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O impacto do fogo em Sistemas Agroflorestais agroecológicos e biodiversos. - Portal Embrapa

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O IMPACTO DO FOGO EM S

Juliana Mitie Pereira¹; Ana Carolina Vilela de

RESUMO – Os sistemas agroflorestais (SAF

sustentável da terra e vem sendo cada vez mais adotado

dependendo do contexto em que

ameaça de incêndios. No contexto das mudanças climáticas, o aumento da temperatura da Terra

poderá tornar os incêndios cada vez mais frequentes e, portanto,

econômicos do fogo em SAFs poder

ocorrência de um incêndio acidental

Ambiente, em Jaguariúna (SP), realizou

mortalidade das diferentes espécies.

(n=41) das plantas queimadas

proximidades deste, junto ao solo. Essa rebrota, que é

pode funcionar como um mecanismo de recuperação da biomassa acima do solo

foram danificadas total ou parcialmente pela queima

rápida do sistema. Neste estudo

compõem os estágios iniciais do processo de sucessão ecol

de resistir ao fogo. Contudo, além da necessidade de avaliar

após a rebrota, estudos em outros contextos serão necessários para que esse conhecimento possa

ser aplicado para aumentar a resistência e a resil

Palavras-chaves:

Sistemas Agroflorestais

O IMPACTO DO FOGO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS AGROECOLÓ

BIODIVERSOS

Ana Carolina Vilela de Lima

2

; Waldemore Moriconi

Malagodi-Braga

4

Nº 20414

Os sistemas agroflorestais (SAFs) são considerados um modelo alternativo

vem sendo cada vez mais adotados por agricultores familiares.

dependendo do contexto em que eles se desenvolvem, esses sistemas

No contexto das mudanças climáticas, o aumento da temperatura da Terra

poderá tornar os incêndios cada vez mais frequentes e, portanto, avaliar os impactos ecológicos e

poderá contribuir para minimizar os danos. Assim, aproveitando a

ocorrência de um incêndio acidental em um SAF, de uma área experimental da Embrapa Meio

Ambiente, em Jaguariúna (SP), realizou-se o levantamento das condições de sobrevivência

diferentes espécies. Dentre os resultados obtidos, verificou

(n=41) das plantas queimadas apresentaram rebrota na base do tronco principal ou nas

proximidades deste, junto ao solo. Essa rebrota, que é reconhecida como uma adaptação ao

pode funcionar como um mecanismo de recuperação da biomassa acima do solo

total ou parcialmente pela queima, contribuindo para uma recuperação mais

. Neste estudo, as espécies que apresentaram rebrotam

os estágios iniciais do processo de sucessão ecológica, exibindo

além da necessidade de avaliar o desenvolvimento dessas plantas

, estudos em outros contextos serão necessários para que esse conhecimento possa

para aumentar a resistência e a resiliência dos SAFs aos incêndios

Sistemas Agroflorestais, rebrota, incêndio, resistência.

ISTEMAS AGROFLORESTAIS AGROECOLÓGICOS E

Moriconi³; Kátia Sampaio

um modelo alternativo para o uso

por agricultores familiares. Contudo,

esses sistemas podem sofrer com a

No contexto das mudanças climáticas, o aumento da temperatura da Terra

avaliar os impactos ecológicos e

Assim, aproveitando a

em um SAF, de uma área experimental da Embrapa Meio

levantamento das condições de sobrevivência e a

Dentre os resultados obtidos, verificou-se que mais de 33%

rebrota na base do tronco principal ou nas

reconhecida como uma adaptação ao fogo,

pode funcionar como um mecanismo de recuperação da biomassa acima do solo, em plantas que

, contribuindo para uma recuperação mais

am foram aquelas que

, exibindo, portanto, capacidade

o desenvolvimento dessas plantas

, estudos em outros contextos serão necessários para que esse conhecimento possa

(2)

ABSTRACT – Agroforestry systems (AFS) are considered

sustainable land use and are being increasingly adopted by family farms. However, depending on

the location where they are developed, these systems can suffer from the threat of fires. In the

climate changing context, the rising

fires. Therefore, evaluating the ecological and econom

minimize possible damages to AFS. Considering an

experimental area of Embrapa Meio Ambiente in Jaguariúna (SP),

concerning the survival conditions and mortality of the different plant species. Among the results

obtained, we found that more than 33% (n=41) of the burnt pl

near the trunk, close to the soil. This sprouting, which is recognized as an adaptation to fire, can act

as a mechanism for recovering the above

partially damaged by burning, contributing to a faster recovery of the system. In this study, species

that showed regrowth were those that colonize the environment in the initial stages of the ecological

succession process, showing the ability to withstand fire. However,

development of these plants after regrowth,

that this knowledge could be applied to increase the resistance and resilience of AFS to fires.

