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Análise Fundamentalista Análise XP

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Academic year: 2021

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Análise Fundamentalista

Panorama Semanal

Estratégia & Portfólio: O que esperar da estratégia do Banco Central...

Análise XP

Top Picks

Racional das alterações: Sem alterações nesta semana.

Portfólio final: Cetip (20%), Ambev (25%), Estácio (15%), Kroton (10%), Suzano (15%), Petrobras

(15%).

Visão Macroeconômica

Retrospectiva

A semana trouxe dados mais fracos da atividade econômica tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No Brasil o índice mostrou leve alta de 0,2% no primeiro trimestre, ficando dentro do intervalo de projeções, mas já mostra que o ano deve ser de ritmo fraco, em linha com a nossa visão de um crescimento modesto para 2014 de 1,3%, sendo considerado teto da nossa projeção. Já nos Estados Unidos o PIB referente ao mesmo período mostrou retração de 1,0%, frustrando as expectativas que esperavam uma queda menor, de 0,5%.

Perspectiva

Mais um mês se inicia, com destaque para o maior evento esportivo, a Copa do Mundo que começará no dia 12 de junho aqui no Brasil. A proximidade dessa megaevento já tem diminuído a liquidez dos negócios nos mercados domésticos, além das férias de verão nos Estados Unidos, quando tradicionalmente os volumes de negociação também perdem vigor.

Destaques na Agenda

Índice

Resumo

Visão Macroeconômica Visão Macroeconômica: Agenda Top Picks: Portfólio Sugerido Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade Estudo da Semana

Disclaimer

William Castro Alves

Analista, CNPI william.alves@xpi.com.br

Dia Hora Local Indicador

02/06/2014 10:00 BRA PMI Manufatura Brasil HSBC 03/06/2014 05:00 BRA IPC FIPE - mensal 04/06/2014 10:45 EUA PMI Composto EUA Markit 05/06/2014 08:30 BRA Ata COPOM 06/06/2014 09:30 EUA Variação na folha de pagamento

Fonte: Bloomberg & Análise XP

(2)

Visão Macroeconômica

Retrospectiva: Atividade econômica fraca e BC interrompe ciclo de alta de juros.

O Copom decidiu interromper o ciclo de aperto monetário, e, com isso, a Selic segue em 11% ao ano. O Banco Central no seu comunicado trouxe a seguinte frase: “Avaliando a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, neste momento, manter a taxa Selic em 11,00% a.a., sem viés.” Ou seja, dado um cenário de baixo crescimento econômico e indicadores de confiança que não mostram animação com a economia brasileira, a autoridade monetária decidiu manter a Selic no mesmo patamar da última reunião do Copom. Mesmo com a inflação ainda resistente, já se vê uma tendência de queda em alguns itens que compõem o índice.

Após a decisão do BCB na última quarta-feira, no fim da última semana foi a vez do IBGE divulgar o PIB referente ao primeiro trimestre deste ano. O PIB ficou dentro do intervalo das projeções, que esperava desde uma retração de 0,3 a uma alta de 0,6%. O indicador de atividade econômica mostrou crescimento moderado de 0,2% na comparação com o último trimestre de 2013, sendo impactado pela queda na indústria e dos investimentos. Já o consumo das famílias ficou praticamente estável. Essa desaceleração na atividade econômica veio em meio a queda generalizada da confiança dos agentes econômicos no ano em que a presidente Dilma Rouseff tenta seu segundo mandato. Pode-se notar que a economia brasileira mostra crescimento fraco desde 2011, mesmo com medidas tomadas pelo governo para estimular a economia. Com o dado divulgado, o PIB totaliza R$ 1,2 trilhão nos três primeiros meses do ano.

A economia dos Estados Unidos recuou num ritmo anual de 1% nos primeiros três meses deste ano, segundo a primeira revisão do resultado realizado pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos. Antes, o governo havia estimado o crescimento a uma taxa de 0,1%. O resultado dos primeiros meses deste ano é o pior desde o primeiro trimestre de 2011, quando o PIB havia recuado em 1,3%. Na comparação com o quarto trimestre de 2013, o PIB dos EUA recuou 0,25% no primeiro trimestre. O recuo na produção, que também refletiu queda no gasto empresarial em estruturas não residenciais, foi mais forte do que as expectativas. O mercado esperava que a revisão mostrasse uma contração de 0,5% do PIB.

