Angola
Setembro 2008
Com este primeiro número de Setembro de 2008, o Banco BAI Europa S.A. dá início à publicação regular de um Boletim dedicado ao acompanhamento da economia angolana. Espera-se, com esta iniciativa, prestar mais um serviço útil - em especial aos Clientes do Banco que mantêm relações económicas com a República de Angola mas também a outras entidades que por diversas razões têm interesse em seguir a evolução económica de Angola e que pretendam receber este Boletim.
A publicação deste Boletim ocorre num momento especialmente importante para o futuro de Angola, na sequência da realização, no dia 5 do corrente, das eleições para o Parlamento Nacional depois de um interregno de 16 anos.
O facto de estas eleições terem decorrido com normalidade, de forma pacífica e sob a supervisão de um considerável número de observadores internacionais – permitindo assim aos Angolanos exprimir nas urnas de forma livre as suas opções políticas - é certamente um acontecimento de enorme significado, que abre caminho para a plena normalização institucional da vida política.
Este acontecimento terá também grandes repercussões no plano económico, justificando o prosseguimento de uma política que tem privilegiado a estabilidade macroeconómica como base de um crescimento sustentado e reforçando a confiança dos investidores bem como a credibilidade externa da Republica de Angola.
Com este importante passo concluído e com o prosseguimento de uma política de reformas orientada para a criação de condições de apoio ao investimento privado, bem como de renovação permanente de infra-estruturas, Angola pode justamente aspirar a um ciclo longo de desenvolvimento, com impacto significativo nos padrões de vida da sua população.
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Estrutura do Documento
A informação divulgada neste Boletim estrutura-se por vários segmentos:
I - Uma breve síntese da evolução recente, em formato de “caixa” de entrada;
II - Um capítulo dedicado a informação macroeconómica, incluindo uma componente
monetária e cambial e uma componente da economia real, para além da informação sobre os preços;
III - Um capítulo sobre factos relevantes, designadamente decisões de natureza administrativa
ou político/legislativa com potencial influência na actividade económica de Angola ou ainda notícias de interesse referentes à actividade empresarial, da esfera micro-económica;
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I. Evolução recente e perspectivas – uma síntese
Embora desacelerando relativamente a 2007 (ano em que o PIB aumentou 21,1%), a economia angolana deverá no corrente ano prosseguir com um forte ritmo de expansão, apresentando uma taxa de crescimento do PIB não muito inferior a 17%.
A tendência para a estabilização na produção de petróleo, que explica algum abrandamento do índice de crescimento numa economia em que a produção petrolífera ainda é dominante, tem vindo a ser compensada por uma actividade mais dinâmica de outros sectores da economia, como é o caso da construção civil e obras públicas, de algumas indústrias transformadoras e extractivas, e ainda do sector financeiro.
Quanto á evolução dos preços no consumidor, não são de esperar grandes progressos relativamente ao valor observado em 2007 (+ 11,8%), considerando o forte dinamismo da actividade, o aumento do rendimento disponível das famílias e a relativa ineficiência dos mecanismos de distribuição de bens de consumo, que só gradualmente se vão adaptando às necessidades de um mercado consumidor em forte expansão. Assim, a taxa de inflação no corrente ano deverá situar-se em torno de 12%, não divergindo muito do valor observado em 2007.
Um significativo aumento das receitas fiscais conjugado com a habitual dificuldade em executar plenamente o programa de investimentos públicos orçamentado (taxas de execução não superiores a 50% em 2006 e 2007), deverão concorrer para que o superavit orçamental de 2008 venha a ser bastante mais elevado do que o registado no ano anterior, que foi de 2,2% do PIB.
A balança de pagamentos correntes deverá apresentar um forte excedente, superior ao de 2007 (que foi de 11% do PIB), beneficiando do preço do barril do petróleo e também da melhor resposta das indústrias locais à procura de bens de consumo.
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II. Informação macroeconómica (1)
1.INFORMAÇÃO MONETÁRIA E CAMBIAL
Taxas de juro do BNA
A taxa de redesconto do BNA é de 19,57%, mantendo este nível desde Janeiro/2008.
