PERCEPÇÃO VISUAL DA FORMA ENTRE CRIANÇAS SURDAS E OUVINTES EM CONDIÇÃO DE LUMINÂNCIA MESÓPICA
Príscilla Anny de Araújo Alves 1 , Natanael Antonio dos Santos 3 , Liana chaves Mendes 2 , Jandilson Avelino da Silva 2 , Valtenice de Cássia Rodrigues de Matos França 2 , Aline Mendes Lacerda 2 ,
Melyssa Kellyanne Cavalcanti 2 , Haydêe Casse da Silva 2 , Anne Gleide Filgueira Pereira 2 . Centro de Ciências Humanas Letras e Artes/Departamento de Psicologia
RESUMO
O foco desta pesquisa foi comparar a percepção visual da forma de crianças portadoras de deficiências auditivas (GE) e crianças ouvintes (GC) em condições de luminância mesópicas (0,9 cd/m²). Para tal, utilizouse a função de sensibilidade ao contraste (FSC), que é considerada uma das descrições mais completas da percepção visual, para medir a sensibilidade ao contraste para freqüências radiais (FSCr) de 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 cpg. Participaram do estudo 30 crianças com a faixa etária entre sete e treze anos, de ambos os sexos, todas com acuidade visual normal ou corrigida, matriculadas na rede de escolas públicas do município de João Pessoa. As medidas visuais foram realizadas utilizando o método psicofísico da escolha forçada. O procedimento para medir o limiar para cada freqüência acima consistiu na apresentação sucessiva de pares estímulos e as crianças foram orientadas a escolher sempre dentre eles qual continha a freqüência radial. O outro estímulo neutro foi sempre um padrão homogêneo com a luminância média de 0,9 cd/m². As instruções para as crianças surdas foram explicadas em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). A análise estatística (ANOVA) mostrou que a FSCr das crianças portadoras de deficiência auditiva foi melhor do que a das crianças ouvintes [F(7, 1343) = 33,499 (p < 0,001)]. Entretanto, as análises com o Teste posthoc de Tukey HSD não revelaram diferenças significantes entre as freqüências (p>0,05), embora o GC tenha precisado da ordem de 1,04; 1,07; 1,17 e 1,17 mais contraste do que o GE para detectar as freqüências radiais de 0,25; 0,5; 1.0 e 2,0 cpg, respectivamente.
Palavras–chaves: Percepção visual; condições mesópicas; deficiência auditiva; freqüência radial; método psicofísico.
INTRODUÇÃO
A noção a cerca da surdez, geralmente, é vista como preconceituosa e sem relevância social quando comparada a outras disfunções sensoriais ou motoras como a cegueira ou a paralisia cerebral. Acreditase que a mesma pode ser simplesmente solucionável a partir do uso de aparelhos auditivos, assim, desconsiderase, a importância de questões essenciais como, por exemplo, a escolarização.
Neste aspecto, o governo em conjunto com o apoio dos órgãos municipais, desenvolveu o Programa de Escolarização Mista que se encontra em estágio inicial e consiste em dar suporte estrutural as crianças portadoras de alguma deficiência físicomental em escolas públicas para que estas possam estudar juntamente com as outras crianças sem deficiências – como, por exemplo: crianças surdas terão suporte ao longo das aulas de tradutores para a sua língua materna, LIBRAS, língua brasileira de Sinais.
Uma parcela das escolas da rede de ensino de João Pessoa, especialmente as públicas, possui crianças que apresentam deficiência auditiva (cerca de 5.735.099 crianças), segundo os dados do censo demográfico do IBGE2000. Contudo, poucos estudos têm investigado objetivamente os processos sensoriais e cognitivos relacionados ao desenvolvimento desta população.
Dentro deste contexto, este trabalho desenvolveu uma série de experimentos envolvendo a percepção visual da forma em crianças ouvintes e com deficiência auditiva. Utilizando uma temática comportamental denominada função de sensibilidade ao contraste (FSC), que é um dos principais instrumentos clássicos utilizados para medir e estudar a percepção visual. A FSC é definida na literatura como a quantidade mínima de contraste necessária para detectar uma grade de uma freqüência espacial específica, 1/FSC (Cornsweet, ) (1)
Bolsista; (2) Voluntário(a); (3) Prof(a) Ori ent ador(a)/Coor denador(a); (4) Prof(a) Colaborador(a); (5)
1970). A FSC é considerada a descrição mais completa da percepção visual (Wilson e cols, 1990), pois nos permite estudar e acompanhar o desenvolvimento, a maturação e a plasticidade de mecanismos básicos envolvidos na percepção e no processamento visual de objetos.