Enfim, na China, a cotação do minério de ferro, mostrou mais uma queda. A commoditie que é negociada na bolsa Chinesa no mercado spot, chegou a cair 4,1% em um único dia na semana passada. Essa queda se deu por diversos motivos, sendo um dos principais a desaceleração na segunda maior economia mundial, principal consumidora do minério de ferro. O minério de ferro caiu abaixo de US$ 100 em 19 de maio e tem permanecido abaixo deste nível. O preço da matéria-prima caiu 8% em maio e deve ampliar sua trajetória de queda para o sexto mês consecutivo. No ano, o minério já caiu quase 28%.Embora a demanda chinesa permaneça firme, com as importações em abril no segundo maior nível registrado, de 83,39 milhões de toneladas, o crescimento de oferta está superando o do consumo. Com isso, quem sofre principalmente são as ações das mineradoras. Aqui no Brasil, a Vale encerrou a semana com queda de 4,22% e no mês de maio caiu 2,95%.

Perspectiva: O que esperar da estratégia do Banco Central...

A semana teve início com a rodada de PMIs. No gigante emergente, a China, o PMI oficial da indústria subiu para 50,8 em maio, de 50,4 em abril e ficou levemente acima previsão de alta a 50,6. Já na Zona do Euro, o mesmo indicador caiu mais que o esperado, a 52,2 na leitura final do mês passado, de 53,4 em abril e ante estimativa preliminar de 52,5. No Brasil, o dado de PMI industrial divulgado pelo HSBC mostrou queda de 48,8 em maio, vindo 49,3 em abril, o resultado mais fraco se dá devido as condições operacionais deteriorarem pelo ritmo mais rápido em dez meses. Nota-se queda constante em volume de novos pedidos, na produção e também enxerga-se perdas adicionais de empregos. Por fim, nos Estados Unidos, o ISM da atividade industrial caiu de 54,9 em abril para 53,2 em maio, ficando abaixo da previsão de avanço de 55,6.

No mercado internacional vale monitorar a agenda da Zona do Euro. Os olhos devem ficar voltados para a reunião do Banco Central Europeu (BCE). Há uma grande expectativa de que a autoridade monetária passe a criar um programa de estímulos a economia, dado que a perspectiva para a inflação, não melhora e o quadro de possível deflação começa a se tornar mais provável. Além de poder diminuir a taxa básica de juros, dado toda a conjuntura econômica da região de moeda única.

Por sua vez, a economia norte-americana traz o relatório de emprego, o payroll, do mês de maio. A perspectiva é de que o relatório traga um número modesto na criação de vagas quando comparado com o mês anterior, mas a estimativa mediana do mercado é de que haja criação de 218 mil novas vagas. Além desse indicador econômico, o país traz o Livro Bege e o ISM oficial de maio.

No Brasil, destaque para dados de inflação, Ata da última reunião do Copom e pesquisa eleitoral. A agenda doméstica começa a ganhar peso na quinta-feira, com a divulgação da Ata do encontro do Comitê de Política Monetária. O documento deve mostrar o rumo da política monetária brasileira e a estratégia da autoridade monetária. A realidade econômica brasileira mostra que os índices de confiança dos agentes econômicos estão cada vez mais fracos. A expectativa do mercado para o segundo trimestre é de um possível PIB negativo, após mostrar expansão moderada de 0,2% no 1º trimestre., quando comparado com o último trimestre de 2013. Portanto, entende-se que a estratégia do Banco Central foi muito mais pelo desempenho ruim da economia, do que pela inflação que segue alta, mas dentro da meta. Se esse cenário se manter, de baixo ritmo de crescimento, a tendência é de que a inflação volte para patamares mais baixos, mas caso isso não ocorra, entendemos que existe a necessidade de atuação da política fiscal e não somente da política monetária, com a utilização de altas taxa de juros.

Na sexta-feira, é a vez do IBGE divulgar a inflação referente a maio. Espera-se uma variação menor do que a observada em abril, quando mostrou alta de 0,67%. A desaceleração deve se dar principalmente pela queda nos preços de alimentos e também pelo desconto que a Sabesp ( Companhia de água e esgoto do Estado de São Paulo), devido ao cenário de escassez de água.

