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Distribuição do sistema radicular de cultivares de mangueiras (Mangifera indica L.) em latossol

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Academic year: 2021

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(1)DISTRI.BUil!;all DE MANSUE IRAS. DO. < Ma.o.g,i.iaca. iJJd..i ,;a. I_._). EM. LATOSSOL. ANDRES JOSE ARMADANS ROJAS Engenheiro Agr6nomo. Orientador: Prof.Dr. CêLIO SOARES MOREIRA. DissertaQio apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de Sáo Paulo, para obtenQio do titulo de Mestre em Agronomia, 4rea de Con­ centra��o: Fitotecnia.. PIRACICABA Estado de Slo Paulo-Brasil Novembro - 1989.

(2) Ficha catalográfica preparada pela Seção de Livros da Divisão de Biblioteca e Documentação -· PCAP/USP. A727d. Armandas Rajas, Andres Jo�e Distribuição do sistema radicular de cultivares de mangueiras (Mangifera indica L.) em latoss ol. Piracicaba, 1990.. 58p.. Tese - ESALQ Bibliografia. 1. Manga - Raíz - Distribuição 2. Manga - Solo 3. Manga - Variedade I. Es cola Superior de Agricult� ra Luiz de Queiroz, Piracicaba CDD 634.441.

(3) DISTRIBUIÇ�O. DO. SISTEMA. RADICULAR. DE. CULTIVARES. DE. MANGUEIRAS <.t:.1aDSii�rã �.mü� L.) EM LATOSSOL. ANDRÉS JOSe ARMADANS ROJAS. Aprovada em : 01/02/90. Comissão julgadora. Prof. Dr. Celio Soares Moreira. ESALQ/USP.. Prof. Dr. Salim Simão. ESALQ/USF'.. Prof. Dr. António Lucchesi. ESALG!/USP.. J, �. (2QJ6.to u---,, Prof. Dr. Celio Soares Moreira. Orientador.

(4) OFEREÇO Aos meus pais Aos meus i,-mãos. DEDICO A minha esposa MARIA CECILIA pelo estímulo,. colaboraQão e. paci~ncia.. Ao meu filho ADRIAN.

(5) iii. Ao Prof. Dr. Célio Soares Moreira, pela orientaQio,. amiza-. de e sugestões apresentadas; Aos profesores. Dr. Salim. Simão,. Dr. Heitor W. Montenegro,. Dr. Vladimir Rodrígues Sampaio, Pedro Jacob Christoffoleti e Joio Tessarioli Neto,. e ao. co~ega. Enio Marchezan,. pelo. apoio e sugestões apresentadas; Ao Prof. Dr. Decio Barbin pela orientaQão nas análises estatísticas;. A Universidad Nacional de Asunci6n, Agronómica,. Facultad. de Ingeniería. pela oportunidade concedida para a realizaQio. do curso; Ao. Banco. Interamericano de Desarrollo (BID),. pela. bolsa. concedida; A. Escola. Superior. de Agricultura "Luiz. de. Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP,. Queiroz",. da. pela oportuni-. dade de aperfeiQoamento; E a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para realizaQio deste trabalho.. a.

(6) iv. I ND I C E Pégina LISTA DE TABELAS. LISTA DE FIGURAS. RESUMO.. vi.. .... ·... ... SUMMARV. viii.. •••••••••••. xi i.. ·..... ·.... ·........ 1. INTRODUçaO • • • • • • • • • • 2.. REVIS~O. DE LITERATURA. •. 2.1. DistribuiQão do sistema radicular •. .... 3.1. Local de execuQão •. 12. 16.. 2.3.1. Métodos de estudo das raízes. 3. MATERIAL E MÊTODOS • • •. 4. 4.. 2.2. Fatores que influenciam o sistema radicular • 2.3. Estudo de raízes.. 1•. lô.. ...... .. . ·.... ......... 3.2. Clima e solo • •. 18.. 18. 18.. ...... ·..... Delineamento estatístico. ·......... AvaliaQão do sistema radicular • • · . . . 3.5.1. Coleta das amostras • • · . . . . . . . . . 3.5.2. Preparo das radicelas. · . . . . . . . . .. 22.. 3.5.3. Peso das radicelas. 25.. 3.3. Pomar •. 18.. 3.4.. 2l.. 3.5.. ·.... estatístico. . .. 4. RESULTADOS E DISCUSSao • 4.1. Análise. 4.2. DistribuiQão horizontal • 4.3. DistribuiQão vertical •. ·... 22. 24.. 2ô. 2ô.. .... 2? 31..

(7) v. 4.3.1. Análise estatística da distribuiQão das )-adicelas nas profundidades de O a 120 cm. 31.. 4.3.2. Análise estatística da distribuiQão das radicelas. nas profundidades de O -. .. .......... e de 15 - 30 cm. 5. CONCLUSOES. 6. LITERATURA CITADA. • • • • •. 7. APêNDICE • • • • • • • • • •. 15 cm. .......... .. ......... ...... .... 36.. 41. 43. 53..

(8) vi. LISTA DE TABA AS. P4gina. TABELA. 1: Peso em gramas da maté\-ia seca amostras) das radicelas. da. Neto/Espada' nas diferentes. TABELA. (média. dist~ncias. ·.... 2: Peso em gramas da matéria seca. <média. das. radicelas. duas. mangueira ·Oliveira. e profundidades no solo. • • •. amostras). de. da. do tronco 54. de. mangueira. duas ·Impe-. rial/Espada' nas diferentes distiincias do tronco. ·... e profundidad•• no solo. • • • TABELA. 3: Peso em gramas da matéria seca. amostras). das. profundidades no selo.. das. radicelas. profundidades no selo.. 5: Distl- ibuiÇ)ão. duas. do tronco e. ....·....··... }- ial /Coco' nas diferentes. TABELA. dist~ncias. 4: Peso em gramas da matéria seca amostras). de. }-adicelas da mangueira ·Oliveira. Neto/Coco' nas diferentes. TABELA. (média. da. (média. duas. do tronco e. .·....··... porcentual das radicelas. da. 57.. man27.. 6: Análise da variância dos dados referentes ao peso das radicelas nas amostras do experimento. TABELA. 56.. mangueira • Impe-. dist~ncias. .. de. gueira em funÇ)ão da dist3ncia do tronco. • • TABELA. 55.. 7: DistribuiÇ)ão. porcentual. das. 29.. radicelas da man-. gueira em funQão da profundidade do solo. ·.... 32..

(9) vii. TABELA. 8: Teste de. Tuke~. para médias do peso das radicelas. de cada porta-enxerta dentro dade • • • TABELA. de. cada profundi-. ........ 34.. 9: Análise da variância das dados referentes ao peso das radicelas de mangueira, nas amostras, nos niveis de O -15 cm e de 15-30 cm de profundidade. TABELA 10: Quantidade de radicelas (em porcentagem tal) existente. 110. do. to-. nível 0-15 cm e no nível 15-30. em, nas diferentes distâncias do tronco. • TABELA 11: Teste de. Tuke~. 37.. 38.. para médias de parta-enxertos deu. tro das profundidades de 0-15 cm e 15-30 em.. 39..

(10) viii. LISTA DE FISURAS. FIGURA 1: RepresentaQão esquemática da 10calizaQão das. co-. vas e das amostras em diferentes profundidades no solo .. .. .. .. .. .. .. ........ .... FIGURA 2: RapresentaQão gráfica da Regressão Polinomial, lativa a. dist~ncia. horizontal das. mangueiras. • • • • • • •. radicelas. 58. ~.e.. das. ... FIGURA 3: Regressão Polinomial para nivais. 30. deprofundida-. des das radicelas das mangueiras estudadas. • • •. 33..

(11) ix. DISTRIBUIÇZU). DO. MANSlEIRAS Utang i fera in:ltca L.» lI3tII lLiA\1IwlllBllll. ANDRES 30SE ARMADANS R03AS Dr. Célio Soares Moreira Orientador. RESlJII1D. O. presente experimento foi realizado no Pomar. do Departamento de Horticultura da Escola Superiol- de cultura. "Luiz de Queiroz" USP,. Piracicaba,. Estado de. AgriSão. Paulo, em 1989, tendo como objetivo verificar a distribuiQão do. sistema radicular das mangueiras ·Oliveira. Neto~. e ·Impe. rial' enxertadas sobre os porta-enxertos "Espa-da' e "Coco·, com 23 anos de idade.. o. solo. pertence ao. grande. Grupo. Latossol,. série "Luiz de Queiroz" com topografia levemente ondulada. O clima é Cwa, segundo a classificaQão de Koeppen. Para a avaliaQao do sistema radicular, através da quantidade de radicelas, "TRADO". conforme. modificaQões, MOREIRA-. uti 1 izado por FORD (1952),. que. (198:3). em amostras de terra obtida com. em. com. pequenas. já foi utilizado por MONTENEGRO (1960) e. citros,. e. por. CORRêA (1982) em abaca. tairos. Foram utiliz.das 16 plantas,. 4 de cada c:ombi-.

