RevistaBrasileirade Geociências 17(2):168·172,junho de1~ 87
A ÁREA NOROESTE DA BACIA DE CAMPOS, BRASIL, DO MESOCRETÁCEO AO
NEOCRETÁCEO: EVOLUÇÃO PALEOAMBIENTAL EPALEOGEOGRÁFICA PELO
ESTUDO DE FORAMINfFEROS
EDUARDO AM.KOurSOUKOS'
ABSTRACT Foramini'c ral studiescarriedout in 15 exploratory wells,drilled offshoreby Petro-brásin thenorthemportion ofCamposBasin,São ToméLowarea,allowedthereconstructlcn of the regional biochronostratigraphic framework and paleogeographic evolution from "Mid" to Late Cretaceous.Correiativewellsections andpaleoenvironmental mapsarepresented,and thefoUowing main concluslonsaredrawn:a)continoussubsidence with progressivebathym etricincrement controll-edthedepositlon inthearea from theAlbiantoMaastrichtian;b)thedeepeningprocesswasstrongly increasedduringtheLate Cretaceouswith the establishmentof anoceanicdepositionalsettingj c)the "Mid" Cretaceous was characterlzed by relatively stable sedimentationin neritic environment;d)
restrictivepaleoceanographic conditions (Iow oxygencontent) werewidespreadintheCenomanianf EarlyTuronian(? ), with ascarceandlcw-dlversitymierofauna;e)thepresentconflguration of the São Tomé Low can be well recognized since the Maastrichtian, the apparent direction of its depositionaltrend beingSW-NE.
l.e"'A
"
1. . . ..'1 1.~J'. H. l' ~J:'U l'~J••n . l_IJ.·ns,.' \ .•Js." E \.IJ" SlI ~""""'''I'•
.
""
~ -\'.~ S..M I_""·IM :.
o '_""'_"0_
.
.
\
..
,
~
dividiram-se informalmente,ajustan do-seàescala padrãode tempogeológico ,as seguintes biozonasde foraminíferos :
'ZonaFavuse//a washitensis, parte inferior:atribu ída ao Eo-Mesoalbiano.
ZonaFavuse//a washitensis,parte superior: Neoalbiano .
Zona Hedberge//a de/rioensis, parte inferior: Cenom a-niano-Eoturoníano (7 ).
ZonaH. delrioensis, parte média:aproximadamente Co -niaciano.
ZonaH.de/rioensis,partesuperior:Santoniano.
Asassociações demicrof6sseis diagnósticosdas referidas
unidadesestão listadasna figura 3.
Figura1- Mapa desítuação dospoçosdas seçõesestudadas
BIOESTRATIGRAFIA O arcabouço bíocronoestratí -gráfico empregado neste trabalho teve por baseo detalha
-mento e aintegraçãodoszoneamentos desenvolvidospara a
margem continental brasileira pelaPetrobrás (Fig.3).Subo
INTRODUÇÃO Os indícios de hidrocarbonetospr
esen-tes no pacote sedimentar cretácico da porção noroeste da
Bacia de Campos,até certo ponto expressivos,motivaram a
realização deste estudo, cujosresultados preliminares já
fo-ram apresentados pelo autor (Koutsoukos1984). Como ob
-jetivos principais,buscou-separa a área:
• conhecercom detalhe aseqüência biocronoestratigráfica;
• caracterizar o arranjo de paleoambientes deposicionais
ao longo das seções;
• elaborar um modelo de evoluçãopaleoambientale
paleo-geográfica.
O grupo de poçosestudadosesua localização são apre
-sentados na figuraI.Os resultadosreferentesàsseçõesA·A ' e D·D' (evolução paleobatimêtri ca e relação biota/habitat
através do tempo), bemcomo ocontexto geológicoeinve s-tigações anteriores realizadas nesta área encontram-seem .Koutso ukos (1984) .
M~TODOS DE TRABALHO Os métodos e critérios
utilizados para osestudosbiocronoestratigráficosepaleo e-cológicos aqui empregados estão apresentados em detalhe
em Koutsouko s(1984).
Foram analisadas 394 amostrasde calhae40 de test
emu-nhos, coletadas seletivamente de 15 poços exploratórios
submarinos,tomando-se,de preferência,sedimentos de gr a-nulometriafina.
Aint erpretação paleoecológicabaseou-sena composição taxonômica, diversidade e freqü ência de comunidades de
forarniníferOs (Fig.2).Afreqüência relativadeoutrosorga
-nismos associados, as condições gerais de preservação das tecas e características litológicas constituíram-se,também, em importante sparárnetrospara areconstituiç ão pal
eoam-biental.
