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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Bahia. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Montagem fora do

estabelecimento industrial

a ICMS - Consulta tributária

a ICMS - Informações fiscais -

Quadro prático

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

22/2014

Bahia

/

a

Federal

IPI

DIPJ 2014 . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) . . . . 09

/

a

IOB Setorial

Estadual

Agropecuário - Setorial - Destino de embalagens de agrotóxicos . . . 14

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI - Preenchimento do quadro “Dados do Produto” da nota fiscal . 15

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Embalagem - Forma de tributação . . . . 16

Industrialização por encomenda - Montagem fora do estabelecimen-to industrial - Elevadores . . . . 16

Papel imune - Registro Especial - Obrigatoriedade . . . . 16

ISS/Salvador

NFS-e - Conceito . . . . 16

Prestadores de serviços - Não contribuintes do imposto . . . . 16

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : DIPJ : 2014 : IOB comenta.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2166-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-04170 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

DIPJ 2014

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Aprovação do programa 3. Obrigatoriedade 4. Dispensa 5. Proibição de apresentação 6. Prazo de apresentação 7. Forma de apresentação 8. Penalidades 9. Retificação

10. Preenchimento das fichas

1. Introdução

O programa gerador e as instruções para o preenchimento da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2014) foram aprovados pela Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014.

Na DIPJ, o contribuinte prestará informações sobre diversos impostos e contribuições, entre as quais desta-camos as relacionadas ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Neste texto, examinaremos alguns aspectos pertinentes à DIPJ, destacando as informações que devem constar nas fichas constantes da pasta IPI do mencionado programa.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014)

2. AProvAção do ProgrAMA

A Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014 aprovou o programa para apresentação, no exercício de 2014, da DIPJ relativa ao ano-calendário de 2013 e aos

eventos de extinção, cisão, fusão ou incorporação de pessoa jurídica ocorridos no ano-calendário de 2013. Esse programa é de livre reprodução e está à disposição dos contribuintes no site www.receita. fazenda.gov.br.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, arts. 1º e 2º)

3. oBrIgAtorIEdAdE

Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equipa-radas (exceto as mencionadas no item 4), deverão apresentar a DIPJ 2014 de forma centralizada pela matriz.

A DIPJ deverá ser apresentada tam-bém pelas pessoas jurídicas extintas,

cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou

incorpo-radas, exceto no que se refere à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorpora-dora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento. Notas

(1) O fundo de investimento imobiliário que aplicar recursos em em-preendimento imobiliário cujo incorporador seja construtor ou sócio quotista que possua, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, mais de 25% das quotas do fundo, por estar sujeito a todas as obrigações das de-mais pessoas jurídicas, deverá apresentar a DIPJ com o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) próprio, não devendo ser incluído na declaração da administradora (Lei nº 9.779/1999, art. 2º, e Ato Declaratório SRF nº 2/2000).

(2) Em caso de incorporação de sociedade, a pessoa jurídica incor-poradora também deverá apresentar a DIPJ relativa ao evento, exceto se a incorporadora e a incorporada estiverem, desde o ano-calendário anterior ao do evento, sob o mesmo controle societário (Lei nº 9.959/2000, art. 5º).

(Lei nº 9.779/1999, art. 2º; Lei nº 9.959/2000, art. 5º; Instru-ção Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 4º, caput, §§ 2º e 3º; Ato Declaratório SRF nº 2/2000)

a

Federal

As declarações geradas pelo Programa

DIPJ 2014 deverão ser apresentadas no período de

02.05 a 30.06.2014, até as 23h59min59s, horário de

(4)

3.1 obrigatoriedade de assinatura digital

Para a transmissão da DIPJ por todas as pessoas jurídicas, exceto as optantes pelo Simples Nacional, é obrigatória a assinatura digital, efetivada mediante utilização de certificado digital válido.

(Instrução Normativa RFB nº 969/2009; Instrução Normati-va RFB nº 1.463/2014, art. 3º, parágrafo único)

4. dISPEnSA

Não estão obrigados à apresentação da DIPJ: a) as pessoas jurídicas optantes pelo Regime

Es-pecial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempre-sas e EmpreMicroempre-sas de Pequeno Porte (Simples Nacional), na forma da Lei Complementar nº 123/2006;

Nota

A pessoa jurídica cuja exclusão do Simples Nacional produziu efeitos dentro do ano-calendário fica obrigada a entregar duas declarações: a do Simples Nacional, referente ao período em que esteve enquadrada nesse regime, e a DIPJ, referente ao período restante do ano-calendário.

b) as pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013; e c) os órgãos públicos, as autarquias e as

funda-ções públicas.

(Lei Complementar nº 123/2006; Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013; Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 4º, § 1º)

5. ProIBIção dE APrESEntAção

Não apresentam a DIPJ, ainda que se encontrem inscritos no CNPJ ou que tenham seus atos constituti-vos registrados em cartórios ou juntas comerciais:

a) o consórcio constituído na forma dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404/1976;

b) a pessoa física que, individualmente, preste serviços profissionais, mesmo quando possua estabelecimento em que desenvolva suas ati-vidades e empregue auxiliares;

c) a pessoa física que explore, individualmente, contratos de empreitada unicamente de mão de obra sem o concurso de profissionais qua-lificados ou especializados;

d) a pessoa física que, individualmente, seja re-ceptora de apostas da loteria esportiva e de lo-teria de números (Loto, Sena, Mega-Sena etc.), credenciada pela Caixa Econômica Federal, ainda que, para atender à exigência do órgão