(12) x. naQão (copa/pcn-ta-enxerto). de. cada. 300,. lado) foram retiradas a e 500 cm do tl-onco.. 400. amostras, de. As amostras (10 por plantas,. de forma cilíndrica,. dist~ncias. de. 100,. 5. eoo,. Em cada um desses pontos. as. com 30 cm de altura e 16 em. fo\-am tomadas até a pl-ofundidade de 120 cm. Na. di~met)-o,. as duas primeiras amestras representam O a 15 em. superfície. e 15 a 30 cm de profundidade. Aqui é proposto pelo autor a destruiç:ão FIl-evia das. raizes. glifosato. plantas. nas. plantam. Este. daninhas. aplicando. o. herbicida. procedimento permite separar as raizes das. daninhas e as raizes de mangueira nas. amostras. de. sele •. Com base nos resultados obtidos, nas condiç:ões do experimento, pode-se concluir que: A das mais. maior concentraQão das radieelas nas. superficiais~. primeiros 30 em do solo,. cama-. existindo aproximadamente 46,77% nos e 70,58% até os 60 em de profundi-. dade. Não se observou influencia do eultivau- enxerto sobre. o sistema radicular.. porta-enxerto, cultivar. Foi constatada a. influ~ncia. nos primeiros 60 cm de profundidade,. do. onde o. Espada apresentou maior quantidade de radicelas.. Nas camadas inferiores, não houve diferenç:as entre os portaenxertos. Nos. primeiros 15 cm. de. profundidade,. houve.

(13) diferenQa camada,. significativa entre os porta-enxerto também nessa o. cul ti var Espada apresentou maiol-. radicelas.. Na-camada. diferenQa. estatística. Na. seguinte,. distribuiQão. 15. a. t~ncia. do tronco,. Verificou-se aumento da. que. com 35,27%. 30 cm,. horizontal,. traQão das radicelas encontram-se a 100 e. quantidade. e. 25,89%. 200 cm. dis-. respectivamente. com. o. do tronco.. para as mangueiras,. que o manejo do pomar,. considerando sempre que as radicelas concentram-se cialmente.. de. a quantidade de radicelas diminue. dist~ncia. houve. ~oncen-. a maior. Os resultados mostraram ser de muita cia. n~o. de. import~n­. seja feito superfi-.

(14) xii. ROOT SVSTEM DISTRIBUTION OF MANSO VARIETIES d1wl L...>. (~~~. j~. IN LATtJS&D1! aIJJL. ANDRES JOSE ARMADANS ROJAS Dr. Célio Soares Moreira Adviser. SUMMARV The experiment was carried out in a orchard of Horticu1tura1 Departament of. Escola Superior de Agricultura. "Luiz de Gluei,-oz" - USP, Piracicaba, Brazi1,. 1989,. and. Neto~. ~Coco',. of mango. "Imperia1~. 23. ~ears. trees of. de Queiroz". São. Paulo,. the. root. 'Olivei-ra. variet~. grafted on a root stock. of. 'Espada'. old.. The soi1 is a Latossol, "Luiz. of. with the objective of verify. distribution. s~stem. and. in. state. topograph~. 1ighth~. c1assified as undu1ate.. series. The c1imate. is Cwa, according Koeppen c1assification. For the va1uation of l-oot amount. of' radice1s,. method. was used. (1960). and MOREIRA (1983). b~. it w.as used the "Auger" FORD (1952),. th,-ough the. s~stem,. modified,. method. by. This. MONTENEGRO. for estudies in citrus,. and. by. CORRêA-(1982> f'or avocado. It was studied 16 plants, tion. (scion/root stock).. pOirlts,. 5 each side) were. 4 of each combina-. The soil samples. with roots. (10. taken from point at distances of'.

(15) xiii. 100,. and 500 em f 01- f1-om the t1-Llnk. The sam-. 200, 300, 400. pIes,. had. They. diameter. depth.. form,. e~lindrieal. 30 em height and 16. em. were taken from the surfic:ie untill. The first sample was taken from O to 15 c:m. seeond from 15 to 30 c:m. depth, the rest was 30. of. 120 c:m. and. the. em heigth.. Here it is proposed by the author the previons de15truction glifosate.. of. the. l-ootS. of. weeds. in15ing. herbic:ide. This procedimen did permit to separation of weed. rootsand mango trees roots in the soil samples. The. eonc:lusions in these experimental. condi-. tions are: There 1s a higher eoncentraticn cf radicels in the. superfic:ial. to 30 cm. la~er,. la~ers,. with approximately 46,77% in the O. and 70,58% in the O to 60 cm layer of depth.. It-was not observed influenee of the scion the root stock,. s~stem.. in. I was found out. influence of the root. the layers from O to 60 cm of depth,. variet~. Espada. were. diferences among the. no. the. cn. showed higher amount. of. l-oot. where the. radic:els.. stock. in. the. There deeper. la~er.. There were significative diferences among root stock in the layer from O to 15 em depth; 'Espada~. the. next. diferences. that showed la~e1-,. between. higher amount. 15 to 30 em.. of. There. the treatments.. for. radicels. was. no. the. variety But. in. statistic:al.

(16) xiv. Coneerning. the. horizontal. distribution, the. highest eoneentration of radieels were at 100 em and 200 of. distanee. respeetively.. of. the. stem,. with. 35,27%. and. em. 25,89%. It was verified that the quantity of radieels. deereaee with the inerease of the distance from the trunk. The. results. suggest that is very. for the manegement of mango orchard, fieial. concentration of radieels.. important,. to eonsider the super-.

(17) 1. INTR0DUÇ250. A mangueira Arquipélago Indiano,. é originária da Asia Meridional e. onde é cultivada há mais de 4000 anos,. sendo que, na América o primeiro pais a cultivar a manga foi o. Brasil.. As. primeiras. África no século XVI,. plantas dessa espécie. trazidas pelos portuguises. na cidade de Rio de Janeiro, país. (SIM~O,. e. da. plantadas. onde se difundiram para todo o. 1971). A. manga. vieram. familia. indica. (~ngi~era. compreende. Anacardiaceae,. muitas. L.),. à qual pertence. consiste. espécies. de. de. importância. 64. a. g~neros. hortícola. (MEDINA, 1981). A India é o maior do. total. mundial,. pl-odutor de manga com 63,9%. Seguil,do-se. do. México,. Paquistã.o ,. Indonésia e Brasil, com respectivamente: 4,84%; 4,75%; 3,39% e. 3,05% da producão mundial (FAO,. 1986).. de representar pouco em termas de volume de guiu. criar. bons cultivares de manga,. A FlÓrida apesar produ~ão,. conse-. que encontraram alto. valor comercial em muitas partes do mundo (KNIGHT JR, 1990). Além da F16rida, Porto. Rico. a mangueira é explorada econÓmicamente. e Havai,. muito embora a FAO não faQa menQãa. em a.

(18) 2. esta. produQão(SIM~O,. O pais. 1989).. Brasil,. com excessão dos Estados do sul do. e faixas litorâneas de São Paulo ao Rio Grande do Sul,. encontra. condiQões ecol6gicas bastante. pl-oduQâo econômica de manga O. Brasil. (SIM~O,. favoráveis. a. 1980).. vem aumentando em ritmo. novos plantios no Centro-Oeste,. para. acelerado,. Sudeste e Nordeste,. com. .a. utilizaQão de novos cultivares. O. Nordeste. possui condiQões. edafoclimáticas. favoráveis à produQão de manga de. e}(celente qual idade, tanto na apar3ncia do fruto quanto nas suas qualidades. organolép-. ticas (SAMPAIO, 1989). Também no Centro-Oeste, PINTO EEtt ãIiJllii (1981>,. culturas. afirmam. que a mangueira,. perenes. tem-se revelado. mais promissoras pal-a a. uma das. exploraQão. nos. cerl-ados. Porém, plantios em escala comel-cial da man-gueini, praticamente. s6. ocorrem nos Estados de São Paulo. Da. produQão. e. Minas. Gerais. total. brasileira,. ANUARIO ESTATISTICO DO BRASIL (1975/86>,. segundo. o. 67,44% é produzido. nas seguintes regiões: Minas Gerais, Ceará, São Paulo, Parai ba,. Bahia e Piaui;. e 7,63%,. com 17,4%; 15,25%; 10,09%; 9,38%; 8,05%. respectivamente. Dentro do Estado de São Paulo, as. regiões. produtoras. são:. Preta,. AraQatuba,. Bauru,. São 30sé do Río Campinas,. Preto,. Marília,. Ribeirão Presidente. Prudente e Sorocaba (PIZA 3R., 1989). As. perspectivas da manga no. mercado. mundial.

(19) 3. sio. muito boas;. os principais importadores do Brasil. sio:. Franç:a, Holanda, Inglaterra, Alemanha Federal e Estados Unidos.. As. México,. Filipinas um. t~m. como cliente principal,. dos grandes exportadores de manga,. Canadá, .Japão e Estados Unidos. (SIM~O,. o .Japio.,. O. abastece. o. 1989).. As pesquisas no Brasil e em outros paises, com esta fruteira, prendem-se básicamente à parte aérea da planta,. isto é,. tronce, ramos, folhas, flor, fruta e sementes.. Poucas·pesquisas r4inea da planta: POl-. t~m. sido feitas com relacào à parte. a raiz.. Quer por ocultar-se ne selo, que,-. dificuldades técnicas,. por parte dos. subte-. pes~uisadores. t~m. recebido. permita. conheci-. esses estudos nio a atenQão que. mento·mais amplo da planta. Problemas. importantes para o. desenvolvimento. da cultura no Brasil, tais como: adubaç:ão, irrigaç:ão, manejo de solo, e alguns outros tratos culturais poderão ser melhor estudados com o conhecimento do sistema radicular da planta, para obter incremento na produç:ão dos pomares. O presente trabalho tem. como objetivo,. veri-. ficar a distribuiç:ão do sistema radicular de dois cultivares de manguei ,-a, . influ~ncia. u~ilizados. como pOl-ta-el,xertos,. e a possível. de dois cultivares copas sobre essa distribuiç:io..