Por fim, saindo do campo econômico e seguindo para o campo político, esta semana a Datafolha deve divulgar mais uma pesquisa eleitoral. A pesquisa irá para as ruas nos dias 3 a 5 de junho, podendo ser divulgada a partir de quinta-feira (05/06). A pesquisa conta com perguntas sobre avaliação do atual governo, intenção de votos para presidente, perguntas sobre indicadores econômicos, como inflação e do atual cenário de escassez de água e sobre o setor de energia, além de incluir perguntas sobre o evento esportivo, a Copa do Mundo.

(3)

Visão Macroeconômica: Agenda

Hora Local Indicador

Data Exp.

Ant.

08:00 BRA IPC-S IPC FGV Maio 31 0,0058 0,0069

10:00 BRA PMI Manufatura Brasil HSBC Maio -- 49,3

10:45 EUA PMI Manufatura EUA Markit Maio 56,2 56,2

11:00 EUA Manufaturados ISM Maio 55,5 54,9

11:00 EUA ISM-Preços pagos Maio 57 56,5

15:00 BRA Balança comercial mensal Maio $0M $506M

-- BRA Vendas de veículos Fenabrave Maio -- 293261

05:00 BRA IPC FIPE - mensal Maio 0,0033 0,0053

10:45 EUA ISM New York Maio -- 50,6

11:00 EUA Pedidos de fábrica Abr 0,005 0,011

11:00 EUA IBD/TIPP Otimismo econômico Jun 46,5 45,8

-- EUA Vendas internas de veículos Maio 12.60M 12.65M

-- EUA Total de vendas Maio 16.10M 15.98M

-- BRA Utilização da capacidade CNI (SA) Abr -- 0,809

09:00 BRA Produção industrial (a.m.) Abr -0,004 -0,005

09:15 EUA ADP Variação setor empregos Maio 210K 220K

09:30 EUA Balança comercial Abr -$40.6B -$40.4B

10:00 BRA PMI Composto Brasil HSBC Maio -- 49,9

10:45 EUA PMI Composto EUA Markit Maio -- 58,6

15:00 EUA U.S. Federal Reserve Releases Beige Book -- --

---- BRA Índice de preço de commodity (a.m.) Maio -- -0,0253

08:30 BRA COPOM Monetary Policy Meeting Minutes -- --

--08:30 EUA Índice panorama consumidor RBC Jun -- 50,1

09:30 EUA Seguro-desemprego Maio 24 2623K 2631K

10:30 BRA Produção de veículos Anfavea Maio -- 277091

10:30 BRA Vendas de veículos Anfavea Maio -- 293240

10:30 BRA Exportações de veículos Anfavea Maio -- 36735

13:00 EUA Variação em patrimônio líquido familiar 1T -- $2954B

-- BRA Serasa Retail Activity -- --

--08:00 BRA IGP-DI Inflação FGV (a.m.) Maio -0,002 0,0045

09:00 BRA IPCA inflação IBGE (a.m.) Maio 0,0043 0,0067

09:30 EUA Variação na folha de pagamento (exc agrícola) Maio 215K 288K

09:30 EUA Variação na folha pgto de manufaturados Maio 10K 12K

09:30 EUA Taxa de desemprego Maio 0,064 0,063

09:30 EUA Média de ganhos por hora (a.m.) Maio 0,002 0

09:30 EUA Horas médias semanais todos os funcionários Maio 34,5 34,5

09:30 EUA Variação de emprego de famílias Maio -- -73

09:30 EUA Taxa de subdesemprego Maio -- 0,123

09:30 EUA Taxa de participação da força de trabalho Maio -- 0,628

segunda-feira, 2 de junho de 2014

terça-feira, 3 de junho de 2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

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Top Picks: Portfólio Sugerido

Petrobras (PETR3)

A Petrobras é uma companhia de capital aberto que atua como uma empresa integrada de energia nos seguintes setores: exploração e produção, refino, comercialização, transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e biocombustíveis. A companhia tem como acionista majoritário o governo brasileiro.