Keywords: Agroforestry systems,

1 INTRODUÇÃO

Os sistemas agroflorestais cada vez mais são reconhecidos como uma estratégia produtiva

que busca assegurar a sustentabilidade nas suas dimensões social, econômica e ambiental. Esse

reconhecimento é respaldado no Novo Código Florestal Brasileiro

2012) e nas diretrizes de diferentes políticas públicas que recomendam que sejam intensificadas

ações para a sua consolidação como modelo sustentável aplicado à agricultura

ações de pesquisa, desenvolvimento e inovaç

familiares, vem adotando Sistemas Agroflorestais agroecológicos e biodiversos (SAFs) e, só no

Estado de São Paulo, de 2013 a 2018, foram implantados 497 ha de SAFs através do Projeto de

Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS

agricultores familiares.

Embora, os SAFs possam também

para reduzir riscos de incêndios florestais

que eles se desenvolvem, também podem sofrer com a ameaça de incêndios. Qualquer que seja

forestry systems (AFS) are considered to be an alternative model for

sustainable land use and are being increasingly adopted by family farms. However, depending on

the location where they are developed, these systems can suffer from the threat of fires. In the

rising average of Earth’s temperature can increase

fires. Therefore, evaluating the ecological and economic impacts of fires in A

minimize possible damages to AFS. Considering an event of accidental fire in an AF

rea of Embrapa Meio Ambiente in Jaguariúna (SP), a data survey was carried out

the survival conditions and mortality of the different plant species. Among the results

obtained, we found that more than 33% (n=41) of the burnt plants showed regrowth at the base or

the trunk, close to the soil. This sprouting, which is recognized as an adaptation to fire, can act

as a mechanism for recovering the above-ground biomass in plants that have been totally or

ning, contributing to a faster recovery of the system. In this study, species

that showed regrowth were those that colonize the environment in the initial stages of the ecological

succession process, showing the ability to withstand fire. However, besides the need to evaluate the

development of these plants after regrowth, further studies will be required in others contexts,

applied to increase the resistance and resilience of AFS to fires.

Agroforestry systems, regrowth, fire, resistance.

Os sistemas agroflorestais cada vez mais são reconhecidos como uma estratégia produtiva

que busca assegurar a sustentabilidade nas suas dimensões social, econômica e ambiental. Esse

reconhecimento é respaldado no Novo Código Florestal Brasileiro (Lei nº 12.651,

e nas diretrizes de diferentes políticas públicas que recomendam que sejam intensificadas

ações para a sua consolidação como modelo sustentável aplicado à agricultura

ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação. No Brasil, um número crescente de agricultores

adotando Sistemas Agroflorestais agroecológicos e biodiversos (SAFs) e, só no

Estado de São Paulo, de 2013 a 2018, foram implantados 497 ha de SAFs através do Projeto de

al Sustentável (PDRS – SIMA/SP), a grande maioria deles, em parcelas de

Embora, os SAFs possam também ser considerados uma opção sustentável de uso da terra

para reduzir riscos de incêndios florestais (DAMIANIDIS et al., 2020), dependendo

que eles se desenvolvem, também podem sofrer com a ameaça de incêndios. Qualquer que seja

2

an alternative model for

sustainable land use and are being increasingly adopted by family farms. However, depending on

the location where they are developed, these systems can suffer from the threat of fires. In the

increase the occurrence of

impacts of fires in AFS could contribute to

event of accidental fire in an AFS situated in an

a data survey was carried out

the survival conditions and mortality of the different plant species. Among the results

d regrowth at the base or

the trunk, close to the soil. This sprouting, which is recognized as an adaptation to fire, can act

ground biomass in plants that have been totally or

ning, contributing to a faster recovery of the system. In this study, species

that showed regrowth were those that colonize the environment in the initial stages of the ecological

the need to evaluate the

studies will be required in others contexts, so

applied to increase the resistance and resilience of AFS to fires.

Os sistemas agroflorestais cada vez mais são reconhecidos como uma estratégia produtiva

que busca assegurar a sustentabilidade nas suas dimensões social, econômica e ambiental. Esse

º 12.651, de 25 de maio de

e nas diretrizes de diferentes políticas públicas que recomendam que sejam intensificadas

ações para a sua consolidação como modelo sustentável aplicado à agricultura, bem como as

um número crescente de agricultores

adotando Sistemas Agroflorestais agroecológicos e biodiversos (SAFs) e, só no

Estado de São Paulo, de 2013 a 2018, foram implantados 497 ha de SAFs através do Projeto de

SIMA/SP), a grande maioria deles, em parcelas de

opção sustentável de uso da terra

dependendo do contexto em

que eles se desenvolvem, também podem sofrer com a ameaça de incêndios. Qualquer que seja

(3)

sua origem, natural ou antrópica, esses incêndios nos SAFs podem impactar fortemente a

reprodução social e econômica dos agricultores famili

a áreas degradadas, não manejadas e da malha rodoviária, por exemplo, podem favorecer tanto a

incidência quanto uma maior frequência de incêndios nestes sistemas. Também é preciso

considerar que o aumento da tempe

resultar em uma maior evaporação da umidade do solo, secando

vegetação, acima dele, mais inflamável.

