, na sele~âo de
11a conversa com os alunos: eu nâo era llrofessor
paJ.xao. t. 1ato me pern11tiu ouvir a todo o mon1er\to meus alur1o~ (elo
sua 111aioria ccnlpanheir·os e companheiras de divertimentos, ne bar de praça, de dan~a e de namoros, o que nus unia fora da escola)
t das -~alas deles e nas falas com eles, ia r·evendo o que +az1amos
Uh"l quase desí:omprom1sso que romrr·om~tia: o
vinha da i91lorânc1a d~ prog1··amas a dese11volver
~·ei:ur·sos didát1cos que só conhecera como aluno;
d c-::'" c e:mp r· n··· dr: método~''· \: OlnPl""()IH:Í.~.;~_;C!
vj.nha do :onvivio E~terr1o ~ escola e de uma certa intuiç~o e
vn:1-dos professores que tinha ticio no iQ i·:·~
truíam do rr11fessor que formavam c se +armava no trabalhe.
O comprom1ssp leva o professor nio habilitado ao c:urso
de Lef:ras mais rr6ximo. a titulaç~o exigida ~lol- lei faz abandon<:..r
a formaçâo que se faz1a no trabalho e a tr·oca pela caça ao
títu-lo. Junto com o ''habilita(fo a'' vem muita informaçao e con! ela, a
>: .• <:<U t ,:,-: r i':\ {;r y· 1 ~;c <:1. r d ~:-. PO 1 ~; ele ·I) o r ma do ( ;;;_ :~.nela qu~-: '· ' ncor ·for nEtc~ n ;.
.,
~-l n :::t () p l'~ ~;I ,.,_r· J.i"il bem :;;..p r (·::nd ::. i'i< p 1 <we.j <:tI"' <~P\"E·:nd :i. :::\ m<·,;,nej 81 r·(-:-:cur ~5o~:;
aprendi a 1nedir· (par·ece que estudei alguma co1sa
se cl1amava l~edidas Educaciorlais) Mas cl bancár1o via r1o rr·ofessor
a possJ.b:i.l::.dade Je exist&ncia que o 1nanuseio de fichas, as somas
a fio rara conf1rmar o total que já se sab1a, as
de formulários que se pr·eenchem rotj_neirament~ etc,
V<Hll. N~s aulas se FIUdia
le·-h~h1lil:ado, de prescriçbes gramat:i.cals_
NEste tempo de formaç~o e de recém formado, tlluitc cursu
de exter1s~o universitár~a, de treinamento (especialmente nos \:em-·
pos de implantaçic da Lei 5692/71), de reciclagens, de
atual:t~a--c que podia, pois já lncorpcJv·ara a crGn~a
pr·ofessor· P desatualizar·-se no trabalho,
fora dado por habilitado. lncorporara, vejo hoJe,
:1. d (·:·:O 'i O 9 :1. ~:, de qlle u trabalho nào forma e me via ~s voltas com
de ~onc:i.liar o exped1ent:e do bar1cário COlll os curso~
c1ue poder1am me tornar· mais habilitali!l. Ve1o a especializaç~o e,
dela, o ingresso r1o ens1no de 39 grau. L co~1 este, a car··
re1ra nova qtle faz o professor· de1xar a carr·eir·a melhor
,,
,,
de rrofessor~s. CurscJ de Letras. S6 ma1s tarde, diploma
po-;;·--·~J-i'"adu<~ç:~-~c;. Agora, já professor de un1versidade
~cad&tn1ca, nesta, permittu o r·etorno, cOlfi outros olhos, ao
~nr·aj,-no G:i.n::,\-,c.:i.o
~ intr·igant~ ll +ato de que o sistema esçolar ·Forme dclis
~: 1 p cs humano!:;2:
distinçào entre os t:ermos 'bacharel P 'licenciado' confessamos
que a1nda conttnuamos pen3ando
e
equactonando a·Forma-dos rrofissionats J~ ~dtlCBGâo Escolar atrelada
P'i"·ó:-<:i.ma C:OIJIO a da SaUde não concebe ~ formação de seus
rrofts-0m vincules t\o e~treitos com a cr·Jf;e da Sn~de
Pül.l 1 :i. c<·~ •. A qualidade da fornta~~o do m~diccJ do f:n+co-:-r·
ITII-::1 r o, do 'Jdontólogo e a qualidade dos Cfntros &m que
eles se formam ci m~dida pelo domÍ11io dos avanços do c0·· nhec1mento, das c1ências e das técnicas n~ ir2a de
Sau·-b 1 :1. c:::\ .
~:;o c 1 opu!. :1.!: :te o::;
-~-ü
uma certa autoncm1a ou perderam aqueles vínctllos t\ti.1it<ir·:Los'', <1que1e c:::<l·:::\·c.;-:-:.-- d<':·~ ri-.i'C(:-::i.tuÚI""i.O que t::.nh!.\lii
e passar-am a tratar a
qualif1ca-~âo em funçâo dos avanços do sabe1· P da t0cn1ca en1 cada
(Al--l""O~·JO, J?B9:3,_;)·-·37)
Ll--:i.<:<d<:<
professores, de um
modogeral,
quandose toma
consc1ência''< .. Y-:i.·:.;t-:-: E~'--CD1<~1-'', <~ pr·:i.meJ.r·;~
se 8St&belece é er1tre a desquali·Ficaçio desta
desqualificaGio dos professores
Je fiJrmaç~o de professores, em sua maioria, acabam inccr·por·ando,
;::()1110 p;·;;.rt:i.d<.,_, CDiiiO
,_:;,.·
Ha
muitas r·az5es para explJ.car·, de um lado esta
corre-C::;·:: D} <-~~-,
c1~ trabalho a seus pr·o·flSSlonais que lhes permitam, no trabalhu, d i-:-:<:;c n VOlVE·: I-""~C-E~) Pl'"D ...
dO""'"D':; do trabalho para cursos e;poi .. ádicos que acabam i~t endendo _.
~ uma 1ninoria e, por 1sso, r~ao alteram
gloDals que p~sscm a cons1der~r o ~rofsssor um
Sl!1nai do sistema de eduLaçâo escolar· pod~râo erradicar ~..._ c r· :i .. ,_;c
Gostar1~ ae adiantar· aqu1 uma hipótese a propósito
dcs-(·,:, prof,,.;·c;sor·es quo:.:·, e'l(;; pi··(:)prio., d~::r·~.i por· hab:i.l:i.tadu. i'i:tnh<:< h:i.pc\ ...
:lJmpre enquanto 1nstitui~âo.
Ao
diplomar seus pr·ofessores,dando-os e trata-dando-os come nâo profiss1onais acJ lclngo do exercicio do ma·-9:i.~,t:i-f.r::.o.
L
+az issode vários
modos: por uma relaçâo de emprego,,
~;;<:o.D POl'" cond:t ..
çocs de trabalho que nâo lhe dâo seq11er espa~o físico par·a co11ti .. 11uar·em estudando etc 3
mim, o fato de o S1ste1aa escolar dar· o
COIIIU fclrmado poder·ia significar que, tendo ultrapassado as
t: on om :i.<~. que as candj.ç5es histór1cas ll·1e permitissem. Autonomia e
Ora, 1101 agente educac1onal tr·abalhando r1um sistema
r~produz tilmb~m pela :tnculc~~ào da ideologi~ da :i.ni:ompeté~n ..
c ::.~~.4'
do Pl'"Ofessor alguém que, terldo· .. ·se f•or competente, PDd(·?l'" 1<!<. ci i·.: :1. :·<:;,,r de 1nculcar a tdeologia da ini:Ompet21lCla. f'
~:o do o esforço emF•regado en1 sua formaçâo! Para o s1stsma escolar
1 h\ir
Fcn macio, qual a soluçâo para o pr·ofessor nio
(-:-~).c tamb~m, da mesma inculcaçio ideológica? Fa~&-lo ver t: od <:i
J.n·;:;t<':l.llt(·_.~, por cui··~;;o·;; d(·:·~ tr·ein;·unento, r·f::c:i.c:l;·:dH-:1!1, .. , t· < .... '·-"' 'I .. _, "11 .. , ... , ,. ---<·· <.\ -~=· lJ _, _,, •'·'" 5
J
falta para constituir-se como pr·ofisslorial
prog1·am~s de cursos s~o espol·á(Jicos, emerger1c1al!i, sen1
conti··-iiu:Ld;:o.de, ating1ndo a totalidade atravcis das m1nor1as que os
fre-qüen i: ,·;..m. L o que
?
lliol- (ou melhor?) de~ois de freqUerltá-losde-'<!i-:' IH, muitas vezes, 'repassar em duas horas de reuni5es de pr·o--·
·I· (ÕÕ \:;sor (;;·:;, o qU(·~
ou v
ir :::Hn c:m 40 hor <~ !;> ele ( ur· :.;o :-,~ t a pr·:::i.t lC <1 deap:;,1_----r cn t e " -For-m<:li.;:;~\o
em
!;;(;;·;' v :i. i;: o" per lill t ~::: <;l_ m~\nut eno;,~~\o do '";:1. st: i':: I fi <:i comoun: todn.
Como
muitos cur·sos d~ r·ec1clag~m e tr·einamento, em sua maior·:~.a
centra·-~ um comroner1te d~ expl1caçio da r·ecus~ em dar
cur-deste tipo a professor·es, quando solic1tadu. Aproveitavil ocasi5es para trar\sformá-los na crítica a rece1tas, na cr·it1ca ao que v1nha sendo e11Sinado como conteJdo de ling11a portugue!~a;
usa-metls 1:onhecimentcs para mostrar aos professor·es que
o que exlQlam que os alunos soubensem: lembro-me d(·::
em que preparava baterJ.as de exerclClOS de análise sin-com o Jnico (Jbj~tivo de mostrar aos profe~sores que
do
aprov~11:~r· uma imagem de Brecht, 'ass1m se passaram
" .!