Kroton (KROT3)

A Kroton é uma das maiores empresas do setor de Educação no Brasil. Atualmente conta com mais de 500 mil alunos, distribuídos na modalidade presencial e EAD (Ensino a Distância). Recentemente foi aprovada a sua fusão com a Anhanguera, formando a maior empresa de capital aberto no setor de Educação. A Kroton tem mostrado uma enorme capacidade de gerar valor e concretizar sinergias das recentes aquisições. O resultado do 1T14 continuou surpreendendo o mercado, que já tinha altas expectativas. Com ganhos de margem e bom crescimento na base de alunos, a empresa deve ultrapassar seu guidance mais um ano. Vale lembrar que não só o operacional da empresa é sólido, mas o setor de Educação como um todo tem performado muito bem, e com boas perspectivas para 2014.

Ambev (ABEV3)

Ambev dispensa apresentações. O retorno da mesma à carteira semanal é decorrente do fraco desempenho das ações da companhia na semana e no mês de março. Acreditamos que esse fraco desempenho é decorrente do provável aumento de impostos que entrará em vigor amanhã, dia 1º de abril. Na nossa opinião, as ações da companhia já embutem esse aumento nos impostos. No lado positivo para as ações da companhia, amanhã será divulgada a prévia da carteira teórica do Ibovespa e acreditamos que Ambev deva subir dos atuais 3,8% para 5,3%, um incremento considerável para as ações da companhia. Aliado a isso, o 1T14 apresentou forte crescimento de vendas de bebidas, devido ao clima (calor) e postergação do carnaval para março. Assim, recomendamos exposição ao ativo. Cetip (CTIP3)

Mercados Organizados é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior câmara de ativos privados do País, desempenhando o papel de integradora do mercado financeiro. Por intermédio da Unidade de Títulos e Valores Mobiliários, a companhia é líder no Brasil nas atividades de registro, custódia e liquidação de ativos privados de renda fixa - como Certificados de Depósito Bancário (CDB), Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI), Letras Financeiras (LF) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Debêntures, entre outros - e de derivativos de balcão, funcionando como uma solução integrada para estes mercados. Também possui uma plataforma de negociação eletrônica para o mercado secundário de títulos públicos e privados. Realiza ainda processamento de DOCs e liquidação de TEDs. A instituição possui capital disperso. Porém, existem uma série de fatores que podem contribuir para uma performance positiva, no curto prazo, apesar do desempenho relevante no ano (+21%), como: baixa necessidade de capital, resiliência de preços praticados, alta geração de caixa e elevação do payout do ativo.

Estácio (ESTC3)

A Estácio é um dos mais relevantes grupos educacionais do país, com 78 cursos de graduação, mestrado, doutorado e cursos de extensão, para uma base de mais de 330 mil alunos. Atualmente conta com 260 mil alunos presenciais (com forte presença no RJ) e cerca de 70 mil alunos em EAD. Tanto no segmento presencial quanto no EAD, a empresa tem apresentado um crescimento de 2 dígitos em sua base de aluno. A empresa está em um momento de ganhos de margem e melhora operacional, que pode ser observado nos resultados dos últimos trimestres. Recentemente a Estácio adquiriu a UniSEB, marca muito forte em EAD, principalmente no estado de SP. Além do EAD ser um segmento muito promissor (cresce 2 dígitos nos últimos anos), com essa aquisição a Estácio entra em São Paulo, região em que a empresa não tinha uma presença muito forte. Outro ponto a se destacar é o FIES, financiamento oferecido pelo governo e que já está em andamento, proporcionando condições muito atraentes para os alunos, ao mesmo tempo que diminui a evasão e aumenta o ticket médio para as instituições participantes. Das empresas do setor de educação preferimos a Estácio, por se tratar de um case com maior visibilidade quanto aos ganhos de margem e crescimento, ao passo que para Kroton e Anhanguera ainda restam incertezas quanto as condições de aprovação da fusão pelo CADE. Além disso, a Estácio negocia com um desconto de múltiplo em relação as demais, principalmente se considerarmos os múltiplos de Kroton e Anhanguera como se fosse uma empresa só.