(20) 4. 2. REVIS250 DE LITERATlUM 2.1. DistribuiQãa da Si.~ RadiClllll.ãar. A. distribuiQio. de raizes. já foi estudada em. várias especies frutiferas. Isso, devido à. que o. impart~ncia. sistema-radicular exerce no desenvolvimento das plantas. COWART. (19S8),. raizes do pessegueiro (P'Irun!.Is 1 e 2 anos de idade.. estudou. a. distribuiQio. persic:a~). das. em plantas com. Verificou que em plantas com 1 ano, as. raizes atingiam uma prOfundidade de 99 cm. Entretanto, perto de. 91~5%. das. radicelas (menores que 2. apareciam. nos. primeiros. plantas giam. 50 cm. com 2 anos de idade,. mm. de. diâmetro),. de prOfundidade.. verficou. a profundidade de 150 cm.. Para. as. que as l-aízes atin-. Porém, 84,8% das l-adicelas,. apareciam nos primeiros 50 cm de profundidade. INFORZATO et segueil-O anos. de. 'Talismi~,. idade,. ~ii. (1975) trabalhando com. pes-. Conserva~,. com 9. enxertada sobre 'Rei da. verificaram. que perto de 96%. das. raizes. encontram-se nos primeiros 50 cm de profundidade. Estudando o. sistema radicular. 'Bourbon Amarelo' e "Mundo Novo',. dos. INFORZATO e REIS. cafeeiros (196S),. verificaram que-estes atingiam profundidades médias de S,7 e 3,1 m,. respectivamente.. Em. ambos os cultivares,. perto de.

(21) 90% das de. niízes. fOl-am. profundidade.. A. encontradas. nos. primeiros. 50. maior densidade de raízes finas. em. foram. encontradas nas proximidades do tronco, num raio de 75 cm. CORRêA. (1982),. estudando. a distribuiQão. sistema radicular de algumas variedades de abacateiros, 9. anos. de' idade,. cultivados num solo. Podzólico. do com. Vermelho. Amarelo varo Laras, obteve as siguintes conclus5es:. *. Existe. marcante. da. influ~ncia. cultivar. enxerto sobre o sistema radicular.. * son',. O sistema radicular dos abacateiros 'Collin-. 'Simmonds' ,. dade (300 em) do. ~Wagner'. e "Linda' atingiu maior profundi-. que do 'Pollock' que foi mais. superficial. (210 em).. *. O peso das raízes em cada cultivar,. diminui. com a profundidade.. * son', 150. Os abacateiros 'Pollock', "Wagner', "Collin-. 'Simmonds', e. "Linda' possuem,. até a profundidade de. em, respectivamente: 83,85%, 80,44%, 74,70%,. 65,31%. de ,-aizes,. 67,72%. e. evidenciando maior concentraQão supel-fi-. cial das raízes das duas primeiras em relaQão às outras. Nos citros,. de maneira geral,. as. radicelas,. tendem a concentrar-se (de 60% a 70%) 11a camada de solo de O a. 45-75. MIKHAIL. cm ~. de. profundidade. ~. KREZDORN,. 1973;. ZEFTAWI, 1979). FORD (1954),. sobre~. (CASTLE. estudou plantas de várias idades. quatro diferentes porta-enxertos,. Limão. 'Rugoso-da-.

(22) 6. Laranja. FI6rida~,. patra',. e. Laranja. ~Azeda',. e Tangerina 'Cle6-. ~Doce'. mostrou que, com o aumento da idade, há um apro-. fundamento progressivo do sistema radicular,. de modo geral.. FORD (1959), comprovou que o crescimento das raízes decrescia quando o conteódo de argila era superior a 28%. Utilizando estudou. (1960),. ~Baianinha'. diversos porta-enxertos e, pé-franco. de. método. distribui~ão. a. 'Hamlim~,. laranjeiras. o. de. Trado,. do sistema e. ~Pera',. marcante. radicular. de. enxertadas sobre. o sistema radicular. também,. diversos porta-enxertos nas. Paulo, verificando. MONTENEGRO. influ~ncia. condi~oes. de. de São. da variedade de copa. sobre o sistema radicular. à distribui~ão horizontal das. Quanto constatou contra. que. de. 75%. pl-ofundidade raízes. num raio de 2 m,. estão. a. 94%. do total. raízes,. a partir do tronco de. I-adicelas.. Quanto. constatou que em árvores de 10 anos, na. camada do solo que vai. profundidade de 60 cm. da. se enà. das. 90%. superfície. à. e que para árvores de 2:3 anos, atinge. até 90 cm de profundidade. Constatou, raí zes. nem. sempre. também,. que a maior quantidade de. correspondeu à maiol- copa. produ~ão,. e. vigor. raizame (peso das radicelas> como também. do. que o solo mostrou. influ~ncia. ou. maior. à. não somente na. no sua. distribui~ão.. RODRIGUES et alii (1978),. estudaram o sistema.

(23) 7. radicular de tris porta-enxertos de citros, desde a idade de 3 até 36 meses, no Estado de São Paulo.. Encontraram, na. camada. 41%,. superficial do solo, e. 33%. 28%. ~Trifoliata~,. dade,. de. ~Cravo~. estavam. 91%. e 79% do. 'Caipira~. as maiores quantidades de raizes. e 'Caipira'; raizes. para. em, o. até 50 em. de profundi-. do. 'Trifoliata~,. 81%. da. radicular. de. ·Cravo~.. (1979). 'Natal~. estudou o sistema. de 5 anos de idade,. sobre. tris. enxertos de citros,. em solos Podz6lico Vermelho,. do. utilizando nesse trabalho. 11. 0-10. respectivamente. raizes,. das. PACE laranjeira. existindo entre. Rio de 3aneiro,. porta-. no Estado. o método. de. Tl- inchei ra" •. o celas. autor. encontrou maior pOl-centa.gem de radi-. nos primeiros 20 em de profundidade do solo,. correspondente. ao. raio. diminui~ão. a.centuada. de. proje~ão. da. copa.. na área. Constatou. de radicelas abaixo de 80 em.. MOREIRA (1983), utilizando o método do"Trado", estudou. a. diferentes. distribui~ão. radicular da laranjeira. 'Pera'. manejos das plantas daninhas e constatou que. sob as. radicelas localizam-se superficialmente, existindo aproximadamente 50%. delas. nos. primeiros 15 cm do solo e mais. até a profundidade de 30 em. tal,. detectou. maiores. Quanto à. concentra~ões. distribui~ão. 10%. horizon-. de radicelas entre. as. distâncias de 140 a 350 em do tronco. ARMADANS. e. SEKI (1986) estudaram. a. distri-.

(24) 8. bui~~o. Podz6lico. Vermelho. (Paraguai).. Os. Amarelo,. condi~ões. nas. autores constataram uma. raizes na zona superficial do solo, 80%. ~Doce',. do sistema radicular da laranjeira. delas nos primeiros 30 cm;. em. solo. Assunç:~o. de. maior presenç:a. tendo. sido. a partir dai a. de. encontrado porcentagem. foi decrescendo. Quanto à maior. concentra~~o. distribui~~o. horizontal,. de raizes desde os 50 cm. detectou-se. do tronco. até. os 250 cm aproximadamente. Em em. distribuiç:~o. mangueiras,. alguns estudos foram. feitos. de raízes.. Os primeiros trabalhos sobre este aspecto apa1. recem desde Pusa, Bihar (India) em 1906 onde Howard , citado por THAKUR et 'alii(1981), primeira. serie. series de. aos 45 cm da superficie do. próxima da região do m. observou. len~ol. freático,. raízes,. uma. solo,. aproximadamente. 4,8. geralmente, que a mangueira. de-. abaixo da superficie. Acredita-se,. senvolve. um. sistema radicular extenso. STEPHENS (1949),. e. profundo;. tendo. observado que as l-aízes de mangueira atin-. gían uma profundidade de até 5,50 m. KHAN (1960) no Pakistão,. (L~allpur),. estudou o. 1. HOWARD, A. Agricultural Research. Inst. Pusa, Bihar,India bulI, 4 , 1906..

(25) 9. extens~o. sistema radicular em. e profundidade,. em mangueiras. de 18 anos de idade, obtendo os seguintes resultados: .A. maior parte das. i s to. raizes,. 94, 5r. ,. é ,. concentrava-se dentro da profundidade de 0,30 a 1,50 m.. 93,3% do total das raizes estavam. outro lado,. P01-. concentradas. dentro de um raio de 1,80 m da árvore. .A encontrava-se extens~o,. a. zona. 1,20. radicular. efetiva. m de profundidade e a. da. manga. 1,80. de. m. apresentando grande nómero de radicelas • aplica~ão. • Recomenda esse autor, portanto, a ferti I izantes na área. de. com raio de 1,80 m ao l-edor do tronco. da mangueira. No. estudo. de raiz,. com o. cultivar. PLESSIA & SMITH (1973), encontraram que aproximadamente 80 r. das. raizes. fibrosas. estavam nas camadas. até 1,0. m de. profundidade. AVILAN. na Venezuela,. (1974>,. sistema radicular de mangueira, de. idade,. maior. até 1,70 m de. estudo. do. do cultivar Haden de 7 anos. utilizando o método da "Trincheira",. concentra~ão. observou a. 1,5 m do tronco e de. de raizes aos. 1,10. profundidade. GHOSH (1974),. tra~ãode. em. observou o máximo de. concen-. raizes dentro dos primeiros 50 cmdo tronco. I. I. BOJ'APPA distribui~ão. das. Dashehari, de 18 e. &. ... SINGH (1974) estudando na India de. plantas. do. a. cultivar. 25 anos da idade, observaram que a maior.