.c,_,
<:\ 1 f~ un -:~
Di~)loma na m~o, dissertação de mestrado mais do (~u2
de-. I ,.
;,;,:tliC ''' n:::\0 comp 1<·:-:·i:o:
falta aos professores ~ uma melhor formaçâo tecirica
sag2m entre o qtle etl lmaQlnava que conheciam os professores
(ago-·-r·a, ~lguns Ja meus ex-alunos) e o que eu conhecer·a na
opor·tunida-;:I E estudar dois anos como bolsista deveria se1- por·
falando das 11ovidades aprendidas !lO centr·o do
Foram cu1sos sobre sintaxe gerativa (rto mo(felo que conhecj.a), so-bre enun~1a~ac, sobre sociolin;Uística. Tudo mudara para 1~i1n. Mas
m;:::u-=~ i-:~><·· .. <~luno~~ cont:tnu:'~\·am 1::~, n<~ (-=~-;:;col:;:,, c:om o livr·o d:i.dút:J.co 11:::,_
(deles 2 dos alunos) Agora, nenhum re1:e1o ma1s. N~o s~
tra-Uma surpres~: eles dur·aram ma1s do
p <':\ ]" t :i_ i" de
iil<:•.i:ID;'; afinal, viviam t~o prÓ>(lmos da Uni.ver·sidade -mostr·al~ qtJe
opor·
t:
un :i. d<:t.d e~; do Conv~nio de cur·sos com a CENP (er·amd€ professor de um curso qtAe formava (ou h;;..b :i. I :l t ~-~·v~t)
u m<i.~;J:i.st:ério:•, so::-~m mr::·~ preocupar com (i~I(·2. O
\··cdHtor· c. 01!1 que v1a a realidade me exig1a definir· in(·;~us
que o departamento me atribuia) sem cons1der·ar quer ::: ..
da s1tuaçâo de ensli"\O nos 11iveis inferiores e, para
às técnicas de ensino (e a lembrar1~a d(l pr·c)fessor r· e c 1 cl~ldo r1âo perm1tia isso), quer a possib1lidade efetiva de os
alu-nos produz1rem analises prciprias dos dados ling~ísticos. Higienl zava estes para que aqueles aprendessen1 a teor1a a ser
transm1ti-.r:..:L:;~, .
de analise de discurso e as aulas oe lingua portuguesa
r1a (~·scola era problema de que1o tivesse que rensi-·las. Eu r1~o era
~omranheiro de travessia: 1stc era função da área p~d8gógica que, :onfesso, olhava ccn1o menor
•·om
uma. que se ir1stalara já cclm os prime1r01i cu1·sos
t!ma tur·ma de Pr·áticas de ~!1sir1c ficou se1~ professor
nenhum dos membros do departamento de educa~~o de f~n t ãn
em IjuÍ, em 1979) aceitava dar aulas no Curso de .etr·8s.
~c~,ir1c na m~o: alguém tem que 1nostrar como pode ser ~Jm curso des··· m:i.m.
DU1SU3 ap 01~rqcl OtJdp,.l(J O ~ sa~C!S~Sa+o~d 'SO\l
-11[e Ula.l~Zt[rqowt ap ~Uad qcs 'srBr~J+t~.J~ .1as we].Japod o~u se~sa
a 'e~t1S~TlBUtf BJt~f~d BtJd9jd ~\J asseJ:11.1a~ as ~n5U!I ap ou:sua o
ant) o-,;;·~ :JC:J .. \d v .. \:t·) O~l~')\?"!:::lunua <~P i~:·,T :f':;;rnEtlt l ap BABUTWOli~D as anil
ot.~ ;-:-J:~u.:::<::J"I'.~(.'qn~:; .. te:{.';;:;,~ •·e::Joci.:J ·eu 'l'?.T::J;-:-l"t"l'::d ;õ:liJ.l ;-:.1nb o~~::)da.:J\JO::J ·,;~uln opu·e1J.1
----O:FLl '!iOyUTWB~ JE~tnUJ ~ 01XB1 Op B)SOd€ B
r
"~no . ,.,.,. D ~ h u ::r(-r::-rr•T--:r·--\~·r·-~,-.::n:r::r:::-rptr~J o u.1 o ::.\ ~=· o p t~ ::1 T 1 q n d a :~ u a 111 -~:: :~ ·~?. ·F p :::.1m -~: ' -~::-:-:-rr::r~~-~;---trr_r--·'1:::---·rs:~,; ----··!rp ---~:~:-~:::·:'-)!'\'b'
.... rrr·:n:r,J ... 'l~nTST.T}í·--:;l:J'""'"''(í\T'r""'5"'(TJ"'"'Tl""'"'T ']"'\~:--i':f" .. ~:>Tr:"i"!~·l:n,T[Trprr:}"~--~T,f"-t;""<"i1 .. 1T',I:--t~;Tp"in <;;o l.U\00 .. \ T f:.
.. Jns ~l~t ~153ij ·o~~n11suo~ B\J o .. \tayuedwo~ Jas IUSM -J~:fSS -~-~ 't .. \anh DI:u 1 l'.~nb ~ aJqos a~UOd ep .lB[BJ B opB)SUJ nos 'OUDIB o mo ::J \;~ '[ :;:-:
---et anb 'se~tB?5ep3d s~~11~w~.lQ a S'1:~~11BWBJQ s&tJoa.l aJqos osJn .. ;
wa 'l8At m3 ·apeptsJaAtun e ~Jed oBTmo~ waA eptApp ~ 3
-~ptApp ~tJJo~ as opessed op u1ppsap
() B)ta~aJ ~l.Un O!U a BlSOdSBJ ~Uin opua.1anb l~~sa BtJapOtl ~;; l.õ~ :\!::.a P
"-~ :;. u n [\ .. t.:·:) d 'l'~llln anb ·~t"l:/\ ';·:-):tu;-:~da.\ ;-:·)!) ,~.l~t-\~.tJ anb f.) 'nt.> __ \fi ô·~ ,0p I_
C<:'--SSJOJd asso~- ~~oA as a :no~oAoJd Ul?n5(B 'sarap mnN · sa .. to~::.~=;;;)JO .. Id
;:~ .. t v.~ d O!~~ZJ(BD)B ap SOSJD~ STiaW SO~ 'S~UBlJUO~ 0!1 OfU y~ f.' ' t -:~:r
--ItlA 'aJ~samas op reurt ou ~mJn1 ep aJAtt -:i·) 1 IJ.;;:o UI 1. ''-~ .\ .:·:·) ~) 1: ""!
( ·co-.--:!: ~':'1 .,. '~>r) l('\".'"1'-~"1 . l"l'"\ ·11::- I
9 -. -' or (.- (:)!,; ..1 ;- '--r-- ·· ... .. ! '· ,, ··!-' .. • t .. _
·one.Jedas ma se!J)
-amuae senp sep otJ91BJST)es oBre JTTISasuo~ f. ;-::\ /\ ·_r. ~; ~; D d L\1 t
a anb eza:t.Ja~ oyua~ sewarqo.ld SO)Ja~ a1qos cq:n:q nu T 1
(:) :~ "!: rll!.l tn .. \
y
.la do um a I~,~ :i u.::·)l!.n .. I<:H:I}<;8 ~n: ). :p)\Uo;-:-1 fi ~~ a :1Uai.\ID·::;UI;.;.) :~ ;;H--11::> o}i";s;;~::;..l"t~ um :.:-l '"~;:r.a .. t:i~=~ap m;;J~i:- JJ!;'Jli!Otj wn ;o)~ u;;)l.!ll_ I'~!JI
-~ou
0
IBn~~ata~u~ etJ1awos6 R a~uawos aqes anb ;.:-1 f .. :;; n b 1:;.1t (·:·:><to il\.i.C:i.aJ. tinh:,·,t WIHit:o dE r·(·:-:c~,:-:it;·: ..
e
mu.:tt:o CIE dode ~uJ.as, pRrmit1a uma certa segur·ança aos p r· o ·F E·~;;·";or es;
~or outrt) lado jogava-os na aventur·a de se assum1r·em co1nc
sujei-cada classe, e1n cada proJeto que c yrupo fosse construindo dura1·l-t~ o ano letivo. Nao tenho a merlor d~vida de que, em alguns cur
a rece1ta rara 1:onqu1star os incautos'
fuJ. ma~t a11do qu~ ~ ,-eceii:a nho ~,i.O(ii1Zla o IDRsmo bolo. E os
cur-sa~ inlt:laJ.s se transfor·1naram em pr·ojetos. um curso, uma die;cus· uma prática de sala de aula, 11n1 retorrlo com mu1tas Pei-9Un .. ··
tas L nestes projetos fui me envolvendo durante dez a11os.
r
niu torm•n•••• atthuji·:·:
mos sempre muciar1do as for·mas de nossas aç5es? Concomitante1nente,
um grllPO em Camr1nas, a part11· de 1983. Lembro, como passageo1, Ulli
'
...
en t. <:t•~) o (-:-~ J. 09 :i.() h como ·forma de aprender
<r.::t.b<:~lho 11âc1 ia sozinho: colegas me 8cumpanharam, com
COI\'1
1:-:n 'v' O 1 ·..;en
.l. ~'?