credenciador, esteja registrada como pessoa jurídica, desde que não explore em nome indi-vidual outra atividade econômica que implique sua equiparação à pessoa jurídica;

e) o condomínio de edificações;

f) os fundos em condomínio e clubes de investi-mento, exceto os fundos de investimento imo-biliário referidos na nota 1 do item 3;

g) a sociedade em conta de participação (SCP); h) as pessoas jurídicas domiciliadas no exterior

que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro público;

i) o representante comercial, corretor, leiloeiro, despachante etc., que exerça exclusivamen-te a mediação para a realização de negócios mercantis, como definido pelo art. 1º da Lei nº 4.886/1965, desde que não a tenha praticado por conta própria; e

j) as pessoas físicas que, individualmente, exer-çam profissões ou explorem atividades conso-ante os termos do art. 150, § 2º, do RIR/1999, como serventuário de justiça e tabelião.

(Programa DIPJ/2014 - Instruções de Preenchimento, item 2.3)

6. PrAzo dE APrESEntAção 6.1 dIPJ 2014

As declarações geradas pelo Programa DIPJ 2014 deverão ser apresentadas no período de 02.05 a 30.06.2014, até as 23h59min59s, horário de Brasília, deste último dia.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 5º, caput)

6.2 Encerramento de atividades, cisão, fusão ou incorporação

As declarações geradas no Programa DIPJ 2014 pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas parcial ou totalmente, fusionadas, incorporadoras ou incorpo-radas devem ser apresentadas até as 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês subse-quente ao do evento, observando-se as disposições contidas na Instrução Normativa RFB nº 946/2009, conforme segue:

a) a DIPJ relativa a evento de extinção, cisão, fu-são ou incorporação deverá ser apresentada, pela pessoa jurídica extinta, cindida, fusiona-da, incorporada e incorporadora, até o último dia útil do mês subsequente ao do evento;

(5)

b) na hipótese de ocorrência do evento entre ja-neiro e o mês anterior ao do prazo fixado para a entrega da DIPJ relativa ao exercício em cur-so, esta deve ser apresentada no mesmo pra-zo de entrega da DIPJ do exercício; e

c) a obrigatoriedade de entrega não se aplica à incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, este-jam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

(Instrução Normativa RFB nº 946/2009; Instrução Normati-va RFB nº 1.463/2014, art. 5º, parágrafo único)

7. ForMA dE APrESEntAção 7.1 transmissão pela Internet

A DIPJ deve ser transmitida pela Internet, com a utilização do programa Receitanet, disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), no endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br.

Para a transmissão da DIPJ 2014, é obrigatória a assinatura digital, efetivada mediante a utilização de certificado digital válido.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 3º)

7.2 Extinção, incorporação, fusão ou cisão

A DIPJ 2014 deverá ser apresentada, também, pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas parcial-mente, cindidas totalparcial-mente, fusionadas ou incorpo-radas, mediante utilização do programa Receitanet (veja subitem 6.2).

A pessoa jurídica que entregar a DIPJ relativa a ano-calendário anterior a 2013 deve utilizar o Programa Gerador da DIPJ (PGD), aprovado para o ano-calendário a que se referir a declaração.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 4º, § 2º; Pro-grama DIPJ 2014 - Instruções de Preenchimento, item 2.6)

8. PEnAlIdAdES

Em caso de a apresentação da DIPJ 2014 não ser realizada, ser feita após o prazo mencionado no item 6 ou ser apresentada com incorreções ou omissões, o contribuinte ficará sujeito às seguintes multas:

a) 2% ao mês-calendário ou fração incidente so-bre o montante do Imposto de Renda da pes-soa jurídica informado na DIPJ, ainda que

in-tegralmente pago, limitada a 20% no caso de não apresentação ou apresentação em atraso; b) R$ 20,00 para cada grupo de 10 informações

incorretas ou omitidas. Notas

(1) A multa será reduzida a:

a) 50%, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

b) 75%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

(2) A multa não será inferior a R$ 500,00 (multa mínima).

(3) Para efeito de aplicação da multa indicada na letra “a”, será consi-derado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração (30.06.2014) e, como termo final, a data da efetiva entrega ou, em caso de não apresentação, a data da lavratura do auto de infração.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 6º)

9. rEtIFICAção

A DIPJ anteriormente entregue poderá ser retifi-cada, independentemente de autorização do órgão competente, observando-se que:

a) a declaração retificadora terá a mesma nature-za da declaração originalmente apresentada, substituindo-a integralmente;

b) não será admitida retificação de DIPJ que te-nha por objetivo alterar o regime de tributação anteriormente adotado, salvo nos casos deter-minados pela legislação para fins de adoção do lucro arbitrado; e

c) a pessoa jurídica que entregar DIPJ retifica-dora que altere valores informados na De-claração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deverá proceder à mesma retificação de valores na DCTF.

(Medida Provisória nº 2.189-49/2001, art. 18; Programa DIPJ/2014 - Instruções de Preenchimento, subitem 4.1)

10. PrEEnChIMEnto dAS FIChAS

Admitamos, a título de ilustração, que uma empresa industrial apresente a seguinte situação no ano-calendário de 2013:

- saldo credor da matriz no mês de dezem-bro/2012: R$ 4.000,00;

- valor do débito no mês de janeiro/2013: R$ 9.000,00;

- valor do crédito no mês de janeiro/2013: R$ 2.000,00;

(6)

- valor apurado: R$ 3.000,00 (devedor);

- valor do débito no mês de fevereiro/2013: R$ 4.000,00;

- valor do crédito no mês de fevereiro/2013: R$ 2.000,00;

- valor apurado: R$ 2.000,00 (devedor);

- valor do débito no mês de março/2013: R$ 3.000,00;

- valor do crédito no mês de março/2013: R$ 1.000,00;

- valor apurado: R$ 2.000,00 (devedor);

- valor total das saídas: R$ 160.000,00 (com o IPI incluso);

- valor das saídas: R$ 144.000,00 (sem o IPI); - valor total das aquisições: R$ 104.000,00 (com

o IPI incluso);

- valor das aquisições: R$ 99.000,00 (sem o IPI).

