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Tópico19-23-alunos-gr-2011-1

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TÓPICO 19 - DAS ATIVIDADES POLICIAIS E SEUS EXPEDIENTES

O formato adotado pelo nosso ordenamento jurídico divide o organismo policial em três tipos: as polícias MILITAR e CIVIL (ambas da esfera Estadual), e a FEDERAL (de competência da União). Existem ainda outros seguimentos específicos como as Polícias Rodoviária (Estadual e Federal), Guarda Portuária e a Guarda Municipal. E pelas atinentes incumbências, têm-se as seguintes definições: POLÍCIA MILITAR é de formação militarizada com caráter eminentemente ostensivo e repressivo pelo direto atendimento da população e combate das ações criminosas. A POLÍCIA CIVIL tem dupla função, um pelo atendimento e desempenho investigativo e outro no cumprimento das determinações da Justiça, daí ser chamada de Polícia Judiciária. Já POLÍCIA FEDERAL tem o mesmo conceito da Civil, porém, com competência de casos definidos como os de interesse da União e da sua concernente Justiça. A POLÍCIA RODOVIÁRIA, seja federal ou estadual, tem a responsabilidade de zelar e proteger o trânsito das rodovias e fazer autuações. POLÍCIA FERROVIÁRIA cuida das estações, linhas e composições férreas. POLÍCIA PORTUÁRIA, de igual sentido, age dentro dos portos e congêneres. GUARDA MUNICIAL tem a restrita incumbência de zelar pelo patrimônio público das Cidades, podendo, dependendo do número habitacional, agir em conjunto com a corporação MILITAR.

Dentro dos interesses e do exercício da Gestão de Logística, vamos nos ater aos conceitos e estruturas das polícias MILITAR e CIVIL. E quanto às agências FEDERAL e a RODOVIÁRIA (E/F), vamos considerar que a primeira será voltada às questões dos crimes de descaminho (contrabando) e a segunda pela da segurança e patrulhamento das rodovias, sendo, portanto, atuantes no igual sentido da POLICIA MILITAR, quando em crimes cometidos nas estradas. Vejamos.

A POLÍCIA MILITAR atua expostamente no combate da criminalidade, protegendo a população e prestando o pronto atendimento das ocorrências criminais constates no nosso cotidiano.

Assim, será ela que irá agir por quando da suspeita ou acontecimento de um crime, fazendo a imediata intervenção com empenhos para deter o agente ativo.

A POLÍCIA CIVIL é a responsável pela elaboração de todo expediente administrativo judicioso da ação criminosa, iniciando pelo registro de um fato, tido crime, e, posteriormente, cuidará também do direcionamento de ações investigativas, constantes e assinaladas em um Inquérito Policial, sendo a responsável pela autuação e prisão dos crimes praticados (conhecido Flagrante Delito).

Prestado os conceitos funcionais de todos esses órgãos, vamos expor os principais expedientes ao encargo da Polícia Civil, a saber, Boletim de Ocorrência, Inquérito Policial e Auto de Prisão em Flagrante Delito.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA é o registro do crime sem a identificação do seu praticante, tratado por Autoria Desconhecida, sendo apenas consignadas (quando possível) algumas das características físicas do agente ativo.

Por tais elementos constantes no termos do Boletim de Ocorrência, fica disponibilizado para que o setor de investigação possa tentar identificar a parte meliante.

INQUÉRITO POLICIAL é o expediente que visa esclarecer e fixar a autoria delitiva, pois, se no momento do fato não foi possível identificar o agente, e posteriormente isto se torna possível, caberá à Polícia buscar o seu arrolamento e, quando for o caso e se dentro do prazo contido em Lei, efetuar a prisão da parte meliante. Ultrapassado esse lapso temporal, só poderá haver a detenção com a justificada solicitação, devidamente consentida e autorizada pelo Poder Judiciário.

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PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO é a peça onde o autor do crime é preso no momento da sua ação, onde a autoridade policial irá autuar o criminoso, deixando-o à disposição do Juízo onde o caso será aquilatado.

Pela complexidade deste expediente, iremos abaixo formatá-lo passo a passo, exemplificando-o.

Imagine que quatro bandidos armados vão praticar um crime de roubo de um Centro de Distribuição, lá rendendo os funcionários e logrando êxito na subtração de mercadorias, valores e bens pessoais.

Nesse exato momento, a Polícia Militar, acionada por uma testemunha, faz a abordagem de um bandido ainda na porta da empresa, e, ato seguinte, pela descrição dos veículos usados na empreitada, consegue localizar um deter o outro. Restando infrutíferas as buscas pelo segundo automóvel com os dois demais partícipes.

Desta feita, os detidos são apresentados às vítimas, ainda com parte das mercadorias e pertences, sendo reconhecidos sem qualquer dúvida.

O miliciano, convencido da prática criminosa e dos traços de autoria, da ação bandida, coisas e bens encontrados, fará o anúncio formal aos suspeitos, dando-lhes Voz de Prisão em Flagrante. Ato seguinte conduzirá ocorrência e todos os seus personagens uma delegacia.