D qtJ.C
1. que uma mudan~a só se produz coletivamente: nossa solu~~a foi
st~c~s3os F 1r15ucessos se com0lcmer1tavam na busc~ de r~~óes 0ara (J
qtJe
hav1~ocorrldD. A aposta era que os
professor·~sdestes grupos
por· presslor\ar o sistema escola,· tanto PDI"
cond :~,çóe·:; de tr·~balho quanto por oportunidades para sa1r· de
"'·'·
P\'"ÓPI""lO~:; com indagaG6es que os levasse1n ao estudo t::m <"-lf;JU.I'i~; lu ...isso
se deu:Ar·acaju, Oeste
do Paraná, Mato Grossodo
SulPo1· 1sso os grupos eram chamado~ a interrogare1n a sua prÓpria
e:<-t cor· i<":\, pa~saram a e>ciglr cursos de Filo5ofia, de Soc1ologia, dP
r·unoJ.ng:i.~\, de J"eor:i.:,,._ Po"l:tt:i.c:a, dE' i ... itei .. ~"\tt~i .. <:l.
O tempo nos fe2 ver que as troc:as de experlenc:tas. em
cu-..J o~:, ~:;c·::minál· .to·:~ de
tudo, SP tornaram profissionais, cr·istaliZal~ as
experiências
A tudo o gtle 1se di2, or·e~por\de· já face isso. Só nâo se dd conta de que o f~z esroradl-no interl(JY' de uma prática que anttla a exreri2nci<l
UU'-J:lU, c o r po
qU(·:;
ç un·;:,:t .i.tu.t~:ão em
.\.C
~-,
'··· que os grupos, ao mesmo temflO que n~o podem f1car ao leu, nâo
podem ser dirigidos por algucim que se erige como juiz r~~ra d1zer ).·:;to está dentro da proposta; 1sto está fora. Ag111do ass11~,
ap]1cadores. ~ con1o nâo
há
uma receita tom pesos e med1das,~ bolo acaba abatumado, sem vida;
3 que tudo 1sso seria in~til se os professores náo con!lUlstassenl
t: l""L\ J. n cl ü cotid1anamente. Para tanto, era ~rec1so delxá-lCIS
,_: Ç) I fi as rr·óprias per·nas: o que significa 11~0 se
Enquar1to doce11tes ur1iversitJr1os, flelas prit1cas destes professo···
P<:\rt :i. c lP~\r
[) ('~ I/I defj.nid;ls, transformar o que era VJ.da en1 tema
científicas. :sta aposta pas~~ou a ser u1na pr·e(JLUpaçâo
do nosso grupo· nio bal;tava aceJ.tar un1
d('; Ulfi projeto; i·:.r:o\ pr·ec:i.-r:;o t~:··~" !" ·-1\.! horizc11te um mom~ntc
m~i~ breve possível, para niu criar :a.
que esta autonomj.a C(llnprometeu muitos
q~1e, em ·iunçio das dificuld~des que for~m constatando, pr·acuraratn
cur··:;;o',~ ele e me',~m<:J
co1no a~unos sem lndaga~5es, mas como ~; __ ,uno~;
aur1tas al~m daquelas que (jemandam um r2ceituár1o de aulas;
es·-., ;:,
·'·
,-a cr1se do pr·ofessor
mas tambJm em sua; crenças P identidades;
5. que uma propostil tem várJ.as leitur~s. houv2 ~lrotessores que as
receita e estâo sempre a exig1r soluçcies n-:;
que ~ pr·át1ca lhes traz; houve Professores que, S><Pc··
(.: omp r-om~:~t i·:-:d ur· houve pr·ofessor·es que, ente11dendo-a como
llro-po-::;t :::t. _. passaram a construir o seu cam1nho e nesta construç~o
fo-r~n1 vendo os problemas ef~tivo~ qtle a pr·dpr-J.a pr·oposta continha.
;,:.obl--etudo,
\:(·~Di" :i. (o\ a prat1ca. A práx1s exige Cilnstru~âu, permanente -;;>i·::m
•.::1-::.st:<: .. l:i.:.::.aç:bc~=; dr::: C<:\m:t.nho<o;. Í'L:< pr·::,Í.><J.~:., <.l.lt~~~--:;~m .. ·~:;e suj(-:-:·:i.t:D"5
(-:-:nvo1--Jeto que se move, se corlstitui, a própria nature2a do cJbjetc
des-tro1 po11tes enquanto caminhos que se fixam. Ent~o. e preciS(l ele ..
9~--·..-·
Em ~;>t·:-:nt:~.do c~;;tr·:i.t:o, c.;:~:;t(·:: trab<=<ihcJ n~\o
2x~•ectatj.vas do trabalho acad~mico: n~c escol••e um tciptco delimi ...
taclo de e~tudo para o qtlal a i:~.ngUística pcder·1a ·Porn~cer
respcs-'" j ,·
adequada na açao flELagoglCa; ::-.10 cont•·<~l":l.o, PCl""'::.··
t1cas correntes no ensino de lÍngua portuguesa apontar1do r)ara
ou-tras pr~t1cas implicadas P2la perspectiva assu1~ida. Tr@s aspectos ~='·crUo pr·.1.vJ.1,=:.'9.1.ado-:;;. o cns:i.no d;:~ .r .. ~~~.íil:ü,: ..
;i.í.t.;
Q í.i~nsino d<:~ .L;: .. i ...t ..
us: .. ;-.t_ e o ,:---:n~:; :l no20
títulll de E>(Em~•lo, se l:omarJ uma questâo 1jelimitada em todas as
e a analis€ de uma exrer1enc1a.
.
-
Resulta de
cc1ntato~ com rrof0ssores e deles
é
cont1nutdade Mas r·esulta taJIJ"··bem ce co11tatos cem estudos d~ lirlguagem, espec1al1nente
ror ltngilist~s que
t&m tomado o l:exto ou o
d1scurscJAssim, este trabai~~a tem durio obJetivo. de um !a(jo
r·e-r·egistro, permitir
a
cantir1uidade. ~.pois, pontode
chegada
Jlorto de Como ta1, lacur1ar
e
Depois de dez anos de traiJajhos com prof~ssores, o registr·o se
cpçócs. fundame11tar· práticas intuitivamEllte constr·uidas e e>:i,crtencJ.adas, subsidiando àqueles !:1ue fa2em r1o seu dia a dia da
sala (Jffi
s1sten1a escolar ·Falido numa na~~o de explora(fos em benefício de
O que se vai ler ~ um pouco desta~ apr·endizagens e
ta1n-~!~rn u1n po~!co das utopJ.as que levar~m a elas
NOTAS
'
E! r ou c o c omu1n 1 n c I u l r li ~~ma t e se a c a aim
i c a 11m a me1no r 1 a Est a• .
·'''
....
rto entanto, neste trabalho um pouco de mem(Srj_a at~ flara co1~· pree11d~r· ll porqu& das 1Jpç5es fe1tas.
i::.~ U~:;o :;,\ p:;,\r·t:i.r· d;,\qu.::. t::·:XPI"e!:;~:;be·:; como '"s}.S",i:em:a. (-:;~:;col<·:\r·'' rec:u\- .. sos humanos··, etc. sem qual'IU~t· afilia~âo à teor·ia sist&m1ca
d<:i cduc<:l.~;::;,H'- Inc:orpor<:H:I<;~.-;:, i:\ no~:;~,:.o vüc:abt.tl<:\1"1.0 cotid:i.<Hlo .. :;:;t.t<:\1"" ..
-dam
estas
expr·ess5esas suas
r·a1zes. Só terei vantagensse u1n
a11alJ.sta de discurso
me
apontaro
quar1to de~tas ra1zes furam pc1r rn1m i!lcor·por·anas nas própr1as anáiises.3. Ar·ro~•l cl1ama a aten~Uo para o i:ratam2r1to dJ.·Ferenciado qtie a
Constituiç~o de 1988 di ao professor· ~ aos traba111adores e1n
::;c-r::,\·_;, man'l:elldo U.HI<~ VJ.·::;\~o di:\ •·::scoJ.::01. como l.llll lU.fJi:\1" d\·:: m:t:::.~-;:1.o ... 1"!~\r-:i.u~:; d.,;; ''_qcntf~ d\·.-~ bo<'t vont·_;:td(·,:'' f,' ng(o d~,; tr·;:~b<=l'lh<:ldor·e~>:
Ar·t 206. O EnsJ.no será adm1nistrado com base nos seguir1tes
~rincípios Quinto Princípio:
VALORIZACXO
dos proflssJo-nais de Er1sino"' A ~alavra valor-iza~âo a1nda car-rega, no meu ente11der·, aqueta ccnota~~o de que o educador e uma pe~arara, que tem de ser valori2ada. Essa mesma Cortstitulçác quando c:1ta os D1r·eitos dos Tr-abalhadores em geral, nâo utiliza a palavra VAL.ORIZAÇ~O. Ace1ta que o trabalho se dá
21n rela~cies mer·cantis, em que as quest5es s5o equacíotladas
c;· ~~<:\l·ant:l.d<OI.~:; ~:::·n1 :to::-~:i., •-:-:!lqu;·,,nt:o dir~:~it()'ii. d: pr·•-:-:-Fi-:ii""1Vl'i:1 :J<:\r·:::\n ..
tir· os •iir·eitos dO tr·abalho a valorizar o pr·otissionai
Nur1ca se recomenda a patr5es, em qtlalqtler Constituiçâr), que valor·izem seus trabalhadores. Diz-s~. os dir-eitos d2 todo
tr·ao~lhador sâo estes, se n5a os resr,e1tar, a Lei está u1
para garanti-los.
Os
patrões vfm sendo for~ados, pelos tra-balhadores (jo ens:1.no, a reconhecerem setls dir·eitos. OEsta-•lc' res1ste a essa conlEP~~o 10a~s moder11a.