10.1 Ficha 19 - Estabelecimentos Industriais ou Equiparados

Nesta ficha, deverão constar as informações referentes ao CNPJ e à Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) por estabelecimento. Deve também ser mencionado o período em que a empresa esteve em atividade.

FICHA 19

10.2 Ficha 20 - Apuração do Saldo do IPI

Nesta ficha, o contribuinte informará, por período de apuração, os valores indicados no livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, tal como considerado no exemplo inserido no item 10:

a) saldo credor do mês de dezembro/2012: R$ 4.000,00 - será preenchido o campo “Saldo credor do período anterior”;

b) mês de janeiro/2013: R$ 9.000,00 como débito do IPI e R$ 2.000,00 como crédito referente à

aquisição de matéria-prima, produtos interme-diários e materiais de embalagem - saldo apu-rado: R$ 3.000,00 (devedor);

c) mês de fevereiro/2013: R$ 4.000,00 como dé-bito do IPI e R$ 2.000,00 como crédito - saldo apurado: R$ 2.000,00 (devedor);

d) mês de março/2013: R$ 3.000,00 a débito e R$ 1.000,00 a crédito do imposto - saldo apurado: R$ 2.000,00 (devedor).

(7)

FICHA 20

10.3 Ficha 21 - Entradas e Créditos

Nesta ficha, será informado o valor das entradas (sem IPI), tanto daquelas em que o contribuinte tenha se creditado quanto das que não ensejam crédito. No exemplo, R$ 49.000,00 com crédito e R$ 50.000,00 sem crédito do imposto.

Assim, o valor do crédito será de R$ 5.000,00, correspondente ao imposto relativo à aquisição de bens de produção no mercado interno.

Nota

Os Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) a serem indicados nesta ficha estão relacionados na “Ajuda” do Programa DIPJ/2014. FICHA 21

10.4 Ficha 22 - Saídas e débitos

Para o preenchimento desta ficha, consideremos que o estabelecimento tenha vendido R$ 144.000,00 (valor sem IPI) de produtos de sua fabricação e tenha gerado débito do IPI no valor de R$ 15.800,00. Admitamos, ainda, que tenha efetuado estorno de crédito na coluna “Outros Débitos” no valor de R$ 200,00.

(8)

Nota

Os CFOP a serem indicados nesta ficha estão relacionados na “Ajuda” do Programa DIPJ/2014. FICHA 22

10.5 Ficha 23 - remetentes de Insumos/Mercadorias

Nesta ficha, deverão constar a relação dos fornecedores e o valor dos insumos ou mercadorias, que, no exemplo, totalizam R$ 99.000,00.

O preenchimento deverá ser efetuado na ordem decrescente, a partir do maior fornecedor, devendo-se relacionar aqueles que respondam, no mínimo, por 80% do total dos valores, limitado a 100 linhas.

Nota

Os CFOP a serem indicados nesta ficha estão relacionados na “Ajuda” do Programa DIPJ/2014. FICHA 23

(9)

10.6 Ficha 24 - Entradas de Insumos/Mercadorias

Nesta ficha, deverão constar as informações (classificação fiscal e discriminação) relativas às entradas de insumos ou mercadorias que, no exemplo, correspondem ao valor de R$ 99.000,00.

O preenchimento deverá ser efetuado na ordem decrescente, a partir das maiores entradas, devendo-se relacionar aquelas que representem, no mínimo, 80% do total dos valores, limitado a 50 linhas.

Nota

Os CFOP a serem indicados nesta ficha estão relacionados na “Ajuda” do Programa DIPJ/2014.

FICHA 24

10.7 Ficha 25 - destinatários de Produtos/Mercadorias/Insumos

Nesta ficha, deverão ser informados os dados das empresas destinatárias dos produtos, mercadorias ou insumos que, no exemplo, correspondem ao valor de R$ 144.000,00 (valor sem IPI).

(10)

O preenchimento deverá ser efetuado na ordem decrescente, a partir do maior destinatário, devendo-se relacionar aqueles que respondam, no mínimo, por 80% do total dos valores, limitado a 100 linhas.

Nota

Os CFOP a serem indicados nesta ficha estão relacionados na “Ajuda” do Programa DIPJ/2014.

FICHA 25

10.8 Ficha 26 - Saídas de Produtos/Mercadorias/Insumos

Nesta ficha, deverão ser informados os dados relativos às saídas de produtos, mercadorias ou insumos, tais como valores, classificação fiscal e descrição do produto.

O preenchimento deverá ser efetuado na ordem decrescente (a partir das maiores saídas), devendo-se relacionar aquelas que representem, no mínimo, 80% do total dos valores, limitado a 50 linhas.