No bioma Mata Atlântica, especificamente para a Floresta Est

insere boa parte dos SAFs no estado de São Paulo, as informações sobre a resistência das

diferentes espécies vegetais ao fogo são escassas e os estudos realizados em fragmentos

atingidos por incêndios, apontam a rebrota como

ocupação destas áreas (SILVA et al.

ao fogo poderia ser obtida nas arbóreas nativas no contexto dos SAFs e, mesmo, em projetos de

restauração ambiental. Considerando que esse conhecimento pode contribuir para desenhar SAFs

que apresentam maior resiliência ao impacto do fogo e a importância crescente dos SAFs para a

agricultura familiar e para a restauração ambiental no estado de São Paulo, este estudo teve

objetivo avaliar a sobrevivência das espécies arbóreas e de produção em um SAF, após a

ocorrência de um incêndio.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Área de estudo

O estudo foi realizado na área agricultável (AA) de um Sistema Agroflorestal agroecológico

e biodiversos, com cultivo de Macaúbas (SAF Macaúbas), no campo experimental da Embrapa

Meio Ambiente, conhecido como Sítio Agroecológico, localizado às margens da rodovia

Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros (SP

(22°43’23” S e 47°00’55” O (Google

ecológica e produtiva de uma área degradada e sua diversidade florística

atender a legislação vigente (Resolução SMA

A implantação do SAF Macaúbas foi realizada em sistema de mutirão, envolvendo

colaboração entre técnicos, pesquisadores e agricultores, em duas etapas: novembro de 2009 e

janeiro de 2010. Esse sistema foi estabelecido em uma parcela de 0,86 ha ocupada o

por pastagem degradada, dominada por braquiária (

classificação de Köppen o clima do local é do tipo tropical úmido (CWa) com temperatura média

acima de 18º C em todos os meses sendo janeiro e fevereiro os meses

sua origem, natural ou antrópica, esses incêndios nos SAFs podem impactar fortemente a

reprodução social e econômica dos agricultores familiares que os adotam. A proximidade dos SAFs

a áreas degradadas, não manejadas e da malha rodoviária, por exemplo, podem favorecer tanto a

incidência quanto uma maior frequência de incêndios nestes sistemas. Também é preciso

considerar que o aumento da temperatura, um indicador importante das mudanças climáticas, pode

resultar em uma maior evaporação da umidade do solo, secando-o mais rapidamente e tornando a

vegetação, acima dele, mais inflamável.

No bioma Mata Atlântica, especificamente para a Floresta Estacional Semidecidual, onde se

insere boa parte dos SAFs no estado de São Paulo, as informações sobre a resistência das

diferentes espécies vegetais ao fogo são escassas e os estudos realizados em fragmentos

apontam a rebrota como uma estratégia importante das plantas para a

et al., 2005). Contudo, ainda não se sabe se essa mesma resposta

ao fogo poderia ser obtida nas arbóreas nativas no contexto dos SAFs e, mesmo, em projetos de

Considerando que esse conhecimento pode contribuir para desenhar SAFs

que apresentam maior resiliência ao impacto do fogo e a importância crescente dos SAFs para a

agricultura familiar e para a restauração ambiental no estado de São Paulo, este estudo teve

objetivo avaliar a sobrevivência das espécies arbóreas e de produção em um SAF, após a

O estudo foi realizado na área agricultável (AA) de um Sistema Agroflorestal agroecológico

biodiversos, com cultivo de Macaúbas (SAF Macaúbas), no campo experimental da Embrapa

Meio Ambiente, conhecido como Sítio Agroecológico, localizado às margens da rodovia

Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros (SP-340), no município de Jaguariúna (SP),

(22°43’23” S e 47°00’55” O (Google Earth). O SAF Macaúbas foi desenhado visando a recuperação

ecológica e produtiva de uma área degradada e sua diversidade florística

atender a legislação vigente (Resolução SMA-44, de 30/06/2008).

