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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIÁS S.A. Relatório do auditor independente

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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIÁS S.A.

Relatório do auditor independente Demonstrações contábeis intermediárias Trimestre findo em 30 de junho de 2017

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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIÁS S.A

Demonstrações contábeis intermediárias Trimestre findo em 30 de junho de 2017

Conteúdo

Relatório da Administração

Relatório do auditor independente sobre a revisão das informações trimestrais Balanços patrimoniais

(3)

Uberlândia, 14 de Julho de 2017 – A Concessionária de Rodovias Minas gerais Goiás S.A., comenta seu resultado relativo ao primeiro semestre de 2017(2T17), período encerrado em 30 de Junho de 2017. As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto quando indicado em contrário, são apresentadas em milhares de reais e estão de acordo com a Legislação Societária e com os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Os valores e informações não constantes no balanço patrimonial, demonstrações do resultado e notas explicativas inseridas nas informações do período não foram revisados pelos auditores Independentes. As comparações, exceto onde indicado o contrário, referem-se ao período findo em 30 de Junho de 2016 (2T16).

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO

Receita Operacional Liquida

A receita líquida da Companhia no primeiro semestre de 2017 foi de R$ 234,8 milhões ou 38,1% maior que o primeiro semestre de 2016 devido a revisão do reajuste da tarifa básica de pedágio (TBP) que ocasionou no aumento das tarifas de pedágio da Rodovia BR-050, aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Houve também aumento do volume de obras, impactando a receita de construção em R$ 66,5 milhões. Ou seja, além da receita de pedágio, a realização de obras e melhorias na infraestrutura rodoviária foi considerada como receita, a valor justo.

Receitas 30/06/2017 30/06/2016 Var (R$) A.H 17/16

Receitas de Pedágio 90.342 91.837 (1.495) -1,6%

Receita extraordinária 53 5 48 960,0%

Receita de serviço de construção 151.985 85.436 66.549 77,9%

(-) Abatimento sobre Receitas de Pedágio (439) - (439) -100,0%

(-) PIS (590) (609) 19 -3,1%

(-) COFINS (2.727) (2.827) 100 -3,5%

(-) ISSQN (3.799) (3.859) 60 -1,6%

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Custos e Despesas

Comentamos a principais variações de custos e despesas no 2T17 em relação ao mesmo período do ano anterior:

Pessoal:

O aumento de R$ 5 milhões com pessoal, em comparação ao mesmo período do ano anterior, deve-se a basicamente contratação de funcionários para a operação de resgate e socorro médico ao longo do trecho da Rodovia BR-050.

Serviços de terceiros:

A redução de R$ 8,3 milhões nos serviços de terceiros, ocorreu basicamente devido ao encerramento dos contratos com as empresas terceirizadas que prestavam serviços de resgate e socorro médico.

Custos e Despesas 30/06/2017 30/06/2016 Var (R$) A.H 17/16

Pessoal (18.554) (13.495) (5.059) 37,5%

Serviços de terceiros (10.707) (19.040) 8.333 -43,8% Seguros e garantias (1.614) (896) (718) 80,1% Custos Contratuais da Concessão (2.692) (2.360) (332) 14,1% Verba da Polícia Rodoviária Federal (72) (236) 164 -69,5% Materiais/equipamentos/veículos (3.964) (2.732) (1.232) 45,1% Provisão para Manutenção (22.618) (23.982) 1.364 -5,7%

Outros (1.896) (1.951) 55 -2,8%

Depreciação e amortização (11.121) (6.655) (4.466) 67,1% Provisão para contingências (215) (1.386) 1.171 -84,5% Custo de construção (151.985) (85.436) (66.549) 77,9% (-) Ajuste a Valor Presente (AVP) 6.441 7.854 (1.413) -18,0%

(218.997)

(150.315) (68.682) 45,7%

Classificadas como:

Custos dos serviços prestados (208.075) (139.174) (68.901) 49,5% Gerais e Adminstrativas (10.922) (11.141) 219 -2,0%

(5)

Depreciação e amortização:

A variação de R$ 4 milhões em relação ao ano anterior é devido à amortização das obras finalizadas no período.

Provisão para contingências:

A redução de R$ 1 milhão em provisão para contingência deve-se à reversão de processos judiciais de perdas prováveis.

Custos de construção:

O aumento de R$ 66 milhões nos custos de construção ocorreu devido ao volume maior de obras no período findo em 30 de junho de 2017.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro apresentou uma variação de R$ 3 milhões em relação ao ano anterior, devido à redução das receitas de aplicações financeiras, e também ao aumento das despesas financeiras decorrentes da atualização dos financiamentos de longo prazo.

Resultado Financeiro 30/06/2017 30/06/2016 Var R$ A.H 17/16

Rendimento de Aplicações Financeiras 605 1.751 (1.146) -65,4%

Descontos Obtidos 241 50 191 382,0%

Outras receitas financeiras 51 - 51 100,0%

Variações Monetárias Ativas - 258 (258) -100,0%

Total das receitas financeiras 897 2.059 (1.162) -56,4%

Juros de Financiamento em Moeda Nacional (324) (71) (253) 356,3% Outras despesas financeiras (766) (70) (696) 994,3% Variações monetárias passivas (167) - (167) 100,0% Despesa financeira - AVP (4.117) (3.011) (1.106) 36,7%

Total das despesas financeiras (5.374) (3.152) (2.222) 70,5%

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Endividamento:

A Companhia encerrou o 2T17 com um endividamento bruto de R$ 402 milhões contra R$ 380,8 milhões no ano anterior. O aumento ocorre devido à liberação dos financiamentos de longo prazo já contratados para financiar as obras de duplicação da Rodovia BR-050.

Nº Contrato Modalidade Encargos financeiros

incidentes 30/06/2017 31/12/2016

Capital de giro - Banco ABC Brasil 4,1000% a.a. 22.350 22.248

Aquisição de Equipamentos - Consórcio 3.940 4.709

Arrendamento Mercantil 4,37% a.a. 2.147 2.534

15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito A - 1º Tranche TJLP + 2% a.a. 71.156 70.765 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito A - 2º Tranche TJLP + 2% a.a. 4.936 4.910 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito A - 3º Tranche TJLP + 2% a.a. 1.720 1.711 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito B1 - 1º Tranche TJLP + 2% a.a. 13.356 13.283 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito R - 1º Tranche TJLP + 2% a.a. 12.429 12.361 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito R - 2º Tranche TJLP + 2% a.a. 2.984 2.967 212.242-15 BDMG - Longo Prazo - 1º Tranche TJLP + 2% a.a. 49.151 47.823 461.964-05 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - FINISA - 1º Tranche TJLP + 2% a.a. 192.518 191.463 461.963-92 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - FDCO - 1º Tranche TJLP + 0% a.a. 32.365 12.668

(-) Custos de Transação a Amortizar (6.482) (6.645)

402.570 380.797

Circulante 27.987 26.964

(7)

Tel.: +55 16 3620 5769 Av. Presidente Vargas 2.121 Fax: + 55 16 3620 5048 Cjs 2002, 2003 e 2004 Centro www.bdobrazilrcs.com.br Ribeirão Preto – SP - 14020-260

RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

INTERMEDIÁRIAS

Aos

Administradores e Acionistas da

Concessionária de Rodovias Minas Gerais Goiás S.A.

