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PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO AGRÁRIO PPGDA MESTRADO PLANO DE CURSO. Direitos dos conhecimentos e da sociobiodiversidade 2020/1

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Academic year: 2021

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MESTRADO PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

Departamento: Unidade Acadêmica:

Programa de Pós Graduação em Direito Agrário – PPGDA (Mestrado)

Faculdade de Direito – UFG Regional Goiânia

Nome da Disciplina: Período a ser Ministrada:

Direitos dos conhecimentos e da sociobiodiversidade 2020/1 Natureza da Disciplina (Obrigatória/Eletiva):

Disciplina Eletiva (Linha 2 – Direito agroalimentar, territórios e desenvolvimento) Distribuição da Carga Horária:

Carga Horária Total Teóricas Práticas Carga Horária Semanal

48 48 - 4 h/a

Periodicidade Dia da semana Horário

Semanal Sexta-feira 08h00 às 12h00

Ementa:

Direito e conhecimento. O Direito como produto cultural. As formas de ser, fazer, viver, conhecer e o direito plural. Direitos dos conhecimentos: perspectivas coletiva e individual. Patrimônio cultural e proteção jurídica. Modos de ser, fazer, viver e conhecer como bens jurídicos. Relação entre cultura e natureza. Diferentes modos de conhecer e de construir conhecimentos. Intuição, experiência e racionalidade. Multidiversidade e pluriversidade dos processos de conhecimento. Objetos do conhecimento e os conhecimentos como objetos. Sujeitos dos conhecimentos e dos processos de conhecer. Titularidades coletiva e individual. Relações e usos dos conhecimentos. Modernidade, colonialidade e descolonialidade. A proteção jurídica do conhecimento. Direitos culturais. Justiça Cognitiva.

Docente:

Prof. Dr. ALYSSON MAIA FONTENELE

Goiânia/GO, 01 de julho de 2020.

_____________________________________________ Coordenadora do PPGDA – FD/UFG Regional Goiânia

(2)

MESTRADO 2. OBJETIVOS

2.1. Geral

- Realizar, de formas analítica, reflexiva e crítica, os estudos dos conteúdos da Disciplina Direitos dos conhecimentos e da sociobiodiversidade, a partir de uma visão integrada com outras Disciplinas do Programa de Pós Graduação em Direito Agrário – PPGDA (Mestrado), no âmbito do Direito Agrário, do Direito Constitucional, da Epistemologia e da Sociologia Jurídica, assentados, também, na legislação específica e nas suas aplicações em decisões administrativas e judiciais, considerando os vários atores envolvidos nos debates e nas lutas sociais e políticas em torno da multidiversidade e pluriversidade dos processos de conhecimento, com foco na sua proteção jurídica como patrimônio cultural, sobretudo, no âmbito territorial do Cerrado brasileiro.

2.2. Específicos

a) Identificar, a partir de uma revisão histórica, as limitações epistemológicas da dogmática jurídica e reafirmar a insuficiência do referencial lógico-normativo da moderna cultura jurídica liberal-burguesa para a resolução das questões agrárias e socioambientais.

b) Delinear o pluralismo de direitos como um dos aportes necessários à construção de uma nova cultura jurídica, fundada no reconhecimento das fontes de normatividade extraestatais (interlegalidade), tendo como base as práticas socioconstrutivas identificadas no âmbito das comunidades campesinas, indígenas, quilombolas e dos movimentos sociais subjacentes. c) Refletir sobre os diferentes modos de produção dos conhecimentos e sua relação com as

questões em torno da ocupação e uso da terra, as relações de trabalho e de produção, a proteção jurídica do meio ambiente cultural, dos modos de ser e de viver, dos bens comuns e dos saberes tradicionais e científicos.

d) Realizar uma autocrítica sobre os tipos de conhecimentos, sujeitos, ações e potencial emancipatório em torno das questões abordadas na disciplina, enfrentando os aspectos relativos à necessidade de um novo modo de produção do direito, à função política e ao papel do Estado (em especial do Judiciário) na efetivação de um Direito Agrário plural e de alta intensidade.

e) Discutir modelos de ações participativas para a democratização dos direitos resultantes das práticas sociais descritas como experiências nos seminários, enxergando a contínua recriação do processo democrático na descentralização da justiça e na participação social.