~(l\""l""O;.l01 i()(;~(}·ói.)
4. Creio q112 uma das melhores c!:)nflrmaçGes que se possa1n ter·
des-te
l:rabalho de inculca~io da 1deolog1a da J.ncompe1:drtcJ.a %e re-·vE·l<:1 por· fi"'~.~~"~.:-:::; d(;: P~-~:i.~; de :::,\}unos (·::'-J<:l.d:lclo~:; di~l e~:;c:nia: ''!i•''U -F.i ...
lflo r1~o nasc0u para estudar
Note-se: n~o est•:111 dizendo que c:ur·sos de atualiza~áo sac1 em s1 tlnl mal O mal esta no fato de qtle eies n~o s1o parte de unta polit1ca ma:i.~; ampia de for·maçiu 110 trabalho (a]j_ás, política de r·ii~Cl.tr;;o·:::. htJ.Ifl<:\l"iO~f, qLl(,.; at:é eliiPr·~;.--;;;:;~~~ Pl":i.v<·:,d<":l.·::; ~:;c-; D\"BUlh<il.nt (;:-rn
1r1a11ter· e os m~nt&m par·a 1nelhorar a ef1ci&nc1a do trabalho e a
quantJ.dade de ;seus lucros) Cada curso e uma ilf1a no proces!so
de d~squaliflc~ç~u que ~s condi~5es de tr·abalho do pr·ofessur
•J;::i:i. pr·odu.:<?:J.iidD. 1\le·~~tF.: cont:exto, um;·,\ <:<tu<·i11::r.aç:~~o ac<:ÜJ<:l. Pi:ir d.í_ .... ;;::el-- :i.mp1:i.c:lt<:tmi;:nt(-::·, <"H) rr·n·l~(;~::;~;or·, o qu<".nto c·.\e -,:;(": de~'>qu:c_,_lJ.f:i. .. c:ou na tempo de tr·ab~lho. P1or a:1.r1da quartdo tais curso•i, con:l)
se sabe, siu min:~.str-~dos aos estamentos burocr·itJ.cos do siste·· m<:~. '!.'· r·,;;(D ;i,,qui-:-:I.:-:.'''' qu•-:~, i-:~-F(-:-:\::i.v;:,~m•·:::rlte, es-t::·Ao (-~rn ·::;:;:\l;·,-, ele ~:·.••1<:,. U
contextc) em
que
~a:1.s curso~; ~;e dâo&
bem
descrito por Mari~ ~llsbo~ de Oliveira, 110 c1ue concerrieà
política de capacit~çâodos pro-F1ssionais da edtAI"d~io:
lu acho que a Prátlc:a da cap~c:l.l:açJo e~tá ligada a concep· ..
~~o da rrópr·ia prát1ca docente Essa concer~áo,
meu ent2nder,
é
de que o docer1te e aquele que temh DJ E~, ilG
de c:nnhcc:i.mentt:l':; ()L\ qu(-:·:, p(·:-:lo ll'lt:-:;·~os, dcvc-:·l"li':J. te·!", i·': 1:(·:-:m
co---~~il função passar esses cnnhec1mentos par·a o aluno. Entào, a
pr·át:t(::a de capacita~ào vem a ser vocf ~lass~:-, pa1·a e~se
(jo-c;;:::ni:("-, (·.':s;~;;E·;:; conhi·.-:c:::cnH:·:nto~:;, o que (':~~:IUlV~-:~'!.e <:t ''i:-:nchE\" ;:,1. C<':\"'
beça·· dele desses conheclmerll:os, par~ que el8 os r2passe ao aluno Para m1m, essa concepçá1J tem at0 um pouco da 11oçáo
+
:L-::>J.C<:l de que a ca~eça do docer1te ~ um vaso que vaca enche•:·': ~:1\.t~::, ila Pl"<:\tJ.c;,\, "~:.e 1·:·:--o;v~.\;;~:t.a. Ouando i·:':'il:·: P<:\!:i!~a o conh1.-:c:~.·-·
n1er1to, ~ como se ele est1vcsse elsva~lando a cal1eça. Ent~o,
ele te1~ de voltar aqui para receber, en1:her· a c:abeça de niJ-vn, para depo:i.s desp~jar o que ele .j~ ~prer1deu em cima do
aluno. Porta11to, ~uma ~ritic~ inter·m1náve~ lu acho que
esta tem s1do a concepçâo de ca~~acit:3ç~c.
r
J.sso, realmerl--te, fla Minha cabeça nâo cabe, porq118, !(e fato, aPDSSlbili-d <.l.PDSSlbili-dC de o dOC:í·:~ntE-: ~~~::-: ("·nr:tqtJ.E·C:!',~l.. cJ--e:;;ci·:-~r- ,:õ·: se: c<>.p:::tc:tt<,\r 11"~
1)rát1ca e o que há de ma:i.s seguro.
(01:i...._,,.;::l.l":til., j,'f09:(il9· .. 1.UDI
A
rla seqD&11cia da exposiç;o de Ma!JacorJa, a moder·nidade deDide-,··ot se comprovar~a peia defesa que faz do tratlalho parceladc.
l~stavamos 110 início uo Sdcu)o XVIII ~iOJe, o par·ceiame11to do
trat1alho Já 1~ost:rou seus resultados e mereceu c1·ítj.cas cor1i:u1·1··
d~11tes. Evidentemente, ao r·eto1nar aqui esta passagem de
D1de-rot, e outras semelh~ni:es q11e aparecer·âo no cur~o (io trabalho,
·i'a(;:o· .. ·o ll<:t ,:-.-:-::;tell"<:l de 1··1<:\ll<:<CDi""d<,\. r~ 'i.i"l.tt.tl"<it do (:e;<tn d(;; lí:";_n:,;;c>::IY' d :,i. +E· <r. , ;',< ~:;. v e'~(·:·:~~ , 'i ~:: m b 1 .. <~ 1.. :t e i t ui" a~~ ::,\n t :i. g :,·,-. ~;; (
.c ..
~·.<-.x:..t..~;'l.::;t .... ..f .. ~.-.r_:;,ut~.;, _. d (;o· i·lot-;l:(·:·~'~qu:i.ett, por c:-<CIHPlO) e<~~:; '·./t·:zE·;:; \::r:i.o1.\ •.it vont<·:\de d~:=: :.erautor~s qu~ descontte~o. :spero po1·
c:~.ta~5es ~penas o r·etorno de +~las, au~ores E de suas falas
Cnn~:;t: .[. 1:: u :i. (_l_ .... ~-;; .:;:·
' ,;:n \ \:\0 ' Ulll SJ r'UPO Ci
l" l ::~d
' :L l i<An .DP c~; 1'-i<~r· t ' n
E
:i. !. v:,~ '' !'id<:t i-.':nc on t r· ü ' Hl :i. 1 t1;:un :i. (:Íl·':S ; i'i:lll C:<HI
e
1ssa ~(JC o lei.tor vej~ na!s
e n~o tlm estudo 1~211 1Jest2s
t-:
,
.. ~-,b'"'
l h () ~,; • F:;:cque 'j b<·\ 1 (·.-'kÜi.-:' n ]. ~:",(·::· B(·:õ·r· t D ' ; ], B1 .. <":iq <A I·:· ar· ii\
a l" (7;l.ll'\ 1 ~.f()
"'
:i.•
c:am:t nho~:;' •
tod(J este trabalho, a e1cpress~o sala de aula nic 1'0mete a()
espa~o +isico em que a a~~o p~dagóg:tca se (ti, mas a aç5u que se d~ nele ou fora de)e, gnq11anto aula.
1 LINGUAGEM E TRABALHO LINGUiSTICO
*
* *
como te defines ao ~ue será passado ·~
Há urw2nci~ de resposta, antes que a nozte chegue. Ca1rE9a1·ás fardos para evitar
Ci·epai-a que o ~-zu cor·re e a 11oite vem CüiOO onda)
ou del>(arás que apenas seJamos 0 tempo
e iT·r·epar·avet memória ?
i . i . Sinaliza,Bes de pontos de partida
au ~ue parece, como encadeamentos sucess1vos de 'estados estr·ita--como ondas, a!~ dllvidas le0ant:adas em
(;~ncontr, .• ,
em
cad<:' Cl.lr·~;o, projeto,de u1na cr·J.'ie cujas causas nâo se +ixam em um littico lugar e cuJas
ric,s, mas cume emergincia de acontecj.mentos cotidiancJs.
exemrlos dessas repercu;sôes podem ser
esclare-.edor·es. Vestibular pÔe er1sino em xeque ~ a pr·1nc:ipal manchete do
P<i\1":0<
de quatro piginas em q11e se anal1sa a s1t:ua~âo do
er1-JE iQ e 29 gr·aus, reportagem rnotl.vada pelo fato de que
:1uu obtiveram a pontua~io mir1ima ex1g1da pelo concurso1 Barbirie educacional e titulo de e1iitorial da Folha de Sio Paulo CAno 70,
d C! :i.~=; dias arltes, dos primeiro~ dados d~ pesquisa de avaliaçâo do
p0b11co r~~lizada pela Fur1daç%o Carlos Chagas a fl21iido dll h :i. n :i. si: (·:·'r· -j_ ;_; :dll(:a~in; O analfabetismo no Brasil e i::~.tu1o dto: t e:-<t o t!~ Sergic) ~laddad, publicado 110 mesmo jornal, no d1a inter
da alfabeti~~açâo (08-09-89), en1 que se pod~ lRr que
f·~conom:i.<il. brasileirh, no per·iodo de 1940 a i9E)0, se mu1t.iF•1:i.cou,
C:üHI •. resc1mento nrédio de 7~ ao ano, passando de 49a (·:-:conom:t<i. do
o rtti1nero de pesso~s analfabRtas ~resceu de 2l.,2 pard -'"\""\ ,.,. ,")(.'.' ,•
m:i.1Lóe::>.
também rerercuss5es ue outr·a or·dem: a cr·ise
P<:l.~:>'=><:l.!n, no ür·:::\~:;:i.l, ,-~. princÍpio·:; c.on~:;t:i.tuc:i.nna:i.s, -F:i.)<<":l.l'\"'
Nos d€z pt··lmci1"'0S atlas da nt-olnulgaçHo da Co11stitulçâo, o Poder P0blico dese11Valver·~ Esfar·~os, com a
mobiliza-ç~o de todos o:; setores organizados da sociedade e c1Jm
a aplica~âo de, pelo menos, cinqUenta par cento dos re-cursos a qtle se referP o art
e!. :i.m
:i.ll<:tr-. ' .I
d ::,\mt::~n 1: a ..