A implantação do SAF Macaúbas foi realizada em sistema de mutirão, envolvendo

colaboração entre técnicos, pesquisadores e agricultores, em duas etapas: novembro de 2009 e

janeiro de 2010. Esse sistema foi estabelecido em uma parcela de 0,86 ha ocupada o

por pastagem degradada, dominada por braquiária (Braquiaria decumbens

classificação de Köppen o clima do local é do tipo tropical úmido (CWa) com temperatura média

acima de 18º C em todos os meses sendo janeiro e fevereiro os meses mais quentes entre 24º C e

3

sua origem, natural ou antrópica, esses incêndios nos SAFs podem impactar fortemente a

ares que os adotam. A proximidade dos SAFs

a áreas degradadas, não manejadas e da malha rodoviária, por exemplo, podem favorecer tanto a

incidência quanto uma maior frequência de incêndios nestes sistemas. Também é preciso

ratura, um indicador importante das mudanças climáticas, pode

o mais rapidamente e tornando a

acional Semidecidual, onde se

insere boa parte dos SAFs no estado de São Paulo, as informações sobre a resistência das

diferentes espécies vegetais ao fogo são escassas e os estudos realizados em fragmentos

uma estratégia importante das plantas para a

, ainda não se sabe se essa mesma resposta

ao fogo poderia ser obtida nas arbóreas nativas no contexto dos SAFs e, mesmo, em projetos de

Considerando que esse conhecimento pode contribuir para desenhar SAFs

que apresentam maior resiliência ao impacto do fogo e a importância crescente dos SAFs para a

agricultura familiar e para a restauração ambiental no estado de São Paulo, este estudo teve por

objetivo avaliar a sobrevivência das espécies arbóreas e de produção em um SAF, após a

O estudo foi realizado na área agricultável (AA) de um Sistema Agroflorestal agroecológico

biodiversos, com cultivo de Macaúbas (SAF Macaúbas), no campo experimental da Embrapa

Meio Ambiente, conhecido como Sítio Agroecológico, localizado às margens da rodovia

340), no município de Jaguariúna (SP), Brasil

). O SAF Macaúbas foi desenhado visando a recuperação

ecológica e produtiva de uma área degradada e sua diversidade florística teve o propósito de

A implantação do SAF Macaúbas foi realizada em sistema de mutirão, envolvendo

colaboração entre técnicos, pesquisadores e agricultores, em duas etapas: novembro de 2009 e

janeiro de 2010. Esse sistema foi estabelecido em uma parcela de 0,86 ha ocupada originalmente

Braquiaria decumbens). Segundo a

classificação de Köppen o clima do local é do tipo tropical úmido (CWa) com temperatura média

mais quentes entre 24º C e

(4)

25º C e forte precipitação anual,

Amarelo distrófico, textura franco

(CANUTO et al., 2013).

O desenho do SAF Macaúbas foi planejado para ocupar uma área de preservação

permanente (APP) e uma área agricultável (AA)

de plantas, sendo a linha central destinada às espécies de uso econômico (árvores frutíferas,

banana e macaúba) e, as laterais, às espécies arbóreas com funções ecológicas (biomassa e

biodiversidade). Esses módulos foram implantados em terraços previamente definidos no terreno,

com o objetivo de conter o processo de erosão laminar prevalente na área.

(AA) foi composta por seis módulos (terraços de 1 a 6)

cultivo de plantas anuais, formando

No dia 1º de novembro de 2019, o SAF Macaúbas foi atingido por um incêndio que

originou na margem da rodovia SP

do SAF, outras parcelas do Sítio Agroecológico.

2.2 Coleta de dados

O levantamento de mortalidade vegetal e das condições de sobrevivência das plantas

o incêndio, ocorreu em duas etapas: 20 de dezembro de 2019 e 22 de janeiro de 2020. Cada

planta presente nos seis terraços da AA do SAF Macaúbas, foi vistoriada e classificada como: viva

não queimada, morta não queimada, queimada e morta, parcialment

rebrota. Quanto às condições de sobrevivência dessas plantas antes do incêndio, foram utilizados

dados do último levantamento realizado na AA, ocorrido em 2017 (dados não publicados).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após os levantamentos r

2020, na área agricultável do SAF Macaúbas

não foram atingidas pelo fogo e 31,1%

queima parcial, 10,3% foram totalmente queimadas e apresentaram rebrota e 7,8%

encontradas queimadas e mortas (Figura 1). Nenhuma rebrota foi observada na parte superior das

plantas completamente queimadas, mas apenas na região basal do tronco principal

ou próximo a ele.

acima de 1500 mm. O solo predominante é o Latossolo Vermelho

franco-argilo-arenosa e o terreno possui uma declividade de 8 a 12%

SAF Macaúbas foi planejado para ocupar uma área de preservação

permanente (APP) e uma área agricultável (AA), utilizando módulos básicos compostos por 3 linhas

de plantas, sendo a linha central destinada às espécies de uso econômico (árvores frutíferas,

nana e macaúba) e, as laterais, às espécies arbóreas com funções ecológicas (biomassa e

biodiversidade). Esses módulos foram implantados em terraços previamente definidos no terreno,

com o objetivo de conter o processo de erosão laminar prevalente na área.

eis módulos (terraços de 1 a 6), intercalados por faixas destinadas ao

de plantas anuais, formando aleias (CANUTO et al., 2013).