Nesta sede, a autoridade de plantão, representado por um Delegado, depois de ouvir o Condutor do Flagrante, as Vítimas, as Testemunhas e os Acusados, aquilatar as demais provas, e, bem como, verificar qual o tipo de enquadramento penal praticado pelos detidos, prestará a formalidade de ratificar (de manter) a Voz de Prisão praticada pelo militar no local dos acontecimentos.

Cuidará, assim, de registrar todos os detalhes do episódio, tomando depoimentos e apreendendo todas as coisas que forem de interesse e relevância do crime (itens subtraídos e recuperados na posse dos ladrões, armas, veículos e etc.). Havendo dúvidas sobre as legítimas identidades dos acusados, fará a coleta de impressões digitais para confirmação junto aos órgãos de identificação, que, se conflituosas, ensejará por seus verdadeiros nomes. Pode ainda, no afã de melhor subsidiar a acusação, ordenar os trabalhos de Perícia Científica, que fará o registro técnico do local, armamento, veículos e etc. Por fim, na impossibilidade de descobrir os demais participantes do crime, que fugiram, acionará o setor de investigação para tal empenho.

Ao fim deste trabalho, legitimando o ato da prisão, enviará o chamado “corpo do flagrante” ao respectivo Juízo, que, desta feita, irá dirigir o processo nos moldes do ponto seguinte, denominado das ATIVIDADES EM SEDE JUDICIÁRIA (PROCESSO). Por fim, cabe alertar os seguintes aspectos e conselhos:

1- o reconhecimento dos suspeitos (informal no local dos fatos ou formal na delegacia) deve ser totalmente seguro, afinal, o que se espera é que o efetivo roubador responda pelos seus atos, de modo que “achismos” são perigosos, e podem concorrer em uma injusta prisão.

2- As pessoas envolvidas no caso, seja da parte vítima e/ou testemunha, devem fazer uma narrativa direta, objetiva e munida de todos os detalhes possíveis, pois quanto mais restarem traços dos atos e dos roubadores, haverá um maior êxito na futura ação penal.

3- Ainda em se tratando de depoimentos, os declarantes devem ler atentamente o que foi digitado pelo escrivão, não permitindo dúvidas ou conflitos, afinal, quando assinados, tornam-se documentos oficiais e geradores de futuros reflexos.

4- Evitar colocar detalhes pessoais de endereço e telefones, mantendo como única via de contato a sede da empresa.

5- Exercer o direito de prestar o seu depoimento sem a presença dos acusados, e, principalmente de não sofrer interferência de advogados que são chamados para

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acompanhar o caso, expondo qualquer intromissão ou acinte ameaçativo ao delegado.

6- Exigir que a empresa faça um acompanhamento do caso, fornecendo todas as orientações necessárias através de advogado.

7- A critério do responsável da empresa, ou em caso de bens pessoais, fazer um fiel inventário do que roubado, onde as eventuais dúvidas devem ser esclarecidas que serão complementadas oportunamente.

8- Não deixar nenhuma folha do corpo do flagrante sem assinatura ou rubrica. 9- Por fim, como já visto anteriormente, a narrativa da verdade não irá gerar irá à pessoa detida, afinal, bem sabe que está sendo preso em razão dos seus atos.

TÓPICO 20- ATIVIDADE EM SEDE JUDICIÁRIA (PROCESSO)

O DIREITO PENAL se compreende pelo complexo de princípios assinaladores e determinantes com o devido apenamento de atos definidos como crime, advindos por ação ou omissão. Já o Direito PROCESSUAL é o conjunto de todas as normas exclusivas à busca, percurso, condutibilidade e instrumentação do exercício de um Direito, sendo dividido entre Cível e Penal.

Nessa divisão, o Processo Penal segue por via própria, possuindo meandros e ritos bem peculiares, que visam, ao final, estabelecer um resultado jurídico com a união dos elementos AUTORIA e MATERIALIDADE. Vejamos.

FATO CRIME

Atentado contra uma norma (a Lei Penal) de conduta coativa ou comissiva (ação ou omissão) causadora de dano (lesão emocional, física e patrimonial, seja isolada ou conjunta). Em geral, existem poucas exceções, o agente passivo (a vítima) tem a tutela (proteção) do Estado, sendo deste, então, a direta e exclusiva responsabilidade pela autoria da ação penal contra o agente ativo (o réu).

AÇÃO PENAL DE ESFERA ADMINISTRATIVA

Como já vimos, o expediente penal se inicia sob a sede do Poder Executivo (policias militar e civil), a quem cabe as atribuições de agir ante a ocorrência de um crime.

Assim, têm-se os cenários: (1) quando o meliante é detido no momento da ação (tido Flagrante, do sânscrito, que significa arder, queimar, tratando de fato tão presente que ainda está queimando); (2) quando o acusado não é detido no momento do crime, mas identificado de algum modo, passa a figurar no expediente policial; (3) quando não é possível apontar o autor do crime, assim chamado de autoria desconhecida, ficando-se pelos intentos investigativos de se buscar uma identificação.

A ação penal inicia-se pelo Inquérito Policial sob a responsabilidade de uma autoridade (Delegado de Polícia), que tem a obrigação funcional de consignar e apurar todos os aspectos de um fato crime, principalmente visando estabelecer uma relação do acusado à prática da ação imputada, definido juridicamente pela busca da autoria à materialidade delitiva.