Suzano (SUZB5)

Suzano é uma empresa que opera em 2 mercados: celulose de mercado que é comercializada em cerca de 30 países, e papel, cujo portfólio é integrado por papel revestido, papel não-revestido, cutsize e papelcartão. Cerca de 52% de sua receita advém da venda de papeis, com destaque para não revestidos, os demais 48%, da venda de celulose. O mercado externo é relevante e responde por mais de 50% da receita. Vimos o papel sofrer após o conference do 4T13 onde anunciou alguns atrasos para inicio de operação da sua nova planta de celulose do Maranhão, além da valorização do Real frente ao Dólar e da queda marginal no preço da celulose no mercado externo. Entendemos que o mercado precificou rapidamente isso nos preços da ação com a recente underperform. Passado isso, entendemos que o case de desalavancagem da empresa ganha corpo agora com o desenvolvimento da sua nova planta de celulose do Maranhão. A empresa encerrou o 1T14 com um DL/Ebitda de 4,8x o que consideramos elevado. Adicionalmente, o inicio de tal operação incrementará a geração de caixa da empresa e tende a impactar positivamente os próximos resultados. Adicionalmente a empresa reportou um resultando interessante nesse 1T14, no qual chamou atenção o bom controle de custos. Junto a isso vimos que a paridade Real dólar encontrou certo suporte na casa dos R$ 2,20 – R$ 2,25 o que pode ser considerado ainda um bom patamar para um exportador. Logo, isso aliado ao inicio da operação de Maranhão abre espaço, em nossa opinião para uma reação positiva do papel no curto prazo.

(5)

Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade

Rentabilidade (~12:50h) Carteira 8,3 5,7 15,0 1,1 17,8 60,7 - - - -Ibovespa -0,1 -17,7 8,2 -17,3 6,9 -18,2 - - - -dif. p.p. 8,5 p.p. 23,4 p.p. 6,8 p.p. 18,5 p.p. 10,9 p.p. 78,9 p.p. - - - -Carteira -2,2 -0,1 7,8 5,7 - - - -Ibovespa -2,8 0,1 -1,6 -8,8 - - - -dif. p.p. 0,6 p.p. -0,2 p.p. 9,4 p.p. 14,5 p.p. - - - -*Inicial: Carteira XP 30/4/2009 Carteira 0,59 - -5,2% -22,1% 14,3% 2,3% 39,69 100,00 72,00 0,3% 8,5% -12,5%

TTM: Últimos 12 meses (Traling Twelve months)

Performance: Top Picks

Portfólio semana 4 sem. 26 sem. 52 sem.

Inicial* Portfólio 2014 2013 2012 2011 2010 Maior Retorno Semana Menor Retorno Semana Alpha (TTM) Vol. (TTM) # Sem. # Sem. Positivo # Sem. Negativo Retorno Médio Semana

Estatísticas:Top Picks

Portfólio Beta (TTM) Beta (atual) VaR (TTM) Sharpe (TTM) 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0 130,0

DESEMPENHO 2013

Top Picks Ibovespa

60 80 100 120 140 160 180

DESEMPENHO HISTÓRICO

Top Picks Ibovespa

-8,00 -6,00 -4,00 -2,00 0,00 PETR3 ESTC3 ABEV3 IBOV Top Picks KROT3 CTIP3

∆% Semanal

(6)

Quando o atalho nos afasta do objetivo.

Zeina Latif

Enquanto a economia brasileira desindustrializa-se precocemente, o debate entre especialistas sobre como resgatar a indústria não está maduro, atrapalhando a construção de uma agenda econômica, que é mais necessária do que nunca diante do descompasso crescente entre a produção nacional e mundial. Produção estagnada eleva o risco de contração pela defasagem tecnológica crescente para muitos setores.

Resumindo o debate, há um grupo que acredita que a valorização da moeda é a principal causa da estagnação dos últimos anos e, desta forma, a depreciação cambial seria o caminho para revitalizar o setor, com a convicção que o câmbio fraco conseguirá compensar o chamado custo-Brasil e, assim, garantir a competitividade do produto nacional.

Esse argumento, porém, não consegue explicar satisfatoriamente o descompasso recente do Brasil em relação ao mundo e aos pares da América Latina que igualmente tiveram suas moedas valorizadas. Quanto à recomendação, ela ignora o fato de a taxa de câmbio não ser factível de controle por muito tempo, principalmente em um país com baixa taxa de poupança, pois tentativas de forçar a depreciação acabam sendo acompanhadas de alta de inflação. Ainda que possa haver influência do câmbio sobre o desempenho da indústria, a proposta parece ingênua à luz dos desafios do setor.