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MESTRADO 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Apresentação da disciplina:

1.1 Fundamentos e noção de paradigma na Ciência do Direito

1.2 Panorama das unidades temáticas: notas para uma crítica ao idealismo jurídico 1.3 Objetivos

1.4 Metodologia

1.5 Organização das atividades e dos seminários. 2. Modernidade e Dogmática jurídica.

2.1 O advento da Modernidade como época: revisão histórico-cultural

2.2 O pensamento científico moderno no cenário de naturalização das relações sociais 2.3 Relações entre os saberes modernos e a regulação do poder

2.4 O estatuto epistemológico moderno da dogmática jurídica 2.5 Disfunções do paradigma jurídico moderno

3. Pluralismo jurídico e Pluralismo sociológico de direitos. 3.1 Proposições teóricas sobre o pluralismo jurídico

3.2 Edificação das formas de pluralismo jurídico

3.3 A interlegalidade entre as diversas fontes normativas

3.4 Ações socais de bases democrático-participativas e eticidade 3.5 Sujeitos históricos

3.6 A validade da norma no Pluralismo sociológico de direitos 4. Direito e Conhecimentos

4.1 Perspectivas coletiva e individual.

4.2 Diferentes modos de conhecer e de construir conhecimentos. 4.3 Intuição, experiência e racionalidade.

4.4 O desconhecido do conhecimento

4.5 Possibilidades-limites do conhecimento humano

5. As formas de ser, fazer, viver e conhecer e o direito plural. 5.1 Modos de ser, fazer, viver e conhecer como bens jurídicos. 5.2 Relações e usos dos conhecimentos.

5.3 O pensamento duplo (mito – logos) 5.4 A colonialidade do saber e do viver

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MESTRADO

6. Multidiversidade e Pluriversidade dos processos de conhecimento. 6.1 Objetos do conhecimento e conhecimentos como objeto.

6.2 Sujeitos dos conhecimentos e dos processos de conhecer. 6.3 Titularidades coletiva e individual.

6.4 Justiça cognitiva 6.5 Ecologia de saberes

7. A proteção jurídica do conhecimento. 7.1 O Direito como produto de cultural. 7.2 Relação entre cultura e natureza. 7.3 Patrimônio cultural e proteção jurídica. 7.4 Direitos culturais. 8. Colonialidade e Descolonialidade. 8.1 Colonialidade do saber 8.2 Colonialidade do poder 8.3 Colonialidade do ser 9. Descolonizar o conhecimento 9.1 As epistemologias do Sul 9.2 A linha abissal

9.3 Construção de diálogos entre os saberes 9.4 O conhecimento desde o Sul global

10. Pode o Direito Agrário ser emancipatório?

10.1 Do conhecimento-regulação ao conhecimento-emancipação 10.3Modos de produção do poder, do direito e do senso comum 10.3 A força da utopia

10.4 Ausências e Emergências na perspectiva do Direito Agrário

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MESTRADO

4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (Semestre Letivo: 2020/1)

DATAS CONTEÚDO/ATIVIDADES

Julho 10

Aula 1: Apresentação da disciplina, seus objetivos e fundamentos. • Fundamentos e noção de paradigma na Ciência do Direito

• Panorama das unidades temáticas: notas para uma crítica ao idealismo jurídico • Objetivos

• Metodologia

• Organização das atividades e dos seminários. Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

FARIA, José Eduardo. A Noção de paradigma na ciência do Direito: notas para uma crítica ao idealismo jurídico. Brasília: UNB, 1988, p. 13-30.

Julho 17

Aula 2: Modernidade e Dogmática jurídica.

• O advento da Modernidade como época: revisão histórico-cultural

• O pensamento científico moderno no cenário de naturalização das relações sociais

• Relações entre os saberes modernos e a regulação do poder • O estatuto epistemológico moderno da dogmática jurídica • Disfunções do paradigma jurídico moderno

Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

BITTAR, Eduardo C. B. O direito na pós-modernidade. 3. ed. modificada e atualizada, São Paulo: Atlas, 2014, p. 27-247; 264-285.

VIEHWEG, Theodor. Modernidade e Direito. In Ética e retórica para uma teoria da dogmática jurídica. Org. João Maurício Adeodato. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 205-220.

Texto(s) Complementar(es):

ALVES, J. A. Lindgren. Direito e cidadania na pós-modernidade. São Paulo: Editora UNIMEP, 2002, p. 19-31.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de janeiro: Zahar, 2001.