Imagine a ocorrência de um crime onde o agente ativo é preso em flagrante. A pessoa que detém esse suspeito recebe o nome de “Condutor”, posto ser ele que irá apresentar a ocorrência (o detido, a vítima e todas as provas pertinentes) à presença da autoridade policial.

Nesta sede, depois de examinado o caso em todas as suas circunstâncias, principalmente sobre a efetiva participação da pessoa detida, será, então, formalizado o ato de “retificação da voz de prisão”, dando plena validade da prisão feita pelo condutor.

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Porém, havendo dúvida sobre a efetiva pratica do crime pelo detido, ou até da ausência de elementos essenciais, poderá a autoridade optar pela lavratura de um Boletim de Ocorrência (registro preliminar investigativo), onde o caso será objeto das investigações visando apurar melhores detalhes.

No flagrante são ouvidos o Condutor, a Vítima, as Testemunhas e, finalmente, o detido. Bem como, são apreendidas todas as provas materiais da ocorrência.

Constitucionalmente, o réu pode confessar o ato, apresentar outra versão ou se valer do direito de somente se manifestar na esfera judicial.

Após o seu término, todo esse expediente será remetido para a jurisdição do acontecimento, onde o respectivo Juízo o enviará ao Ministério Público (Promotoria de Justiça), o qual, como legítimo representante da sociedade, será o único responsável pela titulariedade da ação penal.

Depois de uma específica análise da materialidade delitiva (elementos concretos e objetivos dos danos sofrido pela vítima) e dos indícios de sua autoria (elementos objetivos da prática imputada), se válidos e positivos, o Ministério Público poderá ou não formular a Denúncia (ato formal de acusação) contra o acusado, que passará a responder o processo na figura de réu.

Relembrando os cenários 2 e 3, quando da efetiva identificação da parte acusada do crime, seguir-se-ão por estes mesmos moldes.

AÇÃO PENAL NA ESFERA JUDICIAL

Assim, instalado sob a tutela do Pode Judiciário, tem-se o início do processo criminal propriamente dito, onde caberá ao Juízo o dever de muito bem estudar todos aos aspectos e circunstâncias dos fatos para, só então, chegar a uma justa decisão.

E não seria o caso de repetir a fase acusatória obtida na esfera policial, mas sim de reiterá-la em amplitude à busca da chamada “verdade real”, num paralelo da consagrada regra do contraditório, que o nosso ordenamento permite ao acusado de contrariar todos os termos da acusação em condição mais que necessária à garantia que receberá uma decisão digna e justa.

O Juízo ouvirá o Réu, interrogando-o sobre os fatos e da acusação que lhe é atribuída, recebendo a indicação da prova testemunhal que poderá militar ao seu favor. Após este ato, novamente serão tomadas todas as narrativas colhidas no Inquérito (o condutor, a parte vítima e testemunhas), para serem confrontadas com àquelas apontadas pela defesa.

As partes podem ainda requer outras provas necessárias e aptas ao subsídio das respectivas teses, encerrando-se a fase de Instrução, que culminará pela juntada dos Memoriais Finais, peça que servirá ao realce de todos os pontos de interesse e conflito nos autos. Finalmente o Juízo, instruído de tudo aquilo que consta, concluirá por uma Decisão.

Seja pela condenação ou por absolvição, a sentença proferida ainda poderá ser objeto dos recursos de apelação de ambas as partes para outras instâncias (seja em nível Estadual e/ou Federal), objetivando a reforma ou manutenção do Julgado. Findo o processo com a condenação, o réu terá de arcar com as conseqüências punitivas pela chamada Execução Penal.

Tomemos os seguintes detalhes, de vital importância ao bom desempenho da ação penal, e, bem como, de excelente padrão de legalidade.

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RECOMENDAÇÕES DE AÇÕES E POSTURA NO ENVOLVIMENTO DE UM EXPEDIENTE JURÍDICO

Direta ou indiretamente, qualquer envolvimento com expediente judicioso implica em uma postura legal, ou seja, respeitosa em todos os ditames legais, pois, do contrário, pode-se ficar à mercê de injustiças.

Assim, comecemos pelo reconhecimento do suspeito, que deverá ser feita imperiosamente sobre plena certeza, sem qualquer margem de dúvida, não cabendo “achismos” ou condições frágeis, afinal, ao reconhecer um suspeito, num caso de roubo, p.e., este será preso imediatamente. Desnecessário expressar os danos de uma injusta prisão.

Em segundo plano, tem-se a narrativa dos fatos, que deve ser clara, objetiva e fielmente restrita à verdade do acontecido. Além do reconhecimento do acusado, deve o envolvido, seja a vítima ou testemunha, apurar todas as perdas sofridas, sejam tentadas ou consumidas.

Bem como, deve a parte envolvida prestar a máxima informação de todos os detalhes pertinentes da ocorrência, do tipo: arrombamento, danos e marcas deixadas no local.

Por fim, deve a vítima informar, preferencialmente por rol documental, a exatidão tudo aquilo que foi subtraído, para que a ação penal corra sem qualquer margem de vir a ser anulada depois por uma condição de vício ou erro.