Taxas de Juro bancárias
Operações activas – Crédito a Empresas
Até 180 dias 180 dias – 1 ano + 1 ano
Moeda nacional 14,20% 12,44% 14,60%
Moeda estrangeira 8,64% 8,55% 8,99%
Operações passivas – Depósitos
À ordem Até 90 dias 90 – 180 dias 181 – 365 dias
Moeda nacional 3,02% 7,74% 7,84% 8,16%
Moeda estrangeira 0,79% 5,11% 4,27% 3,56%
Taxas de Juro nas Operações de Cedência de Liquidez entre Instituições Financeiras (médias mensais, prazos de 1 a 7 dias)
Janeiro 2008 13,42% Fevereiro 2008 13,36% Março 2008 13,69% Abril 2008 13,87%
Maio 2008 14,03%
Taxas de câmbio (valores médios mensais
Janeiro Março Maio Julho
USD/KWZ 75,034 75,047 75,001 75,005
EURO/KWZ 110,353 116,266 116,643 118,297
RSA/KWZ 10,785 9,414 9,864 9,815
(1) Fontes principais: FMI e Banco Nacional de Angola
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Taxa de Câmbio Real Efectiva (Média anual - Índice 2000 = 100)
2005 2006 2007
158,5 190,6 206,9
A valorização real da taxa de câmbio do Kwanza tem sido um elemento determinante no sucesso da política de estabilização, permitindo, ao mesmo tempo, restituir a confiança na moeda nacional e a consequente procura de activos monetários em Kwanzas a prazos cada vez mais longos.
No entanto, a continuação desta tendência de apreciação pode gerar efeitos desfavoráveis sobre a competitividade de sectores exportadores, designadamente, no caso de produtos agrícolas.
2.PREÇOS, PRODUÇÃO, INVESTIMENTO E POUPANÇA
Inflação
2006 2007 2008
12,2% 11,8% 12,0% (P)
Ver comentário na Caixa “Evolução Recente e Perspectivas”. Acrescenta-se que, apesar desta previsão para 2008 ficar um pouco acima da previsão oficial, a registar-se esse resultado deveremos interpreta-lo como um dado muito positivo, atendendo ao período de intenso crescimento da actividade económica em geral, ao ritmo acelerado das obras públicas e a algumas ineficiências dos circuitos de distribuição típicas de uma economia em fase de profunda adaptação estrutural.
Crescimento do PIB
2006 2007 2008
+ 18,6% + 21,1% + 17% (P)
Com se refere na Caixa “Evolução Recente e Perspectivas”, o abrandamento esperado para 2008 deve-se exclusivamente ao crescimento mais lento da produção de petróleo, sendo que o contributo do sector petrolífero para o PIB em 2007 foi da ordem de 58%.
Um dado bastante positivo advém do facto de sectores não-petrolíferos, designadamente a agricultura e a indústria transformadora, estarem a aumentar o seu contributo absoluto e relativo para o PIB.
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Taxa de Investimento (em % PIB)
2006 2007 2008
11,3% 12,0% 10,6% (P)
A taxa de investimento é ainda baixa, se a compararmos por exemplo com a de economias emergentes, sendo por isso de esperar um significativo reforço ao longo dos próximos anos, por iniciativa pública (novas infra-estruturas sobretudo) e privada.
Admite-se que a previsão para 2008 (FMI) esteja subavaliada, designadamente por não ter em conta o forte aumento da componente infraestrutural.
Taxa de Poupança (em % PIB)
2006 2007 2008
47,2% 45,6% 49,1% (P)
A taxa de poupança é bastante elevada, significando que existe potencial para financiar um esforço de investimento bastante maior do que aquele que é correntemente efectuado.
3.BALANÇA DE PAGAMENTOS, RESERVAS LÍQUIDAS SOBRE EXTERIOR E DÍVIDA EXTERNA Balança Corrente (2007, milhões USD)
Bens +27.906,17 Serviços -12.562,80 Rendimentos -8.588,14 Transferências -244,67 Saldo +6.510,57 = 11% PIB O elevado saldo comercial positivo, impulsionado pelos expressivos ganhos em termos de troca – com a subida dos preços do petróleo - tem sido mais do que suficiente para compensar o défice das restantes rubricas da balança corrente.
Os excedentes correntes que têm sido registados nos últimos anos induzem o crescimento das reservas externas líquidas e a clara melhoria da solvabilidade externa do País. Para 2008 é expectável um saldo positivo ainda mais elevado, próximo de 20% do PIB.