BLUMENBERG, Hans. As cavernas da modernidade. Acerca de Hans Blumenberg. Coordenação Livier Feron. Coleção Acta 16. Centro de Filosofia da

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MESTRADO Universidade de Lisboa, 2011.

BURKE, Peter. As máscaras seculares do ‘moderno’. Folha de São Paulo, Caderno Mais!, 14/julho/1996.

CORREAS, Oscar. Ideologia jurídica. Puebla: Universidad Autónoma Puebla, 1983. _______________. Introducción a la crítica del derecho moderno. 2. ed. Puebla: Universidad Autónoma Puebla, 1986.

DELMAS-MARTY, Mireille. Por um direito comum. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

FALCON, Francisco José Calazans. Moderno e Modernidade. In RODRIGUES, A.E.M. e FALCON, F.J.C. Tempos Modernos: ensaios de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Tradução Sebastião Uchoa Leite. São Paulo: Centauro, 2002.

Julho 24

Aula 3: As consequências da Modernidade Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991.

QUERIDO, Fabio Mascaro. Michel Löwy: marxismo e crítica da modernidade. São Paulo: Boitempo/Fapesp, 2016, p. 73-99.

Texto(s) Complementar(es):

EVANGELISTA, João Emanuel. Teoria Social Pós-Moderna: introdução crítica. Porto Alegre: Sulina, 2007.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 2000.

LYTOARD, J. F. A condição pós-moderna. Tradução Ricardo Corrêa Barbosa. 6. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.

SANTOS, Boaventura. Para uma revolução democrática da justiça. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

_________________________O direito dos oprimidos: sociologia crítica do direito, parte 1. São Paulo: Cortez, 2014.

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MESTRADO

Julho 31

Aula 4: Pluralismo jurídico e Pluralismo sociológico de direitos Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

Texto(s) Complementar(es):

DUSSEL, Enrique. 1492: o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Conferências de Frankfurt. Tradução de Jaime A. Clasen. Petrópolis: Vozes, 1993.

_______________. Ética da libertação. Na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2000.

_______________. Hacia uma filosofia política crítica. Bilbao: Desclée de Brouwer, 2001.

FAJARDO, Raquel Z. Irigoyen. Um nuevo marco para la vigencia y desarrollo democrático da la pluralidad cultural y jurídica: constitución, jurisdicción indígena y derecho consuetudinário. Colómbia, Perú y Bolívia. In Desfaciendo Entuertos, 1995.

_________________________. El horizonte del constitucionalismo pluralista: del multiculturalismo a la descolonización. In: Cesar Rodrigues Garavito (coord). El derecho in America Latina: um mapa para el pensamento jurídico del siglo XXI. 1. ed. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores: 2011.

FONTENELE, Alysson. Pluralismo sociológico de direitos: da modernidade jurídica à democratização do direito. 251f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.

GRIFFITHS, John. What is legal pluralism? Journal of legal Pluralism, n. 24, 1986. MERRY, Sally Engle. Legal Pluralism. Law and Society Review. v. 22, n. 5, 1988. PALACIO, Germán. Pluralismo jurídico. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 1993.

SANTOS, Boaventura de Sousa. O discurso e o poder: ensaio sobre a sociologia da retórica jurídica. Porto Alegre: Sergio A. Fabris, 1988.

______________________. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 1999.

__________________________Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. V. 1. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência – 8. ed., São Paulo: Cortez, 2011.

WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo jurídico, movimientos sociales y práticas alternativas. In: El outro derecho 7. Bogotá: Temis e ILSA, 1991.

Agosto

Seminário 1: Direito e Conhecimentos • Perspectivas coletiva e individual.

• Diferentes modos de conhecer e de construir conhecimentos. • Intuição, experiência e racionalidade.

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MESTRADO • O desconhecido do conhecimento

• Possibilidades-limites do conhecimento humano Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2010.

MORIN, Edgar. O método 3: conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2012, p. 1-40; 224-261.

PRIGOGINE, Ilya; Stengers, Isabelle. A nova aliança: metamorfose da ciência. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1984, p. 1-41;203-226.

Texto(s) Complementar(es):

CARO, Paul. A roda da Ciência: do cientista à sociedade, os itinerários do conhecimento. Lisboa: Instituto Piaget, 1995.