Uberlândia - MG

Introdução

Revisamos as informações contábeis intermediárias da Concessionária de Rodovias Minas Gerais

Goiás S.A. (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao

trimestre findo em 30 de junho de 2017, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre e semestre findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis e demais notas explicativas.

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e pela adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente om as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Conclusão sobre as informações contábeis intermediárias individuais

Com base em nossa revisão não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações intermediárias incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board – IASB aplicáveis a elaboração de informações Trimestrais – ITR, e apresentadas de forma condizente com normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

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Outros assuntos

Demonstração do valor de adicionado

Revisamos, também, as Demonstrações do Valor adicionado (DVA) referente ao semestre findo em 30 de junho de 2017, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas espedidas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimentos de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias tomadas em conjunto.

Ribeirão Preto, 14 de julho de 2017.

BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 MG 009485/F-0

Francisco de Paula dos Reis Júnior Contador CRC 1 SP 139268/O-6 – S - MG

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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIÁS S.A.

Balanços patrimoniais

Em 30 de junho de 2017 e 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de Reais)

Ativo Passivo e patrimônio líquido

Nota 30/06/2017 31/12/2016 Nota 30/06/2017 31/12/2016

6

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 4.298 13.002 Empréstimos e financiamentos 9 27.987 26.964 Operações a receber 5 6.851 8.834 Fornecedores e outras contas a pagar 10 68.564 25.325 Estoques 114 256 Obrigações trabalhistas e encargos sociais 12 3.775 2.442 Despesas antecipadas 9 933 822 Obrigações fiscais 3.428 2.269 Impostos a recuperar 176 59 Dividendos propostos 15 - 5.161 Outros investimentos 6 4.359 1.949 Outras contas a pagar 620 1.217

Outros créditos 273 196 104.374 63.378

17.004

25.118

Não circulante

Não circulante Empréstimos e financiamentos 9 374.583 353.833

Provisão para contingências 14 381 166 Despesas antecipadas 9 2.579 2.791 Passivos fiscais diferidos 19 1.793 1.385 Depósitos judiciais 616 409 Obrigações com Infraestrutura a realizar 13 70.287 49.993

3.195

3.200 447.044 405.377

Patrimônio líquido 15

Imobilizado 7 14.896 13.242 Capital social 172.000 162.000

Intangível 8 757.651 615.763 Adiantamento para futuro aumento de capital 40.000 10.000

772.547

629.005 Reserval legal 1.086 1.086 Reserva especial de dividendos não distribuidos 5.161

-775.742

632.205

Reserva de lucros 23.081 15.482

241.328

188.568

Total do ativo 792.746 657.323 Total do passivo e do patrimônio líquido 792.746 657.323

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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIÁS S.A.

Demonstrações do resultado

Exercícios findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

Nota 30/06/2017 30/06/2016

Receita operacional líquida 16 234.825 169.983

Custos dos serviços prestados 17 (208.075) (139.174)

Resultado bruto 26.750 30.809

Despesas gerais e administrativas 17 (10.922) (11.141) Outras receitas operacionais 98 76

Resultado antes do resultado financeiro e impostos 15.926 19.744

Resultado financeiro 18 (4.477) (1.093)

Resultado antes dos impostos 11.449 18.651

Imposto de Renda e Contribuição Social correntes e diferidos 19 (3.850) (6.322)

Lucro líquido do período 7.599 12.329

(11)

Demonstrações do resultado abrangente

Exercícios findos em 30 de junho de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

30/06/2017 30/06/2016

Lucro líquido do período 7.599 12.329

Outros resultados abrangentes -

-Resultados abrangentes do período 7.599 12.329

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIÁS S.A.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (Em milhares de Reais)

Capital Social Reserva legal Reserva de lucros Reserva de dividendos não distribuidos Adiant. para futuro aumento de capital Lucros/ (prejuízos) acumulados Total do patrimônio líquido Saldos em 01 de janeiro de 2016 162.000 - - - - (4.264) 157.736

Lucro líquido do período - - 12.329 - - - 12.329 Absorção do prejuízo acumulado - - (4.264) - - 4.264 -Saldos em 30 de junho de 2016 162.000 - 8.065 - - - 170.065

Saldos em 01 de janeiro de 2017 162.000 1.086 15.482 - 10.000 - 188.568

Integralização de capital 10.000 - - - (10.000) - -Constituição da reserva especial de dividendos não distribuidos - - - 5.161 - - 5.161 Adiantamento para futuro aumento de capital - - - - 40.000 - 40.000 Lucro líquido do período - - - - - 7.599 7.599

Saldos em 30 de junho de 2017 172.000 1.086 15.482 5.161 40.000 7.599 241.328

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Demonstração dos fluxos de caixa

Exercícios findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido do período 7.599 12.329

Ajustes para conciliar o resultado do período com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 11.120 6.655

Baixa de depreciação (220)

-Baixa de ativos imobilizados 1.721 7

Imposto de renda e contribuição social diferidos 408 1.938

Juros e variações monetárias de empréstimos e financiamentos 18.107 17.552

Despesas financeiras dos ajustes a valor presente (2.324) (4.842)

Constituição/(reversão) de provisão para riscos cíveis, trabalhistas e fiscais 215 1.363 Constituição/(reversão) de obrigações com infraestrutura a realizar 22.618 23.981

Redução/(aumento) dos ativos operacionais:

Estoques 142 28

Contas a receber 1.983 (1.666)

Despesas antecipadas 101 (2.353)

Impostos a recuperar (117) 3.940

Outros recebiveis e depósitos judiciais (284) (269)

Redução/(aumento) dos ativos operacionais:

Fornecedores 42.190 2.613

Cauções contratuais de fornecedores 1.049 244

Obrigações trabalhistas e sociais 1.333 1.039

Obrigações fiscais 1.159 91

Consórcios/arrendamento a pagar 148

-Outras contas a pagar (597) (460)

Credores pela concessão 77 13

Caixa líquido oriundo das atividades operacionais 106.428 62.203

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Aquisições de itens do ativo imobilizado (4.753) (411)

Aquisições de itens do intangível (151.410) (85.594)

Aplicação financeira vinculada (2.410) (1.369)

Caixa líquido oriundo das atividades de investimento (158.573) (87.374)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Captações de empréstimos e financiamentos 20.812

-Integralização de capital 40.000

-Pagamento de principal de empréstimos e financiamentos (1.358) (327)

Pagamentos de juros de empréstimos e financiamentos (16.013) (4.132)

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 43.441 (4.459)

Redução de caixa e equivalentes de caixa (8.704) (29.630)

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 13.002 41.286

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 4.298 11.656

Redução de caixa e equivalentes de caixa 41.888 10.287

As notas explicativas da Adminsitração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERIAS GOIÁS S.A.