(26) 10. concentl-aQão primeiros. de radicelas em. 60. distância. intensidade 0-15. cm. de profundidade e entre 60 e 120. das. cm. A concentraQão decresce com o. do tronco e. em. si tua-se nos. -. cm. distância do tronco. da. ambos os casos,. profundid~de. radicelas. foi. ambos os casos,. no. solo.. de. aumento. A. grande. encontrada na camada entre. represe"tando 35,7%. e. 45,4%. respectivamente. Na,- ayana. 2 Rao & Rameshwar na. por THAKUR et alii (1981),. I nd i a,. também reportaram que. c i tados a maioria. das radicelas estavam presentes até os 60 cm de profundidade e 200 cm de. dist~ncia. 18 anos de idade. do tronco,. em árvores de manguei l-a de. do cultivar Banganapally.. Estudos de distribuiQão de raízes,. com a uti-. 32. de SINGH. P. foram feitas em mangueira. presentes. nas camadas superficiais. plantas jovens e adultas.. dores. comparadas também. distância. do tronco e a. caso. de. principalmente em árvores. com as plantas jovens.. observaram. em. Maior concentraQão foi encontrada. entre os 0-15 cm de profundidade, velhas,. &. B03APPA. Eles encontraram que a maioria das radicelas. (1973).. estavam. por. Estes pesquiza-. uma grande absorsão a uma. profundidade de. 1,2 15. m. cm;. de não. 2. NARAVANA RAO, M. and A. RAMESHWAR. Res. report on mango of A.I.C.F.I.P. Mtg. held. at Goa, Panaji, India May ,. 1979 ,. p.. 181.. 2-5th.

(27) 11. obstante, o segundo ponto máximo estava pr6ximo aos 3,0 m de dist~ncia. do tronco. MOUTOUNET et alii, (1977),. em. duas. na ilha de Reunião,. mangueiras de pé franco de 5 anos. de. idade,. dos. cultivares Maisonrouge e Carotte, estudaram o sistema radicu lar. e constataram que as raizes dessos cultivares atingiram. 70 e 40 cm de pl-ofundidade, com má:dmo de 31% e 40% entre 10 e. 20. cm de pl-ofundidade,. distribuiQão. horizontal. gueira~Carotte~,. de. com. respectivamente.. dist~ncia. com 15%;. mas,. à. raio médio da copa de 2,37 m o indice. há ainda 5% a 3,20. -. m,. máximo sendo. a. ésta. de 1,35 vezes o raio da copa. :Já, na mangueira. copa. l-elaQão. das raizes, concluiram que, na man. distribuiQão das raizes a partir do tronco é. 0,73m. da. Em. de. 1,80 m,. ~Maisonrouge',. com raio médio. o indice de distribuiQão. das. raizes. variou de 8,0% a 0,5% em um raio de 3,40 m, mas era ainda de 5% a"3,40 m,. ou seja, uma. dist~ncia. do tronco igual a 1,85. vezes e raio da copa. AVILAN et alii (1978), na Venezuela, avaliando a distribuiQão textura radicelas. de. arenosa,. radicelas observaram. situava-se. aos. de. mangueira,. que a maior. 1,5 m de. selos. de. concentraQão. de. dist~ncia. em. do. tronco. e. entre-30 e 50 cm de profundidade. Também na. Venezuela. AVILAN. et alnn. em cultivar Haden,. (1979),. enxertadas. trabalhando sobre. porta-.

(28) 12. enxerto de mánga "c:\-iollo", o. método. de "tt-incheira" descrito por. verificaram. que a maior. apro~imadamente. partir dai,. nos. c:oncentra~âo. KOLESNIKON. radicular. (1971),. localiza-se. primeiros 40 c:m de profundidade,. o nómero de raizes é relativamente. concentra~ão. maior. de 17 anos de idade, utilizando. di~metro. de raizes de. fino,. e. a. escasso.. A. se localiza. nos perfis amostrados em um raio de 2 m ao redor do tronco. Segundo extenso. e. portar. MEDINA (1981),. um sistema. radic:ular. profundo, confere à mangueira condiQ5es para su-. longas. ir\-iga~ão,. estiagens e mesmo. dispensar. a. prática. ainda que o solo da camada onde se situa o. de pri-. meiro agrupamento de raizes atinja o ponto de murchamento.. 2.2. Fatores que influencia. a Sistana. demostraram que é grande o. Nume,-osos estudos, nómero. de. fatores. a~ão. que tem. Rad~lar. sobre o. comportamento. do. sistema radicular. Tem sido demostradc que a tes. c:ompactados, KONG (1968); YANG (1970),. FORD (1973); ROWE nutric:ional junto ciam. presen~a. len~ol. freático,. et alii (1973); GRASLE (1966), e o estado. dos cultivos,. distribui~io. do. constituem. LAL et alii (1968). com o manejo dos solos, na. de horizon-. os fatores que mais influen-. sistema. radicular,. e também na. produQão. WEAVER observa,-am. a. (1926),. influ~ncia. da. TROCME (1966) e ROGERS (1939) composi~ão. químic:a,. aera~âo,.

(29) 13. textura,. estl-utl.U-a,. operáQões culturas. água e temperatura do solo.. de cultivo do solo, intercalares,. COIT (1940) de. enraizamento. ~uais. ~orma. adubaQão, cobertura. in~luem. radicular segundo esses mesmos. na distribuiQão do. Raízes. ~ibrosas. oxig~nio. e. A. a. ~ual. as. ~inas,. Tais raízes,. melhor quando o solo é prote-gido por uma ~olhas,. árvore. desenvolvem-se de. abundante pr6ximo à superfície do solo.. camada de. sistema. sel- o abacateiro uma. absorven água, nutrientes e. ~uncionam·. morta e. pes~uisadores.. a~il-ma. super~icial.. Também as. grossa. deve apresentar razoável umidade. número. de. novas' radicelas.. RICHARDS ta COCKROFT (1975) observaram. em. pessegueiro. deixando-se. vel-ão, ~oi. ao. ~alta. ~ue,. de. o solo seco. iniciar-se a irrigaQão,. praticamente imediata.. días. água no solo reduz o. a. até a metade do. ~ormaQão. de l-adicelas. As plantas irrigadas a cada. 3-4. durante toda a estaQão tiveram o dobro da concentraQão. de radicelas pr6ximas à aOODE. super~ície. & HYRYCZ. do solo.. (1964) não obtiveram. signi~icativo·da. irrigaQão sobre o total de. macieira,. a distribuiQão tenha se. embora. e~eito. radicelas. alterado.. Houve. aumento do peso de raízes de O a 15 cm e reduQão de 15 a em de. 30. pro~undidadeo. aOODE gaQão. de. aumentou. groselha. & HYRYCZ (1970) observaram. o peso total e a densidade. (Phyllanthus distichus).. ~ue. das. a. irri-. raízes. de. ao ODE et Alii (1978) es-.

(30) 14. tudando raizes de. maQ~. irrigadas, encontraram os mesmos. sultados,. que. neste último trabalho o efeito s6 foi. sendo. significativo. re-. na profundidade de O a 15 cm. A. tend~ncia. de. reduzir o aprofundamento. por. efeito' da irrigaQâo foi também verificada por BEUKES (1984) e LEVIN et alii (1979) em maQã e por LAYNE et alnn (1986) em p'issego,. embora neste último caso o número total de l-adice-. tenha. las. sido. maiol-. CAHOON & STOLZY (1966),. parcelas. nas. i n- i gadas.. não. em plantas citricas,. não obtiveram. aumento na superficie POl- influii'ncia da il-rigaç:ão do sistema radicular. POPENOE. (1920),. cultivo da mangueira, fisicas. e. drenagem. possuil-. quimicas SINGH. o. do. terreno,. a. mais. importante é a. (1960) assinala que o solo para mal1ga deve textura "franca" a. estrutul-a granular e o lenQol freático. a. m de profundidade em todas as estaç:ões do ano. AVILAN. fisicas. do. (1974),. conclúe. que as. solo influenciam marcadamente. radicular da mangueira, de. para. afirma, que dentre as caracteristicas. profundidade minima de 1,20 m;. "franca-arenosa", 1,80. ao recomendar solos. e além disto,. na. propriedades distribuiç:ão. a presenQa de pedras. tamanho regular no sub-solo atúam como obstáculo. e. in-. duzem as raizes a mudanç:a de direQão e a ramificaQões. AVILAN buiç:áo. radicular da. regiões da Venezuela,. ~. MENESES (1979) estudaram a. mangueira,. cultivadas. em. distri-. diferentes. cujos solos diferem acentuadamente em.

(31) 15. suas caracteristicas fisicas e quimicas,. sendo que o método. de estudo radicular empregado foi o de "trincheira". Verificaram. que. a. textural influi. sequ~ncia. acentuadamente. distribui~io. lateral e vertical das raizes.. tra~io. raizes. das. finas ocorre a 1,5 m. A de. maio~. na. concen-. distância. do. tronc'o nos so,los de textura grossa a média; enquanto que nos solos' de tronco.. Acrescentaram. que para solos. macropo,-osidade-- entre de. concentra~io. textura fina esta. ra'~es,. e. 3%. 4%,. ocore a 2,5. muito. m. densos,. é afetada. a. do com. penetraQão. neste caso, a partir dos 40 cm de profundidade. A mangueira, para fins comerciais, atualmente,. é. propagada. obtidos. através de enxertia,. de sementes.. vigor,. po,-ta-enxertos. Os efeitos do porta-enxerto. enxerto nio são bem conhecidos, o. sendo os. a longevidade,. sobre. o. mas segundo DONADIO (1980),. a P,-oduQio e mesmo a qual idade do. fruto, são influenciados. No Brasil, SIMZSO (1971), MEDINA (1981), SOARES (1989)-e MORAES (1989) afirmam que nio se. ainda. qual. mangue i ,-a • 4Espada~. melhor. cultivar. Informaram. ou 'Comum',. todo e ser, certas. o. que. o. t~m. estabelecido,. porta-enxerto. mais utilizado. t~m. de. sido. a. por se encontrar disseminado pelo pais. portanto,. de mais fácil. regiões do Estado. sa, Rosinha-e Coquinho,. aquisi~ão.. de Sio Paulo,. t~m. Porém,. os cultivares. em Ro-. sido utilizadas.. AUBERT (197S) afirma que enquanto não se obti-.