Evidente que muitas vezes, no tumulto do fato, não há condição de se prestar informes exatos e detalhados, porém, havendo a menção de perda incalculada ou por aproximação no momento do expediente policial, será possível complementar posteriormente.

TÓPICO 21 - PROGRAMAS DE ATENDIMENTO DE CAMPO

Cotidianamente o corpo operacional envolvido nas atividades de Logística bem sabe dos fatos adversos a que são submetidos, e surpreendidos por situações de toda sorte e tipos. Neste prisma, os funcionários que atuam em locais e sedes internas são mais protegidos, afinal, na ocorrência de qualquer sinistro podem contar com o imediato e direto apóio da empresa.

Foge desta situação quando os trabalhos são exercidos externamente, seja em operações de distribuição ou de movimentação e transporte, onde tais funcionários ficam desprovidos de qualquer tipo de suporte, mesmo que temporariamente até a chegada de auxílio posterior.

Desta feita, o Programa de Atendimento de Campo visa disponibilizar, com regras e ferramentas pré-definidas, toda uma estrutura de suporte, tentando, assim, dar toda a atenção necessária para que o colaborador possa transcorrer todas as dificuldades advindas.

Em primeiro, deve-se definir de quais os tipos de caso que serão objeto deste atendimento, como será operado e quem será a pessoa que o coordenará.

De plano, fica-se pela escolha das ocorrências em que possa haver a prisão da parte meliante, pois, nas de autoria desconhecida, a postura do funcionário se resumirá pela elaboração de um simples expediente policial, coisa que pode ser feita só, e sem problemas.

Assim, em situações onde haja a prisão de suspeito(s), o empregado deverá participar de todo um contexto jurídico, sendo, daí, absolutamente necessário prestar uma cobertura ao elemento humano, a vítima física , e, em paralelo, agir na representatividade e na defesa os interesses da empresa, a vítima patrimonial .

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Planejar esse tipo de programa não é fácil, mormente quando muitas vezes temos a ausência de colaboração (interface interna) dos membros da própria empresa, e, assim, as pessoas eleitas devem ter, sobremaneira, um espírito muito colaborativo. Para tanto, recomenda-se que a coordenação do projeto seja dotada de uma liderança e autonomia de decisões, posto que a sua atuação não só se resumirá em gerenciar um expediente burocrático, mais sim um complexo de ações, inclusive das de cunho externo.

Então, definido quem ou quais pessoas irão participar do programa, os tipos de ocorrência e a seleção dos respectivos gestores, será possível cuidar da montagem e detalhes de toda estrutura do atendimento.

A operacionalidade do sistema, chamado de Pronta Resposta , deverá seguir uma relação de tópicos, todos necessários ao funcionamento do projeto, que começa pelo aspecto de (A) COMUNICAÇÃO , que vem a ser a montagem de um sistema de contato, seja por telefonia, rádio ou etc., mantendo uma ou mais pessoas aptas para recepcionar imediatamente a solicitação de socorro. A elaboração de uma (B) ESCALA de atendimento e regionalização, programando qual funcionário será o responsável, de modo que na sua eventual ausência ou ocupação, outro fará este papel.

O ROTEIRO DE ATENDIMENTO PRELIMINAR é definido pela (C) tomada dos dados de localização e informes sobre o estado físico e emocional do socorrido; (D) determinação de ações básicas e imediatas de como abrigar-se, afastar-se do local ou buscar auxílio policial, mantendo-se previamente os mais próximos endereços de delegacias e batalhões de polícia, ou ainda indicar clientes de estreito relacionamento; (E) informar quem irá prestar o auxílio e, se possível, do tempo previsto da sua chegada, fornecendo também um telefone para direto contato; (F) despacho desta pessoa, com todas as referências possíveis da situação, local e o roteiro mais rápido de acesso, passando a monitorar todo o percurso, cuidando para sempre transmitir ao socorrido como está esse deslocamento.

O ROTERIO DE ATENDIMENTO LOCAL se compõe pela (G) localização da vítima, certificando-se do seu estado físico e emocional, onde, afora das eventuais providências de atendimento médico, se recomenda o afastamento da sede dos fatos, coisa que poderá colaborar com a calma da vítima. (H) Relacionamento com o agente policial envolvido, identificando-se como representante da empresa e responsável pela vítima. (I) Entrevistar o funcionário, buscando reunir os maiores detalhes do fato, sempre procurando administrar o surgimento de ocasional nervosismo. (J) De idêntico modo, buscar as informações junto da polícia que efetuou a prisão e das testemunhas, anotando todas as suas narrativas, detalhes e dados dos suspeitos. (K) Manter a vítima afastada de todos os desconhecidos, pois muitas vezes, quando se tem a notícia as possibilidade do reconhecimento da parte meliante, é possível surgir alguém buscando sugerir que não o faça, e, assim, informar à polícia local que o funcionário será afastado (pela desculpa de se acalmar), mas que será disponibilizado quando for necessário. (L) Fazer inventário de perdas relacionando todos os itens subtraídos (incluindo a identificação, apresentação, quantidade, valores e demais detalhes, e, na impossibilidade de momento, acionar a empresa para que seja providenciado), pois tal relatório será oportuno para as providências de natureza contábil, fiscal, seguro, auditoria, afora ser necessário para constar no expediente policial. (M) Na condução da ocorrência à sede policial, apresentar-se ao delegado como representante da empresa, prestando todas as informações necessárias e se colocando à disposição para apresentar e acompanhar a vítima. (N) Dentro de um criterioso padrão de legalidade, acompanhar o funcionário no reconhecimento da parte envolvida, e, bem como, orientar previamente o seu depoimento, buscando realçar todos os detalhes possíveis, tomando a cautela de ocultar itens de identificação pessoal (endereço, telefone e etc.), colocando com tais os da empresa. (O) Ler cautelosamente o depoimento tomado do funcionário, indagando a existência de