Centro de Pesquisasda Petrobrás (Cenpes), Setor de BioestratigrafiaePaleoecologia. Cidade Universitária,Quadra 7, Prédio 20,Ilhado Fundão,CEP21910,RiodeJaneiro,RJ,Brasil
RevistaBrasileirade Geociênclas,Volume17,1987
169
" 1" ' . I' I II
I I I PROFUNDO I RASO ... ... .. ; .•
•
_ TRANs/ c rONAL- - _...
i!
'"
...
'"
;:'"
O <.>(Plataforma' ,.,,19Ino.oycorbonótiCO"
I I
100m
• V&LOlllU .hIMO' DI oIVt:llI.IOADt: t:I~t:cl'IC& e.c.c.-lIlIVIL aI cOM~t:lIlUCIO DAC&l.CIU
FORA MS. BENTÓNICOS
AGLUTINANTES (GlobiQlrinocl a)
FORAMS. PL ANCT
(AOTAL IINA, l ataGlablOl rlnac.o )
FORAMS.BENT.CALCo
•
(TUTULARIINAI FORAMS. BENT. AGLUT.Figura2 - Modeloesquemático dosambientesmarinhos.Disrribuição batimétricae abundânciarelativa dosprincipaisgrupos
deforaminíferos (adaptado deKoursoukos&Merrick1985)
DISCUSSÃO PALEOECOLÓGICA As análisesdo con
-teúdo de foraminíferos permitiram a const rução de seções
correlativasconcernentes à cronoestratigrafiae às unidades
paleoecológicasreconhec idas,reunidasnodiagrama
erncer-ca da figura 4. Mapas paleobatimétricos, estabelecidos em
topos de horizontes biocronoestratigráficos e elabo rados
com base nasindicações paleobatimétricas fornecidas pelas
associações de foraminíferos,são apresentados na figura S.
A situação no Mesocretáceo EO·MESOALBIANO Esta
ofase caracterizou-se porum registro sedimentarde
elásticos-arenososintercaladoscom calcarenitos,gradando a calciluti·
tospara leste, depositadoem ambiente nerítico raso-médio,
decorrente de uma transgressão marinha sobre umg
plata-forma extensae de fundo relativamenteplano(Fig. S).
A interpretaçãopaleoecológica sugere uma faixa li
geira-mente mais profunda em direção â borda da bacia,nofinal
desta fase.Estavariaçãoseria, narealidade,muitopequena
(daordem de 10 a 20 m) e seuconteú do biót ico , represen
-tado por freqüêntes foraminíferos planctônicos (Favuse lla
spp.,Globigerinelloidesex gr.caseyi,Hedbergellaspp.,He
-rerohelixaff.moremani eTicinellaspp.),euma faunaben
-tónica pouco diversificada, que indicam uma faixa de c
ircu-laçãomaislivre,menos restrita.
NEOALB/A NO Nestetempo deu-se asedimen tação de
margas,gradandoa calcilutitos paraleste, sobcondições de
nerítico médio-profundo (mêdiade '" 100 m de profundí
-dade),namaiorpart edaárea (Fig. S).O cont eúdof
ossilffe-ro é caracterizado por abundantes foraminíferosplanctõní
-cos (Globigerinelloides spp., Hedbergella ssp., Rotalipora
sp.,Ticinellaspp. e Whíreinellaspp.)emaior diversidade e
freqüência de formasbentõnícas,
Asudoeste, entretanto,na área do poço I-RJS-87, ac
u-mularam-se depósitos em ambiente neríti co raso-rnédio('"
30 a SO m de profundidade), com uma biota pouco fre
-qüênte e de baixa diversidade. Já na área dos poços
I·RJS·77 e I·RJS·S8, apresença de oólitos e mícrogastr
ô-podes poderia sugerir que,ainda durante esta fase, bancos
carbonáticos rasos ocorriam localmente nas imediações.
CENOMANIANIO/EOTURONIANO (7) Nesta fase, a
área encontrava-se sob condições paleobatimétricas em
tomo de ISO m (neríticoprofun do), com a acumulação de
margas e folhelhos contendouma biota escassae debaixa
diversidade, emfranco contraste com a abundânciafaunísti·
ca da fase anterior (Fig. S). Essas caracter ísticas estariam
refletin do uma situação anómala ligada a um processode
anoxia que parece ter sido generalizado no Atlântico Sul
duranteestetempo (Ryan&Cita 197 7, Arthur&Schalanger
19 79 , Graciansky
et a
i.
1984, Azevedoet ai
.