(32) 16. ver. maior. nómero. porta-enxertos. de dados a respeito. para mangueira,. do. desempenho. estes devem ser. dos. escolhidos. segundo os seguintes critérios: a. homogeneidad~. Poliembriónica,. garantindo. uma. perfeita. no genótipo. b. Caule e enraizamento vigorosos, favorecendo. uma boa resistªncia aos ventos e à seca. Na mangueira, as pesquisas sobre os efeitos da interaQio muito. copa/porta-enxerto e distribuiQão das raizes. escassas ainda.. Porém, em algumas frutiferas. já. sio se. comprovaramvariaQ5es no sistema radicular entre as diversas cultivares ou espécies de porta-enxertos utilizados (SOARES, 1989).. 2.3. Estuda de Raizes 2.3.1. Métodos de estuda das raizes São vários os métodos para o estudo de raízes, e. pode-se agrupá-los em:. lítico,. método. trincheira,. da. método da escavaQão, método mono-. perfuraQão. com. método da parede de vidro,. trado,. método. da. método de avaliaQio. indireta e método de plantas de vasos (EOHM, 1979). Analizando emprego. a. maior. ou. menor. facilidade do. de cada um dos métodos para o estudo das raízes. de. diferentes plantas, KOLESNIKOV (1971) afirma que o método do tradd. é. problemas. simples e barato,. e pode ser usado. para resolver. teóricos e práticos de desenvolvimento. de raizes.

(33) 17. de frutíferas. Este permite. ampliar. importante~. método o. estudos out}-as l-apidez. com. e é. um. rapidez, dos. mais. no estudo ecol6gico das raízes (BOHN, 1979). (1980) obse,-va que o método de amos-. o tl-ado tem sido. do. emp,-egado. frequentemente. sistema radicular de árvores frutíferas. espécies, da. repeti~5es. n6mero de. An<INSON tragem. por sua simplicidade e. e pode permitir comparaç:5es com. posi~ão. pelo método de. ,-elativa causadas. método do trado foi utilizado por. diversos. para a. vores frutíferas.. de. sem as distorç:5es. escava~ão. O pesquisadores. das raízes,. e. em. total.. avalia~ão. Entre outros,. do sistema radicular em o utilizaram. ár-. FORD (1952),. MONTENEGRO (1960) e MOREIRA (1983) em c i tl-US; CORRêA (1982), o utilizou em abacateiros..

(34) 18. 3. MATERIAL E. M~TODDS. 3.1. Local de execugão A anteriormente cultura. da. pesquisa. a. foi conduzida no pomar. esta pesquisa no. Escola. Superior. de. instalado. Departamento. de. Horti-. Agricultura. "Luiz. de. Queiroz" USP. A altitude é de 560 m e apresenta as seguintes o o coordenadas geográficas: 22 42~ de latittide sul e 47 38~ de longitude oeste de Greenwich.. 3.2. Clima e Solo. o. clima de Piracicaba,. SP, é Cwa pela classi-. ficaQão de Koppen (SETZER, 1967), isto é, subtropical ómido, inverno, com temperatura média do miis mais quente o· supel-iol- aos 22 C e precipitaQão de 1.250mm anuais. seco no. De. acol-do com RANZANI et alii ( 1966) ,. pertence ao grande Grupo Latossol,. o solo. série "Luiz de Queiroz",. com topografia levemente ondulada.. 3.3. Pomar Utilizou-se um. para este trabalho mangueiras. de. pomar experimental com combinaQ5es de 7 porta-enxertos e. 6 cultivares de copas. combinaQSes. No presente trabalho utilizou-se. porta-enxertos:. 'Espada~. e. 'Coco~,. e. as. copas.

(35) 19. Neto' e. ~Oliveira. ~Imperial·.. O pomar foi instalado em 1966, e utilizou-se o de. espa~amento. foram. 10 x 10 m.. As raizes do. coletadas em abril de 1989,. presente. estudo,. portanto quando o. pomar. tinha 23 anos de idade. Algumas. características das variedades. utilizadas. nesta pesquisa, são citadas em seguida:. *. Cultivar OLIVERA NETO:. desenvolvimento.. Ârvore de porte elevado e. Folha com limbo plano,. rápido. base arrendondada,. ápice mucronulado,. espessura grossa, brilhante de cor verde. escura,. folhas. sendo. as. novas bronze. claro.. tamanho méd ia de forma ovado al-redondada, 300. gramas,. pedónculo, basal,. Frutos. de. pesando de 200. a. base arredondada com cavidade onde se insere o apresenta sulco no terQo superior até a cavidade. ápice al-redondado,. IIneck". proeminente,. superfície. lisa, casca fina de cor amarela esverdeada, polpa macia, sem fibra,. levemente. acidulada,. de Ótimo sabor,. cor. amarelo. vivo, fruto tardío, semente de tamanho médio, pouco fibrosa, com. sete. veios. deprimidas em posiQão. paralela. ao. eixo,. sementes poliembrionicas (SIMaO, 1955).. *. Cultivar. lentoQ. IMPERIAL:. Ârvore de porte. Folha com limbo plano,. médio,. com leves. crescimento. ondulaQões,. base. acuneada, ápice mucronulado, folha grossa, pouco lustrosa de cor verde, gl-ande da,. brotos novos bronzeados.. O fruto possui tamanho. (320 a 390 g.) de forma arredondada, base arredonda-. pedúnculo. assentado. mais para o lado. dorsal,. ápice.

(36) 20. " nec k" pouco evidente, casca grossa. largamente arredondado, de. cor verde amarelada,. agradável. e. apl-esentando. polpa macia sem fibras,. cor amarela, poucas. com semente. fibras. de. de. tamanho. e cinco veios. bem. sabor médio,. salientes,. transversais ao eixo (SIMaO, 1955).. *. Cul tivar. ~Coco'. ,. COQUINHO:. 'Tucumá~. É. também cOl"lhecida. ~Manquita·,.. e. pelos. na Amaz8nia;. nomes. de. 'Manquito' ou. "Manquinha" , no Nordeste. Com distl-ibuiç:ão por todo o Brasil (MEDINA, 1981>. ~rvore. produtiva,. rústica,. de porte médio pal-a. pequeno,. apresenta frutos de qualidade inferior,. que são. .. .... utilizados. como porta-enxertos,. bri8nicas.. Acredita-se. que. suas sementes são. induz. porte. poliem-. menor às copas e. maior facilidade de se enxertar (DONADIO, 1980).. o cOl-diforme,. fruto pesa de 130 a 145 g.,. base. inclinada para o lado. inserido no mesmo lado,. de forma ovado-. dorsal,. pedúnculo. ápice arredondado, "neck" impercep-. tível,. superfície lisa,. casca grossa,. laivos. rosados na parte exposta,. de cor amarela. polpa firme,. com. com mui tas. fibras, cor amarela (BLEINROTH et alii, 1976).. *. Cultivar ESPADA:. É. uma árvore de porte elevado e. desenvolvimento (SIMaO, 1955).. Apresenta grande rusticidade. e alta produQão, devido sua tolerância às doenQas, à. Seca (DONADIO,. 1980).. forma oblongo.,..alongada,. l-ápido. inclusive. O fruto pesa de 150 a 260. g,. de. base côncava, pedÓnculo inserido no.

(37) 21. lado dorsal, ápice da ponta, lada,. 8,a. "neck" nio evidente a 2,0 cm. superfície lisa, casca grossa de cor verde amare-. limpa,. cm. ar~edondado,. de. comprimento,. espessura, precoce,. polpa amai-elo-ovo. A semente pesa 40 g, tendo 3,7 cm. de. sendo pOliembri3nica •. largura A. e. matura~io. a~2. cm. de. dos frutos é. ( SI MaO , 1955). No pomar onde Toi conduzido o presente experi. mento,. OHASHI. (1984),. pesquisando. dessas plantas, constatou que o. o vigol- e. di~metroe. a. P\-odu~ão. altura de copa no. cultivar Oliveira Neto foram maiores que para as de Imperial, indicando isto, maior desenvolvimento vegetativo. Na compara Qio das médias do porta-enxerto, tanto para altura como para di~metro. de copa,. não houve. diferen~as. entre Espada e Coco.. Assim, o material selecionado para este trabalho constituiose de plantas com desenvolvimento vegetativo semelhantes. N~. mento,. esse. ano em que foi realizado o presente experi-. pomar recebeu poucos tratos culturais.. trele das ervas daninhas se realizou, como chuvoso, com. ro~adeira,. tanto no período seco. e não se utilizou gradagem.. As plantas escolhidas para de raízes,. O con-. o presente. estudo. não apresentavam sintomas de doenQas e mostravam. bom desenvolvimento vegetativo.. 3.4. Delinea.ento Estatistico O Blocos. ao acaso.. delineamento. estatístico utilizado foi. Foram utilizadas 16 plantas;. 4. de. em cada.