( {-j i"'
t:
o artalfabet1sm1J e un1versalizar o e11sir1o
·Fun--óO dos Atos das Disposi~5e
ConstituiçJo de 1988)
e an~ncios que desafiam e convidam par~
sobre o ens1no •1e lingua portuguesa entr·e n6s. Cnncom1·
p5~m um obstácttlo: CIJmo focalizar· a c1uestao se a
ex·-de setAS problerr1as? Tratar· um tema multifatetário é sempre um
ris-co. l~isco que se aprese11ta de duas formas. ou bem o especl~lista
-Fr(·:~qüc!\t~c:-:·nH-:~nt(-:-:· "' d.:-::i><:<:\1'" o c;,~mpo de ~su<:l. d:i.·:~c:i.ri:i.na P<:\·ra tt.tdo c.l:t:::·:c·i·· t t.td (.) -Fuo:::o poc:j(-; 1"' :i.\":1. ,
..
c O In p r· (o; E l \ );; ~-~ D qut-:c (-::r 1 :i.n ..perlsando que des~:a forma afastam(JS todos os risco~,
mos, ipso facto, o r1sco apontado por· Fall ~tampouco rc1demos
2s·-que a trarlqUilidade das respostas do especialista rode se
com as trarlqUilidades das re~postas de outros espec:~.al~s··
Como B2nto, personagem de Ncilida Pifion (A rEp~blica dos
so-nhos) , t2mos que compreender (IUE nada no universo humano
1) "J.(-:.~><:i.d;,t.dc.
Homen·c.;, na~-'-C:Lclo-:~ n<:t hl~=;tór·:i.<:t (0: (;Ol"l~:;tral1fJido~,; pe'J.;:, h:i.;-;·-·
\: ór· :L<J., (que a cada vez nâo se querem
PCH.\CD, marcacl;~.
sacio-
.:-:.;;-do conhec:i.m~;~ntu ~::-~ uw<:l h:i.~:;l.:ór·:i.,~ -do CDiih.;:-~c:i.mcnto poder·~~o c ..
~:>i·--dirâo de nos o que fomos: de qualq11~r for·ma Eatamos sem-pre (jef1nindo rotas IJS foccls de llOSsa5; CC)I~preens5cs.
ao recorlheclRiento,
tácito
ou c>crlícllo, de que :;;._ (-;:·c::ontr·o~; c confrontos de Posj.GÔes, porque J por ela que estas p(J···
~;1~o~s se tornam p~blicas, ~ crucial dar· a linguagem o relevo que
n~o
se trata
evidentemer1tede confinar a questáo do
o poti.tu. Escolhido, o posto~ mov~di~o ~ pr·eciso
desenh~-, ...
1::. a lUgar· privi~egiaco deste desenho
a~ suje1tos. Ar1tes de quaiquer· outro •:,Jmponente, a linguagem
ful-enquanto 'real' 11a si119Ularidade do momento em que se enu.n··
c 1 <:1 . com a s1ngular1dade ~ da natureza do
cnn~:;t:~.tut:i.vo l::.v:L(J(;;nte···
acontecimentos discurs1vos, pr~car1os,
~; 1 ~.:J n :i. -f :i. c a \: :i. v ,.,\ . Passado no PrE~ente, qtle se faz passado: trabalho Je constitui~âo dE sujeitos
e
de l1neuagem.Focnl1zar a llr\guagem a partir d(l processo interlocut:i···
vu e c:om este olhar pensar o processo ~ducac1onal ex1ye
i11staurá-lo sobre a s1ngularidade dos sujeitos em cor1tlrt11a const:it:u1çào e
a precariedade da pr·cprla tempcralidade, que c
bi!idade par·a 1nudança. Focalizar a intera~âo ver·bal ~01110 c lugar
flroduç~o da linguagem e dos sujeitos q112, neste processa,
co11St1tuem pela linguage1n significa admitir
ct~ antemáo pronta, dada como um sistem~ de que o suje1to se
apro-pr·l.~ par·a usá-·la segur1do suas r1ec:essidades especificas do fflumento
1ie i11teraçâo, 1~as que o pr·ópricJ processo lnteriocutivo, 11a
ativi-dada de linguagem, ~cada vez a <re1cortstrcii;
(bj c1ue os sujeitos se cunstiLUeln como tais~ 1nedida que
intera-mundo
"( C~:>U l t i:l.m c·omc 'produto' cieste 1nesmo ~recesso i\!c-:-:·~;l:e ~c,,,::·nt.ido,
<;;(\J c;~ 1 t o e '::>DC ]. a i J ;";\ que;~ a "!. 1 n 9 U<":\9
em
ná
o i;; (""! t r i:\b <Ti ''
Ç' d c;~um
~~r t (:'; ..'
' '<;;::.lO ' l"il<il ~:; '(: (:\ i:l <"A
'
h o -:;o c :L '-~ i (·:-:· h l ~:; t o r· :i. c () ·;:; fi·~U c d o~:; ou.t r· o·:ê. e e p <:\ \"" <:1. o·:::.com os outros que esta se constitui (.\1\"1
completando e se consl:ru1ndu rlas suas f8las;
u::l <:1.'::; intel-aç:(Je::s n;~o ·:::.e di:í.ci for·~~ dr::·~ l.tm CDiltc;·~>{to
hl~:>t.or·:~.co (·:·:n··
i.l U <:H\ t Q <~conte c :L 111en t D'~ ·::;:í.li~JUli:i.i··es .. no :~.nter·].ol·· ~:: no':> J.m:i.t e'~
controles e as seleç5es lffitlostas por esta. Tambcim !l~O s!io, en1 re·-S~o proautiv~s e hj_stdr1cas e
t ·~· o.::-:m por ·::;u<:, vez "i.:~.m:i.t.Es novo:;;.
f)osta a
questào nest~s ter·mos,a
dens1dade, a precar·ie(·:-: <:l ':>::.n:Jl.\l<:i"(ld<:\de do :::\cont,.::-c:l.tilt?.-:ntn :i.liÍ:I::i-locut:i.vo l"ECCb(·:·:m u.m cil.fer·cnte daquele cie mer·c• ac1ciente de u.so da
V~·:\-l:J'i:l.'J.
l: a.:.;·:
d.i.~~cu.r<s:i.vo. mcr·ccctll
'V :i. ci<·:t.CI,·:·:
C i"(-:: :i. o
De ntodo oer·a1, as faias em a11la s1o tomadas c:omo IIIC10'
c 0111P c ( ) ' "
r·thcc:;_l\l(.'l'ito qut: :"e cr:l91-:-: como tema ou <:t=o;sunt.o dE·";ta?:i f<:"l'!.<:t~:>. Uu ~;(-:-:
J:·,,_, D d:i.<:l.l.o90 lc-:J<posiç:i,\.o do pi·o-f;:,'·;;;·,;o·t Di.\ \:i""<,\l:l"l"lho l-::·:Jt:r·(·:-: pr·of\-:-:;;;~;;or
d!.:> ·::;oí:l1"c::·
c ... do
Crf-se que foJ. aprend:~.do quando, com c0rre~~o
CJ.(·:·: Si-:·: ·Fala, sobre ele se produz.
Hi
no nu t. r· <:tqu~:-:
esta aprend~~agem. porque os te1o~s destas interlocu~Ões
i.fl.H~ Ja estava pronto, acabado; porque os SUJ~ltos ~nvo1v1dos
suJcit~m às comprccns5cs do n1undo que se lhes oferccen1 nil escola,
Pi"Dnt: O
Como
i: OiliO
rar1tr1bu1r par·a a constru~âo de outras aitcr·nativas
dos CID troca do s~nso comum de interprcta~5es momentâi1Cas.
esta concepç~(J de linguagem,
1.2. A historicidade da l1nguagem2
i~ascidos num U11iv~rsn de discurso, que se exp5e atr·avés .,
de rectir·sos Expr(?Sslvos~. a per·cepçâo pr·i1neira e 1ng&nua que fa-~e1nos dest:es recurso~ ~ que para t:udo o que se tem a d12er há uma
" \ ,
,:) .1.
palavr~s, c nosso dcs( .. onhec:1mento dest~s o r~sronsivel pe1os ter
1\ (·: :;. ("j :.i
z~ de recursos express1vos Jo rrdprio iocutor ou de sua
contraia-de
..
as correçoes auto c
no Pl-ópr·:i.o IHQIOC>:Ii(o d;·o. :i.nt(,;·l"l.ocuç.;;\(J
Para T0Jio de Mauro
as ·Formas 1inguÍsticas n~o tem qt,(:o;_ ). qUC\"'
capacidade ~~em~r1tica ln~rÍtlseca: ela~ sao instr11mentos, 8Xf•edientes, 1nais 011 menus ing&nuos, sem vida e sem
va-lor fora das mJos dos homens, •ias comu111dadRs
fora assiltl, scqtJEr os procc~:sos de ne~!JCJ.a~áo
Con~"t r u.:~.r· sentidos
no
processo inter·]ucutivo dema11da o ttscJ de recursos cxpre~"sivos: estes t~m situac1orlalmcnte a gal·an-··::: 1a de sua semanticidade; P tem esta garantia pr·ec1samcnte por·
serem
recurso~• cxprcsslvos que lcval!linevttavclmente
ooutro
a un1compreensio e este pr·ocesso depende tamb&m das
atr1bu1 ao iocutor Na expr·essio dR Wittgensteil1
O ser1tido da ·Prase pode dcl)car em
aberto
15toou
a~ui-i. O, ·::;en t :i. do.