No dia 1º de novembro de 2019, o SAF Macaúbas foi atingido por um incêndio que

na margem da rodovia SP-340 e espalhou-se pela vegetação do entorno atingindo, além

do SAF, outras parcelas do Sítio Agroecológico.

amento de mortalidade vegetal e das condições de sobrevivência das plantas

o incêndio, ocorreu em duas etapas: 20 de dezembro de 2019 e 22 de janeiro de 2020. Cada

planta presente nos seis terraços da AA do SAF Macaúbas, foi vistoriada e classificada como: viva

não queimada, morta não queimada, queimada e morta, parcialmente queimada e queimada com

Quanto às condições de sobrevivência dessas plantas antes do incêndio, foram utilizados

dados do último levantamento realizado na AA, ocorrido em 2017 (dados não publicados).

ÃO

Após os levantamentos realizados nos dias 20 de dezembro de 2019 e 22 de janeiro de

a área agricultável do SAF Macaúbas (Jaguariúna - SP), verificou-se que

31,1% foram sendo que, deste percentual, 13,0% sofreram apenas

ima parcial, 10,3% foram totalmente queimadas e apresentaram rebrota e 7,8%

encontradas queimadas e mortas (Figura 1). Nenhuma rebrota foi observada na parte superior das

plantas completamente queimadas, mas apenas na região basal do tronco principal

4

00 mm. O solo predominante é o Latossolo

Vermelho-arenosa e o terreno possui uma declividade de 8 a 12%

SAF Macaúbas foi planejado para ocupar uma área de preservação

utilizando módulos básicos compostos por 3 linhas

de plantas, sendo a linha central destinada às espécies de uso econômico (árvores frutíferas,

nana e macaúba) e, as laterais, às espécies arbóreas com funções ecológicas (biomassa e

biodiversidade). Esses módulos foram implantados em terraços previamente definidos no terreno,

com o objetivo de conter o processo de erosão laminar prevalente na área. A área agricultável

intercalados por faixas destinadas ao

No dia 1º de novembro de 2019, o SAF Macaúbas foi atingido por um incêndio que se

se pela vegetação do entorno atingindo, além

amento de mortalidade vegetal e das condições de sobrevivência das plantas, após

o incêndio, ocorreu em duas etapas: 20 de dezembro de 2019 e 22 de janeiro de 2020. Cada

planta presente nos seis terraços da AA do SAF Macaúbas, foi vistoriada e classificada como: viva

e queimada e queimada com

Quanto às condições de sobrevivência dessas plantas antes do incêndio, foram utilizados

dados do último levantamento realizado na AA, ocorrido em 2017 (dados não publicados).

nos dias 20 de dezembro de 2019 e 22 de janeiro de

se que 68,9% das plantas

sendo que, deste percentual, 13,0% sofreram apenas

ima parcial, 10,3% foram totalmente queimadas e apresentaram rebrota e 7,8% foram

encontradas queimadas e mortas (Figura 1). Nenhuma rebrota foi observada na parte superior das

plantas completamente queimadas, mas apenas na região basal do tronco principal, junto ao solo,

(5)

Figura 1. Percentual de plantas queimad

atingidas pelo incêndio ocorrido em 1º de novembro de 2019

Como as linhas nos terraços e entre eles não apre

interrompidas no terraço seis por uma área testemunha

geral, não se distribuem de forma regular nas linhas e nos terraços e o incêndio atingiu com maior

intensidade os terraços iniciais e

Figura 2. Distribuição espacial das plantas no Sistema Agroflorestal com cultivo de macaúbas

terraços (T1 a T6) na área agricultável QP (n=52)

queimadas – parcialmente (QP), com rebrota (QR) e ocorrido em 1º de novembro de 2019.

Como as linhas nos terraços e entre eles não apresentam o mesmo tamanho

interrompidas no terraço seis por uma área testemunha (Figura 2), as diferentes

geral, não se distribuem de forma regular nas linhas e nos terraços e o incêndio atingiu com maior

algumas espécies foram mais impactadas pelo fogo que outras

Distribuição espacial das plantas no Sistema Agroflorestal com cultivo de macaúbas terraços (T1 a T6) na área agricultável (CANUTO et al., 2013, modificado).

13,0 10,3 7,8 68,9 QP (n=52) QR (n=41) QM(n=31) NA (n=275)

5

parcialmente (QP), com rebrota (QR) e mortas (QM) – e não

o mesmo tamanho, sendo ainda

2), as diferentes espécies, em

geral, não se distribuem de forma regular nas linhas e nos terraços e o incêndio atingiu com maior

s pelo fogo que outras.