(38) 22. combinaQão feita. A análise estatística foi. copa e porta-enxerto.. através de parcelas sub-sub-divididas. (GOMES,. 1985;. CAMPOS, 1984).. 3.5. AvaliaQão do Sisteaa Radicular 3.5.1. Coleta das Amostras Um. m@s. antes. do. inicio dos trabalhos,. aplicado herbicida sistémico (Glyfosate), ervas. daninhas. foi. para eliminar. na faixa das amostragens.. A. as. aplicaQão. de. herbicida foi feita com pulverizador costal. A morte. utilizaQão. desse. herbicida. das raizes das ervas daninhas.. Assim,. determinou essas. a. raizes. mortas foram facilmente reconhecidas, e excluida na operaQão de. identificaQão. das radicelas de mangueira.. permitiu reduzir muito,. o quase eliminar o erro. da dificuldade de distinguir, algumas. ervas. amostl-as. de. mencionado. daninhas tel-ra.. Este. e. metodo. decorrente. quando vivas, as radicelas de de. mangueiras,. contidas. nas. A adoQão deste procedimento que não. na literatura consultada revelou-se muito. é. ótil,. facilitando e aumentando a precisão na seleQão das radicelas de mangueira. A feita (1952),. com trado,. tomada. das amostras contendo. raízes. foi. de acordo com o método descrito por. FORD. e com a modificaQão proposta por MONTENEGRO (1960).. Assim o diâmetro do cilindro de terra retirado foi. reduzido.

(39) 23. de do. 25,4 cm para 16,0 cm,. o que melhora bastante a. execu~ão. servi~o.. As amostras de terra, contendo as raizes, eram retiradas. e colocadas em sacos de tecido de fíos plásticos,. que permitiam trocas gasosas, devidamente etiquetados. As pel-ful-aÇlÕeS foram aprofundadas até. 120 cm,. tendo. como base os trabalhos c i tados na l-evisão de. 1 i tera-. tura.. PO\-. essas pesquisas se constatou que a maior concen-. traÇlão de radicelas localizam-se nas. camadas. superficiais,. não havendo necesidade de aprofundar além desse limite. Para cada árvore foram feitas dez a. partir do tronco da planta.. árvores linha. de. vizinha,. anterior. do. uma. a. 500. direÇlão. das. mesma linha e outros cinco na direÇlão da o formanc;lo um ángulo de 90 com a dire~ão. Dessa metade. forma os furos do. espa~amento. plantado o pomar (FIGURA 1). até. Cinco deles na. A distância entre os furos era de 100 cm a partir. tronco.. reQões. amostragens. cm longe do tronco,. nas duas. alcan~aram. 10 x 10 m,. em. que. Embora sido colhidas para a análise. foram utilizados s6 as amostras até 400 cm de. diestá. amostras. estatística, distância. tronco, para evitar, na óltima amostragem, possível. do. influ~n-. cia da planta vizinha. Cada. uma. das amostras de terra. raízes tinham o volume de um cilindro tro e 30 cm de altura. as. amostras mais. Porém,. contendo. de 16 cm. em cada ponto de. de. as. diâme-. perfura~ão,. superficiais CO a 30 cm) foram. retiradas.

(40) 24. em. duas vezes:. uma de. °a. 15 cm e outra de 15 até 30 cm de. profundidade. Dessa forma foi possivel detalhar o estudo sistema. do. radicular na região mais superficial do solo. A. análise. estatistica foi feita estudando-se. os dados de O a 30 cm conjuntamente com 30 a 60,. 60 a 90. e. 90 a 120 em.. Posteriormente foram analisados os até somente 30 cm de. profundidade~. resultados. Então os dados coletados. de O a 15 e de 15 a 30 cm foram estatisticamente analizados.. 3.5.2. Preparo das Radicelas As amostras coletadas foram transportadas para o laborat6rio, onde foram lavadas. utilizou-se peneira com orificios quadrados de 1,5 mm de lado.. A operaQão de lavagem constituiu em se colocar a. peneira. com a terra da. amostra parcialmente. superficie. da água de uma caixa.. movimentos. lentos,. água,. permanecendo. vegetais. Em seguida,. a terra se dissolvía na. peneira,. e detritos de solos.. apenas. imersa. pela. a~ão. afundava. e. raizes,. As impurezas. eram,. na de na. I-estos então,. eliminadas por cataQão manual. As raizes eram colocadas sobre folha de. papel. e deixadas à sombra, à temperatura ambiente, para enxugar..

(41) E5. Secas. as raizes,. nual das radicelas, de. FORD. CORREA. (1954), (1982),. separa~lo. procedia-se à. para isso foi adotado o mesmo MOREIRA (1983) em cit,-os e. ma-. critério. pal-a. abacate. que consideram como raizes de grande ativi-. dade, aquelas cujo diâmetro é igualou menor que 1,5mm.. o papel na~ão,. com. auxilio de. em. era executado sobre folha branca. servi~o. pin~a. e tesoura,. sob intensa. local especialmente preparado para. o. de. iluml-. trab.lho.. Quando necessá)-io, era uti 1 izada uma lente com capacidade de aumento de cinco vezes,. assim como também uma régua milime•••. ..,.. ......... J. •. trada.. 3.5.3. Peso das Radicelas. Feita a escolha, as radicelas (raizes fisiol6gicamente. ativas). etiquetados.. foram. colocadas em envelopes. Em seguida,. de. papel. eram elas colocadas em estufas. à. temperatura de 60 a 70 graus centigrados, até peso constante. As pesagens foram efetuadas em ca com. aproxima~lo. balan~a. elétri-. de 0,01g.. Utilizou-se a média dos pesos das radicelas de dois. locais. simétricos. em. l-ela~ão. como. ao. representativo da amostra. A secas,. partir. dados de. peso. das. radicelas. obtidas, foram calculadas as pOI-centagens de radice-. las existentes em cadA dadas. dos. (Distribui~ão. perfura~ãc,. vertical).. nas diferentes profundiIgualmente. foram. também.

(42) 26. calculadas as porcentagens de radicelas existentes profundidade, bui~ão. nas. horizontal).. em. cada. diferentes distâncias do tronco (Distri-.

(43) 27. 4. RESULTADOS E DIscussao Os radic:elas,. resultados inic:iais refe,-entes ao peso. encomtram-se. nas. tabelas. 1,. 2,. 3. e. 4. de no. Apéndic:e.. 4.1. Análise Estatística FOl-am. feitas duas. análises. separadamente. A. primeira levando-se em conta apenas 4 profundidades: 30, 60, 90 e 120 cm,. sendo. que para o nível 30 cm de. profundidade. fOI-aIO tomados valores acumulados" isto é, a soma das. obser-. vaQões de 15 e 30 cm. Numa segunda análise, tomou-se todos os niveis dos. demais fato,-es em estudo,. 15-30 c:m. mas apenas os (Iíveis 0-15. e. de pl-ofundidade. Ums anál ise exploratÓI-ia dos dados" para ambos. os casos,. mostrou evidªncias de. heterogeneidade / dentro de. Profundidades. Um estudo da heterogeneidade, através da relaQio entre as médias e variâncias, indicou uma x. =V. ~. para os dados. da" primeira-. para os dados da segunda análise.. transforma~io. an~lisem~. 4 ...:__. e "x. = V"~. Porém, dado que as análi-. ses com os dados transfol-mados apenas reduziram o CV(da subsubparc:ela),. nio alterando os resultados obtidos pelo teste.

(44) 28. F para os dados ol-iginais, em ambos os casos, optou-se pelas análises com os dados originais.. 4.2.. Distribui~ão. horizontal. Na Tabela 5, rentes. às. do. tronco. radicelas,. das. porcentagens. dist~ncias. el"lContl-am-se os resul tados refe-. para. as. cultivares. nas. diferentes. de. mangueiras. estudadas. TABELA 5: Distribuic;:ão porcentual das lradicelLiIS da ..........ira fun~ão. em. da distancia da tranca.. .. ... - . -. .. ... ---------------------------------------------------------'* Distância do tl-onco cm.. O.Netol Espada'. lmperial/ Espada-. O.Netol Imperial/ Coco· . Coco. Médias" , .,. .. -%. -% .. .. . .. .. ....... .. ~.. .. . '. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -____ f. 33,63' ... 34,·92,. 34,'9'8. 35,27. 23,65. 25,50-. 25,15,·. 29,27. 25,89. 300. 22,65. 22,04. 20,28. 15,97. '20,23. 400. 16,14. 1-8,8·2·. 19,64·,. 19';77. 18,59. 100. 37,55. 200. >. ,. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ....:.: _ _ _ _ _ ....:.: _ _ _ _ _ _ ....:.:_:._ _ _ _ _ _ _ _ ....:.: _ _ ...:...:.....:.: _ _ _ _ ._ _ _ _ ...: _ _ _ _ _ _ _ _ _ f. *. Obs.: O.Neto/Espada significa, O.Neto pada.. Essa forma de. enxertada sobre Es-. representa~ão. repete-se no pre-. sente trabalho. Ver i fica-se, radicelas em. todos. encontramos. que. a. maior. concentl-aç:ão. de. encontra-se nos primeiros 100 e 200 cm do tronco os tratamentos.. Se consideramos. a. Média. Geral. 35,27% e 25,89% respectivamente para 100 e. 200. cm de afastamento do tronco, ou seja, que até os 200 cm tem-.

(45) 29. se. 61,16Yt. de radicelas. A análise estatistica dos dados do. to, na. va~iaQão. apresentada na Tabela 6, mestra. experimen-. significativa. distribuiQão horizontal das radicelas em funQão da. tância. do. tronco,. verificando-se. radicelas diminue com o aumento da Essa relaQio, tância. do. tronco. que. a. dis-. quantidade. distância. do. tronco.. quantidade de radicelas e. pode ser representada por. de. uma. dis-. Regresão. Polinomial Quadrática, onde . 2·. Y = 0,612734 - 0,1900469 X + 0,02382913 X. (FIGURA. 2),. com. 2 um Coeficiente de DeterminaQão (R ) de 99,86Yt.. No estudo das interaQões, no. análise estatisti co,. não. encontl-ou-se diferenQas significativas,. interaQões não. distância/porta-enxerto e. existindo. influê'ncia. dos. entre. as. distância/~ulti~ares,. porta-enxertos. nem. dos. cultivares. Resultados KHAN. (1960),. que. similares. encontrou. foram. constatados. 93,3% das raizes a 180 cm. por do. tronco. B03APPA concentraQão. das. & SINGH (1973),. radicelas. a. 120. observaram uma maior e. 300 cm. do. tronco.. Estes mê'smos autol-es, em 1974, em outra pesquisa bom plantas de. 18 e 25 anos de idade,. traQão. si tuava-se. ambos os casos.. constataram que a maior. entl-e os 60 cm e 120 em. do. concen-. tronco,. em.