1987,Dias-Brito 1982, Viviers& Regali 1987).
A ausência de depósitospertencente sa esta fasenos
po-ços I·RJS·S6 , I·RJS·77, I·RJS-97C, I·RJS-13 7,I·RJS-150,
I·RJS ·I 92 e I·RJ S·225 eem váriosoutros sít iosda margem
continent al atlân tica(Koutsoukos& Merrick 1986) estaria
relacionada com a ocorrênciade um evento erosivo oun
170
RevistaBrasileira de Geocíénctas,Volume17.1987 I-RJS-8.Figura4 - Diagrama emcerca.Fáciesarenosada Formação deMacaé (segundoGuardado et a!.1983
J
CONCLUSOES
J. Do Albiano ao Ceno maniano-Eoturoniano(?) esta área dabaciamanteve-se sobrelativa estabilidadepaleobatímé
trí-ca, com a deposição dos sedimentos ten do ocorrido em
meioner ít íco .
2. A partir do Coniaciano, O processo de progressivo au
-mento paleob atim étri co foi acentuadamenteintensificado,
iniciando-se,então ,o acúmulo de sedime ntos em condições
~
L
• • Uy.
~
~
~
~~~:'
:
:
qj , ,/ CD-... .. "... .c (!)-0' 0" " 0 0"0 (!l."';' 0< 0 '''0 I010.. (!l-""'"•••OIO""'" &..."0 ..0<'.... @_"O""O.O""'" s" (D-'' ''''10.,0000 @_.. ".. . ..,.10 @-.."" olo l '" @l..." ""'10"""MAASTRICHTIANO Ciclos de sedimentação turbidít
í-ca ocorrem formando partedosdepósitos oceânicos de
ex-tensos pacote sde siliciclásticos doNeocretáceo (do Co nia-ciano ao Maastrictian o) (Fig.5). Caracterizam-sepela
ocor-rência associada demicrofósseisdeambientesbati almédio
a abissal, com formasoriundas deambientesnerítico pro
-fundo a batial superior, próximo â bord a da plataform a,
evident emente deslocadas .. redepositadas mediante fluxos
deposicionaisdotipo gravita ciona l(turbídíti co).
A ausência de mícrofósseis e palinomorfos caracterís
-.ticos do Campanianosugereuma discord ância que envolve esta seção e aparent emente correspo ndente à biozona
Broinsonia parca, não encontrada na área estudada. Este
fato confirma a extensão regional deste hiato, também observado por Richter (1987).para apart e suldabacia.
O eixo deposicional de direção aparente SW-NE e o
máximo paleob atim étri co (batia linferior-abissal'" 2.500 m deprofundidade) ao longo dospoços I·RJS-8e I-RJS-97C evidenciam a configuração do Baixo de São Tomé a partir do Maastrich tiano.
s
,UNIDADE~"
BIOESTRATIGRAFICAS*
FORAM IN íFER OSo -' IDADE DIAGN ÓSTICOS O NANO- PALINO- FORA M
I-...
FÓSSE IS LO GIA N(FEROS J-
-,- -
- - O a Globofruncono o.gypfloC(lf-:::
-
--
Z -, ~ - - «· ·
•
•
G,.,',rafo-
-
>=•
~
e ---- I ~ ~ ar. for nic of a .~ - - ~ a·
~-
--
-
U >•
Gf.gon,uri·
a•
- -- <r ~ Õ•
e õ-
·
u~
a H.f. roh. lix--
- -...
:o
ue
.pp.•
~ - -- ~ b e P" ud ogu,mb"ino -- w ~ ~·
~ ei .pp -.,
õ~
« ~ RUl}og fob ig .rinarrJg()$ (J
~
..
~ ~"
u ~- -
"
--
-
-H,db' , g,lIotltll~d,friOln ,i,
·
·
~·.
•
-, MOfginofruncano...
.
SANTONIANO ..ê.
·
,
.~·
-
- I a·
"'
..
'.~•
-
-
-f"
•
- - CQNIACIANQ .~ .~ 0I cor l",1I 0 conc o r o f o
.
.
.
·
.
·
~ ~ H.a ma blJl s~
•
;; -- b=-.::-.:
~ ti H.plon; . pl r o·
a GJobigffln"'o ld. . EOTURON, (?) .~ ~ b.nton,n,!, ---
~· ·
I ?•
e·
"
G,CO"l' - -- a ~ H.britton.fI. i. ~. CENQ M ~ b•
H. porf,down,,,.i, >a,
Whi t .in . 1I0 'pp.·
·
~·
,
confus a·..
o ferre o/en, ',#;
•
o.f,xomotln, I,NEOALBIANQ ~ H.aff. gor boc hf ka,
I
;; .~. H. frocoidla-
- - ~e
·
·
e Tic i".1I0 prim u/ D•
~ T ...·or.roynoudi~
Õ ~ T aff. rob . ,fi ~·
- - - - -
--
a I•
.