Demonstração do valor adicionado

Exercícios findos em 30 de junho de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

30/06/2017 30/06/2016 Receitas

Prestação de serviços 89.902 91.841

Receita dos serviços de construção 151.985 85.436

Outras receitas 144

-242.031 177.277 Insumos adquiridos de terceiros

Custos dos serviços prestados (30.767) (39.522)

Custo dos serviços de construção (151.985) (85.436)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (7.138) (6.604)

Outros (11)

-(189.901) (131.562)

Valor adicionado bruto 52.130 45.715

Depreciações e amortizaçãoes (11.121) (6.655)

Valor adicionado líquido produzido (retido) 41.009 39.060

Valor adicionado recebido em transferência

Receitas financeiras 952 2.135

952 2.135

Valor adicionado total a distribuir 41.961 41.195

Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos:

Remuneração direta 10.705 7.212

Benefícios 3.272 1.954

FGTS 817 487

Impostos, taxas e contribuições:

Federais (incluindo IOF) 9.866 11.742

Estaduais 149 87

Municipais 3.798 3.859

Remuneração de capitais de terceiros:

Juros 5.490 3.198

Aluguéis 265 327

Remuneração de capitais próprios:

Lucros retidos 7.599 12.329

41.961 41.195

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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIÁS S.A.

Notas explicativas da Administração as informações contábeis intermediárias Em 30 de junho de 2017

(Em milhares de Reais) 1. Contexto operacional

A Concessionária de Rodovias Minas Gerais Goiás S.A. – MGO Rodovias é uma Companhia de Propósito Específico, sediada no Município de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais, constituída em 06 de novembro de 2013 com a finalidade de promover a recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade do Sistema Rodoviário do lote que compreende o trecho de 436,6 km da BR-050, desde o entroncamento com a BR-040, em Goiás, até a divisa de Minas Gerais com o Estado de São Paulo, considerando o contorno existente em Uberlândia, incluindo os elementos integrantes da faixa de domínio, além de acessos e alças, edificações e terrenos, pistas centrais, laterais, marginais ou locais ligadas diretamente ou por dispositivos de interconexão com a rodovia, acostamentos, obras de arte especiais e quaisquer outros elementos que se concentrem nos limites da faixa de domínio, bem como pelas áreas ocupadas com instalações operacionais e administrativas relacionadas nos termos do contrato de concessão “Edital nº 001/2013 Parte VII”, celebrado com a União por intermédio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em 05 de dezembro de 2013.

A exploração da rodovia se dará mediante a cobrança de tarifa de pedágio, tendo como prazo de concessão 30 anos contados a partir de 08 de janeiro de 2014, data da assunção do Contrato.

Conforme definido pela ANTT, o contrato de concessão estabelece os compromissos assumidos pela Companhia através do Programa de Exploração da Rodovia (PER), demonstrando todas as metas, critérios, requisitos, intervenções obrigatórias, diretrizes técnicas, normas, escopo, parâmetros de desempenho, parâmetros técnicos e os respectivos prazos para seu atendimento, divididos em quatro frentes:

§ Frente de Recuperação e Manutenção;

§ Frente de Ampliação de Capacidade e Manutenção de nível de serviço; § Frente de Conservação;

§ Frente de Serviços Operacionais.

Encerrado o prazo de Concessão, serão revertidos à União todos os Bens Reversíveis, livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou encargos, e cessarão, para a Concessionária, todos os direitos emergentes do Contrato.

No segundo semestre de 2017, o Ministério Público Federal autorizou a Companhia, em conjunto com a ANTT, promover o reequilíbrio do contrato de concessão através da celebração de aditivo contratual, por meio de revisão extraordinária da tarifa de pedágio e na forma prevista no contrato. Esse reequilíbrio é devido a inconsistências entre as obras concluídas parcialmente pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestres (DNIT) e os projetos originais dos contratos administrativos pactuados por ele.

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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIÁS S.A.

Notas explicativas da Administração as informações contábeis intermediárias Em 30 de junho de 2017

(Em milhares de Reais) 2. Base de preparação

Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC)

As informações contábeis intermediárias foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR e de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

As demais informações relativas à: bases de mensuração; moeda funcional e de apresentação; uso de estimativas e julgamento; contabilização de Contratos de concessão; momento de reconhecimento do ativo intangível; e determinação de amortização anual dos ativos intangíveis oriundos dos contratos de concessão estão consistentes com aquelas adotadas e divulgadas nas demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e, portanto, ambas devem ser lidas em conjunto.

A Administração da Companhia autorizou a emissão das informações contábeis intermediárias de 30 de junho de 2017, em 14 de julho de 2017.

3. Novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações ainda não em vigor

Foram aprovadas e emitidas as seguintes novas normas pelo IASB e CPC, as quais ainda não estão em vigência e não foram adotadas de forma antecipada pela Companhia. A Administração avalia os impactos de sua adoção conforme mencionado a seguir:

(i) IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes (CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente)

A norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Entra em vigor em 1º. de janeiro de 2018 e substitui o IAS 11 "Contratos de Construção", o IAS 18 -"Receitas" e correspondentes interpretações. As alterações estabelecem os critérios para mensuração e registro das vendas, na forma que efetivamente foram

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(Em milhares de Reais)

(ii) FRS 9 - Instrumentos Financeiros (CPC 48 – Instrumentos Financeiros)

A norma aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros.

As principais alterações que o IFRS 9 são os novos critérios de classificação de ativos financeiros em duas categorias (mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado) dependendo da característica de cada instrumento podendo ser classificado em resultado financeiro ou resultado abrangente, o novo modelo de impairment para ativos financeiros sendo um híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas, e flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. Essa norma entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018.

A Administração avaliou o novo pronunciamento e, considerando as suas transações atuais, não identificou mudanças que pudessem ter impacto relevante sobre as demonstrações contábeis da Companhia.

(ii) IFRS 16 – Operações de Arrendamento Mercantil (ainda não tem o CPC equivalente emitido)

A nova norma substitui o IAS 17 – “Operações de Arrendamento Mercantil” e correspondentes interpretações e determina que os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações contábeis dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. Essa norma entre em vigor a partir de 1º. de janeiro de 2019.

A Administração está em processo de avaliação dos impactos da adoção da referida norma em suas demonstrações contábeis, porém, não espera ter efeitos relevantes.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras da Companhia.

4. Caixa e equivalentes de caixa

30/06/2017 31/12/2016

Caixa 1.512 1.621

Saldos bancários 33 140

Aplicações financeiras 2.753 11.241

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(Em milhares de Reais)

As aplicações financeiras correspondem a CDBs e Fundos de Investimento, remuneradas entre 5% e 100% da variação do CDI e atreladas à taxa SELIC, respectivamente.