(6)

Os três primeiros terraços apresentaram mais de 70% de suas plantas atingidas pelo

incêndio e uma porcentagem superior a 13,8% para as plantas queimadas e mortas, que chegou a

quase 25% (n=12) no terraço 2 (Figura 3). Contudo, como o último levantamento de sobrevivência

dessas plantas ocorreu há cerca de 2 anos, não se pode afirmar que o fogo tenha sido responsável

por essa mortalidade ou parte dela

Figura 3. Percentual de plantas queimadas

plantas não atingidas pelo incêndio (N

Tendo o incêndio se originado nas margens da rodovia e sendo os três primeiros terraços

mais próximos desta e também menores em

fogo fosse maior, atingindo todo o seu comprimento. Além disso, esses primeiros terraços

apresentam uma menor densidade de plantas arbóreas e um maior volume de capim braquiária,

servindo como um combustível para

atingidas pelo incêndio foi inferior a 4%, sendo de 1,4%

Os três primeiros terraços apresentaram mais de 70% de suas plantas atingidas pelo

incêndio e uma porcentagem superior a 13,8% para as plantas queimadas e mortas, que chegou a

no terraço 2 (Figura 3). Contudo, como o último levantamento de sobrevivência

cerca de 2 anos, não se pode afirmar que o fogo tenha sido responsável

ou parte dela.

queimadas - parcialmente (QP), com rebrota (QR) e mortas (Q (NA) em cada terraço (T1 a T6).

Tendo o incêndio se originado nas margens da rodovia e sendo os três primeiros terraços

m menores em extensão (Figura 2), era esperado que o impacto do

fogo fosse maior, atingindo todo o seu comprimento. Além disso, esses primeiros terraços

apresentam uma menor densidade de plantas arbóreas e um maior volume de capim braquiária,

el para o incêndio. Nos terraços 4, 5 e 6 o percentual de plantas

atingidas pelo incêndio foi inferior a 4%, sendo de 1,4% (n=1) no terraço 6 (Figura 3).

6

Os três primeiros terraços apresentaram mais de 70% de suas plantas atingidas pelo

incêndio e uma porcentagem superior a 13,8% para as plantas queimadas e mortas, que chegou a

no terraço 2 (Figura 3). Contudo, como o último levantamento de sobrevivência

cerca de 2 anos, não se pode afirmar que o fogo tenha sido responsável

), com rebrota (QR) e mortas (QM) - e de

Tendo o incêndio se originado nas margens da rodovia e sendo os três primeiros terraços

), era esperado que o impacto do

fogo fosse maior, atingindo todo o seu comprimento. Além disso, esses primeiros terraços

apresentam uma menor densidade de plantas arbóreas e um maior volume de capim braquiária,

incêndio. Nos terraços 4, 5 e 6 o percentual de plantas

(7)

Figura 4: Percentual de plantas vivas, com rebrotas e mortas, para as plantas

incêndio ocorrido em 1º de novembro de 2019

É interessante notar que

queimadas, foi muito superior ao obtido

observado para as espécies de amora

Cham.), ingá (Inga marginata Willd.)

guajava L.) e capixingui (Croton floribundus

com rebrota foi superior àquela obtida para os indivíduos nã

A porcentagem de indivíduos queimados com rebrota foi superior a 65

viola, capixingui, mulungu e goiaba (F

fases iniciais do processo de sucessão

esta característica e a capacidade de rebrota.

vivas, com rebrotas e mortas, para as plantas atingidas e não atingidas pelo ocorrido em 1º de novembro de 2019.

É interessante notar que o percentual de plantas com rebrota, dentre aquelas que foram

queimadas, foi muito superior ao obtido para as plantas não queimadas (Figura 4

observado para as espécies de amora (Morus nigra L.), pau-viola (

Citharexylum

Willd.), mulungu (Erythrina speciosa Andrews)

Croton floribundus Spreng.)

cuja porcentagem de indivíduos queimados

com rebrota foi superior àquela obtida para os indivíduos não atingidos pelo fogo (F

A porcentagem de indivíduos queimados com rebrota foi superior a 65% para as espécies

e goiaba (Figura 5. A e B). As três primeiras espécies pertencem

fases iniciais do processo de sucessão ecológica (BARBOSA, 2017) sugerindo uma relação

capacidade de rebrota.

7

atingidas e não atingidas pelo

de plantas com rebrota, dentre aquelas que foram

igura 4). Fato também

Citharexylum

myrianthum

Andrews), goiaba (Psidium

porcentagem de indivíduos queimados

o atingidos pelo fogo (Figura 5. A e B).