~
·
.~ FClflu,.lIa confu,aMESOAL BIANO
•
e a F. IIf" ,hif .n , i ,~
e
a '",.
a H. olf. gorbachit". a <<
I oe
o a H. oH. 'rOCOid. o=
EOALBIAN O a a ~•
~ rrochofi no ap• ~neste tempo . Butt (1982),Kou tsoukos &Merrick(op.cit.)
e Dias-Brito (1987) consideram que a ausência detaisr egís-tros poderiam estar ligada à desest abilização do Atlântic o
Sul, em decorrência desua conexão efetiva com o Atlâ ntico
Norte (Teth ys),ocorridaentreo Ceno mania noe oT uronia-no.
SegundozoneamentosdaPet robrâs (Troelsen&Quadros 1971,
Regalietai.1974,Uesugui 1976,Noguti&Santos 1975,
modifi-cado)
Figura 3 - Correlação biocronoestratigrdfica dasunidades
observadas na área estudada
A Sit uação do Ne ocret áceo
CONIACIANO-SANTO-NIA NO O eixo depo sicion al de direção aparente
.SW-NE começa, a partirdestafase,a se estabelecercom um registro sedimenta r de soliclásticos pelíticos (Fig.5).
A microfauna é comp osta de foraminíferosbentõnícos bastante diversificados,com predominância deformasa glu-tinantes, abundantes radiolários e escassos foraminíferos planctõnícos(Dicarinel/aex gr. concavata, Globotruncana
spp.,Hedbergel/aspp_eMarginotruncanaspp.).
Osdepósitosde ambiente neríti coprofundo-batial s upe-rior restr ingem-se à porção proximal da bacia, ainda não sendo clarament edefinida abordada plataform a,quedeve
-ria situar-se nasimediações do limite apresentadona figura 5. Por outro lado, ossedímentos mais profundos, de am-biente batial médio-inferior,encontram-sena área dopoço
RevistaBrasileirade Geociências,Volume 17.1987 171
•
•
•
_
.
••POOOSDI!CCINTACU • AASO
•
•
•
.
-
.
-•
•
EOTURON!ANO U ) CENOWANIANO•
•
•
•
•
•
•
.
'
172
ocearncas. Tal incremento prolonga-se através de todo o
Neocretáceo.
3. Durante todo o Albiano , o depocentro da área estava
situado aSE;a fácies arenosa da FormaçãoMacaé,deposi
-tada no Eo-Mesoalbiano,acumulou-seem ambient enerítico
raso,proximal-costeiro.
4. O intervaloCenomaniano/Eoturoniano (?), ca
racteriza-do por umamicrofaunaescassa edebaixadiversidade, foi marcado por condiçõesoceanográficasespeciais,em quefo
-lhelhos emargasteriam sido depositados sobcondições de
anoxia.
5. A ausênciade depósitos do Cenomaníano-Eoturoniano
(? ),em váriospoçosda área estudadaedo Cam paniano,em
sua totalidade,revela a existência dedois consideráveis
hia-tosnesta porçãodabacia.Adescontinuidade do Mesoc
retá-.RevistaBrasileiradeGeociéncias,Volume17,1987
ceo, também det ectada em diversas bacias marginais do
Atlântico,estaria relacionada coma ocorrência deumeve n-to erosivoou não-deposicionalde grande escalaqueesteve emcursoentreo Cenomanianoe o Turoniano.
6.'A partir doMaastri chti ano ,o Baixo de SãoTomé,feição
geológica proeminente nesta porçãoda Baciade Cam pos, já
estaria bem configurado , com seu eix o deposicional dedir
e-çãoaparente SW-NE. .
Agradecimentos Àdiretoria executiva daPetrobrás,pe
-la permissão para a apresen taçãoe publicação;ao geólogo
DimasDias-Brito,pelas sugestõeseleitura crítica domanu s
-crito;e a todosos colegas que, deumaou de outra forma,
contribuíram para a realização deste trabalh o , osagradeci
-mentosdo autor.
REFER~NCIASBIBLIOGRAF ICAS
ARTHUR, M.A. & SCHALANGER, S.O. - 1979 .. Cretaceous
"ocea nic anox ic events" as causal factors indevelop men t of
reef-reservoíredgiantoilfields.AAPG Bull.,63(6):870-885.