5. Operações a receber

As contas a receber da Companhia são originadas da arrecadação nas praças de pedágio, principalmente decorrente do uso de instrumentos eletrônicos, ou seja, toda forma de arrecadação que não seja papel.

Em 30 de junho de 2017, a Administração da Companhia, com base em sua avaliação do risco de crédito e histórico de recebimento dos clientes, entende que não se faz necessária a constituição de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa sobre o saldo de contas a receber, tendo em vista que o montante total de contas a receber é substancialmente composto por créditos com empresas de arrecadação eletrônica, para as quais inexiste histórico de inadimplência.

A Companhia avaliou o Ajuste a Valor Presente dos seus saldos de contas a receber de clientes na data-base de 30 de junho de 2017, e concluiu que os valores se equiparam substancialmente aos valores contábeis apresentados nas demonstrações contábeis.

6. Outros Investimentos

30/06/2017 31/12/2016

Cupons de pedágio a receber 1.539 1.153

Pedágio eletrônico a receber 5.312 7.681

6.851 8.834

30/06/2017 31/12/2016

Aplicações Financeiras Vinculadas 4.359 1.949

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(Em milhares de Reais)

7. Imobilizado

Taxas médias

anuais de Saldos Saldos Saldos Saldos

depreciaç ão % 31/12/2015 Adiç ões Baixas 31/12/2016 31/12/2015 Adiç ões Baixas 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015

Imobilizado da Administração 10% 3.248 1.242 (33) 4.457 (488) (495) - (983) 3.474 2.760 Imobilizações em Andamento - 0 1.089 - 1.089 - - - 1.089 0 Veículos 20% 2.853 8.071 (242) 10.682 (921) (1.082) - (2.003) 8.679 1.932 6.101 10.402 (275) 16.228 (1.409) (1.577) - (2.986) 13.242 4.692 Taxas médias

anuais de Saldos Saldos Saldos Saldos

depreciaç ão % 31/12/2016 Adiç ões Baixas 30/06/2017 31/12/2016 Adiç ões Baixas 30/06/2017 30/06/2017 31/12/2016

Imobilizado da Administração 10% 4.457 3.644 (26) 8.075 (983) (380) 9 (1.354) 6.721 3.474 Imobilizações em Andamento - 1.089 220 (1.295) 14 - - - - 14 1.089 Veículos 20% 10.682 889 (345) 11.226 (2.003) (1.272) 210 (3.065) 8.161 8.679

16.228

4.753 (1.666) 19.315 (2.986) (1.652) 219 (4.419) 14.896 13.242

Custos Depreciação Líquido

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(Em milhares de Reais)

8. Intangível

Taxas médias

anuais de Saldos Saldos Saldos Saldos

amortização % 31/12/2015 Adiç ões Baixas Transferênc ias 31/12/2016 31/12/2015 Adições Baixas 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015

Software - 1.262 290 - - 1.552 - - - - 1.552 1.262 Recuperação de rodovias - trabalhos iniciais 3,62% 83.949 19.496 - 61.014 164.459 (1.073) (4.116) - (5.189) 159.270 82.876 Operação da rodovia 3,62% 64.961 1.487 - 13.947 80.395 (864) (3.011) - (3.875) 76.520 64.121 Melhoramentos 3,62% 153.396 9.189 - 69.191 231.776 (1.732) (6.981) - (8.713) 223.063 154.631 Intangível em andamento - 124.230 175.280 - (144.152) 155.358 - - - - 155.358 121.239 427.798 205.742 - - 633.540 (3.669) (14.108) - (17.777) 615.763 424.129 Taxas médias

anuais de Saldos Saldos Saldos Saldos

amortização % 31/12/2016 Adiç ões Baixas Transferênc ias 30/06/2017 31/12/2016 Adições Baixas 30/06/2017 30/06/2017 31/12/2016

Software - 1.552 30 - - 1.582 - - - - 1.582 1.552 Recuperação de rodovias - trabalhos iniciais 3,76% 164.458 1.379 - 9.147 174.984 (5.189) (2.988) - (8.177) 166.807 159.270 Operação da rodovia 3,76% 80.395 35 (55) 104 80.479 (3.875) (1.554) 1 (5.428) 75.051 76.520

Custos Amortização Líquido

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(Em milhares de Reais) Custo dos empréstimos

Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 20 (R1), a Companhia capitalizou os custos dos empréstimos, junto a Caixa Econômica Federal e ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), pois a função desses empréstimos é financiar a duplicação da BR 050:

Dessa forma, do saldo de adição no intangível, R$ 36.850 corresponde aos encargos financeiros dos empréstimos citados.

Nº Contrato Banco Taxa Juros Data de Início Principal Juros do Período

15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito A - 1º Tranche 0,79% a.m 08/04/2016 69.794 7.956

15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito A - 2º Tranche 0,79% a.m 15/04/2016 4.843 543

15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito A - 3º Tranche 0,79% a.m 15/12/2016 1.704 84

15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito R - 1º Tranche 0,79% a.m 08/04/2016 12.191 1.390

15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito R - 2º Tranche 0,79% a.m 15/12/2016 2.955 145

15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito B1 - 1º Tranche 0,79% a.m 15/12/2016 13.229 651

212.242-15 BDMG - Longo Prazo - 1º Tranche 0,79% a.m 14/04/2016 39.008 3.909

212.242-15 BDMG - Longo Prazo - 2º Tranche 0,79% a.m 20/12/2016 9.303 933

461.964-05 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - FINISA - 1º Tranche 0,79% a.m 14/04/2016 176.000 18.744

461.964-05 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - FINISA - 1º Tranche 0,79% a.m 15/12/2016 13.000 1.385

461.963-92 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - FDCO - 1º Tranche 0,79% a.m 09/08/2016 12.750 435

461.963-92 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - FDCO - 1º Tranche 0,79% a.m 08/05/2017 19.765 675

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(Em milhares de Reais)

9. Empréstimos e financiamentos

Estão representados por:

Nº Contrato Modalidade Encargos financeiros

incidentes 30/06/2017 31/12/2016

425.616 Capital de giro - Banco ABC Brasil 4,1000% a.a. 22.350 22.248

Aquisição de Equipamentos - Consórcio 3.940 4.709

Arrendamento Mercantil 4,37% a.a. 2.147 2.534

15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito A - 1º Tranche TJLP + 2% a.a. 71.156 70.765 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito A - 2º Tranche TJLP + 2% a.a. 4.936 4.910 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito A - 3º Tranche TJLP + 2% a.a. 1.720 1.711 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito B1 - 1º Tranche TJLP + 2% a.a. 13.356 13.283 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito R - 1º Tranche TJLP + 2% a.a. 12.429 12.361 15.2.0656.1 BNDES - L.P. Subcrédito R - 2º Tranche TJLP + 2% a.a. 2.984 2.967

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(Em milhares de Reais) Quadro de consórcios

a) Aquisição de 25 veículos pesados e equipamentos para atendimento de socorro mecânico e substituição aos serviços

terceirizados;

b) Aquisição de 12 veículos leves Amaroks para atendimento ao usuário.

