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andar de carro Poderia ser apenas mais um carro eléctrico.

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Academic year: 2021

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(1)

Motores

Teste

Chevrolet

Volt

Silêncio

que

se

vai

andar

de

carro

Poderia

ser

apenas mais

um

carro

eléctrico.

Mas

o

Volt

chegou com

ambições mais

elevadas:

tornar

os

eléctricos

numa

verdadeira

opção,

alargando

a

autonomia

até

500

km

graças a

um

extensor

a gasolina.

Algo que faz com agilidade

e

sem

ruído.

Pelo menos

fora

do

pára-arranca.

Carla

B.

Ribeiro

(texto)

e

Pedro

Maia

(fotos)

«^^^^k^^H

iga-se o carro e

ouve-se um som que parece saído

de um filme de ficção científica.

De-pois, nada. Osilêncio éanota

do-minante do Volt da Chevrolet, que

marcou uma das primeiras incursões

da General Motors no segmento dos eléctricos. Mas oVolt não éapenas

um eléctrico: embora todo o seu

funcionamento sebaseie neste

mo-do

-

mesmo quando asua bateria

acusa o descarregamento, a

unida-de eléctrica continua afuncionar

-,

beneficia de um motor/gerador,

a gasolina, que lhe garante

autono-mia até aos 500 km. E oconsumo

de combustível costuma manter-se

dentro de níveis aceitáveis para um

modelo deste tamanho. Razões que

levaram aque osistema de extensão

de autonomia, que também equipa

o Opel Ampera, tenha sido

recen-temente eleito Motor Verde doAno

(Chevrolet Volt eOpel Ampera foram

também eleitos, em conjunto, Carro

do Ano internacional).

Há, aliás, qualquer coisa de

vi-ciante nesta coisa de ir observando consumos

-

no caso, dir-se-ia antes não consumos. Etentando quebrar

recordes. Nem édifícil. Com as bate-rias carregadas, representadas pelo desenho de uma pilha com carga ver-de, depressa secompreende como a inércia funciona anosso favor.

Desa-celerar etravar torna-se quase uma

obsessão. Éque, de cada vez que se

opta por uma daquelas acções, vê-se

apilha a recarregar. E osquilómetros

de autonomia verde asubirem. 67.

Foi esse o máximo conseguido

-

a

marca avança com uma autonomia

eléctrica garantida de 56 km (a

ver-são de 2013 chegará com 61km).

Ainda que, depois de esgotada a

pilha einiciado o uso do modo de

combustão, de vez emquando o

sis-tema volte adisponibilizar alguma

energia acumulada (pouca, mas o

ecrã averde torna-se sempre mote

para alguma animação). "Olha, olha!

Está outra vez em eléctrico." Eéaí

que se redobram cuidados.

A verdade éque ocarro, em modo

eléctrico, étão, mas tão silencioso

que depressa se percebe como os

outros veículos em circulação não dão por ele. "Mas donde éque este

saiu?", parecem perguntar ao ve-rem-se ultrapassados. Mas não há

regra sem excepção. E esta sente-se, sobretudo, no pára-arranca citadino, sempre que omotor de combustão interna é chamado a alimentar a

bateria. Nessas situações, o ruído

invade o habitáculo. Oque, depois dehabituados ao silêncio, deixa um

travo amargo.

Ocerto é que, com ou sem

baru-lho, por onde quer que passa

cha-maaatenção, atraindo olhares nada discretos evárias interpelações de

estranhos, curiosos por este novo

sistema: "Aguenta mesmo 500km?".

Em andamento também não éraro

sentirmo-nos observados. Não éque

este Volt seja uma máquina de

velo-cidade: nãovai além dos 160 km/h.

Mas o poder de aceleração

-

dos 0

aos 100km/h em9s

-

aliado ao facto

de revelar um binário instantâneo

do propulsor eléctrico de 370 Nm,

permite colocar-se entre os mais

ágeis. Mais ainda quando os ventos

cruzados atrapalham os veículos

mais altos, enquanto oVolt passa

ileso.

Para mais, o seu desempenho

ajusta-se adiferentes modos:

eco-nómico em modo normal,

(2)

em modo montanha ou inteligente

em Hold. Este último permite não

usar a carga eléctrica, poupando-a

para serutilizada em determinadas

circunstâncias

-

no nosso caso,

fizemo-nos às estradas nacionais,

rodeados de verde, com acerteza

de quase não deixarmos qualquer

pegada ambiental.

Verificados os desempenhos, o

conforto não se deixa ficar atrás.

Com estofos em pele econsola cen-tral assim como acabamentos das portas em laçado (em branco, con-trastando de forma elegante com o

preto das peles ou dacarroçaria), o

carro ecómodo ao corpo e agradá-vel ao toque. Depois há espaço. Para esticar as pernas, para esticar

bra-ços (apesar deos mais altos baterem

com acabeça no tecto, atrás). Oque

setorna mais importante quando se

opta por longas distâncias. Já a

ba-gageira vê-se reduzida pela inclusão das baterias. Não permite carregar

nada de grandes dimensões, mas

ainda assim serve para transportar

abagagem de fim-de-semana dos

quatro passageiros (com os bancos

rebatidos acapacidade de carga che-ga aos mil litros).