(46) 30. TABELA 6:. Análise da vari2nc:ía dos daIas ref"eran'tes das radicalas nas amostras da. .RI. peso. .xperí~. ,. I. Causas da Variaç:ão. G.L.. Q.M.. , S.Q.. VALOR F. ----------------~~----~-~~~----~~-~----~--~------------~-~: ". Blocos PE Cul. PE*Cul Residuo (A). 3. ", 1 1 1 9,. l' ,.9790656 0,5112250 ,o ·,2008160 0,0043066 0,5589477. 0,5112250 0,2008160 0,0043066 '0,0621053. 1,7566343' 0;11396-72 O,0842293 0,0302199·, 0,8120867. 0,5855448 ,0,0373891 0,0280764 -0,010733 0,0225580. 8,2:3 3,23 0,07. ----------------------------------------------------------f 3_2543610, . Parcelas ·15. Distância PE*Dis Cul*Dis PE*Cul*Dis Resíduo (B). .. ,. 3 3 3. 3 36. ... I. 25,96 **. 1,68 1,24 0,45. I. I. I. , I. -------------------------------------------------------- :. SubPal-celas Profundidade PE*Prof Cul*P,-of Dis*Prof PE *Cu 1 *Pr of ' PE*Dis*Prof Cul*Dis*Prof PE*Cul(*Dis*Prof Residuo ( C) '.. 63 3 3 3 9 '. 3 9 9. 9 144. . 6.0514984 . 7 ;-1027711 2,3675904 . 0,4383445 0,1461148 0·.,-0088941 . '0,0029647 0,0719430 0,0069937 0,0230191 "0,0076730 0,1241320 0,0137924 '0,0067644 0;0608793 0,0778168 0·,0086463 3·,4072500 ·0,0ê36615. 100;06 .r"** 6,18 '** 0,13 . 0,34. 0,32 0,58 0,29 0,37 .. - -. ---------------------------------------------------------Total. ·255. 17,3665484. --------------------------------------------------------_. Media Geral. =. C.V. (A)= 19,695%. 0,316328 C.V. (B)= 23,740%. C.V.. (C)= 48,628%. * : Significativo ao nível de 5% de probabilidade. ** : Significativo ao nível de 1% de probabilidade..

(47) 31. p e 5. c de. 0.47 0.45 0.43 ~. \. 0.41 0.:19. 013. d i. Q.31. c. 0.23. e. 1 a 5 (g). FIGURA. I. I. I. 1\ ,. !. \1. I I I. t I. 0.25. I t. (l23. I. I. i. I I. I. I. I I. ~. o:n. I. I. I. r\.. I. !. II. \,. Q.37. a. !. i. (llI) r. 1. I. I. '". I. 2: REPRESENTAt;.IO. I. I. I. I. I I. I. I. ~ I I. "t I I. 2. 1. I. GRAFlCA. 3. _. "'. "'-. -. 4. ltESE5S2IO. PO:IIL..lInIIIJIM...,. DAS RADICELAS (peso da ...'!teria seca) DAS /I'II\NBIElRAS. RELATIVA. ~. DISTaNcIA HORI2DNTAL.

(48) 3E. Trabalhos. realizados na Venezuela por. AVILAN. (1974) e AVILAN et alii (1979), em diferentes tipos de solo, constataram. que a maior quantidade de radicelas concentram-. se a 1,5 m e 2,0 m de distância do tronco, respectivamente. Esses cia. na. resultados poderâo ter grande importân-. aplicaQlo de adubos,. eficiencia,. se. os quais. deverlo. ter. colocados mais pr6ximos ao tronco,. maior. uma vez. que ai se encontram maiores porcentagens de raizes.. 4.3. DistribuiQão Vertical 4.3.1.. Análise. estat~stica. da. di~mmuigãa. l~iCElas. das. nas profundidades de O - 120 c. Os resultados referentes às porcentagens radicelas em cada profundidade, De modo geral, maior quantidade. encontram-se na. das. Tabela 7.. as radicelas concentram-se. em. nas camadas superficiais do solo, apresen-. tando 46,85% nos primeiros SOcm de profundidade, e atingindo 70,77% nos 60cm. Observa-se também, apresentam. porcentagens. que as camadas. semelhantes. de. inferiores. quantidade. de. radicelas. Na. Tabela. 6. Verifica-se. que,. a. estatística mostra efeito altamente significativo em da profundidade de onde foi retirada a amostra.. análise funQão.

(49) 33. TABELA 7: DistribuiQãa percentual das radical•• da em. fun~io. Profundi- O.Netol dade Espada cm.. m.~ira. da profundidade dO sala. Imperial/ Espada. O.Netol Coco. Imperial/ Coco. Médias. %. . ----------------------------------------------------------. 0-15. 26,68. 29,06 .. 18 , 03 .. 24, 17. 15-30. 19,46. 22,82. 24,22·. 22,62. -- - --... 0-30. 46,14. , 30-60. 24,05. 60-90 -15,47. 90-120. 22,28. - -. 42;25-46,79. 46,77. 24,88··21,81. 23,81. 13,27-. 1·6,79·. 14,99. 14,84. 10,35. 16,0816,40. 14,58. 51,88. :_----------~~----~------------------~-~------------------A. anãl ise. é. rep\-esentada. PO\-. uma. Regresão. Polinomial Quadrática, onde: Y. =. 2. 1,020273. - 0,0164128. X. +. 0,000079563. X. com. um. 2. Coeficiente quantidade. Determiria~ão. (R ) de 99,83%,. demostrando que a. de radicelas (em peso) diminue com o aumento. da. profundidade (FIGURA 3). No Tabela. 6,. estudo das. intera~ões,. conforme. a análise estatística mostrou. Profundidade (P) e Porta-Enxerto (PE),. a. intera~aes. mesma entre. independente da copa. utilizada. Foi. feito o estudo estatístico da. quantidade das radicelas,. varia~ão. da. nas diferentes profundidades, com. o prop6sito de se verificar a influ3ncia dos porta-enxertos,.

(50) 34. y= 1.0102'73-o.0164128X+O.(XX)()7956X 2 A. 0.7 Q.6. p e ti. 0.5. o. I. 1\. de. 0.4. r. \. 01. a. \. 0.1. (g). l). I. I. I. I. I. ~. ~. I. ti. I. I. !. [\. a. 1. I. I. d i. c: e. I. I. j. I I I. """'-J L. I. 45. I 1I. .....,.....I. 75. PrO"fundidade <1::l1li». FIGURA. 3:. REGREsaD. NtVEIS DE. POLINDttIAL,. lmIS RADlCELAS. PROFUNDIDADE_. «jpIII!!!iIDI. da.

(51) 35. comparando-se as medias pelo teste de Tukey (TABELA 8). TABELA 8:. Teste de Tukey para médias cdIa::I pesa das de cada porta-enxertc dentro de cada .... .. lradlna:elas. pr~~ndade. ... . . .. ---------------------------------------------------------~. I. . I. PortaEnxerto. Prof. (cm). Peso Total- (g). Média _.. .1 I. 1%. 5%. (g). ----------------------------------------------------------, .. Espada Coco. 30. .-. . . .. 5,625 3,845. .. .. 0,703750 0,481406' .. a. 0,350156' 0,255156. a. b. I. A B. ---------------------------------------------------------Espada Coco. 60. 2,799 - 2,037. .. b. A A. .. ---------------------------------------------------------90. Espada Coco. 1,597 1,395. 0,200000 . 0,176406. a a. A A. 120. Espada Coco. 1,516 1,408. 0,190156 0,1,76406. a a. A A. ... .. ---------------------------------------------------------Médias. seguidas. por. letras distintas. diferem entre si ao. nivel de significancia indicado D.M.S.. 5%. = 0,09242. D.M.S. que. Verifica-se distribui~âo. nos. 1%. = 0,12363. existe. de radicelas, conforme o porta-enxerto.. primeiros. 30 cm de. profundidade,. o. na. diferen~a. cultivar. Assim, Espada. possue a maior média (0,703750 g), o que representa aproxima damente. 59%,. enquanto. que. o cultivar Coco. (0,481406. g). atinge os 40,62%. Na. camada. inferior (de 30 a 60. cm),. existe.

(52) 36. novamente. diferen~a. estatistica. entre. os. porta-. dois. enxertos, mas s6 a 5%, havendo maior quantidade de radicelas no cultivar Espada. Além dos 90 cm até os 120 em de ambos porta-enxertos nlo apresentaram cas. pai-a quantidades de l-adicelas,. tendªncia. profundidade~. diferen~as. porém,. estatisti-. observou-se uma. do cultivar Espada ter um pouco mais. de. radice-. las.. o. cultivar Coco,. distribuiQ~o. apresenta. mais. uni fOI-me nas camadas mais profundas, a pal-tir dos 90 cm. Estudos semelhantes, buiQlo é observada. em. COWART (Prunus. persica. mostram que essa distri-. mangueiras e em outras ( 1938) ,. trabalhando. primeiros Mesmo. pessegueil-o 91,5%. apareciam. 50 em de profundidade, em plantas de 1 e 2. resultado. obtiveram. INFORZATO. trabalhando com o cultivar Talisml, Conserva 1. em. constatou que pel-to de. Ba'tsc:h),. das raizes menores a 2 mm de diâmetro. 84,8%. frutiferas.. ,. et. alii. e. nos anos.. (1975). enxertada sobre <Rei da. onde 96% das raizes encontram-se nos primeiros 50. cm de profundidade. MONTENEGRO. (1960),. estudando. do sistema radicular de laranjeiras ~Pera~,. 'Hamlim~,. a. distribui~ão. 'Baianinha' e. enxertadas sobre diversos porta-enxertos, constatou. que em árvores de 10 anos, 90% das raizes estIo na camada do solo. que vai da superfície à profundidade de 60 cm,. e. para. árvores. em. de. 23. anos,. pode. atingir. até. 90. que de.