MORIN, Edgard. Ciência com consciência. 13 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

Agosto Seminário 2: As formas de ser, fazer, viver e conhecer e o direito plural • Modos de ser, fazer, viver e conhecer como bens jurídicos. • Relações e usos dos conhecimentos.

• O pensamento duplo (mito – logos) Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

ALMEIDA, Maria da Conceição de. Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2010.

ATLAN, Henri. A ciência é inumana? Ensaio sobre a livre necessidade. São Paulo: Cortez, 2004.

MORIN, Edgar. O método 3: conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2012, p. 168-194.

WALLERSTEIN, Immanuel. La cultura como campo de batalla ideológico del sistema-mundo moderno. In Pensar (em) los interstícios: teoría y práctica de la crítica pós-colonial. Org. Santiago Castro-Gómes, Oscar Gaurdiola-Rivera, Carnen Millán de Benavides. Bogotá: CEJA, Instituto Pensar, 1999, p. 163-188.

Texto(s) Complementar(es):

ALMEIDA, Maria da Conceição de. Ciências da complexidade e educação: razão apaixonada e politização do pensamento. Natal: EDUFRN, 2012.

ALMEIDA, Maria da Conceição de; CARVALHO, Edgard de Assis. Cultura e pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2012.

TORRE RANGEL, Jesus Antonio de la. Derechos humanos desde el jusnaturalismo histórico analógico. México: Porrúa/UAA, 2001.

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MESTRADO

fundamentação para a autonomia indígena. In: Direitos humanos e filosofia jurídica. Antonio Carlos Wolkmer (org.). Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.

TORRES, Dennis José Almanza. A derrotabilidade das normas jurídicas e sua presença nas decisões judiciais. In: SERBENA, Cesar Antonio (Coord.). Teoria da derrotabilidade: pressupostos teóricos e aplicações. Curitiba: Juruá, 2012.

Agosto Seminário 3: Multidiversidade e Pluriversidade dos processos de conhecimento. • Objetos do conhecimento e conhecimentos como objeto.

• Sujeitos dos conhecimentos e dos processos de conhecer. • Titularidades coletiva e individual.

• Justiça cognitiva • Ecologia de saberes

Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON, Jean-Claude. Ofício de sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007, p. 45-72,

SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo, Cortez, 2011, p. 55-118.

___________________________. A gramática do tempo. Para uma nova cultura política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010, p. 137-165; 277-316.

Texto(s) Complementar(es):

CASTRO-GOMES, Santiago. Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da invenção do outro. In A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências socias. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (Org.). Colección Sur Sur. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 80-87.

MORENO, Alejandro. Superar a exclusão, conquistar a equidade: reformas políticas, e capacidades no âmbito social. In A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências socias. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (Org.). Colección Sur Sur. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 88-94.

TAKEUTI, Norma Missae; NIEWIADOMSKI, Christophe. Reinvenções do sujeito social: teoria e práticas biográficas. Porto Alegre: Sulinas, 2009.

Agosto

Seminário 4: A proteção jurídica do conhecimento. • O Direito como produto de cultural.

• Relação entre cultura e natureza. • Patrimônio cultural e proteção jurídica. • Direitos culturais.

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MESTRADO Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

ALVES, Alaor Caffé. Dialética e direito: linguagem, sentido e realidade: fundamentos e uma teoria crítica da interpretação do direito. São Paulo: Manole, 2010, p. 3-175.

ESCOBAR, Arturo. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento? In A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências socias. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (Org.). Colección Sur Sur. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 63-79.

FERREIRA, Marcilene Aparecida. Pacha Mama: os direitos da natureza e o novo constitucionalismo na América Latina. In: Revista de Direito Brasileira, n. 3, v. 4, p.400-413. Florianópolis: Conpedi, 2013. Disponível em: <file:///C:/Users/ju381/Downloads/2644-5797-1-PB.pdf>. Acesso em 31 de janeiro de 2019.

Texto(s) Complementar(es):

TUBINO, Fidel. Interculturalizando el multiculturalismo. In: Encuentro internacional sobre interculturalidad. Barcelona: Fundação CIBOD, novembro de

2001. Disponível em:

<http://www.ceapedi.com.ar/imagenes/biblioteca/libros/368.pdf>. Acesso em: 12ago2017.