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erros, confusões ou falsas colocações, pois vale lembra que o expediente policial colhido servirá de base ao futuro processo, condição que enseja pela maior veracidade possível sem conturbações e erros. (P) Ficar disponibilizado para a autoridade responsável pelo atendimento, para demais ou ulteriores providência. (Q) Montar relatório para a empresa, tentando, principalmente, extrair lições preventivas.

Na melhor conclusão, como observado, todo esse empenho requer agilidade e observação sobre todos os detalhes e arestas do evento, coisa que, além de buscar um término legal, comportará na legítima representação dos interesses da empresa.

Da parte vítima, de grande valia, fará com que o funcionário se sinta abrigado, principalmente num momento de difícil passagem que sofreu.

TÓPICO 22 - BUROCRACIA & PRODUÇÃO DOCUMENTAL

Existe o velho ditado “palavras se vão e a escrita não”, e isto é um fato que em tema de segurança é absolutamente fundamental. Vejamos.

Imagine que a portaria apresentou um ato falho de deixar a porta aberta enquanto a faxineira fazia a limpeza da calçada, e tal atitude é observada por algum funcionário, que prefere não mencionar nada, tanto à chefia ou diretamente ao empregado. Com certeza, em outras vezes, essa condição insegura ocorrerá.

No mesmo sentido, se o funcionário preferir comentar o assunto só com o vigilante, poderá será bem interpretado ou ser alvo da alguma rusga, podendo, assim, gerar algum tipo de conflito.

Ainda pela mesma via, caso prefira relatar o caso à chefia do vigilante, temos novamente dois cenários. Um quando o supervisor for tomar providências, seja pelo sentido de “arredondar” a situação ou advertir o vigia.

De idêntico modo, isto poderá provocar a raiva contra o funcionário delatante. Agora, se caso a observação for feita por escrito, de qualquer sorte o porteiro não irá gostar, porém, diferentemente do acima exposto, só pelo fato do reclamo ter sido feito de modo oficial, haverá uma repercussão mais positiva, pois desta forma, a chefia ou o responsável pela segurança não irá se deixar expor, preferindo adotar as medidas cabíveis. O que importa é que aquele erro não mais acontecerá.

Outro exemplo é quando a atividade de Logística fica subordinada a alguém, que com o surgimento de um evento de roubo, tenta exibir a fragilidade da operação ou de qualquer condição insegura. Caso a empresa seja comprometida com o tema segurança, bem poderá buscar as melhores soluções.

Porém, caso contrário, de nada vai adiantar seus argumentos, verbais, restando por comentários soltos e sem qualquer propósito.

Dessa forma, se as ponderações sobre o caso ocorrerem de forma escrita, de igual modo do exemplo anterior, o caso tomará outra feição, onde poderá haver a busca de soluções, mesmo que seja parcial. Mas, de grande importância, será o zelo do

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empregado, fator que bem servirá para ser observado como um elemento de iniciativa e agregador.

Caso isto não ocorra, recomenda-se a busca de outra empresa para trabalhar, pois além de ser insegura, é desprovida de uma visão empresarial positiva.

Em suma, tudo aquilo que puder ser feito por escrito, terá uma conotação oficial, de modo ficar patente o fator de observação do funcionário.

Por fim, resta pelas atenções e cuidados de como elaborar um relatório, adotando a lição dos três “C”.

Conciso, Completo e Conclusivo. Estas são as três palavras mais importantes na confecção de um relatório.

De plano, deve-se estar atento que a maioria dos funcionários, principalmente aqueles com funções diretivas, têm um horário escasso e limitado de trabalho, e, desta feita, o tempo de leitura deve ser o mínimo possível, daí o termo CONCISO, que vem a ser a qualidade de um texto breve e direto. O segundo item não é antagônico ao primeiro, pois ser breve não significa ser incompleto, devendo haver o cuidado de expor o maior número de informes de forma resumida. O terceiro elemento trata da das eventuais soluções, pois se de um lado o relatório expõe o problema, no mesmo momento já se presta pelas possíveis recomendações, fator que contribuirá com a brevidade tão essencial dos supervisores e chefes, que já podem imaginar as oportunas opiniões apontadas.