Nota

(11)

FICHA 26

N

ICMS

Equipamento Emissor de Cupom Fiscal

(ECF)

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito de ECF

3. Obrigatoriedade de uso do ECF 4. Cancelamento do Cupom Fiscal

5. Retenção do Cupom Fiscal pelo emitente

6. Circulação de mercadoria para entrega no domicílio do adquirente

7. Indicação do meio de pagamento no Cupom Fiscal 8. Empresa prestadora de serviço de transporte de

passageiros

9. Contribuintes não obrigados ao uso do ECF

10. Usuários de sistema eletrônico de processamento de dados

11. Normas de convênios a serem observadas

12. Fabricantes ou revendedores de veículos automotores 13. Comprovante de pagamento com cartão de crédito ou

de débito 14. Modelo de ECF 15. Programa aplicativo

16. Adoção de código único para cada item de mercadoria ou de serviço

17. Utilização de bobina de papel para emissão de documentos fiscais em ECF

18. Habilitação, manutenção, cancelamento e cessação do uso de ECF

19. Autorização de uso do ECF

20. Cancelamento da autorização de uso de ECF 21. Cessação de uso de ECF

22. Infrações e penalidades

(12)

1. Introdução

Entre os documentos previstos na legislação do ICMS encontra-se o Cupom Fiscal, que deve ser emitido pelo contribuinte em determinadas situa-ções.

Neste procedimento, trataremos do equipa-mento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), com base no RICMS-BA/2012, aprovado pelo Decreto nº 13.780/2012.

2. ConCEIto dE ECF

O ECF é um equipamento de automação comer-cial com capacidade para emitir documentos fiscais e realizar controles de natureza fiscal, referentes a operações de circulação de mercadorias ou a pres-tações de serviços, compreendendo 3 tipos:

a) Emissor de Cupom Fiscal - Máquina Registra-dora (ECF-MR): ECF com funcionamento inde-pendente de programa aplicativo externo, de uso específico, dotado de teclado e mostrador próprios;

b) Emissor de Cupom Fiscal - Impressora Fiscal (ECF-IF): ECF implementado na forma de im-pressora com finalidade específica, que rece-be comandos de computador externo;

c) Emissor de Cupom Fiscal - Terminal Ponto de Venda (ECF-PDV): ECF que reúne em um sistema único o equivalente a um ECF-IF e o computador que lhe envia comandos.

(RICMS-BA/2012, art. 201)

3. oBrIgAtorIEdAdE dE uSo do ECF

Os contribuintes do ICMS que realizarem vendas de mercadorias ou prestações de serviços a não contribuintes desse imposto deverão utilizar equi-pamento ECF para documentar tais operações ou prestações.

(RICMS-BA/2012, art. 113, caput e art. 202, caput)

4. CAnCElAMEnto do CuPoM FISCAl

O cancelamento de Cupom Fiscal poderá ser feito no próprio ECF antes da emissão de um novo cupom, caso em que os documentos originais deve-rão ser armazenados junto à Redução Z emitida para as respectivas operações.

(RICMS-BA/2012, art. 113, § 1º)

5. rEtEnção do CuPoM FISCAl PElo EMItEntE

O Cupom Fiscal não poderá ser retido pelo emi-tente, sendo permitida a emissão de cupom adicional ao Cupom Fiscal.

(RICMS-BA/2012, art. 113, § 2º)

6. CIrCulAção dE MErCAdorIA PArA EntrEgA no doMICílIo do AdquIrEntE

Na circulação de mercadorias para entrega no domicílio do adquirente, situado neste Estado, o Cupom Fiscal deverá conter:

a) o CNPJ ou o CPF do adquirente, impresso pelo ECF em seu anverso;

b) o nome e o endereço do adquirente, bem como a data e a hora de saída das merca-dorias:

b.1) em seu anverso, impressos pelo pró-prio ECF;

b.2) em seu verso, indicados manualmente.

(RICMS-BA/2012, art. 113, § 3º)

7. IndICAção do MEIo dE PAgAMEnto no CuPoM FISCAl

Deverá ser indicado no Cupom Fiscal o meio de pagamento adotado na operação.

(RICMS-BA/2012, art. 113, § 4º)

8. EMPrESA PrEStAdorA dE SErvIço dE trAnSPortE dE PASSAgEIroS

O ECF a ser utilizado para emissão de Cupom Fiscal por empresa prestadora de transporte de passageiros deverá atender ao disposto no Convênio ICMS nº 84/2001, inclusive na hipótese de prestação de serviço com início em outra Unidade da Federação.

(RICMS-BA/2012, art. 113, § 5º)

9. ContrIBuIntES não oBrIgAdoS Ao uSo do ECF

Não será exigido o uso do ECF às seguintes ope-rações e prestações:

a) serviços de comunicação, de transporte de carga e de valores e de transporte aeroviário ou ferroviário de passageiros;

b) realizadas fora do estabelecimento;

c) destinadas à entidade da administração pú-blica;

(13)

d) promovidas por concessionárias de serviço público, relacionadas com o fornecimento de água, energia elétrica e gás canalizado; e) promovidas por fabricantes ou revendedores

de veículos automotores, nas saídas destes veículos;

f) promovidas por instituições de assistência so-cial ou de educação;

g) promovidas por contribuinte emissor de NF-e ou usuário de sistema de processamento de dados para emissão de nota fiscal em opera-ção de saída de mercadoria para entrega no domicílio do adquirente;

h) de serviço de transporte rodoviário ou aqua-viário de passageiro que utilizar sistema ele-trônico de processamento de dados para emissão de bilhete de passagem;

i) realizadas por contribuintes do ICMS cuja receita bruta anual não exceda a R$ 180.000,00.