Quadro de despesas antecipadas

O saldo de comissão antecipada será apropriado na medida das liberações dos financiamentos.

Empresas Saldo em 30/06/2017

Gaplan Administradora de Consórcios Ltda. (a) 3.414

Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. (b) 526

Total 3.940

Despesas Antecipadas Comissão de Sucesso 3.028

Comissão de Sucesso 877

Comissão apropriada (1.326)

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(Em milhares de Reais)

Quadro de liberação de financiamentos

a) Contrato de abertura de crédito firmado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES referente aos investimentos previstos no Programa de Exploração da rodovia (PER) da BR – 050/GO/MG para financiamento das obras e dos serviços de recuperação, melhoramento, manutenção, conservação, ampliação, operação e exploração de rodovias;

b) Contrato de financiamento com o BDMG, mediante a repasse indireto de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES referente aos investimentos previstos no Programa de Exploração da rodovia (PER) da BR – 050/GO/MG para financiamento das obras e dos serviços de recuperação, melhoramento, manutenção, conservação, ampliação, operação e exploração de rodovias;

c) Contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal, com recursos do programa FINISA, destinado ao financiamento de investimentos para recuperação, operação, manutenção, conservação e implantação de melhorias no sistema rodoviário da BR-050/GO/MG;

BNDES (a) 08/04/2016 BNDES (a) 15/04/2016 BNDES (a) 15/12/2016 BDMG (b) 14/04/2016 BDMG (b) 20/12/2016 BDMG (b) 16/01/2017 CAIXA -FINISA (c) 14/04/2016 CAIXA -FINISA (c) 15/12/2016 CAIXA -FDCO (d) 09/08/2016 CAIXA -FDCO (d) 08/05/2017 TOTAL Liberação Bruta 81.984 4.844 17.888 39.008 8.257 1.046 176.000 13.000 12.750 19.765 374.542 IOF - 1,88% (1.538) (91) (336) (733) (155) - - - - - (2.853) Comissão Colaboração Financeira (1.011) - - (553) - - (1.360) - (400) - (3.324)

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(Em milhares de Reais)

Abertura dos pagamentos dos empréstimos classificados no não circulante:

Os empréstimos e financiamentos são garantidos pelo: § Penhor das ações da beneficiária;

§ Cessão fiduciária de direitos.

Os empréstimos e financiamentos possuem as seguintes cláusulas restritivas e obrigações:

(i) Aplicar os recursos recebidos unicamente na execução do Projeto;

(iii) Executar e concluir o Projeto até 31 de dezembro de 2019, sem prejuízo de

poder, antes ou depois do termo final desse prazo, ao abrigo das garantias constituídas, estender o referido prazo, mediante expressa autorização, por via epistolar, independentemente de outra formalidade ou registro;

(iv) Manter-se adimplente com as obrigações assumidas no CONTRATO DE

CONCESSÃO, podendo sanar eventuais inadimplências dentro do prazo de cura estabelecido pelo PODER CONCEDENTE;

(v) Não praticar qualquer ato visando à transferência da concessão para

implantação do PROJETO, sem a prévia e expressa anuência dos credores e da ANTT;

(vi) Apresentar, anualmente, relatório com informações detalhadas sobre as

estatísticas de tráfego e de acidentes, com análise de pontos críticos e medidas saneadoras implementadas ou a serem implementadas, bem como sobre o estado de conservação e qualidade ambiental da rodovia ;

(vii) Apresentar, até final liquidação dos Contratos, balanço em International

Financial Reporting Standards - IFRS consolidado revisado (semestralmente) e auditado (anualmente) por empresa de auditoria independente registrada na Comissão de Valores Mobiliários;

(viii) Apresentar trimestralmente os respectivos balancetes mensais, até final

liquidação dos Contratos, incluindo movimento de receitas e despesas da BENEFICIÁRIA e movimento da exploração do pedágio;

30/06/2017 31/12/2016 2017 - 26.770 2018 15.573 30.996 2019 17.590 29.202 2020 28.673 27.211 2021 27.579 26.318 2022 a 2035 285.168 213.336 374.583 353.833

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(Em milhares de Reais)

(ix) Comunicar a ocorrência de qualquer decisão interlocutória ou sentença, quer em

primeira instância, quer em outros graus de jurisdição, inclusive quanto ao deferimento de tutela de urgência e ao julgamento de recursos já interpostos, bem como sobre a interposição de recursos e o ajuizamento de outras ações que possam acarretar impacto para o Projeto ou de qualquer modo estar relacionadas ao mesmo, sendo tal comunicação efetuada mediante a apresentação de declaração da própria BENEFICIÁRIA, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da data em que a BENEFICIÁRIA teve conhecimento da existência de tal ação, recurso ou decisão judicial;

(x) Na hipótese de ocorrer, em função do Projeto, redução do seu quadro de

pessoal durante o período de vigência dos Contratos de financiamento, oferecer programa de treinamento voltado para as oportunidades de trabalho na região e/ou programa de recolocação dos trabalhadores em outras empresas;

(xi) Observar, durante o prazo de vigência dos Contratos, o disposto na legislação

aplicável às pessoas portadoras de necessidades especiais;

(xii) Notificar os credores, em até 30 (trinta) dias corridos da data em que tomar

ciência, de que ela ou qualquer de suas controladas, ou ainda, qualquer dos respectivos administradores, empregados, agentes, representantes, fornecedores, contratados ou subcontratados encontram-se envolvidos em investigação, inquérito, ação, procedimento judicial ou administrativo relativos à prática de atos lesivos, infrações ou crimes contra a ordem econômica ou tributária, de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, ou contra o Sistema Financeiro Nacional, o Mercado de Capitais ou a administração pública, nacional ou estrangeira, incluindo, sem limitação, atos ilícitos que possam ensejar responsabilidade administrativa, civil ou criminal nos termos das Leis n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976, n° 7.492, de 16 de junho de 1986, nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990; nº 8.429, de 2 de junho de 1992; nº 8.666, de 21 de junho de 1993 (ou outras normas de licitações e contratos da administração pública); nº 9.613, de 3 de março de 1998; nº 12.529, de 30 de novembro de 2011; e n° 12.846, de 1º de agosto de 2013, devendo:

a) Fornecer cópia de eventuais decisões proferidas nos citados procedimentos, bem

como informações detalhadas sobre as medidas adotadas em resposta a tais procedimentos, em que a Beneficiária ou qualquer de suas controladas, ou os

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(Em milhares de Reais)