Mesmo de pejorativo conceito, a Burocracia tem um valor fundamental em qualquer exercício gerencial, posto ser através do seu conjunto (relatórios, balanços, mapas e afins) é que será oportuno elaborar projetos, apurar prioridades, necessidades, defeitos, programar reparos, enfim, todas as ações condizentes ao aprimoramento de resultados e um melhor desempenho.

O problema surge quando a Burocracia se torna excessiva, perdulária em tempo ou desproporcional às suas efetivas necessidades.

Assim, como regra básica, tem-se que todo conjunto burocrático deve ser o mais claro, conciso e prático possível, pois, do contrário, incidirá em perdas de conteúdo, tempo e, perigosamente, credibilidade.

Certa vez vi um Gerente ser surpreendido por uma situação que poderia evitar, caso tomasse determinada medida pela colocação de um alarme em um local da empresa, solicitada por um funcionário, e, sem essa providencia tomada, ocorreu um grande furto.

Ao procurar entender aquela falha, observei que o pedido do equipamento fora feito, em um relatório absurdamente longo e prolixo, concorrendo pela sua não completa leitura pelo Gerente, que deixou de dar as devidas atenções.

Agora, fica-se pela indagação: quem seria o efetivo responsável pelo não atendimento do pedido do alarme?

A palavra prática foi destacada na página anterior em razão de ser o centro da Burocracia, pois de nada importa narrar um importante histórico, cercado de desnecessários, enfadonhos e cansativos itens.

Vamos o seguinte exemplo, relatando uma ocorrência de roubo.

Às 14h30m do dia 02 de agosto do corrente, o motorista Florisvaldo dos Santos, admitido em 02 de maio de 2001 para esta função, e tendo como o seu responsável imediato o Sr. Alexandre da Cunha, respectivo Chefe de Transportes, ao conduzir e trafegar com o veículo da marca Fiat Ducato, chapas de identificação EDR 2187/São Paulo, registrado internamente pelo numeral 018, foi tomado de assalto em via pública na confluência da Rua Estados Unidos com a rua Augusta, no bairro dos Jardins. Os meliantes, no total de dois, foram descritos como: um branco de

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compleição forte, de idade em torno de 20 anos, com de altura em torno de 1,75m., aproximadamente 80/85 quilos, cabelos crespos e médios, e vestindo jaqueta preta, tênis branco, calça jeans desbotada, sendo portador de uma arma, tipo revólver semelhante ao calibre de 38. E, o segundo, moreno, de corpo mediano, com idade em torno dos 18 anos, com altura próxima de 1,70m., e peso da ordem de 70 a 75 quilos, com cabelos encaracolados, vestindo bermuda de cor laranja, camiseta esportiva azul e boné preto e um tênis azul, o qual, embora não portasse à vista nenhum armamento, mostrava-se também agressivo. Ambos se postaram à frente o veículo, fazendo o anúncio do roubo, momento que o motorista, ao perceber tal atitude, procurou não esboçar qualquer tipo de reação, ao que foi, então, colaborativo. Os roubadores tomaram a condução do veículo, e com um de cada lado, ao meio, seguiram em direção do Ibirapuera, por onde tomaram, inicialmente, a rua Greolândia, e, posteriormente, adentraram a esquerda pela Avenida Brasil. Após rodarem por cerca de 10 minutos, o meliante da direita, que estava no banco do passageiro, abriu bruscamente a sua porta, puxando o funcionário pelo braço, que, dada a tal condição, caiu ao chão, lesando-se com pouca intensidade no antebraço direito, porém, ao se levantar, foi imediatamente socorrido por um taxista de nome Pedro Santi (auto Volkswagen Santana chapas BRS 2125/São Paulo), ao que, por seu sistema de comunicação Nextel, providenciou o socorro com solicitação à sua central do Rádio-Taxi. Aguardou por cerca de 10 a 15 minutos, não mais, até a chegada de uma viatura da Polícia Militar, de prefixo 4567, com os componentes Sargento Evilário e Cabo Anselmo. Indagaram pelas característica do veículo subtraído e dos roubadores, ao que anotaram em uma prancheta e recomendaram que o funcionário fosse até a delegacia mais próxima, indicada na sede da 36ª. DP, situada no número 921 da Rua Tutóia, para onde, então, se dirigiu e relatou todo este ocorrido ao investigador Rogério Cursi, depois para o delegado Felipe Berna, e, finalmente para a Escrivã Martha Suely, que depois de 2 horas e 30 minutos de espera, lavrou o Boletim de Ocorrência número 3.124/2007. No texto deste expediente restaram anotado todos dados ora narrados, e, bem como, a relação das coisas subtraída, a saber: um conjunto de trinta e dois televisores de LCD marca Panasonic, de diversos modelos e tamanhos, relacionados pela empresa que enviou prontamente para a delegacia todas as cópias das notas fiscais; uma carteira de dinheiro com aproximadamente RS$ 30.00 (trinta reais); uma carteira de identificação; uma de habilitação; fotos de família (esposa e mais dois filhos); crachá funcional da empresa, um celular marca LG tipo pós- pago de numero 6587 1222, além de duas contas pessoais, uma de água e outra de telefone. Ao retornar para a empresa foi orientado a ir para casa, e que, antes, fosse ao pronto socorro para ser atendido. O episódio, dada a forte criminalidade que assola o país, merece pelos estudos de medidas preventivas, afinal, a perda do patrimônio foi alta, a qual, inclusive, não conta com o recurso de seguro. Por fim, o Sr. Florisvaldo foi orientado para que não mais ande com pertences pessoais, e somente uma cópia, autenticada, dos seus documentos, e apenas um troco da condução ou, como opção, um bilhete único expedido pela São Paulo Transportes. São Paulo, 25 de junho de 2007.