Do outro lado do espectro, há o grupo que atribui a fraqueza da indústria ao rápido aumento dos custos de produção nos últimos anos, com destaque para o custo da mão-de-obra, passando por serviços e infraestrutura. Discutem, portanto, a necessidade de medidas estruturais voltadas ao capital humano, infraestrutura e instituições pró-crescimento, aliadas à redução de carga tributária e abertura comercial do país. Seria a combinação de elevar a concorrência na economia, mas ao mesmo tempo dando condições para a indústria competir.

O problema dessa agenda é viabilizá-la politicamente de forma tempestiva, enquanto grupos de interesse defendem a proteção de alguns segmentos da indústria em detrimento do restante da indústria e da economia.

A resposta do governo à estagnação da indústria, ainda que bem intencionada, tem sido de buscar atalhos por meio de políticas setoriais. O apelo dessas políticas é muito grande, tendo assim atingido cifras muito elevadas. Pior, a ênfase nesse caminho acabou afastando uma agenda de medidas estruturais e horizontais, que beneficiariam a todos.

A política setorial tem crescido em várias frentes: crédito subsidiado do BNDES, benefícios tributários, desoneração sobre a folha e proteções. Só as desonerações sobre a folha equivalem quase ao Bolsa Família (0,5% do PIB). Somadas ao subsídio do Tesouro ao BNDES, o valor total mais que dobra. Com as isenções de IPI, o valor praticamente triplica.

O principal problema dessas políticas é que elas acabam sendo pouco efetivas quando não acompanhadas e quando não há metas condicionando sua continuidade, o que é o caso brasileiro. Ajudam a melhorar margens de lucro, mas muitas vezes não geram aumento de produção, e muito menos investimento. Há evidências empíricas nesta linha para a política recente do BNDES. Pior, no longo prazo, as políticas tendem a se tornar contraproducentes ao proteger setores menos produtivos.

Mesmo com tantos estímulos, a produção industrial praticamente estagnou nos últimos anos. Não convém culpar a conjuntura internacional, pois enquanto a produção mundial está 11% acima do patamar pré crise global de 20008, o Brasil está ainda no campo negativo, com queda de mais de 1%. Mesmo a América Latina, onde países relevantes enfrentam enormes desafios, a marca é de aumento de 5% excluindo Brasil.

No momento atual, mais um efeito perverso dessas políticas, que há muito não se via: elas têm impactado severamente as contas públicas, elevando o risco macroeconômico, que penaliza a todos, ameaçando ainda mais sua própria eficácia.

No atual quadro internacional de menor disposição dos países desenvolvidos a financiar emergentes, este modelo de política econômica torna-se ainda mais arriscado.

Além disso, há sinais desanimadores vindos dos países emergentes que importam nossos produtos manufaturados. Preocupa particularmente a desaceleração na América Latina, região que responde por quase metade das exportações brasileiras de manufaturados. O menor crescimento na região praticamente coincide com a perda de ímpeto dos termos de troca dos países. Ou seja, ventos de proa afetam a região, com efeitos que se realimentam no Brasil pela importância da região para a indústria nacional.

Tornar definitivas as políticas setoriais adotadas em caráter provisório, que é o caso das desonerações, é um grande risco. Custo fiscal inquestionavelmente elevado, benefício bastante duvidoso e risco macroeconômico crescente.

Reverter a desindustrialização em curso será uma tarefa muito difícil. Mais difícil ainda se o governo insistir na estratégia atual. A indústria brasileira corre o risco, não mais de estagnação, mas de encolhimento.

Eliminar a progressividade de impostos que penaliza cadeias de produção mais longas e substituir medidas setoriais por horizontais seriam os primeiros passos de uma estratégia de longo prazo. As distorções são tantas que sequer é possível identificar os setores onde o Brasil tem vantagem comparativa, provavelmente dadas por ganhos de escala e por suprimento de insumos nacionais. Há espaço para políticas setoriais. Mas sem gigantismo e com muito cuidado. Deveriam ser

(7)

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13. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das

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Referências

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