(xiii) Não oferecer, prometer, dar, autorizar, solicitar ou aceitar, direta ou

indiretamente, qualquer vantagem indevida, pecuniária ou de qualquer natureza, relacionada de qualquer forma com a finalidade dos contratos e a tomar todas as medidas ao seu alcance para impedir administradores, empregados, agentes, representantes, fornecedores, contratados ou subcontratados, seus ou de suas controladas, de fazê-lo;

(xiv) Não contratar com empresas ligadas ao seu GRUPO ECONÔMICO em condições

desvantajosas em relação aos parâmetros de mercado;

(xv) Sem prévia e expressa anuência, não realizar distribuição de dividendos ou

pagamentos de juros sobre o capital próprio cujo valor, isoladamente ou em conjunto, supere o percentual de que trata o § 2º do Art. 202 da LEI DAS S.A., até declaração do Completion Total, observado o disposto a seguir, exceto no caso de expressa anuência dos CREDORES;

(xvi) Observado o disposto no item acima, não realizar distribuição de dividendos,

pagamento de juros sobre capital próprio quando a relação Patrimônio Líquido e Ativo Total (PL/AT) for inferior a 20% (vinte por cento), ou quando o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) for inferior a 1,2, de acordo com a seguinte fórmula:

ICSD: Geração de Caixa da Atividade/Serviço da Dívida.

Onde:

Geração de caixa Serviço da dívida EBITDA Ajustado

(+) EBITDA ajustado (-) Imposto de renda pago (-) Contribuição social paga (+/-) Variação de capital de giro

(+) Amortização de principal

(+) Pagamentos de juros (+) Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais (+) Depreciação e Amortização (+) Provisão de Manutenção *Lucro Bruto desconsidera receitas e custos de construção

(xvii) Observado o disposto nos itens (xix) e (xx) a seguir, não realizar antecipação,

antes do encerramento do respectivo exercício social, de distribuição de dividendos e de pagamento de juros sobre capital próprio, enquanto não houver a liquidação total da operação ou anuência expressa dos CREDORES;

(xviii) Durante todo o período dos financiamentos, não realizar, sem prévio

consentimento (i) alteração de seu objeto social; (ii) concessão de mútuos a qualquer acionista ou empresas e /ou controladores pessoas físicas integrantes do GRUPO ECONÔMICO de qualquer acionista da BENEFICIÁRIA; (iii) prestação de garantia real ou fidejussória em favor de terceiros à exceção do Penhor de ações e da cessão fiduciária de direitos creditórios; (iv) transferência de ativos a terceiros, salvo quando se tratar de bens comprovadamente inservíveis ou obsoletos; e (v) alienação de bens essenciais à operação, sem que ocorra sua reposição/substituição por novos de idêntica finalidade;

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(Em milhares de Reais)

(xix) Não conceder preferência a outros créditos, não fazer amortização de ações,

não emitir debêntures, partes beneficiárias ou qualquer outro valor mobiliário, nem assumir novas dívidas e mútuos, sem prévia autorização dos credores, e:

a) A(s) emissão(ões) de debêntures, no valor mínimo de R$ 75.000 (setenta e cinco milhões de reais) e máximo de R$ 125.000 (cento e vinte e cinco milhões de reais), devendo os recursos captados serem utilizados para o Projeto, nas seguintes condições:

§ Prazo de emissão: até 31 de junho de 2019; § Duração mínima: 6 (seis) anos;

§ Taxa Máxima de Juros: IPCA + 10,0% ou 2,6% acima da NTNB 2024.

(xx) Prever expressamente na escritura de emissão de debêntures que não será

hipótese de declaração de vencimento antecipado das debêntures ou de anuência prévia, seja pelo Agente Fiduciário, seja pela Assembleia Geral de Debenturistas, qualquer alteração no fluxo de pagamentos da Beneficiária em decorrência de eventual reescalonamento, incluindo, mas não se limitando, a prorrogação de carência e/ou de pagamento de principal da dívida assumida pela Beneficiária, com ou sem alteração de taxa de juros, desde que permaneçam inalterados os termos e condições previstos na Escritura de Emissão de Debêntures e não comprometam a capacidade de pagamento das obrigações financeiras da beneficiária;

(xxi) Amortizar os saldos da dívida oriunda dos Contratos de financiamento nos

prazos e condições estabelecidas;

(xxii) Manter em vigor, durante o prazo de vigência dos contratos, os seguros

exigidos conforme Contrato de Concessão, os quais deverão ser contratados pela Beneficiária e mantidos válidos durante todo o prazo de vigência da CONCESSÃO;

(xxiii) Manter registros do movimento diário da operação do sistema rodoviário da

BR-050/GO/MG, que possam ser confrontados com o resultado da contagem física;

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(Em milhares de Reais)

(xxvii) Depositar todos os recursos provenientes de seus direitos creditórios

decorrentes da Concessão, exclusivamente, conforme disposto no Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos, Administração de Contas e outras avenças;

(xxviii) Não constituir, sem a prévia autorização dos CREDORES, penhor ou gravame

sobre o(s) direito(s) creditório(s) dado(s) em garantia ao BNDES, CAIXA e BDMG;

(xxix) Manter-se em situação regular perante o FGTS e Instituto Nacional de

Seguridade Social (INSS);

(xxx) Realizar o Projeto com o devido empenho e eficiência e de acordo com

normas e práticas técnicas, econômicas, financeiras, gerenciais, ambientais e sociais confiáveis.

A Companhia entende estar atendendo a todas as cláusulas acima.

10. Fornecedores e outras contas a pagar

30/06/2017 31/12/2016

Fornecedores nacionais 1.212 1.320 Fornecedores nacionais – Partes relacionadas 20.810 6.262 Prestadores de serviços 3.014 4.227 Prestadores de serviços - Partes relacionadas 11.927 190

Fornecedores - Medições a faturar 21.895 4.670

Cauções contratuais de fornecedores 9.706 8.656

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(Em milhares de Reais) 11. Partes relacionadas

Parte dos serviços contratados e materiais fornecidos para a execução das obras de ampliação e melhorias foram realizados por fornecedores e prestadores de serviços que possuem relacionamento com a Companhia. Essas contratações obedeceram aos mesmos critérios estabelecidos para os demais fornecedores, inclusive nos quesitos valor de mercado e especificações técnicas e foram devidamente autorizadas pelo Conselho de Administração.