Ora, ninguém merece ter o dissabor de ler esta “novela”? Claro que não, porém, é certo que o fato deve ser relatado, mas de forma PRÁTICA e OBJETIVA, como expomos:

Mot. Florisvaldo dos Santos (frota 018) foi tomado de assalto por volta das 14h30m desta data por dois elementos, um ao mínimo armado, na esquina das ruas Groelândia e Augusta. Após a abordagem, levaram o funcionário até próximo ao Ibirapuera, onde foi solto e socorrido por populares. PM chamada ao local, mas sem possibilidade de deter qualquer um dos suspeitosos. Caso registrado pelo bo 3.124/2007 da 36ª.DP, sendo anexado o inventário do patrimônio subtraído e a relação de bens pessoais do funcionário. Recomenda-se: (a) acompanhamento estreito das investigações da referida distrital, inclusive com esforços conhecimento do caso para uma das delegacias especializada do DEIC; (b) informação do caso, relação dos aparelhos e seus numerais de série para a rede de varejo, assistências técnicas e empresas de TV por assinatura. Em face do alto valor da carga, é de se notar a ausência de qualquer mecanismo de defesa, como

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rastreamento, bloqueio, escolta ou um simples mecanismo de trava de baú, fato que bem facilitou toda a ação criminosa, propiciando, perigosamente, outras futuras, sendo que desta vez o funcionário sofreu apenas escoriações. Fica-se no aguardo e ao dispor pelas providências de um estudo preventivo ao caso. É o que cumpre relatar. 27 de junho de 2007.

Assim, compare as duas narrativas e conclua o que podemos chamar de prático e objetivo.

Conclusão, tudo que ensejar por medidas de responsabilidade ou de preservação, deve ser feito de modo oficial e com racionalidade, sob pena de perder o seu objetivo, e ensejar ao descrédito.

TÓPICO 23 - CONTROLES ESTATÍSTICOS, ANÁLISE DE DADOS & MAPEAMENTO DE RISCO

Um recurso bem usado na Administração, e conseqüentemente na Logística, é a Estatística, ciência numérica de específicas circunstâncias a serem utilizadas para leituras a determinados objetivos.

Compõe-se pela seleção, levantamento e compilação de todos os dados ligados a uma específica natureza e seguimento, e, no nosso caso, pelos estudos de ocorrências criminais.

Dada a sua constância numérica, sua leitura poderá ser a mais próxima das conclusões a que se necessita, sendo, evidente, por entrelaçar-se com elementos e condições alheias (fatores humanos, locais, intervenientes, sazonais e afins), de resultados a serem interpretados por uma análise mais genérica ou específica. Essa condição analítica a que nos referimos, seria como a leitura de um termômetro, onde qualquer valor acima de 36,5º gc representa um estado febril. Desta feita, um levantamento de dados, regionalização, tipo, datas e peculiares características, podem bem subsidiar estudos de interesse preventivo.

Veja que, estatisticamente, existem mais roubos de relógios caros nas regiões abastadas (Jardins p.e.,), logo, sabendo-se disto, quem tiver um ROLEX deverá ter mais cuidado quando estiver naquela área. Porém, isto não significa que em nas outras não possa haver esse tipo de ocorrência.

Assim, através da Estatística o Gestor de Logística, depois de proceder a uma seleção e levantamento dos seus inerentes casos, terá a possibilidade de mapear todas as áreas de risco, por onde, então, poderá estudar, planejar e aplicar ações preventivas.

É certo que para se fazer um quadro estatístico, deve-se, primeiro, ater-se com os dados da empresa, cujos resultados serão unilaterais, para, após, confrontá-los com outras medições, de mesma essência, seguimento, natureza e regionalidade. Numa situação de roubo de alimentos, p.e., o Gestor vai apurar as suas restritas ocorrências, chegando a uma primeira conclusão (mais roubos acontecidos em

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zona X), e, posteriormente, buscando mais dados junto da Polícia Militar (que apontam uma fase da semana e uma faixa de horário da ação meliante), será possível projetar mecanismos preventivos mais acentuados em (a) certos dias, (b) período e (c) em determinada área.

Como se vê, a Estatística é de grande utilidade, e será favorável para confeccionarmos um quadro apto a fornecer uma visão geral da sua situação de risco.

Mas qual seria a melhor forma de confeccionarmos um perfeito mapeamento. Primeiro, devemos observar não só uma análise numérica, afinal, vários fatores não matemáticos podem alterar os resultados que se busca.

PARETO foi um gênio das ciências exatas nos idos 1800, criando a “TEORIA DA CURVA ABC”, que se difundiu como método de classificação de informações para separar itens de maior importância ou impacto.