Agosto Seminário 5: Colonialidade e Descolonialidade do Poder

Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

MIGNOLO, Walter D. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. No livro: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (org). Colección Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro de 2005, pp. 33-49.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y classificacción social. In El giro decolonial: reflexiones para uma diversidade epistémica más allá del capitalismo global. Org. Santiago Castro-Gómes y Ramón Grosfoguel. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007, p. 93-126.

__________________. Colonialidad del poder, cultura y conocimiento em América Latina. In Pensar (em) los interstícios: teoría y práctica de la crítica pós-colonial. Org. Santiago Castro-Gómes, Oscar Gaurdiola-Rivera, Carnen Millán de Benavides. Bogotá: CEJA, Instituto Pensar, 1999, p. 99-110.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo, Cortez, 2011, p. 255-328.

WALSH, Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder: um pensamento y posicionamento “otro” desde la diferencia colonial. In El giro decolonial:

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MESTRADO

reflexiones para uma diversidade epistémica más allá del capitalismo global. Org. Santiago Castro-Gómes y Ramón Grosfoguel. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007, p. 947-62.

Texto(s) Complementar(es):

COLAÇO, Thais Luzia e DAMÁSIO, Eloise da Silveira Petter. Novas perspectivas para a antropologia jurídica na América Latina: o direito e o pensamento decolonial. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2012.

ZEGADA María Teresa. Bolívia: a democracia intercultural como síntese das diferenças. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENDES, José Manuel. (Organizadores). Demodiversidade: imaginar novas possibilidades democráticas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.

Agosto Seminário 6: Descolonizar o conhecimento • As epistemologias do Sul

• A linha abissal

• Construção de diálogos entre os saberes • O conhecimento desde o Sul global Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

SANTOS, Boaventura de Sousa. Na oficina do sociólogo artesão: aulas 2011-2016. São Paulo: Cortez, 2018, p. 23-248.

_________________________. A gramática do tempo. Para uma nova cultura política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010, p. 179-225.

Texto(s) Complementar(es):

SANTAMARIA, Rosemberg Ariza. El pluralismo jurídico en America Latina y la nueva fase del colonialismo jurídico em los estados constitucionales. In: Revista Insurgência, ano 1, v. 1, jan/jul, 2015. Disponível em <http://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/download/16771/11909>. Acesso 23/10/2018.

Agosto Seminário 7: Colonialidade e Descolonialidade do ser (da vida) Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

CAGIGAS-ROTUNDO, Juan Camilo. La biocolonialidad del poder. Amazonia, biodiversidade y ecocapitalismo. In El giro decolonial: reflexiones para uma diversidade epistémica más allá del capitalismo global. Org. Santiago Castro-Gómes y Ramón Grosfoguel. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007, p. 169-194.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In El giro decolonial: reflexiones para uma diversidade epistémica más allá del capitalismo global. Org. Santiago Castro-Gómes y Ramón

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MESTRADO

Grosfoguel. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007, p. 127-168.

MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. In Caderno de Letras da UFF: Dossiê Literatura, língua e identidade, n. 34. Rio de Janeiro: UFF, 2008, p. 287-324.

Texto(s) Complementar (es)

DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências socias. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (Org.). Colección Sur Sur. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 24-32.

LANDER, Edgardo. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (org). Colección Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro de 2005, pp. 8-24.

Agosto Seminário 8: Pode o Direito Agrário ser emancipatório?

• Do conhecimento-regulação ao conhecimento-emancipação • Modos de produção do poder, do direito e do senso comum • A força da utopia

• Ausências e emergências na perspectiva do Direito Agrário Texto(s) básico(s) de leitura obrigatória:

SANTOS, Boaventura de Sousa. Poderá o direito ser emancipatório? Revista Crítica de Ciências Sociais, 65, 3-76, Maio de 2003. Disponível em: <https://doi.org/10.4000/rccs.1180>. Acesso em 17/12/2017.

__________________________. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo, Cortez, 2011, p. 119-188.

___________________________. Na oficina do sociólogo artesão: aulas 2011-2016. São Paulo: Cortez, 2018, p. 321-344.

____________________________. A gramática do tempo. Para uma nova cultura política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010, p. 93-135.

Texto(s) Complementar(es):

BLANCO, Juan. Cartografia del pensamento latinoamericano contemporâneo: uma introducción. Guatemala: Universidad Rafael Landívar, 2009.