Os principais saldos de ativos e passivos, em 30 de junho de 2017, assim como as transações que influenciam os resultados do semestre findo em 30 de junho de 2017, relativos às operações com partes relacionadas estão demonstrados a seguir:

30/06/2017 31/12/2016

Parte relacionada Saldos Saldos

Natureza de

Relacionamento Serviços Prestadose Fornecimentos Ativo Passivo Serviços Prestadose Fornecimentos Ativo Passivo

Greca Distribuidora de Asfaltos/Transportadora (a) Controlada de Acionista 14.034 - (13.683) 15.375 - (6.233)

Construtora Kamilos Ltda (b) Acionista 1.400 - (448) 9.205 -

-Construtora Estrutural (c) Acionista 9.846 - (2.365) 9.043 -

-Engenharia e Comércio Bandeirantes Ltda (d) Acionista 6.492 - (2.876) 13.537 -

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(Em milhares de Reais)

a) Pedido de compras para fornecimento de materiais betuminosos utilizados na composição do

asfalto, empregado na execução dos serviços de duplicação da rodovia e obras de recapeamento da pista. O pagamento se dará em até 30 dias da emissão das notas fiscais, ou pactuado entre as partes, e estará condicionado a aceitação dos materiais dentro das especificações do pedido de compras e serviços;

b) Contrato com a empresa Construtora Kamilos Ltda. para execução de obras de duplicação da

rodovia BR-050 entre o KM 173+140 ao KM 180+100 no Estado de Goiás. As obras foram iniciadas em 25 de abril de 2016, com prazo de duração de 250 dias, prorrogado até 31 de julho de 2017;

c) Contrato com a empresa Construtora Estrutural Ltda. para execução de obras de duplicação da

rodovia BR-050 entre o KM 180+100 ao KM 190+000 e o dispositivo do KM 187+000, no Estado de Goiás. As obras foram iniciadas em 25 de abril de 2016 com prazo de duração de 250 dias, prorrogado até 31 de julho de 2017;

d) Contrato com as empresas Engenharia e Comércio Bandeirantes e Ellenco Construções Ltda. para

execução de obras de duplicação da rodovia BR-050 compreendendo os seguintes trechos: KM 154+700 ao KM 169+900, KM 169+900 ao KM 173+400, dispositivo do KM 154+350 e dispositivo do KM 163+100, no Estado de Goiás. O prazo de execução do Contrato é de 250 dias, a contar a partir do dia 25 de abril de 2016, prorrogado até 31 de julho de 2017;

e) Contrato com o Consórcio TSM formado pelas empresas acionistas Transvale-Pavimentação e

Terraplenagem Ltda., Senpar Ltda. e Maqterra Transportes e Terraplenagem Ltda. O Contrato prevê a execução de obras de duplicação na Rodovia BR-050 compreendendo os seguintes trechos: KM 110+700 ao KM 119+500, KM 150+870 ao KM 153+800, dispositivo do KM 111+200 e dispositivo do KM 119+200. As obras iniciaram em 25 de abril de 2016, com prazo de duração de 250 dias.

f) Contrato com a empresa EGP – Empresa Global de Projetos prevê a execução de recuperação do

pavimento com fresagem descontinuada na rodovia BR-050, nos Estados de Minas Gerais e Goías. Cada empresa contratada apresentará sua medição descrevendo os serviços executados e medidos no período compreendido entre o dia 20 do mês anterior ao dia 19 do mês da medição.

O pagamento se dará em reais em até 30 dias da emissão das notas fiscais e estará condicionada à aprovação do boletim de medição dos serviços. As empresas contratadas terão ainda que contratar os seguros necessários à execução das obras e serviços.

Remuneração do pessoal chave da Administração a) Conselho de Administração

O Conselho de Administração da Companhia não é remunerado e é formado por representantes legais dos acionistas.

b) Conselho fiscal

A Companhia não tem conselho fiscal constituído.

c) Diretoria estatutária

A remuneração dos administradores da Companhia é composta basicamente por benefícios de curto prazo, cujos valores foram reconhecidos como despesas, e no trimestre e semestre findo em 30 de junho de 2017 foram de R$ 388 e R$ 777, respectivamente. A Companhia não oferece benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho, de plano de previdência privada ou

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(Em milhares de Reais)

12. Obrigações trabalhistas e encargos sociais

13. Obrigações com infraestrutura a realizar

A Concessionária possui a obrigação contratual de atender as condições de conservação da rodovia estabelecidas pelo Contrato de Concessão. Para essas manutenções previstas, a Administração optou por reconhecer um passivo contingente decorrente do desgaste da vida útil da conserva em infraestrutura. A provisão destes passivos está calculada com base nos fluxos de caixa previstos para fazer frente a cada item a serem recuperados e terão os desembolsos previstos a partir de 2019 e estão contabilizados a valor presente com uma taxa de 10% a.a., a qual representa o custo médio de capital da Companhia.

A Administração entende que o contrato de concessão é caracterizado como de natureza executória, conforme a Orientação Técnica OCPC-05, item 13. Essa premissa estabelece que não existem lançamentos contábeis, ativos ou passivos, a serem contabilizados no momento da assinatura do contrato (não existência de outorga fixa ou variável – contrato não oneroso), e que os reconhecimentos contábeis se dão progressivamente à medida que as condições contratuais vão sendo executadas pelo concessionário, e estabelecendo ainda que o contrato pode ser finalizado a qualquer momento tanto pelo poder concedente quanto pela concessionária, obedecendo aos casos de extinção previstos na cláusula 29 do contrato de concessão assinado entre as partes e que, dessa forma, a Companhia 30/06/2017 31/12/2016 Salários a pagar 4 -I.N.S.S. 528 452 I.R.R.F. 109 135 F.G.T.S. 111 137 Contribuição Sindicato 24 -Provisão de férias e encargos 2.999 1.718

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(Em milhares de Reais)

O Investimento programado em manutenções inclui recapeamentos e sinalização de rodovias a cada cinco anos, cujos valores provisionados foram calculados com base no método do fluxo de caixa descontado considerando as datas em que se estima que haja saída de recursos para fazer frente às respectivas obrigações conforme cronograma a seguir:

b) Cronograma esperado de saídas

c) Indicação de incertezas

Os valores são estimados com base em dados técnicos pela melhor estimativa de utilização, e são revistos periodicamente, no mínimo uma vez ao ano para eventual adequação dos números provisionados, minimizando dessa forma as incertezas sobre a sua realização.

d) Principais premissas adotadas

A revisão periódica dos valores da provisão de manutenção é para garantir que os recursos atendam às intervenções na rodovia, estabelecidas no contrato de concessão.

14. Provisão para processos judiciais

A Companhia é parte integrante em processos judiciais e administrativos de natureza Trabalhista e cível, decorrentes do curso normal de seus negócios.

A respectiva provisão para contingências foi constituída considerando a avaliação de probabilidade de perda pelos consultores jurídicos da Companhia.

31/12/2015 Adição 31/12/2016 Adição 30/06/2017

Obrigação com

infraestrutura a realizar 23.932 40.385 64.317 22.618 86.935 AVP – provisão para

manutenção (6.549) (7.775) (14.324) (2.324) (16.648) 17.383 32.610 49.993 20.294 70.287 Ano de execução 30/06/2017 31/12/2016 2019 34.240 27.762 2020 21.118 13.698 2021 14.929 8.533 70.287 49.993

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(Em milhares de Reais)

A Administração da Companhia, com base na opinião de seus consultores jurídicos, acredita que a provisão para contingências constituída é suficiente para cobrir as eventuais perdas com processos judiciais e administrativos, conforme apresentado a seguir:

Adicionalmente a Sociedade não constituiu provisão em processos classificados pelos nossos consultores com riscos de perdas possíveis. Tais processos trabalhistas representam os montantes de R$ 785 em 30 de junho de 2017 e R$ 83 em 2016.