Trata-se de uma leitura de um resultado analítico pelo princípio de considerar a importância de números utilizados para classificação em grau de prioridades.

Serve, pricipalmente, para a administração de estoques, mas também de definição para políticas de vendas, estabelecimento de magnitudes, programação de produção, etc. Aqui reportaremos a regra original:

Classe A: de maior importância, correspondendo a 20% do total; Classe B: com importância, correspondendo a 30% do total Classe C: de menor importância, correspondendo a 50% do total.

Porém, no nosso específico caso, essa teoria é revertida, pois enquanto a lição do metre visa valores positivos, ou seja, por ações lucrativas, nós, ao oposto, vamos utilizá-la para obtenção de parâmetro s de informações das ocorrêncais criminosas sobre determinada região, época e demanda e afins, com fins de redução, e, desta feita, montamos a seguinte escala:

Classe A: maior número, correspondente a 50% do total;

Classe B: número intermediário, correspondendo a 30% do total; Classe C: de número menor, correspondendo a 20 % do total.

Obs: Os parâmetros acima não são uma regra fixa, afinal, como já dissemos, os percentuais citados bem podem variar de organização para organização.

Na prática, podemos imaginar sua aplicabilidade em três cenários, um de Operação de Distribuição, outro de Movimentação e Transportes e um de Base Fixa.

Assim, no primeiro caso, de plano devemos regionalizar toda a área a ser coberta, e, em seguida, dividí-la em quadros ou lotes. Desta feita, se a distribuição for atrelada ao setor de operação/comercial/vendas (do tipo norte, sul, centro, leste e oeste), podemos montar um esquema por esses mesmos moldes.

Após isso, devemos fazer uma marcação de todas as ocorrências dos últimos seis meses, e um segundo quadro do último apontamento mensal, pois isto servirá para detectar e descartar elementos de sazonilidade, dando uma leitura mais próxima do contidiano, restando, é claro, a observação que nas épocas especiais, deverá ser imposto intentos específicos.

Feito isso, teremos uma leitura “fria” de todas as ocorrências e as suas respectivas áreas, e, assim, será possível identificar quais os pontos são mais críticos que os outros.

Assim, será possível destinar escoltas para um setor em determinandos dias e realocá-las para outros nos demais. Do mesmo modo, ensejará quais os veículos devem ser rastreados e monitorados nas áreas mais comprometidas, economizados nas outras, que não representam um perigo pontual.

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Mas atenção, esse mapeamento deve sempre ser atualizado (sugestão mensal) para que se possa detectar uma migração marginal, ou, ainda, o surgimento de um interesse bandido até então inexistênte.

Na Log de Movimentação e Transportes, essa regra será semelhante ao contexto anterior, porém, numa linha voltada por condições rodoviárias. Assim, com um regime cotidiano de carga de Santos para o Rio, devemos, em primeiro, dividir todo o percurso em lotes.

Essa divisão poderá ser feita por critérios, tais como quilometragem (a cada “x” km, pontos a/b/c), cidades (santos/cubatão/riacho grande/diadema/são bernando/são paulo...), ou trechos específicos (baixada, serra, planalto, capital, dutra..)

Pois bem, feita essa seguimentação, deve-se marcar o números das suas ocorrências, de modo a ser apurado os pontos mais ou menos críticos. Com isso, será possível eleger medidas preventivas, e, sobremaneira, otimizar os respectivos recursos e ferramentas.

Assim, se no inicio do trecho “Y” houver uma incidência maior de roubos e no “X” for menor, será possível estudar a adoção de uma escolta para a área de maior perigo, economizando tal recurso.

O mesmo será aplicado nas situações de Base Fixa, aqui citando uma loja de varejo com setores de itens de alto valor agregado, onde, é claro, deve-se destinar uma maior atenção, porém, não pode relegar que os de menor valor devem ser cuidados, afinal, a constância de pequenos furtos concorrerá em pesadas perdas. Imagine uma situação de Base Fixa, a de um supermercado, onde é certo que encontramos todos os tipos de mercadorias, das irrelevantes e irrísórias às caríssimas e de alto valor agregado.

Pois bem, ao realizar uma mapa de risco neste seguimento já temos a vantagem das mercadorias estarem em setores pré-definidos e separados, o que bem pode destinar as atenções aos locais mais visados.

Assim, pelas análise de dados obtidos internamente, seja de ações descobertas, observadas ou detectadas por balanço ou furto de auditoria interna, será possível dar relevo que o setor de cosméticos, bebidas importadas ou eletrônicos (este principalmente quando as grandes redes varejistas têm uma gama de itens de computação).

Vale lembrar, mais uma vez que um descuido aos locais tidos de pequenos valores são descabidos, afinal, uma contância de furtos de vidros de esmaltes, que podem custar algo em torno de rs.2/2,50, ao final, representarão uma significante perda. Muito bem, verificado os setores de maior valor, itens mais propícios e resumo de ocorrêncais será possível aplicar dois tipos de prevenção, uma sobre o bem em sí, como alarmes unitários, blindagem de mostruário, ou embalagem de amostra, e, por outra via, ser feito monitoramento de corredor e ainda, em momentos de picos, uso de agentes disfarçados de consumidores (abelhas).

Referências

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