AZEVEDO, R.L.M.;GOMIDE,I.;VIVIERS,M.C... 198 7..Ge
a--híst óríadaBaciade Campos-Brasil:do AlbianoaoMaastrichti a
-no.Rev.Bras. Geoc.,17(2):139· 146:
BUIT, A. - 1982 - Micropal eont ological bathymetry of the
Cretaceous of western Morocco. Palaeogeogr., Palaeoc lima t.,
Paíaeocol.,37( 2/4):235·275.
DIAS-BRITO, D. - 1982 - Evo lução paleoecológica da Bacia de
Campos durante adeposiçãodo scalcilu titos, margas efolh e
-lhosda Formação Macaé(Albiano eCenomaniano?).Boi.Téc.
Petrobrás, 25(2):84-97.
DIAS-BRITO, D.- 1987 - A Bacia de Camposno Mesocretáceo:
uma co ntribuição àpaleoceanografia do Atlântico Sul pr
ímí-tivo. Rev.Bras.Geoc., 17(2) :162-167.
GRACIANS KY, P.C.; DE ROO ,I.; HER B1L,I.P.;MONTAD ERT ,
L.;MULL ER , C.;SHAAF ,A.;SIGA L,I. - 1984 - Ocean-wide
stagn atlon episo de in the LateCre taceous. Nature
308(595 7):346-349.
GUAR DA DO,L.R.;COLETTI, P.C.;B1S0L, D.L.; APPI,C.I.;R
O-DRIGUES,T.C.- 1983- Estudoda seçãode águarasada Fm.
MacaéN-NOdaBacia de Campos.Rio de Janeiro ,Petrobrás,
(ReI.int.).
KOUTSOUKOS, E.A.M.- 1984 - Evo lução paleocolôgica do
Al-biano ao Maastrichtiano na áreanoroeste da Bacia deCampo s,
Brasil, com base em foraminíferos. ln: CONGR. BRAS .
GEOL., 33,Rio de Janeiro ,1984Anais...Riode Janeiro,SBG.
v. 2,p. 685-698.
KOUTSOUKOS, E.A. M& MERR1CK,K.A. ..1986 ..Foramin
i-feralpaleoenvironmentsfrom theBarrem ian toMaastrictian of
Trinida d, Wesl lndíes. ln: GEOLOG ICAL SOCIETY OF TRINIDA D & TOBAGO, GEOLOGICAL CONFERENCE, 1
IJ uly 10Ih· 12th, 19 85) .Trantactions... p. 85·101.
NOGUTI, I.&SANTOS, J.F.- 1972.- Zoneamento preliminarpor
foraminíferosplanctôni co sdoAptiano aoMio cen ona pla
tafor-ma co ntinen tal do Brasil.Boi.Téc.Petrobr ás, 15(3):265-283.
REGAL! , M.S.P.;UESUGUI,N.;SAN TOS, A.S.- 1974..Palin olo
-gia do s sedimentos Meso-Cenozóico do Brasil(l-II).BoI.Téc.
Petrobrás,17 ~3 -4 ):1 77 ·191e 263-301.
RICHTER, AJ. - 1987- Subaflo ramen to dasdiscordânciasturo
-niana e campaniana no sul da Baciade Campos.Rev. Bras.
Geoc., 17(2) :17 3-176.
RYAN, W.B.E. & CITA, M.B. - 1977 - Ignor an ce co ncerning
episodesof oceanwidestagnation.Mar.Geol.,23:197·215 .
TROE LSEN, LC.&QUADRO S, L.P. - 19 71 - Distribuiçãobio
es-tratígráflcado smanofósseisemsedimentos marinhos(Apti ano--Mioceno) do Brasil.An.Acad.bras.Ciên.,43:577-609.
UESUGUI, N. - 1976 - Intervalosbíoestratigrâficosda Baciade Campos do AlbianoaoSantoníano, Riode Janeiro,Petrobrás,
Relatóriointerno.
VIVIERS,M.C.& REGAL!, M.S.P. - 198 7- Estudo paleoambien
-talpreliminar no Cretáceo daBaciaPotiguar.Rev.Bras.Geoc.,
17(2):123-130.
MANUSCRITO385
Recebidoem 01 de Setembrode1986
Revisãoaceitaem 30 deMarço de 1987
"Ober ilo (silicato) que exportamosa baixo preço ,estabelecido alhures,obtémumavalorizaçãode 35 vezes,se em vez de silicato,
exportássemoso óxido deberilo (BeO)ouse,em vez do berilo -gem a(água marinha) bruta a expo rtássemoslapidada".