(3)

MECÂNICA

Sistema eléctrico

Potência: 150 cv

Binário: 370 Nm

Bateria: lões de lítio

Energia: 16kWh

Tempo decarregamento: 4h

em tomada de230

v;

8a10hem

tomadas de

220

(domésticas)

v

Motor de extensão de autonomia

Cilindrada: 1398 cc Potência: 86cv às

4800

rpm Binário: 130 Nm às

4250

rpm Cilindros: 4 em linha Válvulas: 16 Alimentação: Unidade de comando eléctrica

Motor extensor de autonomia a

gasolina

Tracção: Dianteira

Travões: Discos ventilados à

frente eatrás

Dimensões

Comprimento: 449,8 cm

Largura: 212,6cm

Altura: 143,9 cm

Distância entre eixos: 268,5 cm

Peso: 1732 kg Pneus: 215/55 Rl7

Capac. depósito: 35,3 litros

Capac. mala: 310 litros (1005com

bancos rebatidos) Prestações*

Veloc. Máxima: 160 km/h

Aceleração O a100 km/h: 9s

Consumo misto: 1,2litros/100 km

Emissões C

02

:27g/km Preço 41.9506 (viatura ensaiada: 44.850 C) *Dados do construtor

EQUIPAMENTO

Segurança

Airbags frontais: Sim

Airbags laterais: Sim

Airbags de cortina: Sim

Airbag frontal de joelho para o

condutor: Sim

Desactivação do airbag do

passageiro: Sim

Protecção anti-roubo: Sim

Trancamento eléctrico da coluna

dedirecção: Sim

Controlo Electrónico de

Estabilidade: Sim

Trancamento das portas

programável: Sim

Sistema ISOFIX: Sim

Alerta para peões: Sim

Vida abordo

Ignição por botão Start: Sim

Direcção assistida

electricamente: Sim

Volante ajustável em altura e

profundidade: Sim

Travão de mão eléctrico: Sim

Cru/se control: Sim

Sensor deLuz: Sim

Nivelamento defaróis: Sim

Arcondic. automático: Sim

Desembaciador eléctrico do

vidro traseiro: Sim

Bancos aquecidos: Sim (condutor

epassageiro)

Iluminação interior emLED: Sim

Bancos traseiros rebatíveis: Sim

(40/40)

Painel de instrumentos com ecrã

de7": Sim

Computador de Bordo: Sim

Bluetooth, AUX-in eUSB: Sim

Sistema de navegação e áudio

Bose: Opcional (1850 C)

Pack de câmara e assistência

ao estacionamento: Opcional

(700€)

Comandos da consola central

sensíveis ao toque: Sim

Comandos áudio no volante: Sim

Bancos em Pele: Sim

Chave mãos-livres: Sim

Espelhos retrovisores eléctricos:

Sim

Espelhos retrovisores aquecidos:

Sim

Espelhos retrovisores com

indicador de mudança de

direcção integrado: Sim Luzes diurnas em LED: Sim

Vidros com protecção solar: Sim

Faróis dianteiros em halogéneo:

Sim

Luz detravão traseira em LED:

Sim

(4)

SENSÍVEL

Acoluna central acumula quase

todas asfunções desejadas.

Nela, liga-se o rádio, ajusta-se

oarcondicionado, escolhe-se

omodo de condução,

controla-se atransmissão automática.

Para qualquer uma das

funcionalidades, basta encostar

um dedo. O problema é que é

tão sensível, que mesmo sem

querer, écomum ter algo ligado

que não era suposto. Como o

aquecimento dos bancos com

30°

láfora. Além disso, não são precisos grandes descuidos para

que as partes laçadas mostrem

riscos.

CADA

PASSAGEIRO

SEU

BANCO

Eisum carro assumidamente para

quatro. O que, no caso, parece

ser uma vantagem. Averdade é

que aopção de equipar o interior

com quatro bancos —atenção:

são mesmo quatro bancos; cada

assento é individual —permite

uma viagem muito confortável em

quaisquer lugares. Enos bancos

traseiros tem-se direito atecto

panorâmico, oque acrescenta

um toque deluxo àviagem. Só

mesmo os mais altos éque se

poderão queixar de baterem com

acabeça no tecto.

LIGADO A CORRENTE

Viver num piso térreo pode ser

um incentivo aoptar por um

plug-in, deixando ocarro acarregar

durante anoite (uma tomada

doméstica pode ser usada para o

carregamento das baterias desde

que tenha corrente de terra).

Outra opção passa pelos postos

de carregamento, alguns com

opção rápida, conseguindo cerca

de 80%da carga em cerca de

30

minutos. Mais difícil, porém, é

encontrar um onde se possa de

facto abastecer. Éque amaioria

dos postos que seencontra,

pelo menos por Lisboa, estão

ocupados por veículos que não

(5)

AERODINÂMICO

Com uma frente totalmente

compacta —até agrelha é

mais fechada para melhorar os

desempenhos —,o Volt

apresenta-seaerodinâmico, oque o torna

mais económico assim como

capaz de enfrentar quaisquer

adversidades. Excepto asque se

apresentem em forma de qualquer

saliência. Ocarro ébaixo e o

melhor será não tentar subir ou

descer qualquer pequeno degrau

porque o som ouvido será uma

desagradável experiência.

Pode-sesempre tentar ultrapassar o

incómodo retirando o avental de

borracha, mas aaerodinâmica

Referências

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