FLÓREZ-FLÓREZ, Juliana. Lectura no eurocêntrica de los movimientos sociales latino-americanos. Las claves analíticas del proyecto modernidade/colonialidad. In El giro decolonial: reflexiones para uma diversidade epistémica más allá del capitalismo global. Org. Santiago Castro-Gómes y Ramón Grosfoguel. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007, p. 243-268.

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MESTRADO

SANTOS, Élida de Oliveira dos. Acesso para quem precisa, justiça para quem luta, direito para quem conhece: dinâmicas de colonialidade e narra (alterna-)tivas do acesso à justiça no Brasil e em Portugal. 2013. 412 f. Tese (Doutorado em Pós-colonialismo e cidadania global) – Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Coimbra, PT, 2013.

Agosto Encerramento da disciplina: • Debates dos artigos finais

• Perspectivas de pesquisa sobre os tópicos abordados na disciplina

• Prognósticos do conteúdo da disciplina sobre as instituições e movimentos sociais vinculados ao Direito Agrário

5. ESTRATÉGIAS DE ESTUDOS E APRENDIZAGEM (Descrição das Estratégias)

1. Aulas expositivas e dialogadas, com apoio em textos previamente indicados para leitura e recursos de projeção em tela;

2. Debates entre os alunos e participação de convidados. 3. Recurso audiovisual (filmes documentários);

4. Realização de seminários pelas(os) acadêmicas(os); 6. Realização de pesquisas e/ou análises de dados obtidos;

7. Disponibilização da bibliografia básica para as(os) acadêmicas(os); 8. Atendimento individual e/ou em grupos.

6. RECURSOS DISPONÍVEIS (Descrição das Estratégias)

Serão utilizados como base da disciplina os textos indicados para cada um dos encontros, distribuídos entre as (os) discentes com as funções de apresentação, discussão e problematização, sob a coordenação do docente responsável. Os textos poderão ser abordados a partir da projeção de slides e dos recursos audiovisuais disponíveis para a veiculação do conteúdo temático, mediante o uso de:

1. Fichas técnicas e quadros comparativos; 2. Resumos/Sinopses/Fichamentos/Resenhas; 3. Projeção de slides por sistema de informática; 4. Filmes/documentários.

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MESTRADO

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (Descrição das Estratégias) 1. Frequências (critério objetivo);

2. Entrega, preliminar, na abertura de cada encontro, da ficha de leitura obrigatória (consistente em resumo, fichamento ou resenha crítica sobre o texto indicado);

3. Participação nos debates, com apresentação e problematização dos textos abordados;

4. Produção de artigo, segundo as normas da ABNT, sobre qualquer dos tópicos da disciplina, com tema de livre escolha, em que a (o) discente possa relacioná-lo com seu projeto de pesquisa.

8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS SEMINÁRIOS (Descrição das Estratégias) 1. Frequências (critério objetivo);

2. Preparação, participação e apresentação oral do(s) respectivo(s) Seminário(s);

Em cada seminário temático os discentes serão divididos entre expositores e debatedores dos textos indicados, sendo ambos avaliados em suas funções durante as discussões.

A(O) expositora(o) deverá iniciar os trabalhos utilizando os recursos disponíveis para a apresentação. A(O) debatedora(o) será responsável por problematizar e contextualizar os conteúdos dos textos. Às(Aos) demais discentes caberá à função de colaborar nos debates, aprofundando as discussões em torno dos temas propostos.

Serão avaliados os expositores a partir dos critérios de compreensão do texto, capacidade de contextualização com a realidade local, nacional e mundial, análise crítica do texto e dos contextos, assim como capacidade de problematização.

As(Os) debatedoras (es), por sua vez, serão avaliadas(os) a partir dos critérios de compreensão dos textos abordados, da capacidade de contextualização e da análise crítica da problematização construída pelo expositor.

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MESTRADO

9. BIBLIOGRAFIA

Referências básicas:

ALMEIDA, Maria da Conceição de. Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2010.

ALVES, Alaor Caffé. Dialética e direito: linguagem, sentido e realidade: fundamentos e uma teoria crítica da interpretação do direito. São Paulo: Manole, 2010, p. 3-175.

ATLAN, Henri. A ciência é inumana? Ensaio sobre a livre necessidade. São Paulo: Cortez, 2004.

BITTAR, Eduardo C. B. O direito na pós-modernidade. 3. ed. modificada e atualizada, São Paulo: Atlas, 2014, p. 27-247; 264-285.

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