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Evolução dos termos de troca (índice 2000 = 100)
2006 2007 2008
152,2 153,6 193,1 (P)
Esta evolução dos termos de troca, mostrando que os produtos exportados por Angola têm apresentado uma valorização muito superior à dos bens importados, deve-se naturalmente à forte subida dos preços do petróleo.
Reservas oficiais líquidas
31.12.2006 31.12.2007 30.06.2008
+ USD 8,6 mil milhões + USD 11,9 mil milhões + USD 15,4 milhões
A acumulação de reservas oficiais líquidas é o natural reflexo do excedente registado nas contas externas – não obstante um fluxo de capitais negativo – sendo de esperar no final de 2008 um valor em torno de USD 20 mil milhões.
Dívida Externa Oficial (em % PIB) 1997-2002
(média anual) 2006 2007 2008
65,8% 12,1% 6,7% 4,7% (P)
4.FINANÇAS PÚBLICAS
Saldo Orçamento do Estado
2006 2007 2008
14,8% PIB 2,2% PIB 6,8% PIB (P)
Até 2004 os saldos orçamentais do Estado Angolano foram negativos. Os saldos orçamentais positivos, a partir de 2005, têm sido possíveis graças à forte expansão das receitas fiscais, sendo no entanto previsível um crescimento mais moderado destas nos próximos anos. Admite-se que essa esperada moderação e um simultâneo esforço de renovação de infra-estruturas, que está em curso e que deverá acentuar-se nos próximos anos, possa inverter esta evolução e vir a gerar défices em anos futuros (após 2011 segundo as projecções do FMI).
Tratar-se-á no entanto, se assim acontecer, de um défice virtuoso uma vez que criará condições para uma mais rápida expansão das actividades económicas e, a jusante, para um crescimento sustentado das receitas fiscais.
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III. Factos Relevantes
Decorreu de 15 a 20 de Julho a FILDA – Feira Internacional de Luanda – a organização do pavilhão português coube à AICEP e registou a participação de um número recorde de empresas portuguesas (104 de acordo com fontes oficiais), tendo o pavilhão português merecido várias distinções da organização da Feira.
Com financiamento do PNUD, começou a funcionar, no Ministério da Industria em Luanda, o primeiro Centro de Informação Empresarial de Angola, vocacionado em especial para prestar informação e apoio técnico-administrativo a Pequenas e Médias Empresas.
Foi aprovado o projecto da Unicer para o investimento numa fábrica de cerveja Super-Bock em Angola, envolvendo também sócios locais.
Encontra-se previsto ainda para o corrente ano o início da obra de construção do novo
Porto de Luanda, na baía do Dande, com uma capacidade de atracação de 32 postos.
A Sonangol anunciou em Madrid, a 2 de Julho, um programa de investimentos de USD 100 mil milhões ao longo dos próximos 5 a 7 anos, com o qual o país poderá manter o actual ritmo de produção, de quase 2 milhões de barris/dia, durante o próximo quinquénio. Este programa prevê a abertura de 100 poços de petróleo, para além de outros investimentos na refinação de crude, na rede de distribuição e na construção e melhoramento de diversas infra-estruturas.
De acordo com a mesma fonte, as reservas petrolíferas de Angola ascendem neste momento a 13,5 mil milhões de barris.
A Sonangol anunciou ainda novos projectos na exploração e produção de gás natural (GNL), a realizar pela sua associada Sonagás, na região do Soyo, com conclusão prevista para 2012.
Deverão ser em breve criados os dois primeiros fundos de investimento imobiliários em Angola, ao abrigo de legislação a emitir pelo Governo. A autorização da constituição deste novo tipo de entidade financeira será da competência da Comissão do Mercado de Capitais.
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A GreenCyber, empresa que está a construir uma primeira refinaria de biodiesel em Sines, equaciona desenvolver em Angola, com parceiros locais, um projecto para a produção de 400 mil toneladas/ano de oleo vegetal destinado a refinação em Sines, a localizar em Capande e Cunene.
Segundo a edição on-line do Jornal de Angola de 9 de Julho, a China deverá
ultrapassar Portugal como primeiro fornecedor de Angola. Com efeito, no período de
Janeiro a Abril do corrente ano, Angola importou da China mercadorias no valor de USD 742,5 milhões (+138% sobre o período homólogo de 2007), enquanto que as importações de Portugal se cifraram em € 453,7 milhões (USD 712,1 milhões), um aumento de 25% sobre o período homólogo de 2007. A prolongar-se esta tendência, a China passará a ser o primeiro fornecedor de Angola, posição até agora ocupada por Portugal.