(53) 37. profundidade. MOREIRA (1983), trabalhando com laranja 'Pera' sob. diferentes manejos das plantas daninhas,. observou. que. aproximadamente 50% das radicelas encontram-se nos primeiros 15 cm do solo. Trabalhando em mangueiras de 18 anos de idade, em. Pakistão,. KHAN (1960) observou que o grosso das. concentra-se. profundidade. na. de. 0,30. a. l-aízes. 1,50. de. pl-ofund idade. PLESSIA das. S. SMITH (197:3),. encontrau-am que. raizes fibrosas de mangueira estavam nas camadas. 80% infe-. riores até 1,0 m de profundidade. Já. GHOSH. (1974),. BOJAPPA. trabalhando em mangueiras de diferentes que a maior. concentra~ão. de. & SINGH idades,. (1974),. obsel-varam. situava-se. radicelas,. nos. primeiros 60 cm de profundidade.. 4.3.2. Análise Estatistica da distribuigão das radicelas. ~. profundidades de O - 15 cm e de 15 - 30 c •• Como pr6xima. à. ocorr~ncia. a. grande parte das. superfície do solo,. radicelas. estudou-se. a. situa-se. varia~ão. das mesmas nos níveis de O a 15 cm e de 15 a. da. 30. cm de profundidade, conforme a Tabela 9. Verifica-se significancia. pela. na distância (O),. Tabela. citada,. que. para cada uma dessas. houve duas.

(54) 38. camadas,. representadas. TABELA 9:. por. uma. Regressão. Linear,. Análise da vari3ncia dos dIadDs referentes am das. radicelas de .angueira,. niveis. 0-15cm. PE5IE». nas a.ostras.. 15-3ac. de. S.Q.. G.L.. ICausas da IVariaQão. e. cuja. mas. pr~undidade_. 9.M.. VALOR F. ._--------------------------------------------------------I. . . . . .. IBlocos IPE 'Cul. PE*Cul Residuo. (A). .. -:3 1 1 --- 1 9. 0,0000281 0-,526416-4. :3 :3 -- . 3 :3 ---36. 2,3807492 . 0;-:3124008 0,0725383 0,0314109 0,0248078 0;4728484. 1,4:390602 0,4016320 0~0136125. ... -0,4016320 0,01-36125 - 0,0000281 0,0584907. 6,87 * Oll2:3 - 0,0005. --------------------------------------------------------"r - 15. Parcelas Distância PE*Dis Cul*Dis PE*Cul*Dis Residuo (B). --. 7,9:3 ** 1,84 0,79 0,63. 0,1041:3:36 0,0241794 -0,0104703 0,0082693 0,0131347. ----------------------------------------------------------: 3,2947555 63. SubParcelas Profu\,d idadePE*Prof 'Cul*Prof Dis*Prof PE*Cul*Prof PE*Dis*ProfCul*Dis*Prof-PE*Cul*Dis*Prof Resíduo (C) ITotal I. '. ..... 0,0399031 0,0399031 (),123753-1 --- 0,-1237531 0,0073508 0,007:3508 0,0016422 0,00492660-,0297070 0,0297070 0.,0256641 0,0085547 0,0292758 0,0097586 0,0119357 -0,0358070 0,01-17544 0,.5642125'. 1 1 1 8. 1 :3 3 3 48 127. 3,39 10,53 ** 0,63 0,14 2,53. 0,73 0,83 1,02. 4,1553555 -. ______---------------------------------------------------_. .. = C.V.. (A)= 28,90%. .. •. 0,295859 C.V. (B)= 27,39%. C.V.. (C)= 36,65X. * : Significativo ao nivel de 5r. de probabilidade. ** : Significativo ao nivel de 1r. de probabilidade..

(55) 39. equa~ão. de regressão. é. Y. = 0,405156 - 0,0437188 X,. com. 2. R com. igual a 97,89% onde diminui a quantidade de. radicelas,. o aumento da distância do tronco. Os. existe tronco,. uma. resultados. maior. da Tabela. porcentagem. das. 10. demostram. radicelas. pr6ximo. que ao. e que essa porcentagem vai diminuindo com o aumento. da distância do tronco. TABELA 10: Quantidade de radicelas, (a. parcentagea da total) existente no nivelO a 15 c. eno nivel 15 a 30 em; nas. diferentes distancias da tronco. -_.. . -. ---------------------------------------------------------Tl-atamentos. Prof,; cm. O.Neto/ Espada. 0-15 15-30. Distâncias do . 100 200. tronco ·300. (cm) 400. __________________________________________________________ I . . .. I. 34,30 . 30,8S'. 22,13 . 23',-86. 23',56 29;21. 19,98 . 16,03. ..' ------------------------------------------------------____ .. . .. .. Imperial/ 0-15 Espada 15-30. 28,35 . 28,85. 28,94 23,51. O.Neto/ Coco. 27,26 31,93. 23,85 29,04,. 0-15 15-30. . ... .. 24,36 . 24,27. ·18,33 23,35. 23,26 18,37. 25,61 20,64. ---------------------------------------------------------0-15 15-30. 32,94 32,40. 33,26 30,27. 21,54 18,54. ------------------------~------~-------------------------_: Médias. 0-15 15-30. 31,04 30,9'1'. 26,63 26·,39. 21,59 . 23,01. 20,74 19,69. __________________________________________________________ I . . ' . . 1. Também. constatou-se. que. para. a. intera~ão.

(56) 40. profundidade/porta-enxerto, existem vasa Nas demais interaQóes a. o de. significati-. diferen~as. varia~io. nio foi significativa.. efeito do porta-enxerto sobre a. radicelas nas profundidades de O a 15 cm.. quantidade. e de 15 a. 30. cm, foi comparado pelo teste de Tukey (TABELA 11). TABELA. 11: Teste. de. Tukey para. ~ias. de. PDrta-en.erta&. dentro das profundidadeS de 0-15 c. e 15-30 ca. ---------------------------------------------------------.. : ProfundiIdade (cm). PortaEnxe,-tos. 5%. Médias. 1%. :_-----------~----~------------~--~-----~~~-------~-------O -. Espada Coco. 15. a. 0,400625 0,228408-. A B. b. : -----~----------_..::._---~-_..:.._-~----~-_.:...-~-_..:.----~----------..;. Espada 0,303125 a A a A 0,2-53281 Coco I ______ ---------------------------~---~--~---------_..:._- _____ :. : 15 -30. Médias. seguidas. D.M.S.. 5%. por letras distintas diferem entre. = 0,11262. D.M.S.. pela. Verifica-se profundidade. de O a 1S cm. houve. Tabela. 1%. = 0,15329 que. 11,. diferen~a. si.. para. a. significativa. tanto para 5% como também para 1X. Isso indica que de acordo com a mesma tabela o porta-em<erto 'Espada', mente. da. radicelas. copa. utilizada,. nesta camada,. apresenta maior. independentequantidade. do que o porta-enxerto. ·Coco·.. porta-enxerto 'Espada' tem 63,68X de radicelas na camada. de O O. a 15 cm e o porta-enxerto 'Coco' tem 36,31%. Na camada imediatamente. abab<o,. comp,-eendida.

(57) 41. entre. 15 e 30 cm,. porta-enxertos,. onde. Essa estudos. futuros. mangueiras ciais.. nio houve. ambos apresentaram mostra. sobre. distribui~~o. a. a. Haveria. assim,. comportamento. possibilidade de de. radicelas. maior facilidade para o. pode-se inferir. evitar a. utiliza~ão. estudo. com estes dados,. de gradagens no. pomar para o manejo das ervas daninhas.. elas,. um. que de. virem a ser efetuadas apenas nas camadas superfi. importante. se,. estatistica entre os. situa~lo. Também é. diferen~a. Assim,. solo. de. que do. diminuiria-. nas primeil-as camadas do solo, danos às l'"'adicelas, pois como. os l-esul tados demo!Stram,. muito superficialmente.. enccntl-am-se si tuadas.

(58) 42. 5. CONCLUSOES. Com base nos resultados obtidos, nas condiQ5es do experimento, pode-se concluir que: a). A. maior. concentraQio. das. encontrado a 30 cm do solo,. radicelas,. 46,77%. e atingindo. 70,58%. foi até os. 60 cm de profundidade.. b). Não. se observou influ3ncia dos enxertos(copas) sobre. a. distribuQão de radicelas. c) Existe. marcante. influ3ncia dos porta-enxertos. sobre. a. distribuiQão do sistema radicular nos primeiros 60 cm. de. profundidade. Tanto na camada de O a 30 cm, como de 30. a. 60 cm. de profundidade,. o. cultivar. apresentou. Espada. maior quantidade de radicelas que o cultivar Coco. d) Nos primeiros. 15 cm. significativa Espada. foi. entre o. que. radicelas até 15 cm e) A os. de os. profundidade,. houve. porta-enxertos.. apresentou. maior. O. diferenQà cultivar. concentraQio. de profundidade.. maior concentraQão das radicelas foi encontrada primeiros 100 a EOO cm de distância do tronco,. 35,27%. de. entre com. e 25,89% respectivamente, diminuindo nas distânci. as maiores..

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