A percepção pode ser definida como o processo pelo qual o organismo toma consciência do meio ambiente e de si mesmo, através da interpretação das sensações obtidas pelos dados sensoriais. No que se refere, especificamente, à percepção visual da forma, segundo Lent, (2001), tratase da capacidade de diferenciação e reconhecimento dos objetos segundo os seus contornos, ou seja, através das bordas de contraste que delimitam estes objetos.
Embora o sistema visual humano reconheça cenas visuais ou padrões complexos, geralmente utilizamse padrões simples ou estímulos elementares para avaliar a resposta do sistema visual humano. Haja vista que, é mais fácil observar e mensurar os mecanismos responsáveis pelo processamento da informação quando se trabalha com estímulos elementares do que com estímulos complexos (De Valois & De Valois, 1980 apud Santos & Simas, 2001b). Na presente pesquisa, foram utilizados estímulos elementares radiais que possuem modulações de contraste definidas pelo perfil da função cilíndrica de Bessel ao longo do raio considerando o centro do círculo como a origem do sistema de coordenadas polares (Simas, 1985; Santos & Simas, 2001; Santos & Simas, 2001b). Figura 1: Exemplos de freqüências radiais para 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 cpg, respectivamente. DEFICIÊNCIA AUDITIVA A Deficiência auditiva ou diacusia tratase de alterações na audição, que irá interferir na qualidade sonora e não em sua intensidade (Machado, 2003). A deficiência auditiva também pode ser definida como uma perda ou diminuição na capacidade de escutar (Corrêa, 2001; Katz & Tillery, 1994). Ou ainda, uma quebra em um ou mais aspectos do processamento auditivo (Katz & Tillery, 1994). O seu grau pode ser dividido em categorias, que variam de “leve” a “profunda”. E o prejuízo auditivo pode atingir um dos ouvidos (unilateral), ou ambos (bilateral). Existem inúmeros distúrbios, de ordem congênita ou adquirida, que afetam diretamente o sistema auditivo. Tais distúrbios podem ocorrer no ouvido externo (pavilhão auditivo e meato acústico externo), no ouvido médio (membrana timpânica), no ouvido interno (cóclea), no sistema nervoso central (vias auditivas corticais) ou em qualquer combinação destes locais (Bess & Humes, 1998).
Os distúrbios auditivos podem ser classificados em: endógenos e exógenos. Os distúrbios exógenos são causados por doenças inflamatórias, toxicidade, ruído, acidente ou lesão que danifique qualquer parte do sistema auditivo. Os problemas endógenos originamse de características genéticas do indivíduo. Em outras palavras, um defeito auditivo endógeno é transmitido dos pais para a criança como um traço herdado.
Quanto às conseqüências da surdez, existe, na literatura, uma idéia de que os indivíduos com deficiência auditiva apresentam maior vantagem nas habilidades visuais que os ouvintes (Proksch & Balevier, 2002). Inclusive, algumas pesquisas neurofisiológicas mostram achados nesta direção (Bosworth & Dobkins, 2002; Finney & Dobkins, 2001; Poizner, Kaplan, Bellugi & Padden, 1984; Proksch & Balevier,2002). Por exemplo, Neville e Lawson (apud Diamond & Hopson, 1998) afirmam que as pessoas surdas possuem intensa atividade da visão periférica devido à plasticidade cerebral.