Um
~:;c-:-:n t :i. do :i. 11 clet e r· m J.n a.d o rtao serJ.a pr·opr1amente
Ll.!~:J:Ül.Jllll .
(Wittgenstein, 1975:56
P Oi"'!::·. \121, haveria consi:ruçáo de sentido!; (e por isso
fenBmenos l:~.ngii •. sticos ~lnPir·Icament~ tào
i-:-:t c } j a cada fala constru1ssemos un1 sistema de n<.i.O história. F'or 1sso, aceitar· a vagueza dos
exf•ressivos usados n~o quer d1zer que r1~o exista aent:idc nenhum. A noç~o de indetermina~io que se assume aqu1 e a assur1··
rad1cal de que os rel:ursos expressivos usados nos
em s1 so, 1nsuficientes para
\: dl\t D dos objetos refer1dos (realid~de factual do mulldo)
NiKo ima11ente na lirlguagem, salvo
cor·t(·?:E .· metoclo···
con~;t:i.-t:u:í.do. N%o há nada universal, saivo o pro1:esso
e~trutura rle~sa atividade.
PGJ ::,, n~o c um dado ou resul~ado; mas um trabBlho quE
tr<:i.l:l<::i.lho
t emP(.l constitLtJ o sistema simbólico m~diante a qual se
opera sobre ~ realidade e constitui a realidade cume u1n
de r·efey·0ncias em que aqtlele se tcr11a Slgnifi-· c ::,\t :i. v o.
c-::,;,_ dJ.nr.i.l\l:i.c<·:\. do .t.r .. ~-:Ü.l..i"oÜh.1J ... 1.1.JJ..H.i.U .. ;.:=,.i..u;:.r.J., quE n~:\n e nc111 U1n •:ti-:-~r!lO
r·;-:-~--~or ele a
lingua·-·---- } .. :
,,_. ~" '··
"'
s~mpre constituindo. Individtlalmentc, nas p(ocesscsintsra-de constr·uçào da textos ou discursos oPer·am com
-:;i-:-~u
i-:-:t o r no em c:uda acontecimcr1to discursivo nâo se dá sem as marcas
suas prescnç;ls em acontecj.mentos anteriores. r c.-··
to r no
do,
do s1stema; e porque 001 cada d1scurso as expressoes adquirem
sen-p\·esslvos ~omo ''sem qualquer aerttJ.do'', este sertdo dpenas o
produ·-to de um dlSCilrso que acontecer1do,
(_)
retorno
'""
;·;\ p <:l9 <~-··· ·:;; e . ~J
;;; :i. ~J n :i. -i~::. t ad n-;=;
D E T E R H I t1 A D f~
s
,.•
Tu
Aç
Ao
H Is
To
R Ic
o
'"
,,
o
c
I A L n l,.l .,,,
-::; ur·a~:Ó(O· ,_, entre os sujeJ.tos. rlas nio se d~o "met~fisicament2
to·::; i11ler~cionais, as soc1edades organ1zau1 e ca11trolam, i"\l.(lil<:"r.
··' ...
u to ~;i 5 t: (·?llli:\ -;;,'
-ractuais ou nâo;
inter·locutiva se concretiza no tr·abalhc conjunto ..
·;:;:i. D D :i. -i-" :i. c <:1 t :i. ·-;o·::;,
p,_;J:i. ,., so se pode conceber sua exist~ncJ.a enquan\:c l1gada a um
cu e tu se aproximam -;,; :i.gn::. f :i. c a do''
\ ('L~~.l.k i). IH-:, .i. 7'7?. i::: i ) ;
.... 8 histcir::.co Ue prodtlÇ~O de d:i.sc\lTSOS PTOOUZ
per·m:;.te, Por
s0u turno, o movimento cor1tinuo
de produ~àc1d :i. ~;,c I..\ i" SO'oc,, embo1·a 11~0 seJii a l1r1gua condiçâa suf:Lcie11t:e
h:.:-:-:tom<:).ndo
e+,.~,·r;o,nc:::.;:~::;, produ:<:::~.dcJ na!.=; r~·,·)_:;:\çbc·.=; :intel"·<:;.tx.v:.,,.,, qu.i-;:· por· ~;,~;:u tur·
numa det~rm111ada iormaçâo sncj.al ~ sâo por
Dai compr c:ender a 1 J.lliJU.a~:JcHI como tr·;·,).b<·:\.lho c:o!lst l.l:ut: ~-'·/D
·r;~ndo .. enquanto signos, 110s pr·ocessos int~rlocuti.vos de que par··-·
peJe conc~ito de constitu1çâo, c1uer·-se res···
as lÍ119Uas sâo r~sultados do traball1a do'::;
de cada um dos elemer1tos corlstltUJdorE•• de uma
língua. Produzir u1~ discur·s(J e continuar ag1ndo com
~s-s~ Iír1gua r1~o so em relaç~o a un1 1nterlocutor, mas tilm·-·
<Possenti, 1988.57)
Comü o trabalho lingUÍstico J continuo, r·emlizado por
dtfe·-t-:.tu.:i.ildO
Adl~itir a i11det~rm1naçao nâo Sl8hific:a, 110 entantcJ,
in·-c 01'!1
Pt\·::c :i.sào.
A este
r~speito s~oesclarecedores as
v\··~,.c·s de Ou:i.í\e (_j_9;'59) .7
A vagu1dade nâo { ir1comratív~l com a prec1sao. Cama
ob ~:,C I" •,;oi .. \ R1.ch~irds, um pintor l1mitado a uma f!Qlheta
cores. representaçôes n1ais prec1sa6 q11e as de um la-· IJotloso autor· de 1nosalcos, com sua limitada
var1cda-d2 de pe~as ~)rec1sas, e a acumulaç~o ~tibil de vagui····
dade tRm ar1álogas vantagens em comparaçJcJ com a cor1 ..
0 que os falantes trabalham contir1uamente a relaç~o
en-tr~ a 11ngua e os ma1s diverscls sistemas de 1·eferêr1cia
au1nentanuo a poter1ciaiidadR ~;; ::. '.:J
n
:L f :i. ("" "' t :i.v ,.,\
recurs!l6 e~rress1vcJs, acJ mesma tempo, se
rio, estes t~mbém sJo ampliados cu modificados
( F·o~=;~~t:·~llt :i., :\.'1-üH: 6?)
traballlü d~ stljeJ.tus. As
dos sujeitos ·Palarltes, sio ma1s ou meno~; r~0ulaans,
de-1.3. O sujeito e suas aç5es lingUisticas
h :i. ~:;to r· :i. c i ciad e da iinguayem afasta, ao mesmo \: l'·~mpo,
o
~:;unh\J
et<: .. -pr·1:ss~o fora de seu contexto. Entre os dois extre1nos, está o
tra-:·lC9(-:-'ndo o traba~ho doe sujeitos como fio COFidUtor·
(:jLI.i-:-:
:.: ()iflf:
ün:i.co das SE11tldas) e a nada (assujeitamento c:ompleto a uma
ti"I.J.tUf<).
nãu podem ser concebJ.dos como 'aut8ruatos sint~t1cos · mon~,, ...
e nu mesmo sentido
cnnc.::-:b J.dn~~ 't.C.'Ifli-'0.
apro·Pundar· um pouco m~is este lüliVimerltC, ccns1de ...
ev:i.dent, .. _,_ ..
sistemas de referências 2m relaç~o aos q11ais os recursos
expres-slvos se toy·n~m sj.gn1fj.cativos e aqu~le das opera~Ses discursivas
CjU''',
"('(.?:•···
cursos express1•Jos
utlllzacios. Nesta~ opera~Mes ~ode se dl~er quehá aG:6es que
os Slljeitos
fazemcom a
linguage1n e a~oesque
fazemsob r .;,~
a linguagem;
no age11ciamentode recur·sos expres;lvos e na
proJuçâo de sistemas de ~.iG. "'·o ... ,
CJbv:i.<C\IfiCii\~c.
d2 11ma (fe SUilS caracteristj.1:as essenc1ais: a reflexividade, isto
, .... ' repr·e ...
o r·[~al e pr·oduzimos sentidos, mas representamos a pró ...
&iriguagem, c que pern1itc comr)reender que n~o se dom1na
pela 1ncurror·açâo de um conjunto de iter1s 1exicais
(ovo-c::::\ou·J.:.,\i"1D);
de enunciados (gramitica); pela apr·eensão de um conjunt1l
c um o co11stru1r· um tR~to bem 1nontado sobre determ111ado
:1. d .:-: n l.: :i. -f 1 c: ;:,1. cl o·:;;
v :i. ~:; a d o .,, .. como rar·tes pertinentes par~ se obter· a '· 01\'1""'"
--1::.
der a fata do outro e fazer se compreender pelo oul:ro tem a for
zem corrcspond~r uma scr1c de palav1·as suas
:i.nti-;·r·~x(.;:i:)(-E de que part :i.c::i.pamo:;;
'v'Cl~~J ün ::_1 __ o '·' '·' ·:,; <:~ n n <R o (' '
que Bakhtin c:hama ri~ tema·
O tema da enuncia~~c• e na verdaae, assim como a Própr·ia
(-:-~nunc J.:::\i}-ào, :t.ndiv:t.dual
e nio rej_terável
c
1 ,_;.:- ~~ ~: ..:-como a ~xpressân de uma situa~âo histórica con···
\ --~
.