% para as espécies de

pau-espécies pertencem às

sugerindo uma relação entre

(8)

Figura 5. Percentual de plantas vivas, com

indivíduos atingidos e (B) não atingid

Vale ressaltar que as rebrotas observadas nas plantas

aérea das plantas, geralmente, após herbivoria. Já nas plantas

base do tronco ou junto da raiz (Figura

radicular. Esta avaliação das rebrotas foi

sobrevivência sendo necessária a escavação do solo

sua origem.

vivas, com rebrota e mortas de cada espécie, em relação não atingidos pelo incêndio ocorrido em 1º de novembro de 2019

Vale ressaltar que as rebrotas observadas nas plantas, não queimadas

após herbivoria. Já nas plantas queimadas, a rebrota ocorreu na

se do tronco ou junto da raiz (Figura 6), originando-se, portanto, de uma gema caulinar basal ou

radicular. Esta avaliação das rebrotas foi feita de forma visual durante os levantamentos de

necessária a escavação do solo para obter-se precisão na determinação da

8

em relação (A) ao total de ocorrido em 1º de novembro de 2019.

não queimadas, ocorreram na parte

queimadas, a rebrota ocorreu na

gema caulinar basal ou

feita de forma visual durante os levantamentos de

se precisão na determinação da

(9)

Figura 6. Sistema agroflorestal com cultivo de macaúbas: à direita, terraço

brotação radicular em ingá (Inga marginata

Uma forma de avaliar a resiliência de uma espécie às condições adversas é a regeneração

por rebrota (PENHA,1998). A rebrota é conhecida como uma das adaptações ao fogo

PEDRONI; PEIXOTO, 2012) e pode funcionar como um mecanismo de recuperação da biomassa

acima do solo que foi danificada total ou parcialmente pela queima (MOREIRA

Considerando que as estruturas reprodutivas do indivíduo poderiam ter

incêndio, a rebrota surge como um importante mecanismo para sua sobrevivência (

MIRANDA, 2008). O fogo pode ainda propiciar a germinação de sementes contidas na ser

das espécies do sistema ou mesmo trazidas pelos

resultados obtidos neste estudo,

em questão apresentam resistência e uma alta capacidade de recuperação após a queima.

As espécies lenhosas podem apre

fogo de acordo com o grau de dano

rebrotas epígeas localizadas na parte aérea da planta, danos mais severos por hipógeas na parte

subterrânea, quando não há morte do indivíduo, e danos moderados por uma junção dos dois

anteriores (MEDEIROS; MIRANDA

As porcentagens de plantas queimadas e mortas

foram similares a porcentagem de plantas mortas não

semelhança se evidencia nas espécies de ba

pode ser um indício de que os indivíduos queimados e mortos já poderiam estar mortos

antes do incêndio e, nesse caso, a morte teria sido motivada por fatores não conhecidos

Sistema agroflorestal com cultivo de macaúbas: à direita, terraço 3 durante o incêndio; à esquerda,

Inga marginata Willd.)

forma de avaliar a resiliência de uma espécie às condições adversas é a regeneração

,1998). A rebrota é conhecida como uma das adaptações ao fogo

2012) e pode funcionar como um mecanismo de recuperação da biomassa

acima do solo que foi danificada total ou parcialmente pela queima (MOREIRA

Considerando que as estruturas reprodutivas do indivíduo poderiam ter sido comprometidas pelo

a rebrota surge como um importante mecanismo para sua sobrevivência (

O fogo pode ainda propiciar a germinação de sementes contidas na ser

das espécies do sistema ou mesmo trazidas pelos vários agentes de dispersão até o local.

obtidos neste estudo, podem indicar que as espécies queimadas e com rebrota

apresentam resistência e uma alta capacidade de recuperação após a queima.

As espécies lenhosas podem apresentar vários tipos de rebrotas como uma resposta ao

grau de dano (SOUCHIE, 2015). Danos mais leves se caracterizam por

rebrotas epígeas localizadas na parte aérea da planta, danos mais severos por hipógeas na parte

não há morte do indivíduo, e danos moderados por uma junção dos dois

; MIRANDA, 2005).

As porcentagens de plantas queimadas e mortas obtidas, daquelas a

foram similares a porcentagem de plantas mortas não atingidas pelo incêndio (

se evidencia nas espécies de banana, amora, mulungu e goiaba (F

pode ser um indício de que os indivíduos queimados e mortos já poderiam estar mortos

sse caso, a morte teria sido motivada por fatores não conhecidos

9

3 durante o incêndio; à esquerda,

forma de avaliar a resiliência de uma espécie às condições adversas é a regeneração

,1998). A rebrota é conhecida como uma das adaptações ao fogo (RIBEIRO;

2012) e pode funcionar como um mecanismo de recuperação da biomassa

acima do solo que foi danificada total ou parcialmente pela queima (MOREIRA et al., 2008).

sido comprometidas pelo

a rebrota surge como um importante mecanismo para sua sobrevivência (MEDEIROS;