O Grupo Atlântica, através da sua participada ATLANFINA – Comércio Geral, empresa de direito angolano, juntamente com outros parceiros, está a desenvolver estudos para o lançamento de um grande projecto imobiliário consistindo num edifício do tipo Business Center, a implantar em terrenos próprios localizados em plena baixa de Luanda.
O Grupo está também a desenvolver um projecto agro-industrial para o cultivo da mandioca (cultura estratégica para a fixação de populações, numa preocupação de contribuir para o desenvolvimento sustentável) e de óleo de “Jatropha”, este último destinado à produção de biodiesel de 2ª geração, não conflituando com a fileira agro-industrial. Para este efeito, o Grupo tomou a iniciativa de criar uma sociedade de direito angolano, a Afriagro, de cujo capital detém 45%, sendo os restantes 55% detidos por diversos parceiros angolanos.
O Grupo PROEF, através da EF Angola, empresa de direito angolano, ganhou um concurso para a construção e fornecimento de “sites” para o Ministério da Comunicação Social de Angola (equipamento a utilizar pela Televisão e Rádio Angolanas), com um valor superior a USD 5 milhões. Ao mesmo tempo, deu início à actividade da Vendap EF, também empresa de direito angolano que se dedica à construção de estruturas modulares e colocação de equipamentos.
A Refriango é uma empresa pertencente a um Grupo Empresarial com sede em Portugal que vem desenvolvendo grande actividade em Angola, nomeadamente na área da industria alimentar, decidiu aumentar a sua capacidade produtiva com um investimento de USD 100 milhões em novos equipamentos para linhas de enchimento na sua unidade de Viana-Kikuxi, na qual produz refrigerantes, sumos e águas. A Refriango tem em carteira importantes projectos de investimento noutros segmentos da indústria transformadora em Angola, para desenvolvimento a muito curto prazo.
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O Grupo Monte-Adriano tem vindo a expandir a sua actividade de construção e obras públicas em Angola, estimando realizar no corrente ano um volume de negócios de cerca de USD 80 milhões, quase duplicando o valor em relação ao ano de 2007.
O Grupo tem em curso projectos no sector imobiliário, envolvendo um volume de investimento superior a USD 500 milhões, salientando-se o projecto Parque do Lago, na província do Huambo, envolvendo um investimento superior a USD 430 milhões, composto por uma área residencial de moradias e apartamentos, centro comercial, escritórios , Hotel e SPA, a desenvolver em várias fases.
Em Luanda, na Avenida Ho-Chi-Min, está em fase adiantada de construção o edifício S. Paulo, com 53 habitações de elevada qualidade.
O Grupo está ainda presente na área do Ambiente, com a Ecovisão Angola, actuando na área da requalificação paisagística, monitorização da qualidade das águas e sensibilização ambiental, detendo também a Resurb que faz a recolha e transporte de resíduos sólidos nas províncias do Huambo e Cáala.
O Grupo Empresarial Enoport, um dos principais no sector da produção e distribuição de vinhos e de bebidas alcoólicas em Portugal, detentor entre outras das Caves Dom Teodósio, Adegas Camillo Alves e Caves Velhas, acaba de obter autorização da ANIP para dois projectos de investimento em Angola: (i) Aquisição de uma empresa angolana de distribuição de bebidas, a EnoAng – Comercio de Bebidas, Lda; (ii) Criação de uma sociedade de investimento, a AngoCapital Lda, para investir nos sectores da agro-industria, hotelaria, imobiliário e outros. Angola constitui uma forte aposta na estratégia de diversificação internacional deste Grupo.
Lyon – A Lyon, empresa com sede em Portugal e especializada em construções metalomecânicas, celebrou um contrato para o fornecimento e montagem dos Tanques de Armazenamento de Gás Natural Liquefeito que se integra no projecto do Terminal LNG em construção no SOYO – norte de Angola. O contrato foi assinado em Abril do corrente ano com o empreiteiro-geral da obra, a empresa norte-americana BECHTEL, sendo dono da obra o consórcio ANGOLA LNG Ltd, formado por várias companhias petrolíferas incluindo a Chevron e a Sonangol.
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