\':.tâo c:oncr·eto como o instante histcirico ao qtAal ela per
tude concreta, como fen61neno t~istór1c:o, possu1 tema.
(Ü<:l.kl·,t::tn, :i.?~lJ ·:.Pü··l.E!.iJJ
1\ :i. ·f:i. qUf:: ruptura na Produ~âo conjunta de sc11tidos, eJa d (:;;\/(·:~
c~o v:t.sivel nos pr·o1.essos de negociaç5es de sentido explicitas,
r1os ~recessos menta1s dos StiJEitos envolvi(ios, impli--·
9 l.l :i. ::; t :i. c: ~=·
::;
ne
í7:n··dermos co~1o 11ma s1stemat1zaç~o aberta de recursos express1vos cu···
~ orientaç~o da coni:rapal~vra do J.nterl(lCUt:or a palavra dn
o fato de que todo o tema se apóia Sílbre
,, 1..111:,ao funda··· ' ' 1 n c1 :1. c 1-:·: que .!:"-· .. ,. tu ... on1 ·::; ~l g n I f :i. c <:\n t c:-:· ~;1 u. :1. n t (·:-:· -;:; J.···
c:ada vez de acordo co~1 a s:~.tuaçào.
vol v~:::u., qu.2 c s~u estoque de com~lex11s sonoros ;·_1.\.lfiiCil··
da·"·
(f.lakhl:.1n, J.977::i.J0)
processo ele compr0er1sâo at1va
e
r0s~or1siva, ada f~la uo outro defiagra u1na espec1e de
d(-:-:· h 1 .. \ :;; c: i:\ dt:·: ~:;~::-:llt J.di:J'
Cllnstrói tanto con1 elemer1tos da situa~âo 'lUdrlto c11m
d~-:-· r· (-:o· c: l.l r !.>o~:>
peJe locutor P os recursos ut1lizados pe1o
:~.nter·locll-(' 1'-r r]. c i':\
a produ~iu e a compreensao,
r ,,_.:-cup!-:--r:;,l_i"
.l :Ln::,Ju::.l.~:J;_-::In
l :i. n 9 U. .i. ,;; l.: i c;:,;_::;, cp i·_; j_ n !J ü i. !C> t :i. c <:1. r,; (,; 1\ICÍ:. ;·o, L :i.n H d :i.-::;\: :i. c,._.,,!:, . To·"·
t: lPD d:.::- EO"'
As
atividades lingüísticas s~o aquel~s qf.JE, no~=;referem ao assunto em ~~auta,
sJ. permiti11do a progress~o d0 assunto. As r~fl~x6es que aqui s~
tarlto no agenc1amento dos r·cturs(JS expressivos pelo locu··
loi quanto na suu c:umpreE11s~o pelo interlocutor, náo de1narldam
111-t Cl" \" omp (·:õ r· a r)rogr·ess5o do ass1.1nto de que se rstá tratar1do.
v1mos, elas demandam, na compreensáo responsiva, um c~rt'l tipo de
LI<\"-> dc-.·tcrm.i.naí,;:(.'i\=.c~:; do ~:;c·nt:i.do 1.11.\C ~:;e 1-'retenr:\(;.·m can~:;tr·u:ir· na :lnt\::r·
dos suje1tos. Exempl1f1quemos, com um caso part:LCI..l. ...
t . . . .
.:':\ 1 ·~· 1 cl a n \'!: lillg0Íst:~.ca gerai CEC01h:i.do:;;
J·i:i.l'JEJ"Í: (:i.'l'fl'J/,
r·etomadas rctom~das das ExpressJes usadas. Tomo d(Jj.s dfstes
exem-;:;"io-::;ii.
Ex&:mp 1 o i
Li ~-<h: h (.li"' <.l. (-:~m
despa-(ml pj_ ( 1'(1(:.~
p;;,;
Cl'.)
p,':l Exemplo 2(
dOi"<:\. 1.. i:.": il;:·· .,,,,nesl:e Brasil irlteiro
r1este exato momento
dE~;;>; d<,. llO:i.te
o as criatur~s mais diver·sas
(·.:.•;;;t j,(.')
essa h1si:ciri~ que se Pl"(Jcessa
(Hilgert, i989.2i5)
que para cada cem
engenheiros que sio pedidos é pedido
UM
advo-gado .
mf:~smo .
:~ ocut O\"
,-.~ ;..:p l 1 c :i. ta 1· li::'lll
1natr12, ~ por 1sso sáo dela uma continuldadG e nâo uma mera
reto-maaa. N(l exen1plo i, especi~lmente as rela~ôes entre m2/p2; m3/p3;
nào me parecem resultado de tlln r·eflexio do locutor que
ou
C C! I\~;···
t·;'iJ.lndo ;·,~r9U.Iíli·21'lt::,;_ç:}o que compr·o'/:::\ :::l (-;:st r·al\h('~<r.<:l. d(-:·: :::•.l9uém
EXE:'InP 1 o .t '
e n t. ~in (·:-:u p G.'n ~'-H'·./:::\
Enredo
':)
L '
um comentário a ~~·apósito de sud matr1z. A
H:i. ·~9er·t
torna--a um comer1t~r1o do comentário, dando-lhe tamb~m maior· ·força
aryumentat:1va, inclusive pela presen~a do mc~;;mo
l'ie-;,;tl-:-: <ta I v e;:~:
,,_·,:;ti" an h ("J
p~rada destas ~tividade- pa1·~
r~rl~t~r sobr~ ~ias própr·ias e os r·ecursus nelas empregados
b)As atividades epilingUisticas ·;ho aquelas que, ti~mb~m Pl-esentes rlcls processas lrlteractilnal!~, e nele~ det:ectáve1s, resultam de uma
r·,:-:·' f_!_ \-C:><;~{o ql.lE" t om<'o. n~:; p r·óp r· :i.il ,; I"' o:-:: c r.tr· ·:=;o~; cxpr·e!Oi!li :i. v o~:; c o mo ''i(-~U ob J c··
·(: ()
ciente~; !Jiji.~:;t :i. C~':<
:i. ncon !"c. :i. i-: n 1: C!?, n te r mo
tor·no
que per(.eber as relaç6es que os signos da 1ingua mantUm
110 J.ntcr·:i.ur do sist2ma (comportamentos ). üd:i.t o<:;
i-'·' se
Jâo
c:onta dos dados prer1as troc~s com as outros (caJ>acidade de dizer· a
:tnt\·.':r· 'J.occl--·
~
distinçâo er1tre at1vidad€s erJ.lingUíst1cas e
me1:alin-at1v1dades l1ngUíst:1cas das outras at1vidades, Já que
<õ'l.l..l.f.:o···curre··
cr•nscie11temente sobre os aspec:tos -;:;:i.nt;it:i.c:o~,
da l1nguagem? (ll.20J
caracterizar as atividades
(,.>.:lliiO :::tt :~.v:i.d<":\d(-:''=~ qu(-::·, i.lldf-~Pi!.~ndo?.-~n-!:t~rrH:-~nt.Q d<l c:r:)n,r,c:i.f~ncla ou. nAc,
\:o···-, .. c ·I' 1 et i r·
(~ i:h:-<::_
atividad~s ve1·bais, ~ q11e t~m s1do estLt(ladas tanto
constru~lo da lltl9llagem pel(l sujeJ.to afis1co ~var De Lemos, 1982,
c::.truí::u· ..
o ··i.:l:tc:i.<:i.d<:\~;), ora sotlrc aspectos ma1s dJ.scurs1vos como o
desen-C(.ilil Por que voei nio fala? ()\).
(l loc·utor demand3 de seu ltlterlocutor ~ue tome seu t l!.r no
nào querer respond€rl, ora sot1re aspect(JS ma1s amplo~ ( 1::-or·
qU<":\I"ldO tlcb<:1.t c
para fixar· o té1mino do pr·ópr·io encontro).
c Ativid<.'l.des meta1ingdi.sticas ·,~(·;{.:) :;:,qucl:::l.<;; clu.~:-~ t.Ciri\<:1.111 ::~ l:ti'I!CJI.I.:..-•9CI'il C' (')1\iO obJt·:~to n~l:o ma1s f~llqu~·,\nto rr~~·l'I•'><<:t..o ·v:i.ncu1<:J.d<:l. ;:~o Pi"ÓPi .. :i.o Pl'"D ....
de conhecll~!~nto qtJc ana1isam a \.' Cll'iS'"
ty·u.~:ào
cul·(:uy:;,<.J. e~:;r:· o J. <:"li"' :i. d <:<d c
,j,,<
PDi" ....
t: :::in to
_
...
_.U<:l Folha de Sio Paulo, (: .i.PO de
-.'.i.t .i_v:i.d<'.'tcif'~'>
püb I 1ca l!\"~).SJ. 'i.eJ_l-;;, C:D1i-:_:t~lliPDI'';i\i\(·::::,.;\_
P :··. ::: qu. '.L C <il Couc1 r :::J c l'ior :::d: o,
:i.