Já, Proksch e Balevier (2002) acreditam que a privação da audição, devido a um distúrbio congênito, altera o gradiente da atenção visual do centro para a periferia, acentuando o processamento periférico. Em outras palavras, as pessoas surdas possuem maiores recursos de atenção na periferia, porém menos, no centro, quando comparadas a ouvintes. OBJETIVOS Geral
Determina a curva de sensibilidade ao contraste para estímulos radiais (FSCr) em crianças surdas congênitas e ouvintes e avaliar possíveis efeitos da deficiência auditiva na percepção visual da forma (ou FSCr) em condição de luminância mesópica (0,9 cd/m²). Específicos
1. Mensurar a FSCr função de sensibilidade ao contraste de crianças portadoras de deficiência auditiva de escola pública;
2. Mensurar a função de sensibilidade ao contraste de crianças ouvintes e sem deficiência auditiva de escola pública; 3. Verificar se existe alguma alteração na percepção visual de crianças portadoras de deficiência auditiva quando comparadas a crianças que possuem audição normal. METODOLOGIA Participantes: Participaram do experimento 28 crianças de ambos os sexos. Sendo 14 crianças portadoras de deficiência auditiva (Grupo Experimental, GE) e 14 crianças ouvintes (Grupo Controle, GC) na faixa etária de 7 a 13 anos. Todas com acuidade visual normal ou corrigida, matriculadas na rede de escolas públicas do município de João Pessoa. Foram obtidas um total de 56 curvas de sensibilidade ao contraste para estímulos radiais, sendo 28 curvas para cada grupo. Equipamento:
Foi utilizado um monitor de vídeo CLINTON (DS2100HBEa) de alta resolução com controle digital, 21 polegadas, branco e preto, saída RS232, compatível com sistemas PC e MAC controlado por um microcomputador. Um programa escrito em linguagem C++ para rodar os experimentos. Uma pequena mesa, para apoiar o mouse, na frente de uma cadeira localizada a 150 cm da tela do monitor de vídeo. A luminância foi medida com um fotômetro do tipo “SPOT METTER”, com precisão de um grau ASAHI PENTAX. O ambiente do laboratório apresentava iluminanção constante e controlada. Estímulos Visuais Todos os estímulos foram gerados em tons cinza e apresentados em tempo real no monitor. Sendo utilizados como estímulos de teste freqüências radiais de 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 cpg (ciclos por grau de ângulo visual). E, como estímulos neutros um padrão homogêneo com a luminância média de 0,9 cd/m 2 . Procedimento
As estimativas foram realizadas utilizandose o método psicofísico da escolha forçada entre dois estímulos (Santos, Simas & Nogueiral, 2003, 2004; Santos, Nogueira & Simas, 2005; Wetherill & Levitt, 1965) que calcula a probabilidade de acertos consecutivos por parte do observador. O critério adotado para mensurar qualquer uma das curvas foi o de três acertos consecutivos para diminuir o contraste de uma unidade e de um erro para aumentar o contraste da mesma unidade (0,08%). Desta forma, no decorrer de cerca de 100150 apresentações de
escolhas entre os dois estímulos, a freqüência de teste foi percebida pelo observador 79% das vezes. O número exato de apresentações necessárias, no entanto, foi variável e dependeu dos acertos do observador, bem como do número de máximos e mínimos que se que se quis obter. Em cada medida, a sessão terminou assim que 3 valores máximos e 3 valores mínimos foram obtidos.
A tarefa do participante era escolher, entre dois estímulos, aquele que continha a freqüência de teste (espacial ou radial). O outro estímulo era sempre um círculo de luminância homogênea e igual à luminância média. Cada freqüência (ou ponto na curva) foi estimada pelo menos duas vezes em dias diferentes por cada sujeito. A ordem de mensuração das freqüências radiais para cada curva foi aleatória por sorteio pelo experimentador antes do experimento. Todas as medidas foram realizadas à distância de 150 cm, com visão binocular e pupila natural.
Durante a sessão experimental, cada sujeito foi submetido à discriminação sucessiva simples de pares de estímulos na tela do monitor. A apresentação aleatória variou a ordem dos estímulos que foi controlada pelo próprio computador. Cada estímulo foi apresentado por 2 segundos com intervalo entre estímulos de 1 segundo. O intervalo entre tentativas (ou julgamento do sujeito) era de 3 segundos.
Os observadores foram orientados, antes da sessão experimental, a pressionar o botão esquerdo ou de nº 1 do mouse quando julgassem que o estímulo de teste tinha sido apresentado primeiro e o botão direito do mouse ou de nº 2 quando julgassem que o estímulo de teste tinha sido apresentado em segundo lugar, isto é, após o estímulo neutro. Para os participantes surdos as instruções foram dadas em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após o término de cada sessão experimental, o computador produziu uma folha de resultados com os pares de máximos e mínimos, a média dos máximos, a média dos mínimos, a média dos máximos e mínimos e o desvio padrão para cada condição (freqüência, GC e GE). Os valores de máximos e mínimos obtidos para cada ponto (ou freqüência radial) foram agrupados em planilhas de acordo com o fator [ausência (GC) ou presença (GE) da deficiência auditiva] e, em seguida, calculouse a grande média como estimativa do limiar de contraste. A Figura 2 mostra que as crianças ouvintes (GC) e as portadoras de deficiência auditiva (GE) apresentam curvas de sensibilidade com perfis (ou “aspecto geral”) semelhantes. Observase ainda que a sensibilidade máxima ao contraste ocorreu em 0,25 cpg e a sensibilidade mínima em 2,0 cpg para os dois grupos.