15. Patrimônio líquido a) Capital Social

O capital social subscrito em 30 de junho de 2017 é de R$172.000, enquanto em 31 de dezembro de 2016 era de R$ 162.000. O aumento de capital foi realizado em 16 de janeiro de 2017, aprovado em assembleia geral extraordinária, através da reversão do Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (“AFAC”).

A integralização das ações ordinárias sem valor nominal está demonstrada a seguir:

Processos 30/06/2017 31/12/2016

Trabalhistas 341 166

Cíveis 40

-Total 381 166

Acionista Subscritas Integralizadas Partic. %

Gregor Participações Ltda. 19.111.111 19.111.111 11,11% Senpar Ltda. 19.111.112 19.111.112 11,11% Construtora Estrutural Ltda. 19.111.111 19.111.111 11,11%

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(Em milhares de Reais)

b) Reserva legal

A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital.

c) Reserva especial para dividendos não distribuídos

A reserva especial para dividendos não distribuídos foi constituída a partir dos dividendos propostos, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Com base no artigo 202, § 4º da Lei 6.404/76 e pelo fato de, neste momento, a distribuição ser incompatível com a situação financeira da Companhia. A reserva especial para dividendos não distribuídos se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da Companhia.

16. Receitas

Acionista Subscritas Integralizadas Partic. %

Gregor Participações Ltda. 18.000.000 18.000.000 11,11% Senpar Ltda. 18.000.000 18.000.000 11,11% Construtora Estrutural Ltda. 18.000.000 18.000.000 11,11% Construtora Kamilos Ltda. 18.000.000 18.000.000 11,11% Ellenco Participações Ltda. 18.000.000 18.000.000 11,11% Engenharia e Comércio Bandeirantes Ltda. 18.000.000 18.000.000 11,11% TCL Tecnologia e Construções Ltda. 18.000.000 18.000.000 11,11% Maqterra Transp. e Terraplanagem Ltda. 18.000.000 18.000.000 11,11% Vale do Rio Novo Eng. E Constr. Ltda. 18.000.000 18.000.000 11,11%

162.000.000 162.000.000 100% Ações 31.12.2016

Trimestre Semestre Trimestre Semestre

Receitas de Pedágio 47.820 90.342 44.843 91.837

Receita extraordinária 27 53 3 5

Receita de serviço de construção 120.148 151.985 49.818 85.436 (-) Abatimento sobre Receitas de Pedágio (72) (439) - -(-) PIS (312) (590) (296) (609) (-) COFINS (1.446) (2.727) (1.375) (2.827) (-) ISSQN (2.010) (3.799) (1.884) (3.859)

164.155 234.825 91.109 169.983 30/06/2017 30/06/2016

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(Em milhares de Reais)

17. Custos e despesas por natureza

18. Resultado financeiro

Trimestre Semestre Trimestre Semestre

Pessoal 7.168 13.367 4.300 8.149 Serviços de terceiros 4.130 8.845 8.547 16.973 Seguros e garantias 475 1.614 460 896 Custos Contratuais da Concessão 1.349 2.692 1.226 2.360 Verba da Polícia Rodoviária Federal - 72 202 236 Materiais/equipamentos/veículos 1.316 3.224 1.250 2.158 Provisão para Manutenção 11.309 22.618 8.201 23.982 Outros 257 594 323 672 Depreciação e amortização 5.121 9.505 3.413 6.166 Custo de construção 120.148 151.985 49.818 85.436 (-) Ajuste a Valor Presente (AVP) (3.221) (6.441) (2.602) (7.854)

148.052

208.075 75.138 139.174 Custos dos serviços prestados

30/06/2017 30/06/2016

Trimestre Semestre Trimestre Semestre

Pessoal 2.694 5.187 2.943 5.346 Serviços de terceiros 1.060 1.862 1.115 2.067 Materiais/equipamentos/veículos 336 741 222 574 Outros 589 1.302 581 1.279 Depreciação e amortização 863 1.616 248 489 Provisão para contingências 234 215 1.351 1.386

5.775

10.922 6.461 11.141 Despesas gerais e administrativas

30/06/2017 30/06/2016

Trimestre Semestre Trimestre Semestre

Rendimento de aplicações financeiras 247 605 718 1.751 Descontos obtidos - 241 12 50 Outras receitas financeiras - 51 - -Variações monetárias ativas - - 258 258

Total das receitas financeiras 247 897 988 2.059 30/06/2017 30/06/2016

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(Em milhares de Reais)

19. Conciliação do Imposto de Renda e Contribuição Social diferido

A reconciliação entre a taxa efetiva e a taxa real em 30 de junho de 2017 do Imposto de Renda e da Contribuição Social nas demonstrações do resultado referente ao trimestre findo em 30 de junho de 2017:

O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos têm a seguinte origem:

(a) As provisões para manutenção são constituídas para fazer frente aos compromissos operacionais

visando manter serviços adequados e de qualidade, em especial o pavimento e sinalização;

(b) A Concessionária provisiona processos com perdas prováveis de acordo com opinião dos nossos

advogados;

(c) Os custos dos empréstimos foram capitalizados no intangível, e excluídos na apuração do lucro

real;

(d) Baixa de diferidos;

(e) De acordo com o CPC 32 e fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis futuro

determinado em estudo técnico aprovado pela administração, a Companhia reconheceu também os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social.

30/06/2017 30/06/2016

Resultado do período antes dos impostos 11.449 18.651

Alíquota nominal 34% 34%

Imposto de Renda e Contribuição Social à alíquota nominal 3.893 6.341

Ajuste do Imposto de Renda e Contribuição Social

Diferenças temporárias (408) (2.008) Diferenças permanentes (43) (19)

Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social 3.442 4.314

Imposto correntes 3.442 4.314

Imposto diferido 408 2.008

3.850 6.322

Alíquota efetiva de impostos 33,63% 33,90%

30/06/2017 31/12/2016 30/06/2017 31/12/2016 30/06/2017 30/06/2016

Provisão para manutenção (a) 22.174 15.274 - - (6.900) (6.507) Provisão Para Contingência (b) 163 89 - - (74) (470) Despesas Financeiras Capitalizadas - ICPC01 (c) - - 29.580 23.359 6.221 7.873 Custos de transação de Empréstimos (c) - - 206 206 - (35) Amortização Gastos Pré-Operacionais (d) - - 5.737 4.590 1.147 1.147 Ativo diferido baixado (e) 11.406 11.406 - - - -Despesas Leasing Financeiro (f) - 1 13 - 14 -Total dos Impostos Diferidos 33.743 26.770 35.536 28.155 408 2.008

Resultado

Referências

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