~~~o~:;)cstâo pres~ntes nos três tipos de a~6es
~e discursos com sentidil~ determinados usanoo rpc·~tr·sos
ex·-d :i_,_:;"'
(-:' rn l:l"é::;
1.3.1. A prop6sito das a~aes que se fazem com a linguagem
Como as a~Ges 1ingUísticas se d~o na relaçâo entre um
:.-:.:i
coloque no lugar· co 011trc• s exa1~111~ cada situa~io d~ seu ponto
f:~nl
e
o reJ.no do lm<:t· .._q:inAr:i.o, m:tm\;~::>1~:;, :i.di;~nt:i.f:i.ca~:i'\o, conf'lj.to. Üí:-: outYo "J.;·:t··
r ag 1 r· '! 1
d:i.:~to, tudo se passando (Orno se nos;sos 1nd:i.vJduo::;
est:~.vcssem de fato submet1dos a lei do Outro·
?
o domínio do simtJÓllco
<üupu~~~ J.90Ü::'i.;.-::>
r\ast:~ Jogo h~ objet1vos a atj_r\gir nt-:· 'i.(·:-:
'> .
9 o·' :~.nocc;·nc:t.;:~,
p r c(.: .i. ~:;anwn tE·:
i'i i.+ :LC<ildO e esta signi.f1cado remete a um sist~ma de
(lS r~cursos expressivos SQ tornam sign1ficativos, por outro lado,
na embate das relaç6es it,ter·lucutivas, a constr·uçào dos modos de
VC\"
q;:._t\ 12.anclo, pelo<;; do
CDil~SO::·: qüi./-iiC j.a, l :i.i"I~Jl.\a).;!CI!I
llOt locutor ~ representar de ntodcJ dlst1nto uma iH c·:·: .,; rn '''·
da a~io que sobre ~les pret~nde realizar :Ü<:I.dO qu~-;
····-
., ... T ·::i L dcom 1~so lr1tcrf~r1rmos sobre seus ;jl . .t19<:tiYI(·.-:nto·::;,
cunvellCll~cnto' ou
d(·:: a;J :i. r·
o outro inc1dem sohre as mottva~cies para a~1r Como
te·;;; modo<:, de como cada SlA:ieit(J se p5e dJ.ante do mundo,
novas ntotiva~ôcs que ult~rem as anter1or~ DU. \:11..\0::·: <:1:~ ((·:-:···· To r c(.,:·nl, JU que a adEsao dos SllJEltos a suas cr·e11~as
e
a suusre·-os proc~ssos 1nterlocutivos estâo sempre a HIOd :L f :i.(.:<":\··· ., ...
Os ~studos oas a~6es ~u~ se fazem COifl a lj.nyuayem,
res-entn:: os sujEitos envolvidos no Processo. os estudos sobr·e a
ar
p o·c;·c; :1. \'(·:·· 'J D Pi·~rm:~.t:lc!o, obr·:i.u<Oitór·:~.u;
<:\C:·:::~.t<:~vc:!. Os estudos sobre os at:~~ de f~la tên1 ras;altado tantu
motivam suas falas (v e\"
Exemplo 3
Em t\m bo"J.et::i.w t·.ô·;::."t.l.ld<:tlil.::i.".\, o J).~fi·:~tc\r·:i.o Ccnt:r·;,\1 de :~!itd ... (: on v :i. d <i•.
sáo classiflt~dos tORIU 'freqUentes' c 'nit1·-·
fr~se ~~ue convida para a reur1iâo, cc1m irlformaçljcs sobre o jacai ~horária da rcU!ll~c. l se
C01110
P Cl:t·:::.
cone J.u:Cdo
q11alqucr· anilisc mais pr·ofunda,
importa r·cssaltar que
ícJ falo col·lhccicto de todos e c argumento para 1nostr·ar· que há u1na
( cl ) c pr·0cisam~nte c qtie se toma como possibilidade (fala-se
., .. c·:;~-~\'" v :0\ \" o restaurante vclf,(l. o m2lhor ~rgun1cnto do DCE
di~' c :i. ,;;\~to
deter·ior~·-v:iu Jos serv1~os pr·cst~dos
Como ~e mudificara1n 2s re1a~5es entr·e DCL e estudantes
:::~ P<:ii t.1.r· dd d:i.stribuio;,:~·~o dr.-;. bolct.i.m T Ül·~ um J.·;,,do, a eni::i.d<·:\dt·:·~
musty·a Qtenta ao qtte vem acontec,~ndo e chama a atençâ!J dos
estu·-dantes para a ~)ossibilidade de piorar a sittta~ão. Nho pode, pois,
~er acusada du 01nissa; de outro \ado, os estudantes sâo
inform~-Junto !:om o DCL, contra esta dcclsao: 11âo pod~râo alegar·
E><emp 1 o 4
49X APROVAM ATIVIDADES ESPORTIVAS DE COLLOR
Q11ase metade dos ele1tores - exatos 49%
as elEitores com nivel superior· de escolaritJad2 (51Xl e
entre os que moram em Port:o Alegre -·RS- (48%). E em
Be-a.po:i.o 61% Esse é o resultado da pr1~1ej.ra pesquisa ent r· c·:
Li (·::- for·tl;:;:(· e r no qu(·:~
.:D(·utor·,;·~:; (o .J.;Jr'tlai)
1 n f O r IYI í:l. O·,;:. r C·:· ··-·
{ C! 1 ç: <-.1.11i :,l_ c: on ·í- :i. <:1.n i;: :::•. 11 ;·,1_ p e:---;;; qu :i. -;;; ;j_ ,
pr oduz:i.nclc; .'i.!'i\. e r·). OCI .. \t Oi" 0 (;:·fe:Í. i: Cl dE~',CJ<:"ldO. <:t :i.!lli':\92!1! de ~;;E i"" :i.-:-::·d;_,_d,::~
,)üi""fli'j_----·rl--:::l.t<:\ .... ,,;(-:.- d~::-:· :i.n-FDrill<~-( o Ic-~:;_ ..
informativa poae ser tJosta sob suspeita·
li"\"'
no ur11verso de d1scurso de marketing ut:i.lizad(l pe!a
d (~·!i i c ·'· '" l'i\0:1'11·; l.(l"il
:i.n--:::····
, .. •I
todas as puss1bilidades opo~~l ·
de lllvel super1o1·
da pcdest:al de sua suposta rleutralLdade um
:1. n i:i :i. c: •.. de 49% n5o e arresc11tado como menos da metade dos
eleito-come• quase metade dos eleitores. Uma e outya fol·n1a
do :i.~=;
~;;u.-f"ic.i.cntc<:; do llll.tndo,
il dls~urso, 11~12 Rxerc~m mais do q11e tlma
-Funç;~.o J.il for·mi:\i.: :tva
·::;cu.·:,; objetivos e esta ação os transfor·ma em (iois sentidos: ele u1n
1~\do de
de outrc1 ~udo porque se tran5formam, no discurso, em
argu-~ler\to~ a favor· (fo ponto de vJ.sta qu2 o lolul:or pretende defender
Como VlmCIS com Bakhtin, a consci&nc~a doa suJeitos for·ma··se neste
de discurso e e deles c~ue cada tlm 8xt:ra1, em fun~~o das
de quE Vcll. partlClpandcl, u1n an1~lo sist~ma de refe··
1·énc ,_,~, ... C ><P r·(·:·~~:;::; i v o·;:, , ~ua compreRnsXo do mLindo
~~mb :i. "l: u
dos cltO~ (ie fala V8m mostrando que cada enu11ciado co1·rcs···
a um ato de fala. Na terrnill(Jluoia de Sear1e, estes atos de
(1.9?"')),
P L1n1a apropriaç~o c aJustamento de um~ proposta te6rica r1um
dumí-n1o ~u~ ihe e estranho:
p ~.\ ç ~.\C)
hi.pot.ét.:i.co O::ie <"-\:oE d~:-~ ·:.i:l~.~l\<":i.HCIII, pcns;nu···os f:.\ild<;;mcnt<:lJ.···
lfl<::·:n t:
e
a ma1s COI1CI-eta: ''o ato de discurS(J .l.l"i te::·· "·'
cor1tas, o ~rllCO fcn8mcno que prc)curamos el:11:idar de fa-·
t:o"
d l ~:;····
-::: 1 11 ç: ~i\ o entrR atos locucionárius, 1 . .. J.ocuc::.onarJo~:; (õ~ ' . PCY"lOCUc:i.on;:\···
que ''(jo p011to de vlsta do d.tscurso, os atos p >:·.:\-I ocuc :i. on.:,':.···
t i-:~m n\-.-:nhum
'"" ;:.;_ nt r,:,' n t ;;.:
ql .. ((·:-: <.\ ::;
(efcitE.IS prctendj.dos Cllm a pr·ática dos atc)s
llocut~·-OY do
pect:os diferentes: o trabalho d2 d~term1n~~âo discursiva (ia forç~
::. _,ccutcir i<:<
(1C(·:~:Ltando
ql).l;';
defin1r:Ln cada ato praticado ser·:ta convencionalmente expressa por· JIO ~ só un1 rec11r·so express:tvtl. Se, na ~11tantu, nos J:tscursos cs-·
"(C-;::. atos sâo determj_nados,a perg~1nta yue fica
é
como se d~determinação. U1n<J tudo
do co-·textu <entenci(Jo come• os wleiOEiltos v«rbaj.s
e o temO\", <:;u'.;c:Lt:;,, 110 ·F:i.(-:-~1 o 111\·:-:do q\H': e-:·J:a_ '--h?lli",;;;_
Í:. :tdD: como ·Ponte Je bençaos ou c:o1no ·Foco de mald:tçôcs
V11·tu<:i.l,