A obrigatoriedade de uso de ECF também não se aplica quando o total do valor das vendas no varejo, realizadas no estabelecimento, destinadas a não contribuintes do ICMS, seja inferior a 5% do total das vendas.

Os contribuintes, cuja receita bruta anual ultra-passar pela 1ª vez a R$ 180.000,00, ficarão obrigados a utilizar o ECF em todos os seus estabelecimentos a partir de 1º de março do ano seguinte.

(RICMS-BA/2012, art. 202, §§ 1º, 2º e 4º)

10. uSuárIoS dE SIStEMA ElEtrônICo dE ProCESSAMEnto dE dAdoS

Os usuários de Sistema Eletrônico de Proces-samento de Dados (SEPD) e NF-e também estarão obrigados ao uso do ECF, a partir do 1º dia do ano civil subsequente:

a) ao ano de início ou reinício de atividade, quan-do a estimativa de notas fiscais a serem emiti-das para pessoas físicas não contribuintes do ICMS for superior a 5% do total de notas fis-cais previstas para o ano civil;

b) ao ano em que tenham emitido, para pessoas físicas não contribuintes do ICMS, mais de 5% do total de notas fiscais emitidas.

(RICMS-BA/2012, art. 202, § 3º)

11. norMAS dE ConvênIoS A SErEM oBSErvAdAS

Deverão ser observadas as normas constantes no Convênio ICMS nº 9/2009, relativas ao equipa-mento ECF e ao Programa Aplicativo Fiscal-ECF (PAF-ECF), aplicáveis ao fabricante ou importador de ECF, ao contribuinte usuário de ECF, às empresas interventoras e às empresas desenvolvedoras de PAF-ECF.

(RICMS-BA/2012, art. 202, § 5º)

12. FABrICAntES ou rEvEndEdorES dE vEíCuloS AutoMotorES

Os fabricantes ou revendedores de veículos auto-motores poderão, mediante autorização do inspetor fazendário de sua circunscrição fiscal, utilizar nota fis-cal eletrônica para registro das operações com peças e demais produtos destinados a não contribuintes do ICMS em lugar da emissão de Cupom Fiscal.

(RICMS-BA/2012, art. 202, § 6º)

13. CoMProvAntE dE PAgAMEnto CoM CArtão dE CrédIto ou dE déBIto

A emissão do comprovante de pagamento de operação ou prestação efetuado com cartão de crédito, com cartão de débito automático em conta--corrente ou outro meio de pagamento semelhante somente poderá ser feita por meio de ECF, devendo o comprovante estar vinculado ao documento fiscal emitido na operação ou prestação respectiva, obser-vados os seguintes prazos:

a) a partir de 1º.07.2013, os contribuintes com re-ceita bruta no ano de 2012 igual ou superior a 3.600.000,00;

b) a partir de 1º.10.2013, os contribuintes com re-ceita bruta no ano de 2012 igual ou superior a 1.200.000,00 e inferior a 3.600.000,00;

c) a partir de 1º.01.2014, todos os contribuintes aos quais a legislação exija o uso de equipa-mento emissor fiscal.

Os contribuintes não obrigados a emissão dos comprovantes de pagamento via cartão integrado ao ECF, nos termos do parágrafo anterior, letras “a”, “b” e “c”, poderão imprimir o comprovante de paga-mento efetuado com cartão de crédito ou de débito automático em conta-corrente no equipamento POS (point of sale) ou em qualquer outro equipamento não integrado ao ECF, desde que conste, impresso no comprovante de pagamento emitido, o número de

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inscrição no CNPJ do estabelecimento usuário onde se encontre instalado o equipamento.

Tratando-se de estabelecimento comercial varejista de combustível automotivo, de restauran-tes, churrascarias, pizzarias, bares, cafés, hotéis e motéis, a obrigatoriedade de emissão do compro-vante de pagamento por cartão integrado ao ECF somente será exigida a partir de 1º.07.2015, salvo para fruição do benefício previsto no § 1º do art. 267. Esse parágrafo 1º dispõe que a base de cálculo das operações realizadas por bares, cafés, restaurantes, churrascarias e pizzarias poderá ser ainda reduzida, de forma que a carga tributária seja equivalente a 3%, desde que seja adotada pelo contribuinte tecnologia definida em termo de acordo firmado com o titular da Diretoria de Administração Tributária da região de seu domicílio fiscal.

(RICMS-BA/2012, art. 202, §§ 8º, 9º e 10)

14. ModElo dE ECF

A autorização de modelo de ECF para uso como equipamento de controle fiscal somente poderá recair sobre equipamento devidamente registrado e analisado, nos termos do Convênio ICMS nº 137/2006 e do Protocolo ICMS nº 41/2006, sendo desenvolvido com base no Convênio ICMS nº 9/2009.

O secretário da Fazenda poderá dispensar, restringir ou impedir a utilização de equipamento ECF cujo modelo tenha sido aprovado na forma do parágrafo anterior, bem como definir data a partir da qual a autorização de uso de ECF somente possa ser concedida a equipamento desenvolvido de acordo com o Convênio ICMS nº 9/2009.

Será vedada autorização de uso de modelo de ECF cujo processador da placa controladora fiscal execute rotinas contidas em software básico não desenvolvido pelo fabricante ou importador do modelo de ECF.

Fica dispensado o uso de equipamento ECF, contendo o dispositivo modem convencional de que trata o item 2.4.4 do Ato Cotepe/ICMS nº 16/2009.

(RICMS-BA/2012, art. 203)

15. ProgrAMA APlICAtIvo

O programa aplicativo utilizado para envio de comandos ao software básico do ECF (PAF-ECF)

deverá estar previamente cadastrado na Sefaz e atender aos requisitos especificados em ato Cotepe.