Tabela 1. Valores de sensibilidade ao contraste em crianças ouvintes e portadoras de deficiência auditiva nas freqüências radiais de 0,25; 0,5; 1.0 e 2,0 cpg.
A Tabela 1 mostra os valores de contrates obtidos pelas crianças ouvintes (GC) e surdas (GE) para cada uma das freqüências angulares. Mostra ainda na última linha a razão entre a sensibilidade ao contraste do GE/GC, onde se observa que as crianças surdas foram levemente melhor do que as crianças ouvintes em todas as freqüências. Isto é, o GC precisou da ordem de 1,04; 1,07; 1,17 e 1,17 mais contraste do que o GE para detectar as freqüências radiais de 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 cpg, respectivamente. Freqüência 0,25 0,5 1,0 2,0 Crianças ouvintes (GC) 31,5726 27,2202 15,7453 14,8448 C. com deficiência auditiva (GE) 32,8765 29,0432 18,4974 17,3494 Razão entre o GE e o GC 1,04 1,07 1,17 1,17
A análise estatística (ANOVA) mostrou que a função de sensibilidade ao contraste das crianças portadoras de deficiência auditiva foi melhor do que a das crianças ouvintes [F(7, 1343) = 33,499 (p<0,001)]. Por outro lado, as análises com o Teste posthoc de Tukey HSD não revelaram diferenças significativas na comparação de nenhum das freqüências testadas (p > 0,05).
Figura 2. Curvas de sensibilidade ao contraste de crianças ouvintes e portadoras de deficiência auditiva para as freqüências radiais de 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 cpg.
Estes resultados mostraram que as crianças portadoras de deficiência auditiva apresentaram uma leve melhora na sensibilidade ao contraste (FSCr) para freqüências radiais em condições mesópicas quando comparadas às crianças ouvintes. Embora estes resultado sejam preliminares, eles sugerem que as crianças surdas apresentam um bom desempenho no processamento visual de estímulos radiais em níveis baixos de luminância (mesópica), apresentando até curva de FSCr melhor do que a de crianças ouvintes.
Por outro lado, é cedo para se fazer afirmações mais concludentes sobre estes resultados. Até mesmo porque pesquisas psicofísicas e neurofisiológicas mostram que estímulos de freqüências radiais são processados por vias ou áreas intermediárias (p.ex., área visual V4) e associativas como o córtex ínfero temporal, IT (Bruce, Desimone & Gross, 1981; Desimone, 1991; Desimone & Schein, 1987; Gallant e colaboradores, 1993; 1996; Heywood, Gadotti & Cowey, 1992; Merigan, 1996; Van Essen, Anderson & Felleman, 1992; Young, 1992; Wilkinson e cols., 1998; Wilson & Wilkinson, 1997, 1998; Wilson e cols., 1997 apud Santos & Simas, 2002). Inclusive, algumas pesquisas destacam que a área V4 pode formar o principal estágio intermediário da visão da forma de V1 para IT (Heywood e cols., 1992; Merigan, 1996; Van Essen e cols., 1992; Young, 1992 apud Santos & Simas, 2002). Neste contexto, é provável que a deficiência auditiva interaja ou afetem de maneira diferente as funções visuais, beneficiando as áreas associativas que podem ser mais susceptível a plasticidade. Proporcionando assim, uma maior capacidade do organismo se adaptar as mudanças ambientais internas e externas, devido a junções, ramificações e reestruturações neurais (Pia, 1985 apud Ferrari, 2001).
Estes resultados são consoantes com trabalho de Proksch e Bavelier (2002) que encontraram diferenças entre crianças ouvintes e com deficiência auditiva, porém utilizando estímulos móveis e não estáticos.
Em termos gerais, novas pesquisas estão sendo realizadas para melhor explicitar as divergências quanto ao efeito da deficiência auditiva na percepção visual da forma e de objeto. Pois, acreditamos que pesquisas desta natureza podem contribuir e ampliar os nossos
conhecimentos sobre os danos e benefícios para as crianças portadoras de deficiência auditiva. Referência Bess, F. H. & Humes, L. E. (1998) Fundamentos da audiologia. 2 ed. Porto Alegre: Artmed Bosworth, R. G. & Dobkins, K. R. (2002) Visual field asymmetries for motion processing in deaf and hearing signers. Brain and Cognition, n.1, p. 170181.
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