O fogo pode ainda propiciar a germinação de sementes contidas na serrapilheira

vários agentes de dispersão até o local. Os

podem indicar que as espécies queimadas e com rebrota no SAF

apresentam resistência e uma alta capacidade de recuperação após a queima.

sentar vários tipos de rebrotas como uma resposta ao

mais leves se caracterizam por

rebrotas epígeas localizadas na parte aérea da planta, danos mais severos por hipógeas na parte

não há morte do indivíduo, e danos moderados por uma junção dos dois

, daquelas atingidas pelo incêndio,

atingidas pelo incêndio (Figura 4). Essa

nana, amora, mulungu e goiaba (Figura 5. A e B). Isto

pode ser um indício de que os indivíduos queimados e mortos já poderiam estar mortos no sistema

sse caso, a morte teria sido motivada por fatores não conhecidos. A

(10)

inexistência de um levantamento

ao incêndio, dificulta a identificação do

Os resultados obtidos traze

apresentada por espécies comumente

avaliar o desenvolvimento dessas plantas

necessários para que esse conhecimento possa ser aplicado

resiliência dos SAFs aos incêndios

4 CONCLUSÃO

As espécies de amora, pau

em SAFs, apresentaram percentual elevado de indivíduos

demonstrando resistência ao fogo e capacidade

áreas muito vulneráveis a incêndios, deve

espécies das fases iniciais da sucessão ecológica re

5 AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Embrapa

incêndio, impedindo um prejuízo maior.

6 REFERÊNCIAS

BARBOSA, L. M. (Org.). Lista de espécies indicadas para restauração ecológica para diversas regiões

do estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica, 2017. 344 p.

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PENHA, A. dos S. Propagação vegetativa de espécies arbóreas a partir de raízes gemíferas representatividade na estrutura fitossociológica e descrição dos padrões de rebrota de uma comunidade

inexistência de um levantamento sobre as condições de sobrevivência das espécies

a identificação do fogo como causa mortis.

Os resultados obtidos trazem uma contribuição importante sobre a resistência

comumente utilizadas em SAFs. Contudo, além da necessidade de se

avaliar o desenvolvimento dessas plantas, após a rebrota, estudos em outros contextos

necessários para que esse conhecimento possa ser aplicado para aumentar a resistência e a

ência dos SAFs aos incêndios.

amora, pau-viola, ingá, mulungu, goiaba e capixingui, comumente utilizadas

rcentual elevado de indivíduos com rebrota

demonstrando resistência ao fogo e capacidade de regeneração. Do ponto de vista ambiental, em

áreas muito vulneráveis a incêndios, deve-se considerar o benefício em aumentar a abundância de

das fases iniciais da sucessão ecológica resistentes ao fogo.

a Embrapa pela oportunidade do estágio e àqueles que combateram o

, impedindo um prejuízo maior.

Lista de espécies indicadas para restauração ecológica para diversas regiões

São Paulo: Instituto de Botânica, 2017. 344 p.

https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/wp-content/uploads/sites/235/2019/10/lista-especies-rad-2019.pdf. Acesso em: 10 jul. 2020.

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A conceptual model of sprouting responses in relation to fire damage: an example with L.) trees in Southern Portugal. Forest Ecology,p. 77-85, 2008.

Propagação vegetativa de espécies arbóreas a partir de raízes gemíferas

representatividade na estrutura fitossociológica e descrição dos padrões de rebrota de uma comunidade

10

condições de sobrevivência das espécies, mais próximo

m uma contribuição importante sobre a resistência ao fogo

além da necessidade de se

após a rebrota, estudos em outros contextos serão

para aumentar a resistência e a

, comumente utilizadas

com rebrota após a queima,

Do ponto de vista ambiental, em

se considerar o benefício em aumentar a abundância de

àqueles que combateram o

Lista de espécies indicadas para restauração ecológica para diversas regiões

São Paulo: Instituto de Botânica, 2017. 344 p. Disponível em: em: 10 jul. 2020.

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florestal, Campinas, São Paulo. 1998. 115 p. Dissertação (Mestrado em Biologia Ve

; PEIXOTO, K. da S. Fogo e dinâmica da comunidade lenhosa em cerrado sentido restrito, Barra do Garças, Mato Grosso. Acta Botanica Brasilica, v. 26, n. 1, p. 203

Impacto do fogo no componente arbóreo de uma floresta estacional semidecídua no

Acta Botanica Brasilica, v. 19, n. 4, p. 701-716, 2005.

Rebrota de indivíduos lenhosos em área de cerrado sentido restrito como resposta ao

57 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) – UNB, Brasília.

11

115 p. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Universidade Fogo e dinâmica da comunidade lenhosa em cerrado

, v. 26, n. 1, p. 203-217, 2012. Impacto do fogo no componente arbóreo de uma floresta estacional semidecídua no

716, 2005.

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