Ato do secretário da Fazenda estabelecerá requisitos para cadastramento e uso do programa aplicativo (PAF-ECF).

O programa aplicativo (PAF-ECF) deve ser insta-lado pela empresa desenvolvedora em computador que estiver no estabelecimento usuário e interligado fisicamente ao ECF, sendo permitida sua utilização em equipamento do tipo laptop ou similar.

Tratando-se de sistema de rede instalado em estabelecimento cuja atividade é o fornecimento de alimentação e de bebida, poderá ser instalada impressora não fiscal, nos ambientes de produção, desde que o PAF-ECF ou Sistema de Gestão ou Reta-guarda utilizado observe os requisitos específicos constantes na ER-PAF-ECF, estabelecidos em ato Cotepe.

(RICMS-BA/2012, art. 204)

16. Adoção dE CódIgo únICo PArA CAdA ItEM dE MErCAdorIA ou dE SErvIço

O contribuinte deverá adotar código único para cada item de mercadoria ou serviço.

É vedada a utilização, em um mesmo exercício fiscal, de um mesmo código para mais de um item de mercadoria ou serviço.

No caso de alteração do código, o contribuinte deverá anotar no livro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO) a data da alteração, o código anterior e o novo código, indi-cando a descrição da mercadoria ou do serviço.

(RICMS-BA/2012, art. 205)

17. utIlIzAção dE BoBInA dE PAPEl PArA EMISSão dE doCuMEntoS FISCAIS EM ECF

O contribuinte deverá utilizar bobina de papel que satisfaça os critérios e requisitos estabelecidos no Convênio ICMS nº 9/2009.

A bobina que contém a fita-detalhe, no caso de utilização de ECF sem recurso de Memória Fita--Detalhe (MFD), deverá ser armazenada inteira e em ordem cronológica em relação a cada ECF, pelo prazo decadencial.

(15)

É permitido o acréscimo de informações no verso das vias da bobina de papel ou do formulário utilizado em ECF, desde que não prejudique a clareza e a legi-bilidade dos dados impressos no anverso das vias.

Nos equipamentos emissores de ECF que pos-suem recurso de MFD, somente poderá ser utilizada bobina de papel térmico que atenda aos requisitos do Ato Cotepe ICMS nº 4/2010.

(RICMS-BA/2012, art. 206)

18. hABIlItAção, MAnutEnção,

CAnCElAMEnto E CESSAção do uSo dE ECF

Para habilitação, manutenção ou cessação de uso de ECF, o contribuinte deverá acessar via Internet o site http://www.sefaz.ba.gov.br.

A indicação da empresa credenciada a intervir no equipamento para habilitação, manutenção ou ces-sação de uso poderá ser alterada pelo contribuinte, desde que os dados referentes à intervenção técnica ainda não tenham sido lançados na Internet.

A empresa credenciada a intervir em equipa-mento ECF cuja indicação para intervenção tenha sido a ela atribuída pelo usuário do equipamento deverá comunicar via Internet, se for o caso, que não efetuará intervenção em ECF, caso em que a infor-mação efetuada pelo contribuinte, no que se refere à credenciada, não produzirá efeitos.

A referida empresa credenciada contratada a fim de realizar intervenção para habilitação, manutenção ou cessação de uso do ECF deverá informar os dados referentes à intervenção técnica, conforme o caso, até 10 dias após a data de sua conclusão.

A intervenção técnica será validada após o lan-çamento, pela credenciada, dos dados referentes à mesma, no sistema ECF, processado via Internet.

A empresa que mantém inscrição centralizada neste Estado para apuração do imposto poderá requerer habilitação de uso de ECF pelo estabeleci-mento centralizador e utilizar o ECF em outro estabe-lecimento da empresa.

O contribuinte somente poderá disponibilizar o ECF para manutenção técnica em empresa creden-ciada pela Sefaz para intervir no equipamento.

(RICMS-BA/2012, art. 207)

19. AutorIzAção dE uSo do ECF

O uso do ECF estará autorizado após o registro dos dados da intervenção no sistema da Sefaz.

É vedada a utilização de equipamento em esta-belecimento diverso daquele para o qual tenha sido permitida a utilização do ECF, ainda que pertencente ao mesmo titular, exceto quando autorizado pelo inspetor fazendário do domicílio do contribuinte para uso em:

a) local considerado como extensão do estabe-lecimento, tais como stand ou barracas em feiras e exposições ou quiosque em centros comerciais;

b) ponto de venda em estabelecimento de outro contribuinte do ICMS.

No caso de intervenção para iniciação do ECF, a empresa credenciada somente deverá entregar o equipamento ao contribuinte juntamente com a com-provação do registro dos dados da intervenção no sistema da Sefaz, disponibilizado através da Internet.

O contribuinte deverá requerer a cessação de uso do ECF quando este tiver sido objeto de roubo ou furto, anexando o registro da ocorrência policial a mencionada comprovação.

(RICMS-BA/2012, art. 208)

20. CAnCElAMEnto dA AutorIzAção dE uSo dE ECF

A autorização de uso de ECF será cancelada de ofício pela Sefaz sempre que:

a) seja identificado qualquer tipo de alteração, modificação ou adulteração de suas partes fí-sicas internas, inclusive a adição de compo-nente, eletrônico ou não, não previsto no pro-jeto original;

b) o contribuinte usuário esteja desabilitado do CAD-ICMS por mais de 60 dias;

c) seja encontrado em funcionamento no estabe-lecimento diverso daquele para o qual tenha sido autorizado, salvo nas hipóteses previstas na legislação.

(RICMS-BA/2012, art. 209)

21. CESSAção dE uSo dE ECF

Considera-se cessado o uso de equipamento depois de adotados os seguintes procedimentos pela empresa credenciada:

(16)

a) remoção de lacre anteriormente colocado; b) desprogramação da memória de trabalho do

ECF;

c) remoção de memória fita-detalhe do ECF, se possível;

d) informação dos dados referentes à interven-ção técnica de cessainterven-ção à Sefaz.

Na hipótese da letra “c”, estando a MFD fixada com resina no gabinete do equipamento, a empresa credenciada deverá remover o gabinete onde se encontra tal memória.

A Sefaz encaminhará o ECF para a empresa credenciada que realizou a última intervenção ou para qualquer outra credenciada, caso aquela esteja descredenciada.

Tratando-se de cessação de uso de ECF decor-rente de cancelamento de ofício da autorização de uso, a Sefaz poderá encaminhar o ECF para a empresa credenciada que realizou a última interven-ção ou para qualquer outra credenciada, caso aquela esteja descredenciada.

(RICMS-BA/2012, art. 210)

22. InFrAçõES E PEnAlIdAdES

Inúmeras são as penalidades que podem ser apli-cadas pelo Fisco às infrações relacionadas ao ECF, cometidas por contribuinte, empresa credenciada ou qualquer pessoa.

(Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A)

N

a

IOB Setorial

EStadual

Agropecuário - Destino de embalagens

de agrotóxicos

O uso adequado de agrotóxicos e o destino final de suas embalagens vazias são de grande importân-cia para a saúde e o meio ambiente.

A Lei (federal) nº 7.802/1989, alterada pela Lei nº 9.974/2000, dispõe sobre, entre outras, a utilização de agrotóxicos e o destino final dos resíduos e suas embalagens.

Várias entidades, como o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) e a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) se dedicam a orientar aquelas que utilizam os agrotóxi-cos.

Quanto ao ICMS, o Convênio ICMS nº 51/1999 autoriza o Estado de Mato Grosso a conceder isenção nas operações com embalagens de agrotóxicos

usa-das e lavausa-das, bem como nas respectivas prestações de serviços de transporte. Aderiram a esse acordo interestadual os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná.

O Estado da Bahia, que adotou o mencionado convênio, dispõe em seu RICMS-BA/2012, art. 265, XCV, que ficam isentas do ICMS as saídas e as respectivas prestações de serviços de transporte, indicadas a seguir, desde que sejam atendidas as normas relativas à política de preservação ambiental:

a) internas do estabelecimento produtor agrope-cuário com destino às centrais ou aos postos de coletas e recebimento de embalagens de agrotóxicos usadas e lavadas;

b) interestaduais promovidas pelas centrais ou pelos postos de coletas e recebimento de em-balagens de agrotóxicos usadas e lavadas, prensadas, com destino a estabelecimentos recicladores.

(RICMS-BA/2012, art. 265, XCV; http://www.inpev.org.br/ inpev/indexhttp://www.andef.com.br/home/)

(17)

FEdERal

IPI - Preenchimento do quadro “Dados

do Produto” da nota fiscal

O Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, contém normas específicas sobre a emis-são de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, a qual deverá conter, nos quadros e campos próprios, os requisitos de que trata o art. 413 do mencionado Regulamento.

Desse modo, no quadro “Dados do Produto”, devem constar os seguintes elementos:

a) o código adotado pelo estabelecimento para identificação do produto;

b) a descrição dos produtos, compreendendo: nome, marca, tipo, modelo, série, espécie, qualidade e demais elementos que permitam sua perfeita identificação;

c) a classificação fiscal dos produtos por posi-ção, subposiposi-ção, item e subitem da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Indus-trializados (TIPI), com 8 dígitos;

d) o Código de Situação Tributária (CST);

e) a unidade de medida utilizada para a quantifi-cação dos produtos;

f) a quantidade dos produtos; g) o valor unitário dos produtos; h) o valor total dos produtos; i) a alíquota do ICMS; j) a alíquota do IPI; e

k) o valor do IPI, permitindo-se um único cálculo do imposto pelo valor total, se os produtos tive-rem um mesmo código de classificação fiscal. Em relação ao preenchimento dos campos do quadro “Dados do Produto”, o art. 416, VIII, do RIPI, dispõe que a indicação da classificação fiscal na nota fiscal é obrigatória apenas para os contribuintes do IPI.

No entanto, o Ajuste Sinief nº 11/2009 alterou a alínea “c” do inciso IV do art. 19 do Convênio s/nº, de 15.12.1970, cujo dispositivo dispõe sobre a obri-gatoriedade de indicação, na nota fiscal, do código estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul - Sistema Harmonizado (NCM/SH), nas operações realizadas por estabelecimento industrial ou a ele

equiparado, nos termos da legislação federal, e nas operações de comércio exterior.

O mencionado Ajuste Sinief nº 11/2009 acres-centou também o § 27 ao art. 19 do citado Convênio, estabelecendo que, nas operações não alcançadas pelo disposto na alínea “c” do inciso IV do caput desse mesmo artigo, será obrigatória somente a indicação do correspondente capítulo da NCM/SH.

Portanto, os estabelecimentos comerciais, exceto os que praticam operações de comércio exterior, deverão indicar no quadro “Dados do Produto” ape-nas a descrição do capítulo, como, por exemplo: “Capítulo 46 da TIPI”, indicar 46.

Os estabelecimentos industriais, bem como os equiparados e aqueles que operam no comércio exterior, deverão indicar o código da NCM/SH - por exemplo, “4601.21.00”.

É importante observar, ainda, que o emitente de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deverá atender ao dis-posto na cláusula terceira, caput, V, do Ajuste Sinief nº 7/2005, o qual estabelece que a identificação das mercadorias comercializadas com a utilização da NF-e deverá conter o seu correspondente código estabele-cido na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM):

a) nas operações:

a.1) realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legis-lação federal;

a.2) de comércio exterior; b) nos demais casos:

b.1) a partir de 1º.07.2014, para a NF-e mo-delo 55;

b.2) a partir de 1º.01.2015, para a NF-e mo-delo 65.

Nos casos descritos na letra “b”, até os prazos nela especificados, será obrigatória somente a indica-ção do correspondente capítulo da NCM.

(RIPI/2010, art. 413, caput, IV, “c”, e art. 416, VIII; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, art. 19, IV, “c”, § 27; Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula terceira, caput, V, § 4º; Ajuste Sinief nº 11/2009)

N

(18)

IPI

Embalagem - Forma de tributação

1) Estabelecimento industrial que fabrica produ-tos e os acondiciona em embalagens deverá tributar a operação de forma separada?

A embalagem, nessa hipótese, tem caráter mera-mente acessório em relação ao produto final, isto é, o valor da embalagem seguirá a mesma tributação da do produto final, exceto se for embalagem suscetível de utilização repetida.

(RIPI/2010, art. 4º, IV; TIPI/2011, Regras Gerais para Inter-pretação do Sistema Harmonizado, item, 5, “b”)

Industrialização por encomenda - Montagem fora do estabelecimento industrial - Elevadores

2) Como será efetuada a remessa para industria-lização de partes e peças para montagem de eleva-dores?

As partes, as peças e os componentes, fabri-cados ou importados pelo industrial, executor da montagem, a serem remetidos ao local em que será realizada a industrialização do bem, poderão sair de seu estabelecimento com suspensão do IPI.

Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando concluída a montagem do elevador, isto é, na data em que este for formalmente entregue ao adqui-rente, de acordo com as condições negociais esti-puladas, ou na data em que se iniciar sua utilização, caso esta se dê antes da formalização da entrega.

O valor tributável para cálculo do IPI será o valor total cobrado do adquirente do equipamento pela operação realizada, aí incluídos os custos relativos à montagem do bem e demais despesas acessórias debitadas, entre as quais, quando for o caso, as referentes à instalação do equipamento no local a ele destinado na construção, onde se dará seu fun-cionamento.

(RIPI/2010, arts. 36, VII, 43, VIII e 190, II; Solução de Con-sulta nº 50/2003 - 8ª Região Fiscal)

Papel imune - Registro Especial - Obrigatoriedade

3) Quem está obrigado à inscrição no Registro Es-pecial?

Os fabricantes, os distribuidores, os importado-res, as empresas jornalísticas ou editoras e as gráfi-cas que realizarem operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos estão obri-gados à inscrição no Registro Especial instituído pelo art. 1º da Lei nº 11.945/2009, não podendo promover o despacho aduaneiro, a aquisição, a utilização ou a comercialização do referido papel sem prévia satisfa-ção dessa exigência.

A concessão do Registro Especial será dada por estabelecimento, de acordo com a atividade desen-volvida, e será específico para:

a) fabricante de papel (FP);

b) usuário: empresa jornalística ou editora que explore a indústria de livro, jornal ou periódi-cos (UP);

c) importador (IP); d) distribuidor (DP); e

e) gráfica: impressor de livros, jornais e periódi-cos, que recebe papel de terceiros ou o adqui-re com imunidade tributária (GP).

Na hipótese de a pessoa jurídica exercer mais de uma atividade, será atribuído Registro Especial a cada atividade.

(Lei nº 11.945/2009, art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 976/2009, art. 1º)

ISS/SalvadOR

NFS-e - Conceito

4) O que é a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e)?

A NFS-e é um documento digital, gerado e armazenado eletronicamente na Secretaria Municipal da Fazenda, destinado a documentar as operações de prestação de serviço de atividades indicadas em portaria do Secretário Municipal da Fazenda.

(Decreto nº 18.019/2007, art. 25)

Prestadores de serviços - Não contribuintes do imposto

5) Quais são os prestadores de serviços não con-siderados contribuintes do ISS?

(19)

Não são considerados contribuintes do ISS aque-les que prestam serviços em relação de emprego, os trabalhadores avulsos e os diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedades e fundações.

Esclareça-se que trabalhadores avulsos, entre outros, são aqueles que prestam serviço por inter-médio do órgão gestor de mão de obra ou dos sindicatos, tais como arrumadores, amarradores, estivadores, vigias portuários e ensacadores de café, cacau e similares.

(CTM-Salvador/2006, art. 98, parágrafo único)

Serviços de propaganda e publicidade - Base de cálculo

6) Qual é a base de cálculo do imposto nas presta-ções de serviços de propaganda e publicidade?

Na prestação de serviços de propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planeja-mento de campanhas ou sistemas de publicidade e elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários, a base de cálculo é o preço dos serviços, excluindo-se o valor relativo aos gastos com serviços de produção externa realizados por terceiros, desde que comprovados pelas respectivas notas fiscais de prestação de serviços eletrônica.

(CTM-Salvador/2006, art. 91)

Referências

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